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PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

E-BOOK – TÉCNICAS DE
POSICIONAMENTOS RADIOLÓGICOS

COLUNA VERTEBRAL E
CRÂNIO

VOLUME: 04

Prof. Raphael Ruiz


PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

INFORMAÇÕES DO PROJETO
BLOG - http://radiologianapalmadamao.com.br/
FACEBOOK - https://www.facebook.com/radiologiaraphaelruiz/
YOUTUBE - https://www.youtube.com/c/radiologianapalmadamao/
CRIADOR DO PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

Professor Me. Raphael Ruiz


MINICURRÍCULO
O Professor Raphael Ruiz iniciou sua trajetória na RADIOLOGIA há 15 anos como
Tecnólogo em Radiologia, atuando em diversas modalidades do Diagnóstico por Imagem.
- Técnco em Radiologia.
- Tecnólogo em Radiologia.
- Doutorando em Ciências da Saúde.
- Mestre em Engenharia Biomédica.
- Pós-graduado em Docência do Ensino Superior.
- Pós-graduado em Imagenologia.
- Pós-graduado em Novas Tecnologias de Ensino-Aprendizagem.
Atualmente é:
- Docente e Coordenador da Faculdade das Américas
- Docente e Coordenador da Faculdade de Medicina do ABC
- Docente e Coordenador do Centro Universitário Senac.
- Docente do Curso de Tecnologia em Radiologia da Universidade Nove de Julho.
Preocupado com a formação de seus alunos e com o futuro da RADIOLOGIA, o Professor
Raphael Ruiz compartilha de seus conhecimentos na INTERNET, possibilitando o acesso
a um conteúdo de qualidade para todas as pessoas que estejam interessadas em
aprender mais sobre o Universo da Área.

Prof. Raphael Ruiz


PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

COLUNA CERVICAL “ATLAS E ÁXIS” – AP TRANS-ORAL

Posição: Paciente em decúbito dorsal ou ortostático. PMS sobre a LCM/E, a


cabeça deverá estar ligeiramente estendida com a boca aberta; Linha oclusiva
perpendicular ao filme.
Observação: A linha oclusiva vai da margem inferior dos incisivos superiores até a
base do crânio.
Raio central: Perpendicular à mesa ou estativa direcionado para o centro da
boca.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 13X18 ou 18x24
Com bucky
Sentido do R.I: Longitudinal panorâmico.
Patologias: Fratura envolvendo C1 e C2 (odontóide e fratura de Jefferson)
Estruturas visualizadas: Processo odontóide (dente do áxis), corpo vertebral do
áxis, massas laterais de C1(atlas) e articulação Zigapofisária entre C1 e C2.

Atlas e áxis AP

Prof. Raphael Ruiz


PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

COLUNA CERVICAL FRENTE (AP)

Posição: Paciente em decúbito dorsal ou ortostático, PMS sobre a LCM/E, a


cabeça deverá estar ligeiramente estendida, de modo que a linha oclusiva esteja
perpendicular ao R.I.
Raio central: Angulado de 15° a 20° cranial incidindo em C3-C4, nível do osso
hioide, emergindo no centro do R.I.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 18x24
Com bucky
Sentido do R.I: Longitudinal panorâmico
Patologia: Cervicalgia ou fratura
Estruturas visualizadas: Vértebras de C3 à T3, corpos vertebrais, espaços entre
os pedículos, espaços dos discos intervertebrais e processos espinhosos.

Cervical frente AP

Prof. Raphael Ruiz


PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

COLUNA CERVICAL PERFIL (LATERAL)

Posição: Paciente em ortostática, com o plano sagital mediano paralelo à


superfície plana (perfil absoluto), alinhar o eixo longitudinal da coluna cervical com
a LCE. Membros superiores estendidos e tracionados para trás.
Raio central: Perpendicular na horizontal incidindo em C3-C4 (nível do osso
hioide), emergindo no centro do R.I.
Receptor de Imagem (R.I): 18x24
DFRI: 1.50 m - 1.80 m
Sentido do R.I: Longitudinal panorâmico
Patologia: Cervicalgia ou fratura.
Estruturas visualizadas: corpos vertebrais cervicais, espaços articulares e
processos espinhosos perfilados.

Cervical perfil

Prof. Raphael Ruiz


PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

COLUNA CERVICAL EM OBLÍQUAS


(Poderão ser realizadas em AP e PA)
Posição: Paciente ortostático, PMS angulado 45° em relação ao plano da
estativa, a projeção dos processos espinhosos deverão estar projetadas 2 cm
atrás da LCE. É necessário deslocar a mandíbula do paciente internamente
quando em AP e externamente quando em PA cerca de 25°, ou seja, após
obliquar o paciente em 45°, rotacionar o crânio mais 25° evitando a sobreposição
da mandíbula sobre as duas primeiras vértebras cervicais.
Raio central:
AP - incidindo com uma angulação de 15° a 20° cranial em nível do osso hioide.
PA – incidindo com uma angulação de 15° a 20° caudal, emergindo em nível do
osso hioide.
Receptor de Imagem (R.I): 18x24
DFRI: 1.20 m - 1.50 m
Com bucky
Sentido do R.I: Longitudinal panorâmico
Patologia: Cervicalgia e avaliação dos forames.
Estruturas visualizadas: Obliquas em PA – forames intervertebrais e pedículos
mais próximos do filme. Obliquas em AP – forames intervertebrais e pedículos
mais distantes do filme.
Observação: Obliquas em PA reduz a dose de radiação na glândula tireóide.

