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REABILITAÇÃO
PARA
DEPENDENTES
QUÍMICOS CATANDUVA SP.
JULIENE MESQUITA
Este trabalho tem como objetivo principal a
concepção de um Centro de Reabilitação para
Dependentes Químicos no Município de Catanduva –
SP. projeto arquitetônico para inclusão social de
pessoas que perderam suas identidades, uma solução
que através da integração com a natureza fornecendo
espaços e ambientes funcionais influenciando no
comportamento humano com oficinas e terapias para
reestruturação do indivíduo, confrontando com seu
mundo sem limites.
ORIENTADOR: CAETANO GRECO JUNIOR
22/11/2016
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE RIO PRETO - UNIRP
CATANDUVA SP.
2016
JULIENE PEREIRA DE MESQUITA SANTANA
CATANDUVA SP.
CATANDUVA SP.
BANCA EXAMINADORA:
Prof. _________________________________
Prof. _________________________________
Prof. _________________________________
Não foi fácil dividir o papel de mãe, esposa, empresária, dona de casa e
acordar cedo no outro dia, estava lá, fielmente junto com minhas filhas
de Faculdade.
aprendizado.
vida.
(Isay Weinfeld)
RESUMO
The drug has existed for more than five thousand years and continues to have
consequences in the life of the human being, in the most varied fields. In the
last centuries it has been destroying whole families and with so many reflexes,
the authorities have been challenged to bring technical solutions. This work has
as main objective the conception of a Rehabilitation Center for Chemical
Dependents in the Municipality of Catanduva - SP. Architectural design for
social inclusion of people who have lost their identities, a solution that through
integration with nature providing spaces and functional environments
influencing human behavior with workshops and therapies to restructure the
individual, confronting their world without limits. The methodology used was
based on bibliographical research, technical visits and project references.
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................16
2 – TEMA................................................................................................................................................18
..................................................................................................................................................................... 30
DEPENDENDE .......................................................................................................................................32
6.2 CENTRO DE RECUPERAÇÃO PARA DEPENDENTES QUÍMICOS FUNDAÇÃO CIDADE VIVA ........ 41
8.4 FLUXOGRAMA..................................................................................................................................... 59
1. INTRODUÇÃO
2 – TEMA
19
3 – APRESENTAÇÃO
DO TEMA
21
A princípio, droga é algo “legal, maneiro, da hora”, não sai das rodas de
amigos, dos churrascos depois do futebol, dos bailes funk, das baladas, enfim tudo
aquilo que se mostra muito prazeroso, traz uma sensação boa, leve e “viagens” são
feitas exatamente no mesmo lugar.
A definição da palavra “droga” demonstra dificuldades, pois esse nome é
dado a todo tipo de substância natural ou não.
Segundo a organização mundial da saúde (OMS), “droga é qualquer
substância que, introduzida no organismo, interfere no seu funcionamento”.
Diante disso nota-se, há abrangência em seu conceito, pois pode englobar
vários tipos de substâncias e efeitos no organismo do ser humano. Desta maneira
entende-se que podendo ser licitas ou ilícitas o seu uso traz consequências para o
corpo.
No mesmo sentido afirma Marina e Hélio (1998, p.12) “O uso continuado de
drogas modifica o equilíbrio do organismo, e há uma grande tendência ao aumento
das doses para a manutenção do efeito. Para conseguir doses cada vez maiores de
droga, o dependente muitas vezes se envolve no mundo do crime, roubando ou
traficando e se prostituindo”.
De acordo com Fiore (2013, p.16): [...] “não há uma motivação transgressora,
mas um comportamento visto socialmente como transgressor [...]”. Sempre existe
uma desculpa do dependente químico, buscando o prazer, a felicidade, a loucura, o
devaneio, mas quando percebe o vício a volta se torna algo difícil.
Quando oferecida uma porção da substância para a pessoa, não são
informadas as causas de uma química tão arrasadora, capaz de tirar a liberdade, o
pensamento, a sobriedade, os bens, a família, a vida.
22
3.3 A codependência
Na luta diária da família para arrancar o seu membro das “garras” do vício
sem perceber se torna um doente codependente, levando a problemas incalculáveis.
Como proposta neste estudo a implantação de não só um centro de reabilitação
para os dependentes químicos, mas ajuda psicológica e social para essas famílias
que muitas vezes não sabem se vão para esquerda ou direita, nas entrevistas foi
notado que muitas mães sem condições financeiras ao ajudar seus filhos que estão
presos em cadeias ou passando pelo processo de reabilitação passam fome dentro
das suas próprias casas com o restante da família, tudo para ver a solução para seu
antequerido.
4- ÍNDICES DE USUÁRIO
E TRÁFICO
29
Estas propostas devem tratar o usuário como paciente de saúde e não como
criminoso por causa do uso das drogas.
Segundo "A agência da ONU responsável pela guerra às drogas diz que a
criminalização do uso é desnecessária, desproporcional e gera danos à saúde,
violência e mortes, além de violar obrigações assumidas em prol da saúde e dos
direitos humanos".
32
5 - INTEGRAÇÃO ARQUITETONICA
COM A NATUREZA
NO TRATAMENTO
DO DEPENDENDE
33
6- ANÁLISES PROJETUAIS
(ESTUDOS DE CASO)
37
Este capítulo tem a intenção elucidar instituições que têm por objetivo a
reabilitação de dependentes químicos com diferentes formas de uso, tanto em
escala de edificação quanto em observação da influência da arquitetura no
cotidiano. Os temas que constrói o estudo de casos sugerem uma análise projetual
de cada um avaliando circulação e setorização.
