O planejamento (português brasileiro) ou planeamento (português europeu) é uma ferram
enta administrativa, que possibilita perceber a realidade, avaliar os caminhos,
construir um referencial futuro, estruturando o trâmite adequado e reavaliar todo o processo a que o planejamento se destina. Sendo, portanto, o lado racional da ação. Tratando-se de um processo de deliberação abstrato e explícito que escolhe e organiz a ações, antecipando os resultados esperados. Esta deliberação busca alcançar, da melhor f orma possível, alguns objetivos pré-definidos. Algumas de nossas ações necessitam de planejamento, mas muitas não. Em nossas atividad es diárias, estamos sempre agindo, e antecipamos os resultados de nossas ações, mesmo que não estejamos completamente cientes dessa antecipação. Mas agimos com muito mais f reqüência do que planejamos, explicitamente, nossas ações: poucas vezes temos consciência de estarmos executando um processo de deliberação antes da ação. Assim que tomamos conhe cimento de uma ação, ou quando executamos comportamentos bem treinados para os quais possuímos planos previamente armazenados, ou quando o curso de uma ação pode ser livr emente adaptado enquanto ela estiver sendo executada, então, geralmente agimos e a daptamos nossas ações sem planejá-las explicitamente. Uma atividade premeditada exige deliberação quando se volta para novas situações ou tare fas e objetivos complexos ou quando conta com ações menos familiares. O planejamento também é necessário quando a adaptação das ações é coagida, por exemplo, por um ambiente c envolvendo alto risco ou alto custo, por uma atividade em parceria com mais alguém , ou por uma atividade que necessite estar sincronizada com um sistema dinâmico. U ma vez que o planejamento é um processo muito complicado, que consome muito tempo e dinheiro, recorremos ao planejamento apenas quando é realmente necessário ou quand o a relação custo X benefício nos obriga a planejar. Além disso, geralmente, procuramos somente planos bons e viáveis ao invés de planos ótimos. É importante que o planejamento seja entendido como um processo cíclico e prático das determinações do plano, o que lhe garante continuidade, havendo uma constante realim entação de situações, propostas, resultados e soluções, lhe conferindo assim dinamismo, bas ado na multidisciplinaridade, interatividade, num processo contínuo de tomada de d ecisões. Índice [esconder] 1 História do planejamento 2 Niveis e Tipos de Planejamento 3 Planejamento automatizado 4 Planejamento urbano 5 Referências 6 Ver também
[editar] História do planejamento
O Planejamento por parte do Estado teve início quando a sociedade encontrava-se co m a necessidade de se reconstruir. Após o fim da primeira guerra mundial, com a cr ise de 1929, a antiga União Soviética tornou-se a primeira nação a aplicar o planejament o como ferramenta de reconstrução. Segundo Dias (2003) “como instrumento governamental de orientação econômica” o planejament o da URSS teve a sua construção de forma sistemática e centralizada, o que deu ao plan ejamento um caráter centralizador e demasiadamente controlador dentro da ótica dos p aíses de economia livre. Após a Segunda Guerra Mundial foi estendida a sua prática aos países do bloco comunist a e iniciada em países de economias mais abertas chegando, segundo Dias (2003), à Fr ança e ao Japão tendo a sua aplicação em países “subdesenvolvidos” apenas na década de 50 a O planejamento ganha destaque no cenário internacional, após momentos de crise globa l, sendo as crises de mercado as principais motivadoras da adoção do planejamento po r países de economia de mercado. Tendo com exemplos as crises do México em 1994-1995 , dos “Tigres Asiáticos” e outras economias do Sudeste Asiático em 1997-1998, da Rússia e do Brasil em 1998-1999, e a recente crise da Argentina de 2001-2002 que impulsio naram governos para atuarem orientando suas economias; segundo Ángel (2003). [editar] Niveis e Tipos de Planejamento Observando os níveis hierárquicos, distinguem-se três tipos de planejamento: planejame nto estratégico, tático e operacional. O planejamento estratégico considera a empresa como um todo e é elaborado pelos níveis hierárquicos mais altos da organização. Relaciona-se com objetivos de longo prazo e c om estratégias e ações para alcançá-los. No segundo nível de planejamento, o tático, a