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Montagem de Quadros
Elétricos Prediais e
Residenciais
dsfeaCTC
CTC_M8_V1_T
Módulo 8 – Montagem de Quadros Elétricos Prediais e Residenciais
Índice
1 NORMAS TÉCNICAS................................................................................. 5
1.1 Introdução ............................................................................................................. 5
1.1.1 Norma ABNT NBR 5410 ________________________________ ____________________ 5
1.1.2 Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho ______________________________ 6
2 SISTEMAS DE ATERRAMENTO.............................................................. 8
3 PROTEÇÃO EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ...................................... 10
3.1 Introdução ........................................................................................................... 10
3.2 Proteção de circuitos ........................................................................................... 10
3.3 Corrente Nominal ............................................................................................... 11
3.3.1 Sobrecorrente ________________________________ _____________________________ 11
3.3.1.1 Corrente de Sobrecarga ................................ ................................ .............................. 11
3.3.1.2 corrente de curto-circuito ................................ ................................ ...........................12
3.3.2 Corrente de Projeto ________________________________ ________________________ 12
3.3.3 Corrente de Interrupção ________________________________ _____________________ 12
3.4 Disjuntor Termomagnético ................................................................................. 12
3.4.1 O Minidisjuntor Termomagnético MDW ________________________________ _______14
3.4.2 O disjuntor Termomagnético DWP ________________________________ ____________ 16
3.4.3 O Disjuntor Motor MPW ________________________________ ____________________ 17
3.5 Dimensionamento de Disjuntores ....................................................................... 18
3.6 Dispositivo de Proteção à Corrente Diferencial -Residual.................................. 25
3.6.1 Princípio de Funcionamento do DR ________________________________ ____________ 26
3.6.2 Escolha e Instalação de Dispositivos DR ________________________________ ________27
3.6.2.1 Sensibilidade ................................ ................................ ................................ .............28
3.6.2.2 Corrente Nominal ................................ ................................ ................................ ......29
3.6.2.3 Número de Polos ................................ ................................ ................................ ........29
3.6.2.4 Instalação do DR ................................ ................................ ................................ ........30
3.7 Dispositivo de Proteção Contra Surtos – DPS .................................................... 31
3.7.1 Instalação do DPS ________________________________ _________________________ 33
1 NORMAS TÉCNICAS
1.1.1 INTRODUÇÃO
2 SISTEMAS DE ATERRAMENTO
Esquema Descrição
Possui um plano de alimentação diretamente aterrado, sendo as massas ligadas a este ponto
por condutores de proteção.
Variação Situação dos condutores neutro e proteção
S O condutor neutro (N) e o condutor de proteção (PE) são separados.
TN
As funções de neutro (N) e proteção (PE) são combinadas em um
C
único condutor (PEN).
As funções de neutro (N) e de proteção (PE) são combinadas em um
C-S
único condutor (PEN) em parte da instalação.
Possui um ponto da alimentação diretamente aterrado, estando as massas ligadas a um ponto
TT
de aterramento independente.
Nenhum ponto da alimentação é diretamente aterrado (sistema isolado ou aterrado por
IT
impedância), estando, no entanto, as massas diretamente aterradas
Tabela 1 – Esquemas de aterramento
3.1 INTRODUÇÃO
3.2.2 SOBRECORRENTE
MPW65
MPW25
MPW16
A NBR 5410 impõe condições que devem ser cumpridas para que haja perfeita
coordenação entre os condutores vivos de um circuito e o dispositivo que protege
contra correntes de sobrecarga e curtos-circuitos.
Como se sabe os disjuntores protegem contra a ação das altas correntes
provenientes de curtos-circuitos que possam ocorrer, mas também protegem contra as
ações de correntes anormais que aparecem devido a sobrecarga nas instalações.
Analisando a condição de sobrecarga, faz-se necessário proteger os condutores e
equipamentos ligados a ele através do dispositivo que atendam as seguintes
condições:
IB ≤ In ≤ Iz
Onde:
IB = corrente de projeto do circuito, em ampéres (A);
In = corrente nominal do dispositivo de proteção (ou corrente de ajuste, para
dispositivos ajustáveis), nas condições previstas para sua instalação, em ampéres (A);
Iz = capacidade de condução de corrente dos condutores, nas condições previstas para
a sua instalação, submetidos aos valores de correção eventuais.
I z = I C × FCA × FCT
Onde:
Iz = corrente corrigida, em ampéres (A);
Ic = capacidade limite de condução de corrente do condutor, em ampéres (A)-tabela 4;
FCA = Fator de correção de agrupamento dos circuitos - tabela 6;
FCT = Fator de correção de temperatura - tabela 5.