Obliqua posterior direita

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PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

RX DE COLUNA CERVICAL EM FLEXÃO / EXTENSÃO OU HIPERFLEXÃO /


HIPEREXTENSÃO
Observação: Hiperflexão ou hiperextensão correspondem a movimentos
anatômicos forçados.
Posição: Realizar o posicionamento da coluna cervical em perfil e incluir os
movimentos anatômicos de flexão e/ou extensão.
Raio central: perpendicular em relação à estativa incidindo em C3 – C4 em nível
do osso hioide
DFRI: 1.50 m – 1.80 m
Receptor de Imagem (R.I): 18x24 ou 24X30.
Com bucky
Sentido do R.I: Longitudinal panorâmico
Patologia: estudo dos espaços das vértebras nas regiões, anterior e posterior
para avaliação de cervicalgia e estudo funcional.
Estruturas visualizadas: Corpos vertebrais cervicais, espaços articulares
intervertebrais, processos espinhosos, articulação zigapofisária. Os processos
espinhosos devem estar bem separados.

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PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

Imagens Coluna Cervical – Flexão / Extensão

Coluna cervical em flexão

Coluna cervical em extensão

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PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

TRANSIÇÃO CÉRVICOTORÁCICA

Posição: Paciente na posição ortostática, a projeção da transição sobre a LCE, o


braço do lado mais próximo ao R.I deverá ser fletido e colocado acima da cabeça
e o outro estendido ao longo do corpo, a cintura escapular deverá sofrer uma
rotação anterior de 5° à 10°, para deslocar a cabeça do úmero mais distante da
projeção da coluna
Raio central: perpendicular em relação ao filme, incidindo 2,5 cm acima do nível
da incisura jugular, emergindo no centro do R.I.
DFRI: 1.50 m – 1.80 m
Receptor de Imagem (R.I): 18x24 ou 24x30, R.I centralizado ao R.C.
Com bucky
Sentido do R.I: longitudinal panorâmico
Patologia: Estudo da transição cervicotorácica para avaliação de possíveis
fraturas ou subluxação.
Estruturas visualizadas: corpos vertebrais inferiores, torácicos superiores e
articulação zigapofisária.

Cervicotorácica em perfil

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PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

RX DA COLUNA TORÁCICA FRENTE EM AP

Posição: Paciente em decúbito dorsal ou ortostático, plano sagital mediano sobre


LCM/E, membros superiores estendidos ao longo do corpo.
Raio central: perpendicular em relação ao R.I incidindo em T6 - T7, de 8 a 10 cm
abaixo da incisura jugular, emergindo ao centro do R.I.
DFRI: 100 cm
Receptor de Imagem (R.I): 30x40, colocando a sua borda superior de 3 a 5 cm
acima do acrômio.
Com bucky
Sentido do R.I: longitudinal panorâmico ou dividido
Patologia: dorsalgia, fratura e estudos dos espaços intervertebrais.
Estruturas visualizadas: corpos vertebrais torácicos, espaço articular
intervertebrais, costelas posteriores, processos espinhosos e articulações
costovertebrais.

Coluna torácica frente

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PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

RX DE COLUNA TORÁCICA PERFIL (INCIDÊNCIA LÁTERO-LATERAL)

Posição: Paciente em decúbito lateral ou ortostático, com o plano sagital mediano


paralelo à superfície plana, alinhar o eixo longitudinal da coluna torácica sobre a
LCM/E, os MMSS elevados acima da cabeça, MMII justapostos e flexionados para
dar maior apoio (decúbito lateral).
Raio central: perpendicular ao filme, incidindo em um ponto lateral que
corresponda ao centro da coluna torácica (T6 – T7), em nível do ângulo inferior da
escápula, emergindo no centro do R.I.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 30x40 estando sua borda superior de 3 cm acima do
acrômio.
Com bucky
Sentido do R.I: longitudinal panorâmico ou dividido
Patologia: dorsalgia, fraturas, calcificações e avaliação do espaço discal.
Estruturas visualizadas: Corpos vertebrais torácicos, espaços articulares
intervertebrais e forames intervertebrais.

Coluna torácica perfil

Prof. Raphael Ruiz


PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

RX DA COLUNA TORÁCICA EM OBLÍQUA

Posição: Paciente em decúbito ou ortostático. Partindo da posição lateral,


rotacionar o corpo em 20° posteriormente para uma obliqua de 70° a partir do
plano da mesa. Flexionar os quadris, joelhos e braços para estabilidade, conforme
necessário.
Raio central: perpendicular em relação ao R.I, incidindo ao nível da T7.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 30x40 colocando a sua borda superior de 3 a 5 cm
acima do acrômio.
Com bucky
Sentido do R.I: longitudinal panorâmico ou dividido
Patologia: dorsalgia e estudo das articulações interapofisárias.
Estruturas visualizadas: vértebras torácicas em oblíqua.

Obliqua posterior dir. Obliqua anterior esq.


