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INDUSTRIAL
Banca Avaliadora:
..................................................................................................................................................
Prof. Amanda Monteiro Pinto Barreto (Orientadora)
Especialista em Educação Ambiental
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense – Campus Campos Centro
..................................................................................................................................................
Prof. Sérgio Vasconcellos Martins
Doutor em Ciências da Engenharia/UENF
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense – Campus Campos Centro
..................................................................................................................................................
Prof. Sérgio Luiz Gonçalves Batista
Mestre em Engenharia e Ciência dos Materiais/UENF
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense – Campus Campos Centro
Dedico o desenvolvimento deste trabalho aos meus
pais, a minha Tia Alcilenys Santana Gomes Mesquita,
meus irmãos Cleitor Gomes Mesquita, Robson Scafura
Mesquita Filho e Zandor Gomes Mesquita e minha
companheira Layla Cucco Barroso Porto, pois sempre
me deram o suporte necessário para cursar esta
graduação (Anderson Santana Freire).
A corrosão é um tipo de deterioração que pode ser facilmente encontrada em obras metálicas,
necessitando de cuidados para prolongar sua durabilidade. Ela é uma das principais causas de
falhas em equipamentos e tubulações, sendo prejudiciais ao processo. Podendo provocar desta
forma atraso no cronograma operacional de produção, gerando altos custos de manutenção,
além de promover riscos à saúde e ao meio ambiente. Na indústria do petróleo não é diferente,
tornando-se necessário um monitoramento da corrosão interna dos dutos de óleo, água, gás e
fluidos, para direcionar e gerenciar as ações a serem tomadas no caso de um agravamento de
um processo corrosivo. Isso requer algum tipo de manutenção operacional para que possam
auxiliar na diminuição dos custos de reparação e substituição. Com o propósito de identificar o
atual nível de pesquisa documentada acadêmica, foram selecionados vários trabalhos para
confrontar as pesquisas acadêmicas na área, que tinham por escopo demonstrar o estudo dos
métodos de controle da corrosão nos dutos na indústria do petróleo através da manutenção
preditiva, fazendo uso de cupons e sensores de corrosão, mitigando os prejuízos.
The corrosion is a type of deterioration which can be easily found in works of metal, needing
care to prolong its durability. It is one of the main causes of failures in equipment and piping
being harmful to the process. Being able to cause delay in the operational timeline of
production, generating high maintenance costs, in addition to promoting the risks to health and
the environment. In the oil industry is no different, making it require a monitoring of internal
corrosion of oil pipelines, water, gas and fluids, to direct and manage the actions to be taken in
case of an aggravation of a corrosive process. This requires some sort of operational
maintenance so they can assist in reducing repair and replacement costs. In order to identify the
current level of academic documented research, several studies have been selected to confront
the academic research in the area that had the scope to demonstrate the study of corrosion
control methods in the ducts in the oil industry through predictive maintenance, causing use of
coupons and corrosion sensors, mitigating losses.
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 13
1.1 Problema ................................................................................................................... 16
1.2 Objetivos ................................................................................................................. 16
1.3 Metodologia.............................................................................................................. 16
1.4 Motivação ................................................................................................................ 16
1.5 Apresentação ........................................................................................................... 17
3 CORROSÃO ........................................................................................................... 23
3.1 Tipos de Corrosão .................................................................................................... 23
3.1.1 Corrosão Eletroquímica ........................................................................................... 23
3.1.2 Corrosão Química .................................................................................................... 25
3.1.3 Corrosão Eletrolítica ............................................................................................... 26
3.2 Formas de Corrosão.................................................................................................. 27
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................. 52
8 SUGESTÕES .......................................................................................................... 53
9 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 54
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1 INTRODUÇÃO
Desde o início dos tempos quando o homem começou a trabalhar com metais, a corrosão
vem sendo um problema, e desde então, vem enfrentando transtornos em diversas atividades,
ocorrendo não só prejuízos materiais, mas afetando ainda a saúde e o meio ambiente (GENTIL,
2007).
Segundo Paz (2013), atualmente estimativas apontam que cerca de 3% do Produto
Interno Bruto (PIB) mundial vem sendo utilizado no combate à corrosão, dentro dessa
porcentagem incluem as horas paradas na manutenção de equipamentos, instalações industriais
e todos os outros elementos também expostos à ação corrosiva.
Na indústria do petróleo não poderia ser diferente, diante do processo corrosivo os
desgastes gerados afetam os aspectos físicos e econômicos, trazendo assim grandes prejuízos
(GENTIL, 2007).
