Você está na página 1de 5

6 Apoio às Atividades Laboratoriais

No Domínio 1 estão previstas três aulas de índole laboratorial (de três tempos cada). Nestas aulas
realizar-se-ão três atividades experimentais.
No Domínio 2 estão previstas quatro aulas de índole laboratorial (de três tempos cada). Nestas
aulas realizar-se-ão quatro atividades experimentais.

AL 1.1 Volume e número de moléculas de uma gota de água (CAL pp. 15-17)

Deve iniciar-se esta atividade com alguns conceitos sobre medição, questionando os alunos sobre
um processo de medir a massa e o volume de uma gota de água, orientando a discussão de forma
que concluam que a medição deve fazer-se a partir da massa e do volume de um número elevado de
gotas. Propõe-se que se determine a massa e o volume de 300 gotas de água.
Os alunos podem ser questionados acerca de qual das grandezas medidas (massa e volume) deve
ser usada para determinar o número de moléculas de água numa gota.

Resolução das questões teórico-práticas da AL 1.1

1. Afirmações verdadeiras: (B); (D); (F). Afirmações falsas: (A); (C); (E); (G).
2.
2.1 Aluno A. Os valores obtidos estão mais próximos uns dos outros do que os obtidos pelo aluno B.
2.2 Aluno B. O valor médio dos resultados obtidos pelo aluno A é 2,038 e o dos obtidos pelo aluno B
é 2,033, que é igual ao valor real da massa da amostra.
3. Aluno A. O algarismo do número que corresponde à menor divisão da escala ainda é algarismo
exato. Neste caso, é o primeiro zero. Como o resultado deve ainda apresentar um algarismo
aproximado, será 15,00 mL.
0,1
Incerteza da medição = 2
= 0,05 mL.
4. Opção (B).
10,001 – 9,999
5. 𝑚 = 10,001 g; Incerteza relativa = 10,001
× 100 ⇔ Incerteza relativa = 0,020%;
𝑚água = 10,001 ± 0,020%.
6.
6.1 𝑚H2 O = 28,50 – 25,02 ⇔ 𝑚H2 O = 3,48 g.
6.2 ± 0,01 g.
0,01
6.3 Incerteza relativa = × 100 ⇔ Incerteza relativa = 0,29%.
3,48
3,48
6.4 𝑚1 gota = 100
⇔ 𝑚1 gota = 3,48 × 10–2 g;
𝑚 3,48 × 10–2
𝑀(H2 O) = 18,02 g mol−1 ; 𝑛 = 𝑀
→𝑛= 18,02
⇔ 𝑛 = 1,93 × 10−3 mol H2 O;
𝑁 = 𝑛 × 𝑁A → 𝑁 = 1,93 × 10−3 × 6,02 × 10 23
⇔ 𝑁 = 1,93 × 1020 moléculas de H2 O.

Editável e fotocopiável © Texto | Novo Jogo de Partículas 10 131


AL 1.2 Teste de chama (CAL pp. 18-19)

Nesta atividade propõem-se dois procedimentos alternativos. Cabe ao professor selecionar o


procedimento. Em relação aos sais metálicos, os exemplos indicados podem ser substituídos por
outros de catiões desconhecidos. Neste caso, esta atividade pode adquirir um caráter de pesquisa
laboratorial. Se forem usados anéis de cromo-níquel, deve planear-se a atividade de modo que o
mesmo anel seja sempre utilizado na mesma amostra para evitar, o mais possível, o recurso a ácido
clorídrico concentrado para limpeza dos anéis.
Devem ser referidos os aspetos de segurança em relação a fontes de aquecimento e à
manipulação de reagentes.

Resolução das questões teórico-práticas da AL 1.2

1. Sim. Cada metal (catião metálico) tem uma cor de chama própria. A sua análise espetral revelará,
em qualquer situação, as riscas características do elemento.
2. A cor da chama depende do catião metálico presente no sal e não da cor deste. Catiões diferentes
apresentam cores diferentes.
3. O teste de chama terá de ser sempre complementado com a análise espetral, porque existem metais
(catiões metálicos) cujas chamas têm colorações parecidas.
4. Devido à presença de catiões metálicos no material de combustão.
5. A cor das auroras boreais depende do tipo de partículas que sofrem as excitações e as desexci-
tações.

