Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Biografia
Rubem Braga, (1913-1990) foi um escritor e jornalista brasileiro.
Tornou-se famoso como cronista de jornais e revistas de grande circulação
no país. Foi correspondente de guerra na Itália e Embaixador do Brasil em
Marrocos.
Em 1936, lançou seu primeiro livro de crônicas, “O Conde e o Passarinho”. Foi casado com a
militante comunista Zora Seljan, mas nunca se ligou ao partido. Vivia no Rio de Janeiro e trabalhava no
“Diretrizes”, semanário de esquerda dirigido por Samuel Wainer. Foi preso duas vezes no Estado Novo,
por suas crônicas contra o regime implantado no país. Em Porto Alegre, foi repórter do Correio do Povo e
da Folha da Tarde.
Em 1944, Rubem Braga foi para a Itália, durante a II Guerra Mundial, quando cobriu como
jornalista as atividades da Força Expedicionária Brasileira. No início dos anos 50 se separou de Zora, que
lhe deu um único filho Roberto Braga. Entre os anos de 1961 e 1963, Rubem Braga foi embaixador do
Brasil no Marrocos, na África.
Rubem Braga dedicou-se exclusivamente à crônica, que o tornou popular. Com cronista mostrava
seu estilo irônico, lírico e extremamente bem humorado. Sabia também ser ácido e escrevia textos duros
defendendo os seus pontos de vista. Fazia crítica social, denunciava injustiças e combatia governos
autoritários. Foi investigado durante a ditadura militar por criticar a liberdade de imprensa e a violência
praticada em nome da revolução.
Rubem Braga reunia em seus livros as diversas crônicas que escrevia, publicou: “O Morro do
Isolamento” (1944), ”Ai de Ti Copacabana” (1960), “A Traição das Elegantes” (1967), “Recado de
Primavera” (1984), “Crônicas do Espírito Santo” (1984), “O Verão e as Mulheres” (1986) e “As Boas
Coisas da Vida” (1988), entre outros.
Rubem Braga
2018