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Prisão em Flagrante II
Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online
PRISÃO EM FLAGRANTE II
DOUTRINA
• “Nas infrações de menor potencial ofensivo, que são os crimes com pena
máxima de até dois anos, cumulados ou não com multa, e as contraven-
ções penais (art. 61, Lei n. 9.099/95), ao invés da lavratura do auto de fla-
grante, teremos a realização do termo circunstanciado, desde que o infra-
tor seja imediatamente encaminhado aos juizados especiais criminais ou
assuma o compromisso de comparecer, quando devidamente notificado.
Caso contrário, o auto será lavrado, recolhendo-se o agente ao cárcere,
salvo se for admitido a prestar fiança.” Fonte: Nestor Távora e Rosmar
Rodrigues Alencar (in Curso de Direito Processual Penal. 6. Ed. rev. atual.
ampl. Salvador: Editora Juspodivm, 2011, p. 540)
JULGADO
MOMENTO
1
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SUJEITO ATIVO
Direto do concurso
1. (2008/CEFET-BA/PC-BA/DELEGADO DE POLÍCIA) O sujeito ativo de uma
prisão em flagrante obrigatório é sempre um particular, qualquer pessoa do
povo e figurará, quando da lavratura do respectivo auto, como condutor.
Comentário
Para qualquer pessoa do povo, é facultado prender quem se encontra em
situação flagrancial.
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2
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SUJEITO PASSIVO
Direto do concurso
AGENTES DIPLOMÁTICOS
1. (2008/FMP CONCURSOS/MPE-MT/PROMOTOR DE JUSTIÇA) A, na condi-
ção de agente diplomático – adido cultural – comete fato descrito como crime
no Brasil. No que concerne à responsabilidade penal, há exclusão de jurisdição.
Comentário
• Não se pode fazer o auto de prisão em flagrante nem a portaria. Assim, não
há como ter o inquérito.
ANOTAÇÕES
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FUNCIONÁRIOS CONSULARES
2. (2015/MPE-SP/PROMOTOR DE JUSTIÇA) O funcionário consular e o re-
presentante diplomático não podem figurar no polo passivo de prisão em
flagrante, nem mesmo pela prática de crime considerado grave.
Comentário
• O funcionário consular não tem os mesmos benefícios que o agente diplo-
mático.
• “A teor dos artigos 41 e 43 da Convenção de Viena sobre relações consulares,
os cônsules, que são agentes diplomáticos que representam os interesses
de pessoas físicas ou estrangeiras, não gozam de ampla imunidade, a
não ser que haja um tratado entre as nações interessadas. Pelas infrações
praticadas no exercício de suas funções respondem perante as autoridades
do País que os nomeou, como já decidiu o Supremo Tribunal Federal (RTJ
63/65), gozando ainda de privilégios a respeito da prisão preventiva.” Fonte:
https://jus.com.br/artigos/38975/imunidades-diplomaticas
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
3. (2006/EJEF-TJ/MG/JUIZ) Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas
infrações penais comuns, o Presidente da República não estará sujeito à prisão.
ANOTAÇÕES
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Comentário
Art. 86, § 3º, CF/1988.
Comentário
Art. 86, § 3º, CF/1988.
GOVERNADORES
5. (2015/CESPE/TJ-DFT/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO) É lícita a prisão em
flagrante de governador de estado da Federação que cometa tentativa de
homicídio, uma vez que os governadores não gozam da prerrogativa extra-
ordinária da imunidade a esse tipo de prisão.
Comentário
Julgado:
5
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GABARITO
1. C
2. E
3. C
4. C
5. C
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Gladson Miranda.
ANOTAÇÕES
6
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