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IMPOSTOS

Impostos municipais:

Artigo 156, CF- de competência dos municípios e DF.

Artigo 147 CF- competência do DF.

IPTU;

ITBI;

ISS.

IPTU:

Artigo 156, I, CF.

Artigos 32 a 34 CTN.

-Lançamento: de ofício- direto.

Súmula 397 STJ: o contribuinte do IPTU é notificado do lançamento pelo


envio do carnê ao seu endereço.

-Regra: Incide de acordo com o critério da localização do imóvel- zona


urbana.

Compete ao município, por meio de lei, promover o zoneamento.

Artigo 32, parágrafo 1º CTN: § 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se


como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito
mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois)
dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:

I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;

II - abastecimento de água;

III - sistema de esgotos sanitários;

IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para


distribuição domiciliar;
V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três)
quilômetros do imóvel considerado.

 É necessário que haja no mínimo 2 melhoramentos urbanos para


estar configurada a zona urbana e por conseguinte, incidir o IPTU.

EXCEÇÃO: critério da destinação do imóvel- incidirá o ITR nos imóveis


localizados na zona urbana caso esteja destinado à exploração de
atividade extrativa; agropastoril; vegetal, agroindustrial; pecuária; agrícola-
artigo 15 do Decreto Lei 57/66.

É também a posição pacífica do STJ.

-Sujeito passivo: Proprietário do imóvel; titular do domínio útil; possuidor


a qualquer título.

Súmula 399 STJ: Cabe à legislação municipal estabelecer o sujeito passivo


do IPTU.

ITBI:

Artigo 156, II, CF;

Artigo 156, parágrafo 2º,CF.

-No âmbito do CTN, o ITBI aparece como imposto de competência dos


estados- fazer a adaptação à CF- Competência municipal.

-Lançamento pode se dar por declaração/mista ou por


homologação/autolançamento.

-Fato gerador: transmissão de bens imóveis- artigo 35 CTN.

A transmissão deve ser de bens IMÓVEIS e ONEROSA.

***Doação e herança são gratuitas, logo, não incidirá sobre elas o ITBI,
mas sim, o ITCMD.

***Compromisso de compra e venda: NÃO incidirá ITBI sobre contrato de


promessa de compra e venda.

O FG do ITBI é a transferência do imóvel, e esta se dá apenas com a


transferência do bem no Cartório de Registro de Imóveis.
Julgado STJ-“A transferência do domínio sobre o bem torna-se eficaz a
partir do registro público, momento em que incide o Imposto Sobre
Transferência de Bens Imóveis (ITBI), de acordo com a jurisprudência do
Supremo Tribunal Federal. Logo, a promessa de compra e venda não
representa fato gerador idôneo para propiciar o surgimento de obrigação
tributária. Agravo regimental a que se nega provimento.” (ARE 807255
AgR, Relator(a): Min. EDSON FACHIN, Primeira Turma, julgado em
06/10/2015.

ISS/ISSQN:

Artigo 156, III, CF;

Artigo 156, parágrafo 3º CF.

Lei complementar federal 116/03.

-Função fiscal, arrecadatória: abastecer os cofres públicos para formar


receita a fim de suprir os gastos públicos.

-Lançamento: homologação/autolançamento.

-Fato gerador: Prestação de serviços listados na LC 116/03.

***Prestação de serviços + fornecimento de mercadorias:

 Incidirá exclusivamente o ISS caso o serviço esteja listado na LC


116/03 sem qualquer ressalva no que tange a exigência do ICMS.
Exemplos:

Súmula 156 STJ: A prestação de serviço de composição gráfica,


personalizada e sob encomenda, ainda que envolva o fornecimento de
mercadorias, esta sujeita apenas ao ISS.

Súmula 274 STJ: O ISS incide sobre o valor dos serviços de assistência
médica, incluindo-se neles as refeições, os medicamentos e as diárias
hospitalares.

Sobre a montagem de pneus incidirá somente ISS, ainda que a empresa


forneça os pneus utilizados na montagem.
 Se o serviço listado na LC 116/03 conter ressalva quanto à incidência
de ICMS, incidirão concomitantemente ISS+ICMS.
 Se o serviço NÃO está listado na LC 116/03, e há a prestação de
serviço + fornecimento de mercadorias, incidirá somente o ICMS.