A corrosão presente na indústria do petróleo ataca a superfície metálica de tubulações,
linhas de dutos, tanques e outros equipamentos. Os problemas relacionados à corrosão podem
surgir do petróleo contendo água e gás sulfídrico (H2S), água de formação com alta salinidade,
problemas na extração do óleo e gás, durante o transporte, em operações de refino e na
estocagem dos produtos finais (OLIVEIRA, 2014).
Pode-se assim definir corrosão como a deterioração de materiais por ação química ou
eletroquímica do meio ambiente aliada ou não a esforços mecânicos. O processo da corrosão,
em geral, é espontâneo e está constantemente transformando os materiais metálicos reduzindo
assim a sua vida útil e desempenho para qual se destinam. Quando o material e o meio interagem
física e quimicamente é caracterizada a deterioração levando as alterações do material que sofre
desgaste, transformações químicas ou mudanças em sua estrutura, sendo considerado assim
inadequado para o uso. Em alguns casos, pode-se admitir como a corrosão sendo o inverso do
processo metalúrgico (Figura 1), na qual o objetivo principal é a extração do metal a partir de
seus minérios ou de outros compostos, visto que a corrosão tende a oxidar o metal (GENTIL,
2007).
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De acordo com Martins (2012), ao longo dos anos estão sendo desenvolvidos muitos
estudos por se tratar a corrosão um fenômeno que ao destruir os materiais metálicos e não
metálicos entram em contato com o meio ambiente e causam grandes problemas em suas
atividades, acarretando muitos prejuízos financeiros, principalmente para grandes indústrias
químicas e petrolíferas. Os custos diretos e principalmente os indiretos atingem somas
astronômicas.
A manifestação de corrosão em metais ocorre em diversos tipos de meios, porém o meio
em que ocorre com maior frequência é o aquoso. Nesse meio o mecanismo da corrosão é
essencialmente eletroquímico (WOLYNEC, 2003).
Por ser um processo espontâneo a corrosão eletroquímica ocorre quando o metal ou liga
entra em contato com um eletrólito onde acarretam as reações anódicas (oxidação) e catódicas
(redução) que causam a deterioração do mesmo. Tem-se como eletrólitos a água do mar, ar
atmosférico com umidade, o solo, entre outros (MAINIER; SANDRES; TAVARES, 2007).
Segundo os autores acima, para melhor entendimento, um condutor elétrico faz a
transferência dos elétrons da região anódica para a catódica e depende da quantidade de cargas
que os íons descarregam e a quantidade de elétrons que migram de uma região para a outra,
para que se possa avaliar a intensidade do processo de corrosão.
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1.1 Problema
1.2 Objetivo
O presente estudo tem por objetivo demonstrar os métodos de controle da corrosão nos
dutos na indústria do petróleo através da manutenção preditiva fazendo uso de cupons e
sensores de corrosão. Com a identificação e consequentemente com o conhecimento das
características responsáveis por tais deteriorações, basta aplicar os métodos de controle com
um monitoramento eficaz, que consequentemente acarretará em menos paralisações, prejuízos
econômicos, a saúde e ao meio ambiente.
Inicialmente identificaremos os principais agentes corrosivos na indústria do petróleo,
bem como conhecer suas características responsáveis pela deterioração dos materiais, monitorá-
los e consequentemente descrever os métodos eficazes para combater a corrosão destes
contaminantes, ou seja, a busca por um conhecimento científico mais recente.
1.3 Metodologia
1.4 Motivação
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1.5 Apresentação
Esta monografia está dividida em seis capítulos, além das considerações finais. O
capítulo dois traça o histórico da manutenção industrial e conceitua a manutenção preditiva e
no capítulo três, relata-se a corrosão seguida de suas características. O capítulo quatro aborda a
corrosão em plataformas de petróleo e seus agentes corrosivos. No capítulo cinco apresentamos
os parâmetros de monitoramento e no seis destacam-se os métodos de controle da corrosão.
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A Manutenção existe há séculos, mesmo em épocas remotas quando ainda não era
reconhecida. Passou a ser conhecida pelo nome Manutenção na Europa Central a partir do
século XVI, na mesma época em que surgia o relógio mecânico e junto dele os primeiros
técnicos em assistência e montagem. Ao longo da Revolução Industrial perceberam a sua
necessidade e a aperfeiçoaram, na Segunda Guerra Mundial a sua necessidade era incontestável
(MORO; AURAS, 2007).
