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NORMAS DE

FUNCIONAMENTO

ED. NEO
NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO EDIFÍCIO NEO

Brasília-DF, 20 março de 2013.

CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO NEO

NORMAS DE FUNCIONAMENTO

Estas normas tem por objeto primordial a regulamentação das relações entre condôminos,
condição essencial ao convívio cordial e harmônico que se faz necessário ao bem comum,
intrínseco ao espírito da lei, bem como resguardar o Condomínio da responsabilidade por atos
de terceiros, estimular a participação dos condôminos nas Assembleias Gerais.

Art. 1º - Reger-se-á o CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO NEO, da C.L.N.W 10/11 – Blocos C,


D e E – Brasília-DF, para todos os efeitos da Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil
Brasileiro) e demais legislações aplicáveis, pela Convenção do Condomínio e pelas Normas de
Funcionamento, a cujo estrito cumprimento estão obrigados todos os proprietários,
promitentes compradores, cessionários de direitos, permissionários, locatários, moradores,
visitantes, hóspedes e serviçais, sendo as infrações punidas de acordo com as legislações
vigentes e os artigos aqui contidos com a catalogação das letras “A”, “B” e “C”.

Parágrafo Único - As unidades, no todo ou em parte, destinam-se a funcionar como


condomínio de utilização mista, residencial e comercial, sendo expressamente proibido o
uso, locação ou cessão para atividades industriais de qualquer natureza, para depósito de
qualquer objeto, assim como para qualquer fim escuso ou ilícito.

CAPÍTULO I- DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DA ADMINISTRAÇÃO E DAS LOJAS

Art. 2º - O horário de funcionamento da Administração do Condomínio é de 2ª a 6ª


feira, das 08h00min as 18h00min.

Art. 3º - As lojas poderão funcionar todos os dias da semana e poderão funcionar 24


horas por dia, respeitando a lei do silêncio. (B)

CAPÍTULO II- DO CADASTRO DE MORADORES E VEÍCULOS

Art. 4º - Os Condôminos e seus respectivos inquilinos deverão providenciar junto à


Administração do Condomínio o preenchimento de formulário específico, onde serão
solicitadas as informações que irão compor seu cadastro junto ao Condomínio. (A)

§ 1º - As cópias dos seguintes documentos deverão ser entregues apresentadas na


Administração do Condomínio no ato da entrega ou do preenchimento do cadastro: Contrato
de Compra e Venda ou escritura, identidade e CPF.

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§ 2º - O morador (inquilino ou proprietário) deverá indicar os veículos, com registro da


placa e modelo, que ocuparão as vagas de garagem a que tem direito.

Art. 5º – O morador ou proprietário deverá manter seu cadastro atualizado,


comunicando inclusive as eventuais alterações de titularidade dos imóveis e eventuais
mudanças do cadastro de veículos.

CAPÍTULO III- DAS OBRAS E REFORMAS DAS UNIDADES AUTÔNOMAS

Art. 6º - O morador ou proprietário que tenha interesse em executar qualquer obra em


seu apartamento/loja, que possa causar reflexos à estrutura do Condomínio, deverá
encaminhar, por escrito, a descrição dos serviços e/ou projetos de instalação elétrica,
hidráulica, pluvial, esgoto, mecânica, engenharia, etc. à Administração do Condomínio para
emissão de parecer, conforme o art. 7º deste instrumento. (C)

§ 1º - A título exemplificativo, são consideradas obras que causam reflexo na estrutura


aquelas que incluem remoção – mesmo que parcial – de paredes, colocação/retirada de janelas
e congêneres, serviços de edificação ou demolição de qualquer monta.

§ 2º – Por lei, a obra que possa causar reflexos à estrutura do Condomínio deverá,
ainda, ser precedida de obtenção, pelo morador ou proprietário, da documentação expedida
pelos Órgãos competentes, qual seja: providenciar no CREA/DF e/ou CAU a Anotação de
Responsabilidade Técnica – ART; encaminhá-la à Administração Regional de Brasília, se for o
caso, para autorizações e/ou liberações necessárias.

§ 3º - Os lojistas que desejarem transformar suas vagas de garagem em depósito


deverão apresentar projeto para aprovação da Administração, onde as paredes
obrigatoriamente deverão ser pintadas nas mesmas cores que são utilizadas na sinalização de
garagem existente.