Exemplo: Artigo 155, parágrafo 2º, IX, CF.

Súmula 163 STF: O fornecimento de mercadorias com a simultânea


prestação de serviços em bares, restaurantes e estabelecimentos similares
constitui fato gerador do ICMS a incidir sobre o valor total da operação.

ATENÇÃO: O rol de serviços listados na LC 116 é TAXATIVO.

Porém, a interpretação quanto aos serviços lá listados deve ser


EXTENSIVA.

***Súmula Vinculante 31: é inconstitucional a incidência do ISS sobre


operações de locação de bens móveis.

***Arrendamento mercantil: Incide ISS na operação de arrendamento


mercantil- súmula 138 STJ.

***Fornecimento de concreto preparado no trajeto até a obra é prestação


de serviços- incide apenas o ISS- súmula 167 STJ.

***Incide ISS sobre serviços bancários e congêneres- súmula 424 STJ.

***ISS NÃO INCIDE sobre depósitos, comissões e taxas de desconto,


cobrados pelas instituições bancárias. Súmula 588 STF.

Impostos estaduais:

Artigo 155 CF.

De competência dos estados e DF.

-ITCMD/ITCD;

-IPVA;

-ICMS.

ITCM:
Artigo 155, I, parágrafo 1º CF.

Artigos 35 a 42 CTN.

-Fato gerador: Transmissão NÃO onerosa- doação; sucessão.

-Lançamento por declaração/misto/por deliberação.

-Função fiscal, arrecadatória.

***Súmula 114 STF: O imposto de transmissão causa mortis não é exigível


antes da homologação do cálculo.

***Artigo 155, parágrafo 1º, I,II, CF:

O ITCMD é devido ao Estado onde se localiza o bem.

Se o imóvel se localizar no DF, o ITCMD será devido ao DF.

***Móveis, títulos, créditos: O ITCMD neste caso será devido ao local


onde estiver sendo realizado o arrolamento ou o processo de inventário.

***Doação de bens móveis, títulos e créditos: O ITCMD será devido no


local do domicílio do doador.

***Uniformização do ITCMD: no caso de EXTERIOR- Lei complementar


regulará. Artigo 155, parágrafo 1º, III, a, b, CF c/c 146, I, CF.

Artigo 155: Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos


sobre:

I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;

Parágrafo 1º: o imposto previsto no inciso I:

III- terá a competência para sua instituição regulada por Lei


Complementar:

a) Se o doador tiver domicílio ou residência no exterior;


b) Se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado, ou teve seu
inventário processado no exterior.

Artigo 146, I, CF: Cabe à lei complementar:


I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a
União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

***O ITCMD terá suas alíquotas MÁXIMAS reguladas pelo Senado Federal
por meio de resolução - artigo 155, parágrafo 1º, IV, CF.

***É devido no momento da ABERTURA da sucessão, ou, no caso de


doação de imóvel, a partir do momento do registro no Cartório do
Registro de Imóveis.

No caso de doação de bem móvel- tradição.

E no caso de morte presumida?

 No caso de morte presumido, incidirá ITCMD.

Súmula 331 STF: é legítima a incidência do ITCMD no inventário por morte


presumida.

***Súmula 435 STF: o ITCMD pela transferência de ações é devido ao


Estado em que tem sede a companhia.

Esta súmula NÃO foi recepcionada pela CF/88.

O ITCMD relativo a bens, créditos, títulos, compete ao Estado onde se


processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao
DF.

***A Base de Cálculo do ITCMD é o valor venal do bem ou título


transmitido.

Súmula 113 STF: O imposto de transmissão causa mortis é calculado sobre


o valor dos bens na data da avaliação.

***Alíquota: A alíquota aplicável será a vigente quando da ocorrência do


fato gerador.

Se for sucessão causa mortis: FG ocorreu no momento do falecimento-


aplica-se a alíquota vigente quando da abertura da sucessão.

Súmula 112 STF: o imposto de transmissão causa mortis é devido pela


alíquota vigente ao tempo da abertura da sucessão.
IPVA:

Artigo 155, III, CF.

Artigo 155, parágrafo 6º CF.

Não tem previsão no CTN, pois este imposto foi previsto a partir da CF de
88.

O Artigo 146, III, a, CF exige lei complementar para regulamentar norma


geral de direito tributário.