Moro e Auras (2007), complementam que manutenção é atuar de uma forma geral no
sistema tendo por objetivo evitar falhas na produção, garantindo assim a qualidade esperada do
produto.
Com o aumento da concorrência nos últimos anos, os prazos de entrega dos produtos
passaram a ser muito importantes para todas as empresas. Devido a esse fato as empresas
ficaram mais motivadas a prevenir possíveis falhas de equipamentos e máquinas, que atrasariam
o processo e consequentemente a entrega. Além disso, o que contribuiu bastante para o avanço
da manutenção foi a exigência por mais qualidade do produto. Essas motivações deram ao
surgimento a uma manutenção mais planejada, que conhecemos hoje em dia como manutenção
preventiva (MORO; AURAS, 2007).
Visto para Kardec e Nascif (2012), a evolução da manutenção a partir dos anos 30 pode
assim ser dividida em quatro gerações, entendidas da seguinte forma e ilustrada na figura 2:
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A Primeira Geração, entre de 1930 à 1940, envolve todo o período em que antecede a
Segunda Guerra Mundial, quando as industriais eram pouco mecanizadas, possuíam
equipamentos simples e em sua maioria superdimensionados. Nessa época devido a situação
econômica, a produtividade não era uma prioridade. Não havia necessidade de uma manutenção
sistematizada, realizavam os serviços de limpeza, lubrificação e reparo após quebra, ou seja, a
manutenção era corretiva não planejada. Tinham a visão de que com o tempo os equipamentos
iriam se desgastar vindo a sofrer falhas ou quebras, sendo inevitável. A capacidade que
buscavam era a do executante em realizar o reparo com sucesso.
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3 CORROSÃO
Pode-se definir corrosão como a deterioração dos materiais pela ação química ou
eletroquímica do meio, podendo estar ou não associada a esforços mecânicos (GENTIL, 2007).
O estudo da corrosão vem se tornando cada dia mais significativo devido as falhas e
danos ocorridos em vários setores da indústria. A corrosão se manifesta em diversos graus
dependendo do ambiente em que o corpo a ser analisado se encontra. As interações entre o meio
e o material (metálico) resultam em deterioração de suas propriedades mecânicas, físicas e/ou
sua aparência (CALLISTER; RETHWISCH, 2002).
Segundo Gentil (2007), a corrosão eletroquímica é a que ocorre nos metais e geralmente
na presença de água. Ela pode acontecer quando:
O metal entra em contato com um eletrólito, ou seja, uma solução
condutora que envolve áreas anódicas e catódicas ao mesmo tempo, formando
uma pilha de condução.
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Enquanto os cátions Fe2+ migram para o polo negativo (cátodo), os ânions OH- migram
para o polo positivo (ânodo) e ocorre a formação do hidróxido ferroso [Fe(OH)2].
Fe2+ + 2OH– → Fe(OH)2
Na presença de oxigênio, esse composto é oxidado a hidróxido de ferro III (Fe(OH)3),
que depois perde água e se transforma no óxido de ferro (III) mono-hidratado (Fe2O3.H2O), que
é um composto que possui coloração castanho-avermelhada, isto é, a ferrugem que
conhecemos:
2Fe(OH)2 + H2O + 1/2O2→ 2 Fe(OH)3, 2Fe(OH)3→ Fe2O3.H2O + 2H2O
Quando dois metais são ligados por um eletrólito, formando uma pilha
galvânica.
Se colocarmos uma placa de cobre e uma de ferro, ambas mergulhadas num eletrólito
neutro aerado e postas em contato, formando um circuito elétrico, cada placa se tornará um
eletrodo. Quem sofre redução é a água junto ao eletrodo de cobre. O eletrodo de cobre na
verdade funciona como um eletrodo suporte de elétrons que vem do anodo.
Enquanto isso a corrosão química ocorre devido ao ataque de algum agente químico
sobre o material, podendo ser ou não um metal. Não necessita da presença de água e não ocorre
transferência de elétrons (GENTIL, 2007).
Exemplos:
Solventes ou algum agente oxidante que podem quebrar moléculas de polímeros e
degradando-as;
Ácido sulfúrico em contato com zinco metálico;
Concreto armado de construções sofrendo corrosão por agentes poluentes.
