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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE


DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA

ARTROLOGIA

MONITORES 2017.1/2
ARTROLOGIA
“As articulações são uniões ou junções entre dois ou mais ossos ou partes rígidas do
esqueleto. As articulações exibem várias formas e funções. Algumas articulações não têm
movimento (...) outras permitem apenas pequeno movimento, como os dentes em seus alvéolos; e
outras têm mobilidade livre, como a articulação do ombro” (MOORE, 2014).

I. CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES


Podem ser classificadas de acordo com o tipo de material pelo qual são unidas em
fibrosas, cartilaginosas e sinoviais. Além disso, apresentam subdivisões.

1) ARTICULAÇÕES FIBROSAS (IMÓVEIS OU SINARTROSES)


1.1 SUTURA: pequena quantidade de tecido fibroso entreposto nos ossos. Vão ser
classificadas de acordo com o formato da superfície que entra em contato.
o Escamosa – ex: sutura escamosa do osso temporal com parietal
o Denteada ou serreada- ex: sutura sagital e coronal
o Esquindilese – ex: articulação do rosto do esfenoide com o vômer
o Plana ou harmônica – ex: sutura internasal

1.2 SINDESMOSE: grande quantidade de tecido fibroso entreposto nos ossos. Ex:
membrana interóssea entre rádio e ulna; membrana interóssea entre a tíbia e fíbula.

1.3 GONFOSE: uma parte do osso apresenta uma cavidade e a outra parte do osso um
processo cônico. Ex: cavidade alveolar (mandibular ou maxilar) e raiz do dente.

2) ARTICULAÇÕES CARTILAGINOSAS (SEMIMÓVEIS OU ANFIARTROSE)

2.1 SINCONDROSE: composta por cartilagem hialina. Pode ser temporária ou


permanente. Quando temporária a cartilagem fica por um tempo depois se transforma em
tecido ósseo, um exemplo é a cartilagem presente entre a diáfise e a epífise dos ossos
longos. Quando permanente a cartilagem permanece a vida toda. Ex: cartilagem que liga
as costelas ao esterno; sincondrose temporária na metáfise dos ossos e sincondrose
xifoesternal.
2.2 SÍNFISE: composto por cartilagem hialina mais tecido conjuntivo fibroso. Ex: sínfise
púbica, disco intervertebral (sínfise) e manúbrio com esterno.

3) ARTICULAÇÕES SINOVIAIS (MÓVEIS OU DIARTROSES)

Classificada em simples (entre dois ossos) ou composta (mais de 2 ossos). Função:


permitir movimento no corpo.

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3.1 COMPONENTES DE UMA ARTICULAÇÃO SINOVIAL TÍPICA:

• Superfícies ósseas articulares


• Cartilagem articular: reveste as superfícies ósseas articulares, são avasculares sendo
nutridas e lubrificadas pelo liquido sinovial
• Cápsula articular: reveste a articulação por fora e limita movimentos excessivos.
Possui uma parte externa constituída de membrana fibrosa-tecido conjuntivo
fibroso condensado- e uma parte interna constituída de uma membrana sinovial –
tecido conjuntivo frouxo - que produz o líquido sinovial para nutrir a cartilagem
articular.
• Cavidade articular: espaço entre as cartilagens, preenchida pelo líquido sinovial
• Bolsa sinovial: membrana com um líquido dentro que amortece impactos. Só tem
em algumas articulações. Ex: bolsa subacromial no ombro.
• Bainha sinovial dos tendões: membrana pela qual o tendão percorre internamente,
protegendo-o contra atritos. Ex: bainha sinovial que cobre o tendão da cabeça
longa do músculo bíceps braquial, na epífise proximal do úmero.
• Ligamento: serve para coopitar (unir) os ossos e limitar os movimentos excessivos.
• Disco articular: facilita a congruência entre as superfícies ósseas articulares,
separando a cavidade sinovial em duas cavidades separadas. Serve para amortecer o
impacto em certos locais. Ex: meniscos presentes no joelho e o disco articular
presente na articulação temporomandibular.
• Lábio articular: aumenta a profundidade a fim de dar estabilidade à articulação. Ex:
lábio articular em torno da cavidade glenoidal da escapula.
• Mobilidade x Estabilidade - quanto maior a mobilidade da articulação menor a
estabilidade da mesma. Então quando uma articulação tem um lábio articular ela
tem maior estabilidade, mas sua mobilidade é diminuída.

