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B) Deus enviaria Seu anjo para acompanhar o povo: Êxo. 23:20; cf. Juízes 2:1-5.
Obs.: A identidade desse anjo não deixa dúvidas de que era Cristo, o enviado (ággelos) de Deus: I Cor.
10:4; João 14:24.
C) O próprio Jeová aparece como um anjo: Gên. 16:9-13; 18:1-3, 22, 27, 30-33.
Obs.: a) Ele inicialmente é descrito como o “anjo de Jeová”, e posteriormente como o próprio Jeová. Ver
também Juízes 6:11-22 (o anjo é chamado de Senhor, “Adonai”, em 6:13, e de Jeová em 6:14, 24).
b) Em Gênesis 18:1 e 2 Deus aparece a Abraão na forma de três homens (ou anjos) no v. 3. Quando os
três homens respondem, o episódio é descrito intercaladamente como “eles” falando (v. 9) e “Jeová”
falando (v. 13). Quando dois dos três se retiram para visitar Ló em Sodoma, Abraão continua a chamar o
que com ele permanece de Jeová, mas Ló se dirige aos outros dois como “Jeová” (Gên. 18:22, 28 e 19:1,
18-22); Cf. I Cor. 13:12.--Estudo por David Reed.
Obs.: O Jeová embaixo envia fogo e enxofre “da parte de Jeová” no alto, desde os céus (vs. 18 a 22).
Obs.: O Jeová na Terra fala da fidelidade de Abraão que não negou seu filho a Ele, Deus (Elohim).
Obs.: Diz o livro Santificado Seja o teu Nome, pág. 247: “Moisés viera a estar entre a ‘congregação de
Israel’ no deserto de Sinai, ocasião em que recebeu os oráculos sagrados de Jeová Deus. (Atos 7:37,
38)”.
G) O “Príncipe do Exército de Jeová”: Josué 5:13 a 6:2 (comparar com Mat. 14:33); João 9:38 (cf. Mat.
4:10); Heb. 1:6.
Obs.: a) Era o próprio Jeová, que podia ser adorado, assim como o próprio Cristo foi.
b) Se fosse um mero anjo, não poderia ser adorado, de acordo com Apoc. 19:10.
c) A T.N.M. em várias passagens evita a tradução “adorar”com respeito a Jesus Cristo, mas não teve
como fazê-lo em Heb. 1:6. Também Apoc. 5:13, 14 tanto o “que está assentado sobre o trono”, como o
“Cordeiro” recebem idêntica adoração e homenagem.
Obs.: Os filhos de Israel não comem certo nervo da coxa porque “Ele tocou na concavidade da
articulação da coxa de Jacó”. (vs. 32-T.N.M.). Quem é “Ele”? É o Deus referido no vs. 30 com quem Jacó
lutou, apresentando-Se-lhe como um varão.
Obs.: A “Sociedade” sempre reconheceu que Miguel é Cristo. Ver Cumprir-se-á Então, pág. 306 (§ 25).
L) CONCLUSÃO: Este “anjo de Jeová” não é outro senão Aquele que Se fez Filho do homem, o único
mediador entre Deus e os homens. Não obstante, a Bíblia O identifica claramente como o próprio Jeová
(comparar Judas 9 com Zacarias 3:1, 2 e Gên. 22:15, 16).
IV - Jesus é Jeová
1. Jeová, o Salvador:
A) Esclarece o Seja Deus Verdadeiro: “O nome Jesus . . . é apenas a forma abreviada do nome hebraico
Je-hoshua, o qual significa Jeová é o Salvador”. -- Op. Cit., pág. 29.
a) João Batista, o precursor de Jeová: Isa. 40:3 com Mat. 3:3 e Luc. 1:76.
b) A pedra de tropeço que esmaga: Isa. 8:13-15 com Luc. 20:17, 18.
d) Jeová virá trazendo o Seu galardão: Isa. 40:10 com Apoc. 22:6, 7 e 12.
e) Todo joelho se dobrará ante o Juiz: Isa. 45:21, 23 com Rom. 14:10-12; II Cor. 5:10; Filip. 2:10, 11.