Em sua constituição existem silicatos, aluminatos de óxido de ferro e cálcio que são
decompostos por ácidos, como mostrado na reação a seguir (MARTINS, 2012):
Na corrosão química não existem transferências de elétrons ou cargas elétricas, logo não
há formação de corrente elétrica. O que ocorre é um ataque de algum agente químico
diretamente sobre o material. Sua reação se dá entre o meio corrosivo e o material exposto,
resultando assim na formação de um produto de corrosão na superfície do material oxidado. É
muito comum acontecer em locais expostos a altas temperaturas como unidades de processo,
caldeiras, fornos industriais (GENTIL, 2007).
UNIFORME
POR PLACAS
ALVEOLAR
INTERGRANULAR
INTRAGRANULAR
FILIFORME
ESFOLIAÇÃO
GRAFÍTICA
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DEZINCIFICAÇÃO
É a corrosão que ocorre em ligas de cobre zinco (latões), em que se observa o surgimento
de regiões com coloração avermelhada em contraste com a característica coloração amarela dos
latões. Ocorre uma corrosão preferencial do zinco, e o cobre restante destaca-se com sua
característica cor avermelhada.
Segundo Ferreira et. al. (2002), a dezincificação e a corrosão grafítica são exemplos de corrosão
seletiva, pois há a corrosão preferencial de zinco e ferro, respectivamente.
CORDÃO DE SOLDA
De acordo com Frauches et. al. (2014), a corrosão que o processamento do petróleo
provoca começou a receber a devida atenção no final dos anos 40 e início dos anos 50, com a
necessidade de refino dos petróleos com teor mais elevado de componentes ácidos, o que
proporcionou no aumento das perdas pelos processos corrosivos. Dentre a diversidade de
materiais que podem sofrer a corrosão o aço carbono é o material mais utilizado na indústria de
maneira geral e cerca de 20% do aço produzido destina-se a reposição de partes de
equipamentos, peças ou instalações corroídas. O aço carbono pode sofrer corrosão das seguintes
formas: uniforme, galvânica, por frestas e por pite.
O autor acima afirma ainda que durante todas as etapas de produção de óleo e/ou gás na
indústria do petróleo, incluindo extração e as operações de refino; transporte e estocagem
diversos equipamentos sofrem ataques corrosivos (sejam elas causadas pelo meio ou por ação
química direta). Na indústria petrolífera a corrosão eletroquímica é a que mais causa danos
devido à influência do fluido de perfuração e da água de produção. Esses fluidos são compostos
de sais, gases dissolvidos e micro-organismos, aliados com a pressão e temperatura.
Na produção de petróleo ainda encontramos gases como H2S (ácido sulfídrico) e o CO2
(dióxido de carbono) e esses causam o aumento da acidez e a corrosão. Com o aumento da
concentração desses gases o pH (potencial hidrogeniônico) diminui e a taxa de corrosão
aumenta. Entre os fatores que afetam a corrosão por gás ácido temos: a composição das fases
(água, óleo e gás) presentes no sistema; a composição química da água produzida; a
temperatura; a vazão; a composição e condições das hastes que estruturam o poço. Estes fatores
causam preocupação com o aumento da transformação de óxidos de enxofre que são produzidos
durante sua extração e seu refino na presença de H2SO4 concentrado, sendo estes contaminantes
do ar pela emissão de gases da queima de combustíveis fósseis segundo a AIE (Agência
Internacional de Energia) (FRAUCHES et. al. 2014).
Frauches et. al. (2014) afirma que na fase de extração, ocorre o processo de acidificação
da matriz para que os minerais presentes na formação rochosa sejam parcialmente dissolvidos,
aumentando ou recuperando a permeabilidade da estrutura. Geralmente, as soluções ácidas
utilizadas são de ácido clorídrico (HCl) ou fluorídrico (HF), promovendo o desgaste antecipado
do revestimento de produção pelo ataque do ácido.
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INFLUÊNCIA DO OXIGÊNIO
INFLUÊNCIA DO CO2
A corrosão por CO2 é um processo complexo que ocorre basicamente com a presença
de gás carbônico no fluído circulante. A grande dificuldade e complexidade do processo está
relacionada com o grande número de variáveis envolvidas, tais como, pressão de CO2,
temperatura, tipo de fluxo, velocidade, teor de acetato e teor de bicarbonato entre outras. A
presença de componentes e variáveis diversas, leva a ocorrência de reações eletroquímicas
complexas, que resultam em corrosão localizada (JESUS, 2012).