Fonte: BONTRAGER, Kenneth L., 2003

Prof. Raphael Ruiz


PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

COLUNA LOMBAR FRENTE AP

Posição: Paciente em decúbito dorsal ou ortostático com o plano sagital mediano


alinhado à LCM/E, MMSS estendidos ao longo do corpo e MMII flexionados para
correção da lordose da região lombar, evidenciando os espaços intervertebrais
abertos.
Raio central: Perpendicular, incidindo 4 cm acima da crista ilíaca, emergindo no
centro do R.I.
DFRI: 1metro
Receptor de Imagem (R.I): 24X30 ou 30x40
Com bucky
Sentido do R.I: longitudinal panorâmico ou dividido
Estruturas visualizadas: Vértebras lombares incluindo as transições T12 – L1 e
L5 – S1.

Coluna lombar frente

Prof. Raphael Ruiz


PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

COLUNA LOMBAR PERFIL

Posição: Paciente em decúbito lateral ou ortostático com o plano sagital mediano


paralelo à superfície plana, alinhar o eixo longitudinal das vértebras lombares com
a LCM/E. Os MMSS elevados acima da cabeça, MMII justapostos e flexionados
para maior equilíbrio e correção da lordose lombar.
Raio central: perpendicular ao filme incidindo 4 cm acima da crista ilíaca,
emergindo no centro do R.I.
DFRI: 1metro
Receptor de Imagem (R.I): 24X30 ou 30x40
Com bucky
Sentido do R.I: longitudinal panorâmico ou dividido
Estruturas visualizadas: corpos vertebrais, processos espinhosos e transição
lombro-sacral.

Coluna lombar perfil

Prof. Raphael Ruiz


PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

COLUNA LOMBAR EM OBLÍQUAS (ANTERIOR E/OU POSTERIOR)

Posição: Paciente em decúbito dorsal, ventral ou ortostático, com o PMS


rotacionado 45° em relação à superfície plana, de forma que a coluna seja
projetada na LCM/E.
Raio central: perpendicular em relação ao filme de 3 a 4cm acima da crista ilíaca.
DFRI: 1 metro
Receptor de imagem (R.I): 24x30 ou 30x40
Com bucky
Sentido do R.I: longitudinal panorâmico ou dividido.
Estruturas visualizadas: Articulações zigapofisárias.
Observação I: Obliquas posteriores demonstram o lado de baixo e obliquas
anteriores demonstram o lado de cima.
Observação II: A imagem de um cão “escocês” deve ser visualizada e as
articulações zigapofisárias devem aparecer abertas, demonstrando um
posicionamento correto.

Obliqua posterior dir. Obliqua anterior esq. Imagem radiológica


Fonte: BONTRAGER, Kenneth L., 2003

Prof. Raphael Ruiz


PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

RX DA TRANSIÇÃO L5 – S1 EM PERFIL

Posição: Paciente em decúbito lateral em perfil absoluto. Alinhar o eixo


longitudinal da coluna com à LCM.
Raio central: perpendicular em relação ao filme, incidindo 4 cm abaixo da crista
ilíaca e 8 cm posterior à EIAS, emergindo no centro do R.I.
Observação: Em mulheres, angular o R.C de 5 ° a 10° caudal.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 18x24
Com bucky
Sentido do R.I: longitudinal panorâmico
Patologia: lombalgia, fraturas, avaliação das articulações da região L5 – S1 e
espondilolistese envolvendo (L4 – L5 e/ou L5 – S1).
Estruturas visualizadas: Espaços articulares de L4 – L5 e L5 – S1.

Perfil L5-S1 (localizada)

Prof. Raphael Ruiz


PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

RX DE TRANSIÇÃO L5 - S1 EM AP

Posicionamento: Paciente em decúbito dorsal, com o plano sagital mediano


sobre a LCM, MMSS estendidos e MMII flexionados. Certifique-se que não haja
rotação do tronco ou da pelve.
Raio central: Angulado 30° (homens) e 35° (mulheres) cranial, incidindo em nível
da EIAS, emergindo no centro do R.I.
Receptor de Imagem (R.I): 18x24
Sentido do R.I: longitudinal panorâmico
Com bucky
Patologia: Fratura e luxações, envolvendo L5 – S1.
Estruturas visualizadas: Espaço articular L5-S1 e articulação sacro ilíaca.

AP L5-S1 (localizada)
Fonte: BONTRAGER, Kenneth L., 2003

Prof. Raphael Ruiz


PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

RX DA COLUNA SACRAL EM AP – PROJEÇÃO SEMI-AXIAL

Posicionamento: Paciente em decúbito dorsal, com o PMS sobre a LCM,


MMSS/II estendidos. Certifique-se de que não haja rotação do tronco ou da pelve.
Raio central: Angulado de 15° à 20º cranial, incidindo 5 cm acima da sínfise
púbica, emergindo no centro do R.I.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 24x30
Sentido do R.I: longitudinal e panorâmico
Com bucky
Patologia: Fraturas ou luxações
Estruturas visualizadas: Vista frontal do sacro, articulações sacro –ilíacas,
forames sacrais e transição de L5-S1.

Coluna sacral em AP
Fonte: BONTRAGER, Kenneth L., 2003

Prof. Raphael Ruiz


PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

RX DE CÓCCIX EM AP

Posicionamento: Paciente em decúbito dorsal, com o PMS sobre a LCM,


MMSS/II estendidos. Certifique-se de que não haja rotação do tronco ou da pelve.
Raio central: Angulado de 10° a 15° caudal, incidindo 5 cm acima da sínfise
púbica, emergindo no centro do R.I.
DFRI: 1metro
Receptor de Imagem (R.I): 18x24
Sentido do R.I: longitudinal panorâmico
Com bucky
Patologia: fratura ou luxação
Estruturas visualizadas: cóccix livre de sobreposição.

