PROCESSOS
RA ou CPF: 9090741644
RESUMO
O trabalho apresentado tem como intuito conduzir discussão referente aos riscos
enfrentados durante a instauração de projetos de melhorias de processos,
apresentarem ferramentas e estratégias que podem ser usadas para mitigar os
riscos encontrados ao longo do projeto. Neste artigo trata da importância do uso
estratégico de ferramentas usadas frequentemente no Lean Management através de
pesquisa bibliográfica. Algumas empresas, temendo que suas operações sejam
afetadas por estruturações que não atinjam os níveis de excelência desejados
preferem ignorar os ganhos que os projetos de melhorias de processo têm à
oferecer. Pensando em um mercado cada vez mais competitivo onde serviços e
produtos se tornaram “commodities”, é imprescindível que as empresas agreguem
valor às suas produções de produtos e serviços. Os projetos de Melhoria de
2
1. INTRODUÇÃO
1. PROJETOS E PROCESSOS
1.1 DEFINIÇÂO
2. A MELHORIA DE PROCESSOS
Ciclo PDCA
Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/pdca-para-concurseiros/
2. ANÁLISE DE RISCOS
Como foi falado anteriormente uma das grandes dificuldades em trazer melhoria
para um processo é avaliar seus riscos enquanto ele ocorre. A melhoria deverá ser
incorporada diretamente ao novo processo em andamento. A primeira parte é
entender o processo, segundo o PMBOK 5ª edição uma das ferramentas mais
utilizadas é a Opinião de Especialistas, com certeza a opinião de um especialista na
área agregará muito. Mas quando estamos falando de um recurso externo que
deverá ser contratado para delimitar um processo sem conhecer a cultura empresa.
Quando avaliamos algumas ferramentas podemos chegar a conclusões satisfatórias,
sem a necessidade de um especialista no seguimento desejado. Aqui serão
apresentadas ferramentas que vão trazer a informação necessária e também
possibilitar a prevenção dos riscos. Lembrando novamente que estamos trabalhando
em processos que não podem simplesmente parar para efetuar a mudança. Nesse
cenário devo ressaltar a importância de estar no “Genba” durante toda e qualquer
verificação de melhoria. O Genba é onde acontecem os processos. Em uma fábrica
seria na área de produção, em um restaurante seria o local todo e em um banco
seriam os caixas de atendimento. Toda e qualquer ferramenta aplicada deverá ser
efetuada no genba, quando falamos de melhorias, nosso principal objetivo é agregar
valor a produção de um produto ou serviço. Algumas vezes o cliente final vai sentir
essa melhoria, mas esse é o desafio final, e deverá ser incorporado no Genba, é
7
muito fácil sair com um papel e uma idéia mirabolante de melhoria sem nunca ter
observado a operação. Mas sem a devida observação aonde o processo ocorre
podemos compactuar com erros absurdos, pois nunca os números na tela de um
computador podem ser considerados como única fonte de informação. É importante
ressaltar que nem sempre os dados no sistema vão estar totalmente corretos, por
isso é muito importante, sempre comparar os dados de sistema com os do Genba.
processos.
É recomendado que o processo a ser esquadrinhado tenha sua analise elaborada
de trás para frente, isso facilita ao gerente determinar se todos os processos estão
em consonância com o objetivo efetivo do mesmo, um processo só existe se tem um
cliente a satisfazer, seja ele externo (cliente final) ou interno (colaborador da
empresa que continuara o processo).
3.2 SDCA
Ciclo SDCA
Fonte: https://www.nomus.com.br/blog-industrial/6-grandes-desafios-a-serem-superados-para-
sua-industria-atingir-o-sucesso-parte-2/
A melhoria continua tem alguns dogmas que devem ser respeitados, e um dos mais
importantes de todos é entender onde estamos. Um exemplo simples, um carro na
estrada com o velocímetro e o marcador do combustível, ambos, quebrados. O carro
está seguindo, mas sem saber quando chegará ao seu destino e se há recursos
para que aconteça. Muitas empresas já apelam para a melhoria sem antes observar
suas operações. E para que isso aconteça, existe a primeira necessidade de
padronização. A ferramenta SDCA se assemelha muito ao PDCA, mas com enfoque
na padronização dos processos. Segundo “IMAI 2015,
qualquer trabalho é instável. Antes de se começar a trabalhar qualquer ciclo de
melhoria continua é necessário estabilizar o processo atual”.
O Standardize, Do, Check and Act, ou, Padronizar, Fazer, Checar e Agir, trabalha
como um ciclo também que deve ser estar associado a qualquer tentativa de
melhoria. Um processo não padronizado é um processo desconhecido.
Processos sem padrão podem gerar anomalias que podem não ser detectadas, a
falta de controle do mesmo não permite que diferenças sejam observadas.
9
3.3 PARETO
Diagrama de Pareto
Fonte: https://blog.luz.vc/o-que-e/diagrama-de-pareto-8020-passo-a-passo/
Matriz SWOT
Fonte: https://marketingdeconteudo.com/como-fazer-uma-analise-swot/
11
A matriz de impacto x esforço, assim como o diagrama de Pareto tem como função
definir quais as prioridades durante a busca da melhoria de processos. Ela usa os
parâmetros de impacto, ou seja, o quanto essas ações vão trazer benefícios as
operações da empresa. E a de esforço, o quanto a empresa terá de investir para
efetuar essas ações, pode ser em tempo, recursos humanos ou até mesmo valor
financeiro. Primeiramente, devem-se definir quais os objetivos visados na melhoria
de processos. Após definido o objetivo é efetuado por um grupo através de um
brainstorm ou a sua variação writing storm, para se fazer observar as ideias dos
participantes. O recomendado é que esse processo seja efetuado por pessoas, que
em sua maioria, trabalhem nas áreas afetadas pelas melhorias que serão propostas.
4. CONCLUSÃO
Quanto mais informação, menos riscos um projeto vai enfrentar. Quanto mais
aprofundada essas informações mais preparado estará o gerente na busca pela
melhoria de processos.
14
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS