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TAINAH DE PAULI
CURITIBA
2007
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TAINAH DE PAULI
CURITIBA
2007
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RESUMO
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.......................................................................................................7
1 MARKETING TRADICIONAL E MARKETING DA EXPERIÊNCIA..................9
1.1 Marketing Tradicional....................................................................................9
1.1.1. Compostos de Marketing........................................................................... 10
1.2 Marketing da Experiência.............................................................................13
1.3 Marketing Tradicional X Marketing da Experiência.….......................…....17
2 IDENTIDADE CORPORATIVA, IMAGEM ORGANIZACIONAL E MARCAS...19
2.1 Identidade Corporativa.................................................................................19
2.2 Imagem Organizacional................................................................................23
2.3 Marcas............................................................................................................25
3 PESQUISAS REFERENTES À CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADE
CORPORATIVA E DESENVOLVIMENTO DA IMAGEM ORGANIZACIONAL
ASSOCIADA À MARCA.......................................................................................30
3.1 Objetivo geral................................................................................................30
3.2 Hipóteses.......................................................................................................30
3.3 Tipo de pesquisa...........................................................................................30
3.4 Tipo de amostra............................................................................................31
3.5 Método de Coleta..........................................................................................31
3.6 Procedimento de Análise de Dados............................................................32
3.7 Profissionais Entrevistados.........................................................................32
3.7.1 Antonio Quina..............................................................................................32
3.7.2 Luis Rasquilha..............................................................................................33
3.7.3 Jorge Nahas.................................................................................................33
3.8 Relatos...........................................................................................................33
3.8.1 Siemes.........................................................................................................33
3.8.2 Novartis........................................................................................................35
3.8.3 Jansen.........................................................................................................36
3.8.4 Unicer..........................................................................................................38
3.8.5 FAAP...........................................................................................................39
3.9 Considerações Finais...................................................................................40
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CONCLUSÃO.......................................................................................................42
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................44
REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS..........................................................................46
APÊNDICES.........................................................................................................47
ANEXOS...............................................................................................................57
Anexo 1 Novartis...................................................................................................58
Anexo 2 Jansen....................................................................................................60
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INTRODUÇÃO
que arriscaram utilizá-lo em suas campanhas. Além disso, será analisada a entrada
do conceito no Brasil e sua utilização por organizações que se interessaram por esta
nova área do marketing.
No primeiro capítulo será feita uma apresentação das teorias do marketing
tradicional bem como os conceitos que regem os princípios do marketing da
experiência. Dentro deste, será também possível observar uma comparação entre
os principais elementos dos dois conceitos.
No capítulo seguinte, serão abordados os significados de identidade
corporativa bem como elementos necessários para seu desenvolvimento. Além
disso, serão expostos conceitos e funções desempenhadas pela imagem
organizacional e sua relação com criação e percepção de marca.
O terceiro capítulo relata entrevistas realizadas com profissionais
especializados da área de comunicação que já utilizaram o conceito do marketing
experiencial em ações para seus clientes. Os entrevistados descrevem eventos que
realizaram abordando conceitos, dificuldades e resultados dos mesmos para que
assim seja possível verificar a veracidade das hipóteses levantadas.
Espera-se que este projeto contribua para aumentar o interesse por novos
modelos de comunicação e encoraje agências de publicidade e as próprias
organizações a adotarem o conceito do marketing experiencial tanto na sua
administração quanto na sua comunicação, beneficiando assim clientes,
colaboradores e a própria instituição.
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Segundo Kotler (2000, p. 31) o mercado pode ser definido como: todos os
consumidores potenciais que compartilham de uma necessidade ou desejo
específico, dispostos e habilitados para fazer uma troca que satisfaça essa
necessidade ou desejo.
10
Uma empresa com sua identidade corporativa bem estruturada agrega valor à
organização. Os autores também defendem a importância de uma administração
eficiente da identidade corporativa, os autores comentam que uma empresa
conhecida e com grande visibilidade possui grande vantagem competitiva na
reposição de produtos como eletroeletrônicos, principalmente na área de novas
tecnologias. Além disso, possui maior facilidade em expandir seus mercados.
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Segundo Vaz (1995), a imagem pode ser definida como um conjunto de idéias
que uma pessoa tem ou assimila a respeito de um objeto, e que forma na sua
consciência um entendimento particular sobre tal objeto, seja ele um fato, uma
pessoa ou uma instituição.