Porém, a competência legislativa no tocante à matéria tributária é


concorrente entre U, E, DF, M-artigo 24, I, CF.

Sendo assim, segundo o artigo 24, parágrafo 3º CF, a competência


legislativa dos Estados será PLENA quando inexistir lei federal
regulamentando determinada norma geral.

-Lançamento: de ofício.

-Função fiscal, arrecadatória.

-FG: ser proprietário de veículo automotor terrestre.

***IPVA NÃO abrange embarcações e aeronaves.

ICMS:

Artigo 155, II, CF.

Artigo 155, parágrafo 2º CF.

Demais parágrafos do artigo 155.

Lei complementar 87/96.

-Função fiscal, arrecadatória.

***O princípio da seletividade poderá ser aplicado ao ICMS- quanto mais


essencial for o produto objeto de incidência do ICMS, menor será a carga
tributária provocada pelo referido imposto.

-Lançamento por homologação/autolançamento.


***Circulação de mercadorias:

Circulação de mercadorias entre matriz e filiais de uma mesma pessoa


jurídica: NÃO INCIDIRÁ ICMS.

O ICMS apenas incidirá com a efetiva transferência da titularidade da


mercadoria.

Súmula 166 STJ: Não constitui fato gerador do ICMS o simples


deslocamento de mercadoria de um para outro estabelecimento do
mesmo contribuinte.

***LEASING INTERNACIONAL- REGRA: NÃO incide ICMS sobre operações


de importação de leasing- leasing é contrato de locação com opção de
compra ao final.

Não há, a princípio, neste caso, transferência da titularidade da


mercadoria, logo o ICMS não incidirá.

Exceção: INCIDIRÁ O ICMS caso a opção de compra seja antecipada.

***Súmula vinculante 32: O ICMS não incide sobre alienação de salvados


de sinistro pelas seguradoras.

***Mercadoria importada: o ICMS incidirá sobre a mercadoria importada


por ocasião do desembaraço na alfandega.

Súmula vinculante 48: Na entrada da mercadoria importada do exterior, é


legítima a cobrança do ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro.

***Água canalizada: NÃO INCIDÊNCIA DO ICMS. É bem comum do povo,


sendo inadmissível a sua mercantilização.

***Convênios de ICMS:

Os convênios de ICMS tem feição nacional, pois são regulados pela lei
CANDIR .

Para a concessão de qualquer benefício fiscal relativo ao ICMS é exigida a


realização de convênios entre os estados.
Artigo 155, parágrafo 2º, XII, g, CF: regular a forma como, mediante
deliberação dos Estados e DF, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão
concedidos e revogados.

Evitar a guerra fiscal entre os Estados e DF é o motivo da obrigatoriedade


da realização dos referidos convênios. Serão regulados pela LC 24/75.

 Concessão do benefício fiscal do ICMS- quórum: UNANIMIDADE dos


Estados.
 Revogação: 4/5.

***EC 87/15- O ICMS proveniente do comércio eletrônico será destinado


ao Estado DESTINO.

Impostos federais:

Imposto de Importação:

Artigo 153, I, CF.

Artigos 19 a 22 CTN.

Função extrafiscal- estimular ou desestimular comportamentos.

-Lançamento por homologação/autolançamento.

***Ao II não incidem as alíneas “b” e “c” do artigo 150, III, CF- mitigação
do princípio da anterioridade nonagesimal e anual.

***Legalidade flexível: o princípio da legalidade é flexibilizado. A alíquota


do II poderá ser modificada (reduzida, majorada) por decretos ou outros
atos do poder executivo, desde que respeitados os limites mínimo e
máximo estabelecidos em lei.

Imposto de exportação:

Artigo 153, CF.

Artigos 23 a 28 CTN.

-Função extrafiscal, regulatória.

-Lançamento por homologação.


***Mitigação ao princípio da anterioridade: não incidem as alíneas “b” e
“c” do artigo 150, III, CF sobre o IE.

***Legalidade flexível: o princípio da legalidade é flexibilizado. A alíquota


do II poderá ser modificada (reduzida, majorada) por decretos ou outros
atos do poder executivo, desde que respeitados os limites mínimo e
máximo estabelecidos em lei.

Imposto sobre a renda:

Artigo 43 a 45 CTN.

Fato gerador: aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda


ou proventos de qualquer natureza.

***Renda é o produto do capital, do trabalho, ou do capital e do trabalho


conjuntamente (pro labore).

***Proventos de qualquer natureza: tudo que configurar aquisição de


disponibilidade econômica que não esteja compreendido no contexto de
renda.

-Base de Cálculo: Artigo 44 CTN: A base de cálculo do imposto é o


montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos
tributáveis.

A incidência do IR se dará sobre o lucro líquido (lucro bruto menos as


deduções fiscais).

-Lançamento por homologação/autolançamento.

-Princípio da anterioridade: respeita a anterioridade anual; mitigação da


anterioridade nonagesimal.

-Princípios afetos ao IR: artigo 153, parágrafo 2º, I, CF- § 2º O imposto


previsto no inciso III:

I - será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da


progressividade, na forma da lei;

 Princípio da generalidade: o IR deve incidir sobre todas as pessoas.


 Princípio da progressividade: quanto maior a BC maior a alíquota-
quanto mais alto o rendimento, maior o valor do imposto.
 Princípio da universalidade: O IR deve incidir sobre todas formas de
acréscimos patrimoniais.

***O IR NÃO incide sobre recomposição patrimonial- indenizações.

Exemplo: NÃO incide IR sobre férias não gozadas.

Sobre férias gozadas, incidirá IR.

Súmula 125 STJ: o pagamento de férias não gozadas por necessidade de


serviço não está sujeito à incidência do IR.

Súmula 386 STJ: são isentas de IR as indenizações de férias proporcionais e


o respectivo adicional.

Súmula 136 STJ: o pagamento de licença prêmio não gozada por


necessidade de serviço não está sujeito ao IR.

Súmula 215 STJ: a indenização recebida pela adesão a programa de


incentivo à demissão voluntária não está sujeita à incidência do IR.

Súmula 498 STJ: não incide imposto de renda sobre a indenização por
danos morais.

ATENÇÃO:

 Danos morais: NÃO ensejam incidência do IR.


 Danos MATERIAS: depende.

Danos materiais emergentes: recomposição- NÃO incide IR.

Danos materiais lucros cessantes: não se trata de composição, mas sim, o


pagamento de lucro que seria obtido pelo indenizado. Logo, INCIDIRÁ IR.

Súmula 463 STJ: incide IR sobre os valores percebidos a título de


indenização por horas extraordinárias trabalhadas, ainda que
decorrentes de acordo coletivo.

Hora extra-> acréscimo patrimonial-> incide IR.

IPI:
Artigo 153 CF.

Artigos 46 e 51 CTN.

Fato gerador: desembaraço aduaneiro; saída do estabelecimento;


arrematação de bens apreendidos e alienados em leilão da Receita
Federal.

Artigo 46:

-Contribuintes: está ligado ao FG.

No caso do desembaraço aduaneiro: o contribuinte será o importador.

Saída do estabelecimento: industrial, e comerciante em algumas


hipóteses.

Arrematação de bens em leilão da RF: arrematante.

***Anterioridade: Respeita a noventena; mitigação quanto à anterioridade


anual.

***Legalidade flexível: Suas alíquotas poderão ser alteradas por mero ato
do Poder Executivo.

***Função extrafiscal. Há divergências doutrinárias, mas a posição


majoritária é no sentido de que o IPI trata-se de imposto extrafiscal.

-Lançamento por homologação/autolançamento.

***Princípios aplicáveis: Artigo 153, parágrafo 3º CF.

§ 3º O imposto previsto no inciso IV:

I - será seletivo, em função da essencialidade do produto;

II - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada


operação com o montante cobrado nas anteriores;

III - não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior.

IV - terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo


contribuinte do imposto, na forma da lei.
***Princípio da seletividade: diferentemente do que ocorre com o IR, que
PODERÁ ser seletivo, o IPI DEVERÁ ser seletivo em função da
essencialidade do produto.

***Princípio da não cumulatividade: Cada operação jurídica deverá


compensar o valor do IPI pago na operação anterior.

***EC 42/2003: Possibilidade da diminuição do impacto do IPI na


aquisição de bens de capital- pressupõe regulamentação de lei ordinária
federal.

Precedentes recentes:

-Incidirá IPI sobre os produtos importados novamente quando de sua


saída do estabelecimento importador na operação de revenda, mesmo
que não tenham sofrido industrialização no país. STJ- 10/15.

