RECIFE
2014
ii
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO
Graduação em Engenharia Mecânica
RECIFE
2014
iii
De acordo
Recife,
______/_________/_______
_____________________________________
Orientador da Monografia
iv
“A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”
(Nelson Mandela)
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
This paper presents the procedure used in the design of a gantry for steel industrial
shed according to ABNT NBR 8800:2008. For illustration of this procedure a case
study focused on the design of an industrial shed packed at Saint-Gobain Abrasives
Igarassu was chosen. Initially the main concepts associated with the typology of
industrial buildings as their classification, connecting means, and actions imposed on
the structure and design steps are presented. Then the case study consists of the
structural analysis and design of the portico of the main elements is presented.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 16
2. OBJETIVOS .......................................................................................................... 17
3. A SAINT-GOBAIN ................................................................................................. 18
4.2.2. Terças 29
4.2.6. Contraventamentos 31
4.2.9. Colunas 33
6. LIGAÇÕES ............................................................................................................ 40
6.1.1. Parafusos 41
6.1.2. Soldas 43
CONCLUSÃO.......................................................................................................... 101
LISTA DE FIGURAS
Figura 43. Disposição dos coeficientes de pressão externos para paredes. ............ 64
Figura 44. Disposição dos coeficientes de pressão externa para telhados. ............. 65
Figura 49. Distribuição de cargas devido ao vento sobre pórtico – hipótese I. ......... 69
Figura 50. Distribuição de cargas devido ao vento sobre pórtico – hipótese II. ........ 69
Figura 52. Diagrama de corpo livre segundo a viga principal da ponte rolante. ....... 70
Figura 68. Detalhamento da base engastada para perfil W 200 x 15,0 .................... 99
xii
LISTA DE TABELAS
Tabela 8. Valores para coeficientes de pressão externa com vento a 90° para
paredes. .............................................................................................................. 65
Tabela 15. Deslocamentos nos nós 3 e 4 para as análises linear e não linear. ....... 92
S1 – fator topográfico
Fr – fator de rajada
Zg – altura gradiente
d – altura do perfil
h – altura da alma
bf – largura da mesa
tf – espessura da mesa
xiv
tw – espessura da alma
I – momento de inércia
r – raio de giração
J – constante de torção
L – comprimento
Lb – comprimento destravado
M – momento fletor
N – força axial
V – força cortante
λ – índice de esbeltez
٧ – coeficiente de Poisson
σ – tensão normal
1. INTRODUÇÃO
Por fim, será exibido um estudo de caso que consiste na análise estrutural de
um pórtico para galpão industrial que receberá uma ponte rolante de capacidade
2.000 kgf direcionada a necessidades da estação de tratamento de efluentes que
integra a Saint-Gobain Abrasivos Igarassu. A referida análise segue as premissas de
cálculo estabelecidas segundo a ABNT NBR 8800:2008, para o desenvolvimento
desta foi aplicado o software Mastan2 versão 3.0.
17
2. OBJETIVOS
3. A SAINT-GOBAIN
GOBAIN
A Saint-Gobain
Gobain nasceu
nasceu com o objetivo de produzir os vidros, espelhos e
adornos que decorariam o suntuoso Palácio de Versalhes, o qual é mundialmente
conhecido por sua Galeria de Espelhos, composta por 357 (trezentos e cinqüenta e
sete) peças. Desde aquela época o grupo demonstrava
demonstrava a sua intenção inovadora e
por que, ao longo da história, sempre esteve à frente de seu tempo.
Figura 1.Palácio
Palácio de Versalhes – Cidade de Versalhes, França.
França
A Saint-Gobain
Gobain foi reconhecida como uma das empresas mais sustentáveis
do mundo ao entrar para a lista Global100, no último dia 28 de janeiro, no Fórum
Econômico Mundial em Davos, na Suíça.
Su
3.1. A SAINT-GOBAIN
GOBAIN ABRASIVOS
A Saint-Gobain
Gobain Abrasivos fornece soluções mundialmente reconhecidas em
ferramentas abrasivas, que ajudam os setores industriais e da construção a
reduzirem seus custos e melhorarem sua produtividade. A unidade Abrasivos
Igarassu (ABZI) está localizada no quilômetro 46,4 da rodovia BR101 norte e é
responsável pela produção das lixas Norton e Carborundum.