A imagem organizacional é construída no decorrer da história da empresa e
deriva da sua identidade corporativa, sendo que o principal objetivo é o
reconhecimento deste conjunto de valores por parte sociedade.
Segundo Aaker (1996), para uma organização construir sua imagem diante do
mercado é necessário investir a longo prazo, aplicando estratégias eficazes,
permitindo que o consumidor possa compartilhar dos mesmos conceitos. A imagem
é um dos maiores patrimônio da organização, com um valor possivelmente maior do
que os produtos ou serviços oferecidos, sendo um grande diferencial de
competitividade.
2.3 Marcas
suas obras. No século XI, com o aparecimento das cidades e com a divisão de
mercado as operações comerciais eram realizadas longe do centro produtor,
deixando de existir uma relação direta entre o produtor e o consumidor, assim a
marca era o elemento que estabelecia esta ligação. No começo do século XX, o
sucesso das marcas lançadas pelas indústrias e a divulgação publicitária intensa
motivou cooperativas e grupos econômicos a criarem suas marcas e divulgá-
las.
Hoje as marcas são muito mais do que símbolos gráficos. Além de
proporcionarem uma imagem à empresa, as marcas criam identidades, confirmam o
posicionamento, asseguram qualidade, oferecem soluções definitivas, ultrapassam
os elementos específicos do produto. As marcas criam valores a longo prazo através
de seus nomes, artes gráficas e principalmente pelas associações de atributos com
os produtos e serviços que levam sua assinatura.
As marcas influenciam tanto ao consumidor quanto a empresa. Para o
consumidor ela atua como uma “garantia”, diminuindo o risco que o consumidor
corre ao adquirir o produto, garantindo um nível de qualidade esperado. Além disso,
as marcas são grandes agentes de diferenciação e transmitem a identidade às
pessoas. Ou seja, cada marca possui elementos que identificam o produto ou
serviço com seu consumidor, há uma fidelidade entre a pessoa e o produto que
adquire. Para a empresa a marca atua como moeda de alto valor comercial que, se
bem gerenciada, permite a aplicação de preços mais altos e tem maior valor
agregado a investidores. Algumas organizações mundiais como Nike e Coca Cola
criaram um valor tão memorável em relação às suas marcas que apenas ao citar
seus nomes uma série de atributos e características vêm à tona na cabeça do
consumidor.
que o seu valor não se perca, e para tanto é necessário um trabalho contínuo para
manter e melhorar a conscientização da marca, sua qualidade e suas associações
positivas. No âmbito organizacional os colaboradores devem vivenciar o ideal da
marca e fazer com que os parceiros assumam a identidade da empresa. Além disso,
é necessário investir constantemente em pesquisa, inovações, publicidade e
atendimento. Uma marca não existe isoladamente, a maneira com que a marca é
vista pelo consumidor está relacionada com o produto em si, a embalagem, o nome
da marca e sua apresentação de imagem, uma marca só manterá uma boa imagem
se o produto atender as expectativas do consumidor. A experiência de uso do
produto ou serviço deve ser a melhor e a mais diferenciadora possível.
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3.2 Hipóteses
De acordo com Robert Yin (2005), a pesquisa realizada será do tipo aplicada,
qualitativa, pois visa obter o melhor entendimento do tema que o pesquisador busca.
Também será exploratória, com a intenção de obter conhecimentos para serem
aplicados em soluções de comunicação alternativas e trazer melhores resultados às
organizações. A interpretação dos dados não será baseada em resultados
estatísticos, pois o foco será o processo e seu significado. Para tanto serão
realizadas pesquisas individuais com pessoas selecionadas através de
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a confiança mútua entre os funcionários. Com isso a empresa buscava criar uma
integração maior nos departamentos da organização. O briefing apresentado foi bem
objetivo destacando, principalmente, a missão da empresa que é, por meio de sua
rede global de inovação e forte presença local, reunir e desenvolver competências e
conhecimento, gerando o mais elevado nível de valor agregado para os clientes,
colaboradores, acionistas e sociedade. Com este evento e objetivando a ligação
interna na empresa, se buscava facilitar a integração de setores para que todas as
transações pudessem ocorrem de forma mais rápida, produzindo resultados diretos
para os clientes e para a empresa como um todo.
