Você está na página 1de 1

Definição

  de   caso  suspeito   -­‐ paciente   com  febre  por   até   sete  dias   acompanhada   de  artralgia(s)   intensa   de   início   súbito.   Pode   estar   associado   à  c efaleia,   a  
mialgias   e  à  exantema.  Considerar   história   de  deslocamento   nos   últimos   15  dias   para  áreas   com  transmissão   de  Chikungunya.

Tratamento   da  Fase   Aguda   (até  1 4  d ias)  


Manifestações   ATENÇÃO:    este   fluxograma   se  destina  

aspir ina (ácido acetil salicí lico) pe lo risco de compl icações


– Não ut il izar AINH (ant i-­‐inflamató rio não hormo nal) o u

associado s à s formas graves de chikungu nya (hemorragia e


– Perguntar sempre sobre hi stória de al ergia a dip irona.
musculoesqueléticas ao   tratamento  das   manifestações  
musculoesqueléticas,   entretanto   é  

– Não utilizar corticoide devido ao risco de complicações.


preciso   estar   atento   aos   sinais   de  
Presença   de   dor  articular   (artralgia),   associado   ou   não  a   edema  ( artrite)
gravidade   e  c omplicações   descritos   nas  
diretrizes   do  MS   de  Manejo   da  F ebre  
Chikungunya.

– Analgésicos: utilizar sempre em doses fixas.


Apl icar a escala vis ua l
analógica (EVA) de dor*
EVA  de  dor*

Leve             Moderada                                 Intensa                                    


EVA=   1   a  3 EVA=   4   a  6 EVA=   7   a  10

Dipirona   1g    de   6/6   h e   Paracetamol   Dipirona   ou   Paracetamol  associado   a  um  


Dipirona   1g  6/6   h ou  
500mg  de   6/6h,   intercalados   a   cada  3   opioide:   Tramadol 50mg  6/6h
Paracetamol   500mg  
horas,   via  oral** ou   Codeina 30  m g  6/6   h ou   Oxicodona   10  m g  

insuficiência renal)
6/6h,   via  oral**
12/12   h,   via   oral

Reavaliar  após  7  d ias


NÃO  É  RECOMENDADO   NESTA  

**
FASE  O   USO  D E  
CORTICOSTERÓIDES   Não Persiste  com  d or? Sim

Suspende   EVA   <   7,   seguir   o   protocolo   da   dor   da  fase   aguda


medicação   Se  EVA   >   7,   passar   para   o  protocolo   da   fase  subaguda

Tratamento   da  Fase   Pós aguda  ( 15  d ias  à  3  meses)


(1)  AINH:  somente   após   fase   aguda  (>14   dias).  A   função   renal   deve  ser   previamente   avaliada   em  idosos   e  

obesidade   grau   III,  arritmias   e  c oronariopatias.   O   uso   em  até  21   dias   não   aumenta   o  risco   de   insuficiência  
osteoporose   documentada,   transtorno   de   humor   bipolar,   insuficiência   renal   crônica  em  diálise,   Cushing,  

(3) Os ant idepre ss ivos e ant iconvul sivantes po dem neces sitar de  até 2
Dor   musculoesquelética   (ME)   Dor   neuropática

semanas para obter re spo sta. Não usar amit ript ili na em pacie ntes
com hist ória de arr itmia e evitar se u u so em i dos os devido ao ri sco de
sedação. A gaba penti na deve ser utli zada em do ses baixas com
(2)  Até   o  início   da   ação  do   corticoide,   deve-­‐se   prescrever   analgésico.   Usar   corticoide   (prednisona)   com  
com  c omorbidades.   Atenção  ao   maior   risco   em  pacientes   com  doenças   crônicas   degenerativas,   idosos,  

cautela   em  pacientes   portadores   de   diabetes   e   hipertensão   de   difícil   controle,   passado   de   fratura  por  

localizada   ou  difusa   não   inflamatória   Artrite/tenossinovite


(sem   artrite)
Dor tip o dormência , queimação,
formigamento em mãos e/ou pés.
diabéticos,   doença   ulcerosa   péptica,   nefropatas,   hepatopatas,   cardiopatas,   entre   outras.  

Analgésicos   isolados   ou   AINH Prednisona


associado   a  opioides por   4   Ibuprofeno,   0,5   mg/kg/dia   (dose  
semanas,   para  pacientes   600mg,   VO,   8/8h máxima 40mg),   isolado   ou  
associado   a  analgésico   Aplicar   questionário   de  dor  
com  c ontraindicação   ou   por   4  semanas  
comum  ou   opioide fraco   neuropática   (DN4).  
risco   para   uso   de   AINH  ( anti-­‐ (1)  
inflamatório não   hormonal).   (2)
Considerar   associar  
ciclobenzaprina (relaxante   Se  resultado   <   4,  seguir   Se  resultado   ≥ 4,   tratar  
muscular) orientação do   tratamento   dor   neuropática
Reavaliar  após  0 4  semanas  
da   dor  m usculoesquelética

aumento progressivo.
Persiste  com  d or? Associar    Amitriptilina   25  a   50  m g/dia   ou  
Reavaliar  após  2  a  4  semanas  
Gabapentina   300  m g,   2x  ao  dia   (3)
Fisioterapia,  acupuntura,  atividade  física,  educação  do  paciente

(Medicação com Início de ação mais lento)


Não Persiste  com  d or?
Não Sim
Reavaliar  com  2  semanas

Persiste  com  d or?


Suspende   Desmame   Reavaliar   diagnóstico   ou  
medicação   Sim
progressivo   da   seguir   orientação da  dor Sim
prednisona   muscolesquelético
Reduzir   ¼  da   dose   a   Otimizar  d ose  d a  amitripitilina (até  
ME   puro cada  7  dias 100  mg/dia)  e  gabapentina (até  
1.200mg/dia)
Intensificar   o   (tempo   total   de   uso  
Inflamatório
tratamento   com   8  semanas)
reabilitação   e   Persiste  com  d or? Não Suspende   medicação  
adrenal.  

terapias  
Sim
alternativas
Não Sim Prescrever   analgésicos   associado  
Recidiva? a  opioide (Ver  quadro   fase  aguda)

Reavaliar   após   04  semanas  

Tratamento   da  Fase   Crônica  ( >  3  meses)


Realizar   controle   laboratorial   com  hemograma,   creatinina   e   transaminases  

́  necessário   o   ajuste   da   dose   em  pacientes   com  alterações   de  função   renal.


oferecida   dentro   do   primeiro   ano   do  início   da   droga  e   deverá  seguir  

Quando   iniciado   deve   ser   mantida   por   8  semanas   devido   início   de  


No  c aso   de   uso   prolongado,   a  avaliação  oftalmológica   deverá  ser  

Medicamentos   desta  
fase   de  tratamento   Doença  m oderada   ou   intensa   (acometimento  ≥   5  articulações;  
Os   efeitos   adversos   mais   frequentemente   observados   são   anemia,  
neutropenia,   náuseas   e   vômitos,   mucosite   e  elevação  de   enzimas  

apresentam   efeitos   edema   e  dor   moderada   a  intensa)   ?


adversos   próprios   de  
cada  c lasse   terapêutica   Não Sim
e  necessitam   de  
o   controle   oftalmológico   anual   após   cinco  anos.  

Hidroxicloroquina (HCQ)  5mg/kg/dia,   Metotrexato (MTX)  15mg/semana   (5)  +   acido  


Contraindicado   em  pacientes   com  retinopatia.  

monitorização   clínica   e   (máximo  400mg/dia)   (4) fólico   5mg/semana,   no   dia   seguinte   do   MTX
laboratorial   específica  
antes   e   durante   o   uso,  
devendo   ser   prescrito   Reavaliar   após   08  semanas   Reavaliar   após   08  semanas  
por   profissionais  
capacitados.  
Melhora   do  quadro? Melhora   do  quadro?
Sim Não Sim
O  c orticoide   pode   ser  
(4)  H idroxicloroquina.  

inicial   e  depois   trimestral.   E

prescrito   para   pacientes   Manter   HCQ  por   Prescrever   Manter   MTX   por   Não
na   fase  c rônica   que   mais   6  m eses Metotrexato mais   6  m eses
ainda   não   o   tenha  
utilizado.  
(5)  Metotrexate.  
ação  lenta

Recidiva?
hepáticas.  

Não Sim

Suspende   Encaminhar   para   o  especialista-­‐reumatologista


medicação  

Você também pode gostar