Cóccix em AP
Fonte: BONTRAGER, Kenneth L., 2003

Prof. Raphael Ruiz


PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

RX SACRO E CÓCCIX EM PERFIL

Posicionamento: Paciente em decúbito lateral (perfil absoluto), MMII flexionados


estando com sacro e o cóccix, projetados sobre a LCM.
Raio central: Perpendicular em relação ao filme, incidindo 8 a 10 cm posterior à
EIAS, emergindo no centro do R.I
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 24x30
Com bucky
Sentido do R.I: longitudinal panorâmico
Patologia: fraturas e luxações
Estruturas visualizadas: Vista lateral de L5 – S1, sacro e cóccix.

Sacro-cóccix perfil
Fonte: BONTRAGER, Kenneth L., 2003

Prof. Raphael Ruiz


PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

RX DE CÓCCIX EM PERFIL

Posição: Paciente em decúbito lateral (perfil absoluto), MMII flexionados estando


com sacro e o cóccix, projetados sobre a LCM.
Raio central: Perpendicular em relação ao filme, incidindo 8 a 10 cm posterior e 5
cm abaixo da EIAS, emergindo no centro do R.I.
DFRI: 1metro.
Receptor de Imagem (R.I): 18x24
Com bucky
Sentido do R.I: longitudinal panorâmico.
Patologia: fratura ou luxações.
Estruturas visualizadas: Região sacro-cóccix em perfil.

Cóccix em perfil
Fonte: BONTRAGER, Kenneth L., 2003

Prof. Raphael Ruiz


PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

RX DA COLUNA TOTAL PANORÂMICA PARA ESCOLIOSE

Posicionamento: Paciente na posição ortostática com a coluna vertebral alinhada


sobre a LCE, o peso corporal distribuído sobre os pés. A margem inferior do R.I é
colocada de 3 à 5 cm abaixo da crista ilíaca, em nível da EIAS.
Raio central: perpendicular na horizontal, direcionado ao ponto médio do R.I
DFRI: 100 a 150 cm.
Receptor de Imagem (R.I): 35x43 ou 35x90 (minhocão)
Com bucky
Sentido do R.I: longitudinal com colimação
Patologia: Escoliose avaliada em (AP) e avaliação do grau da cifose e lordose em
(perfil).
Estruturas visualizadas: coluna torácica e lombar.
Observação: Neste estudo realizam-se as posições: Frente, perfil, inclinações
direita e esquerda em AP, flexão e extensão em perfil. Total de seis radiografias.

Coluna vertebral frente

Prof. Raphael Ruiz


PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

IMAGENS COLUNA VERTEBRAL ESTUDO PARA ESCOLIOSE

Coluna vertebral perfil

Inclinação lateral direita e inclinação lateral esquerda

Imagens radiológicas inclinação lateral esquerda e direita


Fonte: BONTRAGER, Kenneth L., 2003

Prof. Raphael Ruiz


PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

IMAGENS COLUNA VERTEBRAL ESTUDO PARA ESCOLIOSE

Perfil em flexão Perfil em extensão


Fonte: BONTRAGER, Kenneth L., 2003

Imagem radiológica em flexão e extensão


Fonte: BONTRAGER, Kenneth L., 2003

Prof. Raphael Ruiz


PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

RX DE CRÂNIO EM PA - MÉTODO DE CALDWELL.

Posição: Paciente em decúbito ventral ou ortostático, PMS sobre a LCM/E, PVO


paralelo e L.O.M. perpendicular à superfície plana. Coloca-se a região frontal
sobre o plano da M/E, os membros superiores deverão estar estendidos e ao
longo do corpo.
Raio central: Angulado 15° caudal, incidindo no osso occipital, emergindo ao
násio, no centro do filme.
DFRI: 1 metro
RECEPTOR DE IMAGEM (R.I): 24x30
Com bucky
Sentido do R.I: longitudinal panorâmico
Patologia: fratura processo neoplásico e doença de Paget.
Observação I: Nesta incidência a linha superior do rochedo devera projetar-se no
centro da orbita.
Observação II: Neste posicionamento frente (PA) diminui-se a exposição aos
cristalinos dos olhos em relação ao posicionamento frente (AP).
Estruturas visualizadas: Osso frontal, crista de galli, seio frontal, células
etmoidais, margem orbital superior, asas maiores e menores do esfenóide.

Crânio frente PA

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PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

RX DE CRÂNIO FRENTE EM AP

Posição: Paciente em decúbito dorsal ou ortostático, PMS sobre a LCM/E, PVO


paralelo e LOM ou LIOM perpendicular à superfície plana. Coloca-se o osso
occipital sobre o plano da M/E, os membros superiores deverão estar estendidos e
ao longo do corpo.
Raio central: perpendicular em relação ao filme, incidindo na glabela e emergindo
no centro do R.I
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem: 24x30
Com bucky
Sentido do R.I: longitudinal panorâmico.
Patologia: fratura processo neoplásico e doença de Paget.
Observação: Nesta incidência quando utilizado a LOM a linha superior do rochedo
devera projetar-se no centro da orbita e quando utilizado a LIOM, a linha superior
do rochedo devera projetar-se 1/3 inferior da orbita.
Estruturas visualizadas: Osso frontal, crista de galli, seio frontal, células
etmoidais, margem orbital superior, asas maiores e menores do esfenoide.

