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Para não necessitarmos mais do uso da definição para o cálculo de limites, teremos de

recorrer a alguns teoremas. O mais importante dele diz que se uma função é contínua em a,
então lim 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑎). Resta agora saber o que fazer quando f é descontínua em a, ou seja,
𝑥 →𝑎
encontrar teoremas que nos indiquem como calcular lim 𝑓(𝑥), quando f é descontínua em a.
𝑥 →𝑎

Vamos ao Teorema de Taylor-Lagrange. O teorema diz que, tendo-se uma função f: [a, b], de
classe Ck-1 em [a, b] e de classe Dk em ]a, b[, existe um ponto c pertencente a ]a, b[ tal que:
𝑘−1
𝑓 𝑗 (𝑎) 𝑗
𝑓 𝑘 (𝑐)
𝑓(𝑏) = ∑ (𝑏 − 𝑎) + (𝑏 − 𝑎)𝑘
𝑗! 𝑘!
𝑗=0

Podemos afirmar que esse c é único? O meu palpite é sim. Mas, afirmo mais que isso. Se em
vez de b, tomarmos um outro valor x, teremos um outro c. Ou seja, temos aqui uma bijeção,
onde para cada xi cuja imagem queremos calcular, temos um ci correspondente, coisa que
serve para qualquer xi pertencente a [a, b]. O grande problema disso tudo é que não é possível
conhecer o valor c.

Definimos como Polinômio de Taylor de f, de ordem n à volta do ponto a

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