SAYÃO, Rosely. “Profusão de estímulos”. Folha de São Paulo, 11 fev. 2014 – adaptado.
Página 1 de 12
1ºANO – ACENTUAÇÃO GRÁFICA
2. (G1 - utfpr 2013) Em qual alternativa todas as palavras em negrito devem ser acentuadas
graficamente?
a) Atraves de uma lei municipal, varias pessoas recebem ingressos gratis para o cinema.
b) É dificil correr atras do prejuizo sozinho.
c) Aqui, em Foz do Iguaçu, a dengue esta sendo um grande problema de saude publica.
d) O bisneto riscou os papeizinhos com o lapis.
e) O padrão economico do juiz é elevado.
Os ricos, como ensinou Scott Fitzgerald, são seres humanos diferentes de você e,
provavelmente, de todas as pessoas que você conhece mais de perto – eis aí, dizia ele, a
primeira coisa realmente importante, talvez a única que é preciso aprender com eles. Não
pense, nem por um instante, que você possa estar na mesma turma. É possível, sim, conviver
com gente rica, falar de assuntos comuns, frequentar lugares parecidos. Dá para torcer pelo
mesmo time de futebol, ter gostos semelhantes ou partilhar desta e daquela ideia. Mas
inevitavelmente, mais cedo ou mais tarde, vai ficar claro que a aproximação chega só até um
certo ponto; a partir daí entra em ação um freio automático, e os ricos deslizam de volta para o
seu mundo psicológico particular. Fitzgerald sabia do que estava falando. Andou cercado de
gente rica durante a maior parte de sua vida tumultuada e curta, sobretudo depois que
espetaculares sucessos como O Grande Gatsby ou Suave é a Noite o transformaram num
fenômeno na literatura americana e mundial.
Adaptado de: J.R. Guzzo, Revista Veja, edição 2254, 01/02/2012, pag. 106.
3. (Uepg 2013) Com referência à acentuação gráfica, assinale o que for correto.
01) Acentuam-se dá e daí porque são monossílabos tônicos.
02) Psicológico e único são acentuados pelo mesmo motivo.
04) é (verbo) e e (conjunção) diferem no timbre e na tonicidade.
08) Fenômeno leva acento porque é uma palavra polissilábica.
Canaã
Página 2 de 12
1ºANO – ACENTUAÇÃO GRÁFICA
tarde, nas cidades suspensas, como é hoje a terra? Não será uma nova forma da expansão da
conquista e da propriedade?
— Ou melhor, não vês a propriedade tornar-se cada dia mais coletiva, numa grande ânsia de
aquisição popular, que se vai alastrando e que um dia, depois de se apossar dos jardins, dos
palácios, dos museus, das estradas, se estenderá a tudo?... O sentimento da posse morrerá
com a desnecessidade, com a supressão da ideia da defesa pessoal, que nele tinha o seu
repouso...
— Pois eu — ponderou Lentz —, se me fixar na ideia de converter-me em colono, desejarei ir
alargando o meu terreno, chamar a mim outros trabalhadores e fundar um novo núcleo, que
signifique fortuna e domínio... Porque só pela riqueza ou pela força nos emanciparemos da
servidão.
— O meu quinhão de terra — explicou Milkau — será o mesmo que hoje receber; não o
ampliarei, não me abandonarei à ambição, ficarei sempre alegremente reduzido à situação de
um homem humilde entre gente simples. Desde que chegamos, sinto um perfeito
encantamento: não é só a natureza que me seduz aqui, que me festeja, é também a suave
contemplação do homem. Todos mostram a sua doçura íntima estampada na calma das linhas
do rosto; há como um longínquo afastamento da cólera e do ódio. Há em todos uma
resignação amorosa... Os naturais da terra são expansivos e alvissareiros da felicidade de que
nos parecem os portadores... Os que vieram de longe esqueceram as suas amarguras, estão
tranquilos e amáveis; não há grandes separações, o próprio chefe troca no lar o seu prestígio
pela espontaneidade niveladora, que é o feliz gênio da sua raça. Vendo-os, eu adivinho o que é
todo este País — um recanto de bondade, de olvido e de paz. Há de haver uma grande união
entre todos, não haverá conflitos de orgulho e ambição, a justiça será perfeita; não se imolarão
vítimas aos rancores abandonados na estrada do exílio. Todos se purificarão e nós também
nos devemos esquecer de nós mesmos e dos nossos preconceitos, para só pensarmos nos
outros e não perturbarmos a serenidade desta vida...
