Introdução
1- Concepções de Educação
Liberal não tem a ver com algo aberto ou democrático, mas com uma instigação da
sociedade capitalista ou sociedade de classes, que sustenta a ideia de que o aluno deve
ser preparado para papéis sociais de acordo com as suas aptidões, aprendendo a viver
em harmonia com as normas desse tipo de sociedade, tendo uma cultura individual.
Concepções Progressistas
Libertadora - A relação professor- aluno deveria ser horizontal, na qual ambos passam
a fazer parte do ato de educar, que tem como objetivo conscientizar para transformar a
realidade e os conteúdos são extraídos da prática social e cotidiana dos alunos.
Aprendizagem é caracterizada pela problematização da experiência social em grupos de
discussão.
.1) Tradicional -Foi a primeira a ser instituída no Brasil por motivos históricos.
Nesta tendência o professor é a figura central e o aluno é um receptor passivo dos
conhecimentos considerados como verdades absolutas. Há repetição de exercícios com
exigência de memorização.
1.3) Renovadora não diretiva (Escola Nova) – Anísio Teixeira foi o grande pioneiro
da Escola Nova no Brasil.É um método centrado no aluno. A escola tem o papel de
formadora de atitudes, preocupando-se mais com a parte psicológica do que com a
social ou pedagógica. E para aprender tem que estar significativamente ligado com suas
percepções, modificando-as.
Após a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9.394/96), ideias como de
Piaget, Vygotsky e Wallon foram muito difundidas, tendo uma perspectiva
sócio-histórica e são interacionistas, isto é, acreditam que o conhecimento se dá pela
interação entre o sujeito e um objeto
Educação Musical
Tradicional
a) Tendencia Tradicional da educacao musical
E a mais aceita e a que tem maior valor para a maioria dos professores. Implica
diretamente no processo de execucao musical (tocar ou cantar) com fins de trans-
missao da tradicäo musical erudita ocidental. Segundo Swanwick,' esta teoria
despreza todo material de qualidade questiondvel, isto e, a mUsica popular e a
mitsica
etnica e, geralmente, a contemponinea erudita tambem, levando a uma quase cx-
clusividade classico-romiintica. A concepcdo tradicionalista da educacdo musical
resgata um professor mais mUsico do que educador, privilegiando o aspect() corn-
petitivo e a determinacao, oferecendo recompensas e oportunidades aos que se
sobressaem. Segundo o autor, tal concepcilo tern conquistado grande pane dos
pais dos alunos e da equipe escolar, por sua efetiva funcao social e pela facilidade
de
avaliacao, ja que o aprendido e demonstrado claramente. Aqui temos, entao, o que
nwick22 chama de educacio musical "receptiva" que tambem possui meritos
reconheciveis como o saber, a continuidade, a tradicao, a habilidade e a qualidade.'
A teoria Tradicional imp& metodos e materials enfatizando somente o "como
fazer" e o "que fazer", negligenciando o "por que fazer". 24 Isso ocorre pela im-
posicao de uma verdade absoluta: a transmissao e o cultivo da mUsica tradicio-
nal" e a verdadeira funcao da educacao musical. NOs consideramos que essa nao
e a Unica e exclusiva fungi° da educacao musical, nem deve ser colocada em
primeiro piano. Portanto, a teoria tradicional erra, entre outras coisas, por nao
estabelecer significacao quanto ao vinculo dos materials musicals corn a comuni-
dade a qual pertence e, conseqiientemente, corn o aluno. Muitas vezes, os proce-
dimentos sao os mesmos para criancas e adultos: pratica e tecnica instrumental/
vocal, ensaios exaustivos e apresentaceles mecanizadas.' 0 professor e o deten-
tor do conhecimento, o mUsico. 0 aluno e o aprendiz do mestre, que deve estu-
dar horas a fib de exercicios tecnicos e mUsicas totalmente sem significado para
ele. Os recursos usados sao o manual, o metodo instrumental, as regras harmOni-
cas, as formas universals, os instrumentos tradicionais. Muitas vezes, ha tambem
o use da autoridade e ocorre incoerencia entre desenvolvimento e metodologia.