Ou seja: sobre produtos importados, o IPI pode incidir em dois momentos:


desembaraço aduaneiro + saída do estabelecimento importador quando
da revenda.

-Incidirá IPI na importação de veículos automotores por pessoa natural,


ainda que não desempenhe atividade empresarial, e o faça para uso
próprio.4/2/2016- STF.

IOF:

Artigo 153, V, CF.

-Fator gerador: Artigo 63 CTN: O imposto, de competência da União, sobre


operações de crédito, câmbio e seguro, e sobre operações relativas a
títulos e valores mobiliários tem como fato gerador:

I - quanto às operações de crédito, a sua efetivação pela entrega total ou


parcial do montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou
sua colocação à disposição do interessado;

II - quanto às operações de câmbio, a sua efetivação pela entrega de


moeda nacional ou estrangeira, ou de documento que a represente, ou
sua colocação à disposição do interessado em montante equivalente à
moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta à disposição por este;
III - quanto às operações de seguro, a sua efetivação pela emissão da
apólice ou do documento equivalente, ou recebimento do prêmio, na
forma da lei aplicável;

IV - quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários, a


emissão, transmissão, pagamento ou resgate destes, na forma da lei
aplicável.

Parágrafo único. A incidência definida no inciso I exclui a definida no inciso


IV, e reciprocamente, quanto à emissão, ao pagamento ou resgate do
título representativo de uma mesma operação de crédito.

-Base de cálculo: Artigo 64 CTN: A base de cálculo do imposto é:

I - quanto às operações de crédito, o montante da obrigação,


compreendendo o principal e os juros;

II - quanto às operações de câmbio, o respectivo montante em moeda


nacional, recebido, entregue ou posto à disposição;

III - quanto às operações de seguro, o montante do prêmio;

IV - quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários:

a) na emissão, o valor nominal mais o ágio, se houver;

b) na transmissão, o preço ou o valor nominal, ou o valor da cotação em


Bolsa, como determinar a lei;

c) no pagamento ou resgate, o preço.

***É exceção ao princípio da anterioridade anual e nonagesimal.

***Legalidade flexível: mero ato do Poder Executivo pode alterar as


alíquotas do IOF.

***Ouro: poderá incidir sobre o ouro o IPI e ICMS.

 Incide IOF sobre o ouro quando ele for utilizado como ativo
financeiro o instrumento cambial.
 Incide ICMS sobre o ouro quando utilizado como mercadoria.
 Outros impostos também poderão incidir sobre o ouro, como II, IE,
IPI.

-Lançamento: Homologação.

ITR:

Artigo 153, V, CF

Artigos 29, 30 e 31 CTN.

Fato gerador: Propriedade, domínio ou posse a qualquer título de bem


localizado na zona rural.

A regra é a utilização do critério da localização.

Exceção: Critério da destinação- se o imóvel estiver situado na área urbana


e for destinado a atividades agrícolas, agroindustriais, pecuária etc, incidirá
ITR.

-Base de cálculo: valor da terra nua (independente das benfeitorias do


imóvel).

-Contribuintes: proprietário; titular do domínio útil; possuidor a qualquer


título.

Princípios: Artigo 153, V, parágrafo 4º CF: § 4º O imposto previsto no inciso


VI do caput:

I - será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a


manutenção de propriedades improdutivas;

II - não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as


explore o proprietário que não possua outro imóvel; IMUNIDADE.

III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na


forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer
outra forma de renúncia fiscal. PARAFISCALIDADE.

Parafiscalidade: É um imposto de competência da União, mas poderá ser


cobrado pelos municípios- ficarão com 100% o valor caso optem por
fiscalizar e cobrar o imposto.
IGF:

Fato gerador: Possuir grandes fortunas.

Deverá ser regulado por lei complementar.

Impostos residuais:

Artigo 154, I, CF.

Serão criados por lei complementar.

Não poderão ter a mesma base de cálculo e fato gerador dos impostos
discriminados no artigo 153.

Caso sejam criados, 20% do valor proveniente de suas receitas serão


repartidos entre os Estados e DF.

Imposto extraordinário:

Guerra ou iminência da guerra.

***Há a possibilidade de bis in idem ou bitributação.

CONTRIBUIÇÕES:

Também chamadas de contribuições especiais.

Classificação:

Contribuições sociais de seguridade social

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