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Fstrutura dos Tecidos Bucais Dente 1 Esmalte 3 Dentina 3 Polpa 3 “Tecidos de Suporte dos Dentes Ligamento Periodontal 4 Cemento 4 Mucosa Oral 5 Glindulas Salivares 5 Osso5 Maxilares 7 Ie Axticulngio Temporomandibular 7 Formato dos Tecidos Duros_ 7 A Matrie Organica nos Tecidos Duros Miner! 8 Mineralizagao 8 Crescimento dos Cristais 13 Fosfatase Alealina 13 Transport de ons Minerals para os Sitios de Mineralisagao 4 Degradagio dos Tecidos Duros Resumo 15 Eee pit apsenta ua be deseo da hilo io dee e das esteuturas ce suporte (Figura 1-1), As ghand las salfeates, os ossos da maxila © mandiblae aarticulagoes centre mails © mandi bul Garveul res) também sin discuidas. A incengBo ¢ fornecer una visio os temporomancibulr etal do asunto dese livro, prepatandl o terreno para uma ‘onaideragio mais deed © DENTE (Os denes constisuem apzeximadamente 20% ds aren de siperficie de boca, sendo or deowes superiones significa tivamente maiores que os dentes inferior. Os dentes desempenham varias fungdes. A mastigacio & a funcio tmais commmenre asioclada 4 denticio humana mss os lentes sia estenciis para a fonayao asequadn cm tempos tmodlernos, para a entétin. No reino animal, os dentes tém papel importante coma armas de araque e defesa, Os Gentes devetn estar firmemente presos aos ost0s maxilaes para desempenar raita desensfungoes. Na muioria dos erebridos naomaniters, om denies estao fusionados dlicetamente 40 osio. Embora essa conetrgio Formers us Jnsereio Firm, & uth arranjo frig e eis dentesfreqeente- mente sio quehrados ¢ pesldcs durante a fngi0 normal [esses casos, muitos denses sucessores se formam para componsar 2 perda do dente e asegurar a fanglo concinua da dentist. ‘O dente consiate em exmalte, que urn, incre # ace lax, formado por clues epitelais esuportado pela dentina, im tecido conjentvo denso vital, menos minerafiado € mais reslente, o gual ¢ formado e suportado pela polpa dentitia, win tevido conuntivo nacruinerlizdo (Figura 12; yer também Figura 1-1). Nos mamiferos, os dentes slo. preson 20s oss0s maxilares pelos tecidos conjuntivos Ge eoporee do deine, que usniican 10 erento, lgments evodortal ¢ oso alveolar, ue fomece uma inserrao com ‘lexibicade suticiente para testi ts orjar da masta Nos seres humanos e na moiozia dog mamiferos, ainda feowe uma sucesso limitada de dentes, nao para com pensar a pera continua des dentes, mas para acomodar 0 resimento da fice eos ossos pumalares. A face © os 03808 dle uma erionea so poquenos ¢ conseqlentemente podem ‘comportar apenas poucos dentss de tamanho pequeno. Ewes peguenos dentes conatitiem 4 dendigao priniria ot deca, O crescimento gera grande aumento no tamanio los oss maxilates,surgindo a necesidade de dentes mais ‘umierosos © maiores: Como 9 tamanho dos dentes nic pore sumentar depts cue eles estio formades, a deoticio Heidi se torna inwdequada e deve ser substculda pela Aeotio pemanenie ou sscundéna, formada por dances a Eset Domina Eesti T Paine coments Figura 1-2 Vrias formas de preparar o dente para observagii histlégica no microscdpio de luz. A, Corte por desgaste, 150 qual um disco diamantado € usado inicialmente para preparar uma fatia do dente, que & progressivamente afinado usondo-se uma pasta abrasiva. Apenas o tecido duro & mantido. B, Corte desmineralizado, onde o mineral primeiramente E removido para permitiro corte, sendo o esmalte altamente mineralizada totalmente perdido. O corte mostra dentes deciduos e, 5 eles, um dente permanente em desenvolvimento. C, Care espesso especialmente preparado (100 jun, no {qual tanto 