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Jacques Derrida GRAMATOLOGIA 2 g J 9 ¥ % & % aa g BIBLIOTECA EDITORA DA UNIVERSIDADE DE SAO PAULO Sy TG 2 EDITORAPERSPECTIVA Ins Tilo do Orginal: De te Gramatlogie Dirvitos para s lingua portuguesa reservados & EDITORA PERSPECTIVA S.A. 17 AV. BRIGADEIRO LUIS ANTONIO, 3 025 ‘TELEFONE: 288-6680 SAO PAULO BRASIL 01401 FICHA CATALOGRAFICA (Prepurada pelo Centro de Catalopagions-‘onte, (CAmara Brasileira do Livro, SP) pees 3.0975 ‘rsmatologia |Mitiam Schmaiderman e Renato Sanini Rider, tadutores) Suo Paulo, Perspectiva, Ed (da Universidade de Sio Paulo, 1973 ‘Linguagem — Fllosotia 1. Titulo, Indies pare 0 eatlogo sstemético: - Linguagem : Filosofia 401 Adverténcia A primeira parte deste ensaio, “A eseritura pré-tteral”, ‘desenha em tragos largos uma matriz teériea. Indica certos pontos de referéncia hist6ricos © propde alguns. conceitos critics, Estes slo postos a prova na segunda parte: “Natureza, cultura, escritura”, Momento, se assim se quiser, do exemplo — embora esta nogio aqui seja, com todo o rigor, inadmis- sivel. Do que, por comodidade, ainda nomeamos’ exemplo, ‘cumpriria entio, procedendo com mais paciacia ¢ lentido, justifcar a escolha ¢ demonstrar a Necessidade*, Tratase de uma Ieitura do que poderiamos talvez denominar a época 1 Totes, con, come, dine ele made Pie eee, es ee Brae Barres ee cer a aDUBU! cele Ask Eaitens Bo Sei WEE pp stay, doe FS) ‘de Rousseau, Leitura apenas esboeada: considerando, com efeito, a Necessidade da analise, a dificuldade dos problemas, fa natureza de nosso designio, acreditamo-nos autorizados & privilegiar um texto curto e pouco conhecido, o Essai sur Vorigine des langues. Teremos de explicar 0 lugar que conce- demos a esta obra, Se nossa leitura permanece inacabada, é também por outra razdo: embora no tenhamos « ambiglo de ilustrar um novo método, tentamos produzir, muitas vezes embaragando-nes neles, problemas de leitura critica. Nossa interpretagio do texto de Rousseau depende estreitamente das [roposigbes arriscadas na primeira parte, Estas 8 leitura escape, ao menos pelo seu eixo, as categor sicas da historia: da historia. das idéias, certamente, © da historia da literatura, mas talvez, antes 'de mais nada, da hist6ria da filosofa Em torno deste eixo, como é dbvio tivemos de respei- tar normas cléssice, ou pelo menos tentamos fazé-o. Em- bora a palavra época nlo se esgote nestas ceterminasées, Tiddvames com um figura esruuural tanto. quanto com una totalidade histrica. Esorgamo-nos por is80 em associat as dduas formas de atengio que pareciam requcridas, repetindo asim a questéo do texto, do seu estaito histéico, do seu tempo e do seu espaco proprio. Esta época passada &, com efeito, consttuida totalmente como um. tex10, num sentido* estas palavras que teremos a determinar. Que ela conserve, enquanto tal, valores de legibilidade e uma eficécia de mo- delo; que desordene assim © tempo da linha ou « linha do tempo — eis © que qusemos sugctr ao interrogarmes de passagem, para nele encontrarmos ape, o rousseaulsmo declarado de um eindlogo modern. Sepia Pare tN. oot) ean tee ee | Sumario Adverténcia A ESCRITURA PRE-LITERAL Epigrafe 0 fim do livro ¢ 0 comego da escritura © programa a Significante e a verdade 0 ser escrito... Linglstica Gramatologia 0 fora ¢ 0 dentro . fora x 0 dentro A brisura Da Gramatologia como ciéncia positiva ‘A flgebra: arcano ¢ transparéncia A cincia © 0 nome do homem ‘A charada a cumplicidade das origens NATUREZA, CULTURA, ESCRITURA Inirodugdo a “Epoca de Rousseau” A violencia da letra: de Lévi-Strauss f@ Rousseau . ‘A guerra dos nomes préprios ‘A ‘escritura e a exploragio do homem pelo hhomem vu 2 21 33 33 p 91 93 10 109 11 128 132 146

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