6.1.1 Setorização
Bloco 1
Bloco 2
6.1.2 Circulação
6.2.1 Setorização
6.2.2 Circulação
Para chegar ao primeiro bloco é preciso seguir por passarelas com jardins, o
estacionamento fica em um bolsão interno.
As salas administrativas se iniciam pelo hall de entrada, sala de espera,
arquivo, recepção, consultório, banheiros, tesouraria, secretaria interligados por um
corredor de circulação e leva a sala de monitores, diretoria, sala de reuniões,
coordenação, hall de acesso levando ao auditório no qual ambos oferecem
circulação por passarelas cobertas e um jardim de integração para o público,
colaboradores e internos até o próximo bloco onde fica a hospedagem. Oferecendo
uma circulação natural entre os ambientes e blocos.
45
O bloco II fica interligado por uma área aberta com algumas variedades de
jogos como: bilhar, sinuca e mesa para jogos de baralhos. Nas laterais desse
espaço está os alojamentos dos residentes, coletivos com acesso a varanda que
permite a circulação entre esses ambientes.
Analisando o bloco II verificamos uma ótima integração entre o setor da
hospedagem e a vivência ambos intercalados por um jardim permitindo uma
sensação térmica agradável.
O bloco III foi projetado com a mesma forma que o restante interligado por
jardins promovendo a integração com a natureza. Este setor é o de convivência
onde no lado esquerdo estão as oficinas de artes, oficina de marcenaria, sala de
som, sala de música, sala de aula e depósito, e do lado direito encontram-se a
cozinha, despensa, câmara fria, lavanderia, panificação, e ao lado o alojamento dos
monitores, todos Interlagos por um corredor permitindo o acesso a esses ambientes.
46
7- LOCALIZAÇÃO
DO TERRENO
47
Este capítulo tem por objetivo discorrer sobre os aspectos da região onde
será implantado o Centro de Reabilitação.
A cidade de Catanduva foi escolhida para a execução do projeto por ser uma
cidade que atende uma quantidade vasta de pessoas que apresentam dependência
química.
7.5 Topografia
Foi feito um estudo simplificado das fontes ruidosas que podem vir a atingir a
construção; condições de ventilação e insolação figura 21.
53
A Rua Celso Antonio Guimarães pode ser a principal fonte de ruídos quando
se tornar uma Rua de grande fluxo futuramente, foi notada também a direção dos
ventos predominantes, neste caso o vento Leste tem maior força, a trajetória solar
ao longo do terreno nasce a leste e se põe a oeste, os quais são fatores
determinantes na garantia do conforto ambiental da construção.
54
8- PROPOSTA
ARQUITETÔNICA
55
8.1 Conceito
8.1.1 Partido
8.3 Organograma
8.4 Fluxograma
9- ROJETO
G'
JULIENE MESQUITA
531,00
531 N
531,00
533
531,00
532,00
531,00
533,00 531,00
F' F'
531,00
530,00
530
UNIRP
G'
NOTURNO
ARQUITETURA E URBANISMO
LEGENDA
ORIENTADOR: Caetano Greco Junior
1/10
G'
JULIENE MESQUITA
99,511
531 N
VIST
531,00
A 02
531,00
VISTA 01
533
531,00
531,00
532,00
532,00
E'
533,00 531,00
F' F'
E'
531,00
VI
ST
A
03
C'
04
A
ST
VI
C'
530,00
530
UNIRP
G'
NOTURNO
ARQUITETURA E URBANISMO
ORIENTADOR: Caetano Greco Junior
2/10
PLANTA BAIXA
JULIENE MESQUITA
30 Substrato
expandida
6 Base impermeabilizada
30
R. PROJETADA 03
passeio estacionamento jardim PASSARELA
quadra
passarela passarela
passeio
UNIRP NOTURNO
ARQUITETURA E URBANISMO
ORIENTADOR: Caetano Greco Junior
3/10
CORTES
JULIENE MESQUITA
UNIRP NOTURNO
ARQUITETURA E URBANISMO
ORIENTADOR: Caetano Greco Junior
4/10
JULIENE MESQUITA
532,00
PLANTA CHAVE
SEM ESCALA
UNIRP NOTURNO
ARQUITETURA E URBANISMO
ORIENTADOR: Caetano Greco Junior
5/10
PLANTA BAIXA
JULIENE MESQUITA
PLANTA CHAVE
SEM ESCALA
UNIRP NOTURNO
ARQUITETURA E URBANISMO
ORIENTADOR: Caetano Greco Junior
6/10
PLANTA BAIXA
JULIENE MESQUITA
UNIRP NOTURNO
ARQUITETURA E URBANISMO
ORIENTADOR: Caetano Greco Junior
7/10
JULIENE MESQUITA
UNIRP NOTURNO
ARQUITETURA E URBANISMO
ORIENTADOR: Caetano Greco Junior
8/10
JULIENE MESQUITA
UNIRP NOTURNO
ARQUITETURA E URBANISMO
ORIENTADOR: Caetano Greco Junior
9/10
JULIENE MESQUITA
UNIRP NOTURNO
ARQUITETURA E URBANISMO
ORIENTADOR: Caetano Greco Junior
10/10
75