4. (Unesp 2013) Tomando como referência o sistema ortográfico, explique por que o cartunista
Henfil, ao aportuguesar, com intenção irônica, a expressão inglesa my brother, colocou o
acento agudo em Bróder.
Página 3 de 12
1ºANO – ACENTUAÇÃO GRÁFICA
d) À excessão de meu primo, que se mostrava um tanto pretencioso, todos os garotos eram
bastante humildes.
e) A perícia analisaria a flecha, em busca de vestígios que pudessem fornecer indícios sobre
sua trajetória.
Assim nasceu a semântica da palavra 13boêmio. O nome gentílico de 9Boêmia passou a aplicar-
se ao 8indivíduo despreocupado, de existência irregular, relaxado no vestuário, vivendo ao
11
deus-dará, à toa, na vagabundagem alegre. 12Daí também o substantivo boêmia. Na definição
de Antenor Nascentes5: vida despreocupada e alegre, vadiação, estúrdia, vagabundagem.
14
Aplicou-se depois o termo, especializadamente, à vida desordenada e sem preocupações de
artistas e escritores mais dados aos prazeres da noite que aos trabalhos do dia. Eis um
exemplo clássico do que se chama degenerescência semântica. De limpo gentílico – natural ou
habitante da Boêmia – boêmio acabou carregado de todas essas conotações desfavoráveis.
A respeito do substantivo 15boêmia, vale dizer que a forma de uso, ao menos no Brasil, é
boemia, acento tônico em -mi-. E é natural que assim seja, considerando-se que -ia é sufixo
que exprime condição, estado, ocupação. Conferir 6: 16alegria, 18anarquia, barbaria, 17rebeldia,
tropelia, 20pirataria... Penso que sobretudo palavras como folia e 19orgia devem ter influído na
fixação da tonicidade de boemia. Notar também o par abstêmio/abstemia. Além do mais, a
prosódia boêmia estava prejudicada na origem pelo nome 10próprio Boêmia: esses boêmios
não são os que vivem na Boêmia...
Adaptado de: LUFT, Celso Pedro. Boêmios, Boêmia e boemia. In: O romance das palavras.
São Paulo: Ática, 1996. p. 30-31.
Página 4 de 12
1ºANO – ACENTUAÇÃO GRÁFICA
de 5% (como no Brasil) a 10% dos que usam a web — com concentração na faixa dos 15 aos
29 anos. Os estragos são enormes. Como ocorre com um viciado em álcool ou em drogas, o
doente desenvolve uma tolerância que, nesse caso, o faz ficar on-line por uma eternidade sem
se dar conta do exagero. Ele também sofre de constantes crises de abstinência quando está
desconectado, e seu desempenho nas tarefas de natureza intelectual despenca. Diante da tela
do computador, vive, aí sim, momentos de rara euforia. Conclui uma psicóloga americana: "O
viciado em internet vai, aos poucos, perdendo os elos com o mundo real até desembocar num
universo paralelo — e completamente virtual".
Não é fácil detectar o momento em que alguém deixa de fazer uso saudável e
produtivo da rede para estabelecer com ela uma relação doentia, como a que se revela nas
histórias relatadas ao longo desta reportagem. Em todos os casos, a internet era apenas "útil"
ou "divertida" e foi ganhando um espaço central, a ponto de a vida longe da rede ser descrita
agora como sem sentido. Mudança tão drástica se deu sem que os pais atentassem para a
gravidade do que ocorria. "Como a internet faz parte do dia a dia dos adolescentes e o
isolamento é um comportamento típico dessa fase da vida, a família raramente detecta o
problema antes de ele ter fugido ao controle", diz um psiquiatra. A ciência, por sua vez, já tem
bem mapeados os primeiros sintomas da doença. De saída, o tempo na internet aumenta —
até culminar, pasme-se, numa rotina de catorze horas diárias, de acordo com o estudo
americano. As situações vividas na rede passam, então, a habitar mais e mais as conversas. É
típico o aparecimento de olheiras profundas e ainda um ganho de peso relevante, resultado da
frequente troca de refeições por sanduíches — que prescindem de talheres e liberam uma das
mãos para o teclado. Gradativamente, a vida social vai se extinguindo. Alerta outra psicóloga:
"Se a pessoa começa a ter mais amigos na rede do que fora dela, é um sinal claro de que as
coisas não vão bem".