O evento realizado foi chamado de “Play off”, contou com a participação de
300 pessoas e aconteceu em setembro de 2005. Por se tratar de um programa com
o objetivo de realçar o espírito competitivo e a importância de superar limites,
decidiu-se sediar a ação em um estádio de futebol. O evento começou com um
encontro no camarote presidencial com serviço de cocktail, seguido de uma
apresentação do programa a ser lançado pela Siemens. Em seguida, os
participantes tiveram uma visita guiada pelo estádio e complexo da Luz. Houve
também a presença de dois jogadores de basquete do time Benfica – time de
basquete famoso em Portugal - que conversaram um pouco com os participantes
sobre espírito competitivo e esportivo e como isso refletia em suas vitórias. Após a
mini-palestra todos foram convidados a participar de uma competição na qual cada
um deveria encestar três bolas. Em seguida, foi servido um jantar no restaurante
Catedral da Cerveja, com uma vista privilegiada do Estádio da Luz.
A equipe organizadora do evento não encontrou nenhuma dificuldade em sua
organização, pois a empresa aceitou toda a idéia proposta e deu liberdade e
confiança à empresa organizadora. O mais complicado do processo foi entrar em
contato com os responsáveis pelo estádio e jogadores, mas não foi o suficiente para
inviabilizar o evento.
Os resultados foram avaliados por meio de breves pesquisas realizadas com
os participantes após o evento que, em seu resultado final, superou as expectativas.
Todas as dinâmicas propostas, que inicialmente pareciam infantis e
constrangedoras, tomaram uma outra imagem no decorrer da atividade e os
colaboradores foram motivados a participar para defender suas respectivas equipes.
Além de novos laços de relacionamento o evento também proporcionou o
entrosamento de pessoas que já vinham trabalhando juntas. A tarde no estádio
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animação preparada. A escolha do local também devia ser central, por virem de
várias regiões do país. Como no ano anterior houve pouca adesão, o convite era
fundamental para convencer os adultos e crianças a participarem. Desde que JK
Rowling escreveu a primeira linha da primeira aventura de Harry Potter, até aos dias
de hoje, o mundo da fantasia agitou-se, e ficou mais rico. As crianças de todo o
mundo passaram a ler mais, reconciliaram-se com o gosto pela leitura, e deixaram
que a sua imaginação fosse povoada por um contexto irreal imaginário.
Aproveitando o tema “Aprendiz de Feiticeiro”, e empresa propôs um conceito de
festa para grandes grupos, criando uma “escola de magia”, onde pais e crianças
puderam entrar e participar de atividades indicadas para turmas de todas as idades.
O cenário para tal experiência foi uma garantia da originalidade deste evento. Com a
devida antecedência foi possível sediar este evento num castelo ou num outro
monumento nacional, visto que Portugal é rico em monumentos históricos
medievais. Tendo do exterior um aspecto imponente e sombrio, por dentro
conseguem ser acolhedores e fantásticos. O local escolhido foi então o Convento de
Cristo em Tomar, com várias salas e ateliês. Os convidados foram recebidos com um
aperitivo, num dos claustros existentes em uma sala adjacente. No momento do
almoço, os 120 adultos sentaram-se em duas mesas corridas, no local onde antes
funcionava o refeitório principal do Convento de Cristo. Como havia cerca de 80
crianças, para dar descanso aos pais, outra sala distinta e afastada do refeitório
serviu de sala de almoço para as crianças, devidamente acompanhadas por
monitores. As crianças, após o almoço, deliciaram-se com diferentes ateliês, criados
de acordo com as diversas faixas etárias para fazer varinhas de condão, elaborar
poções mágicas, aprender truques de magia, descobrir enigmas entre outros. No
final, junto à árvore de Natal construída e decorada, os presentes foram distribuídos
pelas crianças.
A principal dificuldade deste evento foi organizar o espaço encontrado, no
entanto, as características do próprio espaço eram favoráveis. Também foi
necessário uma grande atenção aos detalhes da decoração. O briefing trazido pelo
cliente era minucioso mas extremamente necessário para o sucesso do evento. Por
isso também antes do evento foi realizada uma reunião com coordenadores, staff,
monitores, animadores e catering para que também absorvessem o “espírito” do
evento.