Tal teoria preserva o lado cognitivo, descartando qualquer desvio na aquisicao
de urn saber "universalmente" reconhecido. Utiliza-se fortemente a cognicao, a
memOria e o pensamento convergente — a repeticao e a imitagio. Trabalha-se por
leitura de cOdigos convencionais, individualmente, corn materials prontos e indis-
cutiveis, que obedecem a paddies modals, tonais e ate atonais.
b) Tendencia Escolanovista da educacao musical
Na decada de 30, como ja mostramos, a educagao musical passou a incorporar
principios fundamentals do movimento Escola Nova. 0 ensino da mtisica, que
era uma mera "transmissao mais ou menos mecinica e impessoal de um sistema
de conhecimentos relativos a mnsica, convene-se paulatinamente num ativo in-
tercambio de experiencias". 27 Isso aconteceu com o deslocamento da preocupa-
cao da disciplina para o educando e seus processos de desenvolvimento. A enfase
na concepcao escolanovista fez surgir no Brasil inUmeras metodologias que valo-
rizavam a educacao infanta atraves de processos ativos. Nessa linha, no caso do
Brasil, enquadram-se os trabalhos ja citados de Gomes Junior, Villa-Lobos, Sal
Pereira, Liddy Mignone e Gazzi de Si.
Segundo Swanwick,' a teoria Escolanovista enfatiza a "qualidade de `expres-
stio', `sentimento' e c envolvimentom, deslocando a visiio do aluno como herdeira
para o aluno como participante ativo, explorador e descobridor. A teoria
Escolanovista trouxe para a educacao musical uma maior preocupacao por parte
do professor em estar mais atento para o que e feito pelos alunos. Ele tambem
preserva os aspectos afetivos, cognitivos, o pensamento convergente e divergente
e a avaliacao quando os faz obrigatoriamente, primeiro por audicao, para posteri-
ormente inserir a leitura de cOdigos convencionais. A metodologia usada sempre
e grupal, corn materials a serem parcialmente estruturados e materiais ja estrutu-
rados, associando eletnentos de outras linguagens, como a criaeao de texto,
representacdo teatral, a representacao visual, o gesto e o movimento.'
O material musical basic° e o folclore e =Asian pedagogic-as criadas, abrangendo
a mUsica traditional (tonal e modal) e as fontes sonoras corporais, vocals c instru-
mentais (corn instrumentos tradicionais adaptados ou criados com fins clidaticos).
0 professor assume o papel de orientador, mas quase sempre exercendo
funcao de recreador, pois a cnanca e quem define as regras. Inicia-se aqui a
preocu-
pacab do professor em adquirir e/ou preparar os mais diversos materiais e recur-
sos didaticos (jogos, brincadeiras, recursos audiovisuais, instrumentos musicais
especificos). 0 ideario escolanovista foi amplamente absorvido pelos professo-
res, causando o deslocamento da atenejäo — pela enfase dada ao aspecto
metodolOgico — para uma didatica tecnicista.
c) Tendencia Criativa da educacao musical
A teoria Criativa desenvolveu-se no Brasil corn o movimento das Oficinas de
MUsica, nas quail o ensino criativo tem maior importáncia do que o ensino
repetitivo/imitativo. Essa teoria privilegia aspectos e procedimentos da
contempotanea erudita e foi desenvolvida no Brasil a panic da decada de 60 pri-
meiramente no Rio de Janeiro, em Salvador e em Brasilia? ) Essa teoria se locali-
zava, inicialmente, nas universidades e institutos de mUsica, mas em Brasilia este-
ve comprovadamente presente na escola regular e, alem disso, os curriculos esta-
belecidos para os cursos de I,icenciatura em Educacao Arristica foram elabora-
dos incluindo esta proposta.' Dal passamos a considerar a sua provdvel existen-
cia nas escolas brasileiras, mesmo que deturpadas.