Os jovens são, de longe, os mais propensos a extrapolar o uso da internet. Há uma
razão estatística para isso — eles respondem por até 90% dos que navegam na rede, a maior
fatia —, mas pesa também uma explicação de fundo mais psicológico, à qual uma recente
pesquisa lança luz. Algo como 10% dos entrevistados (viciados ou não) chegam a atribuir à
internet uma maneira de "aliviar os sentimentos negativos", tão típicos de uma etapa em que
afloram tantas angústias e conflitos. Na rede, os adolescentes sentem-se ainda mais à vontade
para expor suas ideias. Diz um outro psiquiatra: "Num momento em que a própria
personalidade está por se definir, a internet proporciona um ambiente favorável para que eles
se expressem livremente". No perfil daquela minoria que, mais tarde, resvala no vicio se vê, em
geral, uma combinação de baixa autoestima com intolerância à frustração. Cerca de 50%
deles, inclusive, sofrem de depressão, fobia social ou algum transtorno de ansiedade. É nesse
cenário que os múltiplos usos da rede ganham um valor distorcido. Entre os que já têm o vicio,
a maior adoração é pelas redes de relacionamento e pelos jogos on-line, sobretudo por aqueles
em que não existe noção de começo, meio ou fim.
Desde 1996, quando se consolidou o primeiro estudo de relevo sobre o tema, nos
Estados Unidos, a dependência em internet é reconhecida — e tratada — como uma doença.
Surgiram grupos especializados por toda parte. "Muita gente que procura ajuda ainda resiste à
ideia de que essa é uma doença", conta um psicólogo. O prognóstico é bom: em dezoito
semanas de sessões individuais e em grupo, 80% voltam a niveis aceitáveis de uso da internet.
Não seria factível, tampouco desejável, que se mantivessem totalmente distantes dela, como
se espera, por exemplo, de um alcoólatra em relação à bebida. Com a rede, afinal, descortina-
se uma nova dimensão de acesso às informações, à produção de conhecimento e ao próprio
lazer, dos quais, em sociedades modernas, não faz sentido se privar. Toda a questão gira em
torno da dose ideal, sobre a qual já existe um consenso acerca do razoável: até duas horas
diárias, no caso de crianças e adolescentes. Quanto antes a ideia do limite for sedimentada,
melhor. Na avaliação de uma das psicólogas, "Os pais não devem temer o computador, mas,
sim, orientar os filhos sobre como usá-lo de forma útil e saudável". Desse modo, reduz-se
drasticamente a possibilidade de que, no futuro, eles enfrentem o drama vivido hoje pelos
jovens viciados.
7. (G1 - col.naval 2011) Assinale a opção cujas palavras são, respectivamente, acentuadas
pela mesma justificativa das que aparecem destacadas em "Na avaliação de uma das
Página 5 de 12
1ºANO – ACENTUAÇÃO GRÁFICA
psicólogas, ‘os pais não devem temer o computador, mas, sim, orientar os filhos sobre como
usá-lo de forma útil e saudável’." (4° parágrafo)
a) Família, incluí-lo, saída.
b) Prognóstico, atrás, fútil.
c) Plausível, alguém, factível.
d) Alcoólatra, razoável, vício.
e) Múltiplos, amá-la, intolerância.
Página 6 de 12
1ºANO – ACENTUAÇÃO GRÁFICA
“(...) Com relação à idade mínima para a maioridade penal, deve permanecer em 18
anos, prevista pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e conforme orientações da ONU. Mas
o tempo máximo de três anos de reclusão em regime fechado, quando a criança ou o
adolescente comete crime hediondo, mesmo em locais apropriados e com tratamento
multiprofissional, que urgentemente precisam ser disponibilizados, deve ser revisto. Três anos,
em muitos casos, podem ser absolutamente insuficientes para tratar e preparar os
adolescentes com graves distúrbios para a convivência cidadã. (...)”
Zilda Arns Neumann, 69, médica pediatra e sanitarista; foi fundadora e coordenadora nacional
da Pastoral da Criança. (Folha de S Paulo, 26/11/2003.)
8. (G1 - ifal 2011) Foram retiradas do texto as seguintes palavras acentuadas: ministérios,
replicáveis, adaptáveis, máximo, distúrbios, convivências.
Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a
porta do apartamento – mas não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de
ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre a “greve do pão dormido”. De resto não é
bem uma greve, é um lock-out, greve dos patrões, que suspenderam o trabalho noturno;
acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não
sei bem o que do governo.
Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E enquanto
tomo café vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha
deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a campainha, mas, para não incomodar os
moradores, avisava gritando:
– Não é ninguém, é o padeiro!
Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo?
“Então você não é ninguém?”
Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe
acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra
pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro perguntando quem era; e ouvir a
pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não senhora, é o padeiro”. Assim
ficara sabendo que não era ninguém...
Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis
detê-lo para explicar que estava falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele
tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho noturno. Era pela madrugada que
deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina – e muitas
vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho
da máquina, como pão saído do forno.
Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante
porque no jornal que levava para casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem
assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal e o pão estariam bem cedinho na
porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele homem
entre todos útil e entre todos alegre; “não é ninguém, é o padeiro!”
E assobiava pelas escadas.
Página 7 de 12
1ºANO – ACENTUAÇÃO GRÁFICA
BRAGA, Rubem. O padeiro. In: ANDRADE, Carlos Drummond de; SABINO, Fernando;
CAMPOS, Paulo Mendes; BRAGA, Rubem. Para gostar de ler: v. 1. Crônicas. 12ª ed. São
Paulo: Ática, 1982. p.63 - 64.
9. (G1 - ifsc 2011) Considere as palavras abaixo, que aparecem acentuadas no texto, e
assinale a única alternativa na qual a acentuação da palavra está corretamente justificada.
a) “ninguém”: paroxítona terminada em em.
b) “detê-lo”: oxítona terminada em o.
c) “máquina”: acento diferencial.
d) “saía”: paroxítona terminada em ditongo.
e) “lá”: monossílaba tônica terminada em a.
Em vez do gorjeio do 6sabiá, o que Darwin guardou nos ouvidos foi 30um som 3terrível
que o acompanhou por toda a vida: "13Até hoje, se eu ouço um grito, 39lembro-me, com
29
22
dolorosa e clara memória, 43de quando passei numa casa em Pernambuco e ouvi urros
14
terríveis. Logo entendi que era algum pobre escravo que estava sendo torturado,"
Segundo o 4biólogo Adrian Desmond, “a viagem do Beagie, para Darwin, foi 40menos
41
importante pelos 15espécimes coletados do que pela 16experiência de 25testemunhar os
horrores da 23escravidão no Brasil. 47De certa forma, ele escolheu focar na 20descendência
comum do homem justamente para mostrar que 32todas as raças eram iguais e, 31desse modo,
enfim, 44objetar 36àqueles que 18insistiam em dizer que os negros pertenciam a uma espécie
diferente e inferior à dos brancos". 1Desmond acaba de lançar um estudo que mostra a paixão
abolicionista 35do cientista, 26revelada por 33seus 7diários e cartas 42pessoais. “A extensão de
34
seu interesse no combate à ciência de cunho racista 9é surpreendente, e pudemos detectar
um ímpeto moral por 10trás de seu trabalho sobre a evolução humana - urna crença na
‘irmandade racial’ que 38tinha 37origem em 45seu ódio 46ao 24escravismo e que o levou a pensar
numa descendência comum."
Adaptado de: HAAG, C. O elo perdido tropical. Pesquisa FAPESP, n. 159, p. 80 - 85, maio
2009.
10. (Ufrgs 2010) Assinale a alternativa em que as três palavras são acentuadas graficamente
pela mesma razão.
a) célebre (ref. 2) - terrível (ref. 3) - biólogo (ref. 4)
b) Delícia (ref. 5) - sabiá (ref. 6) - diários (ref. 7)
c) sós (ref. 8) - é (ref. 9) - trás (ref. 10)
d) porém (ref. 11) - país (ref. 12) - Até (ref. 13)
e) terríveis (ref. 14) - espécimes (ref. 15) - experiência (ref. 16)
Perdera o emprego, 5chegara a passar fome, sem que 6ninguém 2soubesse: por
constrangimento, afastara-se da roda 7boêmia escritores, jornalistas, um sambista de cor que
vinha a ser o seu mais velho que antes costumava frequentar companheiro de noitadas.
Página 8 de 12
1ºANO – ACENTUAÇÃO GRÁFICA
SABINO, Fernando. A mulher do vizinho. 7.ed. Rio de Janeiro: Record, 1962. p.163-4.
11. (G1 - cftsc 2010) Assinale a alternativa correta relativamente à acentuação gráfica das
palavras sublinhadas no texto.
a) O pronome ninguém (ref. 6) recebe acento por ser uma monossílaba tônica terminada em
em.
b) O substantivo boêmia (ref. 7) é acentuado por ser palavra proparoxítona.
c) A combinação da forma verbal ter com o pronome oblíquo o, resultou em tê-lo (ref. 8), que é
acentuado por se tratar de paroxítona terminada em o.
d) A forma verbal cumprimentá (ref. 9) é acentuada porque, ao associar-se ao pronome o,
perdeu o r final, tornando-se uma oxítona terminada em a.
e) O substantivo México (ref. 10) recebe acento porque é uma palavra importada, que precisa
manter o acento original.
