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Paulo
Que "direitos básicos" são esses? Ora, muitos, que viemos perdendo aos poucos, da
adolescência pra cá, conforme nos apaixonávamos por mulheres inteligentes,
elegantes e criteriosas, diante das quais, sensíveis que somos, fomos fazendo
concessões. Usar regata, por exemplo: não pode. Calçar tênis de corrida, socialmente:
nem pensar. Sair por aí, poxa vida, de pochete: divórcio.
Fôssemos uns machistões, não haveria problema. Teríamos casado com mulheres
frágeis e tolas, que só nos diriam "amém, meu bem", e nossa vida conjugal seria um
eterno domingo de Rider e latão: "Mais salaminho, pitucão?", "Sim, pituquim". Mas
não, nos apaixonamos pelas bisnetas da Simone de Beauvoir: aí, queridão, conseguir
emplacar um Chapecoense x Criciúma como programa pra noite de quarta fica difícil.
Difícil, mas não impossível. A união é o primeiro passo. A divulgação dos nossos
anseios, iniciada aqui, é o segundo. O terceiro é elegermos um representante. Ou,
quem sabe, conquistar o apoio de um já eleito? Será que o Jean Wyllys não se
interessaria em defender a causa? Em ouvir nossas reivindicações e incorporar HS, as
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2/2/2015 Direitos do Homem (sensível) - 30/11/2014 - Antonio Prata - Colunistas - Folha de S.Paulo
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