Estado de Coisas
Inconstitucional
Estado de Coisas
Inconstitucional
Carlos Alexandre de Azevedo Campos
Estado de Coisas
Inconstitucional
2016
Rua Mato Grosso, 175 – Pituba, CEP: 41830-151 – Salvador – Bahia
Tel: (71) 3363-8617 / Fax: (71) 3363-5050
• E-mail: fale@editorajuspodivm.com.br
Conselho Editorial: Eduardo Viana Portela Neves, Dirley da Cunha Jr., Leonardo de Medeiros
Garcia, Fredie Didier Jr., José Henrique Mouta, José Marcelo Vigliar, Marcos Ehrhardt Júnior, Nestor
Távora, Robério Nunes Filho, Roberval Rocha Ferreira Filho, Rodolfo Pamplona Filho, Rodrigo Reis
Mazzei e Rogério Sanches Cunha.
Bibliografia.
ISBN 978-85-442-0610-2.
CDD 341.202
INTRODUÇÃO........................................................................................... 15
1. Uma história que continua................................................................. 15
2. Propósitos e premissas do livro......................................................... 16
3. Estrutura do livro................................................................................ 23
Capítulo I
OMISSÃO INCONSTITUCIONAL:
A VISÃO TRADICIONAL DA DOUTRINA BRASILEIRA.................. 25
1. A relevância da inconstitucionalidade por omissão....................... 25
2. A expansão mundial do controle
de constitucionalidade da omissão normativa................................ 27
3. Conceito, espécies e pressupostos da omissão inconstitucional... 31
4. A concepção tradicional da doutrina brasileira.............................. 37
5. Os limites da evolução da jurisprudência
do Supremo Tribunal Federal............................................................ 46
6. A necessidade de revisão da concepção tradicional....................... 53
Capítulo II
A TUTELA DEFICIENTE DE DIREITOS FUNDAMENTAIS
COMO OMISSÃO INCONSTITUCIONAL............................................ 55
1. Vícios teóricos a serem revisados...................................................... 55
2. A questão é de atuação da norma constitucional,
não de estrutura dos enunciados normativos.................................. 59
3. O problema é de efetividade de direitos fundamentais,
não de eficácia jurídico-formal dos dispositivos constitucionais..... 65
12 Estado de Coisas Inconstitucional – Carlos Alexandre de Azevedo Campos
Capítulo III
O ESTADO DE COISAS INCONSTITUCIONAL.................................. 95
1. Apresentando o estado de coisas inconstitucional.......................... 95
2. Uma visão geral da jurisprudência ativista
da Corte Constitucional colombiana................................................ 99
2.1. O controle das práticas políticas
e das ações dos Poderes Executivo e Legislativo..................... 101
2.1.1. O controle judicial das declarações
de estado de exceção......................................................... 101
2.1.2. O controle de constitucionalidade
da reeleição presidencial................................................... 103
2.2. A promoção dos direitos fundamentais,
sociais e econômicos................................................................... 107
2.2.1. O caso dos devedores hipotecários................................. 109
2.2.2. O reconhecimento judicial
dos direitos dos homossexuais........................................ 112
3. Evolução da jurisprudência da Corte Constitucional
colombiana em torno do estado de coisas inconstitucional.......... 120
3.1. O caso dos docentes municipais............................................... 121
3.2. O direito de petição dos aposentados
e a ineficiência administrativa................................................... 125
3.3. O caso do sistema carcerário colombiano............................... 128
3.4. O caso da não convocação
de concurso público para notários........................................... 135
3.5. O caso dos defensores de direitos humanos............................ 137
SUMÁRIO 13
Capítulo IV
TEORIZANDO O ESTADO DE COISAS
INCONSTITUCIONAL: FUNDAMENTOS, PRESSUPOSTOS
E AS SENTENÇAS ESTRUTURAIS ....................................................... 155
1. Há espaço para uma “doutrina do estado
de coisas inconstitucional”?............................................................... 155
2. Fundamentos filosóficos e jurídicos
do estado de coisas inconstitucional................................................. 157
3. Objeto principal: direitos sociais
e econômicos e políticas públicas...................................................... 162
4. Os ciclos do estado de coisas inconstitucional
na Corte Constitucional colombiana................................................ 163
5. O estado de coisas inconstitucional no Direito Comparado......... 168
6. Conceito e pressupostos do estado de coisas inconstitucional...... 177
7. As sentenças estruturais ..................................................................... 187
8. Os efeitos da decisão que declara
