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1,
Outubro-Dezembro de 2011
ARTIGO ORIGINAL
Resumo
O leite é um alimento com alto teor de nutrientes tais como: açúcar (lactose), lipídeos,
proteínas, sais minerais, ácidos orgânicos, etc., logo, devido a sua composição química,
há alto potencial de desenvolvimento microbiano. Assim, é necessário que o leite seja
processado termicamente (pasteurização), objetivando a redução da carga microbiana,
além da inativação de enzimas inerentes ao leite, tais como: peroxidase e fosfatase.
Portanto, o objetivo deste trabalho é analisar a acidez e atividades enzimáticas da
peroxidase e fosfatase nas seguintes amostras: leite cru, leite HTST, leite desnatado
(UHT), leite integral (UHT). Os resultados quanto à acidez do leite foram satisfatórios
em todas as amostras, (14 a 17°Dornic). Não foi identificada atividade enzimática da
fosfatase, indicando que o processamento térmico foi adequado. No entanto, a atividade
da peroxidade foi identificada nas amostras de leite (HTST), e ausente nas amostras de
leite (UHT), o que corrobora com os resultados da fosfatase.
1. Introdução
O leite pode ser definido como: produto integral resultante da ordenha total e
ininterrupta de uma fêmea saudável e bem alimentada, devendo ser ordenhado
recolhido de forma adequada. 1 É uma emulsão branca ligeiramente amarelada, com
sabor levemente adocicado, e um odor suave, os principais componentes do leite de
e-mail: brunofrannco@hotmail.com.
2. Materiais e Métodos
Foram coletadas amostras de leite cru através do mercado informal local, além
disso, foram coletadas amostras de leite pasteurizado (HTST) e longa vida, sendo deste,
um desnatado e dois integrais, na cidade de Barra do Bugres-MT, no mês de novembro
de 2010. Em seguida, as amostras foram levadas ao Laboratório de Ensino de Química
da Universidade Estadual de Mato Grosso, campuns Barra do Bugres e avaliadas quanto
a acidez do leite, atividade enzimática da fosfatase alcalina e peroxidase, e os resultados
comparados com a legislação vigente.
2.2.1. Acidez
2.2.3. Peroxidase
3. Resultados e Discusão
Este resultado esta próximo aos resultados de Mesquita et al., (1996) onde ele
analisou 1038 amostras, de leite pasteurizado no processo lento, ele obteve uma média
de acidez de 15,227 ºD com desvio padrão de 1,251.
3.3 Peroxidase
5. Referências
[1] MAHAUT, M.; JEANTET, R.; BRULÉ, G.; SCHUCK, P. Les Produi
ts Industriels Lai tiers.Editions Tec & Doc, 1-22. Paris. France, 2000.
[2] BEHMER, M.l. L. A. Tecnologia do leite: leite, queijo, manteiga, caseína, iogurte,
sorvetes e instalações: produção, industrialização, analise. 13ºed. São Paulo: Nobel,
1984.
[3] FRANCO, B. D. G. M.; LANGRAF, M. Microbiologia dos alimentos. São Paulo:
Atheneu, 1996
[4] BRASIL, Ministério da Agricultura. Departamento nacional de Inspeção de
Produtos de Origem Animal. Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de
Produtos de Origem Animal – Riispoa. aprovado pelo decreto n 30691 de 29 de março
de 1952, alterado pelo decreto 1255 de 25 de junho de 1962. alterado pelo decreto
2244 de 04/06/1997. brasília-df. 1997.
[5] PRATA, L. F. Fundamentos de ciência do leite. Jaboticabal: FUNEP/UNESP, 2001.
[6] Instrução Normativa n.51 de 18 de setembro de 2002. Regulamento Técnico de
Produção, Identidade e Qualidade de Leite Tipo A, Tipo B, Tipo C e Cru refrigerado.
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 29 set. 2002. Seção 1,
p.13.
[7] BEHMER, M.L.A.Tecnologia do Leite. 13ª edição, Livraria Nobel,São Paulo,1999
[9] XAVIER,C.A.; Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Luterana do
Brasil(ULBRA), Brasil, 2008.
[10] TIMM,C.D; BUCLE,J; GONZALEZ,H.L; SCHUSTER,C; atividade das enzimas
fosfatase e peroxidase como instrumento de verificação da eficácia da pasteurização
lenta de leite previamente envasado
[11] < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1970-1979/D66183.htm > Acesso
em novembro de 2011.