Informação Adicional: Nas articulações em que possuem Bolsa Sinovial, nesta


pode ocasionar em uma inflamação denominada de Bucite.
Cavidades rasas, como a presente na articulação escapulo-umeral, possibilita
maior quantidade de movimentos. Porém, articulações como estão mais suscetíveis
a luxações ou subluxações.

3.2 CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS ARTICULAÇÕES SINOVIAIS

• Não-axial: não tem eixo de movimento, só produz movimentos de deslizamentos.


Ex: ossos do carpo
• Uniaxial: um eixo de movimento. Ex: articulação do cotovelo, das falanges.
• Biaxial: dois eixos de movimento. Ex: articulação do punho.
• Triaxial: três eixos de movimento. Ex: articulação do ombro.

Informação Adicional: O eixo é perpendicular ao plano de movimento.

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o Tipos de movimentos
• Deslizamento: superfície deslizando pela outra;
• Protração: projeção anteriormente. Ex: mandíbula;
• Retração: projeção posteriormente. Ex: mandíbula;
• Elevação: projeção inferior-superior. Ex: fechamento da boca;
• Depressão: projeção superior-inferior. Ex: abertura da boca.
• Angular: quando ocorre uma mudança no ângulo da articulação. Ex: flexão,
extensão, abdução e adução, dorsiflexão e flexão plantar
• Rotação: quando um osso gira ao redor de um eixo central. Ex: rotação externa,
rotação interna, supinação e pronação.
• Circundação: um movimento circular que consiste em uma sequência de flexão, abdução,
extensão e adução (ou na ordem inversa), de tal forma que a extremidade distal da parte se
move em círculo.

➢ Eixos de movimento:

EIXOS PLANOS MOVIMENTOS

Sagital Flexão/ Extensão


Látero-lateral ou transverso/horizontal
Coronal Adução/ Abdução
Ântero-Posterior ou dorso-ventralmente
Transverso Rotação lateral (Interna e
Longitudinal ou crânio-caudal
Externa)

3.3 CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DAS ARTICULAÇÕES SINOVIAIS


De acordo com o formato das faces articulares.

• Plana (ou artrodial): são não-axiais e permitem somente deslizamentos. Ex: ossos do
tarso, ossos do carpo e entre os processos articulares das vértebras torácicas.
• Trocóidea: são uniaxiais permitem rotação. Um pivô gira dentro do anel
(osso+ligamento) produzindo movimentos de rotação. Ex: radio-ulnar proximal e
atlantoaxial mediana.
• Gínglimo: são uniaxiais e permitem flexão e extensão. Ex: cotovelo e interfalangeanas
proximais e distais.
• Condilar (ou elipsoides): são biaxiais permitem flexão, extensão, abdução, adução e
circundação. Uma das superfícies articulares tem forma de elipse. Ex: punho e
metacarpo-falangeana (2° ao 5° dedo), articulação do joelho.

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• Selar: são biaxiais permitem flexão, extensão, abdução, adução e circundação. Nestas
articulações as faces ósseas são reciprocamente côncavo-convexas. Ex: trapézio
metacárpica (articulação carpometacárpica do polegar).
• Esferóidea: uma superfície esferoide de um osso move-se na cavidade de outro, sendo tri-
axiais (flexão, extensão, abdução, adução, rotação externa e rotação interna). Ex:
ombro, quadril e talocalcaneanavicular.

