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Trabalho C Mat-Corrosão
Trabalho C Mat-Corrosão
00109111047)
DEGRADAÇÃO DE METAIS
28 de junho de 2010
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Introdução.
27 de junho de 2010
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1. Corrosão de metais
1.1 Os fundamentos da corrosão metálica.
M → Mn+ + ne-
Obviamente para que ocorra esta reação se faz necessário a presença de alguma
sustância(catodo) que irá receber o elétron perdido (e-) pelo anodo, isto é, sofrerá uma redução.
Também podemos mostrar um padrão de reações de redução:
Qn+ + ne- → Q
Quando o processo de corrosão ocorre entre dois metais( um anodo e outro catodo) e por
meio de um ou dois eletrólito líquido damos o nome de pilha galvânica. Nela acorrerá a soma
das duas reações que citamos anteriormente, a que ocorre no anodo e a que ocorre no catodo.
Quando construímos uma pilha galvânica é criada uma diferença de potencial entre os dois
eletrodos, fazendo que ocorra a produção de uma de corrente elétrica que passa pelo fio. A
reação vai ocorrer enquanto houver uma diferença de potencial. O anodo ( zinco ) sofre
oxidação, isto é, liberta elétrons e aos poucos vai dissolvendo-se no eletrólito. No outro lado
temos o catodo ( Cu ) que sofre redução, isto é, recebe os elétrons vindos pelo fio do anodo e
vai tornando-se cada vez mais espesso. Assim o fluxo de elétron ocorre do anodo para o catodo.
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Fonte: Chemistry: the central science-11th Ed/ Theodore L. Brown… Pearson. Chap 20 fig.
20.8
Com o tempo vai ocorrer excesso de íons positivos do lado do anodo devido ao constante
desprendimento de elétrons. No outro lado da pilha no catodo o oposto, excesso de íons
negativos, por ocasião do constante ganho de elétrons. Nessa situação entra o papel da ponte
salina ou de uma membrana, cuja função é manter o ou os eletrólitos eletricamente neutros
através da circulação de íons. Os íons positivos vão em direção ao catodo (semicélula de
redução) e os negativos em direção do anodo (semicélula de oxidação). Se a célula galvânica só
possui um eletrólito líquido ela não precisa de membrana ou ponte salina.
Com o fim do processo o zinco só restará uma pequena quantidade da placa de zinco e a
placa de cobre terá aumentado de fortemente seu volume.
Como a d.d.p registrada pelo voltímetro, como o próprio nome diz, é apena uma
diferença, faz-se necessário estabelecer uma referência de comparação. Nesse caso foi
estabelecida a pilha de hidrogênio padrão. Essa pilha é constituída por um eletrodo de platina
imerso em uma solução de 1 M de íons de H+ onde é soprado constantemente gás hidrogênio a 1
atm, esse será o catodo da pilha. Do outro lado temos uma semicelula do metal que queremos
medir, essa será o anodo. Uma observação importante é que a platina não participa da reação,
apenas é um suporte para os átomos de hidrogênio. Na figura abaixo vemos uma pilha padrão de
hidrogênio com zinco.
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Fonte: Chemistry: the central science-11th Ed/ Theodore L. Brown… Pearson. Chap 20 fig.
20.5
V°red(anodo) = - 0,76V
Assim podemos estabelecer uma série de potenciais de eletrodo, formando uma tabela.
Fonte:
Callister,William
D., 1940-
Materials science
and engineering :
an introduction /
William D.
Callister, Jr.—7th
ed. Chap 17,p 650
table. 17.1.
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A maior importância dessa tabela é que podemos comparar as d.d.p dos metais entre si,
isto nos da a informação de quanto o metal dente a se oxidar, isto é, sua tendência a corrosão.
No topo da lista temos o ouro e a platina, metais estes que desde muito são conhecidos pela sua
alta resistência a corrosão. Já na base da tabela vemos o potássio o sódio, estes são os que mais
facilmente sofrem desgaste.
1.2.1 Galvânica.
Ocorre quando há formação de pilha galvânica, como foi explicado na seção 1.3.
