Tipos de dopagem
A dopagem pode ser de dois tipos: N ou P
Tipo N – São adicionados ao silício átomos de fósforo ou arsênio.
Esses elementos possuem cinco elétrons na sua camada de
valência, porém, ao serem acrescentados à rede cristalina do
silício, não é possível que todos esses elétrons estabeleçam
ligações. Fica, portanto, um elétron livre, que se caracteriza por
possuir carga negativa, por isso a denominação N. Pouca
quantidade dessas impurezas já possibilita a existência de
elétrons livres suficientes para estabelecer corrente elétrica.
Tipo P – as substâncias adicionadas podem ser o bório ou o
gálio. Esses elementos possuem apenas três elementos na
última camada, que, quando se ligam ao átomo de silício, deixam
um “buraco”, ou seja, a falta de um elétron, o que possibilita a
passagem da corrente elétrica. Essa ausência tem a propriedade
de carga positiva, por isso o nome P.
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Dopagem Eletrônica
consiste num procedimento de adição de impurezas químicas a um elemento
semicondutor para transformá-lo num elemento mais condutor, porém, de forma controlada.
O conceito de semicondutor intrínseco está relacionado ao cristal que, não-
intencionalmente, possui não mais de um átomo de elemento químico estranho para
cada um bilhão de átomos do material escolhido. O teor de impureza, neste caso, é
chamado 1 ppb, ou uma parte por bilhão. A interferência da impureza não é suficiente
par interferir na estabilidade do material, sendo o cristal, portanto, estável.
P: nesta dopagem, há adição de boro ou gálio ao silício. Ambos possuem três elétrons
na camada de valência. Quando são adicionados ao silício criam lacunas, que conduzem
corrente e a ausência de um elétron cria uma carga positiva (por isso o nome P).
O nome semicondutor se justifica, uma vez que uma pequena quantidade de dopagem N
ou P conduzem de forma razoável, mas não excelente.
O diodo é o semicondutor mais simples e possibilita que uma corrente flua apenas em
uma direção.
A polarização direta PN do Diodo deverá ser realizada com a conexão do pólo positivo
da bateria ao anodo (P) do diodo e o pólo negativo ao catodo (N).
Embora na polarização inversa não devesse haver condução de corrente pelo diodo, a
temperatura produzida pela lacuna gera a corrente inversa de saturação. Além dessa, há
uma corrente presente na superfície do diodo. É gerada, portanto, a corrente necessária.
O transistor é formado com três camadas (o diodo, como o próprio nome diz, é formado
por duas camadas) usando combinações PNP e NPN.
Diodo semicondutor
Índice
1Comportamento em circuitos
2A dopagem do diodo semicondutor e os cristais P e N
3Polarização do diodo
4Testes com o diodo
5Usos
6Tipos de diodos semicondutores
7Ver também
8Notas
9Referências
O diodo funciona como uma chave de acionamento automático (fechada quando o diodo
está diretamente polarizado e aberta quando o diodo está inversamente polarizado). A
diferença mais substancial é que, quando diretamente polarizado, há uma queda de
tensão no diodo muito maior do que aquela que geralmente se observa em chaves
mecânicas (no caso do diodo de silício, 0,7 V). Assim, uma fonte de tensão de 10 V,
polarizando diretamente um diodo em série com uma resistência, faz com que haja uma
queda de tensão de 9,3 V na resistência, pois 0,7 V ficam no diodo. Na polarização
inversa, acontece o seguinte: o diodo faz papel de uma chave aberta, já que não circula
corrente, não haverá tensão no resistor, a tensão fica toda retida no diodo, ou seja, nos
terminais do diodo há uma tensão de 10 V.
Após dopadas, cada face dos dois tipos de cristais (P e N) tem uma determinada
característica diferente da oposta, gerando regiões de condução do cristal, uma com
excesso de elétrons, outra com falta destes (lacunas). Entre ambas, há uma região de
equilíbrio por recombinação de cargas positivas e negativas, chamada de região de
depleção (a qual possui uma barreira de potencial).
Polarização do diodo
Assim, se a tensão da fonte geradora for maior que a tensão interna do diodo, os
portadores livres se repelirão por causa da polaridade da fonte geradora e conseguirão
ultrapassar a junção P-N, movimentando-os e permitindo a passagem de corrente
elétrica. A polarização é indireta quando o inverso ocorre. Assim, ocorrerá uma atração
das lacunas do anodo(cristal P) pela polarização negativa da fonte geradora e uma
atração dos elétrons livres do cátodo (cristal N) pela polarização positiva da fonte
geradora, sem existir um fluxo de portadores livres na junção P-N, ocasionando no
bloqueio da corrente elétrica.
Pelo fato de que os diodos fabricados não são ideais, a condução de corrente elétrica no
diodo (polarização direta) sofre uma resistência menor que 1 ohm, que é quase
desprezível. O bloqueio de corrente elétrica no diodo (polarização inversa) não é total
devido novamente pela presença de impurezas, tendo uma pequena corrente que é
conduzida na ordem de microampères, chamada de corrente de fuga, que também é
quase desprezível.