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ARTICULAÇÕES
Legenda: SA: superfície articular; CF: classificação fisiológica; CM: classificação
morfológica.
• Articulação temporomandibular
SA: fossa mandibular e tubérculo articular do osso temporal com o côndilo da mandíbula.
Possui disco articular.
CM: sinovial condilar
CF: biaxial
Movimentos: depressão, elevação, protração, retração e didução (lateralização).
Lig. Lateral (temporomandibular): limita a retração
Lig. Estilomandíbular: processo estiloide até a mandíbula
Lig. Esfenomandíbular: se fixa na língula da mandibula

➢ Articulações da Coluna Vertebral

o Ligamentos da coluna vertebral


Lig. Longitudinal anterior (une os corpos vertebrais anteriormente)
Lig. Longitudinal posterior (une os corpos vertebrais posteriormente)
Lig. Amarelo (entre as lâminas vertebrais)
Lig. Interespinhal (entre os processos espinhosos das vertebras)
Lig. Supra-espinhal (passa pelos ápices dos processos espinhosos das vertebras)

Informação Adicional: Estenose é um termo médico que significa


estreitamento/compressão de alguma estrutura tubular do nosso corpo. No caso da estenose
vertebral, ocorre o estreitamento do canal vertebral (por onde passa a medula vertebral) ou
dos forames neurais (por onde passam as raízes nervosas). As regiões da coluna vertebral
nas quais é mais comum de haver a estenose são a cervical e a lombar, devido a sua maior
mobilidade e tudo o que isso implica.

• Articulação Atlanto-occipital
SA: face articular dos côndilos occipitais com as faces articulares superiores de atlas
CM: sinovial condilar
CF: biaxial
Movimentos: flexão e extensão, inclinação lateral direita e esquerda (plano coronal e eixo
anteroposterior)
Membrana Atlanto-occipital anterior e posterior.
Lig. Atlanto-occipital lateral direito e esquerdo.

• Articulação Atlanto-axial mediana


SA: fóvea do dente de atlas com a face articular anterior do processo odontóide de áxis
CM: sinovial trocóidea
CF: uniaxial
Movimentos: rotação

• Articulação Atlanto-axial lateral direita e esquerda.


SA: faces articulares inferiores de atlas com as faces articulares dos processos articulares
superiores de áxis
CM: sinovial plana

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CF: não-axial
Lig. Transverso de atlas: estabiliza o processo odontóide de áxis na fóvea do dente de
atlas
Lig. Atlanto-axial anterior: limita a extensão.
Lig. Atlanto- axial posterior: limita a flexão.

o Ligamentos que unem áxis ao occipital


Lig. do ápice do dente: limita a extensão
Lig. Alares: limita a rotação e a extensão
Lig. Cruciforme: conjunto entre os ligamentos transverso e do ápice do dente

• Articulações Interapofisárias
SA: entre as faces articulares dos processos articulares das vertebras
CM: sinovial plana
CF: não-axial
Movimentos da coluna vertebral: flexão e extensão, inclinação lateral para esquerda e
direita, rotação para direita e esquerda.

• Articulação Costovertebral
SA: fóvea costal da vértebra torácica com faces articulares da cabeça da costela
CM: sinovial plana
CF: não-axial

• Articulação Costotransversal (responsável por formar o forame costotransversário)


SA: fóvea costal do processo transverso da vertebra torácica com face articular do
tubérculo da costela
CM: sinovial plana
CF: não-axial
Lig. estrelado/ radiado da cabeça da costela.
Lig. costotranversário lateral, no ápice do proc. transverso para o tubérculo da costela.
Lig. costotranversário, colo da costela para o processo transverso.
Lig. costotransversário superior, proc. Transverso da vertebra do nível superior para a
costela do inferior.
Lig. intra-articular da cabeça da costela.

• Articulação Esternocostal
SA: incisuras costais do esterno com a extremidade esternal das costelas através das
cartilagens costais (Sincondrose permanente)
CM: sinovial plana
CF: não-axial
Lig. Esternocostal anterior/posterior

➢ Articulações dos Membros Superiores

• Articulação do Ombro, Escapulo-umeral ou Glenoumeral


SA: cavidade glenoidal da escápula com a face articular da cabeça do úmero.
CM: sinovial esferoide
CF: tri-axial
Movimentos: flexão e extensão, abdução e adução, rotação externa e interna e circundação.