0 aluno passa a set tratado como inventor, improvisador, compositor, neces-
sariamente apresentando uma expressab prepria, que deve ser valorizada ao ma-
ximo. Esse fato gera uma mudanca no papel do professor, que deixa de ser um
diretor musical, um recreador ou um tecnico, para ser um estimulador do proces-
so de desenvolvimento da expressio pessoal do aluno, questionando, informando e
ajudando os alunos a se expressatem criativamente. Nota-se, aqui, a impor-
tincia dispensada ao processo de aprendizagem, centrado em procedimentos da
composicao. Agora, interpretar32 nao basta. Como nas artes plisticas, a educacao
deve estimular a criacao atraves da composicao de obras (escolares), dentro de
novos padroes estetico-musicais. Tal fato fez corn que ocorresse uma contempo-
raneidade entre metodologia e linguagem musical. Isso se deu porque, no decor-
ter da histOria da educacao musical (desde o inicio do seculo XX, corn o dito
Modernismo da educacao musical"), as metodologias geralmente nao apresenta-
yam contemporaneidade corn a mnsica erudita produzida naquele instante. Mas
essa aproximaeao nab proporcionava satisfacao total ao aluno. Trazia consigo o
prazer associado ao fazer imediato, mas faltava ainda alguma coisa.
A criatividade nessa concepeao e uma heranca direta das ideias ativistas da
Escola Nova, inspiradas pela contracultura, apoiadas em teorias da arte-educacio
e pela arte contemporanea. A metodologia escolanovista inclui urn "conjunto de
ideias, exemplos e seqiiencias pedagOgicas". Na concepcao das oficinas, tudo isso
e substituido pelo "princfpio pedagOgico, pelo objetivo, pela tendencia", nao
existin-
do possibilidades limitadas, semi-estruturadas ou fixas. 34 Cria-se desde a fonte so-
nora ate o prOprio estilo, valoriza-se a integracao com elementos de outras lingua-
gens, usam-se notacOes musicais diversas. Toda e qualquer mtisica pode set
utiliza-
da, desde que de forma nao repetitiva, mas sim ilustrativa," ou ainda como fonte
inspiradora de outras criaeOes. Essa concepcao enfoca a expressao, o sentimento e
a criacao, mas esta sujeita a urn grande risco: a "inobjetividade", alem de
necessitar
de professores extremamente sensiveis aos produtos musicais dos alunos.'
A avaliacao, dentro desses moldes, deve acontecer no momento em clue o
produto for feito e de forma coletiva, isto e, uma auto-avaliacao do grupo. Aqui
aparece urn outro risco dessa teoria: o nivel de consciencia do grupo influencia
diretamente na qualidade da avaliacao. Esse e um fator complicador em termos
de progressao e de curricula
d) Tendencia Contextualista da Educacao Musical
Essa teoria introduz urn novo conceito de escola: a escola hoje deve conside-
rar as imameras influencias externas que recebe do seu mein, inclusive no que se
refere as suas diversas culturas simultaneas, a educacao voltada para a terceira
idade e a veiculaeao feita pela midia de diversos elementos culturais distintos,
inclusive a cultura musical afro-americans." Especificar o que e comum na
tradicao da escola de cada comunidade, e tambem identificar as ocorrencias de
inter-
yew-5es de outros elementos e o grau de aceitacao/rejeicao, torna-se relevance.
Muitas vexes, dentro de uma mesma sala de aula, existem diferentes gostos, dife-
rentes quereres e diferentes culturas musicais.
A teoria em suestao, segundo Swanwick,' husca ajudar os alunos a estabele-
cerem raizes culturais dentro das novas tradictaes das mUsicas afro-americanas
espalhadas por todo o mundo ocidental atraves da midia. Mas o professor nao
pode negligenciar a tradicao (corn a qual o aluno convive simultaneamente). Alem
disso, torna-se importance verificarmos are que porno a mnsica da midia pode ser
aprendida informalmente fora da escola, nao merecendo um lugar na aula de
miasica. Por outro lado, so corn essa ligacao da mUsica usada na aula corn a
mUsica
culturalmente vivida e que a educacao musical comecou a "ter relevancia para os
alunos no seculo XX".'
