Durante o final do século XIX, surgi uma epistemologia especifica denominada
positivismo,que tinha como pressuposto a ideia de que as ciências humanas para se
constituir como ciência deveria se fundamentar nas mesmas bases das ciências naturais ( descartes e Kant). Diante disso, a primeira perspectiva de ciência é o empirismo lógico, que vai conceber a possibilidade de uma verdade, através de uma verificação empíricas dos fenômenos, portanto, a realidade é considerada como sendo objetiva, isto é, pode-se conhecer os fenômenos excluindo as opiniões pessoais do observador, segundo Voegelin (1982) a expressão “insetos de valor” foram criados pelos positivistas, para justamente alegar uma suposta neutralidade relativo aos fatos do mundo externo tidos como “objetivos”, apenas essa visão poderia ser julgada como cientifica, visto que as observações das áreas humanas eram julgadas como “subjetivas”, desse modo suas escolhas eram tidas apenas como preferências pessoais, consequentemente isenta de validade objetiva.
A pergunta fundamental que vai fazer as engrenagens do positivismo girar é:
como as coisas funcionam? Essa pergunta daria as condições aos positivistas “preverem o futuro”, nesse sentido construir um projeto de uma sociedade de avanços, que fariam com que todos os povos chegassem ao nível de uma sociedade completamente civilizada, através do conhecimento da verdade cientifica. A metodologia empregada para isso, é resultado da observação dos dados experimentais sobre os fenômenos, tendo como alicerce a lógica indutiva, para realizar as generalizações, desta maneira buscando encontrar princípios ou leis universais.