Art. 7º - De posse do projeto, a Administração do Condomínio fará o exame das


eventuais interferências nas áreas comuns, considerando as questões estruturais, estéticas
(fachadas e paredes compartilhadas), das redes hidráulicas (água e esgoto), elétrica, incêndio,
telefonia, bem como toda e qualquer interferência nas instalações prediais comuns, e
responderá a solicitação em até 10 (dez) dias úteis, emitindo parecer com procedimentos e
recomendações a serem seguidas, se for o caso.

Parágrafo único – Não havendo manifestação da Administração do Condomínio no


prazo estipulado no artigo 7º, o condômino poderá recorrer ao Conselho Consultivo do
Condomínio, que deverá se manifestar em 5 (cinco) dias úteis.

Art. 8º - Após o “de acordo” da Administração do Condomínio nos projetos, conforme


procedimento estipulado nos artigos 6º e 7º, o início das obras deverá ser formalmente
comunicado, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, para que sejam tomadas
as providências operacionais de apoio necessárias. (A)

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Art. 9º – De 2ª à 6ª feira, no intervalo compreendido entre 18h00min e 08h00min, e,


aos sábados, antes de 09h00min e após 13h00min, domingos e feriados, não é permitido
quebrar ou bater pisos e paredes ou realizar qualquer tipo de ruído ou movimentação que
venha a incomodar os demais moradores do Condomínio, bem como fazer uso de produtos que
exalem cheiro forte. (A)

Parágrafo Único - A entrada e saída de materiais e equipamentos de grande porte e


volume, inclusive aqueles destinados a obras e reformas, dar-se-á nos seguintes horários: de 2ª
à 6ª feira das 08h00min às 18h00min e aos sábados das 09h00min às 13h00min. (A)

Art. 10º - Para fechamento de prumadas de água potável, acesso aos shafts ou a
quaisquer outras dependências ou instalações de uso comum ou coletivo, o morador ou
proprietário deverá formalizar solicitação à Administração do Condomínio (por carta ou e-mail),
com pelo menos 48 (quarenta e oito) horas de antecedência, especificando o motivo da
solicitação e o tempo estimado de duração da intervenção.

Art. 11 - Não é permitido o uso do vestiário/chuveiro das áreas de serviços do


Condomínio pelos prestadores de serviços contratados pelos moradores ou proprietários, sem
a prévia Autorização da Administração do Condomínio (A)

Art. 12 - Cada morador ou proprietário será responsável por quaisquer perdas e danos
que tenham sido causados por terceiros ou fornecedores por ele contratados, a quaisquer
equipamentos e instalações do Condomínio e/ou ao patrimônio de outros moradores ou
proprietários, decorrentes de erros ou falhas na execução dos serviços de reparos, obras ou
reformas na unidade autônoma.

Art. 13 - Todas as taxas, impostos e emolumentos necessários à regularização da obra


em questão são de responsabilidade do morador ou proprietário interessado.

Art. 14 - Todos os materiais e equipamentos de grande porte serão transportados,


exclusivamente, pelas escadas e ou elevadores de serviço do Condomínio que obrigatoriamente
deverão estar utilizando a capa de proteção. (B)

§ 1º - Todo material deverá ser transportado sobre carrinho de carga, com rodas de
borracha, que será colocado à disposição pelo Condomínio. É vedado o uso de carrinho de mão
convencional que não tenha rodas de borracha. (A)

§ 2º – Materiais como, areia, brita, cimento, entulho, etc., deverão ser transportados
devidamente ensacados. (A)

§ 3º - No recebimento, o material deverá ser transportado direto do caminhão ou


veículo utilitário para o carrinho. (A)

Art. 15 - O morador ou proprietário deverá efetuar a contratação de caçamba para


depósito do entulho quando a obra tiver razoável proporção. A Administração do Condomínio
determinará o local onde a referida caçamba poderá permanecer enquanto a obra estiver em
andamento. (A)

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Parágrafo Único - Na saída de materiais ou entulho, estes deverão ser transportados por
carrinho de carga até o caminhão ou caçamba de entulho, posicionada em local previamente
determinado pela Administração do Condomínio. (A)

Art. 16 - Não será permitido o acúmulo de materiais, restos de obras, mobiliários ou


equipamentos, em áreas de uso comum, calçadas e estacionamento de veículos ou na própria
unidade em reforma, mesmo que eventualmente, para que posteriormente se proceda ao seu
transporte para a unidade autônoma ou seu descarte. (B)

Art. 17 - O morador ou proprietário deverá informar previamente o nome da empresa e


a relação de pessoas autorizadas a entrar em seu apartamento para a execução de obras de
reforma ou instalação de móveis e equipamentos.