Crânio frente AP

Prof. Raphael Ruiz


PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

RX DE CRÂNIO EM PERFIL

Posição: Paciente em decúbito ventral ou ortostático, PVO sobre a LCM/E, PMS


paralelo, LIOM perpendicular à borda anterior do filme e LIP perpendicular ao R.I.
Coloca-se um dos lados do crânio sobre o plano da M/E, o paciente em posição
de nadador (quando em decúbito) e (quando em ortostático), tronco levemente
obliquado.
Raio central: Perpendicular em relação ao filme ou paralelo à LIP, incidindo 5cm
acima do M.A.E, emergindo no centro do R.I
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 24x30
Com bucky
Sentido do R.I: transversal panorâmico
Patologia: fratura, processo neoplásico e doença de Paget
Observação: A mandíbula, os processos clinóides e as asas maiores do osso
esfenóide deverão ficar sobrepostos garantindo o perfil absoluto.
Estruturas visualizadas: ossos parietais, sela túrcica inteira incluindo os
processos clinóides anteriores e posteriores, osso occipital, osso frontal, osso
temporal, teto das orbitas, clivo e seio esfenoidal.

Crânio perfil

Prof. Raphael Ruiz


PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

RX DE CRÂNIO MÉTODO DE TOWNE – PROJEÇÃO SEMI-AXIAL

Posição: Paciente em decúbito dorsal, PMS perpendicular e alinhado sobre LCM,


PVO paralelo ao filme e LIOM perpendicular à superfície plana. Coloca-se o osso
occipital sobre o plano da mesa, os membros superiores deverão estar estendidos
e ao longo do corpo.
Raio central: Angulado 30° caudal em relação a LIOM, incidindo 6 cm acima da
glabela emergindo no centro do R.I
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 24x30
Com bucky
Sentido do R.I: longitudinal panorâmico.
Patologia: Avaliação da base do crânio, bem como fratura do osso occipital.
Estruturas visualizadas: Osso occipital, pirâmide petrosas, forame magno com
dorso da sela e processos clinoides posteriores.

Prof. Raphael Ruiz


PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

Observação: Mantendo o mesmo posicionamento do paciente, conforme


descrição acima e variando a angulação do raio central, proporcionam-se outros
métodos imagenológicos do crânio, em projeções semi-axiais, como por exemplo:
Método de Worm’s: R.C 35° caudal
Método de Altschul: R.C 40° caudal
Método de Bretton: R.C 45° caudal

Crânio método de Towne

Prof. Raphael Ruiz


PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

RX DE CRÂNIO MÉTODO DE HIRTZ (AXIAL)

Posição: Paciente em decúbito dorsal, decúbito ventral ou sentado.


O plano sagital mediano deve estar perpendicular e alinhado sobre LCM/E, PVO o
mais perpendicular possível e a LIOM o mais paralela à superfície plana.
Observação: O posicionamento com o paciente sentado, com o crânio alinhado à
estativa, é a forma menos desconfortável ao paciente, mesmo assim, realizar o
estudo em um menor tempo possível.
Raio central: Perpendicular à LIOM e paralelo ao PVO, incidindo 4 cm posterior
ao mento passando 2 cm anterior ao M.A.E emergindo no centro do R.I.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 24X30
Com bucky
Sentido do R.I: longitudinal panorâmico
Patologia: Fratura da base do crânio, avaliação dos seios etmoidais, esfenoidais
e mandíbula em vista axial.
Estruturas visualizadas: forame oval e espinhoso, mandíbula, esfenoidais,
etmoidais, mastóides, pirâmides petrosas, forame magno, palato duro e osso
occipital.

Crânio axial método de Hirtz

Prof. Raphael Ruiz


PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

RX DE SELA TÚRCICA PERFIL

Posição: Paciente em decúbito ventral, posição de nadador, com o crânio na


posição lateral verdadeira, PVO 2 cm atrás da LCM.
Raio central: perpendicular em relação à mesa incidindo 2.5 cm acima e adiante
do M.A.E.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 18x24
Sentido do R.I: transversal dividido
Com bucky
Patologia: Avaliação de Adenoma hipofisário. Visualização de alterações
morfológicas da sela túrcica
Observação: Exame realizado com cilindro de extensão
Estruturas visualizadas: sela túrcica, processos clinóides anteriores, posteriores,
dorso selar e clivo.