Testes com o díodo
Os díodos, assim como qualquer componente eletrônico, operam em determinadas
correntes elétricas que são especificadas em seu invólucro ou são dadas pelo fabricante
em folhetos técnicos. Além da corrente, a tensão inversa (quando o díodo está
polarizado inversamente) também é um fator que deve ser analisado para a montagem
de um circuito e que tem suas especificações fornecidas pelo fabricante. Se ele for
alimentado com uma corrente ou tensão inversa superior a que ele suporta, o díodo pode
ser danificado, ficando em curto ou em aberto. Utilizando de um ohmímetro ou um
multímetro com teste de díodo, pode-se verificar se ele está com defeito.
Usos
O fenômeno da condutividade em um só sentido é aproveitado como um chaveamento
da corrente elétrica para a retificação de sinais senoidais[7], portanto, este é o efeito
diodo semicondutor tão usado na eletrônica, pois permite que a corrente flua entre seus
terminais apenas numa direção. Esta propriedade é utilizada em grande número de
circuitos eletrônicos e nos retificadores.
Diodo emissor
Fotodiodo Varicap SCR
de luz
Semicondutores extrínsecos ou
dopados são semicondutores
intrínsecos onde introduzimos uma
impureza para controlarmos as
características elétricas do
semicondutor.
A introdução de dopantes no material faz com que surjam íons no material, devido
à não neutralização dos átomos doadores e aceitadores.
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Semicondutor
Índice
1Introdução
2História
3Semicondutores intrínsecos
4Semicondutores extrínsecos
5Distribuição quântica dos elétrons
6Mecanismos de condução
7Semicondutores compostos
8Referências
9Ver também
10Bibliografia
Um fato conhecido na física do estado sólido é que a condutividade elétrica é devida aos
elétrons em bandas eletrônicas parcialmente cheias. A temperaturas suficientemente
baixas semicondutores intrínsecos (sem impurezas em sua estrutura) têm suas bandas
eletrônicas completas e comportam-se como isolantes. A condutividade dos
semicondutores à temperatura ambiente é causada pela excitação de uns poucos elétrons
da banda de valência para a banda de condução.[1]
Nos semicondutores a condutividade não é devida apenas aos elétrons que conseguiram
pular para a banda de condução. Os buracos (também chamados de lacunas) que eles
deixaram na banda de valência também dão contribuição importante à mobilidade
elétrica. Tão importante que estes buracos são tratados como partículas reais dotadas de
carga positiva, oposta à do elétron.
Componentes com maior número de junções existem e têm cada qual suas propriedades
elétricas específicas: nos diacs, triacs e SCRs encontram-se três junções
semicondutoras.
Embora Hughes não conhecesse o trabalho de James Clerk Maxwell, descobriu uma
maneira de emitir ondas eletromagnéticas a partir de semicondutores. Em função de
suas experiências acabou por inventar o detector eletromagnético por efeito
semicondutivo, o diodo.
A densidade de eletrões (n) e buracos (p) nestes materiais, são iguais e, a uma certa
temperatura, é designada densidade intrínseca do material.
Semicondutor Intrinseco
Semicondutor
Si 1.02x1016
Ge 2.33x1019
GaAs 2.1x1012
Semicondutores extrínsecos[editar | editar código-fonte]
Caso o tipo de impurezas dopantes seja doadora, isto é, tem eletrões de valência
"dispostos" a sairem da sua orbital, o tipo do semicondutor é N. Isto acontece pois o
semicondutor vai ter um excesso de eletrões face ao número de buracos (cargas
portadoras de sinal contrário ao dos eletrões). O excesso de eletrões ocorre devido à
proximidade da banda de energia mais alta da impureza à banda de condução do
semicondutor. Quando o material dopante é adicionado, este aporta seus elétrons mais
fracamente ligados aos átomos do semicondutor. Este tipo de agente dopante é também
conhecido como material doador já que cede um de seus elétrons ao semicondutor. O
propósito da dopagem tipo N é o de produzir abundância de elétrons livres no material
Análogamente ocorre caso a impureza seja aceitador, isto é, com as orbitais semi-
preenchidas, capazes de aceitar elétrons. Irá neste caso ocorrer um excesso de buracos
face ao número de eletrões, pois parte destes em vez de se recombinarem com os
buracos, foram aceitados pelas impurezas. Neste caso é tipo P. O propósito da dopagem
tipo-P é criar abundância de lacunas. Por exemplo, uma impureza trivalente deixa
uma ligação covalente incompleta, fazendo que, um dos átomos vizinhos ceda-lhe um
elétron completando assim as suas quatro ligações. Assim os dopantes criam as lacunas.
Cada lacuna está associada com um íon próximo carregado negativamente, portanto o
semicondutor mantém-se eletricamente neutro. Entretanto quando cada lacuna se
move pela rede, um próton do átomo situado na posição da lacuna se vê "exposto" e
logo se vê equilibrado por um elétron. Por esta razão uma lacuna comporta-se como
uma carga positiva. Quando um número suficiente de aceitadores de carga são
adicionados, as lacunas superam amplamente a excitação térmica dos elétrons. Assim,
as lacunas são os portadores majoritários, enquanto os elétrons são os portadores
minoritários nos materiais tipo P.
Os semicondutores (não degenerados) tipo-N têm o nível de Fermi mais próximo da
banda de condução, enquanto que os tipo-P, têm o nível de Fermi mais próximo da
banda de valência