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Lig. Glenoumeral superior, médio e inferior que limitam a rotação lateral.
Lig. Coracoumeral
Lig. Transverso do úmero: estabiliza o tendão da cabeça longa do bíceps braquial.
Lig. Coracoacromial
Lig. Acromio-clavicular.
Lig. Coracoclavicular- lig. Trapezoide e lig. conóide. (Mais lateral – linha trapezoidea/
mais medial- tubérculo conóide)
Lig. Transverso superior da escápula

Informação Adicional: Na articulação citada, possui um lábio glenoidal a fim de dar


profundidade a articulação aumentando a estabilidade, ou seja, diminuindo a mobilidade.
Possui bolsas sinoviais.
Na escápula existe o ligamento transverso superior da escápula que fecha a incisura
formando um forame para a passagem do nervo supraescapular.

• Articulação Acrômio-clavicular
SA: face articular de o acrômio da escápula com a face articular da extremidade acromial
da clavícula.
CM: sinovial plana
CF: não-axial

• Articulação Esterno-clavicular
SA: incisura clavicular do esterno com a face articular da extremidade esternal da
clavícula.
CM: sinovial plana. Alguns livros falam que é selar, pela característica côncavo-convexa.
CF: não-axial
Presença de disco articular para aumentar a congruência das superfícies articulares.
Lig. Esternoclavicular anterior e posterior.
Lig. Interclavicular.
Lig. Costoclavicular (promove a impressão costoclavicular da clavícula).

• Articulação do Cotovelo
SA: capítulo do úmero com fóvea articular da cabeça do rádio e tróclea do úmero com a
incisura troclear da ulna
CM: sinovial gínglimo
CF: uniaxial
Movimento: flexão e extensão
Lig. Colateral lateral/ radial
Lig. Colateral medial/ ulnar

• Articulação Rádio-ulnar Proximal


SA: circunferência articular da cabeça do rádio (pivô) com incisura radial da ulna (anel)
CM: sinovial trocoidea
CF: uniaxial
Movimento: pronação e supinação.
Lig. Anular da cabeça do rádio: estabiliza a cabeça do rádio na incisura radial da ulna.
Corda oblíqua: entre a ulna e o rádio

• Articulação Rádio-ulnar Distal:


SA: circunferência articular da cabeça da ulna com a incisura ulnar do rádio
CM: sinovial trocóidea

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CF: uniaxial
Lig. Radio ulnar anterior e posterior.

• Articulação Rádio-carpal ou Punho


SA: face articular carpal com ossos do carpo.
CM: sinovial condilar
CF: biaxial
Movimento: flexão e extensão, abdução e adução.

• Articulação do carpo
SA: formada entre as superfícies proximais do trapézio, trapezóide, capitato e hamato,
articuladas com as superfícies distais do escafóide, semilunar e piramidal.
CM: sinovial plana
CF: não-axial

• Articulação carpo-metacarpo
SA: superfícies articulares distais do trapézio, trapezóide, capitato e hamato com a face
articular da base do 1º ao 5º metacarpo.
CM: sinovial selar (polegar) e sinovial plana (2º a 5º)
CF: biaxial (polegar) e não-axial (2º a 5º)

• Articulação metacarpo-falangiana
SA: superfícies articulares da cabeça do 1º ao 5º metacarpo com as faces articulares da
base das falanges proximais.
CM: sinovial gínglimo (polegar) e sinovial condilar (2º a 5º)
CF: uniaxial (polegar) e biaxial (2º a 5º)

• Articulação interfalangiana proximal ou distal


SA: superfícies articulares da cabeça da 1ª a 5ª falange proximal com as faces articulares
distais das falanges médias do 2º e 5º quirodáctilo e falange distal do 1º quirodáctilo. E
faces articulares das falanges médias com a superfície articular das 2ª a 5ª falanges distais
CM: sinovial gínglimo
CF: uniaxial