Observando a tabela de série galvânica os metais mais acima tende a ser mais inerte (serão o
catodo na reação) e por isso será protegido na reação. Já os metais mais abaixo são mais
reativos( serão o anodo) e por isso serão corroídos. Um bom exemplo desse fato é a corrosão de
aço em presença de latão, mas não em presença de alumínio. Quanto mais próximos estão os
metais na tabela menor é a taxa de corrosão do que está mais abaixo e especialmente aqueles
dentro de um mesmo colchete praticamente não formam pilha.
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Na figura a imagem obtida
pro Microscopia Eletrônica
de Varredura (MEV) de uma
perlita. Toda liga bifásica é
mais susceptível a corrosão
que a monofásica, devido as
sua duas fases de potenciais
diferentes e, por conseguinte
formam uma pequena pilha
galvânica. Fonte:
http://willyank.sites.uol.com.
br/
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1.2.4-Corrosão por pites.
Esse tipo de corrosão é comum em algumas ligas e quando há presença de solda em aço.
Sua ocorrência é entre os grãos do metal. Uma explicação para este fato é o acúmulo de
resíduos, geralmente carbetos da reação entre o cromo e o carbono, nos contornos de grão
durante o aquecimento da peça (entre 500°C e 600°C). Outra explicação é o fato de os
contornos de grãos serem mais susceptível a ataques devido à presença de trincas durante o
tratamento térmico.
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1.2.6 Lixívia Seletiva
1.2.7 Erosão-Corrosão
A corrosão sob tensão acontece quando dois fatores se fazem presentes: ambiente corrosivo e
tensão. A tensão pode ser tanto externa quanto interna, esta podendo
vindo a exemplo de uma diferença de contração ou expansão quando
se tem variação de temperatura. Com a soma desses fatores aparecem
trincas na área afetada e em seguida a falha. Tal fato devido ao
ambiente corrosivo pode vir a ocorrer em tensões bem menores do que
o de costume. No exemplo abaixo vemos de uma das barras de sustentação
(que operava sob tração) do telhado da piscina em Zurich (Suiça) que desabou
em 1985. Fonte:
http://java.cimm.com.br/cimm/construtordepaginas/htm/3_24_10499.ht
m
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1.3 Formas de combate à corrosão.
Pretendemos aqui explicar primeiramente de um modo genérico os diversos
mecanismos de prevenção e posteriormente, a medida do conveniente, desceremos a
pormenores de casos mais específicos.
É na maioria das vezes o meio mais eficiente de evitar ou retardar a corrosão. Porém
freqüentemente é o mais viável economicamente. E ainda depende do meio estar caracterizado.
Um bom exemplo disso é a substituição do tubo de aço por tubo de polímeros. O aço sofre forte
corrosão em certos ambientes como o solo, uma alternativa a altura seria o tubo de polímero.
Porém este possui pouca resistência mecânica quando em grandes diâmetros, e por isso o aço
ainda é a melhor escolha. Assim muitas vezes não é viável um material alternativo que diminua
a taxa de corrosão.
Outro meio bastante eficaz no controle da corrosão é a alteração do ambiente. Por este
entendemos uma grande variedade de agentes, tais como, o solo, o meio aquoso, a atmosfera,
ácidos, bases. A umidade de ambientes marinhos é a principal agente corrosiva por conter
minerais como o cloro. Também os diversos tipos de solo são responsáveis por grande
degradação. Com isso uma boa alternativa principalmente em ambientes fechados é a
modificação do meio corrosivo, por exemplo, com a diminuição da quantidade de oxigênio no
meio. Nestas circunstâncias são usados agentes inibidores de corrosão, estes podem agir
eliminando o componente corrosivo ou se prendendo à parede que está sofrendo corrosão. Entre
eles podemos citar os cromados, tungstatos ou fosfatos, sendo o mais eficaz o tecnécio.
Como vimos anteriormente em casos onde ocorre erosão-corrosão (seção 1.2.7) a forma
de como o fluido é direcionada pode ser crucial para a vida útil da peça. Faz-se necessário um
aperfeiçoamento do projeto para evitar curvas acentuadas amenizando a colisão do fluido e
diminuir a turbulência. Também os metais que sofrem trabalhos o frio tendem a sofrer oxidação,
pois possuem maior energia interna com relação ao resto da peça. Por isso a quantidade de
trabalho realizado sobre a peça e como é feito são fundamentais para controlar a velocidade da
corrosão.