Sela túrcica perfil

Prof. Raphael Ruiz


PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

RX DE SELA TÚRCICA (MÉTODO TOWNE)

Posição: Paciente em decúbito dorsal, PMS sobre LCM, PVO paralelo e a LIOM
perpendicular. Coloca-se o osso occipital sobre o plano da mesa, os membros
superiores deverão estar estendidos e ao longo do corpo.
Raio central: Angulado 30° caudal em relação à LIOM, incidindo 6 cm acima da
glabela, emergindo no centro do R.I.
Observação I: Esta projeção poderá ser realizada com o raio central angulado 37°
caudal, projetando a sela túrcica no centro do forame magno.
Observação II: Caso seja realizado em decúbito ventral, incidência PA,
objetivando proteção radiológica, o raio central será angulado em 25° cranial em
relação à LOM, emergindo 4 cm acima do násio.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 18x24
Com bucky
Sentido do R.I: transversal dividido
Patologia: Avaliação de Adenoma hipofisário. Visualização de alterações
morfológicas da sela túrcica
Exame realizado com cilindro de extensão
Observação: Raio central angulado 30° caudal, observa-se os clinóides anteriores
acima do forame magno.
O raio central angulado 37° caudal, observa-se os clinóides posteriores e o dorso
da sela, projetados dentro do forame magno.

Sela túrcica método de Towne

Prof. Raphael Ruiz


PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

RX DE FACE EM PERFIL

Posição: Paciente em decúbito ventral, posição de nadador PMS paralelo ao


plano da mesa, PVO perpendicular e 5 cm atrás da LCM. LIOM perpendicular a
borda anterior do R.I. O crânio deverá estar em perfil absoluto.
Raio central: Perpendicular em relação à mesa incidindo no centro do osso
zigomático.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 18x24
Com bucky
Sentido do R.I: longitudinal panorâmico.
Patologia: fratura
Estruturas visualizadas: Ossos da face sobrepostos, asas maiores do esfenóide,
tetos orbitais, sela túrcica, zigomático e mandíbula.

Face perfil

Prof. Raphael Ruiz


PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

RX PARA OSSO DO NASAL EM PERFIL

Posição: Paciente em decúbito ventral, posição de nadador. Realizar o


posicionamento em perfil verdadeiro utilizando os mesmos parâmetros do
posicionamento de crânio em perfil.
Raio central: perpendicular em relação à mesa incidindo no osso nasal.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 13x18 ou 18x24
Sem bucky
Sentido do R.I: longitudinal panorâmico ou transversal dividido.
Patologia: Fratura do osso nasal.
Estruturas visualizadas: Ossos nasais e estruturas de tecidos moles do nariz.

Osso nasal perfil

Prof. Raphael Ruiz


PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

POSIÇÃO AXIAL - INCIDÊNCIA SÚPEROINFERIOR (OSSOS NASAIS)

Posição : Paciente sentado em uma cadeira, com o mento apoiado sobre o R.I de
maneira que a LGA esteja perpendicular ao R.I.
O R.I deverá estar paralelo a LIOM.
Raio central: Tangenciando a face, paralelo à LGA, incidindo ao násio, emergindo
no centro do R.I
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 13x18 ou 18x24
Sem bucky
Sentido do R.I: longitudinal panorâmico ou transversal dividido.
Patologia: Fratura de osso nasal.
Estruturas visualizadas: Osso nasal e estruturas de tecidos moles do nariz.

Osso nasal axial


Fonte: BONTRAGER, Kenneth L., 2003

Prof. Raphael Ruiz


PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

POSIÇÃO AXIAL PARA ARCO ZIGOMÁTICO – MÉTODO DE HIRTZ

Posição: Realizar o mesmo posicionamento axial para estudo do crânio.


Raio central: perpendicular em relação ao filme, paralelo ao PVO, incidindo 4 cm
posterior ao mento, passando 2 cm anterior ao MAE, emergindo no centro do R.I
(incidência SMV).
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 18x24 ou 24x30
Sem bucky
Sentido do R.I: transversal
Patologia: Fratura
Estruturas visualizadas: Arcos zigomáticos bilaterais

Hirtz para arco zigomático


Fonte: BONTRAGER, Kenneth L., 2003

Prof. Raphael Ruiz


PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

RX DE ARCO ZIGOMÁTICO (MÉTODO DE TOWNE)

Posição: Paciente em decúbito dorsal, PMS sobre LCM, LOM perpendicular ao


plano da mesa, PVO paralelo ao R.I.
Raio central: Angulado 30° caudal em relação à LOM, incidindo 2,5 cm acima da
glabela, emergindo no centro do R.I.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 18x24
Com bucky
Sentido do R.I: transversal panorâmico.
Patologia: fratura
Estruturas visualizadas: arcos zigomáticos bilaterais

30º

Towne para arco zigomático

Prof. Raphael Ruiz


PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

CRÃNIO INCIDÊNCIA DE FORAME ÓPTICO (MÉTODO DE RHESE)

Posição: Paciente em decúbito ventral PMS angulado 53° em relação ao filme,


PVO fazendo um ângulo de 37° com a vertical. Alinhar a LAM de forma que fique
perpendicular ao R.I
A órbita do lado à ser radiografado mais próxima do filme.
Raio central: perpendicular em relação à mesa incidindo na região posterior do
crânio, ponto médio do lado inferior da órbita, emergindo no centro do R.I.
DFRI: 1 metro.
Receptor de Imagem (R.I): 18x24.
Com bucky
Sentido do R.I: transversal dividido.
Patologia: Anormalidade óssea do canal óptico.
Observação: Usa-se cilindro de mastóide.
Estruturas visualizadas: A secção transversal de cada canal óptico.

Forame óptico

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PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

RX DE MANDÍBULA EM OBLÍQUA – INCIDÊNCIA AXIOLATERAL

Posição: Paciente em decúbito ventral, dorsal ou ortostático.