Acreditamos que cal concepcao e compartilhada por alguns autores brasilei-
roe' como Conde,' Conde e Neves," Madureira" e Santos.' Na decada de 80,
a educacao musical tern procurado considerar a "concretude histenico-social do
aluno"," devendo partilhar plenamente do fato social ern contrapartida aos con-
teliclos impostos, a fragmentacao e a livre-expressao sem formacao de conceitos
(o vale-tudzirmo), numa abordagem "critico-reflexiva dos conteUdos", na qual "os
conteUclos guardam estreita relacao corn as vivencias sociais, corn os fenennenos
sociais", impondo uma "realimentacao sensivel-estetica no processo pedagOgi-
Tal concepcao ndo possui uma proposta metodolágica fechada como
modelo a ser adotado, apenas explica o "mecanismo de funcionamento da escola
e se empenha ern mostrar as necessidades da escola existentes na sociedade
capitalista" Na educacao musical, essa tendencia se consolida em grande parte de-
fendendo a ado*, de principios derivados dos processos de educacao musical
nao-formal presences na sociedade,' alem de tentar centralizar a metodologia em
urn principio de adocao do "fato socio-cultural como fonte geradora do processo
de construcao do conhecimento"' e do planejamento participativo."
A dificuldade dessa concepcao, com tamanha diversidade musical, esta em
identificar e definir que estilos e generos musicals seriam mais prOprios para a
utilizacao em suas praticas. Isso recai na formacao do professor, requisitando
dele habilidades, procedimentos, tecnicas e estilos pertencentes a cada estilo/
genero que possa vir a ser adotado ou usado. Santos,' com base na teoria de
Bruner, prop& que o professor selecione materials que tragam consigo "sensa-
cao de prazer e utilidade em si mesmos". A autora diz que eles devem responder
aos interesses imediatos do aluno e corresponder ao seu nivel de compreensao e
envolvimento; que tenham sentido semantico no grupo; e que mostrem sintaxe
clara, ou seja, que as experiencias usadas estejam contidas no sistema gramatical
da mnsica do grupo. Tudo isso pode ser resumido na fala de Libaneo' quando
diz que
hi sempre um professor que intervem, nao para se opcir aos desejos e
necessidades ou I liberdade e autonomia do aluno, mas para ajuda-lo a
ultrapassar suas necessidades e criar outras, para ganhar autonomia, para
ajuda-lo no seu esforco de distinguir a verdade do erro, pan ajuda-lo a
compreender as realidades sociais e sua pr6pria experiencia.
e) Tendencia "PrO-Criatividade" da Educagao Musical
Segundo Fuks," esse tipo e encontrado nas escolas piablicas desde a decada
de 70 Essa tendencia foi denominada pela autora como "prO-criatividade". Tal
"invencao" vem de uma deturpacao dos metodos da arte-educacao, que corn a
Lei de Diretrizes e Bases da Educacao Nacional de 1971' foi oficializada e, atra-
ves da educacao arnstica, se instalou nas escolas. A autora comenta que corn a
oficializacio dessa concepglo nos anos 70 se deu infcio a desinstalacao do canto
orfeanico nas escolas, que a autora chama de "anticanto".'
Renovada Progressivista
Renovada Não Diretiva (Escola Nova)
Tecnicista
Concepções Progressistas
Libertadora
Libertaria
Kraemer afirma:
Del Ben ressalta que o espaço de atuação do professor de música por nos fazer
“Incorporar saberes da experiência e a reconhecer a prática como local de produção e
crítica dos saberes” (Del Bem, 2003, p.30)
● Educação Básica
- Mencionar aqui também que a escola também é responsável pela mediação cultural
Que a música é um fenômeno da cultura. Nas práticas de ensino e aprendizagem
musical estas questões devem ser contempladas[ aí que entra a abordagem
etnomusicológica, com a questão da apropriação e transmissão das culturas musicais em
seu contexto, compreendendo todos os elementos que permeiam aquela cultura musical]
- Questão da diversidade está na LDB[E14] e na base/PCN [PCN 1997]
“Nos dois documentos gerais do PCN que tratam dos temas transversais (BRASIL,
1997a; 1997b), pluralidade cultural aparece como eixo da formação humana que deve
permear todas as áreas e componentes curriculares da formação escolar”
- No PCN de artes. “Assim, de forma mais específica, os volumes dos PCN destinados
ao ensino das artes, tanto o do ensino fundamental I (BRASIL, 1997c) quanto o do
ensino fundamental II (BRASIL, 1998), apresentam a diversidade de manifestações
culturais como pilar primordial para a formação dos edu- candos no âmbito das
linguagens artísticas.”