20
4. EDIFÍCIOS INDUSTRIAIS
Segue, ao longo deste tópico, uma relação com os principais tipos de edifícios
industriais, porém, não representam todos os tipos, visto que esta relação não
contempla algumas variedades usadas no passado e outras que possam vir a ser
usadas no futuro.
4.1.1.3. Edifício com coluna simples e tesoura, para ponte rolante leve
Neste tipo de edifício as vigas de rolamento são suportadas por colunas que
podem ser entreliçadas ou unidas por chapas soldadas à coluna de cobertura que
por sua vez sustenta a tesoura.
Vigas para pontes rolantes podem ser introduzidas nos pórticos de alma cheia
sejam apoiadas sobre consoles ou em colunas escalonadas, conforme a
necessidade do projeto.
Neste estudo será adotada, para o estudo de caso, uma estrutura com pórtico
em alma cheia com colunas simples.
Este tipo de estrutura pode ser disposto nas formas múltiplo de duas águas
ou tipo “shed” com maiores detalhes a seguir.
26
De acordo com Bellei (2006), esta estrutura dá mais espaço interno, desde
que a altura da construção seja suficiente para acomodar a treliça de apoio do eixo
central. Contudo, o telhado é estável, pode ter aparência muito boa e ser bastante
econômico.
4.2.2. Terças
Segundo Bellei (2006), são vigas situadas entre pórticos ou colunas com a
finalidade de servir de apoio para as chapas de tapamento. Estão sujeitas a
solicitações de flexão dupla: no sentido da maior inércia, provocada pela pressão ou
sucção do vento, e no sentido da maior inércia, provocada pelo peso próprio da viga
e chapas de tapamento.
São barras redondas colocadas entre apoios destas vigas, com a finalidade
de reduzir o vão entre elas no sentido da menor inércia. Estão unicamente sujeitos a
esforços de tração (BELLEI, 2006).
4.2.6. Contraventamentos
4.2.9. Colunas
Tanto os aços carbono como os de baixa liga podem ter suas características
aumentadas pelo tratamento térmico. A soldagem dos aços tratados termicamente é,
37
entretanto, mais fácil, o que torna seu emprego pouco usual em estruturas correntes
(PFEIL e PFEIL, 2000 apud LUCCHINI, 2009).
Segundo Lucchini (2009), os aços de baixa liga com tratamento térmico são
empregados na fabricação de barras de aço para pro tensão e também na
fabricação de parafusos de alta resistência – especificação ASTM A 490.
Segundo Lucchini (2009), os perfis soldados de uso estrutural não devem ser
executados com chapas provenientes de bobinas, pois por ocasião de soldagem dos
perfis, devido ao conseqüente aquecimento, as chapas tendem a retornar a sua
posição deformada na bobina, ocasionando problemas de qualidade à peça.
Perfis eletro soldados são perfis fabricados a partir de bobinas de aço pelo
processo de soldagem por resistência elétrica, também conhecida por eletro fusão. A
união de duas abas ou flanges e alma por esse processo – de acordo com as
especificações ASTM A 769 / A 769M e JIS G3353 e as tolerâncias da norma NBR
5884 (ABNT, 2005) deu origem aos perfis “Usiligth” fabricados pela Usiminas
Mecânica (LUCCHINI, 2009)
6. LIGAÇÕES
• Enrijecedores;
• Chapas de ligação;
• Placas de base;
• Cantoneiras;
• Consolos;
• Soldas;
• Parafusos;
Uma ligação deve ser dimensionada deforma que a sua resistência de cálculo
seja igual ou superior à solicitação de cálculo ou uma porcentagem especificada da
resistência de cálculo da barra.
6.1.1. Parafusos
Os parafusos A325 são fabricados com aço de baixo e médio carbono tratado
termicamente, já os de especificação A490 são fabricados com aço de baixa liga
tratados termicamente.
Bellei (2006) cita que a instalação destes parafusos pode ser feita com
chaves de torque calibradas, ou comumente, pelo método do giro da porca.
