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E o que est� em causa?

Esta requisi��o civil est� ligada � greve cir�rgica dos enfermeiros, que se iniciou
a 31 de Janeiro e se prolonga at� ao fim do m�s, 28 de Fevereiro. Em entrevista �
RTP, na semana passada, Marta Temido admitia equacionar meios jur�dicos para travar
a nova greve dos enfermeiros nos blocos operat�rios. A tutela dizia ent�o que esses
�meios jur�dicos� poderiam passar por uma requisi��o civil, no entanto, a ministra
considerava que essa era uma �op��o extrema�, s� usada quando n�o s�o cumpridos os
servi�os m�nimos. J� no �ltimo s�bado, na sua rubrica de coment�rio na SIC, Lu�s
Marques Mendes avan�ava com a informa��o de que o executivo tinha pedido um parecer
ao conselho consultivo da Procuradoria-Geral da Rep�blica sobre a hip�tese de
avan�ar com a requisi��o civil. A �ltima vez que isso aconteceu foi em Novembro do
ano passado, questionando a legalidade da greve. A resposta da PGR foi negativa.

O que diz o sindicato?


A Associa��o Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE) entende que esta decis�o
demonstra a posi��o inflex�vel do Governo e deixa um aviso: os enfermeiros n�o
ficar�o serenos em rela��o � decis�o da requisi��o civil. Pelo contr�rio, o
sindicato diz que h� o risco de surgirem formas de luta �mais incontrol�veis�, �
margem dos movimentos sindicais.

A presidente da ASPE lamenta que o Governo tenha optado �por um caminho que parece
f�cil, mas que lhe pode trazer dificuldades bem maiores no futuro�. J� na �ltima
sexta-feira, L�cia Leite tinha admitido prolongar a greve, por ver na, ent�o,
amea�a de requisi��o civil uma �amea�a ou coa��o� para tentar desmobilizar aqueles
profissionais de sa�de.

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