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charutos, variedades ainda com uma exposição artística – visto que o forte da FAAP
é o estudo e desenvolvimento da arte e cultura e aplicação destes códigos na
admnistração. No último dia houve um mini-torneio de manhã com as premiações
durante a tarde.
A realização do evento não apresentou dificuldade, pois contou com o
constante apoio de todos envolvidos com o projeto. Segundo o entrevistado outro
fator motivacional e facilitador foi o fato do evento estar agregado a uma causa
social segundo ele este tipo de ação faz com que as pessoas confiem e agreguem
mais valor ao evento.
Em relação aos resultados, o número de participantes foi bem maior do que o
esperado. Todos honraram com a freqüência de presença em todos os dias do
evento e elos de relacionamento foram estabelecidos, principalmente entre alunos e
empresários – possíveis empregadores. Com o dinheiro arrecadado com os convites
foi possível realizar reformas na Casa de Paz e ainda deixar uma quantidade de
reserva para eventuais emergências. Jorge Nahas comentou que o II Golf
Experience já está sendo organizado e as expectativas estão grandes.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COBRA, Marcos. Marketing Básico: uma perspectiva brasileira. 3. ed. São Paulo:
Atlas, 1985. 762 p.
COBRA, Marcos. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 1997. 552 p
VAZ, Gil Nuno. Marketing Institucional: o mercado de idéias e imagens. São Paulo:
Pioneira, 1995. 53 p.
46
REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS
APÊNDICES
48
APÊNDICE 1
Entrevista 1
Antônio Quina
49
1) Qual case referente a marketing experiencial você participou da realização e achou interessante?
AQ: A Jansen pretendia organizar um almoço de Natal em que houvesse atividades temáticas para as
crianças e animação para os adultos.
AQ: As crianças pertenciam a várias faixas etárias e mantê-las ocupadas era uma preocupação do
cliente, de forma a liberar os pais e a permitir-lhes assistir à animação preparada. A escolha do local
também devia ser central, por virem de várias regiões do país – Portugal. Como no ano anterior
houve pouca adesão, o convite era fundamental para convencer adultos e crianças a participarem.
Desde que JK Rowling escreveu a primeira linha da primeira aventura de Harry Potter, até aos dias de
hoje, o mundo da fantasia agitou-se, e ficou mais rico. As crianças de todo o mundo passaram a ler
mais, reconciliaram-se com o gosto pela leitura, e deixaram que a sua imaginação fosse povoada por
um contexto irreal imaginário. Aproveitando o tema “Aprendiz de Feiticeiro”, e empresa propôs um
conceito de festa para grandes grupos , criando uma “escola de magia”, onde pais e crianças
puderam entrar e participar de atividades indicadas para turmas de todas as idades. O cenário para
tal experiência foi uma garantia da originalidade deste evento. Com a devida antecedência foi
possível sediar este evento num castelo ou num outro monumento nacional, visto que Portugal é rico
em monumentos históricos medievais. Tendo do exterior um aspecto imponente e sombrio, por dentro
conseguem ser acolhedores e fantásticos. O local escolhido então, foi o Convento de Cristo em
Tomar com várias salas e ateliês.
AQ: Os convidados foram recebidos com um aperitivo, num dos claustros existentes em uma sala
adjacente. No momento do almoço, os 120 adultos sentaram-se em duas mesas corridas, no local
onde antes funcionava o refeitório principal do Convento de Cristo. Como havia cerca de 80 crianças,
para dar descanso aos pais, outra sala distinta e afastada do refeitório serviu de sala de almoço para
as crianças, devidamente acompanhadas por monitores. As crianças, após o almoço, deliciaram-se
com diferentes ateliês, criados para elas de acordo com as diversas faixas etárias. Fazer varinhas de
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condão, elaborar poções mágicas, aprender truques de magia, descobrir enigmas entre outros. No
final, junto à árvore de Natal construída e decorada, os presentes foram distribuídos pelas crianças.
AQ: A principal dificuldade deste evento foi gerir o espaço encontrado, no entanto, as características
do próprio espaço eram favoráveis. Também foi necessário uma grande atenções aos detalhes da
decoração,com briefing minucioso, coordenando por todos os participantes da ação, staff, monitores,
animadores, catering.
10) Que interessante, além desse algum outro case que você acharia interessante relatar?
AQ: A Unicer pretendia realizar uma ação de verão que oferecesse um prêmio totalmente inusitado e
que chamasse a atenção de todos os consumidores os motivando a participar. Ao comprar um
número definido de produtos da marca o cliente poderia concorrer .De acordo com o orçamento foi
elaborada uma lista com possíveis prêmios, sendo que o cliente e agência votaram no mesmo prêmio
ou seja, o vôo em uma cabine de gravidade zero.
AQ: Foi muito interessante, e além de ganhar o vôo o vencedor participou de uma viagem a Moscovo
– local no qual o vôo era realizado - Incluiu também três noites num hotel de topo no centro de
Moscovo e as refeições no centro de treinos e em restaurantes típicos, além de visitas a vários pontos
turísticos da cidade incluindo a Star City, quartel-general de formação dos astronautas russos. A
experiência da “Gravidade 0” consistiu em dez sessões de trinta segundos no centro de cosmonautas
Yuri Gagarin
AQ: Neste tipo de ação as principais dificuldades são as que envolvem logísticas, viagens, tranferes e
alojamentos porque se uma coisa acontecesse errado já interfere em toda a experiência do
vencedor.
15) E os resultados?
AQ: O mais interessante sem dúvida foi a repercusão de mídia espontânea, muitos comentando
“Vocês viram que Unicer vai sortear um vôo de gravidade zero? ”. Além disso o ganhador adorou. Ao
fechar o balanço da campanha promocional foi possível perceber um aumento considerável nas
vendas no período de vigência da promoção.
16) Muito obrigada mesmo Antonio e parabéns pelo grande sucesso e respeito que você conquistou
APÊNDICE 2
Entrevista 2
Luis Rasquilha
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1) Qual case referente a marketing experiencial você participou da realização e achou interessante?
LR: Acredito que evento da Siemens por ser uma grande empresa que apostou no uso desta nova
ténico
LR: A Siemens é uma empresa que atua nas áreas de informação e comunicação, transporte,
medicina e energia. A empresa tem a missão de, por meio de sua rede global de inovação e forte
presença local, reunir e desenvolver competências e conhecimento, gerando o mais elevado nível de
valor agregado para os clientes, colaboradores, acionistas e sociedade. Essas eram a informações do
nosso Briefing em relação a empresa.
LR: O evento foi chamado de PLAY OFF, foi um lançamento de um programa de incentivo da
empresa.
LR: O conceito da proposta era relacionar o evento com algo que despertasse um espírito competitivo
porém amigável, a maioria dos participantes trabalham com metas e precisam de uma motivação a
mais.
LR: O evento começou com um encontro no camarote presidencial com serviço de cocktail, seguido
de uma apresentação do programa a ser lançado pela Siemens. Em seguida, os participantes tiveram
uma visita guiada pelo estádio e complexo da Luz. Houve também a presença de dois jogadores de
basquete do time Benfica que iniciaram uma competição na qual os participantes do evento deveriam
encestar três bolas. Em seguida, foi servido um jantar no restaurante Catedral da Cerveja, com uma
vista privilegiada do Estádio da Luz.
LR: Dificuldades inciais de contato com os resposáveis pelo estádio e pelos jogadores, mas além
disso, foi um evento bem tranqüilo. Hoje com a globalização e avanços tecnológicos os consumidores
estão cada vez mais informados e críticos em relação as mensagens recebidas e por isso a
publicidade tradicional não apresenta o efeito que costumava ter, e pelo jeito as empresas estão
percebendo isto, por isso não temos dificuldade na liberação de verba por parte do cliente. Isto
facilita muito o trabalho.
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10) Que interessante, além desse algum outro case que você acharia interessante relatar?
LR: A Novartis é líder mundial em pesquisa e desenvolvimento de produtos para proteção e melhoria
da saúde e da qualidade de vida da população A empresa quer ser reconhecida pelo impacto positivo
dos produtos na vida das pessoas, atendendo suas necessidades e até mesmo superando
expectativas externas. Além disso, buscam passar ao mercado a imagem de uma empresa
estimulante para se trabalhar, onde as pessoas possam realizar suas ambições profissionais através
do incentivo à criatividade, contribuindo com a sociedade por meio de benefícios sociais e ambientais
pelo diálogo aberto com os públicos de interesse.