6.1.2. Soldas
sistema mais usado é o da American Welding Society, através de sua norma AWS
A2.4, Symbols for Welding and Nondestructive Testing. Um símbolo completo de
soldagem consiste dos seguintes elementos:
• Seta;
• Símbolos suplementares;
• Símbolos de acabamento;
• Cauda;
• Cisalhamento centrado;
• Cisalhamento excêntrico;
• Tração ou compressão;
A partir dos limites estabelecidos pelo item 6.1.2 da NBR 8800:2008 uma
ligação viga-pilar pode ser considerada rígida se:
25
Essa condição é válida somente para estruturas nas quais, em cada andar, a
seguinte condição é satisfeita:
0,1
Si é a rigidez da ligação, correspondente a 2/3 do momento resistente de
cálculo da ligação, denominada rigidez inicial;
Iv é o momento de inércia da seção transversal da viga conectada no plano
da estrutura;
Lv é o comprimento da viga conectada;
Kv é o valor médio de para todas as vigas no topo do andar
Kp é o valor médio de para todos os pilares do andar
51
Caso a primeira condição seja satisfeita, mas a segunda não, a ligação deve
ser considerada semi-rígida.
A partir dos limites estabelecidos pelo item 6.1.2 da NBR 8800:2008 uma
ligação viga-pilar pode ser considerada rotulada se:
0,5
Onde,
Si é a rigidez da ligação, correspondente a 2/3 do momento resistente de
cálculo da ligação, denominada rigidez inicial;
Iv é o momento de inércia da seção transversal da viga conectada no plano
da estrutura;
Lv é o comprimento da viga conectada;
Nesta seção serão expostos breves conceitos que caracterizam cada uma
das cargas citadas acima.
Ações variáveis são as que ocorrem com valores que apresentam variações
significativas durante a vida útil da construção.
• Lista de parafusos
9. ESTUDO DE CASO
Nesta seção será exposto o estudo de caso proposto no início deste trabalho.
Adiante será dimensionado um pórtico destinado a um galpão industrial que abrigará
uma ponte rolante de capacidade 2.000 kgf, lotado na Saint-Gobain Abrasivos
Igarassu.
• Fabricante: Abus;
• Modelo: ELK;
Fonte: Abus
60
Desta forma o valor de carga distribuída sobre o pórtico é dado pelo produto
entre o total de carregamento e a distância entre pórticos.
0,10 0,05 0,10 0,20 4 1,8 /
Segundo o item 5.2.(a) da norma ABNT NBR 6123:1988, para terrenos planos
ou fracamente acidentados, o referido fator é igual a 1,0.
1 6 1 1 3
1,2
5 2 2
" 20 "
42# #4
5
A1 e B1 A2 e B2 C D
Tabela 8. Valores para coeficientes de pressão externa com vento a 90° para
paredes.
A B C1 e D1 C2 e D2
1 1 3
#
2 2
E F I G H J
Hipótese I Hipótese II
Com os valores das cargas citadas bem definidos estes, por sua vez são
distribuídos sobre o pórtico conforme representação a seguir.
69
Figura 50. Distribuição de cargas devido ao vento sobre pórtico – hipótese II.
70
Será analisada a reação máxima nas rodas da ponte rolante segundo o eixo
F’ – B’, conforme o diagrama abaixo, onde a carga está a 1000 mm do ponto onde a
reação é máxima.
Figura 52. Diagrama de corpo livre segundo a viga principal da ponte rolante.
$ %&' 0
$ (- 0
(& * , 29,34
$ %& 0
9,02
() * / 0 24,60 , 15,13
14,67
Conforme o item B.7.4 (a) da norma ABNT NBR 8800:2008, o valor da carga
transversal aplicado sobre o caminho de rolamento será dado por 10% do valor da
soma entre a carga transversal e o peso do trole. Por tanto este valor será dado por:
Segundo o item B.7.4 (b) da norma ABNT NBR 8800:2008, o valor da carga
longitudinal ao caminho de rolamento, de cada lado, é dado pro 10% do valor da
soma das cargas verticais das rodas (não majoradas pelo impacto).
0,25 4 1,0
1. CP + CA + PRV
2. CP + CA + PRV + HT
3. CP + V
73
4. CP + CA + PRV + V
5. CP + CA + PRV + HT + V
Onde,
• CP – Carga permanente;
• CA – Carga acidental;
Onde,
&B 0,003. C1,25 . /1,8 0 1,5 . /1,0 0D . 5 , 56,25
76
&, 1 45 . EF 481. EG
&3, 1 H1,25 . /1,8 0 1,5 . /1,0 0H , 3,75 /
&3, 1 482 . ;0 . ()
&3, 2 45 . EF 481. EG
&3, 2 H1,25 . /1,8 0 1,5 . /1,0 0H , 3,75 /
77
&3, 2 482 . ;0 . ()
&3, 2 483 . ;0 . 12
&3, 3 H1,25 . /1,8 0 I 1,4 . 1,24 . cos 10°H , 0,54 /
&3, 3 1,4 . I1,24 . sin 10° , I0,30 /
78
&3, 3 481. J
&3, 3 1,4 . I1,37 , I1,92 /
&3, 4 1,25 . 1,8 1,5 . 1,0 – 1,4 . 0,6 . 1,24 . KLM10° , 2,72/
&3, 4 1,4 . 0,6I1,24 . sin 10° , I0,18 /
&3, 4 482. ;0 . J
&3, 4 1,4 . 0,6 . I1,37 , I1,15 /
&3, 4 483 . ;0 . ()
&3, 5 1,25 . 1,8 1,5 . 1,0 – 1,4 . 0,6 . 1,24 . KLM10° , 2,72/
&3, 5 1,4 . 0,6I1,24 . sin 10° , I0,18 /
&3, 5 482. ;0 . J
&3, 5 1,4 . 0,6 . I1,37 , I1,15 /
80
&3, 5 483 . ;0 . ()
&3, 5 484 . ;0 . 12
&3, 6 H1,25 . /1,8 0 I 1,4 . 1,62 . cos 10°H , 0,02 /
&3, 6 1,4 . 0,62 . sin 10° , 0,87 /
81
&3, 6 H1,25 . /1,8 0 I 1,4 . 0,99 . cos 10°H , 0,89 /
&3, 6 1,4 . I0,99 . sin 10° , I0,24 /
&3, 6 481. J
&3, 6 1,4 . I0,99 , I1,39 /
&3, 7 1,25 . 1,8 1,5 . 1,0 – 1,4 . 0,6 . 1,62 . KLM10° , 2,41/
&3, 7 1,4 . 0,6I1,62 . sin 10° , I0,24 /
&3, 7 1,25 . 1,8 1,5 . 1,0 – 1,4 . 0,6 . 0,99 . KLM10° , 2,93/
&3, 7 1,4 . 0,6I0,99 . sin 10° , I0,14 /
&3, 7 482. ;0 . J
&3, 7 1,4 . 0,6 . 0,62 , 0,52 /
&3, 7 482. ;0 . J
&3, 7 1,4 . 0,6 . /I0,99 0 , I0,83 /
&3, 7 483 . ;0 . ()
&3, 8 1,25 . 1,8 1,5 . 1,0 – 1,4 . 0,6 . 1,62 . KLM10° , 2,41/
&3, 8 1,4 . 0,6I1,62 . sin 10° , I0,24 /
&3, 8 1,25 . 1,8 1,5 . 1,0 – 1,4 . 0,6 . 0,99 . KLM10° , 2,93/
&3, 8 1,4 . 0,6I0,99 . sin 10° , I0,14 /
&3, 8 482. ;0 . J
84
&3, 8 1,4 . 0,6 . 0,62 , 0,52 /
&3, 8 482. ;0 . J
&3, 8 1,4 . 0,6 . /I0,99 0 , I0,83 /
&3, 8 483 . ;0 . ()
&3, 5 484 . ;0 . 12
? <
Onde,
&MUV, 1 EF ;2. EG
86
&MUV, 1 H1,8 0,5 . 1,0 H , 2,3 /
&MUV, 1 ;2 . ()'
&MUV, 1 ;2 . ()
&MUV, 2 EF ;2. EG
&MUV, 2 H1,8 0,5 . 1,0 H , 2,3 /
&MUV, 2 ;2 . ()'
&MUV, 2 ;2 . ()
&MUV, 2 ;2 . 12
&MUV, 3 EF I ;1 . J . KLM10°
&MUV, 3 H 1,8 I 0,3 . 1,24 . cos 10°H , 1,43 /
&MUV, 3 0,3 . I1,24 . sin 10° , I0,07 /
&MUV, 3 ;1. J
88
&MUV, 3 0,3 . I1,37 , I0,41 /
&MUV, 4 EF I ;1 . J . KLM10°
&MUV, 4 H 1,8 I 0,3 . 1,62 . cos 10°H , 1,32 /
&MUV, 4 0,3 . I1,62 . sin 10° , I0,08 /
&MUV, 4 EF I ;1 . J . KLM10°
&MUV, 4 H 1,8 I 0,3 . 0,99 . cos 10°H , 1,51 /
&MUV, 4 0,3 . I0,99 . sin 10° , I0,05 /
89
&MUV, 4 ;1. J
&MUV, 4 0,3 . 0,62 , 0,19 /
&MUV, 4 ;1. J
&MUV, 4 0,3 . I0,99 , I0,30 /
a análise dos estados limites de serviço, além da definição dos esforços solicitantes
de cálculo.