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a evitar a corrosão. Um ótimo exemplo de revestimento são os vernizes e titãs industriais. No
entanto estes polímeros apresentam grande desvantagem, não mantém suas propriedades em
altas temperaturas. Também são usados revestimentos a base de cerâmicas como são os
esmaltes vítreos que formam na forma de óxidos depositados na forma de pó e posteriormente
aquecidos até a fusão. Como exemplos de revestimentos por metais, podemos citar as
superfícies niqueladas, prateadas ou cobreadas.
Essa forma de controle da corrosão pode ser usada em uma grande variedade de
situações. Ela parte do mesmo principio de degradação, o par galvânico, porém atua de modo a
fazer o metal que se quer proteger ser o catodo. Isso pode ser feito através de um metal de
sacrifício, onde se usa um metal para ser um anodo com o metal que se quer preservar. Outro
modo de proteção é a galvanização onde o metal é revestido por uma camada de zinco que
agirá como anodo até sua total. Por fim pode-se fazer passar uma corrente contínua na peça
que se comporta como sendo o pólo negativo e o no outro lado da corrente um anodo que
aterrado estará no pólo positivo. É necessário um material de aterro de alta condutividade e
proximidade entre ando e catodo. Assim haverá uma corrente pelo aterro que sairá do anodo e
chegará ao catodo para terminar o circuito.
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ciência dos materiais, traduzido pelo Eng. Luiz Paulo Camargo Ferrão. São Paulo. Ed Edgar
Blucher, 1970, p 344 figura 12-28.
Depois de tratarmos da corrosão que ocorre em ambientes úmidos, nos voltaremos para
outro tipo de corrosão que preferencialmente ocorre em locais de baixo nível de umidade, a
oxidação. Por isto é também chamado de corrosão seca. Este fenômeno se apresenta de maneira
mais severa em presença de gases corrosivos, ex. H2O e SO2, e em temperaturas elevadas.
Quando ocorre, se apresenta na forma de uma camada de óxido de metal, esta também chama da
de incrustação. Os principais fatores que atuam na oxidação são: a temperatura em se encontra
o metal, a taxa de aderência do óxido, a diferença do coeficiente de dilatação térmica entre o
metal e o óxido, a pressão que o gás exerce sobre as paredes do metal, da composição do metal
(de quantos e quais elementos é formado)
M → M2+ + 2e-
½ O2 + 2e- → O2-
M + ½ O2 → MO
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mecanismo de oxidação. ( Fonte: Callister,William D., 1940-Materials science and engineering :
an introduction / William D. Callister, Jr.—7th ed. Chapter 17, p 675, figure 17.24)
Abaixo seguem alguns valores tabelados para a razão P-B de revestimentos formados a
partir dos principais metais.
Podemos ver de um modo geral que os metais onde ocorre formação de um óxido
protetor estão quase todos situados numa faixa de valores entre 1 e 2, e os óxidos não protetores
no restante das faixas.
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2.1.3 Cinética de reação do óxido.
Por erosão podemos definir como sendo o processo de perda progressiva de materiais
sólidos por ocorrido devido a processos mecânicos. Em metais, esse processo ocorre de forma
mais acentuada por agentes sólidos e líquidos
Existem diversos fatores, aqui seguem os mais determinantes, alguns mais para agentes
sólidos e outros mais para líquidos:
- o ângulo de incidência de contato, em materiais dúcteis o menor ângulo nos frágeis o ângulo
mais ortogonal.
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Fatores que diminuem a erosão:
Bibliografia do texto:
- VAN VLACK, Lawrence Hall, - Princípios de ciência dos materiais, traduzido pelo Eng.
Luiz Paulo Camargo Ferrão, capítulo 12 – Estabilidade dos metais e condições de serviço,
corrosão. Ed Edgar Blucher, 1970.
- BROWN, T. L., LEMAY JR, H. E., BURSTEN, B. E., MURPHY, C. J. Chemistry: the
central science-Chap 20 – Electrochemistry. Pearson 2009 11th.
-http://www.slideshare.net/Engenharia.de.Superficies/desgaste-erosivo.
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