A cabeça em posição lateral verdadeira demonstra melhor o ramo.
A cabeça rotacionada em 30° em direção ao R.I, evidencia melhor o corpo.
A cabeça rotacionada em 45° evidencia melhor o mento.
Uma rotação de 10° a 15° proporciona uma melhor avaliação da mandíbula, sem
uma região específica.
Raio central: Angular aproximadamente 25° cranial à LIP. Direcionar o RC para
emergir na região mandibular de interesse.
DFRI: 1 metro.
Receptor de Imagem (R.I): 18x24.
Sentido do R.I: longitudinal ou transversal panorâmico.
Patologia: Fratura.
Estruturas visualizadas: Ramo, corpo e ângulo da mandíbula.
Observação: Este exame poderá ser realizado angulando a cabeça do paciente
ou o raio central.

Mandíbula Obliqua

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PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

RX DE MANDÍBULA - MÉTODO DE TOWNE

Posição: Realizar o mesmo posicionamento método de Towne para estudo do


crânio.
Raio central: Angulado de 35° a 40° caudal em relação à LOM, incidindo na
glabela, emergindo no centro do R.I.
Observação: Angular o R.C 40° caudal quando o objetivo for avaliar a fossa
temporomandibular (ATM).
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 18x24.
Com bucky.
Sentido do R.I: longitudinal panorâmico.
Patologia: fraturas.
Estruturas visualizadas: Processos condilóides da mandíbula e das fossas
temporomandíbulares.

Mandíbula método de towne


Fonte: BONTRAGER, Kenneth L., 2003

Prof. Raphael Ruiz


PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

RX DE MANDÍBULA AXIAL – INCIDÊNCIA SUBMENTO-VÉRTICE

Posição: Paciente em decúbito dorsal ou sentado (ortostático - estativa), PVO o


mais perpendicular possível à superfície plana e LIOM o mais paralela ao R.I.
Ajustar o crânio com o PMS perpendicular para que não haja rotação ou
inclinação, garantindo o posicionamento axial verdadeiro.
Raio central: perpendicular em relação à superfície do filme ou perpendicular à
LIOM, incidindo 4 cm posterior ao mento, passando 2 cm anterior ao MAE,
emergindo no centro do R.I
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem: 18x24
Com bucky
Sentido do R.I: longitudinal panorâmico.
Patologia: Fraturas e processos neoplásicos da mandíbula
Estruturas visualizadas: Visão axial de toda a mandíbula.

Mandíbula axial método de Hirtz

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PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

RX DE MANDÍBULA EM PERFIL

Posição: Paciente em decúbito ventral, posição de nadador. Realizar o perfil


absoluto da face, utilizando os mesmos parâmetros técnicos do posicionamento
de crânio em perfil.
Raio central: perpendicular em relação à mesa, incidindo no centro do ramo da
mandíbula, emergindo no centro do R.I
DFRI: 1 metro.
Receptor de Imagem (R.I): 18x24.
Com bucky
Sentido do R.I: longitudinal panorâmico.
Patologia: Fratura
Estruturas visualizadas: ramos mandíbulares e porção lateral do corpo
sobreposta.

Mandíbula perfil

Prof. Raphael Ruiz


PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

RX DE ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR (ATM) – MÉTODO TOWNE

Posição: Paciente em decúbito dorsal, PMS sobre a LCM, PVO paralelo e L.O.M.
perpendicular à superfície plana. Coloca-se o osso occipital sobre o plano da
mesa, os membros superiores deverão estar estendidos e ao longo do corpo.
Observação: Como rotina realiza-se este posicionamento com a boca fechada e
com a boca aberta.
Raio central: Angulado 35° caudal a partir da L.O.M. ou 42° caudal a partir da
L.I.O.M, incidindo 6 cm acima da glabela passando pela A.T.M. e emergindo no
centro do R.I.
DFRI: 1 metro.
Receptor de Imagem (R.I): 18X24.
Com bucky.
Sentido do R.I: transversal panorâmico.
Patologia: fratura ou luxação.
Estruturas visualizadas: processos condiloídes da mandíbula e fossas
temporomandibulares.

ATM método de Towne

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PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

RX DE ATM PERFIL - MÉTODO DE SCHULLER

Posição: Paciente em decúbito ventral em posição de nadador. Realizar o perfil


verdadeiro utilizando os mesmos parâmetros técnicos do posicionamento
radiológico do crânio em perfil.
Observação: Realizar este estudo com a boca aberta e com a boca fechada.
Raio central: Angulado 25° caudal, incidindo 1,3 cm anterior e 5 cm acima do
MAE aquidistante, emergindo na ATM de interesse (mais próxima do filme).
DFRI: 1 metro.
Receptor de Imagem (R.I): 18x24
Com bucky e utilizar cilindro de extensão.
Sentido do R.I: longitudinal panorâmico.
Patologia: fratura e luxação.
Estruturas visualizadas: A ATM mais próxima do filme será visualizada. Com a
boca fechada o côndilo estará dentro da fossa mandibular e com a boca aberta, o
côndilo se moverá a margem anterior da fossa.