Para que seja conhecida a capacidade de condução de corrente de cada
condutor é necessário, antes, conhecer os tipos de instalações. Para isto é
apresentada a tabela número 3 a seguir:
Método Método de
de referência a utilizar
Descrição
Instalação para a capacidade
Número de condução de
corrente
Condutores Isolados ou cabos unipolares em eletroduto de seção circular
1 A1
embutido em parede termicamente isolante
Cabo multipolar em eletroduto de seção circular embutid o em parede
2 A2
termicamente isolante
Condutores isolados ou cabos unipolares em eletroduto aparente de seção
3 B1 circular sobre parede ou espaçado desta menos de 0,3 vezes o diâmetro do
eletroduto
Cabo multipolar em eletroduto aparente de seção circular sobr e parede ou
4 B2
espaçado esta menos de 0,3 vezes o diâmetro do eletroduto
Condutores isolados ou cabos unipolares em eletroduto aparente de seção
5 B1
não-circular sobre parede
6 B2 Cabo multipolar em eletroduto aparente de seção não -circular sobre parede
Condutores isolados ou cabos unipolares em eletroduto de seção circular
7 B1
embutido em alvenaria
8 B2 Cabo multipolar com eletroduto de seção circular embutido em alvenaria
Cabos unipolares ou cabo multipolar sobre parede ou espassado desta menos
11 C
de 0,3 vezes o diâmetro do cabo
11A C Cabos unipolares ou cabo multipolar fixado direta mente no teto.
Cabos unipolares ou cabo multipolar afast ado do teto mais de 0,3 vezes o
11B C
diâmetro do cabo.
Cabos unipolares ou cabo multipolar em bandeja não perfurada, perfurada ou
12 C
prateleira.
E (multipolar) Cabos unipolares ou cabo multipolar em bandeja perfurada, na horizontal ou
13
F (unipolares) vertical
E (multipolar) Cabos unipolares ou cabo multipolar sobre suportes horizontais, el etrocalha
14
F (unipolares) armada ou tela.
E (multipolar) Cabos unipolares ou cabo multipolar asfastado(s) da parede mais de 0,3
15
F (unipolares) vezes o diâmetro do cabo.
E (multipolar) Cabos unipolares ou cabo multipolar com leito.
16
F (unipolares)
E (multipolar) Cabos unipolares ou cabo multipolar suspenso(s) por cabo de suporte,
17
F (unipolares) incorporado ou não.
18 G Condutores nus ou isolados sobre isoladores.
1,5De•V<5De Cabos unipolares ou cabos multipolares em espaço de construção, sejam eles
B2 lançados diretamente sobre a superfície do espaço de construção, sejam
21
5De•V<50De instalados em suportes ou condutos abertos (bandeja, prateleira, tela ou leito)
B1 dispostos no espaço de construção.
Método Método de
de referência a utilizar
Instalação para a capacidade Descrição
Número de condução de
corrente
1,5De•V<20De Condutores isolados em eletroduto d seção circular em espaço de construção.
B2
22
V•20De
B1
Cabos unipolares ou cabo multipolar em eletroduto de seção circular em
23 B2
espaço de construção.
1,5De•V<20De Condutores isolados em eletroduto de seção não -circular em espaço de
B2 construção.
24
V•20De
B1
Cabos unipolares ou cabo multipolar em eletrodut o de seção não-circular ou
25 B2
eletrocalha em espaço de construção.
1,5De•V<5De Condutores isolados em eletroduto de seção não -circular embutido em
B2 alvenaria.
26
5De•V<50De
B1
Cabos unipolares ou cabo multipolar em eletroduto de seção não -circular
27 B2
embutido em alvenaria.
31 Condutores isolados ou cabos unipolares em eletrocalha sobre parede em
B1
32 percurso horizontal ou vertical.
31A Cabo multipolar em eletrocalha sobre parede em percurso horizontal ou
B2
32A vertical.
Condutores isolados ou cabos unipolares em canaleta fechada embutida no
33 B1
piso.
34 B2 Cabo multipolar em canaleta fechada embutida no piso.
35 B1 Cond. isolados ou cabos unipolares em eletrocalha ou perfilado suspenso.
36 B2 Cabo multipolar em eletrocalha ou perfila do suspenso.
1,5De•V<20De Condutores isolados ou cabos unipolares em eletroduto de seção circular
B2 contido em canaleta fechada com percurso horizontal ou vertical.
41
V•20De
B1
Condutores isolados em eletroduto de seção circular contido em canale ta
42 B1
ventilada embutida no piso.