INFLUÊNCIA DO H2S
A corrosão por H2S (ácido sulfídrico), basicamente ocorre pela presença ou geração de
gás sulfídrico devido ao fluído circulante ou do meio ambiente em que o equipamento se
encontra em operação. Este gás é cada vez mais presente na indústria do petróleo, obrigando a
utilização do materiais chamados "comuns ou convencionais" (aço carbono) com alguns
requisitos especiais, tais como: controle de carbono equivalente (CE), controle de S (enxofre)
e controle de P (fósforo). Este tipo de corrosão pode se apresentar de maneira uniforme ou
localizada. Possíveis formas de abrandamento de ação do H2S podem incluir o uso de
sequestrantes de H2S e uso de metalurgia especial (JESUS, 2012).
INFLUÊNCIA DE MICRO-ORGANISMOS
Para Nóbrega et. al. (2002), os fluidos de processo da indústria petroquímica passam
por uma vasta gama de equipamentos e rede de dutos fabricados por aço carbono. Normalmente
o fluido conduzido por esta rede passa por plantas de tratamento para desidratação e/ou retirada
de agentes corrosivos como O2 presente na água condensada ou mesmo a produzida em contato
com superfícies metálicas, ocasionando formação de ferrugem, o óxido de ferro III (Fe2O3). Já
o dióxido de carbono (CO2) dissolve-se na água condensada levando a formação do ácido
carbônico (H2CO3) e a solução ácida em contato com o metal favorece sua dissolução,
formando uma película pouco aderente e pouco protetora de carbonatos (FeCO3), podendo ser
também carreados. O H2S, quando dissolvido no condensado e em contato com o aço, formam
sulfetos de ferro de composição variada (FexSy), pouco aderentes e protetores. Quando
totalmente seco ou inteiramente isento de CO2, O2 e de gás sulfídrico (H2S) o fluido não se
apresenta caráter corrosivo em relação ao aço carbono e em consequência do processo
corrosivo, há certa redução da espessura das paredes de equipamentos e dos dutos, possível
aparecimento de ataque localizado em regiões de condensação e retenção de água e a formação
de grande quantidade de resíduo sólido, devido à larga área superficial dos equipamentos e
dutos que entram em contato com o fluxo.
Muitas das vezes o resíduo tem características abrasivas sendo capaz de danificar
equipamentos, entupir válvulas e elementos filtrantes em geral; acarretando assim diversos
problemas operacionais e danos muitas vezes críticos as unidades que processam o fluido
(NÓBREGA et. al. 2002).
Segundo Mainier e Terzi (2008), o Plano de Monitoração da Corrosão (PMCI) tem por
objetivo gerenciar as informações coletadas relacionadas às taxas de corrosão. Essas
informações são obtidas através de corpos de prova de perda de massa e/ou sondas de
resistência elétrica que são instalados em diversos pontos. Essas informações coletadas são
analisadas junto com informações de dados operacionais e análises físico-químicas. O plano
tem por finalidade desenvolvimentos de novos métodos de minimização, correção e mitigação
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Mainier e Terzi (2008), complementam que os cupons de corrosão devem ser instalados
em diferentes pontos das tubulações ou em locais próximos a equipamentos importantes no
segmento operacional com o objetivo de registrar e avaliar os eventos corrosivos e obter as
seguintes informações de análises visuais, cálculos da taxa de corrosão proveniente da perda de
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massa, avaliação da ação dos inibidores e dados sobre os resíduos sedimentados provenientes
da corrosão.
Além desses cupons existem os dispositivos de resistência elétrica que atuam
dimensionando os dutos e medindo a taxa de corrosão de acordo com a sua resistência elétrica.
Esses dispositivos informam as mudanças nos dados de processo e seus efeitos na perda de
metal; avaliação contínua da corrosão; avaliação dos efeitos dos esforços para controle da
corrosão; e informações para seleção de materiais em sistemas de equipamentos.
Os resultados obtidos serão analisados e relacionados a problemas de corrosão
observados durante todo processo de inspeção que geram relatórios com finalidade e
identificação, qualificação das causas e os mecanismos de corrosão (ou até incrustação),
favorecendo assim soluções emergenciais a médio e longo prazo (MAINIER; TERZI, 2008).
Tendo por fim o monitoramento do processo corrosivo, devem ser instalados cupons de
corrosão em pontos estratégicos das tubulações nos principais equipamentos, para fornecer
informações das taxas de corrosão. Na figura 8, observa-se um esquema de fixação dos cupons
(retangulares ou na forma de disco) no interior de tubulação (MAINIER; TERZI, 2008).