ATM método de Schuller

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PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

SEIOS PARANASAIS

RX DE SEIOS DA FACE MENTO NASO - MÉTODO WATTER’S

Posição: Paciente em decúbito ventral ou ortostático. Plano sagital mediano


alinhado à LCM/E, mento sobre a superfície plana de maneira que, a LMM esteja
perpendicular ao R.I. Membros superiores estendidos ao longo do corpo.
Raio central: perpendicular em relação à mesa ou estativa, ou paralelo à LMM,
centralizado para emergir no acântio.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 18x24 ou 24X30 dividido.
Com bucky
Sentido do R.I: longitudinal panorâmico ou transversal dividido.
Patologia: Sinusopatias
Observação: Esta incidência é realizada com cilindro de extensão. Em ortostática,
visualiza-se nível líquido dentro das cavidades paranasais.
Estruturas visualizadas: seios maxilares, fossas nasais e seio frontal obliquado.

Seios da face M.N – Watter’s

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PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

RX DE SEIOS DA FACE FRONTO NASO (METODO CALDWELL)

Posição: Paciente em decúbito ventral, ou ortostático com o PMS sobre LCM/E,


PVO paralelo ao filme e L.O.M perpendicular à superfície plana. Coloca-se a testa
e o nariz sobre o plano da mesa. Os membros superiores poderão estar, para trás
ao longo do corpo ou ao lado da cabeça.
Raio central: Angulado de 10° a 15° caudal, incidindo na região posterior do
crânio, emergindo ao násio.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 18x24 panorâmico ou 24x30 dividido
Com bucky
Sentido do R.I: longitudinal panorâmico ou transversal dividido.
Patologia: Sinusopatias.
Observação: Esta incidência é realizada com cilindro de extensão. Em ortostática,
visualiza-se nível líquido dentro das cavidades paranasais.
Estruturas visualizadas: Seio frontal e células etmoidais anteriores.

Seios da face F.N Caldwell

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PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

RX DE SEIOS DA FACE EM PERFIL

Posição: Paciente em decúbito ventral em posição de nadador ou ortostático.


Realizar o perfil verdadeiro utilizando os mesmos parâmetros técnicos do
posicionamento radiológico do crânio em perfil.
Raio central: perpendicular em relação à mesa ou estativa, incidindo em um
ponto médio entre o canto externo da órbita e o MAE. Centralizar o R.I no R.C
DFRI: 1 metro.
Receptor de Imagem (R.I): 18x24.
Com bucky
Sentido do R.I: Longitudinal panorâmico.
Patologia: Sinusopatias
Observação: exame realizado com cilindro de extensão
Estruturas visualizadas: Todos os quatro grupos de seios paranasais em uma
vista lateral.

Seios da face perfil

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PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

RX DE SEIOS DA FACE AXIAL – MÉTODO DE HIRTZ (S.M.V)

Posição: Paciente em decúbito dorsal ou sentado (ortostático - estativa), PVO o


mais perpendicular possível à superfície plana e LIOM o mais paralela ao R.I.
Ajustar o crânio com o PMS perpendicular para que não haja rotação ou
inclinação, garantindo o posicionamento axial verdadeiro.
Raio central: perpendicular em relação à superfície do filme ou perpendicular à
LIOM, incidindo 4 cm posterior ao mento, passando 2 cm anterior ao MAE,
emergindo no centro do R.I
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 18x24
Com bucky
Sentido do R.I: longitudinal panorâmico.
Patologia: Sinusopatias
Estruturas visualizadas: Seio esfenoidal, células etmoidais, maxilares
sobrepostos e fossas nasais.

Seios da face axial método de Hirtz

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PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

RX DE CAVUM EM PERFIL (VIAS AÉREAS)

Posição: Paciente em decúbito ventral posição de nadador ou em ortostático.


Crânio em perfil absoluto. O PVO paralelo e 3 cm atrás da LCM/E.
Observação I: Sugere-se que o exame seja realizado em ortostática para melhor
avaliação da coluna aérea, devido à facilidade no ato de respirar.
Raio central: Perpendicular em relação à mesa incidindo no ângulo da mandíbula,
emergindo no centro do R.I.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 18x24 ou 24X30.
Com bucky
Sentido do R.I: longitudinal panorâmico ou transversal dividido.
Patologia: Estudo de hipertrofia da glândula adenóide e avaliação das tonsilas
palatinas.
Observação II: Fazer duas radiografias (com boca fechada e com boca aberta).
Estruturas visualizadas: vias aéreas superiores.
Boca fechada – Nasofaringe
Boca aberta – Orofaringe

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PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

IMAGENS RADIOLÓGICAS DO CAVUM

Perfil - Cavum boca fechada

Perfil – Cavum boca aberta

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PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BONTRAGER, K.L; Tratado de técnicas radiológicas e base anatômica; RJ: 5 a ed.;


Ed. Guanabara-Koogan; 2003.

Dimenstein, R e Guilardi Netto, T.; Bases físicas e tecnológicas aplicadas aos


raios x; SP: 1ª ed.; Ed. SENAC; 2002.

GREENSPAN, Adam. Radiologia Ortopédica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2001.

NOBREGA, A. I. Tecnologia Radiológica e Diagnóstico por Imagem. 2° ed. São


Paulo: Difusão, 2007.

Novelline; Fundamentos da Radiologia de Squire; Porto Alegre: 4a ed; Ed. Artes


médicas; 1999.

Scaff, L.A.M.; Radiologia: Bases Físicas para Técnicos; SP: 1a ed; Ed. Projeto
saber; 2005.

Prof. Raphael Ruiz

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