o estado de coisas inconstitucional................................................... 204
9. Relevância do monitoramento........................................................... 208
10. Critérios de superação do estado de coisas inconstitucional......... 210
11. O “estado de coisas inconstitucional”
no contexto político-democrático..................................................... 214
Capítulo V
ESTADO DE COISAS INCONSTITUCIONAL,
ATIVISMO JUDICIAL ESTRUTURAL
E DIÁLOGOS INSTITUCIONAIS .......................................................... 217
1. Os termos do debate............................................................................ 217
2. O estado de coisas inconstitucional
como ativismo judicial estrutural ..................................................... 219
3. As objeções de ordens democrática e institucional ........................ 226
3.1. As objeções de ordem democrática ......................................... 226
3.1.1. A fórmula thayeriana de deferência judicial................. 227
3.1.2. O valor fundamental do autogoverno popular............. 230
14 Estado de Coisas Inconstitucional – Carlos Alexandre de Azevedo Campos
Capítulo VI
UMA AGENDA PARA O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL:
O ESTADO DE COISAS INCONSTITUCIONAL
RELATIVO AO SISTEMA CARCERÁRIO............................................. 257
1. O estado de coisas inconstitucional
como possibilidade para o Brasil ...................................................... 257
2. O vergonhoso sistema carcerário brasileiro .................................... 264
3. A configuração do estado de coisas inconstitucional..................... 267
4. A intervenção possível do Supremo Tribunal Federal.................... 276
5. A ADPF nº 347/DF.............................................................................. 283
6. Críticas formuladas e respostas de legitimidade............................. 290
6.1. As objeções da ubiquidade e do uso difuso............................. 293
6.2. Os riscos de subjetivismo decisório......................................... 298
6.3. Ameaça à democracia?............................................................... 301
6.4. Violação à separação de poderes?............................................. 306
6.5. O perigo da inefetividade.......................................................... 311
7. Conclusão............................................................................................. 319
2. RODRÍGUEZ GARAVITO, César. ¿Cuándo cesa el estado de cosas inconstitucional del deslo-
camento? Más allá del desplazamiento, o como superar um estado de cosas inconstitucio-
nal. In: _____. (Coord.). Más allá del desplazamiento. Políticas, Derechos y Superación
del desplazamiento forzado en Colombia. Bogotá: Universidad de los Andes, Facultad
de Derecho, Ediciones Uniandes, 2009, p. 436.
3. Conjur, 30/10/2015: http://www.conjur.com.br/2015-out-30/elaborar-politicas-publicas-
-papel-judiciario-dizlewandowski. <Acesso em 26/1/2016>
4. ARIZA, Libardo José. The Economic and Social Rights of Prisoners and Constitutional Court
Intervention in the Penitentiary System in Colombia. In: MALDONADO, Daniel Bonilla. Con-
stitutionalism of the Global South. The Activist Tribunals of India, South Africa and
Colombia. New York: Cambridge University Press, 2013, p. 129 e ss.
INTRODUÇÃO 17
5. As linhas gerais desse primeiro propósito foram pensadas em conjunto com o professor
Daniel Sarmento. Foram por ele formuladas e fixadas as três primeiras premissas da revisão
teórica da configuração da omissão inconstitucional, desenvolvidas no capítulo II, que fo-
ram, anteriormente, apresentadas em minha tese de doutorado e, com a sua concordância,
manifestadas também neste livro. O professor Daniel Sarmento não possui responsabilida-
de quanto às citações doutrinárias correspondentes.
18 Estado de Coisas Inconstitucional – Carlos Alexandre de Azevedo Campos
6. SOUZA NETO, Cláudio Pereira de; SARMENTO, Daniel. Direito Constitucional. Teoria, His-
tória e Métodos de Trabalho. Belo Horizonte: Forum, 2012, p. 370.
INTRODUÇÃO 19
7. GÓMEZ PINTO, Luis Ricardo. El Juez de las Políticas Públicas. Bogotá: Ibáñez, 2012, p. 25:
“A história do estado de coisas inconstitucional relata o que tem sido parte da história da
Colômbia”.
8. Cf., por todos, VILHENA, Oscar et all (Ed.) Transformative constitutionalism: Comparing
the Apex courts of Brazil, India and South Africa. Johannesburg: PULP, 2013.
INTRODUÇÃO 21
9. Cf. GARGARELLA, Roberto (Comp.) Por uma justicia dialógica. El Poder Judicial como
promotor de la deliberación democrática. Buenos Aires: Siglo Veintiuno Editores, 2014;
MALDONADO, Daniel Bonilla. Constitutionalism of the Global South. The Activist Tribu-
nals of India, South Africa and Colombia. Op. cit.
22 Estado de Coisas Inconstitucional – Carlos Alexandre de Azevedo Campos
3. ESTRUTURA DO LIVRO