Ainda segundo os autores, os cupons para avaliação do processo corrosivo, são corpos-
de-prova confeccionados com o mesmo material da tubulação, na forma retangular ou na forma
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de disco conforme mostra, a seguir, a figura 9. Os cupons podem ser fixados na parte superior,
no meio ou na geratriz inferior da tubulação. Para maior e melhor confiabilidade do resultado,
o cupom deve ficar exposto ao meio corrosivo por um período de no mínimo de três meses e
no máximo de seis meses. Após a exposição dos cupons nesse período pré-estabelecido, obtém-
se a taxa de corrosão uniforme e com o auxílio de microscópio óptico determina-se a
profundidade dos pites, se existentes, determinando a taxa de corrosão localizada.
Onde:
Taxa de corrosão = mm/ano;
k (constante) = 8,76 x 104 ;
m inicial – m final (variação de massas) = gramas ;
S (área total dos cupons) = cm2 ;
ρ (massa específica) = g/cm3 ;
t (tempo) = horas
Figura 10: Cupom retirado do sistema operacional e após sofrer limpeza química para determinação da
taxa de corrosão.
Fonte:https://encryptedtbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSwJGDhCkdfse2anoZlwGTIcvWId3R
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rígidos e diversas tubulações dos sistemas. A “sonda” (probe) nada mais é que um dispositivo
utilizado para fornecer informações on-line sobre as mudanças nos dados de processo, na
corrosividade dos fluidos e nos efeitos na perda de metal causados pela corrosão e/ou erosão
(MAINIER; TERZI, 2008).
Os autores afirmam que, cupons por perda de massa devem fornecer resultados em
períodos que variam de três meses a um ano. Já nas sondas de resistência elétrica, os resultados
são fornecidos em períodos de horas ou de dias, dependendo da agressividade dos fluidos e do
programa de monitoração estabelecido para o duto ou sistema em questão possibilitando, assim,
uma correlação entre as alterações de taxa de corrosão com as características do processo. A
determinação da taxa de corrosão é baseada na resistência elétrica de um condutor metálico que
aumenta à medida que a área da seção vai diminuindo (sempre a uma temperatura constante),
ou seja, o aumento na resistência elétrica é proporcional à corrosão acumulada para o período
de exposição, segundo, a equação:
𝛒. 𝐋
𝐑𝐞𝐬𝐢𝐬𝐭ê𝐧𝐜𝐢𝐚 =
𝐀
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Onde:
L = comprimento
A = Área da seção
ρ = resistividade do material
FLUORESCÊNCIA DE RAIOS-X
DIFRAÇÃO DE RAIOS– X
Em meios do século XX, o método da difração de raios-X tornou-se um dos mais usados
para a identificação e quantificação de minerais em materiais policristalinos (sólido constituído
de uma infinidade de cristais) naturais e industriais. Devido a facilidade de preparação e
operação da técnica e a possibilidade de recuperação de informação de múltiplas naturezas, o
método de difração de raios-X vem aumentando grandemente o seu campo de atuação e com
isso a sua importância como técnica analítica. Nesta técnica não é necessário o uso de
informações adicionais, como dados experimentais da composição e/ou estrutura da amostra
estudada. Esta técnica corresponde à cristalinidade da substância permitindo identificação de
materiais quanto às suas características cristalinas e a quantificação de elementos de
constituição desde que em faixa adequada de concentração, sendo aplicável a substâncias
orgânicas e especialmente à minerais.
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Frauches et. al. (2014), afirmam que os métodos ou as técnicas de proteção anticorrosiva
usadas em alguns materiais de extensivo uso industrial, de maneira geral, envolvem a
polarização do material ou passivação, incluem os revestimentos, os inibidores de corrosão, as
técnicas de modificação do meio, a proteção catódica e anódica.
Segundo Frauches et. al. (2014), o revestimento tem como principais requisitos: baixa
permeabilidade, resistência química ao meio agressivo, dilatação térmica compatível com o
substrato, propriedades físicas adequadas aos abusos que receberá por abrasão, impacto, flexão
e etc. Possui características como: monolítico (sem emendas), remota ocorrência de trincas ou
fissuras, não permite infiltrações, aplicação rápida e fácil, aceita reparos localizados,
equipamentos de baixo custo e suporte simples. A proteção dos revestimentos anticorrosivos
podem ser explicados devido a formação de películas de óxidos, hidróxidos e outros compostos
pela reação de metais como alumínio, cromo, níquel e zinco com os oxidantes do meio
corrosivo.