Obs.: O capítulo 45 de Isaías refere-se à pessoa de Cristo, pois a descrição dEle no Novo Testamento
corresponde à que o capítulo de Isaías apresenta: comparar Isa. 45:7, 12, 18, 21 e 22 com João 1:3; Col.
1:16, 17 e Atos 4:12.
f) Olharão a Jeová “a quem traspassaram”: Zac. 12:4 e 10, com João 19:37.
h) “Jeová, justiça nossa”: Jer. 23:5, 6 com I Cor. 1:30, 31 e Jer. 99:23, 24.
A) Jesus tratado como Jeová: comparar Sal. 102:22 e 25-28 com Hebreus 1:10-12.
Obs.: Neste salmo, a referência a Jeová é óbvia (ver ainda 102:1). Heb. 1:8, 9 indica referir-se ao Filho.
Obs.: A palavra “Senhor” deveria aqui ser Jeová, pela sistemática da T.N.M. No original é a mesma
palavra que em Heb. 13:6 e Apoc. 4:11 foi traduzida por Jeová.
Obs.: a) Pecado-“transgressão da lei” de Deus (I João 3:4). Um pecador é alguém que se afastou de Deus
e está sob condenação divina (Isa. 59:2; Rom. 3:23-26).
b) Só Deus poderia perdoar quem praticou ofensas contra Ele. Cristo, porém, dispõe dessa autoridade
porque nEle habita corporalmente “toda a plenitude da Divindade”: II Cor. 5:18, 19; Luc. 7:48, 49; Col.
2:9.
E) Estêvão orou a Cristo para que recebesse o seu espirito. E a Bíblia diz que “o espírito volta para Deus
que o deu” (Ecles. 12:7).
Obs.: Em João 14:14 o original grego reza: “Se alguma coisa de Mim pedirdes, no Meu nome, Eu o farei”.
Orar a Jesus é perfeitamente aceitável. A última oração da Bíblia é a Ele dirigida: Apoc. 22:20.
Obs.: a) Jesus defendeu Sua pré-existência aplicando-Se a mesma expressão referente a Jeová no Velho
Testamento: Comparar Êxo. 3:14 com João 8:58 (Almeida).
b) O resultado dessa Sua declaração foi que os judeus tentaram apedrejá-Lo porque entenderam bem o
que Ele quis dizer com aquela expressão (ver vs. 59).
c) A Torre de Vigia busca contornar essa clara evidência da divindade de Jesus Cristo, traduzindo ego
eimi (“eu sou”) de João 8:58 por “eu tenho sido”, o que não está correto segundo os originais gregos.
Buscam evitar o cotejo desses dizeres com o “Eu sou” de Êxo. 3:14.
d) Em João 5:18 lemos que Jesus não só violava o sábado, como Se fazia igual a Deus. Pela estreiteza da
religião hebraica pós-exílica, de rígido monoteísmo e rígidas regras legais quanto ao sábado, eles
consideravam violação do sábado o curar nesse dia, e uma blasfêmia Cristo igualar-Se a Deus. Mas Ele
realmente não violava o mandamento do sábado da lei divina, corretamente interpretada, e sim o
estabelecido pela tradição deles. Tampouco blasfemava fazendo-Se igual a Deus, embora assim
interpretassem os ultrazelosos judeus que O rejeitavam como o prometido Messias.
e) Embora traduzam João 8:58 como “eu tenho sido”, outros textos em que a expressão ego eimi
aparece são traduzidas corretamente como “eu sou” na T.N.M.: João 10:7, 9, 11, 14, etc.
f) Na Kingdom Interlinear Translation [Tradução Interlinear do Reino, que tem o texto grego reproduzido
com tradução literal, palavra por palavra, sob o mesmo], editado pela Torre de Vigia, a tradução aparece
corretamente “eu sou” junto à transcrição do grego. Contudo, ao lado, no texto em inglês corrido, a
tradução é diferente: “eu tenho sido”. Por que tal incoerência?
g) A Versão LXX (Setuaginta, do hebraico para o grego), traz várias passagens em que Deus fala “Eu sou”
são traduzidas para ego eimi, como em Gên. 17:1; Sal. 35:3; Isa. 43:10-13, etc.