Página 9 de 12
1ºANO – ACENTUAÇÃO GRÁFICA
Gabarito:
Resposta da questão 1:
[D]
“Está” é acentuada por se tratar de uma oxítona terminada em –a; “difícil” é acentuada por se
tratar de uma paroxítona terminada em –l; consequentemente, a alternativa correta é [D], pois
“organizá-lo” é uma oxítona terminada em –a, e “exigência” é uma paroxítona, mesmo que
terminada em ditongo. Nas demais alternativas, nota-se:
Resposta da questão 2:
[A]
Resposta da questão 3:
02 + 04 = 06.
A palavra “daí” não é monossílaba. Em virtude do hiato, possui duas sílabas: “da” e “í”. A
acentuação se justifica em detrimento do “i” isolado na sílaba. Assim, a afirmação [01] está
incorreta.
O vocábulo “fenômeno” é acentuado por ser uma proparoxítona. Desse modo, a afirmativa [08]
está errada.
Estão corretas apenas [02] e [04].
Resposta da questão 4:
A colocação de acento agudo na palavra “bróder” obedece à regra de acentuação das palavras
paroxítonas terminadas em “r”.
Resposta da questão 5:
[E]
Apenas a opção [E] está correta. As demais deveriam ser substituídas por:
[A] – após um gesto de comando, os que ainda estão de pé sentam-se e fazem silêncio para
ouvir o diretor;
[B] – mesmo que sofrêssemos uma repreensão por queixa de algum professor mais cioso de
suas obrigações, a oferta parecia-nos irrecusável;
[C] – Marta nunca deixa o filho sozinho na cozinha, temerosa de que ele venha a puxar uma
panela sobre si;
[D] – à exceção de meu primo, que se mostrava um tanto pretensioso, todos os garotos eram
bastante humildes.
Resposta da questão 6:
[B]
O acento de “puído” deve-se ao hiato entre “u” e “i”; já “indivíduo” leva acento por ser uma
paroxítona terminada em ditongo. Acentua-se “deus-dará” por tratar-se de uma oxítona
terminada em “a”; “daí”, por sua vez, é acentuado devido ao hiato entre “a” e “i”. O único par
Página 10 de 12
1ºANO – ACENTUAÇÃO GRÁFICA
acentuado pela mesma regra é o item [2]: tanto “Boêmia” como “próprio” são paroxítonas
terminadas em ditongo.
Resposta da questão 7:
[B]
A palavra “Psicólogas” é assinalada com acento agudo por se tratar de um proparoxítona, “usá-
lo” (constituída por dois termos independentes) tem o primeiro termo acentuado por se tratar de
uma palavra oxítona terminada em “a” ( regra ortográfica aplicável também se for seguida de
“s”) e “saudável”, por ser uma paroxítona terminada em “l”. As palavras que são acentuadas
pelas mesmas justificativas encontram-se na opção b).
Resposta da questão 8:
[A]
Resposta da questão 9:
[E]
A acentuação da palavra “lá” está corretamente justificada em [E]. As demais opções são
incorretas, pois “Ninguém” é uma oxítona terminada em em, “detê-lo”, oxítona terminada em e,
“máquina”, proparoxítona, e “saía” apresenta acento agudo por se tratar da vogal tônica i em
posição de hiato, não precedida de ditongo.
Terrível: paroxítona
Célebre: proparoxítona Biólogo: proparoxítona
terminada em L
Delícia: paroxítona Sabiá: oxítona terminada em Diários: paroxítona
terminada em ditongo a terminada em ditongo
Sós: monossílabo tônico É: monossílabo tônico Trás: monossílabo tônico
terminado em o terminado em e terminado em a
(acompanhado ou não de s) (acompanhado ou não de s) (acompanhado ou não de s)
Porém: oxítona terminada País: i sozinho na sílaba
Até: oxítona terminada em e
em em (seguido ou não de s)
Terríveis: paroxítona Experiência: paroxítona
Espécimes: proparoxítona
terminada em ditongo terminada em ditongo
Página 11 de 12
1ºANO – ACENTUAÇÃO GRÁFICA
Legenda:
Q/Prova = número da questão na prova
Q/DB = número da questão no banco de dados do SuperPro®
3.............118019......Média.............Português......Uepg/2013............................Somatória
4.............122951.....Baixa.............Português......Unesp/2013..........................Analítica
6.............112758......Média.............Português......Ufrgs/2012............................Múltipla escolha
10...........91571.......Média.............Português......Ufrgs/2010............................Múltipla escolha
Página 12 de 12