Para Gentil (2007), o revestimento ou recobrimento protetor só terá eficiência caso a
superfície receptora venha sido preparada. A superfície deve estar bem limpa, livre de graxa,
impurezas e livre de ferrugem.
O revestimento metálico é constituído de partículas de metal líquido aplicado sobre a
superfície limpa e rugosa do aço, por exemplo. O metal que está em forma líquida, ao atingir a
superfície se solidifica formando uma camada levemente porosa de lâminas que se acumulam
de modo a obter a máxima resistência à corrosão (FRAUCHES et. al. 2014).
Gentil (2007), os revestimentos metálicos são utilizados com diversos objetivos, como:
decorativo, resistência ao atrito, resistência à oxidação em contatos elétricos, endurecimento
superficial e resistência à corrosão.
Para Quintela (2010), no ambiente atmosférico marinho, o desempenho dos
revestimentos metálicos vão depender de um correto tratamento superficial, da técnica da
aplicação, da espessura aplicada e da capacidade do revestimento atuar como um processo de
sacrifício local. A grande vantagem dos revestimentos metálicos, é o fato de os mesmos
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resistirem relativamente bem ao dano mecânico por impacto, quando comparados aos sistemas
tradicionais de pintura.
De acordo com Frauches et. al. (2014), os revestimentos não metálicos inorgânicos,
constituídos de compostos inorgânicos, são depositados diretamente na superfície metálica ou
formados sobre essa superfície. Os cimentos, porcelanas, óxidos, carbetos, nitretos, siliciletos
e boretos são os mais usados na proteção contra corrosão.
Os revestimentos não metálicos orgânicos (ou tintas), constituem em o método mais
utilizado de controle da corrosão. Aproximadamente 90% de todas as superfícies metálicas são
revestidas por tintas. A variedade dos tipos de pintura, cores, processos de aplicação e a
possibilidade de combinação das tintas com revestimentos metálicos têm aumentado ainda mais
a importância deste tipo de proteção anticorrosiva. A tinta é uma composição líquida que após
a aplicação sobre a superfície, passa por processo de cura e secagem e se transforma em um
filme sólido, aderente, fino, impermeável e flexível (FRAUCHES et. al. 2014).
Quintela, Reis e Garrido (2002), complementam que a utilização da pintura vendo sendo
a técnica de proteção anticorrosiva mais utilizada, sendo capaz de se adaptar a qualquer situação
de desenvolvimento tecnológico, econômico e até mesmo preservação do meio ambiente.
A corrosão e seu controle não podem ser estudadas de forma alguma separadamente,
devem ser estudados juntos por que o processo corrosivo pode indicar o modo de combate
adequado ao processo de corrosão. (GENTIL, 2007)
De acordo com Frauches et. al. (2014), a corrosão pode ser evitada através da alteração
do meio corrosivo fazendo uso do controle do pH e a desaeração. O pH controlado favorece a
passivação dos metais, o que ocorre com o mesmo ligeiramente básico. Já a desaeração consiste
na retirada de oxigênio do meio, sendo um agente despolarizante, a sua retirada favorece-se a
polarização catódica com a consequente diminuição da intensidade do processo corrosivo. Tal
processo de retirada de oxigênio, podem ser químicos ou mecânicos. O processo químico é
realizado pelos agentes sequestradores de oxigênio, enquanto que a retirada através do processo
mecânico é feita com a desaeração por arraste do oxigênio por outro gás, comumente vapor de
água, ou em câmara de vácuo onde a descompressão propícia a saída de gases.
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Para Gentil (2007), os inibidores de corrosão são substâncias, no qual quando estão
presentes em concentrações adequadas no meio corrosivo, reduzem ou eliminam a corrosão.
Tais substâncias com essas características têm sido muito usadas como um dos melhores
métodos para proteção contra a corrosão.
Frauches et. al. (2014), complementam que inibidores são substâncias orgânicas ou
inorgânicas, que quando adicionadas ao meio corrosivo, evitam ou diminuem o
desenvolvimento das reações da corrosão. Esses inibidores geralmente são adsorvidos, fazendo
um filme muito fino e persistente, o qual leva a uma diminuição na taxa de corrosão, devido ao
abrandamento das reações anódicas, catódicas ou ambas.
Segundo Gentil (2007), os inibidores podem ser classificados de diferentes formas,
baseados na composição e no comportamento. Quanto à composição, temos os inibidores
orgânicos e inorgânicos e em relação ao comportamento, temos os inibidores oxidantes, não-
oxidantes, anódicos, catódicos e de adsorção.