AL 1.3 Densidade relativa de metais (CAL pp. 20-21)

As amostras metálicas devem ser escolhidas tendo em conta a sua existência no laboratório da
escola. Poderão ser de metais como o cobre, o alumínio ou o chumbo, na forma de grãos, fios de
pequena dimensão ou lâminas cujo tamanho seja apropriado às dimensões do colo do picnómetro.
Devem discutir-se erros aleatórios e sistemáticos ligados à influência da temperatura, devidos à
formação de bolhas de ar no interior do picnómetro, a uma secagem inadequada do picnómetro ou à
presença de impurezas no metal em estudo.
Deve introduzir-se o erro percentual associado a um resultado experimental quando há um valor
de referência e a sua relação com a exatidão do resultado.

Resolução das questões teórico-práticas da AL 1.3

1.
1.1 ± 0,01 g.
1.2 𝑚água deslocada = 91,69 – 91,65 ⇔ 𝑚água deslocada = 0,04 g.
𝑚esferas 0,34
1.3 𝑑 = 𝑚água deslocada
→ 𝑑= 0,04
⇔ 𝑑 = 8,5.
3 –3
1.4 𝜌 = 8,5 × 10 kg m .
1.5 Cobre.

132 Editável e fotocopiável © Texto | Novo Jogo de Partículas 10


1.6 Erros de medição nas leituras e possível existência de impurezas no metal.
2. O volume de água deslocado por um corpo mergulhado nessa água corresponde ao volume do corpo.
A massa de água deslocada é:
𝑚 = 𝜌água × 𝑉água deslocada.
Sendo 𝜌água , a 4 °C, igual a 1,0 g cm–3 , 𝑚 = 𝑉corpo .

AL 2.1 Miscibilidade de líquidos (CAL pp. 22-24)

Os líquidos propostos são os indicados no programa. No entanto, poderão ser utilizados outros
líquidos com as características adequadas ao objetivo do trabalho.
Antes de iniciar o procedimento experimental, pode-se sugerir aos alunos que formulem hipóteses
sobre a miscibilidade dos líquidos propostos, com base nas respetivas fórmulas de estrutura.
Devem ser tomadas medidas para lidar com riscos associados à manipulação de alguns líquidos.

Resolução das questões teórico-práticas da AL 2.1

1.
1.1 As moléculas de bromo e de tetracloreto de carbono são apolares. A molécula de água é polar.
1.2
1.2.1 Não miscíveis.
1.2.2 Não miscíveis.
1.2.3 Miscíveis.
2. Uma substância é tanto mais miscível com outra quanto maior for a semelhança das ligações
intermoleculares de cada uma delas.
3. Opção (B). A ureia e a água são substâncias polares com ligações de hidrogénio. Na água são as
ligações O–H e na ureia são as ligações N–H. A ureia não se dissolve em tetracloreto de carbono
porque esta é uma substância apolar.

AL 2.2 Soluções a partir de solutos sólidos (CAL pp. 25-27)

O soluto escolhido deve estar devidamente rotulado para que se possa fazer a necessária
avaliação de riscos. Podem ser utilizados outros sais que originem soluções coradas, atendendo aos
custos e à poluição eventual que poderão causar nas águas dos rios e do mar. Não se devem usar sais
que contenham catiões de metais pesados como chumbo, cromo, cobalto ou níquel.
Uma vez preparadas, as soluções devem ser devidamente guardadas e rotuladas de modo a
poderem ser utilizadas em trabalhos posteriores.
Devem ser discutidos os erros aleatórios e sistemáticos.

Resolução das questões teórico-práticas da AL 2.2

1.
1.1 ± 0,01 g.