43 B1 Cabos unipolares ou cabo multipolar em canaleta ventilada embutida no piso
51 A1 Cabo multipolar embutido diretamente em parede termicamente isolante.
Cabos unipolares ou cabo multipolar embutidos diretamente em alvenaria
52 C
sem proteção mecânica adicional.
Cabos unipolares ou cabo multipolar embutido diretamente em alvenaria
53 C
com proteção mecânica.
Cabo mutltipolar em eletroduto (de seção circular ou não) ou em canaleta
61 D
não-ventilada enterrada.
Cabos unipolares em eletrodutos (de seção não -circular ou não em canaleta
61A D
não ventilada aterrada.
Cabos unipolares ou cabo multipolar diretamente enterrado, com proteção
63 D
mecânica adicional.
71 A1 Condutores isolados ou cabos unipolares em moldura.
72 – condutores isolados ou cabos unipolares em canaleta provida de
72 B1
separações sobre parede.
72A B2
72A – Cabo multipolar em canaleta provida de separações sobre parede.
Condutores de cobre com isolação PVC, temperatura condutor 70ºC e Temp. Ambiente 30ºC
Seções Métodos de Referência (indicados na tabela 3)
Nominais A1 A1 A1 A1 A1 A1
mm² Número de Condutores Carregados
2 2 2 2 2 2
10 61 54 57 51 75 66 69 60 80 71 73 61
16 81 73 76 68 100 88 91 80 107 96 95 79
25 106 95 99 89 133 117 119 105 138 119 121 101
35 131 117 121 109 164 144 146 128 171 147 146 122
50 158 141 145 130 198 175 175 154 209 179 173 144
70 200 179 183 164 253 222 221 194 269 229 213 178
95 241 216 220 197 306 269 265 233 328 278 252 211
120 278 249 253 227 354 312 305 268 382 322 287 240
150 318 285 290 259 407 358 349 307 441 371 324 271
185 362 324 329 295 464 408 395 348 506 424 363 304
240 424 380 386 346 546 481 462 407 599 500 419 351
300 486 435 442 396 628 553 529 465 693 576 474 396
400 579 519 527 472 751 661 628 552 835 692 555 464
500 664 595 604 541 864 760 718 631 966 797 627 525
630 765 685 696 623 998 879 825 725 1122 923 711 596
800 885 792 805 721 1158 1020 952 837 1311 1074 811 679
1000 1014 908 923 826 1332 1173 1088 957 1515 1237 916 767
Tabela 4 – tabela de condução de corrente para isolação PVC e XLPE (fonte NBR 5410)
IB ≤ In ≤ Iz
dφ
V=−
dt
3.5.2.1 SENSIBILIDADE
Os DR’s são fabricados nas versões dois e quatro pólos, cabendo ao projetista
escolher o que melhor se adapta ao sistema de distribuição adotado. A tabela 7 mostra
de maneira resumida a forma de utilização destes em acordo com os sistemas.
Dispositivo Diferencial -residual
Sistema
Bipolar Tetrapolar
Monofásico a 2 condutores (f ase + neutro) X
Bifásicos a 2 condutores (fase + fase) X
Monofásico a 3 condutores ( fase + fase + neutro) X
Trifásico a 3 condutores (fase + fase + fase) X
Trifásico a 4 condutores (fase + fase + fase + neutro) X
Tabela 7 – Uso do DR bipolar ou tetrapolar (fonte: livro curso técnico em eletrotécnica módulo 1 pg.276)
3.5.2.4 INSTALAÇÃO DO DR
entrada da rede elétrica na edificação. Já para locais onde a rede elétrica não está
exposta a descargas atmosféricas diretas, caso típico de instalações internas de
residências e/ou edificações alimentadas por rede elétrica embutida / subterrânea, são
indicados os DPS classe II. Recomenda-se sua instalação no quadro de distribuição.
Para a seleção dos DPS, devem-se observar as seguintes características:
• Nível de proteção;
• Máxima tensão de operação contínua;
• Suportabilidade a sobretensões temporárias;
• Corrente nominal de descarga e corrente de impulso;
• Suportabilidade a corrente de curto-circuito.