Os inibidores de corrosão na indústria do petróleo e gás são utilizados principalmente
para combater os processos corrosivos relacionados à atuação do CO2, H2S e dos ácidos no qual
são utilizados em operações de estimulação de reservatórios e/ou remoção de incrustações nas
tubulações. Os inibidores mais utilizados são de natureza nitrogenada, embora em menor
frequência, os inibidores não nitrogenados que contêm enxofre, fósforo, ou átomos de oxigênio,
também são usados (GARCIA; SANTOS, 2013).
Para uma utilização satisfatória dos inibidores é preciso ser considerado as causas da
corrosão no sistema; o custo da sua utilização; as propriedades e os mecanismos de ação dos
inibidores a serem usados e as condições de aplicação e controle do inibidor (GENTIL, 2007).
6.4 PIGs
Galvão e Silva (2014), os dutos podem sofrer falhas por uma ou várias combinações de
mecanismos falha do material, levando a perdas de espessura de suas paredes, onde estão a
corrosão, erosão e abrasão. Essas perdas de espessura ocorrem na superfície interna ou externa
do tubo e, dependendo da gravidade podem levar a vazamento ou a rompimento. Com um
grande crescimento em relação a preocupação com o meio ambiente, recentemente as
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Segundo Reber et. al. (2002), há uma diversidade de tipos de PIGs com diferentes
finalidades. Podem ser usados desde uma simples limpeza do duto a uma inspeção detalhada
de seu interior. Os PIGs também conhecidos como in-line inspections tools (inspeção em
linha/produção) ou PIGs inteligentes, são dispositivos robóticos que possuem a função de
avaliar o interior do duto. Esse tipo de inspeção teve origem por volta de 45 anos atrás, e teve
grandes evoluções até os dias de hoje, fazendo o uso de diversos princípios de medição e
sistemas extremamente especializados e complexos. Esses PIGs possuem a capacidade de
verificar a espessura, geometria (detectar amassamentos), sinais de corrosão, vazamentos e
outros defeitos ao longo do duto que possam prejudicar seu escoamento e/ou colocar em risco
sua operação.
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Para Carneval e Soares (2000), a inspeção através de PIGs inteligentes tem sido utilizada
para medir espessuras de paredes e indicar os pontos críticos de corrosão. Grande parte dessas
inspeções tem sido realizadas com PIGs magnéticos, pois são eficientes para localizar áreas
corroídas, porém, não são precisos para medir espessura com precisão, desta forma se faz
necessário o uso do ultrassom para medir-se espessura.
Galvão e Silva (2014), acrescentam que os PIGs instrumentados são equipamentos
amplamente utilizados para a realização de diferentes tipos de inspeções interna de dutos. São
introduzidos no duto e se deslocam por toda sua extensão impulsionados pela pressão de
bombeio do fluído, seja óleo ou gás. Em sua maioria, são constituídos por vasos de pressão
sustentados por copos de poliuretano em suas extremidades. Possuem bateria e sensores que
são capazes de identificar anomalias geométricas e perdas de espessura por corrosão.
Estes mesmos autores afirmam que os métodos de detecção de corrosão mais utilizados
são baseados em magnetismo e ondas ultrassônicas. Abaixo segue os detalhamento dos
mesmos:
PIG ULTRASOM
Outro sistema muito utilizado para inspeção de corrosão de dutos é o PIG equipado com
sensores ultrassônicos. Esses PIGs podem medir tanto corrosão externa quanto interna, com
excelente nível de detalhes, além disso, possuem a grande vantagem de detectar trincas. Não é
indicado em gasodutos pois se faz necessário o uso em fluidos bem homogêneos. Quando a
inspeção por ultrassom em uma linha de gás se faz realmente necessária, podemos preencher
uma secção da tubulação com água, permitindo, assim, que a inspeção seja realizada. Este tipo
de inspeção não é recomendável a utilização, pois sempre a exige parada do equipamento,
gerando prejuízos e perdas para empresa durante sua realização.
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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
8 SUGESTÕES
9 REFERÊNCIAS
GALVÃO, Luiza Patrícia Fernandes de Carvalho; SILVA, Aldemir M. "A utilização de PIG's
na inspeção e manutenção de dutos". Revista tecnologia & informação ano 2, n.1,
NOV.2014/FEV.2015
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Qualitymark, 2012.
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novo cenário para a pintura de FPSO's", 6º COTEQ - Conferencia sobre tecnologia de
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