Art. 18 - Não será permitido arrastar ou jogar caixas ou qualquer outro volume durante
sua movimentação nas dependências do Condomínio. (A)

Art. 19 - A Administração do Condomínio não se responsabilizará pelo recebimento de


materiais e equipamentos relativos à execução de obra.

Parágrafo Único - Os empregados do Condomínio estão proibidos de receber quaisquer


materiais e equipamentos relativos à execução da obra.

Art. 20 - É permitida a instalação de redes de proteção nas varandas e janelas dos


apartamentos, internamente, uma vez que se trata de um dispositivo de segurança.

Parágrafo Único - A tela de proteção a ser instalada deverá respeitar o padrão a ser
estabelecido pelo Condomínio em Assembleia Geral Extraordinária. (B)

Art. 21 – Não será permitida a instalação de dispositivos de segurança fora das


especificações estipuladas pelo Condomínio. (B)

Art. 22 – As lojas que desejarem instalar letreiros de qualquer tipo, adesivos, etc,
deverão encaminhar projeto para a Administração que o submeterá a aprovação do Arquiteto
do Edifício, conforme estabelecido na convenção de condomínio. (C)

Parágrafo Único – Nas unidades residenciais é absolutamente vedado afixar ou colocar


cartazes, letreiros de qualquer tipo ou natureza, placas, tabuletas, anúncios, avisos, aparelhos
iluminados, toldos, sinais, fios condutores, etc, nas fachadas, paredes externas, bem como
quaisquer gravações ou pintura nos mesmos. (C)

Art. 23 - Os equipamentos condicionadores de ar (unidade condensadora) devem ser


instalados na área técnica destinada para este fim. É proibida a instalação fora destes locais. (C)

Art. 24 - É proibida a instalação de antenas na cobertura do edifício, a não ser aquelas


destinadas à recepção/transmissão coletiva, nos locais aprovados pela Administração do
Condomínio. Da mesma forma, é proibida a instalação de antenas nas varandas dos
apartamentos ou na fachada do edifício. (B)

CAPÍTULO IV - DOS PROCEDIMENTOS EM CASO DE MUDANÇAS

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Art. 25 - As mudanças serão permitidas nos seguintes dias e horários: de 2ª à 6ª feira


das 08h00min às 18h00min e aos sábados de 09h00min às 13h00min. Não será permitida a
execução de mudanças aos domingos e feriados. (A)

§ 1º - Os veículos de transporte de mudanças deverão estacionar nos locais indicados


pela administração. (A)

§ 2º - As mudanças, bem como entregas ou retiradas de grandes volumes de materiais e


objetos, deverão ser comunicadas à Administração do Condomínio com 48 (quarenta e oito)
horas de antecedência, para que sejam dadas as orientações necessárias. (A)

Art. 26 – As mudanças deverão ser realizadas pelos elevadores de serviço do


Condomínio com a devida capa de proteção e ou pelas escadas. Fica proibida a utilização dos
elevadores sociais para este fim. (A)

Art. 27 - Qualquer dano causado pela movimentação de materiais ou de mudanças será


de inteira responsabilidade do morador ou proprietário solicitante. A Administração do
Condomínio realizará uma vistoria nos locais por onde a mudança circulou e qualquer
irregularidade encontrada será levada ao conhecimento do morador ou proprietário para que
ele possa providenciar os reparos necessários no prazo máximo de 30 (trinta) dias.

§ 1º – O morador ou proprietário responsável pelos danos poderá, caso seja de seu


interesse, solicitar a Administração do Condomínio a reparação imediata dos prejuízos, às suas
expensas.