A diversidade nas práticas de ensino e aprendizagem musical escola
Sobre o papel: mediadora de culturas musicais e e como agente que contribui para a
redefinição de música como cultura
“A educação musical que almejamos e que temos construído para o mundo atual e para
o futuro está focada no desenvolvimento pleno do ser humano, que lhe possibilite lidar
com as diferentes dimensões da vida: sejam elas técnicas ou humanas. Assim, para
vencer os desafios da formação docente na atualidade, é preciso pensar e buscar a
formação de profissionais capazes de ver, ler e interpretar o mundo, utilizando uma área
de conhecimento, no nosso caso a música, como uma forma fundamental de contribuir
para a formação plena do indivíduo.” (Formação de professores de música para as
escolas de educação básica: desafios na contemporaneidade – Luiz Ricardo)
[E13]Ou seja, aqui ela diz que não há como estabelecer práticas de ensino de música que
negem as questões extra musicais. Elas fazem parte do processo eductivo do sujeito
dentro da escola, que aqui ela chama um projeto coletivo “Por outro lado, não podemos
perder de vista que, por estar inserida em contextos escolares, as práticas que
configuram o ensino de música constituem-se a partir de um projeto coletivo, ao mesmo
tempo em que ajudam a constituí-lo. Esse projeto coletivo, de forma implícita ou
explícita, visa a preparar os alunos para atuar no mundo” (DEL BEN, 2009, p. 20)
Legislação
Referenciais (RCNS, PCNS, BNCC)
- Rede Municipal de Salvador
Educação Infantil
Ensino Fundamental I e II
- Estado da Bahia
CEEP
Manuel
● Ensino superior
- Ufba
Extensão
Graduação
Pós-graduação
- Ucsal
● Escolas especializadas
- IEM
● Aula particulares
● Projetos Sociais
Terceiro setor [Ongs, Projetos sociais]
Definição deste tipo de espaço
As práticas de ensino e aprendizagem em espaços do terceiro setor, como as
organizações não governamentais e os projetos sociais, por exemplo, apresentam
características diferenciadas em relação outros espaços.
Caracterização destes espaços
As instituições pertencentes ao terceiro setor, mais especificamente e as ONgs e
projetos sociais são fruto dos movimentos sociais de uma determinada comunidade de
um determinado contexto. Estas instituições transitam por diferentes áreas, como
educação, cultura, assistência social, geração de emprego e renda. Estas instâncias/áreas
podem ser trabalhadas de modo fragmentado, com setores voltados cada uma destas
áreas, ou integrado, e no que se refere às práticas de ensino e aprendizagem musical
nestes espaços, são aspectos que podem/ devem ser contempladas nas práticas com o
atores sociais[E1] .
Objetivos do ensino e aprendizagem de música em espaços alternativos
Independente dos objetivos educacionais e filosóf[E2] icos destes espaços, as práticas
de ensino e[E3] aprendizagem de música, bem como outras atividades oferecidas nestes
espaços, elas tem como objetivo a transformação social[E4] . No que diz respeito
especificamente às práticas de ensino e aprendizagem musical, estas tem como objetivo
tanto o desenvolvimento da musicalidade e ampliação do universo cultural e da relação
que as pessoas tem com música, formação musical dos sujeitos, quanto o
aprimoramento humano das pessoas através da música.
[E1]Um complemento
[E2]O termo não é filosófico. Diz respeito à missão, àquilo que a instituição pretende
com as atividades musicais
[E3]A educação musical em espaçços de promoção socual tem tanto o objetivo de de
desenvolver a musicalidade e formar musicalmente as pessoas, quanto o aprimoramento
humanos das pessoas através da música. Acredita-se também que especialmente a
música (ou edcuação musical, oefere aos jovens em risco pessoal e social "uma
alternativa prazerosa e enspecialmente eficaz para o desenvolvimento social e humano
[E4]Rever isto.
