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O sismo do Japão, de 11 Março de 2011, foi um dos mais fortes alguma vez
registados na Terra, com 9 graus de magnitude. E o tsunami que desencadeou
a seguir – quando a rutura na crosta terrestre produzida durante o sismo
provocou um tal desnível no fundo do mar que empurrou a água para cima e fez
a movimentar desde lá de baixo até cá acima – foi devastador. Este sismo teve
o epicentro a cerca de 200 quilómetros ao largo da cidade japonesa de Sendai,
ocorreu numa zona de fronteira de placas, onde existe uma zona de subducção,
o que significa que uma dessas placas (a do Pacífico) está a enfiar-se por baixo
de outra (a Norte-Americana) e o resultado é a criação da Fossa do Japão.
Até aqui, nada de novo, pois já se sabia que as zonas de destruição de placas
são muito sísmicas. Já agora, diga-se que um sismo é provocado quando há
uma rutura brusca da crosta terrestre, numa falha geológica que já existe ou
numa que é criada de novo durante o próprio abalo sísmico. O sismo de Março
de 2011 teve origem numa falha já existente chamada "Tohoku-Oki", localizada
na fronteira entre as placas do Pacífico e Norte-Americana, e rompeu ainda a
crosta ao longo de 200 quilómetros na Fossa do Japão.
https://www.publico.pt/2013/12/16/ciencia/noticia/por-que-foi-tao-violento-o-tsunami-do-japao-os-geologos-
explicam-porque-agora-1616201
Figura 1 – Tsunami no Japão, 2011.
https://exame.abril.com.br/mundo/japao-recorda-tragedia-seis-anos-apos-devastador-tsunami-de-2011/