§ 2º - Caso os reparos não sejam efetuados no prazo estipulado no caput deste artigo,
sem justificativa plausível, a Administração do Condomínio providenciará os consertos
necessários, e os custos serão levados a débito da unidade causadora dos danos, por meio de
lançamento do valor na cota condominial, mediante prévia autorização do morador ou
proprietário, ou em boleto próprio, caso não haja a referida autorização.

CAPÍTULO V - DO ACESSO DE PESSOAS AO PRÉDIO

Art. 28 - O Condomínio terá um sistema de identificação para controlar o acesso dos


moradores.

Art. 29 - Os visitantes e funcionários de empresas prestadoras de serviços


(entregadores, carregadores, empreiteiros) só terão acesso ao prédio pelo pavimento térreo. A
entrada somente será permitida se autorizada pelo morador através de sistema de
intercomunicação.

CAPÍTULO VI - DO USO DA GARAGEM

Art. 30 - As vagas de garagem (área privativa), localizadas nos subsolos do complexo,


destinam-se ao estacionamento de veículos, utilitários, reboques, motocicletas e/ou similares,
exclusivamente na área privativa delimitada pelas faixas demarcadas no piso. (A)

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§ 1º - O morador ou proprietário que for utilizar vagas que não correspondam à sua
unidade deverá comunicar à Administração do Condomínio a devida autorização do
proprietário da mesma. (A)

§ 2º - A altura máxima dos acessos às garagens é de 2,00 m (dois metros).

§ 3º - A garagem e suas vagas são de uso exclusivo dos moradores ou proprietários,


que devem observar que o limite máximo de veículos autorizados a utilizar a garagem
equivale à quantidade de vagas vinculadas à escritura de cada unidade autônoma. (A)

§ 4º - A vaga de garagem de uso comum e rotativo de embarque e desembarque,


para portadores de necessidades especiais localizadas no 1º subsolo são de uso exclusivo dos
visitantes e moradores/proprietários deficientes físicos.

Art. 31 - Não serão permitidos no interior da garagem a execução de serviços de


mecânica e lavagem ou outro tipo de serviço de qualquer natureza, salvo em caráter
emergencial e para colocar o veículo em condições de ser retirado do local. (A)

Art. 32 – O Condomínio não se responsabilizará por vandalismo, colisão, roubo ou furto,


parcial ou total, em veículos nas vagas de garagens e de demais objetos contidos em depósitos,
bem como nas demais áreas comuns do Condomínio, devendo cada morador ou proprietário
efetuar o seguro individual de seu veículo às suas expensas.

Art. 33 – O veículo que estiver estacionado fora de sua vaga de garagem e impedindo a
passagem de um ou mais veículos estará sujeito à guincho, caso o morador ou proprietário não
seja encontrado para retirada imediata do veículo. Os custos do guincho serão levados a débito
da unidade causadora dos danos, por meio de lançamento do valor na cota condominial ou em
boleto próprio.

Art. 34 - Não será permitido acumular lixo, materiais, vasilhames descartáveis,


combustíveis, entulhos de obra, mobiliários ou equipamentos, ainda que a título provisório, nas
vagas de garagem, mesmo que eventualmente, para que se proceda mais tarde ao seu
transporte para a unidade autônoma ou ao seu descarte. (A)

Art. 35 – É permitido o uso de armários nas vagas de garagem, de acordo com o padrão
aprovado em Assembleia Geral. (B)

Art. 36 - Cada vaga de estacionamento dos subsolos somente poderá ser utilizada por
veículo pertencente a moradores ou proprietários, sendo proibida a locação ou cessão, a
qualquer título, a terceiros não Condôminos; (B)

Parágrafo Único – os moradores ou proprietários poderão autorizar a utilização


temporária de suas vagas, quando estiver recebendo os seus visitantes, desde que comunicado
à portaria.

Art. 37 - Os danos pessoais e/ou materiais causados aos bens de outros moradores ou
proprietários, decorrentes de manobras de veículos nas garagens, é de exclusiva
responsabilidade dos causadores do ato, e serão resolvidos entre as partes envolvidas;
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§ 1º - Caso o dano causado seja a um bem do Condomínio, o morador ou proprietário


responsável será comunicado formalmente acerca da gravidade do dano, a fim de que possa
providenciar o reparo no prazo máximo de 30 (trinta) dias.

