Esta conhecida obra de espiritualidade, já publicada em mais de dez idiomas, gira em torno de um tema frequentemente usado na linguagem cotidiana, mas talvez pouco compreendido: a confiança. Valendo-se de metáforas vivas e de fino estilo, o Autor detém-se sobre cada um dos aspectos da confiança em Deus a que Jesus Cristo convida-nos no Evangelho: uma entrega plena aos seus desígnios que põe todas as preocupações em seu devido lugar.
Esta conhecida obra de espiritualidade, já publicada em mais de dez idiomas, gira em torno de um tema frequentemente usado na linguagem cotidiana, mas talvez pouco compreendido: a confiança. Valendo-se de metáforas vivas e de fino estilo, o Autor detém-se sobre cada um dos aspectos da confiança em Deus a que Jesus Cristo convida-nos no Evangelho: uma entrega plena aos seus desígnios que põe todas as preocupações em seu devido lugar.
Esta conhecida obra de espiritualidade, já publicada em mais de dez idiomas, gira em torno de um tema frequentemente usado na linguagem cotidiana, mas talvez pouco compreendido: a confiança. Valendo-se de metáforas vivas e de fino estilo, o Autor detém-se sobre cada um dos aspectos da confiança em Deus a que Jesus Cristo convida-nos no Evangelho: uma entrega plena aos seus desígnios que põe todas as preocupações em seu devido lugar.
O Livro da
Confianc¢a
Pe. Thomas de Saint- Laurent
CjafoucismoCapitulo I
CONFIANGA!
1
Nosso Senhor Jesus Cristo nos conrida 4 canfianca
i
Muilas almas tim médo de Deus.
TI
A outras falta a fé.
Iv
Esta desconfianca de Deus thes & muito prejudicial.
v
Fim e divisio déste trabatho.\
i
I
Voz ae Cristo, voz misteriosa da graga que ressoais no
siléncio dos coragdes, vos murmurais no funde das nossas
consciéneias palavras de docura ede paz. As nossas misérias
presentes repetis 0 conselho que o Mestre daya, frequente-
mente, durante a sua vida mortal: “Confianga, con-
fianga |’’
‘A alma culpada, oprimida sob 0 péso de suas faltas,
Jesus dizia: “Confianga, filha, feus pecados te seraio per-
doados !"" (1). “‘Confianca’”’, dizia ainda 4 doente aban-
donada que s6 dEle esperava a cura, “ua fé te salvow” (2).
Quando og Apéstolos tremiam de pavor yendo-O caminhar,
de noite, sobre o lago de Genesaré, Ble os tranquilizava
por esta expressiio pacificadora : “Tende eonfianga! Sou
Ea, nada temais !" (3). E na noite da Ceia, conhecendo
os frutos infinitos do seu Sacrificio, langava Ele, ao partir
para a morte, o brado de triunfo : “Confianga ! Confianga !
Eu venci 0 mundo ! ...” A).
Esta palayra divina, ao cair de seus lthios adoriveis,
vibrante de ternura ¢ de piedade, operava nas almas uma
{ransformaciio maravilhosa. Um or¥alho sobrenatural Ihes