atuação é em cada área funcional da empresa, ompreendendo os recursos específicos. Seu desenvolvimento se dá pelos níveis organizac ionais intermediários, tendo como objetivo a utilização eficiente dos recursos disponíve is com projeção em médio prazo. Em grandes empresas identifica-se facilmente este nível de planejamento, ele se dá nos escritórios superintendências regionais. Exemplificando : No Banco do Brasil esse planejamento ocorre nas superintendências estaduais. Seu s planos de ação são desenvolvidos como forma e apoio às unidades operacionais (agências) num movimento sinérgico, objetivando o cumprimento dos objetivos e das metas estab elecidos no planejamento operacional (conceituado a seguir). Já os planejamentos em nível operacional correspondem a um conjunto de partes homogêne as do planejamento tático, ou seja, identifica os procedimentos e processos específi cos requeridos nos níveis inferiores da organização, apresentando planos de ação ou planos operacionais. É elaborado pelos níveis organizacionais inferiores, com foco nas ati vidades rotineiras da empresa, portanto, os planos são desenvolvidos para períodos d e tempo bastante curtos. [editar] Planejamento automatizado Ver artigo principal: Planejamento Automatizado O Planejamento Automatizado (ou Planejamento Automático), é uma área da Inteligência Art ificial (IA) que estuda este processo de deliberação por meio da computação[1]. Também conhecido como planejamento ou planificação. Planejamento é o lado racional da ação. Trata-se de um processo de deliberação abstrato e explícito que escolhe e organiza ações, antecipando os resultados esperados. Esta deli beração busca alcançar, da melhor forma possível, alguns objetivos pré-definidos. Algumas de nossas ações necessitam de planejamento, mas muitas não. Em nossas atividad es diárias, estamos sempre agindo, e antecipamos os resultados de nossas ações, mesmo que não estejamos completamente cientes dessa antecipação. Mas agimos com muito mais f reqüência do que planejamos, explicitamente, nossas ações: poucas vezes temos consciência de estarmos executando um processo de deliberação antes da ação. Assim que tomamos conhe cimento de uma ação, ou quando executamos comportamentos bem treinados para os quais possuímos planos previamente armazenados, ou quando o curso de uma ação pode ser livr emente adaptado enquanto ela estiver sendo executada, então, geralmente agimos e a daptamos nossas ações sem planejá-las explicitamente. Uma atividade premeditada exige deliberação quando se volta para novas situações ou tare fas e objetivos complexos ou quando conta com ações menos familiares. O planejamento também é necessário quando a adaptação das ações é coagida, por exemplo, por um ambiente c envolvendo alto risco ou alto custo, por uma atividade em parceria com mais alguém , ou por uma atividade que necessite estar sincronizada com um sistema dinâmico. U ma vez que o planejamento é um processo muito complicado, que consome muito tempo e dinheiro, recorremos ao planejamento apenas quando é realmente necessário ou quand o a relação custo X benefício nos obriga a planejar. Além disso, geralmente, procuramos somente planos bons e viáveis ao invés de planos ótimos. É importante que o planejamento seja entendido como um processo cíclico e prático das determinações do plano, o que lhe garante continuidade, havendo uma constante realim entação de situações, propostas, resultados e soluções, lhe conferindo assim dinamismo, bas ado na multidisciplinaridade, interatividade, num processo contínuo de tomada de d ecisões. [editar] Planejamento urbano Ver artigo principal: Planejamento Urbano Planejamento de uma casa.No âmbito do planejamento urbano, destacam-se o planejame nto municipal e o metropolitano. O primeiro é levado a cabo pelos municípios, na for ma de leis orçamentarias e, no caso da organização territorial, através dos Planos Diret ores Municipais. Todos os municípios brasileiros com mais de 20.000 habitantes dev erão elaborar, com a participação da sociedade, seus respectivos planos diretores até ou tubro de 2006, sob pena de improbidade administrativa do prefeito e auxiliares. Já o planejamento metropolitano é uma competência dos Estados (art. 25,§ 3 da Constituição deral), e deve tratar das funções públicas de interesse comum de municípios integrantes das regiões metropolitanas.