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Objetivos Pedagógicos
O ser humano tem uma taxa média de comunicação na ordem dos 70% do seu
tempo: falando, escrevendo, lendo, ouvindo, pelo que este processo se torna num
dos processos mais importantes para o funcionamento em sociedade e mais
particularmente para o sucesso pessoal e organizacional, medindo-se este no grau
de eficiência e eficácia com que se conseguem atingir os objetivos definidos (cf.
Robbins, 1992).
Processo da Comunicação
É um fenómeno bilateral e circular: porque os interlocutores têm papéis
igualmente ativos, quer na emissão quer na receção das mensagens.
É universal: segundo Watzlawick (1981), “não se pode não comunicar”. A
interação pessoal é, por si só, a troca de uma série de mensagens
É inevitável: de acordo com Watzlawick (1981), “todo o comportamento é
comunicação”.
Educar – função de educação, pois veicula a nossa herança social e cultural que é
apreendida pela nossa experiência;
Distrair – associado ao lazer e ao lúdico e difere de cultura para cultura.
1) NÍVEL DIGITAL
Linguagem Cinésica
Linguagem Proxémica
A importância das mensagens não-verbais na percepção de Mehrabian
(Monteiro et al. 2008: 59)
É responsável pela primeira impressão que causamos;
Informa sobre o estado emocional do indivíduo;
Regula a comunicação verbal - as mensagens não-verbais podem ser
usadas para substituir, repetir, enfatizar ou contradizer a mensagem
verbal;
O nosso comportamento e a nossa forma de comunicar são indissociáveis.
Estilo Passivo
Sinais de identificação:
Roer as unhas;
Mexer os músculos da face, rangendo os dentes;
Bater com os dedos na mesa;
Riso nervoso;
Frequentemente ansioso;
Ter insónias.
4. Perda do respeito por si próprio, porque frequentemente faz coisas que não gosta
muito e que não consegue recusar;
5. Sofre.
Estilo Agressivo
Características do agressivo:
Fala alto;
Interrompe os outros;
Faz barulho enquanto os outros falam;
Não controla o tempo enquanto está a falar;
Sorriso irónico;
Manifesta por mímica o seu desprezo ou a sua desaprovação;
Recorre a imagens chocantes ou brutais.
Estilo Manipulador
Serve-se de bons princípios sociais tais como: “deves ser bom trabalhador... deves ser
boa esposa ... deves ser mais económica, etc...”, mas de facto, estes princípios só têm
como fim o facto de levar os outros a satisfazer as suas necessidades.
Pessoa que defende os próprios direitos sem violar os direitos dos outros. É
importante ter em conta que ninguém é 100% assertivo com todas as pessoas e
em todas as situações. A assertividade não garante a não ocorrência de conflitos
entre duas pessoas; o que acontece é que, se duas pessoas em desacordo
comunicam de forma assertiva, é mais provável que reconheçam que existe um
desacordo e que tentem chegar a um consenso.
As pessoas afirmativas são capazes de defender os seus direitos, os seus
interesses e de exprimir os seus sentimentos, os seus pensamentos e as suas
necessidades de forma aberta, direta e honesta. Tem respeito por si própria e
pelos outros, está aberta ao compromisso e à negociação. Aceita que os outros
pensem de forma diferente de si: respeita as diferenças.
A atitude auto-afirmativa
Sente-se à vontade na relação face a face;
Pronuncia-se de forma serena;
É verdadeiro consigo e com os outros;
Coloca as coisas muito claramente às outras pessoas e negoceia na base
de objetivos precisos e claramente determinados;
Procura compromissos realistas em caso de desacordo.
Não deixa que o pisem;
Estabelece com os outros uma relação fundada na confiança.
À medida que o sujeito for agindo no seu meio de forma assertiva, ele
apercebe-se que vai conquistando pequenas vitórias, ficando mais satisfeito
consigo próprio e com os outros.
Quando é preciso dizer qualquer coisa de desagradável.
Quando se pretende pedir qualquer coisa de invulgar.
Quando é necessário dizer não àquilo que alguém pede.
Quando se é criticado.
Quando se pretende desmascarar uma manipulação.
Problemas da nossa estrutura pessoal que nos façam ter medo de falar de
determinado assunto ou de falar com determinada pessoa;
Referir ideias ou evocar sentimentos não adaptados ao objetivo da
comunicação;
Os valores e crenças das pessoas, bem como a sua visão do mundo;
Papéis sociais desempenhados;
Estado de cansaço ou doença.
Ao nível do Código:
Utilização de diferentes códigos.
Ao nível do Contexto:
Desconhecimento do contexto;
Inadequação aos locais.
Ser empático
Saber ouvir
Saber colocar questões
Evitar absolutos/certezas
o reconhecimento de que sou uma pessoa com sentimentos, os quais
influenciam as minhas comunicações;
Tolerância perante os sentimentos dos outros que afetam a sua
emissão/receção de mensagens;
Intenção de induzir, como emissor, sentimentos de segurança no recetor;
Disposição para assumir metade das responsabilidades pelo
sucesso/insucesso da comunicação (como emissor ou como recetor);
Esforço suficiente para dar e receber feedback em todas as comunicações
em que estou envolvido;
Esforço para não agir/reagir segundo ideias pré-concebidas que da
mensagem do outro;
Reconhecimento de que as comunicações são imperfeitas, evitando o
cinismo resultante das dificuldades;
Intenção de ouvir segundo a perspetiva do emissor, e não do recetor.
3.3.0. Regras para uma comunicação eficaz face a face:
Deixar falar;
Colocar o interlocutor à vontade;
Mostrar-lhe que pretende ouvir;
Manter as distrações afastadas;
Colocar-se na posição do interlocutor;
Ser paciente, não interromper o outro;
Autocontrolar-se;
Não perder o equilíbrio por causa de censuras ou críticas;
Eliminar juízos imediatos;
Colocar questões abertas.
O silêncio, o saber ouvir, quando cada vez mais ruídos nos rodeiam, é um
aspeto fundamental na comunicação.
O silêncio vazio: quando uma pessoa não sabe o que mais dizer;
O silêncio cheio: quando uma pessoa tem muito para dizer, mas antes
necessita de um tempo de silêncio para pôr os seus pensamentos em
ordem;
O silêncio tenso: quando uma pessoa quer dizer qualquer coisa mas não
consegue.
Estar em silêncio pode não significar estar calado, se esse tempo for de
participação no ato de comunicação em presença, se significar uma oportunidade
para reencontrar o equilíbrio pessoal, se for a forma escolhida para dar espaço ao
interlocutor e a “janela” de abertura para um relacionamento mais saudável.