0 tecido dura quanto © mole foram mantides. UFCG - PATOS BIBLIOTECA Anaromicamente o dente consiste em uma coroa & mh vaic (Figura 12, A. A juncio entre os Gols € 9 mane cere cal, Q termo ema clinica designa a parte da dente visivel na cavidade oral. Embora os dentes variem considetavelmente fem forma e tamanho (p. ex. um inciso comparado com tum moka), histologicamente eles so similares, ESMALTE (© esmalte evolu’ como uma eobertara de protegio da eoroa anatomica dos dentes derivada do epitdio (Figuras 1-1 © 12). O esmalte 6 0 weido mats minesalizade do corpo, com sistindo em mais de 96% de maréria inorganica, na forma, dle cristais de apa, ¢tracos de matéria ongénies. As cele las ccaponséncis pel dy estate, 0s umelblasns, cobrem toda superficie enquanto 0 esmalte se forma, mas foun fo perdidas quancio o dente emenge na cavidacle bucal. A pperda dessus célulasfa2 com que o esmalte seja um tecido iowital © sem sensibilidade, que, quando destuide de qualquer fori (geralmence abrasio ou citie), nao pode ser substituldo ou regeneradl, Para compensar essa imitagio incrinseca, oesmalt adquite um alo grau ce mineralizagio © uma orgenicacio complexa. Essas caractristicas estru tutais e de composico permitet que o esmalte resista a grandes forgas mastgatsrias @ ans acidos peovenientes doe alimentos e das bactéias. Os cristais de aparia agrupamse diferencialmence no interior do esmalte, eriando os prisnas dle esmalte separados por rice interpriondticts Figura 13). Embora 0 esmalte sefa um eecido morto no sentido biol’ loo esrit, le é permedvel, podendo ocotrer tas nics centre 0 estualte © 0 ambiente da cavidade bucal, particular mente a saliva Capitulo 1_Estrutura dos Tecidos Bucais__3 DENTINA _ Por causa do seu conteado mineral excepcionalmente al, © fesmalee €um tecido five, nto que ele nio pode suporrar as forcas da mastlgacaa sem se fratucar, a menos que tena fo suporte de un tecido mais resiliente, como a dentina. A. slensina forma 6 corpo do dente, suporta o exmalte ¢ come ppensa sua friabildade ‘A dentina € um tecido mineralizad avascular, eléstico © brancoamarclado que envelve a cimara pulpar central (Figura 1-4; ver cambém Figuras 11 ¢ 12). © mineral também & 2 apatita, e 6 componente onginica & principal: ‘mente @ coligeno fibril, Um aspeeto caracrerisica da dlentina & que ela & permeads por tibulos agrupados muito ppréximos uns aos outros, que atmavessam toda a sua espes sume contém as extensdes citoplasmiticas das edlulas que ram elepois a mantém (Figura 14, B). Ess cthulas sio chamadas odontoblasts, ¢ seus corpo celukares sto alinhados ac longo da superficie interna da dentina, onde eles formam os limites perférios ca polpa dentania, A existencia dos odontobblastos faz da dentina um recido muito diferente do esmalte, A dentira €um tecido sensivel eo ais, importante € que ela é capas de se reparar porque os odom- ‘oblastos ou as células da polpa podem ser estimuladas para epositar mais dentina de noon com a demand. POLPA ‘8 cimara pulpar central, odeada pela dentina, ¢ preenchida por urn teeido conjuntive frouxo chamado polpa (Figura |. Anatomicamente, € fécil distinguir a dentina da cert esa fe polpa. A den € mineralizada (e é perdi nos dentessecos, deixando ume camara vazia dlaramente reconhoctvel, vet Figura 2, A). na 6 um recido daro, enquanto a polpa nao Figura 1-3 Esmalte. A, Sua estrutura prismatica vista em cortes por desgaste no mieroscépio de luz. B, Microgalia elettinica mostra que o esmalte consista em cristaitos organizados em esmalte prismatico ¢ interprismtico.

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