LR: O conceito trabalhado também tinha por objetivo manifestar o espírito esportivo e competitivo. A
intenção era gerar uma sensação de lobo-do-mar fazendo com a prova marcasse presença;
LR: O evento inciou com uma reunião com uma breve palestra. Após a reunião, todos os participantes
foram levados para um cais de desembarque. À chegada, foi dado um pequeno curso sobre a técnica
de velejar. Foram divididos em grupos e cada grupo embarcou numa das embarcações à disposição.
Os que não foram na primeira leva foram levados para um barco de apoio, onde poderiam assistir à
regata além de poderem desfrutar de um pequeno-almoço. No meio da manhã, os primeiros grupos
tornavam ao barco de apoio e os segundos grupos saíam em pequenas lanchas, para realizarem a
sua regata. O evento terminou com um almoço e com a entrega de prêmios para todos os presentes,
mas com especial enfoque nos vencedores das regatas.
LR: Para os organizadores, a principal dificuldade prendeu-se com a animação durante o tempo de
espera no barco de apoio. Sendo uma regata em duas mãos, o tempo de espera foi muito grande
LR: Apesar do tempo de espera ser grande os resultados foram bons, os colaboradores se motivaram
e o espírito competitivo foi obtido facilmente. Por mais que não seja exatamente como as pessoas
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esperam qualquer ação que saia do tradicional já agrada. Após conversar com alguns participantes foi
possível perceber que muitos já estavam esperando a realização do próximo evento deste estilo. Os
parceiros e colaboradores se motivaram e o espírito competitivo foi obtido facilmente refletindo não só
na animação no local de trabalho, mas, também, em vendas. A competição realizada no mar foi
levada também para o local de trabalho e cada indústria farmacêutica foi levada a competir por bater
as metas das concorrentes, gerando um considerável lucro à Novartis.
APÊNDICE 3
Entrevista 3
Jorge Nahas
55
1) Qual case referente a marketing experiencial você participou da realização e achou interessante?
2) Casa da Paz?
JM: A casa de Paz é uma entidade sócio-cultural de caráter filantrópico que foi fundada em 1994 com
o objetivo de desenvolver um trabalho preventivo e educativo com crianças e adolescentes em
situação de risco ou abando social. A entidade se localiza no município de Embu-Guaço – uma região
extremamente carente - e atende crianças e adolescentes de 3 a 21 anos e deseja oferecer a
oportunidade de uma vida melhor a elas.
JN: Então, O evento foi o FAAP Golf Experience que aconteceu no clube de campo Broa em Itirapina
em São Paulo. Promovido pela FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado) por meio da FAAP Golf
Team em parceria com a Câmara Ítalo- Brasileira de Comércio e Indústria.
JN: Não sei te informar ao exato mas, sei que foram muito mais pessoas do que o esperado.
JN: O programa iniciou com um coquetel de abertura seguido de algumas palestras informativas
sobre o evento com a tarde livre para a prática do esporte. No dia seguinte os menos experientes
puderam participar de uma partida demonstrativa e a noite foi oferecido um jantar temático com
desgustação de vinhos, charutos, variedades ainda com uma exposição artística – visto que o forte da
FAAP é o estudo e desenvolvimento da arte e cultura. No último dia houve um mini torneio de manhã
com as premiações durante a tarde.
JN: A realização do evento não apresentou dificuldade, pois, contamos com o constante apoio de
todos envolvidos com o projeto. Outro fato que ajudou bastante tanto na captação de recursos iniciais
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quanto na venda dos convites foi a questão do evento estar agregado a uma causa social este tipo de
ação faz com que as pessoas dêem mais valor para o evento.
JN: Em relação aos resultados, bom, primeiro o número de participantes foi bem maior do que o
esperado. Todos honraram com a freqüência de presença em todos os dias do evento e elos de
relacionamento foram estabelecidos, principalmente entre alunos e empresários – possíveis
empregadores. Achamos que as pessoas não participariam constantemente em todos os dias, mas
pelo contrário todos marcaram presença em todos os dias. Além disso, um resultado importantíssimo
foi que com o dinheiro arrecadado com os convites foi possível realizar reformas na Casa de Paz e
ainda deixar uma quantidade de reserva para eventuais emergências. Agora já estamos organizando
o II Golf Experience e as expectativas já estão grandes.
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ANEXOS
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ANEXO 1
Evento Novartis
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ANEXO 2
Evento Jansen
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