Editável e fotocopiável © Texto | Novo Jogo de Partículas 10 133


1.2 𝑀(KMnO4 ) = 158,04 g mol–1;
𝑚 7,90
𝑛 = → 𝑛 = ⇔ 𝑛 = 5,0 × 10–2 mol KMnO4
𝑀 158,04
𝑛 5,0 × 10–2
1.3 Opção (B). 𝑐 = 𝑉
→ 𝑐 = 0,200
⇔ 𝑐 = 0,250 mol dm–3.
1.4 A fórmula iónica de KMnO4 é K + MnO− 4 .
1 mol KMnO4 5,0 × 10–2 mol KMnO4
2 mol de iões
= 𝑥
⇔ 𝑥 = 1,0 × 10–1 mol de iões;
−1 23
𝑁 = 1,0 × 10 × 6,02 × 10 ⇔ 𝑁 = 6,02 × 1022 iões.
2.
2.1
2.1.1 249,85 mL ≤ 𝑉 ≤ 250,15 mL.
2.1.2 Opção (D).
2.2 𝑀(CuSO4 . 5H2 O) = 249,69 g mol−1;
𝑛 = 𝑐 × 𝑉 → 𝑛 = 7,5 × 10–3 mol CuSO4 . 5H2 O;
𝑚 = 𝑛 × 𝑀 → 𝑚 = 7,5 × 10−3 × 249,69 ⇔ 𝑚 = 1,88 g CuSO4 . 5H2 O.

AL 2.3 Diluição de soluções (CAL pp. 28-29)

Os alunos poderão treinar a medição de volumes com pipetas e respetiva pompete, começando
por utilizar água. As pipetas deverão ser da mesma classe, para que os alunos possam comparar as
respetivas incertezas de leitura. Nesta atividade propõe-se que a solução a diluir seja a preparada na
atividade laboratorial anterior e que os fatores de diluição das soluções diluídas a preparar sejam de
2, 4 e 5. Poderão ser utilizados outros fatores de diluição, selecionando balões volumétricos e pipetas
adequadas.
A solução preparada poderá ser armazenada depois de convenientemente rotulada.

Resolução das questões teórico-práticas da AL 2.3

1.
𝑉f 250
1.1 Opção (B). 𝑓 = 𝑉i
→ 5 = 𝑉i
⇔ 𝑉i = 50 mL.
𝑐i 0,5
1.2 𝑓 = → 5 = ⇔ 𝑐f = 0,10 mol dm–3.
𝑐f 𝑐f
1.3
1.3.1 Retiraram-se 50 mL da primeira solução. A quantidade de cloreto de potássio presente neste
volume é:
𝑛 = 𝑐 × 𝑉 → 𝑛 = 0,5 × 0,050 ⇔ 𝑛 = 2,5 × 10–2 mol KCℓ.
𝑛 0,025
1.3.2 𝑐 = 𝑉 → 𝑐 = 0,500 ⇔ 𝑐 = 5,0 × 10–2 mol dm–3;
𝑐m = 𝑐 × 𝑀, sendo 𝑀(KCℓ) 74,55 g mol–1;
𝑐m = 5,0 × 10–2 × 74,55 ⇔ 𝑐m = 3,7 g dm–3 .
2.
2.1 Opção (B).
2.2 𝑉 = 2,500 × 10−1 dm3.
2.3
2.3.1 𝑛i = 𝑛f → 𝑐i × 𝑉i = 𝑐f × 𝑉f → 5,71 × 𝑉i = 50,0 × 10–3 × 0,23 ⇔ 𝑉i = 2,0 × 10–3 dm3 ou 𝑉i = 2,0 mL.
2.3.2 Balão volumétrico de 50 mL; pipeta graduada de 5 mL e pompete; esguicho com água desionizada.

134 Editável e fotocopiável © Texto | Novo Jogo de Partículas 10


2.3.3 Efetuar os cálculos para determinar o volume de solução a retirar da solução-mãe; retirar da
solução-mãe o volume antes calculado com a pipeta e respetiva pompete; transvasar a solução
para um balão volumétrico de 50 mL de capacidade; adicionar água desionizada até ao traço de
referência; rolhar e homogeneizar a solução; rotular devidamente a solução obtida.

AL 2.4 Reação fotoquímica (CAL pp. 30-32)

Para investigar o efeito da luz sobre o cloreto de prata deve usar-se luz branca, luz azul e luz
vermelha, e usar como termo de comparação uma amostra ao abrigo da luz.
Considerar os cuidados a ter nesta atividade, referidos no procedimento experimental.

Resolução das questões teórico-práticas da AL 2.4

1. Fotossíntese e formação e decomposição do ozono.


2. Devido à formação de vapores de cloro prejudiciais à saúde.
3. Para se ver o precipitado de cloreto de prata são necessárias, apenas, pequenas quantidades de
reagentes. Além disso, o nitrato de prata é um reagente de custo elevado.
4. 2 AgBr (aq) → 2 Ag (s) + Br2 (g)

Editável e fotocopiável © Texto | Novo Jogo de Partículas 10 135

Você também pode gostar