➢ Articulações dos Membros Inferiores

o Ligamentos do cíngulo do membro inferior


Lig. Sacroilíacos anteriores, posteriores e interósseos
Lig. Sacrotuberal
Lig. Sacroespinhal
o Sínfise pública (articulação semimóvel)
Lig. Púbico superior
Lig. Púbico inferior

• Articulação do quadril
SA: face semilunar do acetábulo do osso do quadril com a face articular da cabeça do
fêmur
CM: sinovial esferóidea
CF: tri-axial
o Ligamentos Extra-capsular
Lig. Iliofemoral

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Lig. Pubofemoral
Lig. Isquiofemoral
o Ligamentos Intra-capsular
Lig. Redondo da cabeça do fêmur: fixação na fóvea da cabeça do fêmur e na incisura
do acetábulo unindo-se também as fibras do ligamento transverso do acetábulo
Lig. Transverso do acetábulo
Lig. Inguinal
Lig. Iliolombar

• Articulação do joelho
SA: faces articulares medial e lateral da superfície patelar do fêmur com as faces
articulares medial e lateral da patela; faces articulares dos côndilos medial e lateral do
fêmur com as faces articulares superiores medial e lateral da tíbia.
CM: sinovial condilar
CF: biaxial
Possui bolsas sinoviais e discos articulares com o nome de meniscos.
Movimentos: flexão e extensão, rotação medial e lateral (quando o joelho esta flexionado).

Lig. da patela: do ápice da patela até a tuberosidade da tíbia.


Lig. Colateral tibial (ou lig. Colateral medial)
Lig. Colateral fibular (ou lig. Colateral lateral)
Lig. Poplíteo oblíquo
Lig. Poplíteo arqueado
Lig. Transverso anterior do joelho ou transverso do joelho: liga os meniscos
anteriormente
Lig. Menisco-femoral posterior: vai do côndilo medial do fêmur até o menisco lateral
Lig. Cruzado anterior: fixa na área intercondilar anterior da tíbia até a face medial do
côndilo lateral do fêmur (limita a anteriorização da tíbia)
Lig. Cruzado posterior: fixa na área intercondilar posterior até a face lateral do côndilo
medial do fêmur (limita a posteriorização da tíbia)
Menisco lateral e menisco medial

Informação Adicional: Teste da gaveta - é um exame físico que avalia a integridade dos
ligamentos, a partir de uma tração anterior ou posterior da tíbia feita na panturrilha da
perna.

Teste da gaveta anterior Teste da gaveta posterior


(Avalia o lig. Cruzado anterior) (Avalia o lig. Cruzado posterior)

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• Articulação do Tornozelo
SA: formada pela extremidade distal da tíbia e fíbula, superfície convexa da face medial da
extremidade distal da fíbula e uma superfície e côncava da face lateral da tíbia.
CM: sinovial gínglimo
CF: uniaxiais
Movimentos: dorsiflexão e flexão plantar

o Vista Medial (Ligamento deltoide)


Lig. Tibiotalar anterior
Lig.Tibiotalar posterior
Lig. Tibionavicular;
Lig.Tibiocalcâneo

o Vista Lateral/Posterior
Lig. Tibiofibular Anterior
Lig. Tibiofibular Posterior
Lig. Calcâneo fibular
Lig. Talofibular Anterior
Lig. Talofibular Posterior

Os três últimos ligamentos são colateralmente referidos como Ligamento Colateral


Lateral. Ele sustenta o aspecto lateral do tornozelo, impedindo o movimento de inversão.

o Movimentos Inversão e Eversão

Eversão: o maléolo lateral é mais inferior, ocorrendo o choque


com o tálus.

Inversão: pode acontecer a ruptura do ligamento talofibular


anterior.

**Esse material é fruto da criação textual/digital da ex-monitora 2014, Dayane


Coutinho (graduanda de enfermagem), com reforma e adequação feita pela compilação
de monitores 2017.1/2.

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