Os níveis de proteção, máxima tensão de operação contínua e sobretensões
temporárias são pontos normalizados relacionados à fabricação dos DPS e, portanto,
devem ser atendidos pelo fabricante. Os valores de c orrente de impulso e corrente
nominal de descarga dos DPS são selecionados a partir das seguintes situações,
conforme norma NBR 5410:
• Quando o DPS for destinado à proteção contra sobretensões de
origem atmosféricas transmitidas pela linha externa de alimentação e
contra sobretensões de manobra, sua corrente nominal de descarga
(In) não deve ser inferior a 5kA (8/20•s) para cada modo de
proteção. Todavia In não deve ser inferior a 20kA (8/20•s) em redes
trifásicas, ou 10kA (8/20•s) em redes monofásicas, quando o DPS
for usado entre o neutro e PE;
• Quando o DPS for destinado à proteção contra sobretensões
provocadas por descargas atmosféricas diretas sobre a edificação ou
em suas proximidades, sua corrente de impulso (Iimp) deve ser
determinada com base na IEC61312-1; se o valor da corrente não
puder ser determinado, Iimp não deve ser inferior a 12,5kA para cada
modo de proteção. No caso de DPS usado entre neutro e PE,
também deve ser determinada conforme a IEC61312-1; ou, caso o
valor da corrente não possa ser determinado, Iimp não pode ser
inferior a 50kA para uma rede trifásica ou 25kA para uma rede
monofásica.
A suportabilidade à corrente de curto-circuito dos DPS deve ser igual ou
superior a corrente de curto-circuito presumida no ponto em que vier a ser
instalado.
F1,F2,F3
L1
L2
L3
PEN
Esquema de Conexão1: Os DPS devem ser ligados a Os DPS devem ser ligados a Os DPS devem estar
cada condutor de fase, de um lado e ao BEP ou a barra cada condutor de fase de um ligados a cada condutor de
PE do quadro, do outro lado lado e ao BEP ou a barra PE fase de um lado e ao
do quadro do outro lado condutor neutro de outro.
Figura 17 - DPS
4 CHAVES DE PARTIDA
4.1 FUSÍVEIS
sofre, devido a sua alta resistência, um aquecimento maior que o dos outros
condutores, à passagem da corrente.
O “elemento fusível” é um fio ou uma lâmina, geralmente de cobre, prata,
estanho, chumbo ou liga, colocado no interior de um corpo, em geral de porcelana ou
esteatita, hermeticamente fechado. Possuem um indicador, que permite verificar se
operou ou não; ele é um fio ligado em paralelo com o elemento fusível e que libera uma
mola que atua sobre uma plaqueta ou botão, ou mesmo um parafuso, preso na tampa
do corpo. Os fusíveis contêm em seu interior, envolvendo por completo o elemento,
material granulado extintor; para isso utilizam-se, em geral, areia de quartzo de
granulometria conveniente. A figura 18 mostra a composição de um fusível (no caso
mais geral).
(a) (b)
Figura 19 – Fusíveis tipo “D” e tipo “NH”
a) Devem suportar, sem fundir, o pico de corrente (Ip), dos motores durante o
tempo de partida (TP). Com Ip e T P entra-se nas curvas características que
se encontram nos catálogos de fusíveis;
b) Devem ser dimensionados para uma corrente (IF), no mínimo 20% superior
à nominal (In) do motor que irá proteger. Este critério permite preservar o
fusível do “envelhecimento” prematuro, fazendo com que sua vida útil, em
condições normais, seja mantida:
I F ≥ 1,2 × I n
c) Os fusíveis de um circuito de alimentação de motores devem também
proteger os contatores e relés de sobrecarga e para isso o valor da
corrente nominal destes deve ser menor ou igual ao valor de fusível
máximo que consegue proteger o componente (encontrado no catálogo
de contatores e relés de sobrecarga).
I F ≤ I Fmáx K
I F ≤ I Fmáx FT
4.2 CONTATORES
Contator é uma chave de operação não manual, eletromagnética, que tem uma
única posição de repouso e é capaz de estabelecer, conduzir e interromper correntes
em condições normais do circuito, inclusive sobrecargas no funcionamento.
1 – Botão de Rearme;
2 – Contatos Auxiliares;
3 – Botão de Teste;
4 – Lâmina Bimetálica Auxiliar;
5 – Cursor de Arraste;
6 – Lâmina Bimetálica Principal;
7 – Ajuste de Corrente.
Consiste basicamente dos contatos auxiliares (NA e NF) por onde circula a
corrente de comando, botão de regulagem, botão de rearme (reset), botão de seleção
(manual e automático) e bimetal de compensação da temperatura (dá condições ao
relé de operar na faixa de –20ºC a 60 ºC sem modificação da curva de desarme.
Com a circulação da corrente nominal do motor (para a qual o relé está
regulado), os bimetais curvam-se. Isto porque o bimetal é uma liga de dois materiais
com coeficientes de dilatação diferentes: A curvatura do bimetal se dá para o lado do
material de menor coeficiente.