W
W3
4
Onde,
W 250
W3 , 227,27 %F"
4 1,1
Tabela 15. Deslocamentos nos nós 3 e 4 para as análises linear e não linear.
COMBINAÇÃO Nó 3 Nó 4
Δ1 (mm) 0,8781 3,5640
UI1 Δ2 (mm) 0,9458 3,6550
Δ2/Δ1 1,08 1,03
Δ1 (mm) 20,3100 23,0000
UI2 Δ2 (mm) 21,5000 24,1800
Δ2/Δ1 1,06 1,05
Δ1 (mm) 0,5619 1,1030
UI3 Δ2 (mm) 0,5555 1,0990
Δ2/Δ1 0,99 1,00
Δ1 (mm) 20,1700 23,1300
UI4 Δ2 (mm) 21,2600 24,2000
Δ2/Δ1 1,05 1,05
Δ1 (mm) 21,1900 24,1500
UI5 Δ2 (mm) 22,3300 25,2700
Δ2/Δ1 1,05 1,05
Δ1 (mm) 25,8200 26,3500
UII3 Δ2 (mm) 25,9200 26,4500
Δ2/Δ1 1,00 1,00
UII4 Δ1 (mm) 16,3800 18,6500
93
a. 1X300 6000X300 20
• Colunas;
• Vigas;
• Consoles;
• Bases;
96
300
Y , 0,5
600 600
O console foi tratado como uma viga engastada de seção W 200 x 15,0 e com
o auxílio do software Mastan2 obteve-se os valores de deformação vertical para
cada combinação, conforme listado na tabela 23.
Como o valor de Msd é menor que os dois valores apresentados para Mrd a
base típica para o referido perfil está adequada e apresenta a seguinte configuração.
10. RECOMENDAÇÕES
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Para o desenvolvimento deste memorial foi considerada a hipótese UII5, cujos valores representam a
condição mais crítica imposta às colunas.
PERFIL : W200x15
d := 200mm
d´ := 170mm
h := 190mm
tf := 5.2mm
tw := 4.3mm
b f := 100mm
PROPRIEDADES DA SEÇÃO
6 4 6 4 2
Ix := 13.05 ⋅ 10 mm I y := 0.87 ⋅ 10 mm A g := 1940 mm
3 3 10 6
w x := 130500 mm w y := 17400 mm C w := 0.8222 ⋅ 10 mm
4
r x := 82 mm r y := 21.2 mm J := 2050 mm
3 3
Z x := 147900mm Z y := 27300 mm
Kx := 1 Ky := 1 Kz := 1
PROPRIEDADES DO MATERIAL
Material : AÇO ASTM A36
fy := 250MPa γ a1 := 1.1
E := 200000MPa G := 77000MPa
Lx Ly
= 73.17 = 141.51 se< 200 o perfil está adequado
rx ry
h
= 44.186
tw
1.49⋅ E = 42.144
f
y
b ef := 1.92⋅ t w ⋅
1 −
E Ca E
= 182.693 ⋅ mm
fy h fy
tw
( )
A ef := A g − h − b ef ⋅ t w = 1908.58⋅ mm
2
Qa := h ≤ 1.49⋅ E
1 if t f
w y
A ef
otherwise
Ag
bf
= 9.615 0.56⋅ E = 15.839
2⋅ t f f
y
Qs := 1
Q := Qa⋅ Qs = 0.984
π 2⋅ E⋅ I
Nex :=
x
= 715.55⋅ kN
(Kx⋅ Lx)
2
π 2 ⋅ E⋅ I
N ey :=
y
= 190.81 ⋅ kN
( K y ⋅ Ly )
2
r0 := r 2 + r 2 = 84.696 ⋅ mm
x y
π 2⋅ E⋅ C
⋅ G⋅ J +
1 w
Nez := = 273.39⋅ kN
r0 2 ( z z)
K ⋅ L
2
( )
N e := min N ex , N ey , N ez = 190.81 ⋅ kN
( Q⋅ A g⋅ fy )
λ 0 := N = 1.581
e
χ = 0.351
112
( χ ⋅ Q⋅ A g⋅ fy)
Nrd := = 152.13⋅ kN
γ a1
D.3.1 - Verificação do estado limite para flambagem lateral com torção (FLT)
a - Parâmetro de esbeltez;
Ly
λ FLT := = 141.509
ry
27⋅ C ⋅ β 2
1.38⋅ ( Iy ⋅ J) w 1
λ rFLT := ⋅ 1 + 1 +
( ry ⋅ J⋅ β 1) Iy = 129.992
Segundo indicado para o item G.2.1.c) da norma ABNT NBR 8800:2008, para quando λ FLT > λ r
(
12.5⋅ M max ⋅ Rm )
Cb := = 2.215 coeficiente deve ser menor que 3,00
(
2.5⋅ M max + 3⋅ M A + 4⋅ M B + 3⋅ M C )
M plFLT := Z x⋅ fy = 36.98 ⋅ kN ⋅ m
( )
M r := fy − σ r ⋅ wx = 22.837⋅ kN⋅ m
C ⋅ π 2⋅ E⋅ I C J⋅ L 2
b y w y
Mcr := ⋅
2 I ⋅ 1 + 0.039⋅ C if λ FLT > λ rFLT
Ly y w
(Zx⋅ fy) (
if λ FLT < λ pFLT )
(λ FLT − λ pFLT)
Cb⋅ MplFLT − ( MplFLT − Mr) ⋅ otherwise
( λ rFLT − λ pFLT)
Mcr = 45.09⋅ kN⋅ m Para o cálculo de MFLT deve ser considerado o menor dos valores entre MplFLT e
Mcr
(
McrFLT := min MplFLT, Mcr = 36.98⋅ kN⋅ m)
M crFLT
M FLT := = 33.61 ⋅ kN ⋅ m
γ a1
a - Parâmetro de esbeltez;
bf
λ FLM := = 9.615
2⋅ t f
Segundo indicado no item G.2.2.a) da ABNT NBR 8800:2008, para quando λ FLM < λ pFLM
114
( Z x⋅ fy )
M FLM := = 33.61 ⋅ kN ⋅ m
γ a1
a - Parâmetro de esbeltez;
h
λ FLA := = 44.186
tw
Segundo indicado no item G.2.2.a) da ABNT NBR 8800:2008, para quando λ FLA < λ pFLA
( Z x⋅ fy )
M FLA := = 33.614 ⋅ kN ⋅ m
γ a1
(
Mrd := min MFLT, MFLM, MFLA = 33.61kN
⋅ ⋅m )
Para almas sem enrijecedores transversais, segundo o item 5.4.3.1.1 da norma ABNT NBR 8800: 2008,
adotamos kv igual a 5.
k v := 5
a - Parâmetro de esbeltez;
d´
λ v := = 39.53
tw
( kv ⋅ E)
λ pv := 1.10⋅ f = 69.57
y
c - Parâmetro de esbeltez correspondente ao escoamento;
( kv⋅ E)
λ rv := 1.37⋅ f = 86.65
y
115
Segundo o item 5.4.3.1.1 da ABNT NBR 8800:2008 para uma seção "I" fletida em relação ao eixo de
maior momento de inércia, quando λ v < λ pv, a força cortante resistente de cálculo (Vrd) é dada por:
2
A w := d ⋅ t w = 860 ⋅ mm
Vpl
Vrd := = 117.27⋅ kN
γ a1
N sd := 27.96 kN N rd = 152.13⋅ kN
Vsd
Csv := = 0.07 deve ser menor ou igual a 1,00
Vrd
116
Para o desenvolvimento deste memorial foi considerada a hipótese UI2, cujos valores representam a
condição mais crítica imposta às colunas.