A questão da transformação social precisa ser detalhada.
[E5]Uma delas se refere à concepção que permeia estes espaços em relação à
possibilidades de transformação social. Quando as práticas de ensino e aprendizagem de
música acontecem nestes espaços está concepção está diretamente envolvida com as
práticas de ensino e aprendizagem musical. [E5]
[E8]Revisar este trecho, para que a explicação fique suficientemente clara. Quero falar
aqui do aspecto social que permeia o NEOJIBA, que é seu caráter profissionlezante. Isto
gera aumente de auto estima, auto valorização e por conseguinte uma transformação
social.
- Pracatum
- Senzala do barro preto
● Ciberespaço
Ciberespaço (a internet, que possibilita a auto aprendizagem e as práticas de
educação a distância)
O ciberespaço, ou melhor dizendo, a internet, possibilita práticas de ensino e
aprendizagem musical que oferecem tanto uma relação de ensino, aprendizagem, bom
como a autoaprendizagem[E1] , como seus diversos processos em suas dimensões
individual e coletiva.
Ver o que é auto aprendizagem
Práticas de por meio de tecnologias
As práticas de ensino e aprendizagem musical desenvolvida neste ciberespaço são
oferecidas por meio de tecnologias de informação e comunicação, que mediam as
informações (o conteúdo) e as relações entre seus mediadores e participantes, bem como
entre seus participantes entre si.
Exemplo de tipos de práticas
Estas práticas são oferecidas de modo assíncrono, quando os sujeitos estão distantes
física e temporalmente, através de cursos formalmente constituídos, onde o sujeito que
deseja aprender música se cadastra e em alguns casos paga pelos serviços (ex: mais que
música), através de cursos de graduação de Licenciatura em música a distância, que
oferecem formação musical e pedagógicas de seus estudantes (UAB/UNB,
PROLICENMUS, CLARENTIANO...) e através de cem cursos de livre acesso, como
aqueles disponíveis no youtube (cursos do canal cifraclub). Estes cursos normalmente
são veiculados por recursos multimidiáticos, ou seja, que integram tipos diferentes de
mídias em seus materiais, como vídeo, texto, fotos, animações vídeo, áudio.
Estas práticas também são oferecidas de modo síncrono, quando os sujeito estão
distantes fisicamente, mas presentes ao mesmo tempo, através de softwares de web
conferência, como o skype,
Possibilidades e limites destas práticas
Assíncrono
Vantagem
Uma das vantagens neste tipo de prática é que o conteúdo está sempre disponível,
possibilitando que o aluno “volte a aula” sempre àquela aula” sempre que desejar, para
consultar aquilo que não foi compreendido.
Desvantagem/ limite[E2]
Contudo, o diálogo entre os participantes das práticas de ensino e aprendizagem musical
é menos veloz e frequente, ou inexistente, o que diminui ou impossibilita que dúvidas
sejam [E3] t iradas de modo mais rápido [embora, a depender do tipo de tecnologia
integrada isto seja mais rápido, como o uso de whats’up]
Estas práticas envolvem um grande número de sujeitos cadastrados, ou uma infinidade,
no caso daqueles de acesso livre. Neste sentido não é viável atender certas necessidades
dos estudantes, seja em relação ao repertório, atendendo suas preferências musicais, seja
em relação ao tipo de conteúdo tratado, abordando questões que o aluno já possui algum
tipo de conhecimento prévio, seja em relação às estratégias de ensino, partindo de
pontos mais básicos, para que os iniciantes acompanhem, bem como possibilitando um
aprofundamento para aqueles que possuem nível mais avançado de conhecimento
técnico e musical. Neste sentido não há a possibilidade de adaptar o planejamento e
condução das práticas às necessidades dos participantes de modo imediato. Se o
conteúdo ou atividade não funciona bem para aquele sujeito que participa das práticas,
não é viável rever a direção que a prática está tomando, uma vez que o material já foi
produzido e publicado.
Contudo, é possível que a aquela prática mediada por um material seja revista, buscando
contemplar estes aspectos (ou pelo menos alguns deles) através de revisão e
reelaboração destes materiais.