§ 2º - Caso os reparos não sejam efetuados no prazo estipulado neste artigo, a


Administração do Condomínio providenciará os consertos necessários e os custos serão levados
a débito da unidade causadora dos danos, por meio de lançamento do valor na cota
condominial ou em boleto próprio.

Art. 38 - É vedado ao(s) morador(s) ou proprietário(s):

 usar buzina, som automotivo e aceleração que provoque ruídos excessivos ou quaisquer
equipamentos que causem poluição sonora e que possam perturbar o sossego dos
moradores ou proprietários; (A)

 colocar mais de um automóvel se ultrapassar os limites da vaga de garagem; (A)

 ingressar na garagem com automóveis que apresentem anormalidades, tais como:


queima de óleo, freios com defeito, vazamentos, descarga aberta e outras que venham
a se revelar prejudiciais à segurança, à tranquilidade e à saúde dos condôminos; (A)

 permitir a permanência de crianças, trânsito de bicicletas e jogo de bolas, bem como


outros esportes ou brincadeiras infantis nas vagas de garagem; (A)

 trafegar em velocidade superior a 10 km/hora; (A)

 adentrar com veículos de grande porte como: camionetes com carrocerias tipo 3/4,
vans, ônibus, caminhões e outros; (A)

 é proibido circular pelas rampas de acesso ou pistas das garagens fora da mão de
direção indicadas pela sinalização existente; (A)

 é terminantemente proibida a circulação de pedestres pelas rampas internas e portões


de acessos da garagem;

 é proibida a entrada na garagem de veículo não pertencente a moradores, tais como


táxis, veículos de carga, de fornecedores, etc., salvo os casos devidamente autorizados
pela Administração do Condomínio;

 a circulação de bicicletas, velocípedes, patins, skates, carrinhos de rolimã, patinete ou


qualquer outro veículo ou brinquedo nas garagens, salvo o tempo necessário para
retirá-los ou guardá-los. (A)

 a utilização das vagas rotativas destinadas a deficientes físicos por pessoas não
portadoras de necessidade especiais.(A)

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Art. 39 - A entrada de veículo na garagem será feita por controle remoto do portão; na
falta desta, só será permitida a entrada após a identificação do condutor na guarita do
Condomínio.

CAPÍTULO VII – DO USO DO BICICLETÁRIO

Art. 40 – O bicicletário é de uso exclusivo dos moradores e proprietários, e nele


somente poderão ser guardadas bicicletas.

Art. 41 – Os moradores ou proprietários interessados em utilizar o bicicletário deverão


prender sua bicicleta no suporte destinado à organização do espaço, utilizando cadeado ou
outra forma de sistema de segurança.

Art. 42 – O Condomínio não se responsabilizará pelo furto de bicicletas, peças e


acessórios.

Art. 43 – Não será permitida a colocação de suportes de bicicletas nos pilares junto às
vagas de garagem, sendo o bicicletário o único local específico para esse fim. (A)

Art. 44 – O controle de acesso ao biclicletário fica a critério da Administração do


Condomínio.

CAPÍTULO VIII – DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS

Art. 45 – Os moradores e proprietários poderão manter em seus apartamentos apenas


um animal doméstico de pequeno porte que não ameace a integridade física e auditiva dos
moradores, proprietários e visitantes.

Parágrafo Único – Os moradores e proprietários possuidores de animais domésticos


deverão cadastrá-los na Administração do Condomínio.

Art. 46 – Os animais domésticos deverão transitar apenas pelo elevador de serviço e/ou
escadas, devendo os cachorros e gatos de pequeno porte serem transportados no colo. Os cães
de médio porte deverão usar coleira, e, os que causam temor, também deverão usar a
focinheira. (A)

Art. 47 – Os animais domésticos não podem fazer suas necessidades nas áreas comuns
do condomínio. (A)

Parágrafo Único - Ao usar a área pública, externa ao Condomínio, mas mantida por este,
tais como jardins, calçadas e estacionamentos, as fezes dos animais deverão ser recolhidas pelo
seu proprietário. (A)

Art. 48 – Os animais não poderão emitir sons que incomodem ou que perturbem o
sossego e a tranquilidade dos demais moradores e proprietários.