A
A Somente rearme automático;
AUTO
AUTO Rearme automático e possibilidade de teste;
A WEG – Transformando Energia em Soluções
AUTO 43
HAND
HAND Rearme manual e possibilidade de teste;
HAND
H
Módulo 8 – Montagem de Quadros Elétricos Prediais e Residenciais
L1 L2 L3 L
95
F1,2,3 FT1
96
S0
K1
S1 K1
FT1
K1 H1
M
~ 3
N
L1 L2 L3
F1,2,3
K1 K2 K3
FT1
M
~ 3
FT1
S0
K1 K3 K1 KT1 K2
S1 ∆
KT1 K3
Y 50 WEG – Transformando Energia em Soluções
K2
KT1 K3 H1 K1 K2
Módulo 8 – Montagem de Quadros Elétricos Prediais e Residenciais
Numa soft-starter, o controle da tensão deve ser feito nos dois sentidos da
corrente, exigindo a configuração antiparalela de dois SCR por fase.
A ilustração da figura 32 mostra a forma de onda da tensão em uma das fases
do motor em quatro instantes. Nota-se que ao reduzir o ângulo de disparo dos SCR, a
tensão a ser aplicada no motor aumenta, aumentando com isso a corrente no mesmo.
A aceleração e desaceleração de cargas são apenas duas das funções que uma
soft-starter pode exercer. Além destas pode-se citar as proteções, como limitação de
corrente, subtensão, sobretensão, subcorrente, sobrecorrente, sentido de giro e ainda,
frenagem, além de outras funções.
5 CONDUTORES ELÉTRICOS
elétrico quando os cabos não estão carregados, caso não se conheça o valor da
temperatura ambiente, considerar 40ºC para o mesmo. Deve-se observar ainda o tipo
de instalação, aglomerada ou livre.
Considera-se instalação aglomerada aquela que contém uma ou mais das
condições a seguir:
• Cabos unipolares em calhas abertas ou fechadas;
• Cabos unipolares agrupados.
• Condutores isolados em eletroduto de seção circular/não circular sobre parede,
ou embutido em alvenaria.
Entende-se como instalação livre aquela que contém uma ou mais das
condições a seguir:
• Cabos unipolares em bandeja perfurada, horizontal ou vertical; suportes
horizontais ou tela, ou em leito.
• Cabos de fiação de chaves de partida.
Os valores de referência de condução de corrente são encontradas pela utilização das
tabelas 3, 4,5 e 6.
SEÇÃO MÍNIMA DO
2
CONDUTOR mm -
TIPO DE INSTALAÇÃO UTILIZAÇÃO DO CIRCUITO MATERIAL
2
Esc. mm
Instalações 2,5 Cu
Circuitos de força
Fixas 16 Al
Cabos 1,5 Cu
Circuitos de iluminação
Isolados 16 Al
Circuitos de sinalização
0,5 Cu
Circuitos de contro le/comando
Condutores 10 Cu
Circuitos de força
nus 16 Al
Circuitos de sinalização
4 Cu
Circuitos de controle
Para um aparelho específico (motor, Conforme norma do
Ligações flexíveis feitas transformador, etc). aparelho
com cabos isolados Para qualquer outra aplicação
Circuitos a extra-baixa tensão (EBT) 0,75 Cu
para aplicações especiais
Tabela 8 - ABNT NBR 5410:2004 (seçõe s mínimas)
Nota:
1. Circuito de controle/comando: Circuito que utiliza baixa corrente e diversos
componentes que permitem a energização da bobina de ligação do circuito de
força.
2. Circuito de força: Circuito Principal do contator ou acionamento que permite a
ligação de motores e que utiliza correntes elevadas.
3. Circuito de sinalização: Circuito auxiliar que utiliza baixa corrente e que permite a
energização de lâmpadas sinalizadoras com finalidade de informar visualmente
ocorrências de funcionamento de um sistema.
O condutor neutro não pode ser comum a mais de um circ uito. Em circuitos
monofásicos deve-se ter a mesma seção do condutor de fase.
Em circuitos trifásicos com neutro, o condutor de neutro deve ter a mesma
seção do condutor de fase para seções de condutor fase até 25 mm2. Para condutores
de fase com seção superior a 25mm 2 até 50mm2, deve ser utilizado o condutor neutro
com seção de 25mm2, acima de 50mm2 o condutor neutro deve ter no mínimo a
metade da seção do condutor de fase, conforme a tabela 9.
6 TERMINAIS
7 FERRAMENTAS
8 SIMBOLOGIA
9 TABELA DE FIAÇ ÃO