PERFIL : W200x15
d := 200mm
d´ := 170mm
h := 190mm
tf := 5.2mm
tw := 4.3mm
b f := 100mm
PROPRIEDADES DA SEÇÃO
6 4 6 4 2
Ix := 13.05⋅ 10 mm Iy := 0.87⋅ 10 mm A g := 1940mm
3 3 10 6
w x := 130500 mm w y := 17400 mm Cw := 0.8222⋅ 10 mm
4
rx := 82mm ry := 21.2mm J := 2050 mm
3 3
Z x := 147900 mm Z y := 27300mm
Kx := 1 Ky := 1 Kz := 1
PROPRIEDADES DO MATERIAL
Material : AÇO ASTM A36
fy := 250MPa γ a1 := 1.1
E := 200000MPa G := 77000MPa
Lx Ly
= 30.96 = 39.91 se< 200 o perfil está adequado
rx ry
h
= 44.186
tw
1.49⋅ E = 42.144
f
y
Como 44.186 > 42.144 a definição do fator de redução para a alma (Qa) é dada por:
b ef := 1.92⋅ t w⋅
1 − Ca E = 182.693⋅ mm
E
fy h fy
tw
( )
A ef := A g − h − b ef ⋅ t w = 1908.58⋅ mm
2
Qa := h ≤ 1.49⋅ E
1 if t f
w y
A ef
otherwise
Ag
bf
= 9.615 0.56⋅ E = 15.839
2⋅ t f f
y
Qs := 1
118
Q := Qa⋅ Qs = 0.984
π 2 ⋅ E⋅ I
N ex :=
x
= 3997.79 ⋅ kN
(Kx⋅ Lx)2
π 2⋅ E⋅ I
N ey :=
y
= 2398.86⋅ kN
(Ky ⋅ Ly )
2
r0 := r 2 + r 2 = 84.696⋅ mm
x y
π 2 ⋅ E⋅ C
⋅ G⋅ J +
1 w
N ez := = 3182.36 ⋅ kN
r0
2
( K z⋅ Lz)
2
(
N e := min N ex , N ey , N ez ) = 2398.86 ⋅ kN
( Q⋅ A g⋅ fy )
λ 0 := N = 0.446
e
0.877
χ := if λ 0 > 1.5
λ 02
2
λ0
0.658 otherwise
χ = 0.92
119
( χ ⋅ Q⋅ A g⋅ fy)
Nrd := = 399.12⋅ kN
γ a1
E.3.1 - Verificação do estado limite para flambagem lateral com torção (FLT)
a - Parâmetro de esbeltez;
Ly
λ FLT := = 39.91
ry
27⋅ C ⋅ β 2
1.38⋅ ( Iy ⋅ J) w 1
λ rFLT := ⋅ 1 + 1 +
( ry ⋅ J⋅ β 1) Iy = 129.992
Segundo indicado no item G.2.1 da ABNT NBR 8800:2008, para quando λ FLT < λ pFLT
M plFLT := Z x⋅ f y = 36.98 ⋅ kN ⋅ m
M plFLT
M FLT := = 33.61 ⋅ kN ⋅ m
γ a1
120
a - Parâmetro de esbeltez;
bf
λ FLM := = 9.615
2⋅ t f
Segundo indicado no item G.2.2.a) da ABNT NBR 8800:2008, para quando λ FLM < λ pFLM
( Z x⋅ f y )
M FLM := = 33.61 ⋅ kN ⋅ m
γ a1
a - Parâmetro de esbeltez;
h
λ FLA := = 44.186
tw
Segundo indicado no item G.2.2.a) da ABNT NBR 8800:2008, para quando λ FLA < λ pFLA
(Z x⋅ fy )
M FLA := = 33.61 ⋅ kN ⋅ m
γ a1
(
M rd := min M FLT , M FLM , M FLA ) = 33.61 ⋅ kN ⋅ m
121
Para almas sem enrijecedores transversais, segundo o item 5.4.3.1.1 da norma ABNT NBR 8800: 2008,
adotamos kv igual a 5.
k v := 5
a - Parâmetro de esbeltez;
d´
λ v := = 39.53
tw
( kv ⋅ E)
λ pv := 1.10⋅ f = 69.57
y
c - Parâmetro de esbeltez correspondente ao escoamento;
( kv⋅ E)
λ rv := 1.37⋅ f = 86.65
y
Segundo o item 5.4.3.1.1 da ABNT NBR 8800:2008 para uma seção "I" fletida em relação ao eixo de
maior momento de inércia, quando λ v < λ pv, a força cortante resistente de cálculo (Vrd) é dada por:
2
A w := d ⋅ t w = 860 ⋅ mm
Vpl
Vrd := = 117.27 ⋅ kN
γ a1
N sd := 4.62 kN N rd = 399.12 ⋅ kN
M sd := 9.22 kN ⋅ m M rd = 33.61 ⋅ kN ⋅ m
Vsd
Csv := = 0.10 deve ser menor ou igual a 1,00
Vrd