Obs.: a) NEle nada havia de mau ou errado: João 8:46; I Pedro 2:21, 22.
c) Aceitava o título de Deus como Seu, legitimamente: João 20:28; Heb. 1:8 e 10; João 1:1.
H) Somos testemunhas de Jesus agora: comp. Isa. 43:10 com Atos 1:8; 13:21; 9:5, 15.
Obs.: No passado, Deus buscava a salvação de Seu povo para, por meio dele, salvar o mundo (Isa. 45:22,
cf. João 12:32). Cristo cumpriu exatamente tal papel, pois era “Emanuel-Deus conosco”. Assim, devemos
ser agora Suas testemunhas perante o mundo.
Obs.: Desse personagem é dito que não teve “princípio de dias”. Assim, Cristo é “Pai da eternidade” (Isa.
9:6).
J) Todos os deuses e anjos recebem ordem de adorar a Jesus: Sal. 97:6, 7, cf. Mat. 4:10; Heb. 1:6; Apoc.
5:8, 13, 14; Filip. 2:10, 11; Luc. 24:52.
Obs.: a) Censurando os judeus Jesus disse que se seus juízes pecadores e falíveis eram chamados
deuses, com maior razão Ele, totalmente isento de pecado, poderia reivindicar ser o Filho de Deus: João
10:34-38.
b) Os judeus que eram “deuses” (João 10:34, 35) não poderiam receber idêntico tratamento. Portanto,
não podem ser comparados com Cristo, “o Deus unigênito que está no seio do Pai”. Ele era um com o
Pai, pois disse: “O Pai está em Mim e Eu Nele”. João 10:30, 31, 33 e 38.-EU E O PAI SOMOS UM.
c) Alegar que se deve interpretar João 10:30, “Eu e o Pai somos um”, à luz de João 17:22, 23 (os
discípulos serem um, como Cristo e o Pai são um) não faz sentido. São episódios diferentes, e as palavras
de Cristo em cada caso têm finalidades e efeito diferentes. Basta examinar os respectivos contextos.
Cristo é um com o Pai em essência (João 10:30) e também em intenções, propósitos, etc. (João 17:22,
23). Os discípulos não podem ser um em essência, mas serão um em propósitos, intenções como o Pai e
o Filho o são.
d) A reação dos judeus ao Jesus declarar-Se um com o Pai é significativa (v. 31). Foi semelhante à reação
deles quando pronunciou o “Eu sou” (cf. este § no tópico E, acima).
3. Profecias Messiânicas:
B) “Deus forte” ou “poderoso”: Isa. 9:6, cf. Isa. 10:21, onde Jeová é também chamado de “Deus forte”
(ver T.N.M.). Ver ainda Jer. 32:18.
b) Se o “Deus poderoso” (Isa. 9:6) é outro, não Jeová, isso entraria em contradição com Isa. 43:10b.
Obs.: Ele, o Deus conosco, o único “Deus Poderoso” que é Jeová dos exércitos salvará o Seu povo dos
seus pecados. Ele, Jesus, é o Jeová salvador.
Obs.: Sendo “Pai da eternidade”, esta não pode ser maior do que Ele, seu pai.
Obs.: a) Se o Senhor está à direita de Jeová, então Jeová estará à esquerda do Senhor. Contudo, o v. 5 diz
que “o próprio Jeová, à tua direita . . .” (T.N.M.) o que implica em que o que está à direita (o Senhor)
também Se chama Jeová (ver Subt. III, D).
b) O que despedaça os inimigos e executa julgamento entre as nações, segundo o Novo Testamento, é o
próprio Cristo: Apoc. 19:11-21; II Cor. 5:10.