CAPÍTULO IX – DO CONSUMO DE CIGARROS E SIMILARES NAS ÁREAS COMUNS

Art. 49– É proibido fumar nas áreas comuns do condomínio. (B)


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Art. 50 – É proibido atirar pelas janelas e sacadas objetos, líquidos e pontas/tocos de


cigarros. (C)

CAPÍTULO X – DO PROGRAMA DE COLETA SELETIVA DE LIXO E DE ÓLEO DE COZINHA

Art. 51 - O óleo de cozinha usado deverá ser armazenado em garrafas pet e depositado
na lixeira de seu andar. A equipe de limpeza recolherá o material e o guardará em local
apropriado até que este seja recolhido por empresas especializadas no reaproveitamento de
óleo.
Art. 52 – O lixo orgânico ou molhado (restos de alimentos, papel higiênico, fezes de
animais) deverá ser separado do lixo seco (papel, papelão, latas de refrigerantes, garrafas Pet,
baterias e metais) e depositado nos recipientes identificados para este fim, localizados nas
lixeiras do andar. A equipe de limpeza recolherá o material e o guardará em local apropriado, já
separado, até que este seja recolhido por empresas especializadas na reciclagem destes
materiais.
Art. 53 – Eventual receita com a venda de lixo e material reciclado será depositada na
conta movimento do Condomínio.

Art. 54 - Resíduos de alimentos e dejetos que produzam forte odor deverão ser
depositados diretamente nos contêineres de lixo localizados no térreo do prédio. (A)

Art. 55 – É obrigatório o recolhimento e armazenamento adequado de lixo, detritos e


varreduras, devendo estes ser colocados em sacos plásticos e conduzidos às lixeiras ou local
indicado pela Administração do Condomínio. É proibido deixar lixo nos espaços comuns não
destinados a este fim. (A)

CAPÍTULO XI – DAS CORRESPONDÊNCIAS

Art. 57 - Os proprietários e moradores deverão verificar rotineiramente sua caixa de


correspondência. Caso a caixa de correspondência esteja cheia por falta de retirada,
impossibilitando a colocação de novas correspondências, o Condomínio não será
responsabilizado por eventuais extravios.

Parágrafo Único - As correspondências registradas serão entregues ao endereçado,


mediante protocolo.

CAPÍTULO XII – OUTROS DEVERES E PROBIÇÕES

Art. 58 – É proibido utilizar os empregados do Condomínio para serviços particulares


durante sua jornada de trabalho, inclusive no seu intervalo de descanso, assim como utilizar os
serviços de portaria para outros fins que não aqueles a que foi destinada.

Art. 59 – É proibido estender nas janelas, áreas técnicas e no peitoril das sacadas do
prédio: roupas, tapetes, letreiros, placas, cartazes, fios de antena, gambiarras e quaisquer
outros objetos que venha causar poluição visual. (B)

Art. 60 - Os moradores e proprietários deverão comunicar à Administração do


Condomínio quaisquer avarias ou mau funcionamento das instalações internas das suas
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unidades autônomas que, por motivo de força maior, não possam ser imediatamente
reparadas, e que possam causar avarias ou transtornos em outras unidades autônomas ou nas
áreas comuns do Condomínio.

Art. 61 - É proibido jogar nos vasos sanitários das áreas comuns, pias e tanques, objetos
que possam causar o seu entupimento; (A)

Art. 62 – É proibido guardar ou depositar, em qualquer dependência do Condomínio,


explosivos, inflamáveis ou agentes químicos corrosivos susceptíveis de afetar a saúde,
segurança ou tranquilidade dos moradores e proprietários, bem como provocar o aumento da
taxa de seguro; (B)

Art. 63 – É proibido alterar o sistema elétrico, hidráulico e de antena de TV e CFTV das


áreas comuns do Condomínio. (A)

Art. 64 - É proibido aos moradores e proprietários, bem como seus hóspedes e demais
visitantes, remover, em qualquer hipótese, os equipamentos de segurança contra incêndio do
Condomínio. Estes somente serão removidos para fins de recarga, pela própria Administração
do Condomínio. (B)

Art. 65 - É proibido aos moradores e proprietários entrar em dependências reservadas


aos equipamentos e instalações de funcionamento e segurança que guarneçam o Condomínio,
tais como: casa de máquinas, bombas d’água, medidores de luz e gás, hidrômetros, etc., sem
autorização da Administração do Condomínio. (A)

Art. 66 – Mesmo no período compreendido entre 8 e 22 horas, quando não vigente a lei
do silêncio, fica proibida a emissão de sons ou ruídos contínuos que ultrapassem os limites
sonoros legais e que incomodem os demais moradores.

CAPÍTULO XIII- DAS PENALIDADES

Art. 67 - Os atos cometidos em desacordo com as regras deste Regimento Interno


sujeitarão o infrator ou seu responsável a advertência por escrito, quando couber, ou por
registro no livro de ocorrências, no caso de advertência verbal. Quando não acatada a
advertência, será aplicada a multa correspondente.

§ 1º - Considera-se não acatada a advertência quando reiterada a conduta dentro do


prazo de 12 meses.

§ 2º - As multas aplicadas a qualquer unidade autônoma serão cobradas com base no


salário mínimo vigente, nas seguintes proporções:

a) Infrações catalogadas na letra “A” - 30% do salário mínimo;

b) Infrações catalogadas na letra “B” - 60% do salário mínimo;

c) Infrações catalogadas na letra “C” - 100% do salário mínimo.

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§ 3º - Na hipótese de continuidade da infração, as multas serão cobradas a cada mês,


até cessarem as causas que a elas deram origem. No caso da primeira reincidência, será
aplicada a multa da infração catalogada com a letra seguinte à da infração cometida, e assim
sucessivamente. Depois de atingido o percentual da maior multa e em caso de novas
reincidências, será aplicada a maior multa em valor dobrado, nos limites que a lei permitir.

§ 4º - Após o comunicado da aplicação de advertência, multa ou de suspensão


temporária de direitos, o infrator terá setenta e duas horas para apresentar, por escrito, sua
defesa ao Conselho Consultivo e Fiscal que deverá se pronunciar em até 15 dias corridos.

§ 5º - Na hipótese de ser mantida a multa, o infrator será comunicado a recolhê-la


juntamente com a primeira cota condominial subsequente à data da decisão, no mesmo prazo
de vencimento, ambas devidamente especificadas em um único boleto, sob pena de
atualização monetária do débito, cobrança de juros, multa e honorários advocatícios, e demais
cobranças conforme previsto no parágrafo segundo da cláusula nona da convenção de
condomínio.

Art. 68 - A responsabilidade pelo pagamento das multas é do proprietário de cada


unidade autônoma, independentemente de estar ocupada ou não, alugada ou cedida a
terceiros a qualquer título.

Art. 69 - A aplicação de quaisquer das penalidades previstas no presente regulamento


não isenta o infrator ou seu responsável do dever de ressarcimento ou indenização de danos
materiais ou morais eventualmente causados ao Condomínio, a outros moradores e
proprietários, ou a terceiros, nos termos da legislação vigente.

CAPÍTULO XIV- DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 70 - Os atos cometidos em desacordo com as regras deste Regimento Interno e da


Convenção do Condomínio que não possuam penalidade de multa expressa e que causem
reiterados transtornos aos moradores e proprietários, após advertência, sujeitarão o infrator
ou seu responsável a aplicação da multa com base no valor das infrações catalogadas na letra
“A”.
Parágrafo Único – Na hipótese de reincidência aplica-se o § 3º do artigo 67.

Art. 71 - Os condôminos poderão usar e gozar das partes comuns do edifício até onde
não impeçam idêntico uso ou gozo por parte dos demais condôminos.

Art. 72 – Fica o morador ou proprietário obrigado a dar conhecimento das normas da


Convenção do Condomínio e deste Regimento Interno aos seus dependentes, familiares,
locatários, serviçais em geral e demais pessoas residentes ou hospedadas no Condomínio, bem
como cumpri-las e exigir que sejam cumpridas por todos aqueles que estiverem no Condomínio
sob sua dependência ou à seu convite.

Parágrafo Único - Caso uma infração seja cometida por um dependente, familiar,
hóspede, visitante, locatário ou serviçal em geral de um morador ou proprietário, este será
responsável pelo pagamento das multas correspondentes, bem como por quaisquer danos
causados ao Condomínio.
BRASÍLIA, 14 de maio 2013.
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