Uma possibilidade para minimizar os efeitos causados pela distância física e temporal é,
em uma prática que envolva o ensino de instrumento, por exemplo, elaborar o
planejamento a partir da previsão dos possíveis problemas que o estudante pode
enfrentar durante a aprendizagem do instrumento. Os conteúdos do repertório são
fragmentados e seus elementos são ensinados passo a passo, para que o estudante,
mesmo com pouco domínio do instrumento consiga executar o repertório proposto. Para
que esta aula não fique tediosa para aqueles que já possuem experiência e não precisam
de explicações detalhadas, uma alternativa é inserir um índice ao material, para que o
estudante tenha liberdade de escolher os elementos que pretende/ precisa estudar. Isto
também facilita o processo de aprendizagem do iniciante, que pode estudar em um ritmo
que [E4] seja mais condizente seu modo de aprender.[E5]
Síncrono
As práticas de ensino de música através desta tecnologia possibilitam interações em
tempo real, possibilitando alterações no planejamento da aula para atender necessidade
individuais dos estudantes e fazer correções em tempo real. Além disso, possibilita a
troca de arquivos em tempo real, com envio de links para gravações de referência,
partituras ou textos. Outra vantagem é a possibilidade de diálogo mais frequente e com
maior velocidade entre as perguntas e respostas. Estes fatores tornam a prática
pedagógico musical com menor grau de Distância Transacional (MOORE;
KEARSLEY, 2007).
[Ver aonde eu ia colocar isso: que podem ter outras tecnologias integradas às suas
práticas, como o uso de fóruns e redes para ampliar a comunicação entre seus
participantes.]
Uma desvantagem que pode ocorrer, a depender da qualidade da internet utilizadas
nestas práticas é o delay entre a emissão e recepção da mensagem. Este fator nas
dificulta, ou impossibilita práticas onde o professor necessite executar um trecho
musical ao mesmo tempo que o estudante, por exemp[E6] lo. Em práticas pedagógico
musicais assíncronas, há possibilidade de integrar TICs que viabilizam as interações em
momentos além daqueles marcados para a aula. Este recurso possibilita que as
interações sejam mais ricas que aquelas que acontecem durante a aula, devido o fato do
estudante enfrentar dificuldades, ou ter dúvidas em seus momentos de estudo e formular
perguntas que podem levar a um processo de agir e refletir. [isto leva a construção do
conhecimento]
No que diz respeito ao ensino de instrumento, a imitação, modelagem aural são trabalhados de
forma adaptada no ensino ead. Usa-se bastante instrução verbal. Contudo, estratégias próprias,
como no caso do vídeo, que utiliza ângulos de câmera específicos para direcionar o olhar do
estudante para aquilo que está sendo trabalhado (as vezes, aquele ponto de vista só é alcançado
através dos planos de câmera), a inserção de imagens às imagens gravadas.
- Repertório e motivação
- Importância da atuação do tutor a distância no processo pedagógico de música em ead. Estes
profissionais de convivem no espaço virtual com os estudantes, ou nos polos presenciais, a
depender do tipo de cursos de sua filosofia, sanam dúvidas, orientam e motivam os estudantes
em suas questões pedagógico musicais. Em cursos de m´sucia ead, estes profissionais tem e
tornam ainda mais relevante [quero falar também das interações para o desenvolvimento de
atividades práticas, que incluem execução de instrumento musical. A importância destes
profissionais na mediação
[E5]Ainda sobre questões relativas ao planejamento e condução das práticas, há também
a impossibilidade de adaptá-lo às necessidades dos alunos de modo imediato. Se o
conteúdo ou atividade não funciona bem para aquele sujeito que participa das práticas,
não é viável rever a direção que a prática está tomando, uma vez que o material já foi
produzido e publicado. Contudo, é possível que a aula
● Manifestações culturais
- Samba Junino
● Projetos comunitários
● Instituições Religiosas
● Grupos musicais
- Orquestras: Programa do Governo do Estado da Bahia - Neojiba
- Fanfarras e Filarmônicas
● Programas de rádio e tv
● Processos de auto-aprendizagem
Referências bibliográficas: