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Primeira Parte
SUMÁRIO
PRIMEIRA PARTE
1. A Terra é Azul!?
5. Outras Palavras...
8. Os Artesãos da Esperança
9. Bibliografia
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SUMÁRIO
PRIMEIRA PARTE
1. A Terra é Azul!?
Escola, lugar de formação
Aluno, Turma, Escola: Ideal ou Real?
5. Outras Palavras...
A constituição do sujeito
A " leitura do mundo" - o Encontro com o " Outro" e a
Discussão do Diálogo Interior
Discutindo a Diversidade em Busca da Unidade
O papel da mediação da Linguagem e da Interação na
Perspectiva Histórico Cultural
Auto - Conceito e Preconceitos: Como se Formam no Espaço de
Interação do Contexto Escolar
Linguagem e construção de conhecimentos
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A Construção de Conhecimento - um processo interativo
8. Os Artesãos da Esperança
O Futuro no Presente
Onde a Escola Encontra a Vida
Os Primeiros Passos
Nasce uma Pedagogia
A Educação pelo Trabalho
A Educação a Serviço de uma Causa Social
9. Bibliografia
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Capítulo 1
A Terra é Azul!?
E mais , o que esta questão teria a ver com o nosso tema central - a
escola ?
Esta lógica tem nos conduzido a observar o mundo, como se ele fosse
dividido, onde cada coisa existisse em separado, o que não nos permite
compreendê-lo na sua relação com o todo.
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Esta visão fragmentada aparece na oposição que estabelecemos entre
razão e sentimento, entre obrigação e satisfação, entre dever e prazer, entre
trabalho e lazer, entre o aprender e o brincar.
Por esta perspectiva, fica talvez mais fácil entender a própria dinâmica
que tem permeado a vida na escola, marcada pela divisão do tempo, pela
repartição do conhecimento, pela distribuição do poder.
Nas várias aulas que assistiu, imagina que muitos são os mundos
existentes, mas nenhum se parece com o mundo real, no qual vive.
Sem entenderem para que servem tantas noções, não encontram sentido
no que lhes é apresentado: memorização de saberes escritos apenas nos livros,
imposição de conteúdos defasados, pouco significativos, e valorização de uma
área do conhecimento em detrimento de outras. A lógica que preside esta
prática pedagógica corresponde a uma concepção tradicional de educação, que
não responde mais às exigências e às possibilidades dos tempos atuais.
Entendendo que cada disciplina possui uma lógica que precisa ser
respeitada com suas regras e leis próprias, o grande desafio é o de superar o já
“estruturado” e, efetivamente, relacionar as experiências de vida dos alunos à
sua percepção do real e ao conhecimento sistematizado, pois “será muito mais
rico se em nossas atividades didático- pedagógicas formos capazes de
auxiliar nossos educandos a sentir e a perceber o mundo como uma
totalidade de elementos articulados num todo”.( Luckesi, 1993 )
Mas para que esta prática possa acontecer, é importante que façamos
da escola um grande espaço social, um lugar onde caibam a ousadia, a
criatividade, sonhos e diferentes falas. Lugar onde se possa assumir a liberdade
de saltar as cercas, quando as exigências desafiadoras do conhecimento
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forçarem e, especialmente, onde o trabalho solidário entre direção, professores,
alunos e suas famílias passe a ser uma prática efetivamente vivenciada.
Para isto acontecer, quem sabe não tenhamos que abrir mão daquilo
que nos parece mais seguro e certo, e explorar uma prática fundada na incerteza
e na ousadia, desconfiando de nossas verdades e nossos preconceitos ?
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mesma. É uma forma de ampliar a possibilidade de comunicação,
expressão, contribuindo para a interação social... É sobretudo
compreender que a matemática é uma outra modalidade de linguagem que
necessita da linguagem convencional bem articulada para se fazer
compreendida e assimilada e que o mundo atual já exige de todos uma
certa cultura matemática”.
1
A rede pública municipal do Rio de Janeiro, desde o ano de 2000, implantou o 1º Ciclo de Formação,
terminando, assim com a CA, as 1ª e 2ª séries.
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verdadeiro" , ou uma única ação, aquela considerada a " correta" . Prática que
não é dada, mas construída a partir de um outro olhar sobre o nosso trabalho,
um olhar que incorpora a simultaneidade de verdades, simultaneidade que
deve conviver com o compromisso, com a totalidade, com uma concepção mais
unitária e orgânica do homem, da escola e do conhecimento.
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Teoria ou Teorias para quê?
Capítulo 2
Estas são algumas frases bem conhecidas por todos nós. São idéias,
questionamentos, dúvidas e também certezas que circulam nas nossas conversas
de professores.
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A professora pediu que completasse a tarefa, mas ela se recusou. E
continuou se recusando por vários dias, insistindo em cobrir
somente as três primeiras letras. A família recebeu vários recados:
“A Fernanda está ficando preguiçosa”. "Está desinteressada da
aprendizagem da escrita”. “Não tem maturidade para enfrentar a
classe de alfabetização no próximo ano”.
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Estará numa fase “pré- autônoma”? Seja lá qual for o motivo, acaba apelando
para uma saída que lhe possibilite continuar escrevendo como julga ser o
correto. Se lhe fosse permitido escrever espontaneamente; comparar sua escrita
com a que vê nos jornais, revistas, livros, cartazes; discutir com os colegas
sobre o que escrevem; brincar com letras, palavras e frases; ouvir e tentar ler
histórias, em pouco tempo, certamente, sua convicção ficaria abalada, levando-a
a conquistar outras etapas no conhecimento da língua escrita, chegando à forma
convencional.
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São múltiplos os campos do saber que investigam a realidade física e
social: Sociologia, Biologia, Psicologia, Antropologia, História, Economia,
Lingüística, Ética, Filosofia ...
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Não se trata, portanto, de fazer uma “salada pedagógica” e, sim,
de buscar nos estudos dos diferentes teóricos os pontos convergentes e
complementares.
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Para responder a estas questões existe uma certeza : são muitos os
caminhos, depende de onde e como se quer chegar. As pesquisas se propõem a
compreender e desvelar o homem : suas maneiras de pensar, de aprender, de
sentir, de desejar, de fazer cultura, de viver em sociedade. É preciso, então, que
as informações contidas em cada teoria estejam “nas mãos” dos professores,
oferecendo-lhes, assim, as “pistas” para entenderem melhor o seu próprio
trabalho e possibilitando construírem uma prática pedagógica renovada e
renovadora.
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Afinal, o que é Construtivismo?
Capítulo 3
-
O Construtivismo
Cena 1
Cena 2
2
Desde o ano de 2.000, a rede pública municipal do Rio de Janeiro implantou o 1º Ciclo de Formação e
terminou com a CA, as 1ª e 2ª séries.
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Outras situações também podem ser encontradas, desde o completo
desconhecimento, passando pela curiosidade, até a articulação do
Construtivismo com outras teorias que oferecem subsídios à prática pedagógica.
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Estes esquemas se modificam como resultado do processo de
maturação biológica, experiências, trocas interpessoais e transmissões culturais.
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As situações concretas presentes nos exemplos a seguir, procuram
ilustrar pressupostos e explicações teóricas e apontar implicações que ressaltem
a importância de compreender a relação teoria- prática.
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O aluno passou a não depender exclusivamente da memória, ficando
autônomo para resolver os desafios por seus próprios meios, ou seja, utilizando
uma operação mental já construída.
Não faria como um aluno das primeiras séries do 1º grau que, ao fazer o
dever, perguntava à mãe, que estava em outro local da casa :”Mãe, este
problema é de somar ou de multiplicar?” - revelando depender da opinião de
outra pessoa para agir, ou seja, sendo heterônimo no campo intelectual.
Outro exemplo :
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Como afirma Kamii: “A essência da autonomia é que as crianças se
tornam capazes de tomar decisões por elas mesmas. Autonomia não é a
mesma coisa que liberdade completa. Autonomia significa ser capaz de
considerar os fatores relevantes para decidir qual deve ser o melhor
caminho da ação. Não pode haver moralidade quando alguém considera
somente o seu ponto de vista. Se também considerarmos o ponto de vista
das outras pessoas, veremos que não somos livres para mentir, quebrar
promessas ou agir irrefletidamente”.(Kamii, 1986 - p.72)
Sujeitos da Aprendizagem
Sujeitos da Aprendizagem :
Algumas Diferenças Significativas.
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A mãe responde que não existe um último número pois sempre se
pode somar mais um. E dá um exemplo: “Mesmo que seja um
trilhão, você tem um trilhão e um e pode ir somando sempre mais
um.”
A criança não se satisfaz e insiste : “Mas quando é que acaba?
Qual é o último?”
A mãe tenta explicar mas não convence a criança.
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transforma o indivíduo em sua própria estrutura, porque não somente o
obriga a reconhecer fatos, mas lhe fornece um sistema de signos
completamente construídos que modificam seu pensamento, propõe-lhe
valores novos e impõe-lhe uma cadeia definida de obrigações. É portanto,
evidente que a vida social transforma a inteligência pelo conteúdo das
permutas (valores intelectuais), pelas regras impostas ao pensamento -
normas coletivas, lógicas ou pré- lógicas”.
Outra Cena :
Um certo dia vê, horrorizada, uma barata em sua casa e pede que a
matem.
Este exemplo ilustra a diferença entre uma criança que não domina
ainda a relação entre o todo e as partes, num sistema de inclusão de classes, e
outra que já o faz.
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Por outro lado, seu irmão já inclui na classe dos animais, tanto os
“nocivos” ao homem, quanto os “úteis”, enquanto seres vivos que, por sua vez,
estão incluídos em um conceito mais abrangente que é o de natureza.
Conteúdos Curriculares
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As regularidades de fenômenos naturais, como o dia e a noite, ajudam a
criança a construir o conceito de tempo nos seus aspectos físicos, ficando
implícito o conceito de duração ampliando a construção do tempo cronológico
(semana, mês, ano, século) o aluno será capaz de trabalhar com o conceito de
tempo histórico.
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e do adolescente, e dos alunos em cada série. Neste caso, as interações
professor- aluno, aluno- aluno, seus desempenhos verbais e escritos, suas
perguntas, seus “erros” mais freqüentes, são pistas valiosas.
Construindo um Conceito
Um ensino que não diferencie a INFORMAÇÃO que deve ser
memorizada - nome de pessoas, coisas, acidentes geográficos, partes de um
vegetal - de CONCEITOS que precisam ser construídos pelos alunos - capital
de um país, espaço, medida etc . Isto porque o que se memoriza, sem se
compreender, não desperta a curiosidade, não é incorporado a um sistema mais
abrangente de conhecimento, não permite estabelecer relações entre conceitos,
não propicia, portanto, aprendizagem efetiva.
Vejamos um exemplo :
Uma vez compreendidas estas relações, ficará mais fácil para os alunos
responderem a questões relativas aos Estados e Municípios que poderão
oferecer elementos de compreensão do conceito. Entenderão também as
relações que existem entre Paris e França, Londres e Inglaterra etc.
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Evidentemente, o grau de complexidade deverá ser adequado a cada
situação. A construção do conceito de capital de um país poderá ser iniciada na
3ª ou 4ª série e, uma vez bem construído, poderá ser reapropriado no ensino da
História no 2º segmento, quando as implicações das mudanças de capital ( no
caso do Brasil ) - Salvador para Rio de Janeiro e, posteriormente, para Brasília,
serão discutidas.
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Constituindo o Conhecimento
Capítulo 4 na História e na Cultura
Vygotsky
Da mesma forma que a Teoria Construtivista ocupou (e tem ocupado) o
centro das discussões entre os professores nas últimas décadas, atualmente, fala-
se e ouve-se falar em Vygotsky.
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Para Vygotsky, as origens da vida consciente e do pensamento abstrato
deveriam ser procuradas na interação do organismo com as condições de
vida social, e nas formas histórico- sociais de vida da espécie humana e não,
como muitos acreditavam, no mundo espiritual e sensorial do homem. Deste
modo, deve-se procurar analisar o reflexo do mundo exterior no mundo interior
dos indivíduos, a partir da interação destes sujeitos com a realidade.
A origem das mudanças que ocorrem nas pessoas está, segundo seus
princípios, na interação entre estas, a Sociedade, a Cultura e a sua própria
História.
O Processo de Desenvolvimento
O referencial histórico- cultural apresenta, portanto, uma nova maneira
de entender a relação entre sujeito e objeto, no processo de construção do
conhecimento.
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da construção de sua própria cultura e de sua história, modificando-se e
provocando transformações nos demais sujeitos que com ela interagem.
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se apoiam em escalas, visando detectar o nível de desenvolvimento do
indivíduo.
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Depois de um momento de dúvida, ela olha para o cartão e circula
com ele, entre os alunos sentados na rodinha, comparando o nome
escrito no cartão com o nome das blusas das crianças. Olha
calmamente para um e outro, até que descobre e diz, satisfeita, o
nome da colega.
Denise - Sei.
Denise - Não sei. Esse aí ( o cartão ) eu não sei ler. Esse da blusa
eu sei porque é a blusa da Ana Paula.
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para que chegasse à descoberta do nome da colega."( Locatelli,
l99l)
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Este conceito traz uma série de implicações para a prática pedagógica,
porque:
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desta maneira é possível verificar não apenas o que o aluno
é num dado momento, mas o que pode vir a ser ;
A Formação de Conceitos
Conhecemos bem a função comunicativa da linguagem, que permite ao
homem vivenciar um processo de interlocução constante com seus semelhantes.
No entanto, a linguagem não exerce apenas o papel de instrumento de
comunicação. Ela permite ao homem formular conceitos e, portanto, abstrair e
generalizar a realidade, através de atividades mentais complexas.
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Através da palavra designamos objetos, os representamos, mas,
também, abstraímos e generalizamos suas características. A palavra “gato”, por
exemplo, designa qualquer tipo de gato: branco, preto, selvagem , doméstico,
persa, angorá, grande, pequeno etc.
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A Formação de Conceitos na Sala de Aula
Se, inicialmente, a criança formula conceitos a partir de uma relação
direta que estabelece com a realidade concreta, aos poucos ela vai isolando
determinados atributos do objeto, rumo a abstrações e generalizações cada vez
mais complexas. Tomemos um momento de sala de aula, para que possamos
entender melhor essa questão:
- Acho que tem um jeito melhor para arrumar esses cartões com as
palavras “menino” e “menina”. Quero ver quem descobre.
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Percebe-se que a professora tentava levar os alunos a fazerem uma
generalização, como a que começou a ser feita por Horácio. Ele não atingiu a
elaboração mais generalizada, como fora pretendida, tendo ligado
concretamente palavras e desenhos, sendo, desta forma, a palavra relacionada a
um objeto ao qual poderia estar referenciada.
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“André cursava a terceira série, onde estava estudando o processo
de fotossíntese. Ele já falava como a planta produz seu próprio
alimento em contato com a luz do sol. Um dia, estando com sua
família na praia, onde observava tudo curiosamente, de repente,
começou a gritar : “Corram, venham ver a alga fazendo
fotossíntese !” É que numa poça entre as pedras, havia algas e a
água estava cheia de bolhas, evidenciando para o menino um
conhecimento que ele havia aprendido na escola : o vegetal em
pleno processo de fotossíntese”.
Segundo afirma :
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apenas. Previamente, determina-se o que a pessoa portadora de deficiência não
pode alcançar.
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- Botafogo !
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Outras Palavras
Capítulo 5
A Constituição do Sujeito
“O leitor institui
outra linha, lendo
O leitor constitui
um feixe de linhas cruzadas
organizando textos.
No percurso do texto
e no trânsito da leitura,
as linhas se chocam,
se repudiam, se perdem,
correm paralelas
e podem se amar.”
Silviano Santiago
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“O sujeito se faz como ser diferenciado do outro, mas formado na
relação com o outro”. Assim sendo, “a constituição do sujeito, com
seus conhecimentos e formas de ação deve ser entendida na sua
relação com outros grupos, no espaço da intersubjetividade” a
partir de uma série de circunstâncias que se entrelaçam.
Smolka,1993:10
Desta forma, nenhuma criança pode ser considerada fora de seu espaço
e tempo, pois cada uma é um “eu” concreto que articula o mundo
significativamente. O universo de sentidos que cada um constrói, implica
sempre as relações com o “outro”. Relações estas estabelecidas através das
diferentes formas de manifestação da linguagem .
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As diversas leituras do mundo que vão sendo feitas são produções de
sentido .Os sentidos não nascem do nada .Eles são criados, se fundam
socialmente e são construídos em confrontos de relações sócio- historicamente
determinadas, fundadas e permeadas por jogos de poder .
Cada criança e adolescente com que convivemos traz para a sala de aula
seus sentidos, sua singularidade, com todas as diferenças sociais, culturais,
étnicas, de gênero. Diferenças que fazem parte daquele “tanto para si “ que
cada um de nós guarda.
“ - Você tá vendo esse escurinho aí, eu não dava nada por ele. Fala
mole. Caladão. Eu até indiquei pra psicóloga. E não é que ele me
surpreendeu ? Tá aprendendendo direitinho.”
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sociedade cria os desiguais, pela distribuição desigual de
oportunidades, face às condições de, etnia, gênero, situação sócio-
econômica . A questão crucial é a da concentração de poder, que
forja os “diferentes”.
Grande parte do que chega até nós surge através da interação com o
“outro”, seja este “outro” : a família, o professor, os colegas, a mídia, os
acontecimentos no bairro e na cidade... Ao retornar para si próprio, as palavras
impregnadas de sentido deste “outro”, são internalizadas, numa espécie de
diálogo interior que serve à estruturação da própria singularidade de cada um .
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expressar sua forma de pensar o mundo e os conhecimentos que vão
construindo, e que transformam a vida ao seu redor, na sala de aula, na escola,
onde for .
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Vygotsky afirma que, num primeiro momento, o conhecimento se
constrói de forma inter- subjetiva ( entre pessoas ) e num segundo momento, de
forma intra - subjetiva ( no interior do sujeito ).
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Gradativamente, as crianças aprendem a observar as situações de
diferentes perspectivas , tentando colocar-se no ponto de vista do outro ,como
nos mostra Zilma de Oliveira em pesquisa realizada (USP/INEP/ 1991) :
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melhor compreendê-la ou a transformam segundo seus desejos. São formas por
eles empregadas para expressar o pensamento interior.
Denise - Mas não pode . Mulher é quem lava louça. A mãe é que
tem que lavar.”
Tito - Meu pai gosta de rosa. Ele tem uma camisa rosa..
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meninos, até que o professor a passa para uma menina . Um aluno
reclama :
"- Pô, tio ! Não dá prá ela, não. Ela não vai conseguir. Menina não
tem força. Ela não vai conseguir nunca !”
Locatelli,1991
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“Numa determinada turma, um dos alunos dirige-se à professora,
quando a mesma solicita a um dos alunos que conte a história que
desenhou:
- Não pede pra ele não, tia ! Ele não sabe mesmo !”
“Em outra situação, numa escola regular que abrigava uma classe
de surdos, um grupo de alunos que saíra para beber água, ao passar
pela sala destes alunos surdos, observa os desenhos que as crianças
faziam, após terem ouvido uma história contada pela professora.
Surpreso, um destes pergunta :
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“ Alunos de cerca de 7/8 anos voltam de uma aula de Educação
Física. Um deles imita uma colega :
- Qual é?! Que que tem ? Eu ando de skate bem à beça. Não tem
essa não ! Eu gosto, e daí que vocês acham que é de homem ?! Sem
essa!”
Locatelli, 1991
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Novamente no espaço da tensão, a professora conversou com os alunos
sobre o que cada um pensava ser brinquedo de homem ou de mulher. Por que
deveria ser assim ? Perguntou se as mães deles trabalhavam, o que faziam em
casa depois do trabalho, indagou a respeito das atividades dos pais em casa.
Nestas conversas, a professora não fechou a questão com a sua opinião. Ela
chamou os alunos para a interlocução, para a reflexão acerca dos papéis
estabelecidos pela sociedade para homens e mulheres. O debate ganhou força.
Muitas convicções começaram a ser abaladas.
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provoca variações em relação às expectativas sobre os papéis a serem
desempenhados pelos diferentes gêneros em distintas situações sócio -
econômicas.
“ Uma professora pede a uma aluna que leia o seu trabalho. Ela
responde baixo que não gostaria de fazê-lo. A pesquisadora,
presente na sala indaga o porquê da recusa. A aluna responde:
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A escola pública de 1º Grau precisa estar atenta para não se tornar um
espaço de tensões discriminatórias para os alunos negros, mulatos, de origem
oriental ou indígena, nordestinos, sulistas, meninos, meninas, gordos, magros,
bonitos; feios, pobres ou não e que não se adeqüam a padrões como os
portadores de necessidades educativas especiais, os deficientes visuais,
auditivos, motores ou portadores de desequilíbrios psicológicos.
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Célia - Ele tem pulga !
Prof - Não ! Não é pulga, é pêlo mas às vezes o cachorro tem pulga
também ..
Pedro - E gente ?
Prof - Tem.
Marta - Quem tem catapora ..Aí nós pega de outra gente e nós fica
na cama doente, deitado o dia inteiro ...
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Silêncio total. A professora repete a questão. O silêncio é quebrado
pela pergunta de um aluno :
No entanto, a questão fora vista sob outro ângulo, por outro menino
(Vicente), como se pode notar quando a professora repete
novamente o problema, mudando inadvertidamente, a pergunta
final. Ao invés de perguntar “Quantos doces ...?”, a professora
perguntou “Quantas coisas o menino comprou? “ Vicente e muitos
outros responderam corretamente : sete coisas.
Por trás das palavras estão encerradas uma série de imagens imediatas e
práticas, que correspondem a certas situações experimentadas. Neste caso,
Vicente fizera uma generalização, usando a palavra “balas” para englobar
chicletes e caramelos. Ele possuía capacidade de generalização, porém, parecia
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que estes elementos se encaixavam numa certa categoria, e não naquela mais
ampla com a qual a professora lidou ao contrapor doces /salgados.
Nas salas de aulas das escolas públicas de 1º Grau o uso das palavras,
sua combinação em frases e seus significados, muitas vezes revelam que o
poder cabe apenas aos professores . No entanto , sem cair na armadilha
do " democratismo" que esconde a necessidade de uma hierarquia, é preciso
que os mestres saibam dar voz e vez aos seus alunos, pois é desta relação deste
diálogo interessado de parte a parte, que nascem conhecimentos e valores
significativos e portanto duradouro e úteis.
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Para este autor, a transição entre pensamento e palavra, passa pelo
significado, tanto que este autor nos dirá que “Um pensamento é como uma
nuvem descarregando uma chuva de palavras”...( Vygotsky 1987:129)
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que se fala tanto hoje em formar turmas heterogêneas, e não grupar fortes,
médios e fracos.
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não é mecânica, controlada externamente, nem endógena, controlada
internamente.
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Capítulo 6
Vivendo e
Aprendendo a Jogar
Esta idéia justifica o descaso, tão freqüente na cultura adulta, pelo ato
de brincar, não levando em conta que adulto também brinca. Brinca, não só
aquele adulto que, por força do seu exercício profissional, convive com as
crianças, mas também, o executivo engravatado no escritório, o operário com
sua britadeira no asfalto, a costureira da fábrica, a dona de casa em sua cozinha
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imaginação. A imaginação é uma atividade mental que permite às crianças,
relacionarem seus interesses e necessidades com a realidade de um mundo que
pouco conhecem. É o meio que possuem para interagir com o universo dos
adultos, universo que já existia quando elas nasceram e que só aos poucos irão
compreendendo. A brincadeira expressa a forma como uma criança reflete,
ordena, desorganiza, destrói e reconstrói o mundo à sua maneira. É também um
espaço e um tempo onde a criança pode expressar, de modo simbólico, suas
fantasias, seus desejos, medos, sentimentos e os conhecimentos que vai
construindo, a partir das experiências que vive.
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Este auto- controle interno sobre o conflito entre o seu desejo e a regra
da brincadeira, é uma aquisição básica para o nível de sua ação real e a
constituição de um código de valores e padrões de comportamento, que levam a
uma ética futura.
Por outro lado, o jogo e a brincadeira não devem ser entendidos apenas
como situações em que se envolvam as crianças menores. Qualquer aula se
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torna mais interessante, quando se conhece através do jogo, quando se reúnem
jogo e trabalho.
É importante notar que as atividades lúdicas podem - e devem - ser
desenvolvidas em todas as disciplinas que compõem o currículo escolar. Não
existem componentes curriculares que, necessariamente, sejam mais propícias
ao jogo, assim como também não existem séries onde devam prevalecer as
brincadeiras, e outras onde estas e os jogos estejam ausentes.
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A partir do ano de 2000, a rede pública municipal do Rio de Janeiro implantou o 1º Ciclo de Formação
e extinguiu a CA, a 1ª série e a 2ª série.
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Sem Açúcar, com Afeto
Capítulo 7
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Quando a Direção da escola distancia-se do cunho essencialmente
pedagógico que de fato lhe cabe, pode acabar por entender, de maneira restrita,
a ação escolar. Se, eventualmente, chega a desconsiderar a importância dos
vínculos afetivos na construção dos conhecimentos, conceitos e valores, tende a
levar em conta, apenas, o “produto do trabalho” de cada um dos setores e,
assim, certamente, as relações humanas, poderão se revestir de um caráter
massificado, utilitário, tornando-se mesmo desumanas e destrutivas.
Mas a verdade é que não existe professor ideal, nem tampouco pessoa,
ou relação, ideal. Muito menos a turma ideal, onde todos sejam iguais,
perfeitos, de acordo com nossos desejos. É preciso desmanchar as fantasias e
jogar fora os rótulos, procurando lidar com as situações reais da melhor forma
possível. Existe no imaginário social, o mito que associa o sucesso escolar a
alunos bem nutridos e bem atendidos, material e psicológicamente, por suas
famílias.
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crianças de nível sócio- econômico elevado, todos aprendam, passem de ano,
satisfazendo o nosso “ideal”.
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responsáveis pelo bloqueio de estradas. Em outras palavras, o professor através
de suas atitudes, sua postura e do clima que estabelece em sala de aula, pode
ajudar a abrir, ou a fechar, os caminhos que levam à estrada do conhecimento e
do prazer de aprender.
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Esse processo, que é contínuo e infinito, pressupõe constantes
transformações e correções de rota, auto- crítica e auto- avaliação. Acreditamos
que a construção de relações afetuosas e mais humanas, seja o resultado de um
esforço coletivo de alunos, professores, famílias, funcionários e direção . Todos
precisam estar também preparados e disponíveis para se avaliarem e a seus
papéis, individualmente e/ou em equipe, atualizando seus objetivos, discutindo
alternativas, visando, sempre, a melhoria da qualidade de vida na instituição
educacional.
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Os alunos são diferentes uns dos outros, como o são os professores.
Todos têm suas opiniões, seus desejos próprios e seus gostos, que se
manifestam através de palavras, atitudes e, sobretudo, por tudo o que não é dito,
mas é sentido e “lido” pelo coração. Um olhar reprovador, um riso irônico, o
desprezo ou o silêncio provocador incomodam a todos e não fazem bem a
ninguém. A melhor forma dos seres humanos se entenderem, é a do diálogo
aberto e franco, sincero e verdadeiro. Dá trabalho, leva tempo. Mas vale a
pena !
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Os Artesãos da Esperança
Capítulo 8
O Futuro no Presente
Paulo Freire
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b) Tematização. Através da tematização se buscaria
representar o modo de vida dos alfabetizandos, propiciando assim o
surgimento de um ambiente alfabetizador.
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unidades educacionais como na formulação do projeto político - pedagógico da
escola.
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trabalhar, atendendo à efervescência dos interesses infantis. Era diferente
aquele professor. Seu nome: Célestin Freinet.
Os Primeiros Passos
Freinet começou inaugurando uma nova relação entre ele e seus alunos,
baseada na confiança, no respeito mútuo e na cumplicidade. Desceu de seu
estrado e sentou-se junto às crianças.
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fronteiras para a troca de saberes. Tem início, então, uma intensa
correspondência entre Freinet e outros professores, interessados em conhecer o
seu trabalho. Também os alunos foram incentivados a participar desse
intercâmbio sócio- cultural: eram presentes, desenhos, fotos, cartas, jornais,
onde contavam, uns para os outros, as suas experiências de vida. Foi através da
Correspondência Interescolar que as crianças das montanhas passaram a
conhecer sobre o mar, a pesca e os costumes dos que viviam numa aldeia
marítima. E estes, ficaram sabendo de colheita, da vida dos pastores, dos
tecelões, das histórias ...
Elas nos dizem, por exemplo, que as crianças aprendem muito mais
através da experimentação (tateio experimental ), do que pelas explicações
dos professores. Falam de uma escola democrática, sem imposições
autoritárias. De uma escola onde o respeito mútuo educa para a dignidade.
De um ambiente onde a disciplina e a ordem são frutos da motivação para
o trabalho. Do trabalho individual ou produzido numa equipe cooperativa.
A Pedagogia Freinet aponta, ainda, para o êxito. Ela aposta na necessidade
que todo ser humano tem de conseguir sucesso naquilo que faz.
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A Educação pelo Trabalho
Na sua infância, Freinet foi pastor de ovelhas, e foi um trabalhador
durante a vida inteira. As atividades desenvolvidas com seus alunos induzia-os
ao trabalho, onde todas as etapas eram valorizadas. Na atividade com a
Imprensa Escolar, por exemplo, os alunos além de criarem os textos,
participavam plenamente da confecção do jornal, manuseando a impressora e
mexendo com os tipos. Sempre havia oportunidades para planejar, executar e
avaliar as atividades individual ou coletivamente.
Como nos diz Elise, a colaboradora, a esposa e mãe de sua filha: "Na
Pedagogia Freinet, a escola deve assegurar uma verdadeira formação, aquela
que dê o mesmo valor à inteligência verbo -conceitual e aos mais simples
trabalhos feitos com as mãos".
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fazendo com que compreendessem e se interessassem pela educação de seus
filhos.
Desde 1966 Freinet já não está entre nós. Não morreu, no entanto, a
proposta educacional que foi plantada no espírito de seus companheiros de luta.
E é preciso, mais do que nunca, continuar este movimento pedagógico em
defesa da fraternidade, do respeito, da dignidade e da alegria.
78
9. BIBLIOGRAFIA :
- ASSIS, Regina de, Proposta Pedagógica para o Projeto “Um Salto para o Futuro”.
MEC/TVE/1992.
- GADOTTI, Moacir, Convite à leitura de Paulo Freire. São Paulo, Scipione, 1989.
- KRAMER, S.,Por entre as Pedras : arma e sonho na Escola. São Paulo, °tica, 1993.
79
- LARA, Luiza Castiglio, A escola e o saber - Cadernos de Educação Popular, nº 12,
Vozes.
- LURIA, A., Pensamento e Linguagem. Rio Grande do Sul, Artes Médicas, 1986.
- OLIVEIRA, Zilma, Creches, Crianças, Faz de Conta e Cia. Rio de Janeiro, Vozes,
1992.
- SANTIAGO, Silviano, Nas malhas das letras. São Paulo, Cia.das Letras, 1989.
80
- VYGOTSKY, L., Textos em, Bronckard et Alii, Vygotshy Aujourd’hui. Paris,
Delachaux et Niestlé, 1985.
81
MULTIEDUCAÇÃO
Segunda Parte
SUMÁRIO
SEGUNDA PARTE
2. Princípios Educativos
3. Núcleos Conceituais
SUMÁRIO
SEGUNDA PARTE
2. Princípios Educativos
Meio Ambiente
Trabalho
Cultura
Linguagens
3. Núcleos Conceituais
Identidade
Tempo
Espaço
Transformação
Uma Nova Concepção
Capítulo 9 de Organização Curricular:
O Núcleo Curricular Básico
MULTIEDUCAÇÃO
Nos dias de hoje, não podemos pretender (nem acreditar) que a educação
esgote a transmissão de todos os conhecimentos acumulados. É preciso que,
constantemente, nos interroguemos sobre a natureza dos conteúdos a serem
incorporados aos currículos, sobre o contexto social e histórico em que ocorre a
educação e sobre que tipo de conhecimento está em sintonia com o tempo em que
vivemos e com os alunos que temos. Nesta perspectiva, buscamos uma escola
que desenvolva um currículo comum de experiências cognitivas, afetivas, sociais
e referências culturais, levando em conta, ao mesmo tempo, a singularidade de
alunos e professores. Um currículo cuja preocupação seja trabalhar com o local e
com o universal, tornando esta escola verdadeiramente democrática porque parte
da cultura do aluno para inseri-lo na cultura mais ampla.
No mundo moderno aceleram-se os ritmos das transformações. As
inovações que antes exigiam o trabalho de várias gerações, ocorrem atualmente
em uma só geração, podendo-se mesmo afirmar que hoje "os homens tornam-se
estrangeiros na esfera na qual são chamados a viver".(Fourquin, 1993)
Assim, um Núcleo Curricular Básico, por sua própria essência, tem que
partir do que é fundamental na interação escola/vida: propiciar ao aluno a
apropriação de meios para se situar no mundo em que vive, entendendo as
relações que nele se estabelecem, criticando e participando de sua
transformação.
Que escola queremos para que a relação com a vida cidadã se estabeleça,
se intensifique, seja reconhecida? Que trabalho devemos desenvolver que permita
o diálogo com o mundo? O que criará condições para que a sociedade, e nela a
Escola Pública, cujo eixo seja a VIDA MAIS HUMANA em suas BUSCAS,
ACERTOS e DESCAMINHOS, encontre os meios democráticos para a
introdução dos alunos à cidadania plena?
PRINCÍPIOS EDUCATIVOS
Identificar- se como pessoa de Compreender o trabalho como Reconhecer a existência de Perceber as influências das
um grupo social, de uma atividade fundamental do ser diferentes grupos culturais múltiplas linguagens gestual, oral,
NÚCLEOS CONCEITUAIS
comunidade, de uma região, do humano, entendendo a atividade com suas manifestações escrita, visual, plástica, musical,
país e do mundo, entendendo as produtora como constituinte da específicas, identificando- se tecnológicas na constituição da
relações que se estabelecem no própria identidade pessoal na como membros de identidade individual e cultural,
meio ambiente físico, cultural, transformação da sociedade. determinado grupo social, apropriando- se delas de forma
social e político. cultural, étnico, respeitando a crítica.
diversidade e pluralidade de
outras identidades.
Analisar os diferentes modos de Identificar as modificações Reconhecer que grupos Compreender o papel de mediação
ocupação do espaço físico, ocorridas no espaço físico e humanos têm características exercido pelos diferentes tipos de
ESPAÇO
discutindo questões relativas à social através da atividades distintivas, diferentes de um mídia possibilitando a globalização
qualidade de vida e à melhor produtivas do homem , lugar para outro, mas que das relações e a aproximação entre
forma de ocupação desse espaço considerando que modos trazem o sentido do universal sujeitos situados em espaços
pela sociedade de modo a torná - diferentes de produção criam que os faz integrantes da diferentes, posicionando- se
la mais justa e mais humana, em novas formas de ocupação dos humanidade, provocando criticamente em relação às
todo o planeta Terra. espaços e nova qualidade de responsabilidades mútuas conseqüências deste fatos.
vida. neste planeta.
PRINCÍPIOS EDUCATIVOS
Analisar as transformações Entender os modos de produção e Vivenciar criticamente a Estabelecer interação com as
ocorridas ao longo do tempo, no as relações de trabalho pluralidade cultural existente linguagens de seu tempo,
CONCEITUAIS
meio ambiente físico, social e estabelecidas entre os homens, em seu tempo sendo capaz de analisando criticamente o poder
NÚCLEOS
cultural entendendo que as em diferentes tempos históricos e questionar a imposição de das tecnologias de comunicação,
TEMPO
intervenções do homem as conseqüências presentes e padrões culturais e de com- tornando- se não apenas um
modificam este meio e o próprio futuras deste fato. preender a possibilidade de receptor, mas, um produtor de
homem, o que exige postura convivência dinâmica, significados.
crítica a respeito. reconhecendo as diversidades
que compõem a nação
brasileira e suas relações com
outros países.
PRINCÍPIOS EDUCATIVOS
Compreender as relações de Incorporar princípios éticos que Reconhecer que os homens Compreender o papel das
interdependência entre os seres, promovam mudanças criam símbolos, vivem e linguagens como instrumentos de
NÚCLEOS CONCEITUAIS
desenvolvendo ações orientadas fundamentais, criando- se uma aprendem no seu grupo social mediação transformadora no
TRANSFORMAÇÃO
para a transformação do meio nova relação que integre e nas relações com outros diálogo do homem consigo
ambiente físico, social e cultural trabalho/ produção/ prazer/ grupos e que nesta atividade próprio, com os outros homens e
que garantam condições mais qualidade de vida, favorecendo cultural eles constróem e com o mundo e que estas
plenas de vida cidadã para todos. um leitura crítica e uma ação transformam sua própria linguagens transformadoras podem
transformadora sobre a relação identidade, o sentido do ser dirigidas à maior compreensão
trabalho/ exploração/ tempo, do espaço, do trabalho entre grupos sociais, cidades,
consumismo. , da ética e da estética. estados e países em busca da paz e
da convivência digna e construtiva
Princípios Educativos
Capítulo 10
Meio Ambiente
Meu pai não trabalha. Ele toca violão e canta o dia inteiro.
Esta história nos remete a uma velha tradição nossa: trabalho que é
trabalho tem que ser pesado e sofrido...Será?
Escola/Vida/Trabalho
A escola não pode se negar a trazer para dentro de si, as próprias relações
sociais de produção vividas concretamente por seus alunos, idealizando-os como
detentores de uma infância de longa duração. Deve, sim, considerar o Trabalho
como um princípio educativo fundamental, organizando-se de tal forma que seus
alunos tenham suas experiências de vida reconhecidas e que se reconheçam na
prática escolar.
PARATODOS
Chico Buarque
LOS HERMANOS
A . Yupanque
Vemos, também, cair por terra as idéias de cultura vistas apenas como
algo pronto, estático, intocado e intocável. As culturas mudam, evoluem, se
transformam, se interpenetram.
Uma coisa, todavia, não se pode esperar da escola: que ela seja "a matriz
onde a cultura das sociedades modernas encontraria uma espécie de começo
absoluto" (Fourquin, 1992:37)
Isto a colocaria numa posição privilegiada, singular e contestável. Sua
autonomia precisa ser relativizada. A "eficácia" escolar precisa ser vista na
relação com outras dinâmicas que coexistem no campo social. Sabe-se, afinal,
que hoje se multiplicam formas diferenciadas de vida comunitária, de associação,
de diversificação cultural. Sabe-se, também, que este sistema social consegue
manter sua integridade e sua identidade por estar sustentado por um código
cultural. E é o código cultural que oferece às pessoas os elementos e os princípios
norteadores para sua conduta e adaptação às diversas situações que vivencia.
Linguagens
Linguagens em Jogo
A palavra, portanto, indica não apenas o objeto que está presente, mas
passa a representá-lo na sua ausência. A palavra não só nomeia algo como
também abre as portas das significações, articulando e trazendo para a cena
outras idéias, numa seqüência interminável de combinações e construções de
diferentes sentidos e significados. A palavra ganha a possibilidade de ter tantos
significados possíveis, quantos forem os contextos possíveis. É através do
discurso que a língua assume sua natureza social torna-se viva e permite ser
usada, estudada a partir de situações reais de uso pelos falantes.
Não se pode negar que hoje as crianças estão imersas num mundo de
imagens, ligadas em rede com a televisão.
Menino na chuva
Que chora no vento
Menino rosto de lua
É um menino de rua.
Tâmara - 10 anos
Verônica - 12 anos
As Linguagens Contemporâneas:
Novos Tempos, Novos Espaços, Outras Identidades
As diversas mídias e linguagens contemporâneas tornam possível idéias
e informações serem trocadas com tanta intensidade, num processo que envolve e
afeta as vidas de bilhões de nós, todos os dias.
Crianças e jovens, de qualquer camada social, estão estabelecendo novas
relações com a cultura e elaborando novas formas de adquirir informações e de
construir conhecimentos, conceitos e valores.
Hoje, associou-se ao poder da palavra escrita, que está nas ruas, nas
placas de carro, nos letreiros, nas propagandas políticas, nos jornais, nas revistas,
nos livros, na própria televisão, a possibilidade de concretizar imagens, reais ou
imaginárias, de perceber elementos reais ou fictícios, através de tempos passados
e futuros, que transformam o nosso presente em espaços conhecidos e/ou
imaginados. O sujeito do nosso tempo histórico pode ver sua própria imagem,
com som e movimento, tal como ela era no passado, como é hoje e como poderá
vir a ser. E, há que se reconhecer que o acesso à sua própria imagem, fato
historicamente inédito até então, deverá transformar a construção da identidade
desses sujeitos e dos diferentes grupos de que fazem parte. Além disso, enquanto
testemunha sua própria história, o sujeito vive a concomitância das histórias de
outros sujeitos, espaços e nações, em outras imagens projetadas ao mesmo
tempo.
Identidade
- Esse escurinho aí, eu não dava nada por ele... Fala mole, vive
caladão... A gente bate o olho e sente que não vai mesmo...
- E por que menina não pode bater em menino? Qual é a tua? Chega
dessa de que homem é fortão e mulher é fracota!
Locatelli, 1991
Como diz Fayga Ostrower, (1987) cada um de nós, professores, junto com
nossos alunos temos que descobrir o melhor caminho para a construção desta
identidade na diversidade:
Tempo
As Lições do Tempo
O espaço escolar é ambiente da interação/construção das diferentes
identidades dos sujeitos que estão envolvidos na atividade educacional que, de
uma certa maneira, pode ser descrita como uma tarefa que tem como objetivo
viver o presente visando ao futuro. Pensar que, na escola, crianças e jovens devem
ter possibilidade de viver em melhores condições, na perspectiva de fazerem seu
mundo melhor quando forem adultos, pode nos ajudar a visualizar um dos
elementos mais importantes com que lidamos em nosso cotidiano educativo. De
tão imersos que estamos nele, mal o percebemos: o tempo. Este tempo, que cada
um experimenta de forma singular, que cada um vive em diferentes ritmos e
momentos, que é um para cada idade, e que é, em resumo, nossa vida. O que é o
tempo na escola? Como o tempo é vivido e representado pelas pessoas de hoje e
que efeitos isso tem sobre a escola? Que importância tem o tempo em educação?
O que é o tempo, afinal?
A criança tem, por exemplo, que demonstrar tudo o que sabe sobre um
certo assunto no prazo de 45 minutos de uma prova, tem também o prazo de um
ano letivo para aprender o suficiente da matéria e poder passar de ano. Se só tem
sete anos e já quer saber sobre sexo ou sobre bebês, tem que esperar até ter a
"idade certa" para a escola tratar desses assuntos com ela. Tem que estudar uma
porção de coisas que aconteceram há muito tempo, mesmo que seja na
Mesopotâmia há 4 mil anos e em livros que diferem muito pouco daqueles em que
seus professores estudaram. Precisa suportar, quatro a cinco horas por dia,
professores falando e escrevendo num quadro de giz, quando ela vive no tempo da
TV, dos satélites, da multimídia, dos computadores e dos jogos eletrônicos.
Compreender o tempo como uma forma de organizarmos os
acontecimentos, ajuda a entender a medida de tempo como uma forma de vermos
a própria vida pessoal e coletiva. É uma maneira que inventamos para perceber e
medir o passar das coisas que acontecem, no movimento próprio da vida. E a vida
é feita de mudanças das coisas e de nós mesmos.
Quem se lembra do filme "O Homem que Virou Suco"? Ele, como os
milhões de nordestinos que migraram para o sul jamais serão sertanejos
novamente. O que foi "triturado" de sua antiga identidade, pode ser rearrumado
em novos contextos, mas o sertanejo "genuíno" é passado. A
MULTIEDUCAÇÃO ao articular como Núcleos Conceituais a Identidade, o
Tempo, o Espaço e a Transformação busca interpretar a vida na Escola Pública de
1º grau.
Que lição a natureza do tempo ensina à escola? Que pessoas e suas vidas
estão em constante transformação, sempre num sentido orientado, seja por nós,
pelos outros, pela vida. Cada aluno e professor são sujeitos singulares e em
constante transformação. A natureza do tempo nos ensina que a escola, quando
quer fazer tudo igual, sempre igual, todo mundo igual, ao mesmo tempo, na
verdade "espreme" as pessoas.
Todos nós, que convivemos com crianças mais novas, já teremos ouvido
muitas vezes:
Agora já é amanhã?
Amanhã eu fui ao circo.
Ontem eu vou na praia.
Por fim, temos ainda o fato irrecusável que estabelece nossa relação
singular com o tempo, como indivíduo e espécie: a morte. Nossa consciência de
que morreremos, de que nossa vida é limitada, é fundamental para o que
pensamos sobre o tempo e sobre a vida. Mas o que isto importa em educação?
Importa saber que o tempo é para nós um recurso não renovável e com prazo de
validade. Se compreendermos o sentido radical e profundo que isto tem para a
vida humana, saberemos lidar à altura com a responsabilidade de educar crianças
e jovens, contribuindo, de alguma forma, para que o tempo de suas vidas valha a
pena.
Espaço
Copacabana
princesinha do mar ...
O Haiti é aqui,
o Haiti não é aqui...
O espaço de cada um, de cada grupo social assume uma feição singular,
cada qual com os seus significados: são pessoas, atividades e histórias iguais e
diferentes, desigualdades e contradições que, numa combinação ímpar constituem
os "espaços da gente".
E a história humana
não se desenrola
Apenas nos campos de batalha
e nos gabinetes
presidenciais
Ela se desenrola
também nos quintais
entre plantas e galinhas
nas ruas de subúrbios
...
nas usinas
nos namoros de
esquina
"O espaço de cada um" pode ser também o espaço de "todos". O espaço
público deveria ser entendido a partir do seu significado moderno, como um
espaço aberto e não como um espaço onde temos somente obrigações formais.
O professor, por sua vez, precisa perceber que faz parte também deste
espaço global e fragmentado, e que cabe, principalmente a ele, construir junto ao
aluno a idéia de que a valorização e utilização do espaço começa pelo mais
próximo: escola, casa, bairro, cidade, país, até chegar a formar a consciência de
que ele é um cidadão de todos esses lugares, um cidadão do mundo.
Transformação
A Transformação em Movimento
Há algum tempo atrás, as emissoras de televisão veicularam o comercial de um
jornal que mostrava momentos da história da humanidade. Um deles era
particularmente marcante. Enquanto as imagens nos transportavam para a "pré-
história" da imprensa, uma voz em "off" dizia : "O papel levou setecentos anos
para chegar ao ocidente". Para nós que vivemos mergulhados em livros, jornais,
revistas, folhetos, cartazes, posteres, talvez seja difícil até mesmo imaginar como
era a vida naquela época, como as pessoas se informavam, como as notícias
circulavam.
O mundo, porém, não é mais aquele onde uma invenção levava séculos
para cruzar mares e oceanos. Hoje, nós podemos estar permanentemente
sintonizados com o mundo, tomando conhecimento dos fatos no momento exato
em que eles acontecem. E isto ocorre, não apenas nos países de industrialização
avançada, mas também naqueles em que os avanços científicos e tecnológicos não
estão, ainda, ao alcance de toda a sua população.
Não podemos saber, com certeza, o que muda e o que fica na sociedade
do futuro. É possível, no entanto, afirmar que surgirão novos tipos de profissões e
que outras serão superadas; que alguns costumes serão preservados, outros não; e
que cabe a nós firmar um sistema de valores e de códigos culturais que permaneça
para tornar o convívio entre os novos homens mais ético e solidário.
Terceira Parte
13 - MULTIEDUCAÇÃO Especial
Quantidade ou Qualidade?
Capítulo 12
As Disciplinas
Do Núcleo Curricular Básico
Língua Portuguesa
Pobre Calvin!!! O que será que fez com que nosso personagem usasse de tantos
artifícios e argumentos para não " fazer a redação "?
O que será que fez Calvin dissociar " fazer redação " do " prazer no ato
criativo "?
É preciso repensar: afinal, se Calvin (como tantos outros " Calvins ") foi
capaz de dizer com tanta ênfase e muita esperteza a sua palavra, por que não seria
capaz de produzir, construir seu próprio texto escrito?
Estes quadrinhos nos levam a pensar que, na maioria das vezes, os alunos
não encontram espaço para falar e escrever sua história de vida, seus desejos,
seus valores, enfim, seus " disparadores " pessoais. Para muitos, a VIDA não
entrou na escola, em sua sala, nas aulas onde a PALAVRA deve cantar,
encantar, emocionar , criar inúmeros sentidos e significados.
Encontrar prazer no trabalho com a Língua, viver dela, tratá-la com tanta
intimidade, sem medo, sem rancor, sem barreiras, deve ser tarefa de todos nós,
seus falantes e usuários .
"Se olho demoradamente para uma palavra descubro, dentro dela, outras
tantas palavras. Assim, cada palavra contém muitas leituras e sentidos. O
meu texto surge, algumas vezes, a partir de uma palavra que, ao me
encantar, também me dirige. E vou descobrindo, desdobrando, criando
relações entre as novas palavras que dela vão surgindo. Por isso, digo
sempre: é a palavra que me escreve.
Leia lentamente, por exemplo, a palavra janela, tentando encontrar novas
palavras que nela estão debruçadas. Aí você verá como foi fácil escrever
este DIÁRIO DE CLASSE"
Queiroz, 1992
Como o próprio autor reconhece, é a palavra que lhe escreve. Ela está
acima de tudo. De objeto passa a SUJEITO, tal sua força.
Adoro nomes, nomes em " ã ", de coisas como rã, como imã, nomes
como Scarlet Moom de Chevalier, Glauco Matoso, Arrigo Barnabé e
Maria da Fé
Ítalo Calvino, complementa e enriquece estas " falas" dizendo que são as
imagens que, nos momentos decisivos, submetem e regem a mente dos poetas e
dos cientistas.
Línguas Estrangeiras
TANTAS PALAVRAS
Caetano Veloso
Matemática
PARATODOS
Chico Buarque
"Eu conseguira, enfim, uma posição pelo sol, que foi recalculada
uma dúzia de vezes. Colocava-se a 115 milhas de Lüderitz, mas a
somente sessenta milhas da costa. Não era um mau resultado em
cinco dias, considerando o tempo e a adaptação a uma vida que ainda
me era estranha - mas precisava melhorar o rendimento. Nesse ritmo
eu chegaria ao Brasil em 140 dias, quando planejava gastar 109
apenas."
Eu levava provisões para pelo menos 150 dias, mas, honestamente,
não tinha planos de passar um mês a mais no mar. Ao mesmo tempo,
era urgente aumentar esta distância da costa. Se entrasse uma
tempestade de oeste por mais três dias, minha situação se complicaria
bastante. Resolvi tomar uma atitude enérgica.
Até então eu remava sem um horário determinado, de acordo com
minha disposição e vontade, e observei que o maior problema de
passar oito a dez horas nos remos não estava no esforço físico
necessário - eu remava num ritmo lento e equilibrado, e só no dia
anterior havia acumulado mais de dezesseis horas de trabalho - mas
apenas em fazer que as horas fluíssem. Havia horas, no fim do dia,
que consumiam séculos para passar."
(1985: 37 - 38)
Ciências
COM CIÊNCIA
Rodolpho Caniato
História
NAVEGAR É PRECISO
Fernando Pessoa
"Colocar um problema é precisamente o começo e o fim de toda a
História. Se não há problemas, não há história. Apenas narrações."
Lucien Febvre,1985
Se, como bem observa Marc Bloch em seu livro "Métier d'Historier", "é
o espetáculo das atividades humanas que forma o objeto particular da
História" resta-nos apenas pôr mãos à obra.
Geografia
Educação Física
A constituição deste " corpo- homem " como sujeito único, que age e se
movimenta, supõe a interação entre diferentes sujeitos, entre diferentes
sociedades e culturas.
Artes Cênicas
A arte e a realidade/2
- Foi preciso que o general Villa viesse, para que fizessem justiça -
comentaram as pessoas. Galeano, 1995
Através das artes cênicas, além de ser possível revisitar medos, fantasias,
desejos, sonhos, torna-se facilitado o enfrentamento de conflitos pessoais e de
angústias coletivas, desde os mais concretos e objetivos aos mais internos e
"escondidos". Eventualmente, novas respostas e soluções surgem, individual e
coletivamente e, da mesma forma, outros conflitos se explicitam.
Artes Plásticas
Através dos tempos diferentes artistas revelaram, com seu talento e sua
visão particular de mundo, os costumes, os valores, a beleza, os mistérios e
angústias humanas, as transformações, a cultura e a arte de cada época. De
Leonardo da Vinci a Picasso. De Miguel Ângelo a Rodin. De Van Gogh a
Portinari. De Lautrec a Ziraldo... Todos estes, e muitos mais, nos transportam e
nos fazem viajar pelo universo da magia, do fantástico, do sonho, do real e do
imaginário, pelo mundo da estética e do sensível; pelas formas de expressão
Figurativa, Abstrata e também pelo Surrealismo, pelo Concretismo, passando,
ainda, pela Pop Arte, pela Arte Conceitual, Computer - Art ....São tantas as
maneiras de representar o mundo ...
A arte está e precisa estar em toda a parte, na vida que se passa dentro e
fora da escola. Até onde a mão e a presença humana alcançam, o ato criador está
presente, a transformação é permanente e se concretiza através da criatividade de
cada homem em seus atos de vida.
Não é necessário nenhum recurso mirabolante, nem tampouco, nenhum
cenário especial. A sala de aula pode e deve ser um espaço privilegiado para o
exercício de um "viver ativo e criativo", de um fazer artístico permanente. É
preciso convidar os alunos para que façam arte descobrindo diferentes
combinações entre os materiais existentes e disponíveis, criando novos recursos e
alternativas de utilização, a partir da valorização de qualidades estéticas em
materiais não convencionais, considerando suas reais condições de vida, de seus
professores e da comunidade escolar como um todo.
Educação Musical
MÚSICA NO AR
Nós, seja qual for a nossa cultura, nascemos ouvindo música: canções de
ninar, brincadeiras de roda, o carnaval... E, considerando-se o momento atual,
quando os meios de comunicação invadem os lares, desde cedo, a criança entra
em contato permanente com manifestações musicais de toda espécie e qualidade.
Este sagrado que, de certa forma, entre nós era abafado, imperceptível,
esquecido, aflora e torna evidente aquilo que é visceral na cultura do povo brasileiro: a
fé religiosa. Os sinais e símbolos religiosos estão presentes tanto em mínimas atitudes
do cotidiano ( como a utilização freqüente de expressões tradicionais " Se Deus quiser!"
, "Graças a Deus!"; o agradecimento de atletas, se ajoelhando em pleno local de
competição esportiva ), quanto em manifestações de maior porte ( o acesso em massa às
manifestações religiosas de qualquer natureza ou origem; a união de todos em oração,
em determinadas situações, independentemente de credo, cultura, raça, sexo ou posição
social ).
Um irromper tão forte do sagrado entre nós é apenas uma volta às raízes da
nossa etnia religiosa. Somos herdeiros de uma religiosidade indígena, européia africana.
A Educação Especial e
O Núcleo Curricular Básico
Se alguns destes meninos e meninas não vão atingir este ponto, isto não
significa que não continuemos buscando alternativas - que os aproximem ao
máximo das demais crianças.
Ela é Multi e exatamente por isto, a descoberta que vai sendo feita
considera a natureza de cada aluno sendo que a construção depende de cada um
de nós, atuando em parceria, de forma solidária.
Daí vale repetir que para que esta prática possa acontecer é importante
que façamos da escola um grande espaço social, um lugar onde caibam a
ousadia, a criatividade, sonhos e diferentes falas. Lugar onde se possa assumir a
liberdade de saltar as cercas; quando as exigências desafiadoras do
conhecimento forçarem e, especialmente, onde o trabalho solidário entre direção,
professores, alunos e suas famílias passem a ser uma prática efetivamente
vivenciada.
Temos escutado que hoje o deficiente está mais na rua, tem conquistado
espaço. Este movimento de conquista trará, ainda que a longo prazo, uma
mudança no olhar pré- concebido e aí se buscará saber logo quem é este
indivíduo que está diante de nós e quais suas necessidades.
E por que não começar pela escola também essa mudança de olhar?
Maurício realmente não enxerga bem, quase nada, mas pode, por
exemplo, relatar com compreensão o noticiário do dia que ele ouviu no rádio.
Ele não é um aluno para classe especial de retardo mental, como poderia se
suspeitar, mas um aluno com deficiência visual, que precisa ter seu currículo
adaptado (não minimizado ou desconsiderado) para apropriar-se dos
conhecimentos propostos pela escola.
Um aluno DV, por exemplo, pode apresentar visão subnormal que lhe
permita ler sem ter que lançar mão do código Braille, mas fazendo uso de escrita
ampliada. Isso não significa, no entanto, que todos os deficientes visuais com
visão subnormal possam dispensar o Braille ou mesmo que por terem uma
capacidade visual maior possam todos dispensar ajuda de recursos - como a
bengala, por exemplo - para se locomoverem.
AQUARELA
Toquinho e Vinícius
Por mais que eu tente ele não consegue reconhecer seu nome escrito.
Um dia ou outro pega o cartão correto, mas na maioria das vezes não
o faz.
Mas meu aluno não faz isso não! Ele parece mais um bichinho, se
mordendo, rasgando tudo a sua volta, comendo cola plástica,
agredindo os colegas!
Sabem, a Valdirene era assim. Rolava pelo chão e gritava sem parar,
agredindo quem se aproximava. Era surda e diziam que era psicótica
devido ao seu comportamento. Demorou um pouco para que
superasse tudo isto mas ela conseguiu. Ela e os professores que com
ela trabalharam. O seu grande problema era não conseguir se
comunicar. Quando começou a dialogar, compreender e ser
compreendida, foi crescendo e se desenvolvendo. Hoje é uma
adolescente bonita e participante que apresenta uma deficiência
auditiva.
Priscila entrou para a escola somente aos 10 anos. Até então sua
família não encontrara recursos especiais para auxiliá-la no seu
desenvolvimento. Priscila freqüentará uma CE/ DV onde aprenderá o
Braille como meio de comunicação escrita.
O caráter de aquisição desse novo código é diferente do empregado para
os alunos que não possuem deficiência visual.. A transcrição a Braille que para
Bárbara era uma adaptação de acesso, para Priscila, sendo aprendizagem de
leitura e escrita, é também uma adaptação curricular propriamente dita.
TRABALHO
E
S Identificar as modificações ocorridas no espaço físico e social
P através das atividades produtivas do homem, considerando que
A modos diferentes de produção criam novas formas de ocupação
Ç dos espaços e nova qualidade de vida.
O
EDUCAÇÃO INFANTIL
TRABALHO
* Discriminação dos espaços
próprios para execução de tarefas
determinadas por cada tipo de
trabalho (professora / sala de aula,
Conhecimentos operário /fábrica, motorista /
ESPAÇO
Sociais ônibus).
* Observação do uso dos espaços
de trabalho em seu grupo social
(trabalho comunitário, mutirão,
limpeza das ruas etc).
* Uso do espaço da sala de aula
como elemento integrante das
atividades (a sala se transforma em
fundo do mar, céu, floresta).
3ª SÉRIE
TRABALHO
Caracterização de tipos de
ESPAÇO
Poderias indicar-me, por favor, onde tenho que ir, desde aqui?
Isso depende de onde queres chegar, contesta o gato.
Não me importa muito onde..., explica Alice.
Neste caso, dá no mesmo onde vais, interrompe o gato.
... Sempre que chegue a alguma parte, termina Alice explicando.
Oh! sempre chegarás a alguma parte se caminhas o suficiente, diz o
gato..
O planejamento é de grande importância no trabalho da escola. Para
obter respostas satisfatórias no processo educacional é necessário que se
organize uma proposta de ação que se traduz através dos objetivos, conteúdos e
critérios de avaliação. Segundo Coll ( 1987)
A aprendizagem não se produz como resultado de uma série de
encontros casuais entre o aluno e o conteúdo de aprendizagem, é o
professor que tem que planificar esse processo e atuar como mediador
entre os alunos e o conteúdo.
A partir daí várias listas foram feitas: do que se comeria, das músicas
que animariam a festa; de quem levaria os discos; de quem participaria (ficou
acertado que as mães não iriam porque em festa de adolescente mãe não
comparece).
Através desta proposta, em que outras atividades foram planejadas e que
culminou com a realização do churrasco, a professora procurou a ligação entre o
cotidiano vivido e o saber escolarizado, trazendo à tona uma discussão em torno
da infância e da adolescência, suas motivações e interesses.
Desta forma, fica mais fácil assegurar que não se renuncia, a priori, a
determinados aspectos que estes alunos poderão conseguir, apesar de suas
dificuldades.
Estes são dados que servirão para o professor, pois além de conhecer um
pouco mais os alunos, pode, a partir deles, organizar- se em sala de aula.
No que concerne ao local de avaliação para estes alunos, isto não pode
ser definido de igual maneira para todos.
A senhora não sabe como lhe sou grata por aceitar meu filho...
O que tem sido feito diante disto? Abre - se o diálogo com eles para que
passem a dar um outro significado à escola, às deficiências que seus filhos
apresentam, ressaltando as suas possibilidades e o papel que a escola possui de
construção de conhecimentos, valores e hábitos?
ou
---------------------------------------------------------------------- Princípios
Educativos/ Núcleos Conceituais
Educação Infantil
CA / 1ª Série
2ª Série
3ª Série
4ª Série
Educação Religiosa – Educação Infantil à 4ª Série
Língua Portuguesa - 5ª a 8ª série
Língua Estrangeira - 5ª a 8ª série
Matemática - 5ª a 8ª série
Ciências - 5ª a 8ª série
História - 5ª a 8ª série
Geografia - 5ª a 8ª série
Educação Física - 5ª a 8ª série
Artes Cênicas - 5ª a 8ª série
Artes Plásticas - 5ª a 8ª série
Educação Musical - 5ª a 8ª série
Educação Religiosa - 5ª a 8ª série
Anexos
Bibliografia
Núcleo Curricular Básico
MULTIEDUCAÇÃO
Capítulo 14
Elementos para
Planejar e Desenvolver
as Atividades Pedagógicas
Construção de uma relação de Percepção da importância das Contato com a literatura, as artes, Desenvolvimento da livre
interatividade com o meio através diferentes linguagens em todas as as tecnologias, percebendo seus expressão e do diálogo (espaço
do diálogo, do jogo e de atividades atividades humanas (diálogo, impactos na sua vida e na dos para falar de suas idéias, sonhos,
expressivas (desenhos, colagens, textos, desenhos). demais cidadãos cariocas e medos, desejos. etc.).
pinturas, massinha). Reconhecimento dos jogos e brasileiros (visita a museus, Produção de diferentes formas de
Ampliação do vocabulário, brincadeiras como formas de sua bibliotecas, bancos, teatros). representação como formas de
nomeando elementos que própria atividade de trabalho. Construção de conhecimentos expressão do EU (integração/
compõem o ambiente (escolar, Identificação da atividade escolar sobre os costumes, valores, formas imagem/ movimento/ palavra ).
( oral, escrita, corporal, rítmica e plástica)
social, etc.). (individual e coletiva) como de expressão de diferentes culturas Produção individual e coletiva de
Utilização de recursos sensoriais, espaço de construção da identidade (indígena, negra) através de jogos, textos (utilizando gestos, desenhos,
Conhecimentos das Linguagens
perceptivos e cognitivos para (do próprio aluno e do outro) vídeos, literatura, etc. ). movimentos, sons, palavras).
explorar e representar o meio propiciando a constituição de Participação em jogos, Exploração de diferentes
ambiente. sentimentos de auto- estima; brincadeiras e atividades, visando sentidos (polissemia) e sons
Construção de sua própria respeito ao outro; cooperação. a cooperação (o seu, o meu, o (polifonia) das palavras através de
IDENTIDADE
identidade (individual e grupal) em Percepção da necessidade de nosso): papéis complementares em brincadeiras, diálogos e produção
interação com o meio em que vive organização individual e coletiva encenações, produção coletiva de textos.
através de movimentos naturais e (construção de regras) para o com variedades de tipos de Construção de significados
jogos. desenvolvimento de jogos e materiais. (coletivos) a partir dos sentidos
brincadeiras. (individuais).
Valorização de toda atividade Exploração dos múltiplos usos e
escolar, visando a auto- estima das funções da língua no seu grupo
crianças. social (o quê, como e para quê se
lê e se escreve).
Contato com diferentes linguagens
artísticas: plástica, cênica e
musical (popular e erudita) –
cinema, fotografia, TV, pintura,
escultura e recriação destas de
forma singular.
Utilização livre dos diferentes
materiais expressivos disponíveis
em seu meio (tesoura, pincel,
massa, papel, sucata, lápis de cor,
retalhos, etc.).
Educação Infantil
1. da relação entre o ser construção da identidade dos TV, rádio, computador) como dos meios de comunicação(
humano e os outros grupos sociais (como produzem aproximadores de idéias, pessoas e brincar de fazer TV, Rádio,
sua alimentação, vestuário, etc.). culturas (Ex.: correio entre turmas Cinema, Telefone).
animais e dos seres Reconhecimento da contribuição da escola). Produção de bonecos e outros
humanos entre si. da tecnologia na fabricação de Exploração a partir da leitura de brinquedos a partir de múltiplos
2. das medidas de preservação da
IDENTIDADE
objetos cotidianos (de onde vem a imagens (textuais e visuais), de materiais ( sucata, massa de
saúde a partir de cuidados com roupa que vestimos, como ela é características de diferentes grupos farinha, produção de papel, massa
o próprio corpo e com o corpo feita, etc.). a partir de fatos significativos de papel , bonecos para teatro de
do outro. (Copa do Mundo, Olimpíadas, sombra, etc.).
3. da interdependência entre Noticiários da TV, Novelas, etc.). Percepção do corpo como
seres vivos e não vivos instrumento de auto- expressão e
(animais, vegetais e minerais). comunicação não-verbal.
4. das formas de reprodução Reconhecimento e representação
humana/animal e vegetal ( encenações, desenhos) das partes
(sexo: macho/ fêmea, do corpo e de suas articulações,
gestação). (imagem do corpo por dentro e por
5. da relação entre os quatros fora).
elementos fundamentais para a
vida: água, terra, fogo e ar.
Educação Infantil
Reconhecimento, por parte da Contato com profissionais da Participação na construção de Exploração da literatura infantil
criança, das características que sociedade em que vivem as memória da comunidade escolar e como fonte de identificação
identificam seu grupo social crianças (encontro com autores de próxima (resgate da identidade simbólica (individual e grupal).
(moradia, transporte, vestuário, livros, atores teatrais, cultural) a partir da vivência de Representação, através de
formas de lazer, linguagem, consertadores de brinquedos, histórias, casos familiares de diferentes linguagens, da
hábitos alimentares, brincadeiras, criadores de fantoches, amigos e vizinhos concepção de infância, juventude,
músicas, jogos). profissionais do circo e outros). Participação criativa nas idade adulta e velhice a partir de
Conhecimentos Sociais
Reconhecimento das regras sociais comemorações regionais (festa sua própria vivência comunitária.
de convivência (casa/rua/es- junina, folia de reis, etc.). Reconhecimento das linguagens
IDENTIDADE
Exploração de situações e desafios Classificação, comparação e Valorização do espaço de troca Percepção da presença de
Conhecimentos Matemáticos
da vida cotidiana na construção correspondência de quantidades (dar, receber, emprestar, dividir) semelhanças e diferenças (de
de relações lógicas e de relações explorando seres e elementos do em atividades cotidianas. personagens, cenários, etc.) em
espaciais (acertar alvos, evitar ambiente. histórias ouvidas e dramatizadas.
IDENTIDADE
Apropriação das diferentes Representação gráfica oral, gestual Contato com manifestações Construção de noções temporais e
( oral, escrita, corporal, rítmica e plástica)
linguagens de representação, e plástica dos diferentes culturais de diferentes tempos: os seqüenciais nas narrativas orais e
marcação e registro da passagem profissionais de hoje e de outros contos de fadas, o folclore, as escritas (início, meio e fim; antes,
Conhecimentos das Linguagens
de tempo (relógios, calendários, tempos (o acendedor de lampiões, lendas e fábulas, a ficção durante e depois).
agendas e diários). etc.). científica, o artesanato, pinturas, Utilização de linguagem própria
Representação plástica, corporal e Construção de conhecimentos fotografia, arquitetura, teatro, do grupo para representar e
musical dos ritmos ambientais sobre o desenvolvimento no tempo dança, literatura, etc. registrar a passagem do tempo
(ritmo da maré, do vento, da das diferentes profissões a partir de (desenhos, textos, calendário,
TEMPO
chuva, galope do cavalo). diálogos em sala, leituras de livro da vida/ diário da turma).
Representações plásticas, corporais histórias, entrevistas com pais, Produção de ritmos e sons com
e musicais da passagem do tempo avós e profissionais da escola/ diferentes materiais,
(dia/ noite, estações do ano). comunidade (Ex.: cozinheira do simultaneamente (madeira/ metal/
fogão à lenha ao forno pedras, etc.).
microondas). Percepção da relação do corpo
com o tempo (ritmos corporais).
Construção da noção de tempo
através de contato com as
diferentes linguagens (o tempo na
dança, nas histórias, nos desenhos
animados, etc.).
Educação Infantil
Reconhecimento das alterações Percepção das relações entre as Observação da transformação da Identificação do desenvolvimento
ocorridas na relação homem/ meio diferentes espécies e o trabalho (a qualidade de vida através do das tecnologias de controle e
Conhecimentos sobre o
ambiente (da descoberta do fogo atividade das formigas, das tempo: as vantagens e representação do tempo
ao forno de microondas). abelhas, etc.). desvantagens da vida moderna (fotografias, mapas do tempo,
Meio Ambiente
Percepção das relações sociais Discussão sobre a relação de cada Construção das primeiras noções Identificação de relações de
desenvolvidas pela criança ao profissional com o tempo (“a de linha do tempo a partir de fatos parentesco (avós, pais, filhos,
Conhecimentos
longo de sua vida (casa, creche, pressa” do médico, do bombeiro e significativos para as crianças netos, irmãos, etc.).
escola, grupo de amigos, etc.). do policial, “o tempo” de criação (seqüência de atividades de um Percepção do desenvolvimento dos
Sociais
Percepção das relações entre seres do artista, etc.). dia; seqüência de fatos desde seu instrumentos de representação do
humanos e o meio ambiente, Cooperação, solidariedade, nascimento até o momento atual). tempo em diferentes sociedades:
observando modificações parceria nas atividades escolares (da observação dos astros aos
ocorridas através do tempo no (eu e o outro) – o tempo nas relógios digitais e
lugar em que vive (tipos de atividades individuais e coletivas. computadorizados).
habitação, transportes, etc.).
Educação Infantil
Construção da noção de de ações) nas atividades através do planejamento das Comparação de semelhanças e
continuidade (seqüência de cotidianas. atividades semanais. diferenças entre os múltiplos
ações), simultaneidade (várias instrumentos de marcação do
coisas acontecendo ao mesmo tempo (ampulheta, relógio digital,
tempo), intervalo (interrupção e com ponteiro, etc.).
retomada de ações). Criação e utilização de códigos
temporais (reproduzir ritmos, etc.).
Educação Infantil
Apropriação (leitura e escrita) de Exploração, organização, leitura e Identificação dos modos de Leitura e representação dos
( oral, escrita, corporal, rítmica e plástica)
símbolos, signos e sinais dos representação do espaço através da utilização dos espaços pela espaços do cotidiano através de
espaços cotidianos (sinais de sua própria atividade (lugar de comunidade (praça, escola, praia, textos, desenhos, encenações,
Conhecimentos das Linguagens
trânsito, marcas de produtos). desenhar, ler, escrever, pintar, campo de futebol, etc.) e maquetes, etc.
Discriminação e questionamentos etc.). reconhecimento da necessidade de Respeito à diversidade de variantes
dos espaços destinados ao trabalho Exploração de diversos tipos de preservá- los. lingüísticas (dialetos, gírias,
e ao lazer do meio em que produção de textos (jornalísticos, Contato com as manifestações sotaques) de outros grupos.
convive. publicitários, humorísticos, etc.) a culturais da cidade do Rio de Utilização dos espaços do corpo
ESPAÇO
Reconhecimento de que meninos e partir do contato e da observação Janeiro em diferentes (esquema corporal, equilíbrio,
meninas, homens e mulheres são de jornais, revistas, histórias em manifestações artísticas. lateralidade, relação tronco/
parte integrante do mundo e de que quadrinhos, outdoors, etc. (criar membros) – leitura do seu próprio
ele é a “nossa casa”. anúncios, histórias em quadrinhos, corpo.
notícias a partir de gravuras, etc.). Relacionamento corpo x espaço
(cores, formas, texturas, sons,
cheiros, sabores) – leitura do
mundo.
Educação Infantil
Observação e comparação dos Percepção da ação do Homem na Observação da organização social Identificação de animais que
ambientes marítimo, terrestre e natureza através do trabalho: dos espaços (o lixo, os banheiros, a convivem em seu espaço cotidiano
aéreo e dos meios de locomoção - discussão sobre o que é “ fachada, a divisão de cômodos em (observação direta) e de outros
usados em cada um destes espaços. natural” e sobre o que é “ favelas, casas, edifícios e animais (observação indireta),
Observação dos seres vivos e de artificial” (em relação à ação condomínios). representando-os através de
sua relação com o meio ambiente do homem). Valores expressos através do mímicas, desenhos, jogos de faz-
(necessidades, relações das - discussão sobre a relação vestuário, gestos, sinais, etc.. de- conta, maquetes de florestas e
ESPAÇO
Exploração de espaços Discriminação dos espaços Reconhecimento da diversidade de Identificação das diferentes formas
pertencentes à criança, ao trabalho próprios para execução de tarefas espaços na cidade do Rio de de uso da língua em vários espaços
Conhecimentos Sociais
e à comunidade (museus, parques, determinadas por cada tipo de Janeiro (rios, praias, morros) e sua sociais (diálogo criança x criança;
fábricas, cinemas). trabalho (professora/ sala de aula, multiplicidade cultural (“funk”, criança x adulto; adulto x adulto).
Identificação dos diferentes meios operário/ fábrica, motorista/ samba, pagode). Percepção da existência de
ESPAÇO
Exploração e organização dos Construção individual e coletiva .Agrupamentos de pessoas, fatos e Representação da mesma
Conhecimentos Matemáticos
espaços da sala de aula e da escola, de recursos para medição de objetos por classes (segundo quantidade sob diferentes formas
adequando-os às necessidades do espaços através de medidas não diferentes critérios). (5 chapinhas, 5 crianças, etc.).
grupo. convencionais: palmos, pés. Construção da noção de inclusão
Construção de noções espaciais em Seriação e ordenação de elementos do ponto de vista lógico (a escola e
relação ao próprio corpo e aos a partir de diferentes critérios (do a casa, na rua, a rua, no bairro).
ESPAÇO
Exploração da expressão oral Reconhecimento da importância Contato com a produção cultural Avaliação constante da evolução
(diálogos, discussões) a partir de da comunicação na realização de de diferentes épocas: cinema das linguagens de cada criança
Conhecimentos das Linguagens
fatos do cotidiano. atividades conjuntas antigo e atual, contos de fadas, (grafismo, escrita, leitura).
Uso da palavra como meio de (planejamento participativo, hora literatura infantil contemporânea, Ampliação e enriquecimento do
TRANSFORMAÇÃO
expressão e de desenvolvimento das novidades, etc.). música clássica e atual, fotografia. vocabulário e outros recursos
do EU – formação de conceitos Reconhecimento e valorização de Contato com diferentes formas de expressivos a partir da interação
através do diálogo. toda a produção escolar como lidar com os os brinquedos em com o meio (expressão verbal,
resultante do trabalho individual e cada grupo social (os vários jogos plástica, rítmica e corporal).
cooperativo, em pares e grupos. com bola, círculos, bonecos, etc.). Transformação individual e
Identificação, pelo professor, das coletiva de textos, cenas,
transformações na linguagem da desenhos, construções com
criança e de suas conseqüências diferentes tipos de material.
sobre toda a produção escolar.
Educação Infantil
Discussão sobre os vários modelos Análise da evolução das profissões Reconhecimento de diferentes Identificação das transformações
Conhecimentos Sociais
de família em nossa e em outras a partir das necessidades de cada contribuições como elemento de das linguagens de geração para
sociedades. tempo/ lugar. transformação cultural: as geração (o jeito da avó e do irmão
Articulação entre os conceitos Reconhecimento de que o trabalho mudanças nas histórias, músicas e falarem, etc.).
espontâneos trazidos pelas crianças transforma o meio e as relações brincadeiras infantis através do Identificação das transformações
de seu grupo social e os conceitos entre as pessoas. tempo e das regiões. no uso da linguagem em diferentes
construídos coletivamente na As relações do Homem, da espaços (a conversa na escola, em
escola (o que significa, para cada Mulher, do Idoso, da Criança com casa, no consultório médico, entre
TRANSFORMAÇÃO
Percepção das transformações Desenvolvimento de diferentes Contato com os diferentes Desenvolvimento do conceito
naturais ou intencionais no espaço formas de agrupar, contar e instrumentos socialmente relacionados à adição e subtração
cotidiano (o quadro mudou de representar quantidade (uso de construídos para facilitar a ação usando material concreto em
lugar, a estante quebrou, etc.) dedos, palitos, numerais, etc.). matemática (ábaco, material situações significativas (juntar,
Comparação entre diferentes dourado, blocos lógicos, réguas separar, acrescentar).
pesos, volumes, medidas e cuisinaire, calculadora). Representação de ações de
substâncias (pesado/ leve; maior/ compra, venda e troca (brincar de
menor; comprido/ curto; largo/ feira, visita a mercado).
estreito; líquido/ sólido, etc.).
CA/ 1ª SÉRIE
Exploração da expressão oral: Construção de textos como Percepção do grupo social a que o Leitura e expressão de vivências
diálogos, debates, relatos, atividade produtiva do aluno. aluno pertence e as diversas através de diferentes formas de
conversas (ambiente familiar/ Aquisição de código lingüístico: expressões culturais do mesmo manifestação do seu grupo e de
fatos do cotidiano). escrita como representação do através de relatos. outros grupos (gestos, desenhos,
Língua Portuguesa
Descoberta do corpo, do espaço, Contato com as várias Reconhecimento dos meios de Percepção das diferentes
Educação Artística
dos sons e dos objetos do meio, possibilidades de atividades produções artísticas que são linguagens do cotidiano (sonora,
com a liberação de movimentos e criativas (obras, instrumentos e utilizados para expressar, plástica, gestual, etc.).
sentimentos através de jogos materiais diversos), que são representar e comunicar emoções, Apropriação e recriação destas
lúdicos e imaginários, aplicando- utilizadas como meio de trabalho sentimentos e ações através de linguagens.
os em diferentes expressões por músicos, artistas plásticos, manifestações culturais:
artísticas. atores, arquitetos, decoradores, etc. folclóricas, religiosas, jogos,
Identificação e valorização dos cantos, danças, histórias e
trabalhos artísticos em que a dramatizações.
IDENTIDADE
Percepção da importância dos Percepção da necessidade de Jogos e brincadeiras de caráter Jogos e brincadeiras que
jogos e brincadeiras no meio organização individual e coletiva simbólico e social que representem possibilitem a comunicação não
ambiente, como possibilidade de para o desenvolvimento de jogos e valores, idéias, normas sociais, verbal.
Educação Física
Exploração, diferenciação e
interação das partes do corpo.
Eu e minhas relações: casa, escola, Reconhecimento das regras sociais Identificação dos grupos sociais a Utilização das várias linguagens
Integração Social
comunidade do aluno e outras de convivência: casa/ rua/ escola/ que o aluno pertence e suas como forma de auto conhecimento
comunidades. comunidade/ outras comunidades. manifestações culturais e conhecimento do outro,
Conhecimento do meio ambiente Identificação das formas de identificando características
(social, econômico, político). organização das relações de específicas.
trabalho (casa/ escola/
comunidade).
Reconhecimento do papel do aluno
nos diferentes grupos.
CA/ 1ª SÉRIE
Percepção do próprio corpo no Reconhecimento da importância Percepção de que diferentes Percepção da linguagem
espaço físico. do número no cotidiano/ a culturas buscam diversas maneiras matemática como um código que
IDENTIDADE
Matemática
Deslocamentos em diferentes construção do conceito de número: de agrupar e registrar os seus pode ser produzido por qualquer
espaços e estabelecimento de - classificação de elementos. objetos (agrupamento em cultura.
relações espaciais. - Relação de ordem através de diferentes bases). Utilização de diferentes formas de
comparação. representação para a mesma
- Correspondência um a um, quantidade.
estabelecendo comparação de
quantidade.
CA/ 1ª SÉRIE
Exploração da expressão oral: Produção de textos narrativos Contato com variadas Contato com as diferentes
Língua Portuguesa
observação/ relatos/ debates, (relatos de fatos manifestações culturais recebendo linguagens do tempo atual (gráfica,
envolvendo a noção de passados/presentes vivenciados) e alterações ao longo do tempo de sinais, televisiva, etc.).
temporalidade (seqüência lógica). de textos descritivos( descrição de (interações com instituições Expressão e interpretação de
cenas e situações presenciadas em culturais, leituras, audio- visuais, vivências (atividades do cotidiano)
seu grupo social. etc.). utilizando múltiplas linguagens.
Leitura/ interpretação de textos
narrativos e descritivos (relatos de
fatos passados/ presentes).
TEMPO
Identificação e exploração do Compreensão de fatos através de Identificação e comparação das Apropriação das imagens, sons e
tempo interno (pulsação) e tempo dramatizações. diferentes produções artísticas mensagens da mídia, recriando- as
Educação Artística
externo (movimento ritmado com Realização de exercícios através do tempo (estilos de de forma crítica.
a mão, o pé, etc.). imaginários com personagens do época).
Modificação da produção artística futuro. Identificação de diferentes
ao longo do tempo (estilo de Identificação de ritmos e melodias produções da arte brasileira:
época). de diferentes épocas. produção de nossos músicos,
Comparação de contextos variados cantores, escritores, pintores, etc. .
da produção gráfica em diferentes Vivência e reprodução de ritmos e
trabalhos (cartazes, embalagens, melodias de diferentes épocas.
anúncios, outdoors, design, etc.)
ao longo do tempo.
CA/ 1ª SÉRIE
Identificação da noção de tempo Aplicação das noções de tempo em Identificação das mudanças Compreensão das diferentes
próprio (lento/ rápido) e jogos e brincadeiras que ocorridas nos jogos e brincadeiras formas de comunicação com o
reconhecimento da noção de envolvam a organização de ao longo do tempo. corpo e sua evolução através do
tempo relativo(antes, depois, ao pequenos grupos. tempo (gestos, postura,
mesmo tempo) na vivência de Aplicação das diferentes noções de cumprimentos, etc.).
atividades lúdicas. tempo na relação com o próprio
TEMPO
natureza (fases da vida, dia e de condições de saúde (vacinas, influência na saúde. comunicação (telefone, fax,
noite, fases da lua, etc.). saneamento básico, etc.) que telegrama, TV, rádio, etc.).
Estabelecimento da relação entre garantam a preservação da vida.
energia solar, surgimento e
manutenção de vida na terra.
CA/ 1ª SÉRIE
Reconhecimento dos agentes Percepção das atividades do Desenvolvimento, a partir de Reconhecimento da evolução
causadores de mudanças no meio cotidiano do aluno e de sua observações em sua própria histórica das diferentes linguagens
ambiente em diferentes tempos duração (em casa, na rua, na comunidade, das noções de (gestos, sinais, escrita,
(ser humano, agentes naturais, escola). permanência e mudança no computador).
etc.). cotidiano: ontem, hoje, amanhã.
TEMPO
Contato com os diversos registros Observação/ comparação entre Construção do conceito de medida Reconhecimento e uso da
Matemática
de tempo utilizados na sala de tempos diferentes para a de tempo, estabelecendo noções de tecnologia facilitando a ação
aula (calendários, cartazes de realização de diversas tarefas duração e seqüência temporal (dia, matemática (ábaco, calculadora,
aniversariantes, planejamento de (conceito de periodização: antes, semana, mês, bimestre, semestre, computador, etc.).
aula). durante, depois). ano).
Construção da noção de Identificação das unidades de
continuidade, simultaneidade, medida de tempo (horas exatas).
intervalo.
CA/ 1ª SÉRIE
Exploração da expressão oral/ Produção de textos não verbais e Diálogo com pessoas de diferentes Relatos/conversas/debates/desenho
interação com diversos tipos de verbais descritivos/ narrativos, grupos sociais, comparando, s e outras manifestações da
Língua Portuguesa
textos orais de diferentes setores explorando o espaço real e o compreendendo, relatando e linguagem a partir do contato com
da sociedade carioca e brasileira: imaginário. trocando experiências os meios de comunicação (jornais,
poesias, parlendas, letras de Leitura/ interpretação de textos significativas (brincadeiras, fatos e revistas, televisão, outdoors, etc.)
música, convites, avisos, histórias não verbais e verbais descritivos/ situações do espaço real e observando e explorando espaços
e diálogos, travalínguas, jingles, narrativos. imaginário). diversos e diferentes realidades.
etc.
Interação com materiais impressos
ESPAÇO
Exploração de vivências sensório- Exploração do espaço real e Mobilização da curiosidade e do Observação e exploração gradual
corporais, percebendo os ritmos, imaginário, reconhecendo que a poder de criação no contato com dos recursos utilizados nos meios
sons, formas do espaço cotidiano arte se manifesta em diferentes diferentes manifestações artístico- de comunicação (aparelhos
(natural ou construído, real ou produções individuais e coletivas culturais (escultura, pintura, dança, eletrônicos, revistas, jornais,
imaginário). (do artista e da criança). teatro, música, etc.). rádios, TV, outdoors, etc.) quanto
aos seus aspectos estéticos,
sonoros, ideológicos, etc.
CA/ 1ª SÉRIE
Localização do corpo no espaço Experimentação das características Identificação das variadas formas Enriquecimento das atividades do
Educação Física
com distinção de posições e eixos físicas do ambiente e dos recursos de expressão corporal que aluno (jogos e brincadeiras)
de orientação (diagonal, em disponíveis neste. caracterizam as diferentes culturas através da interação com
frente, etc.) tanto no movimento Percepção das condições materiais regionais (danças folclóricas, atividades de outras comunidades.
individual quanto nas atividades necessárias para a participação brincadeiras, etc.). Observação de múltiplas formas de
em grupo. coletiva na preparação e comunicação não verbal existentes
Exploração de formas, dimensões realização dos jogos e no espaço (movimento do vento
ESPAÇO
Reconhecimento da relação dos Identificação das formas de Reconhecimento das diferentes .Percepção da influência da mídia
seres vivos com o ambiente (ar, utilização do espaço físico: formas de utilização, exploração e na criação de hábitos alimentares e
Ciências
terra, água). agricultura, caça, pesca, moradias, preservação do espaço físico pelas higiênicos.
parques, etc. pessoas, para satisfação de suas
Identificação de procedimentos necessidades em diferentes
para prevenção de acidentes na culturas.
vida cotidiana.
CA/ 1ª SÉRIE
Percepção das formas de Percepção das relações de trabalho Reconhecimento de espaços Representação dos espaços
organização dos espaços no espaço da criança e no próprio significativos na vida da criança e cotidianos através de diferentes
cotidianos (individual, coletivo e trabalho desta: da produção cultural dos grupos: linguagens (desenho, maquete,
de circulação). - na escola brincadeiras, histórias infantis, modelagem, etc.).
- na casa relatos orais e escritos.
escola - em outros espaços Comparação da produção cultural
ESPAÇO
Identificação de curvas abertas e Reconhecimento da importância Identificação da dezena como Uso do algoritmo da adição e
Matemática
fechadas na representação de do número no cotidiano: agrupamento de dez elementos e subtração percebendo-o como
caminhos percorridos. - ordenação, seriação e como a base do nosso sistema de elemento facilitador do cálculo e
Identificação dos sólidos conservação de quantidades. numeração. como linguagem de aproximação
geométricos em objetos e Reconhecimento das unidades de Reconhecimento das unidades de entre sujeitos situados em espaços
construções, através de suas medidas (comprimento, massa, medida usadas no cotidiano diversos.
características. capacidade). (comprimento, massa, capacidade).
CA/ 1ª SÉRIE
Exploração da expressão oral Produção de textos (orais e Reconhecimento da diversidade Modificação de textos (histórias,
Língua Portuguesa
através de diálogos, debates, escritos), observando diferenças lingüística (regional e/ou social) notícias, poesias, etc.) utilizando
relatos, conversas, opiniões (fatos básicas entre linguagem oral e que envolve o grupo a que o aluno múltiplas linguagens, criando um
do cotidiano), ampliando a escrita (o texto escrito pode pertence (leituras, vocabulário, novo início/meio/fim,
competência comunicativa e a apresentar marcas de oralidade programas de TV e rádio, cenas do transformando o espaço/alterando
TRANSFORMAÇÃO
formação de conceitos e/ou incorreções ortográficas) e cotidiano, etc.). o tempo, criando novas situações
diferentes sentidos/significados de impasse; transposição destes
das palavras. textos para linguagens não verbais
(gestual, visual, plástica, musical)
e vice-versa.
Educação Artística
Transformação dos materiais da Percepção das transformações Reconhecimento do sentido Reelaboração das diferentes
natureza em diferentes sons, ocorridas na produção do aluno. simbólico da arte nas diversas linguagens (gestual, visual, sonora,
dramatizações e atividades culturas e na construção e etc.) expressando-as em atividades
plásticas. transformação da sua própria artísticas, de forma singular.
identidade (a partir de lendas,
mitos, etc.).
CA/ 1ª SÉRIE
Percepção da necessidade de Reconhecimento das condições Conhecimento da herança cultural Percepção do corpo como
Educação Física
adequação dos jogos e físicas, cognitivas e sócio-afetivas expressa nos jogos e brincadeiras, instrumento de auto-expressão e
brincadeiras em função do meio. exigidas por diferentes jogos e comparando atividades lúdicas de comunicação não verbal.
TRANSFORMAÇÃO
Reconhecimento das Percepção das mudanças na Percepção das influências de Reconhecimento dos rítmos,
Ciências
transformações ocorridas nos produção e conservação dos outras culturas/regiões nos hábitos alterações e transformações que
seres vivos pela ação de fatores alimentos em função dos avanços alimentares e higiênicos do grupo. ocorrem no corpo (suor no calor,
do ambiente (luz, calor, som, tecnológicos (geladeira, freezer, batimentos cardíacos acelerados
etc.). conservantes, acidulantes, etc.). após corrida, etc.).
CA/ 1ª SÉRIE
transformações ocorridas nos transformações resultantes das de diferentes origens como das linguagens de geração para
espaços de vida do aluno, diferentes profissões e ocupações elementos de transformação geração (gírias, gestos, histórias,
observando se estas causaram no cotidiano da criança: cultural. meios de comunicação, etc.).
TRANSFORMAÇÃO
Percepção das diferentes formas de Construção do sistema de Conceituação e identificação das Conhecimento da história dos
Matemática
representação do mesmo espaço numeração decimal (no mínimo operações com números naturais números.
(plantas, maquetes, etc.). até 9). (adição e subtração) Percepção das ações das operações
Comparação de diferentes trajetos de adição (juntar, acrescentar) e
explorando as noções de distância subtração (retirar, comparar e
e tempo de percurso. completar).
2ª SÉRIE
cotidiano/meio ambiente), (fatos, personagens, situações reais literatura de cordel, trovas, comunicação, com ênfase na
IDENTIDADE
Vivência de sensações a partir de Utilização de materiais naturais ou Conhecimento de diferentes Expressão criadora a partir de
diferentes elementos da natureza e industrializados, explorando-os e manifestações culturais, partindo impressões suscitadas pelas
Educação
Artística
dos objetos que cercam o aluno, entendendo sua aplicação nos de caracterizações de personagens, múltiplas linguagens (gestual,
identificando gestos, tamanhos, meios de produção das diferentes propostas sonoras e/ou contatos televisiva, sonora, etc.) com as
sons, formas, texturas. manifestações artísticas. com obras de arte popular e quais o aluno convive e interage.
IDENTIDADE
clássica.
Educação Física
Exploração física do ambiente e Participação efetiva Identificação das diferenças e Utilização do corpo como meio de
reconhecimento dos limites e (questionamento, sugestões, semelhanças na expressão corporal expressão de sentimentos, valores,
possibilidades do corpo do aluno iniciativas, cooperação) na do aluno, do outro e de diferentes idéias e imagens pessoais e de seu
e do outro. seleção e organização das grupos sociais e culturais. grupo.
atividades corporais, visando a
atuação de todos.
2ª SÉRIE
Identificação da diversidade dos Reconhecimento da origem dos Identificação de hábitos Reconhecimento de que cada ser
seres vivos no ambiente: animal e alimentos: naturais e alimentares em diferentes grupos vivo possui uma linguagem
vegetal. industrializados e seus efeitos e sociais e culturais, e seus reflexos própria que possibilita sua
Percepção da relação órgão/função conseqüências na saúde. na saúde do ser humano. interação com os demais para
Ciências
meio ambiente na formação da profissões: diferenças culturais na comunidade diferentes linguagens usadas como
identidade das pessoas, - as relações de trabalho e as do aluno e em outras comunidades forma de expressão (pintura,
caracterizando o cotidiano do relações de poder Reconhecimento e valorização da música, dramatização, mídia, etc.)
meio urbano e rural. - as atividades produtivas: urbana identidade cultural do aluno. na formação da identidade social
e rural. do aluno.
Construção dos conceitos de Aplicação do conceito de número Utilização do vocabulário Registro/leitura de fatos ou idéias
Matemática
interior/exterior/fronteira partindo em situações cotidianas do aluno. específico do sistema monetário através do emprego de gráficos.
de seu próprio ambiente e brasileiro.
ampliando esta construção para Identificação das diferentes
diversos ambientes. cédulas e moedas do nosso sistema
monetário.
2ª SÉRIE
Desenvolvimento da expressão Ampliação do acervo lexical, com Reconhecimento da existência de Leitura e expressão de vivências
oral: relatos/conversas/debates/ a aquisição de novos vocábulos, diferentes manifestações culturais (atividades do cotidiano),
Língua Portuguesa
comentários/narração de fatos apreendido em situações de uso. discutindo as alterações sofridas ao utilizando a seqüência temporal,
envolvendo a noção de Produção de textos narrativos longo do tempo com ênfase nas em diferentes linguagens.
temporalidade (seqüência lógica) (envolvendo a noção de tempo manifestações culturais do tempo
e as relações existentes entre os verbal passado/presente/futuro) e presente
tempos verbais de textos descritivos (manifestações culturais dos
(passado/presente/futuro). (caracterizando cenas e situações grupos da turma).
presenciadas em grupos sociais
diversos).
Leitura/interpretação de textos
TEMPO
narrativos e descritivos.
Observação e comparação das Reprodução e criação de Reconhecimento de diferentes Integração de sons, imagens e
Educação Artística
transformações ocorridas ao personagens, ritmos, melodias, formas artísticas (dança, música, movimentos expressivos,
longo do tempo em diferentes danças, pinturas, desenhos, teatro, artes plásticas) em diversas relacionando-os com as linguagens
produções artísticas. estabelecendo relações com as manifestações culturais (folclórica, dos vários meios de comunicação
mudanças ocorridas através dos popular, erudita), de diferentes (dublagens, sonoplastias, jingles,
tempos. épocas. propaganda, etc.), visando à
Exploração e debate sobre a liberação da espontaneidade do
produção artística brasileira, aluno.
visando sua valorização pelo
aluno.
2ª SÉRIE
Percepção do ritmo dos Adequação do tempo disponível à Criação de novos jogos e Utilização do corpo como meio de
Educação Física
movimentos do aluno e do outro, criação de jogos e brincadeiras. brincadeiras a partir da observação expressão de sentimentos, valores,
respeitando as diferenças. e execução dos já existentes. idéias e imagens pessoais e de seu
Execução de movimentos grupo.
corporais em tempos
predeterminados.
Percepção da relação entre tempo e
TEMPO
Reconhecimento dos movimentos Reconhecimento de que a ciência e Identificação da existência de Reconhecimento da relação de
da Terra e sua influência nos a tecnologia contribuem para diferentes tipos de medicina: eventos climáticos a partir da
Ciências
ciclos da natureza (dia e noite, superar as limitações do ser medicina alternativa (fitoterapia, leitura da linguagem da natureza
estações do ano, etc.) no humano (óculos, microscópio, acupuntura, cromoterapia, etc.) e (nuvens cinzentas = chuva).
comportamento do homem e de telescóspio, aparelhos de surdez, medicina clássica (alopatia e Reconhecimento da existência de
outros seres vivos. próteses, etc.). homeopatia). instrumentos adequados para esta
leitura.
2ª SÉRIE
Reconhecimento das alterações Caracterização das atividades Identificação de diversas Representação gráfica do passado
Integração Social
espaciais do seu bairro e de outras produtivas em seu bairro e em manifestações culturais (música, recente; permanências e mudanças
comunidades, realizadas pelo outras comunidades: semelhanças dança, teatro, artes plásticas, nos espaços próximos (linha do
homem através do tempo. e diferenças; permanências e literatura): mudanças, tempo, fotos, etc.).
mudanças. comparações com outras culturas
Identificação da relação entre a em diferentes momentos
evolução tecnológica e o trabalho (ontem/hoje).
do Homem através dos tempos
TEMPO
Contato com os diversos registros Observação/comparação/utiliza - Identificação das unidades de Reconhecimento de que as
de tempo (calendários, linhas de ção do conceito de duração e medida de tempo (horas não diferentes tecnologias existentes
Matemática
tempo, agendas ...) sucessão temporal. exatas: meia hora, quarto de hora). no mundo contemporâneo (caixa
Reconhecimento de diferentes eletrônica, máquina de leitura
tipos de relógio (digital/com óptica, jogos eletrônicos,
ponteiros). calculadora, etc.), operam com a
matemática, com maior rapidez,
facilitando a vida do homem.
2ª SÉRIE
Desenvolvimento da expressão Produção de textos verbais Desenvolvimento da expressão Identificação e emprego dos sinais
Língua Portuguesa
oral: narração de fatos, buscando (narrativos e descritivos) e não oral e escrita relatos, debates, gráficos específicos da língua
a diminuição de marcas verbais, com suportes textuais comentários e registros sobre as escrita, como recurso importante
redundantes de oralidade (aí, diferentes (poesias, receitas, vivências do grupo social a que o de clareza e expressividade no uso
então, né, tá), através da aquisição quadrinhos, livros, bilhetes, carta, aluno pertence. da língua.
de novos recursos expressivos. etc .). Reconhecimento da existência de
múltiplas linguagens (gráficas, de
ESPAÇO
ritmos, sons, gestos, formas, composições plásticas, sonoras e formas artísticas características de expressivas do cotidiano, através
estabelecendo relações de da criação de tipos/personagens diferentes comunidades. das múltiplas linguagens
som/silêncio, estático/dinâmico, da comunidade onde vive. (aparelhos eletrônicos, revistas,
real/mágico, em diferentes rádio, etc.) que aproximam os
espaços. indivíduos em espaços diversos.
2ª SÉRIE
Integração do espaço interior (que Participação e ajuda mútua na Valorização do folclore local e de Criação de jogos imaginários a
Educação Física
gera o movimento, a ação) com o preparação de atividades outras regiões. partir de múltiplas formas de
espaço exterior (o meio), adequadas ao espaço e na Adaptação das diversas formas de manifestação não verbal existentes
respeitando características e preservação do mesmo, antes, expressão corporal aos diferentes no espaço (movimento do vento
limites do aluno e do meio. durante e após a realização dos espaços externos e internos. nas árvores, das gotas de chuva,
Respeito ao espaço próprio, ao jogos e brincadeiras. etc.).
espaço ambiental e ao espaço
ESPAÇO
coletivo.
Reconhecimento da organização Identificação dos cuidados Reconhecimento de que o homem Reconhecimento de que o homem
do Sistema Solar. necessários à preservação da utiliza materiais encontrados no e outros animais possuem uma
Reconhecimento dos diversos
Ciências
saúde nos diferentes ambientes de meio ambiente para construção de linguagem própria para
ambientes em que vivem trabalho (prevenção de acidentes). espaço propícios à sua proteção. delimitação de seu território.
diferentes seres (aquático, aéreo, Identificação das formas de
terrestre) – ecossistemas. tratamento da água e do esgoto
(na casa do aluno, no meio urbano
e rural).
2ª SÉRIE
Reconhecimento do espaço do Reconhecimento da interferência Identificação de mudanças dos Reprodução de diferentes espaços
Integração Social
bairro: características ambientais das atividades produtivas e espaços arquitetônicos no bairro geográficos através de várias
e o uso do solo; espaços de profissionais no meio ambiente: do aluno e em outras comunidades, linguagens: desenhos, maquetes,
circulação (ruas, estradas, etc.). extrativismo, indústria, comércio e as implicações destas mudanças modelagens.
Identificação da exigência de (ontem/hoje). na vida da pessoa. Identificação em diferentes meios
novos espaços (moradia, de comunicação das
produção, comércio) e das representações gráficas dos
alterações ocorridas no meio espaços (condições de tempo,
ESPAÇO
Distinção entre superfícies planas Ordenação crescente e decrescente Identificação da centena como Uso do algoritmo da adição,
e não planas. de agrupamentos, segundo a agrupamento de dez dezenas. subtração, multiplicação e divisão
Matemática
quantidade de elementos. Utilização das unidades de medida como facilitador do cálculo e como
em situações cotidianas, linguagem de aproximação entre
percebendo em situações sujeitos.
concretas, a necessidade de Utilização de formas de orientação
utilização de alguns múltiplos e não padronizadas.
submúltiplos destas unidades
(Kg/g; l/ml; m/cm).
2ª SÉRIE
Leitura (crítica) de textos de Utilização da fala para defesa de Compreensão da língua falada e Recriação de textos (em diferentes
modalidades diferentes (anúncios, ponto de vista: diálogos, exposição escrita como linguagens vivas em linguagens)
cartuns, jornais, revistas, letras de de idéias, opiniões. constante transformação. modificando/ampliando as
música popular, livros, histórias Produção de texto: transformação características dos personagens,
em quadrinhos, almanaques, de histórias em quadrinhos em pessoas, objetos e situações.
calendários de pesca e plantio, narrativas com diálogos,
TRANSFORMAÇÃO
Percepção das características Transformação de trabalho Reconhecimento das formas de Desestruturação e reestruturação
Educação Artística
específicas das diferentes artístico nas diferentes áreas utilização de materiais e sons em de formas, músicas, imagens e
linguagens artísticas e da inter- (escultura, pintura, dança, teatro, diferentes culturas como meio de cenas para reinventar novas
relação entre elas. música), mobilizando a expressão artística. linguagens artísticas.
Percepção da arte como agente
TRANSFORMAÇÃO
Exploração do meio como agente Percepção da importância do valor Criação de novos símbolos e Desenvolvimento das múltiplas
Educação
desencadeador da imaginação das regras, metas e limites regras em jogos, brincadeiras e formas de linguagem corporal
Física
criativa e do prazer lúdico, inerentes aos jogos e brincadeiras, atividades corporais que atendam (andar, correr, pular, etc.),
elementos sempre presentes no para o autoconhecimento do aluno às necessidades e interesses do reconhecendo os limites e
ato de brincar. e ampliação do conceito de grupo. diferenças individuais e
cidadania. respeitando-se a diversidade.
2ª SÉRIE
Reconhecimento das Reconhecimento das Identificação das contribuições Percepção da evolução tecnológica
TRANSFORMAÇÃO
transformações do espaço natural transformações dos produtos: da culturais de diferentes grupos dos meios de comunicação (TV,
em espaço geográfico pela matéria-prima ao produto como forma de transformação rádio, telefone, computador,
atuação do homem; os efeitos industrializado, através das cultural. jornais, fax, etc.).
sobre o espaço natural. atividades produtivas. Reconhecimento da influência da
mídia na formação e modificação
de símbolos e valores culturais.
Manuseio, observação e Construção do sistema de Conceituação e identificação das Reconhecimento dos diferentes
decomposição de sólidos numeração decimal (no mínimo operações com números naturais enfoques da multiplicação (tabela
Matemática
geométricos utilizados no até 100). (adição, subtração, multiplicação e de dupla entrada – fatos
cotidiano. Construção do conceito de fração. divisão) e suas implicações na vida fundamentais).
Reconhecimento do espaço onde Utilização de representação gráfica cotidiana. Ações da divisão (repartir e
vive o aluno (construção de de frações (metade, terça parte, comparar).
maquetes da casa, sala de aula, quarta parte, quinta parte) e
escola, comunidade). reconhecimento da sua
importância na vida cotidiana.
3ª SÉRIE
Vivência de sensações a partir de Utilização de materiais naturais ou Conhecimento de diferentes Expressão criadora a partir de
diferentes elementos da natureza e industrializados, explorando-os e manifestações culturais, partindo impressões suscitadas pelas
Educação
Artística
dos objetos que cercam o aluno, entendendo sua aplicação nos de caracterizações de personagens, múltiplas linguagens (gestual,
identificando tamanhos, sons, meios de produção das diferentes propostas sonoras e/ou contatos televisiva, sonora, etc.) com as
formas, texturas. manifestações artísticas. com obras de arte popular e quais o aluno convive e interage.
IDENTIDADE
clássica.
Educação Física
Desenvolvimento da cooperação Observação das reações do corpo Adequação da expressão corporal Utilização dos movimentos
mútua em diferentes grupos e do aluno e do outro, durante a a diferentes situações. corporais característicos de
meios, através da execução de realização de uma atividade física. Reconhecimento das alterações algumas manifestações culturais.
atividades coletivas. corporais em função das diferenças
culturais (transformação labial, em
algumas tribos, alongamento ou
atrofia de partes do corpo, etc.).
3ª SÉRIE
Reconhecimento dos sistemas Reconhecimento dos recursos Reconhecimento da necessidade de Reconhecimento de que o corpo
integrados: digestão, respiração, tecnológicos para industrialização cuidados na aquisição e fala: observação de alterações
circulação e excreção. e conservação dos alimentos e conservação de alimentos, (ruborização das faces, suor nas
Ciências
Classificação dos diferentes seres seus efeitos e conseqüências na remédios, etc. (validade, locais mãos, palpitações, etc.) causadas
vivos a partir da observação de saúde (aromatizantes, corantes, apropriados, cozimento etc.). pelo impacto de diferentes
suas características (revestimento, conservantes, etc). Conhecimento e utilização de estímulos
forma de reprodução, de procedimentos de primeiros
sustentação, habitat, etc...). socorros (soro caseiro, torniquete,
etc.).
IDENTIDADE
Integração Social
Conhecimento da história do Percepção das ocupações e Identificação das contribuições dos Identificação das formas de
Município do Rio de Janeiro: profissões exercidas pelos vários grupos na formação sócio- expressão dos grupos sociais
ocupação e transformação. diferentes grupos sociais como cultural do espaço da cidade do criando uma identidade cultural
Reconhecimento das interferências fator de construção da identidade Rio de Janeiro: seus reflexos em própria da cidade do Rio de
do meio ambiente na ocupação social. nível nacional. Janeiro.
inicial do município ; o cotidiano
do município ontem/hoje.
Exploração da região interior, Aplicação do conceito de número Aplicação das noções sobre o Análise de fatos ou idéias
Matemática
exterior e das fronteiras das em situações cotidianas do aluno. sistema monetário brasileiro a relacionados ao emprego de
figuras planas. Identificação e representação de partir de situações do cotidiano. gráficos.
frações. Percepção da existência de outra
Comparação de frações moeda nos diferentes países.
homogêneas.
3ª SÉRIE
Observação/comparação/compre- Construção de frases, períodos, Interação das diferentes expressões Leitura de diferentes tipos de
ensão da idéia de tempo (presente, textos que apresentem a idéia de culturais do aluno com/no mundo a textos narrativos, descritivos e/ou
Língua Portuguesa
passado e futuro) em diferentes tempo, marcada pelo verbo ou por partir de vivências do cotidiano, poéticos utilizando a seqüência
(con) textos relacionados ao outras expressões (advérbios). utilizando a idéia de tempo temporal em diferentes linguagens.
ambiente do aluno, através de Reordenação de frases com passado, presente e futuro.
diálogos, relatos, entrevistas, diferentes idéias de tempo, de
comentários, opiniões. forma coerente e coesa.
Produção de textos (narrativos,
descritivos e/ou poéticos) a partir
das vivências do cotidiano do
TEMPO
Observação e comparação das Reprodução e criação de Reconhecimento de diferentes Integração de sons, imagens e
Educação Artística
transformações ocorridas ao longo personagens, ritmos, melodias, formas artísticas (dança, música, movimentos expressivos,
do tempo em diferentes produções danças, pinturas, desenhos, teatro, artes plásticas) em diversas relacionando-os com as linguagens
artísticas. estabelecendo relações com manifestações culturais: folclórica, dos vários meios de comunicação
mudanças ocorridas através dos popular, erudita de diferentes (dublagens, sonoplastia, jingles,
tempos. épocas. propaganda, etc.), liberando a
Valorização da produção artística espontaneidade.
brasileira (na música, teatro,
cinema, artes plásticas, literatura,
etc.).
3ª SÉRIE
Desenvolvimento das noções de Jogos e brincadeiras que trabalhem Pesquisas sobre a origem e Reconhecimento da existência de
ação/reação, movimento/ inércia, situações de evolução de diferentes jogos e diferentes manifestações de
gestos voluntários/ involuntários, movimento/velocidade, brincadeiras, estimulando a linguagem criadas coletivamente
individualmente e em grupo. considerando um determinado curiosidade dos alunos. em competições esportivas
tempo. (expressas através de movimentos
da torcida no futebol, no vôlei,
criação de jingles, etc.).
TEMPO
Reconhecimento de alterações Identificação da incidência das Identificação e análise das Identificação e evolução dos
provocados pelo homem no meio doenças relacionadas às alterações condições de vida em diferentes instrumentos que proporcionam a
Ciências
ambiente ao longo do tempo climáticas, suas diferentes formas comunidades ao longo do tempo, leitura de alterações do corpo
(desmatamento, aterros, lagoas de contágio e reconhecimento dos estabelecendo analogias humano (febre, pressão arterial,
artificiais, buraco na camada de avanços tecnológicos e científicos (saneamento/queda da mortalidade etc.).
ozônio) e suas implicações na vida para erradicação e tratamento de infantil, diminuição de doenças;
dos seres vivos. doenças. stress/condições de moradia,
transporte, etc.).
3ª SÉRIE
Identificação de que a Identificação de ações que Construção do conceito de medida, Uso de diferentes tecnologias
quantificação do tempo se realizou envolvam lucro e prejuízo. estabelecendo noções de duração e existentes no mundo
a partir das referências físico- seqüência temporal (década). contemporâneo (caixa eletrônica,
Matemática
do aluno.
Educação Artística
Desenvolvimento da capacidade de Reconhecimento da necessidade de Identificação dos movimentos Criação de novas formas de
síntese dos movimentos, recriação de modalidades corporais utilizados nas comunicação não verbal,
adaptando as atividades físicas aos esportivas em função da manifestações culturais (capoeira, suscitadas pela imaginação.
diferentes espaços (máximo de adequação ao espaço (futevôlei, jongo, danças folclóricas, etc.).
expressão com mínimo de gestos). vôlei de praia, futebol de praia, Reconhecimento de atividades
squash, etc.) . esportivas características de cada
país.
ESPAÇO
Reconhecimento dos materiais Identificação da ação do homem Identificação das condições Reconhecimento das
existentes no ambiente: água, gás no meio, e as modificações sanitárias existentes na cidade do características (sintomas) das
carbônico, sais, etc. realizadas conforme suas Rio de Janeiro (tratamento de doenças com maior incidência na
Discussão sobre as causas que necessidades (irrigação, drenagem, esgoto, destino do lixo orgânico e região.
Ciências
Caracterização topográfica e Caracterização de tipos de Identificação dos modos de Identificação das linguagens
organização espacial dos bairros ocupação do espaço: bairros ocupação dos espaços pelos grupos características dos diferentes
do Município do Rio de Janeiro: predominantemente residenciais, e as soluções encontradas para sua grupos sociais da cidade do Rio de
espaço natural e espaço comerciais, industriais, etc. sobrevivência: moradia / Janeiro (nos hábitos e costumes,
Integração Social
geográfico; o meio ambiente saneamento básico. nas artes, nas formas de lazer) e o
ontem/ hoje. papel da mídia como elemento de
Identificação dos espaços de interação.
circulação. Localização em mapas e
Caracterização de aspectos físicos reconhecimento da cidade do Rio
ESPAÇO
Identificação do perímetro como Estabelecimento de relações de Identificação do milhar como Identificação de reta e segmento de
Matemática
medida de contorno de uma figura ordem entre frações homogêneas e agrupamento de dez centenas. reta.
plana e sua utilização. heterogêneas. Aplicação das unidades Reconhecimento de cada polígono
padronizadas de medidas de como segmento de reta.
comprimento, massa e capacidade
no cotidiano.
3ª SÉRIE
ordenação/substituição de palavras
em frases e períodos; ampliação e
redução de orações.
- das diferentes flexões das
palavras, percebendo diversos
significados e adequação ao
contexto oracional (concordância).
- dos diferentes elementos que se
referem à organização espacial dos
textos (separação de parágrafos,
transcrição dos diálogos, etc.).
Compreensão/utilização de
diferenças de significado em
formas fônicas e/ou gráficas
semelhantes em contextos
diferentes (conserto/concerto).
3ª SÉRIE
Percepção das características Transformação de trabalhos Reconhecimento das formas de Desestruturação e reestruturação
Educação Artística
específicas das diferentes artísticos nas diferentes áreas, utilização de materiais e sons em de formas, músicas, imagens e
linguagens artísticas e da inter- estimulando a curiosidade, a diferentes culturas como meio de cenas para reinventar novas
relação entre elas. fantasia e o poder de criação. expressão artística. linguagens artísticas.
Percepção da arte como agente
TRANSFORMAÇÃO
Estabelecimento de códigos de Transformação das regras de jogos Preservação da tradição (danças Pesquisa da linguagem própria de
comunicação corporal, e brincadeiras para folclóricas, brincadeiras, etc.), com cada esporte (zona do agrião,
transformando a imaginação satisfação/necessidade do grupo. possibilidade de releitura e banheira, jornada nas estrelas,
criativa em ação concreta. recriação. saque, rebote, etc.).
3ª SÉRIE
Identificação das inter-relações Identificação do aproveitamento Análise dos avanços tecnológicos Reconhecimento das alterações
entre os seres vivos (cadeia pelo homem das forças e materiais ocorridos na medicina e prevenção funcionais como forma do corpo
alimentar, parasitismo, simbiose, da natureza para desenvolver de acidentes (cinto de segurança, expressar o seu desequilíbrio
etc.). diversas tecnologias ambulância). (diarréia, vômito, etc.).
Ciências
Integração Social
Reconhecimento do impacto da Reconhecimento do trabalho como Identificação das mudanças sociais Percepção das mudanças sociais e
ação humana sobre o meio transformador de espaços e aliadas às transformações culturais as transformações das diferentes
ambiente em diferentes épocas: as organizador da sociedade na em diferentes momentos: do sarau formas de linguagem em cada
mudanças históricas e sociais na cidade do Rio de Janeiro: o ao funk, da carroça ao metrô, dos período da história da cidade do
cidade do Rio de Janeiro. emprego e o subemprego. sobrados aos arranha-céus, etc. Rio de Janeiro.
conclusões sobre questões (recados, relatórios, fichas de literatura de cordel, trovas, manchetes
IDENTIDADE
Uso das artes (jogos imaginários, Conhecimento das formas de Analogia das diversas formas de Reflexão crítica sobre as diferentes
Educação Artística
musicais, experimentos com várias trabalho que envolvem as artes, manifestação artística formas de linguagens (plástica,
formas plásticas) como observando seu processo de (culturais/regionais) e sua relação cênica, musical, televisiva, escrita,
possibilidade de auto- evolução e buscando uma possível com situações do cotidiano. etc.) encontradas no cotidiano.
conhecimento. identificação pessoal e sua Exploração/debate sobre a
utilização. produção artística brasileira
(teatro, cinema, música, televisão,
literatura, artes plásticas, etc.),
IDENTIDADE
Percepção da influência do meio Reconhecimento de diferentes Discussão sobre a possível Aperfeiçoamento dos gestos como
no desenvolvimento das movimentos visando melhor influência dos ídolos esportivos na fonte de expressão e comunicação
Educação Física
habilidades específicas de cada aproveitamento do esforço físico constituição da identidade do através da interação com outras
aluno. durante uma atividade. aluno (Pelé, Romário, Giovani, linguagens
Reconhecimento e valorização das Identificação de posturas corretas Senna, Hortência, etc.). (vídeo/televisão/cinema/ginástica/
diferenças individuais. para a execução de tarefas do Observação e correção da postura, dança, etc.).
cotidiano e de determinadas partindo de experiências já
profissões. adquiridas pelo corpo, e
desenvolvimento de novas
possibilidades de expressão.
4ª SÉRIE
Observação e reconhecimento da Reconhecimento e análise da Identificação dos grupos alimentares Reconhecimento de que o contato com
organização do corpo humano necessidade da especificidade da (construtores energéticos, as tecnologias possibilita a ampliação
reguladores): seus componentes e suas da visão de mundo do ser humano,
Ciências
Reconhecimento da importância Reconhecimento de grupos e de Identificação das contribuições dos Identificação das formas de expressão
IDENTIDADE
regional e nacional do Estado do suas formas de organização: grupos na formação sócio-cultural do dos grupos sociais que criam uma
Integração Social
Rio de Janeiro. profissional, comunitária, sindical, Estado do Rio de Janeiro: seus reflexos identidade cultural própria do Estado
em nível nacional. do Rio de Janeiro.
Identificação dos problemas política e cultural.
ambientais relacionados às Reconhecimento da importância da
atividades econômicas do Estado participação popular como um dos
do Rio de Janeiro. fatores para construção da
cidadania.
Identificação dos poderes e
símbolos do Estado do Rio de
Janeiro.
Reconhecimento da expressão Produção de textos verbais e não Observação de textos produzidos Criação de textos em diferentes
oral: através de relatos, discussões, verbais marcando a noção de por diversos grupos sociais em linguagens expressando fatos
opiniões, argumentações, tempo (presente/passado/futuro). diferentes épocas discutindo as marcantes ocorridos ao longo da
Língua Portuguesa
conclusões sobre questões Identificação das seqüências de múltiplas significações desses vida do aluno.
relacionadas ao mundo atual. ações e sua organização temporal mesmos textos.
Reconhecimento da idéia de tempo em textos.
(presente, passado, futuro) em Reescritura de frases modificando
diferentes (con)textos que estejam idéias de tempo, de forma coerente
relacionados ao ambiente do aluno. e coesa.
TEMPO
Ampliação/reordenação de frases
acrescentando circunstâncias (de
tempo, lugar, modo, etc.),
observando a pontuação adequada.
Adequação do tempo interno Contextualização das relações do Reconhecimento da pluralidade Utilização dos recursos das
(momento pessoal) ao tempo trabalho artístico em diferentes cultural do seu tempo através da linguagens do seu tempo na
Educação
Artística
externo (exigências da atividade), épocas. comparação e análise de estudos produção artística do aluno.
através de gestos, sons e imagens. artísticos de diferentes épocas.
4ª SÉRIE
Reconhecimento das Aperfeiçoamento do Identificação e crítica das questões Pesquisa sobre os tipos de esporte
Educação
possibilidades de expressão de condicionamento físico, a partir da culturais que influem na estética praticados em diferentes países,
Física
Reconhecimento de que o eixo Identificação das influências das Análise de políticas atuais de Reconhecimento das alterações
Ciências
inclinado da Terra é o responsável variações climáticas no trabalho do preservação dos grandes psicológicas, comportamentais e
pelas variações de luz e calor, Homem (seca prolongada, reservatórios de materiais (água, ar físicas do menino e da menina, na
assim como pela ocorrência das enchentes, geadas, etc.). e solo) como forma de garantir a passagem da infância/
estações do ano. sobrevivência dos seres vivos. adolescência.
4ª SÉRIE
Caracterização do Estado do Rio Reconhecimento da importância da Identificação dos elementos Identificação, através da leitura de
Integração
de Janeiro em diferentes épocas: organização econômica do Estado formadores da cultura do Estado mapas, fotos e textos, das
Social
da Colônia à República. do Rio de Janeiro em diferentes do Rio de Janeiro (influência da mudanças sócio-políticas ocorridas
épocas(relações de trabalho, imigração européia, dos negros, no Estado do Rio de Janeiro.
produção, etc.). índios, migrantes internos ...).
TEMPO
Reconhecimento dos diferentes Identificação de porcentagem Utilização das medidas de tempo: Leitura e análise do material
instrumentos de medição do tempo como fração de denominador 100 e século e milênio. produzido por diferentes
Matemática
(relógio digital, ampulheta, relógio sua utilização no cotidiano tecnologias (extrato bancário,
solar). (crediário, caderneta de poupança, ticket de supermercado,
etc.). comprovante de cartão de crédito,
Relação entre os conceitos de etc.).
tempo, velocidade, distância e
simultaneidade.
4ª SÉRIE
Observação de espaços naturais e Observação das modificações Interação (diálogos) com Reconhecimento da importância
Língua Portuguesa
geográficos relatando o que está ocorridas no espaço físico e social diferentes pessoas, em espaços das diferentes linguagens para a
mais próximo e mais distante através das atividades produtivas diversos, adequando a linguagem ampliação do universo pessoal do
através de diálogos, relatos, do homem ressaltando o trabalho oral e escrita à situação de uso grupo.
discussões, argumentações, com a lingua(gem). (registro formal e informal).
opiniões, conclusões sobre as
vivências do grupo social a que o
aluno pertence.
ESPAÇO
Educação Artística
Criação de sons, ritmos, Utilização de temas artísticos Valorização das diferentes culturas Integração das artes com as outras
expressões, formas, gestos, com (musicais, cênicos e plásticos) que experimentadas artísticamente, linguagens, facilitando a
possibilidades de mudanças na favoreçam o convívio nos espaços percebendo seus valores interdisciplinaridade, assumindo
qualidade artística e estética, de ocupação social. essenciais. uma postura crítica e consciente.
ocupando diferentes espaços
(cênico, musical e plástico).
4ª SÉRIE
Reconhecimento das reações Utilização das noções espaciais, de Identificação e comparação de Reconhecimento do esporte como
Educação
ocorridas no corpo e de sua forma integrada em jogos e danças típicas regionais, brasileiras linguagem universal e fator de
Física
variação em relação ao meio onde atividades motoras: Circuito, com e de outras nacionalidades, para o aproximação entre as pessoas.
elas ocorrem (atividades na água, regras previamente estabelecidas. enriquecimento dos movimentos
em locais elevados, com maior ou corporais.
ESPAÇO
Identificação das espécies extintas Utilização da tecnologia na Identificação das condições Percepção de processos
Ciências
ou em processo de extinção no preservação/destruição dos sanitárias existentes no Estado do tecnológicos que permitem a
Estado do Rio de Janeiro e suas grandes ambientes (mercúrio nos Rio de Janeiro e suas transmissão e captação da
possíveis causas. rios, redes inadequadas para pesca, conseqüências no nosso município. comunicação (do telégrafo à
serra elétrica, etc.). antena parabólica, telefonia
celular, satélites ).
4ª SÉRIE
- espaços de circulação - atividades produtivas - suas relações nacionais e de Janeiro como espaço produtor e
- posição geográfica, regional e - posição econômica do Estado em internacionais. divulgador da cultura através de
nacional relação ao país. diferentes linguagens.
- características morfoclimáticas
- problemas ambientais: a ação do
homem modificando o espaço
natural.
Caracterização de aspectos físicos
do Estado do Rio de Janeiro:
Clima, Vegetação, Hidrografia,
etc.
ESPAÇO
Reconhecimento da conservação Reconhecimento do valor Identificação do milhão como Estabelecimento das relações de
de área. posicional dos algarismos no agrupamento de dez centenas de paralelismo e perpendicularismo.
Utilização das unidades de área na numeral. milhar.
ocupação do espaço físico. Estabelecimento de relações de Comparação entre sistemas de
ordem entre frações heterogêneas. numeração: binário, decimal,
Matemática
expressivas (gestual, plástica, lúdico, da magia e das artes, como cíclica do universo cultural, como mediadoras da comunicação,
sonora) como possibilidade de forma de harmonização e melhoria partindo de diferentes construções transformando e aproximando
crítica e transformação social. da qualidade de vida. (moda, pintura, arquitetura, peças diferentes linguagens (música na
teatrais, canções, etc.) propaganda, adaptação literária
para novela, criação de código
TRANSFOR
etc.).
Educação Física
Aplicação na relação jogo/vida da Identificação dos efeitos imediatos Identificação da transformação de Integração das diversas linguagens
cooperação, do respeito às regras e e tardios (esforço, fadiga, atividades para sobrevivência das corporais (dança, mímica,
limites, visando a harmonia do aprendizagem) ocorridos no corpo pessoas em atividades esportivas: a ginástica, etc.).
grupo. em conseqüência da prática de origem de alguns esportes (caça
atividades físicas. como fonte de alimento/como
esporte etc.).
4ª SÉRIE
transformações ocorridas nos formas de energia e seus efeitos. ciência nas transformações informações/propagandas
materiais pela ação de fatores culturais. veiculadas pela mídia (campanhas
biológicos e ambientais de vacinação, prevenção de
(fotossíntese, ferrugem etc.). doenças, uso de medicamentos).
Identificação das diferenças entre Identificação das mudanças no Identificação das mudanças sociais
Integração Social
os espaços no Território espaço geográfico do Estado do e a influência cultural do Estado para localização do aluno no
Fluminense: o litoral, baixada, Rio de Janeiro: do Rio de Janeiro como elemento espaço e de pontos geográficos em
áreas serranas, vale do Paraíba. - a ação do homem e suas transformador da cultura brasileira: mapas.
Reconhecimento das formas de atividades produtivas. moda, música, costumes, etc.
ocupação humana e das atividades - as desigualdades sociais.
econômicas no território - causas e conseqüências.
fluminense: indústria, habitação.
Utilização de planificação para Construção do sistema de Representação e utilização de Percepção da reversibilidade das
construção de sólidos numeração decimal (acima de mil). números decimais em operações operações (adição/subtração,
Matemática
Identificação de que homens e Reconhecimento de sua posição Diálogo com diferentes grupos Leitura crítica das diversas
IDENTIDADE
mulheres são criaturas, filhos/as diante de Deus como pessoa religiosos, reconhecendo e linguagens (periódicos, mídia,
de Deus. importante e única, a serviço da aceitando a diversidade de credos. etc.) que trazem mensagens
Reconhecimento de que as comunidade. religiosas.
pessoas criadas por Deus, Percepção dos símbolos
desenvolvem-se num processo de religiosos usados nos diferentes
vida em harmonia e solidariedade meios de comunicação,
com as demais criaturas do meio identificando-os e analisando
ambiente. criticamente a sua utilização.
Reconhecimento do próprio aluno Reconhecimento da importância Compreensão de que cada Leitura da Bíblia e percepção da
e do outro como pessoa na do papel de cada homem e mulher religião tem seu espaço temporal relação desta com a realidade
ESPAÇO
família, na sala de aula, na escola na sociedade e dos frutos do e atemporal e que entre elas há (Vida), utilizando diferentes
e na comunidade. trabalho participativo. convergências e divergências. formas de linguagem para
expressar sua compreensão
(relatos, desenhos, origami,
dramatizações).
EDUCAÇÃO RELIGIOSA- EDUCAÇÃO INFANTIL À 4ª SÉRIE
Percepção de que Deus é Reconhecimento de que o Reconhecimento da existência, Utilização de diferentes meios de
atemporal e que sua gratuidade trabalho relaciona-se com o hoje, de mudanças culturais expressão, de acordo com sua
TEMPO
acontece nos mínimos detalhes tempo de cada um (cronológico e relevantes, concomitantes com crença, para defender seus
que nos são revelados em nossa interior), com as aptidões e mudanças religiosas que vêm se princípios.
vida cotidiana e em nossas circunstâncias em que se realiza. manifestando sob diversas
relações com o meio. Identificação das várias formas de formas.
trabalho do próprio aluno.
TRANSFORMAÇÃO
Reconhecimento de que Deus é Participação nos trabalhos da Reconhecimento de que através, Participação na vida comunitária
Criador e que sua presença escola visando a constituição de também, da religião contribuindo para a melhoria da
suscita uma opção de homens e relações de cooperação e estabelecemos valores éticos, qualidade de vida desta, criando
mulheres pela justiça e pela solidariedade na sala de aula, na reforçando a nossa cidadania e espaços de diálogo, tolerância e
solidariedade no uso da liberdade. comunidade escolar e na ampliando nossa consciência aceitação de diferenças.
sociedade em que vive. crítica.
LÍNGUA PORTUGUESA
Reconhecimento da importância Reconhecimento de que a Língua Reconhecimento da função social Reconhecimento da influência
do uso da expressão oral, a partir Materna constitui aspecto da língua para diferentes das linguagens na construção da
de conversas, relatos, discussões, fundamental da identidade comunidades através de leituras, identidade do aluno.
debates e conclusões sobre individual e de grupo, merecendo conversas, discussões. Utilização de diferentes símbolos
aspectos ligados à realidade, lugar privilegiado no trabalho Interação (diálogo) com e sinais ampliando as formas de
como componente significativo escolar. diferentes pessoas em situações e comunicação entre pessoas.
IDENTIDADE
Discussão sobre questões Identificação das modificações Reconhecimento, através de Reconhecimento da incorporação
relativas à qualidade de vida e à ocorridas no espaço físico e social textos diversos, de que grupos de novas palavras veiculadas pela
melhor forma de ocupação desse através das atividades produtivas humanos têm características mídia ao vocabulário do
espaço pela sociedade através de do homem, enfatizando o trabalho distintas diferentes de um lugar cotidiano.
textos informativos ou não. com a linguagem. para outro. Exploração e comparação do
Observação/discussão/relato de Reconhecimento em um espaço em que vive com outros
espaços determinado grupo social de espaços, reconhecendo diferentes
naturais/geográficos/culturais, interesses comuns (música, formas de linguagem em
ESPAÇO
estabelecendo comparações entre religião, tipos de leitura, etc.). contextos sociais diversos.
o que está mais próximo e mais Reconhecimento de algumas Observação das diferentes
distante a partir de diferentes diferenças que ocorrem na fala: possibilidades de combinação de
pontos de observação. de maior ou menor formalidade, palavras entre si e das mesmas na
de pessoas oriundas de diferentes organização da frase.
regiões do Brasil, de diferentes Observação/utilização da
grupos sociais. configuração especial da
linguagem escrita em diferentes
textos com ênfase nos textos
jornalísticos e histórias em
quadrinhos.
LÍNGUA PORTUGUESA - 5ª SÉRIE
Reconhecimento, através de Compreensão de situações (reais Reconhecimento das variantes Interação do aluno com as
diferentes textos, das e hipotéticas) ligadas ao mundo lingüísticas que ocorrem dentro linguagens do seu tempo
transformações ocorridas ao do trabalho, percebendo a da Língua a partir de diferentes analisando criticamente o poder
longo do tempo e compreensão de importância do emprego de textos. das tecnologias de comunicação e
que as intervenções do homem palavras/expressões indicadoras Comparação de textos produzidos sua interferência na linguagem do
TEMPO
modificam o meio, o homem e a de tempo em tais situações. em diferentes épocas, com ênfase dia a dia.
própria Língua Portuguesa. na linguagem jornalística e nas Utilização de diferentes
Reconhecimento e utilização de histórias em quadrinhos. linguagens para expressar fatos
palavras e expressões que marcantes ocorridos ao longo da
indiquem tempo em diálogos e vida do aluno.
textos escritos ligados ao
ambiente do aluno, observando as
modificações que as mesmas
"emprestam" ao (s) texto (s).
TRANSFORMAÇÃO
Percepção das modificações Produção de pequenos textos Identificação dos recursos de Utilização de diferentes
ocorridas na oração a partir da utilizando uma mesma palavra ruptura existentes na seqüência de linguagens para registrar os
ESPAÇO
substituição de um elemento por com significações diferentes a ações e ordenação cronológica. espaços vivenciados pelo aluno.
outro(s) que possa(m) ocupar o partir do espaço que ocupa no Reconhecimento da existência da
mesmo espaço, observando a sintagma oracional. lógica interna da língua em
concordância. variantes de menor prestígio
social.
Observação da seqüência lógica Compreensão de situações de Comparação de textos (em prosa Apreciação crítica dos recursos
TEMPO
da estrutura do texto e da divisão comunicação (reais e hipotéticas) e versos) de diferentes épocas utilizados nos meios de
do mesmo em diferentes partes. ligadas ao mundo do trabalho, percebendo as modificações da comunicação quanto aos seus
observando em diferentes textos a linguagem através do tempo. aspectos estéticos, ideológicos,
seqüência lógica de sua etc.
estruturação.
LÍNGUA PORTUGUESA - 6ª SÉRIE
gramaticais da língua, ligados à partir da ampliação, redução e diferentes formas de reestruturação de pequenos
realidade do aluno, observando a substituição, respeitando as estruturas expressão/literatura textos, apresentado-os em
classificação morfo-sintática das morfo-sintático-semânticas, enfatizando (literatura de cordel, novas linguagens, facilitando
unidades lingüísticas, as relações de o trabalho com a linguagem. repentes, desafios e outros). a interdisciplinaridade,
subordinação e coordenação entre as assumindo uma postura
unidades lingüísticas e das funções crítica e consciente.
determinadas aos elementos dessas
relações, objetivando as
transformações de sua própria
lingua(gem).
LÍNGUA PORTUGUESA - 7ª SÉRIE
partes que compõem o texto, observando a seqüência lógica de variantes lingüísticas, respeitando- diferentes contextos, da
observando a seqüência lógica do sua estruturação. as, e possibilitando, também, a polissemia, estabelecendo
mesmo. ampliação do repertório pessoal e semelhanças e diferenças de
do grupo. sentido em uma mesma palavra.
LÍNGUA PORTUGUESA - 7ª SÉRIE
Identificação de personagens, Compreensão e análise de Reconhecimento e analogia das Utilização de recursos atuais da
ações e circunstâncias, partindo situações (reais e hipotéticas) diferentes formas de linguagem na produção/ criação
da análise e compreensão de ligadas ao mundo do trabalho, manifestações da linguagem de textos musicais em diferentes
textos em prosa e verso. através da construção de textos (culturais/regionais) e a sua estilos ("rap", "funk", pagode,
TEMPO
Reconhecimento/utilização dos Organização de textos de maneira Transformação da linguagem Transformação de textos que
fatos da língua, ressaltando, clara, concisa, coerente, lógica, coloquial em linguagem mais utilizam linguagem referencial
dentro dos aspectos normativos, observando as flexões de formal, substituindo gírias, em textos com linguagem poética.
as regras- padrão de concordância e regência. jargões e outras expressões de Transformação de mensagens do
concordância, regência e linguagem mais familiar. código verbal em não-verbal sem
colocação. Reflexão crítica sobre as alterar seu significado.
diferentes formas de linguagem
encontradas no cotidiano.
LÍNGUA PORTUGUESA - 8ª SÉRIE
Percepção da existência de vários Compreensão de que não só a Leitura/identificação de fichas de Reconhecimento da relação da
estilos de textos conforme a linguagem se constitui pelo referências bibliográficas, linguagem informativa,
identidade do escritor. trabalho dos sujeitos; também esquemas, quadros sinóticos, expressiva, persuasiva e/ou
Apreensão da existência de estes se constituem pelo trabalho índices, etc. literária com os textos
IDENTIDADE
diferentes estilos que lingüístico, participando de Percepção, no texto de humor, de dissertativos/ argumentativos,
caracterizam o sujeito- autor- processos interacionais. uma conotação crítico- social descritivos, narrativos, poéticos.
leitor (intertextos). Interpretação por parte do aluno (charge, cartum, história em Identificação das funções da
de diferentes textos confrontando quadrinhos). linguagem utilizadas em
as idéias do autor com suas diferentes textos, adequadas aos
próprias; com leituras anteriores objetivos de persuadir, informar,
(intertextos). expressar emoções, divertir, etc.
Reconhecimento da função
expressiva de recursos gráficos
em textos escritos.
Identificação/utilização do uso da Criação de textos fazendo uso de Reconhecimento, através de ob- Observação da linguagem da
pontuação diferente da Língua pontuação diferente do padrão, servação dentro do (s) grupo (s) mídia em diferentes espaços,
ESPAÇO
padrão como recurso estilístico, como recurso estilístico. social (is), dos fatores sócio- percebendo e analisando
em diversos espaços do texto. político- culturais que levam à criticamente o papel do discurso
eleição de uma variante (padrão) persuasivo.
como a de maior prestígio numa
sociedade.
LÍNGUA PORTUGUESA - 8ª SÉRIE
dentro dos aspectos normativos, trabalho da atualidade. na construção da nossa identidade observando as características de
regras- padrão do emprego de cultural a partir da cada momento.
certas formas e palavras leitura/comparação de textos
indicadoras de tempo. ligados à colonização, às lendas,
aos mitos, reforçando a cidadania
e ampliando a consciência crítica.
dentro dos aspectos descritivos, partir de textos narrativos e crítica e transformação social. conotativa, figuras de estilo,
as unidades lingüísticas dissertativo/ argumentativos. pontuação estilística, etc.
(morfemas, palavras, sintagmas, Produção de textos utilizando as
orações); as categorias funções da linguagem adequadas
gramaticais; a classificação aos objetos de persuadir,
morfo- sintática das unidades informar, expressar emoções,
gramaticais; a análise de divertir, etc.
elementos oracionais e, dentro Reconhecimento/utilização do
dos aspectos normativos, as lúdico, da imaginação e da
regras padrão de colocação, criatividade como formas de
regência e concordância. harmonização, fruição e melhoria
da qualidade textual.
LÍNGUA ESTRANGEIRA
Percepção das repercussões da Reflexão crítica e comparação do Reconhecimento da existência de Reconhecimento/emprego das
ação do homem na construção e significado do trabalho nas manifestações culturais diversas formas de organização
reconstrução do Espaço- Terra e culturas brasileira e estrangeira. especificas de cada país. espacial dos diferentes tipos de
as conseqüentes, modificações no Reflexão e análise do espaço- Observação e comparação das texto: prosa e verso; receitas,
seu espaço físico (desmatamento, escola como espaço interligado ao pronúncias específicas de cada manuais de instrução, histórias
lixo), social (migrações) e mundo do trabalho e análise lugar: o inglês dos EUA e da Grã- em quadrinhos, propaganda, etc.,
político (mudança no mapa comparativa de como é feita a Bretanha; o francês da França e veiculados pelos diversos meios
ESPAÇO
Análise e comparação das Análise crítica das diferentes Reconhecimento das diferentes Percepção da linguagem como
transformações ocorridas ao formas de produção através dos manifestações culturais existentes elemento mediador da relação
longo do tempo, no meio tempos; o trabalho artesanal, o no seu tempo, sendo capaz de entre pessoas e veículo
ambiente físico, social e cultural altamente tecnológico, o artístico, questionar a imposição de transmissor de sentimentos,
dos diferentes espaços mundiais o científico e a sua evolução no padrões culturais estrangeiros. desejos e experiências em tempo
em conseqüência da ação do Brasil e demais países. Apreensão dos diferentes sentidos e espaços diversos.
homem e da natureza. Análise crítica das relações de atribuídos ao tempo por diferentes Percepção da organização inter-
TEMPO
Reconhecimento da idéia do trabalho através do tempo e de culturas e suas implicações éticas; na textual que contribui para a
tempo presente, passado e futuro suas implicações sociais, a divisão do tempo em estações; a descoberta do sentido do texto,
em diferentes contextos, econômicas e políticas; trabalho (des) obediência a horário; a distinguindo sua temporalidade e
relacionados ao ambiente do qualificado ou não, legal ou distinção e respeito a tempo de os elementos de unidade,
aluno, através da leitura em LE. ilegal, com ou sem estabilidade, trabalho e tempo de lazer, etc. coerência e coesão;
com ou sem direitos sociais, etc. Utilização de textos escritos que Reconhecimento e utilização de
relatem eventos passados, marcadores textuais de tempo e
presentes e futuros nacionais e diferentes tipos de texto.
internacionais (Copa do Mundo,
etc).
LÍNGUA ESTRANGEIRA - 5ª a 8ª SÉRIE
Compreensão das relações de Reconhecimento e valorização de Reconhecimento da influência Utilização da língua estrangeira
interdependência entre as pessoas, toda produção escolar como das línguas e culturas estrangeiras como instrumento de
desenvolvendo ações orientadas resultante do trabalho individual, na construção e transformação da comunicação e interação entre
TRANSFORMAÇÃO
para a transformação do meio- cooperativo e interativo. identidade pessoal do aluno e, diferentes povos.
ambiente físico, social e cultural Conscientização da importância paralelamente, a partir da leitura Utilização de diferentes
que garantam condições mais do trabalho realizado pelo homem de textos diversos, a criação de linguagens para manifestação de
plenas de vida para todos. como fator de uma postura crítica em favor de pensamentos e idéias.
Comparação do modo de vida no manutenção/transformação da uma nova concepção de Percepção de que estudar uma
passado com o que acontece no sociedade. cidadania. língua estrangeira não significa
presente, em busca de novos (ou Conscientização de que o trabalho Compreensão de que não existem aprender apenas estruturas
antigos) valores transformadores é a forma mais digna de culturas superiores ou inferiores, gramaticais, mas, sim, adquirir a
que preparem o aluno para a crescimento e transformação mas culturas distintas e que habilidade de compreender,
sociedade do futuro. pessoal e social. podemos ter experiências de vida através da leitura, como o mundo
muito mais ricas num mundo é entendido /organizado
pluricultural. /representado por diferentes
culturas.
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA - 5ª SÉRIE
Compreensão das idéias de direção Cálculo de áreas e perímetros a Identificação das possibilidades de Identificação de diferentes
e sentido, a partir da exploração de partir de problemas comuns às utilização do recurso da reta situações de uso dos múltiplos e
diferentes espaços. experiências de trabalho. numérica para associação de cada submúltiplos do metro como
Identificação de figuras planas e Compreensão da relação de ordem número natural à sua representação unidade padrão de medida de
não planas presentes nos espaços, entre frações e nº decimais e do gráfica correspondente, usada na comprimento.
explorando-as quanto às suas seu uso em situações de trabalho. nossa cultura.
relações: interior, exterior e sua Compreensão da necessidade do Identificação do conceito de fração
fronteira. estabelecimento de medidas e da sua aplicabilidade em
Identificação das distinções entre padrão, a partir de unidades de diferentes culturas, partindo de
polígonos e sólidos geométricos; medida não padronizadas em atividades do cotidiano.
ESPAÇO
Compreensão da evolução da Identificação de ações que Identificação das unidades Compreensão do vocabulário
representação da unidade de envolvam lucro e prejuízo, déficit monetárias surgidas ao longo da específico referente ao Sistema
medida, através do tempo e em e superavit, ganhos e perdas, nossa história Monetário Brasileiro em vigor.
TEMPO
Compreensão das possibilidades Compreensão do princípio comum Compreensão do estabelecimento Compreensão de que a
de utilização de planificações para presente na transformação de da relação de ordem entre frações decomposição de um número em
a construção de sólidos frações em equivalentes e na e das possibilidades de fatores primos pode representar
TRANSFORMAÇÃO
geométricos, identificando os simplificação de frações, representação de frações uma outra forma de leitura desse
diferentes tipos de formas identificando seu uso em equivalentes. número.
espaciais e planas encontradas no operações relacionadas a situações Reconhecimento dos Reconhecimento das
ambiente próximo. de trabalho. agrupamentos em diversas bases a possibilidades de
Compreensão de situações - partir da compreensão do seu uso criação/utilização de diferentes
problema, identificando, em em diferentes culturas. formas de linguagem (gráfica
contextos diversos de uso, as Reconhecimento da potenciação simbólica) para a representação de
propriedades das adição, como uma multiplicação de quantidades, estabelecendo
subtração, multiplicação e divisão fatores iguais - e da radiciação relações entre as partes e o todo.
e as transformações que resultam como operação inversa da Identificação / criação de
destas operações. potenciação através de operações diferentes formas de representação
contextualizadas. de um mesmo número decimal.
MATEMÁTICA - 6ª SÉRIE
diversos conteúdos matemáticos possibilidades de aplicação de enquanto conhecimento como uma linguagem que tem
foram e são construídos a partir noções e conceitos matemáticos intrinsecamente ligado à cultura estrutura , simbologia e regras
das relações entre os indivíduos e diversos ao mundo do trabalho, dos grupos sociais e como próprias, sua relação com as
destes com o meio ambiente. (às diferentes profissões e conhecimento universal. outras for-mas de linguagem e sua
atividades humanas), aplicação nas tecnologias do
considerando-se, as mundo moderno.
especificidades de cada série.
MATEMÁTICA - 6ª SÉRIE
Compreensão dos conceitos de Compreensão a partir do mundo do Reconhecimento dos números Construção do conceito de número
razões e proporções, enquanto trabalho (com suas diferentes simétricos através da sua racional, reconhecendo a
conhecimentos matemáticos profissões e atividades ) das representação na reta numérica necessidade da criação de
importantes para a percepção das possibilidades de aplicação de relacionando-os com situações do conjuntos numéricos novos de
relações espaciais. noções e conceitos matemáticos cotidiano (como, por exemplo, acordo com situações surgidas no
Reconhecimento de retas e suas diversos tais como: ângulos, temperatura ambiente). cotidiano.
partes, ângulos e figuras elementos dos triângulos, e Reconhecimento de ações que Reconhecimento das
geométricas a partir da observação polígonos. envolvam a relação de ordem entre possibilidades de
do espaço Construção de ângulos e os números inteiros, associando-a criação/utilização de diferentes
Reconhecimento das relações entre bissetrizes, utilizando régua, à idéia de “ganhos e perdas”. formas de linguagem (gráfica e
ESPAÇO
ângulos internos e externos de compasso e esquadros, explorando Verificação e utilização da Lei simbólica) para quantificar e
polígonos. as oportunidades do dia- a- dia. Angular de Tales reconhecendo-a analisar problemas cotidianos.
Comparação das medidas dos como produção cultural específica. Reconhecimento e nomeação de
ângulos formados por duas diferentes tipos de triângulos, com
paralelas cortadas por uma sua linguagem própria.
transversal, percebendo, em Utilização de nomenclatura
diferentes atividades profissionais, correspondente à classificação de
a utilização desses ângulos. ângulos por duas retas coplanares
Utilização de unidades específicas cortadas por uma transversal.
de medida de ângulos em situações
de vida.
Compreensão do cálculo de área e
perímetro do triângulo para
aplicações práticas.
Construção do conceito de ângulo Utilização do cálculo de regra de Construção do conceito de número Utilização da proporcionalidade
TEMPO
e sua relação com a passagem e a três e juros simples em situações inteiro , associando-o à idéia de em problemas de porcentagem,
medida do tempo. relacionadas à passagem do tempo. tempo: Antes de Cristo e Depois levando em conta as formas de
de Cristo. linguagem aplicadas ao cálculo de
juros, considerando a grandeza
tempo.
MATEMÁTICA - 6ª SÉRIE
Compreensão do uso de Compreensão da relação de Utilização dos diversos valores Reconhecimento da importância
equações para resolução de ordem entre os números de uma variável numa inequação da linguagem matemática na
TRANSFORMAÇÃO
situações- problema do racionais e sua aplicação prática para a verificação das soluções construção e transformação dos
cotidiano. em situações reais. que a satisfazem. conhecimentos referentes às
Compreensão da finalidade dos Utilização das operações em Z e Verificação da validade do diferentes ciências.
princípios aditivos e Q e suas inversas, a partir de sua conjunto-solução de uma
multiplicativos na resolução de exploração em situações- equação do 1º grau, considerando
equações e inequações de 1º problema relacionadas ao o conjunto universo.
grau. cotidiano.
Compreensão do conceito de
grandezas diretamente e
inversamente proporcionais na
resolução de problemas que
envolvem regra de três.
MATEMÁTICA - 7ª SÉRIE
Associação dos elementos do Familiarização com o método Ampliação dos conceitos lógico- Interpretação da linguagem
conjunto dos números reais com a dedutivo e as demonstrações dedutivos da geometria com o matemática utilizada nas
reta numérica, estabelecendo a através do cálculo de áreas e do estabelecimento dos pontos de expressões algébricas e aplicação
respectiva representação gráfica Teorema de Pitágoras. interseção das bissetrizes, das operações indicadas em
dos números reais Reconhecimento do Teorema de medianas e alturas de um proposições algébricas e
Construção do conceito de número Pitágoras através de diversas triângulo, atribuindo-se a esses geométricas.
real, estabelecendo relações entre aplicações do mesmo em situações pontos os seus respectivos nomes. Exploração do conceito de
os diversos conjuntos numéricos. de cálculo de áreas. polígono, associando suas
Reconhecimento dos produtos classificações e a nomenclatura
ESPAÇO
Reconhecimento das Utilização dos conceitos de Reconhecimento da representação Reconhecimento da Lei Angular
possibilidades do emprego dos perímetro e área para a aplicação simbólica utilizada nas expressões de Tales, aplicando-a, percebendo
conceitos de perímetro e área em nos principais quadriláteros. numéricas e da representação o aspecto de causa e efeito “se...
situações-problema que envolvam Construção do conceito de número simbólica utilizada nas expressões então” na utilização da Lei em
quadriláteros. irracional através da algébricas, estabelecendo-se outros polígonos.
experimentação com as frações, diferenças e semelhanças e Reconhecimento do uso do
TEMPO
Exploração de diversas situações Reconhecimento em situações- Reconhecimento da potência com Reconhecimento da inequação
do cotidiano para representá-las problema da utilização do cálculo expoente fracionário e dos radicais como uma sentença aberta que
através de expressões algébricas de número de diagonais e da soma como uma representação representa um problema a ser
fracionárias simples. de ângulos de um polígono. matemática, estabelecendo resolvido.
Associação do conceito de Ampliação da experimentação de relações de equivalência entre os Desenvolvimento através da
equação fracionária de 1º grau às cálculo do número de diagonais e mesmos. linguagem algébrica (cálculo) dos
da soma de ângulos de um
TRANSFORMAÇÃO
conceitos possibilitando a Aplicação da propriedade universo das soluções, das representação do mundo.
verificação do perímetro do círculo fundamental das proporções em equações de 1º e 2º graus, Observação e nomeação dos
como equivalente ao comprimento problema do cotidiano do trabalho construção do conceito de projeção elementos de um polígono.
da circunferência. que tragam em seu contexto ortogonal através de problemas,
semelhanças de figuras. utilizando-se a seguir os
Reconhecimento das relações instrumentos adequados para a
métricas no triângulo como representação desejada.
conseqüência de semelhanças entre
triângulos, através de problemas
do cotidiano que envolvam cálculo
de altura e situações de
paralelismo.
Verificação das diferenças entre Observação dos diferentes Reconhecimento da construção do Reconhecimento dos mosaicos que
TEMPO
projeções ortogonal e pontual, instrumentos, antigos e atuais, conceito de circunferência; envolvem polígonos como uma
exemplificando com a projeção da utilizados para a construção de identificação de seus diferentes forma de linguagem visual
luz solar (relacionando com a uma circunferência. tipos de ângulos e sua desenvolvida através dos tempos.
passagem do tempo). nomenclatura.
MATEMÁTICA - 8ª SÉRIE
CIÊNCIAS - 5ª SÉRIE
Percepção da Terra como um Percepção da ciência como uma Percepção de que cada grupo Identificação das diferentes
planeta com condições que construção humana que visa social possui uma concepção de linguagens utilizadas na relação do
IDENTIDADE
propiciaram o surgimento da vida conhecer e intervir no meio meio ambiente. homem com o meio ambiente.
no sistema solar. ambiente. Identificação e análise da Identificação das diferentes
Identificação das diferentes formas Compreensão dos limites e concepção de meio ambiente linguagens utilizadas na produção
de vida que impõem os ambientes possibilidades da tecnologia na trazida pelo aluno. do conhecimento científico
e suas adaptações. promoção da qualidade de vida do Percepção da ciência como uma (materiais e símbolos).
Reconhecimento da espécie planeta. das formas de saber socialmente
humana como uma das formas de valorizadas.
vida nesse planeta e sua interação
com as demais.
Reconhecimento da diversidade Reconhecimento e análise crítica Reconhecimento e análise crítica Análise da influência dos meios de
ambiental e sua articulação com a da utilização social e econômica da apropriação socialmente comunicação na percepção atual
biodiversidade. dos diferentes materiais que desigual dos materiais naturais. do meio ambiente; a
ESPAÇO
Identificação dos ambientes compõem o ambiente. Reconhecimento da importância mundialização dos problemas
próximo ao aluno e das relações do saneamento básico e condições ambientais, a possibilidade de
estabelecidas nestes ambientes. de moradia, para a qualidade de conhecimento de ambientes
Identificação dos diferentes tipos vida. "distantes".
de materiais que compõem o
ambiente.
CIÊNCIAS - 5ª SÉRIE
Percepção do tempo cósmico, do Identificação das diferentes Compreensão das relações que os Reconhecimento das formas atuais
tempo biológico e suas técnicas que possibilitaram a homens estabeleceram com o de linguagens (TV, computador,
articulações (estações/anos/fases intervenção da espécie humana no ambiente, desde o surgimento multimidía) na divulgação do
TEMPO
da lua/dia e noite). meio natural ao longo de sua básico e condições de moradia, conhecimento científico.
Reconhecimento de que o nosso história. para a qualidade de vida.
planeta tem um tempo de
existência.
Identificação das condições que
permitiram a origem da vida no
nosso planeta.
Compreensão das transformações Compreensão e análise crítica da Reconhecimento das Compreensão de como as
ocorridas no planeta desde seu intervenção da espécie humana transformações do conceito de linguagens atuais possibilitam o
TRANSFORMAÇÃO
surgimento até os dias atuais. sobre a natureza; as meio ambiente, ao longo do tempo. avanço do conhecimento
Percepção de que a vida é um transformações causadas no meio científico.
agente de transformação do ambiente pelas diferentes formas
ambiente. de organização social (poluição do
Compreensão dos processos ar, água, etc.).
biológicos de transformação dos
materiais (Respiração
/Digestão/Fotossíntese).
Identificação dos processos físicos
que atuam na transformação do
meio ambiente.
CIÊNCIAS - 6ª SÉRIE
Percepção de que os diversos Percepção de que a partir do Identificação das formas de Percepção de que o homem usa
grupos de seres vivos possuem conhecimento do ambiente os apropriação pelo homem dos uma linguagem própria para
características anatômicas e grupos sociais desenvolvem demais seres vivos e materiais do caracterizar os seres vivos, o que
IDENTIDADE
fisiológicas próprias, que os tecnológicas que buscam a planeta como uma expressão da permite classificá-los e ordená-los
identifica como um grupo único melhoria da qualidade de vida. cultura dos grupos sociais. em relação às suas semelhanças e
entre os demais. diferenças.
Reconhecimento de que os seres
vivos estão adaptados ao ambiente
em que vivem.
Percepção de que os seres vivos se
comportam de maneiras diferentes
no meio ambiente (Etologia).
Identificação dos fatores bióticos e Reconhecimento e análise crítica e o meio ambiente. (delimitação de território,
abióticos responsáveis pela do conceito de desenvolvimento reprodução).
distribuição dos seres vivos nos sustentável.
diversos ambientes.
Identificação das diversas relações
que os seres vivos mantém entre si
e com o meio ambiente.
CIÊNCIAS - 6ª SÉRIE
Compreensão de que os seres Reconhecimento e análise crítica Reconhecimento das modificações Percepção de que as novas
TEMPO
vivos atuais constituem o resultado da concepção existente nas dos modos de apropriação da tecnologias de comunicação
do processo contínuo de evolução sociedades modernas do meio natureza ao longo do tempo pelo permitem ao homem perceber a
de diversos caracteres ao longo do ambiente como força produtiva e homem. dimensão planetária da crise
tempo (seleção natural e mutação). fonte finita de recursos. ambiental.
Percepção de que os seres vivos Identificação e análise das Desenvolvimento de uma postura
TRANSFORMAÇÃO
Compreensão de como as
transformam o ambiente (sucessão transformações tecnológicas crítica em relação ao uso atual dos linguagens atuais possibilitam o
ecológica). ocorridas ao longo da história e materiais da Terra e dos seres avanço do conhecimento científico
Compreensão da importância da suas implicações no equilíbrio vivos na relação ética do homem e a busca de alternativas que
transferência de matéria e energia ambiental e na qualidade de vida com o Planeta. resultam em relações mais
para o equilíbrio ambiental (cadeia (mecanização da agricultura, harmônicas com o ambiente.
e teia alimentar). biotecnologia).
Compreensão de que os seres
vivos sofrem transformações ao
longo do tempo (evolução).
CIÊNCIAS - 7ª SÉRIE
Reconhecimento do homem Percepção de que a espécie Identificação das diferentes Percepção de que a linguagem
IDENTIDADE
como espécie integrante do humana é a única a estabelecer práticas que caracterizam oral e escrita conferem
ecossistema. relações de trabalho entre os culturalmente os diferentes identidade ao grupo social.
Identificação dos sistemas membros de um grupo social. grupos sociais (alimentação, Análise crítica do papel da
orgânicos como estratégia da Reconhecimento e análise crítica higiene, rituais de passagem, informação nas relações de poder
natureza para integrar o ser e do acesso diferenciado da controle da natalidade, entre os homens.
promover a interação deste com população aos recursos comportamento). Identificação da linguagem
o meio. tecnológicos que possibilitam a corporal no estabelecimento das
melhoria da qualidade de vida na relações humanas.
nossa sociedade.
Identificação das condições Análise crítica de como se deu a Análise e percepção das Reconhecimento da importância
ambientais que influenciam na ocupação e transformação do influências ambientais na do desenvolvimento das
ESPAÇO
evolução e dispersão da espécie meio físico pelo Homem e suas formação dos padrões sócio- tecnologias de comunicação
humana. conseqüências na qualidade de culturais das sociedades como fator de aproximação do
Identificação das relações que a vida nos vários grupos sociais. humanas. indivíduo com a realidade local e
espécie humana mantém com o mundial.
ambiente e os demais seres
vivos.
CIÊNCIAS - 7ª SÉRIE
Reconhecimento do papel da Reconhecimento das contradições Compreensão de que os hábitos Percepção da evolução das
espécie no processo da evolução do avanço tecnológico e suas dos Homens sofrem mudanças ao diferentes formas de expressão e
biológica. conseqüências na qualidade de longo do tempo e suas comunicação da espécie humana a
TEMPO
Identificação dos vários aspectos vida humana (vacinas, poluição; conseqüências na vida moderna partir da sua origem até os dias de
evolutivos da espécie humana doenças do trabalho, radiologia, (alimentação, higiene, vestuário, hoje.
comparando-a com os demais etc.). etc.).
seres vivos. Análise crítica das campanhas
"sanitárias" veiculadas pela mídia,
seu papel como "reguladoras" do
comportamento social.
Percepção das transformações Reconhecimento de que o trabalho Análise crítica das mudanças Percepção da necessidade
anatômicas, fisiológicas e é fator de transformação das ocorridas no comportamento crescente de que a informação
psicológicas que ocorrem ao longo sociedades humanas. sexual humano a partir do advento circule rapidamente em todo
TRANSFORMAÇÃO
do ciclo vital da espécie humana. Compreensão dos limites e da pílula anticoncepcional e da planeta.
possibilidades da tecnologia na AIDS. Reconhecimento da importância
promoção da qualidade de vida nas Reconhecimento e análise dos do desenvolvimento de linguagens
sociedades modernas. mitos, tabus e preconceitos sobre a que integrem os povos.
sexualidade humana ao longo do Análise crítica do papel da mídia
tempo. nas transformações de
comportamento das pessoas a
partir da divulgação de grandes
temas que podem afetar a saúde
mundial (AIDS, drogas, ebola,
stress, hipertensão, obesidade,
fumo, álcool).
CIÊNCIAS - 8ª SÉRIE
Reconhecimento do Brasil no Identificação das fontes de energia, Análise da imposição de padrões Identificação da diferentes formas
IDENTIDADE
contexto mundial de produção suas transformações e materiais culturais no uso individual e de energia e materiais que
energética. utilizados nas relações de trabalho coletivo das diferentes formas de possibilitam a comunicação entre
Reconhecimento da importância da que se desenvolvem no contexto energia. os indivíduos.
atuação individual e coletiva próximo ao aluno.
contra o desperdício de energia nas
sociedades modernas.
Identificação o Sol como fonte de Percepção e análise crítica de Identificação dos modelos Reconhecimento do papel da mídia
energia que flui na Terra. utilização das diferentes formas de culturais na produção e utilização na divulgação dos avanços
ESPAÇO
Reconhecimento de que a matéria materiais e de energia na formação da energia (energia nuclear, solar, científicos e tecnológicos que
é estruturada a partir de elementos e manutenção das sociedades hidráulica, térmica, eólica). influenciam a organização social
químicos e de que cada um deles modernas. brasileira e mundial.
possui características que os
identificam.
CIÊNCIAS - 8ª SÉRIE
Reconhecimento da necessidade da Percepção e análise do papel do Percepção e análise de que a Percepção de que o avanço
utilização racional e ética da avanço tecnológico nos processos distribuição de energia e de tecnológico permite transmissões
energia para a manutenção do produtivos e nas relações de materiais se constituem ao longo rápidas das informações
TEMPO
equilíbrio ecológico. trabalho nas sociedades modernas. da história das sociedades como (comunicação) no mundo,
Reconhecimento das diferentes fonte de poder. influenciando da organização da
fontes energéticas e materiais sociedade brasileira e mundial.
utilizados nas atividades
produtivas ao longo da história das
sociedades e de seus atuais
contrastes.
TRANSFORMAÇÃO
Percepção de que os vários ciclos Percepção e análise crítica da Compreensão de que a busca de Percepção de que a transformação
da natureza são um conjunto necessidade de se transformar a fontes alternativas de energia se nos meios de comunicação se
ordenado de transformações que distribuição socialmente desigual relaciona com a necessidade de relacionam com o avanço do
permitem a perpetuação da matéria dos recursos energéticos e transformação social e preservação conhecimento científico e da
e da vida no nosso planeta. materiais. da vida em nosso planeta. tecnologia (fibra ótica,
Identificação das constantes informática).
transformações energéticas que se
dão no ambiente
HISTÓRIA
HISTÓRIA - 5ª SÉRIE
Reconhecimento de que os Percepção de que seres humanos Reconhecimento de que os grupos Reconhecimento de que o ser
IDENTIDADE
diversos grupos humanos se se agrupam em sociedades que humanos possuem uma produção humano é o único a possuir uma
relacionam com o meio ambiente, podem ser divididas ou não em cultural: as religiões, os mitos, as linguagem articulada e, da
sejam eles nômades ou classes ou castas e que organizam artes e técnicas. influência das linguagens (gestual,
sedentários, sejam eles agrários, o trabalho de diversas maneiras, pictórica, escrita, etc.) para
pastoris ou industriais e que isto sejam elas formais ou informais. constituição da sociedade humana.
influi sobre a constituição das
identidades individuais e coletivas.
Compreensão das formas de Compreensão da relação existente Percepção das características Percepção da diversidade
organização política (chefias entre os diferentes espaços e as culturais das comunidades lingüística no espaço: os diferentes
ESPAÇO
temporárias e criação do Estado) e atividades econômicas geradas "primitivas" e das primeiras idiomas, dialetos e sotaques.
das atividades pelo trabalho as atividades civilizações e sua inserção no
econômicas(atividades rurais e extrativas (caça, pesca e coleta) e espaço, identificando as relações
urbanas), relacionando-as à as produtivas (agricultura, de poder, as primeiras formas de
ocupação do espaço. pecuária, artesanato, manufatura, governo e os primeiros regimes
indústria). políticos.
HISTÓRIA - 5ª SÉRIE
Percepção das relações de poder e Reconhecimento das diferentes Percepção das formas de Observação da diversidade de
TEMPO
do exercício do mesmo no espaço formas de trabalho, produção e transmissão, fusão, dominação, linguagens artísticas no tempo: das
e no tempo: a evolução das formas circulação de mercadorias através resistência, difusão cultural e pinturas rupestres, às formas mais
de governo e de participação no do tempo; o trabalho coletivo; o aculturação, além da diversidade contemporâneas de escultura e
passado e no presente. trabalho escravo, servil e cultural das sociedades humanas arquitetura.
assalariado. no tempo.
TRANSFORMAÇÃ
Reconhecimento das Reconhecimento das Reconhecimento das diferentes Observação das transformações
características que diferenciam a transformações que levaram os explicações sobre as origens e as das diferentes linguagens artísticas
espécie humana das demais grupos humanos do nomadismo ao transformações dos grupos no espaço e no tempo: a
espécies, das suas transformações sedentarismo, percebendo a humanos: as explicações míticas, arquitetura, a escultura, o teatro.
O
Reconhecimento de características Reconhecimento de que as Identificação da produção cultural Observação das características e da
que identificavam as sociedades sociedades africanas e americanas dos povos africanos e americanos: diversidade lingüística dos povos
que viviam no continente possuíam, antes mesmo da suas artes e conhecimentos, americanos e africanos.
americano antes da chegada dos chegada dos europeus, regimes contribuindo para a definição de
europeus. próprios de trabalho, propriedade e um perfil nacional próprio.
distribuição da produção.
Reconhecimento de que o Identificação dos novos espaços de Identificação da produção cultural Reconhecimento da diversidade
continente europeu fragmentou-se trabalho nas cidades européias: a européia na época feudal e lingüística do continente europeu
territorialmente durante o regime produção feudal artesanal e reconhecimento da importância da na época feudal e da importância
ESPAÇO
feudal, e identificação do feudos e corporativa, as trocas, a circulação Igreja Católica no âmbito da do latim como língua culta.
burgos como espaços ambientais monetária, os mercados e cultura.
característicos do homem percepção das formas de
medieval. acumulação primitiva de capital
que se davam no espaço extra-
europeu: o saque, a exploração.
HISTÓRIA - 6ª SÉRIE
Reconhecimento de que o meio Percepção das modificações Reconhecimento do "tempo" Observação da evolução das
ambiente americano sofreu sofridas pela economia indígena cultural dos europeus, americanos linguagens na História. A ruptura
transformações importantes no com a estruturação da produção e africanos através das técnicas ocasionada pelo Renascimento e
TEMPO
decorrer do processo de colonial que impôs aos índios agrícolas e guerreiras utilizadas pela invenção da imprensa: a
colonização, no contexto da formas de trabalho compulsório pelos mesmos e percepção das disseminação e popularização da
transição capitalista européia. como a “encomienda”, a mita e a transformações da cultura indígena escrita no Ocidente através do
escravidão. e africana, das tentativas de tempo.
dominação cultural e das formas
de resistência.
Compreensão das características Percepção da coexistência do Reconhecimento da existência de Reconhecimento de que nos
IDENTIDADE
que identificavam a colônia e a trabalho livre com várias formas uma cultura metropolitana e de processos de ascensão da
metrópole nos continentes de trabalho compulsório na uma cultura colonial, identificando burguesia e de emancipação
americano e europeu, percebendo América e na Europa, envolvendo as influências presentes nas suas colonial na América utilizou-se
que a metrópole funcionava como índios, negros e brancos. diferentes manifestações: letras, uma nova linguagem política
centro de acumulação de capitais artes, música, dança, hábitos, consubstanciada nas idéias liberais
que estiveram na base da costumes, etc. que levaram à Constituição da
Revolução Industrial. Sociedade Liberal dos séculos
XVIII e XIX.
Percepção de que o processo da Percepção do surgimento do Percepção das cidades como Análise das novas linguagens do
ESPAÇO
Revolução Industrial provocou a espaços das fábrica, dos sindicatos espaço privilegiado da cultura espaço urbano, através da
reorganização dos espaços nos e dos bairros operários como industrial urbana em contraposição observação do surgimento de
países europeus e o aparecimento decorrência da Revolução ao mundo rural. novos meios de locomoção, de
de grandes aglomerados urbanos. Industrial e da afirmação do novos tipos de diversão e do
trabalho livre e assalariado. mundanismo.
HISTÓRIA - 7ª SÉRIE
Revolução Industrial sobre o meio desenvolvimento do sistema uma cultura burguesa trazendo uma nova linguagem política e
ambiente rural e urbano, capitalista levou ao aparecimento novos valores e uma nova moral econômica expressa pelos teóricos
percebendo os seus efeitos nos das idéias abolicionistas e à crise e ao mesmo tempo em que se do liberalismo e compreensão da
processos de degradação das destruição da escravidão moderna. verifica a decadência da sua vinculação ao tempo das
cidades e no esvaziamento dos aristocracia feudal européia. revoluções burguesas.
campos.
TRANSFORMAÇÃO
Análise das transformações Reconhecimento de que as Compreensão das transformações Reflexão crítica sobre o
provocadas pela divisão mundial Revoluções Burguesas trouxeram culturais resultantes da ascensão surgimento das novas linguagens e
da produção levada a efeito pelo avanços consideráveis em termos do capitalismo traduzidas no meios de comunicação, analisando
sistema capitalista (países de afirmação das liberdades aparecimento da indústria cultural o seu papel na sociedade
industrializados e países individuais e da cidadania, e da cultura de massas. industrial.
fornecedores de matérias-primas), permitindo a ascensão do trabalho
observando as repercussões livre em contraposição ao trabalho
relativas à exploração dos recursos escravo.
naturais dos países pobres.
HISTÓRIA - 8ª SÉRIE
Reconhecimento dos problemas Reflexão crítica sobre a liquidação Reconhecimento da existência de Reconhecimento da expansão dos
IDENTIDADE
ambientais que vêm atingindo os da escravidão, da introdução do uma cultura dos países meios de comunicação, tais como
seres humanos em escala imigrante e da afirmação do hegemônicos e não hegemônicos, o telefone e o rádio, enquanto
planetária, estabelecendo as trabalho livre e assalariado no refletindo sobre os processos de elementos constitutivos das novas
possíveis relações entre esses Brasil enquanto processo de dominação cultural e de linguagens da fase monopolista do
problemas, o crescimento da desenvolvimento do capitalismo a perda/construção da identidade capitalismo.
população mundial e o gigantismo nível mundial. cultural.
das cidades.
Reconhecimento de que a Percepção da fábrica como espaço Reconhecimento dos novos Análise das novas linguagens da
expansão imperialista buscou de trabalho e produção espaços culturais surgidos nas dominação capitalista, tais como o
ESPAÇO
novos espaços para os características do sistema grandes cidades (museus, teatros, racismo e o fascismo, e do papel
investimentos de capital, tais como capitalista em seus primórdios e etc.) como decorrência de um novo dos novos meios de comunicação
a África e a América Latina, análise dos novos espaços de estilo de vida propiciado pelo na divulgação dessas idéias.
refletindo sobre os problemas trabalho surgidos como o desenvolvimento do capitalismo.
ambientais causados a essas capitalismo multinacional.
regiões.
HISTÓRIA - 8ª SÉRIE
Reconhecimento dos Estados Reconhecimento de que no Análise do desenvolvimento das Análise do surgimento de
Unidos e da Europa como "locus" período monopolista do artes e da cultura urbana, diferentes linguagens (fotografia,
da exportação de mercadorias e de capitalismo consolidaram-se um identificando as influências e a cinema, televisão, vídeo,
TEMPO
capitais, práticas características do operariado e uma burguesia com importância da cultura francesa, do computador), refletindo sobre os
sistema capitalista em sua fase características próprias na Europa modernismo e da cultura norte- avanços tecnológicos e o
monopolista. e nos Estados Unidos e que americana na sociedade brasileira desenvolvimento do capitalismo.
coexistiam com variadas formas de
exploração do trabalho nos países
dominados.
TRANSFORMAÇÃO
Reconhecimento de que as duas Análise das reivindicações dos Reflexão crítica sobre os avanços Percepção do aceleramento das
guerras mundiais, a Revolução trabalhadores das indústrias no dos movimentos nacionalistas e o transformações das linguagens
Russa e a descolonização da Ásia e Brasil e das leis trabalhistas crescimento das reivindicações das expressas no desenvolvimento das
da África propiciaram promulgadas durante o governo minorias culturais, analisando os telecomunicações e no processo de
reformulações importantes dos Vargas e percepção das novas conflitos surgidos a partir da globalização do mundo.
mapas continentais e o surgimento organizações sindicais surgidas nas derrocada do bloco socialista.
de estados socialistas. décadas de setenta e oitenta.
GEOGRAFIA
GEOGRAFIA - 5ª SÉRIE
Reconhecimento do significado da Reconhecimento de que a Análise das influências religiosas, Identificação da influência das
ação do homem sobre a natureza, participação do homem no políticas, de hábitos e costumes, na linguagens na constituição da
no processo de construção do processo produtivo deve se dar em construção e caracterização da consciência social e política de
espaço geográfico: a construção condições de igualdade e eqüidade. identidade social; a aceitação e cada cidadão e da sociedade em
IDENTIDADE
dos vários espaços, o impacto Reflexão sobre a construção das assimilação dessas influências. geral.
sobre o meio ambiente percebido sociedades: a importância das Reconhecimento do direito de cada
pelo aluno nesse processo. atividades econômicas e da grupo manifestar a sua cultura.
Reconhecimento da importância da tecnologia nesse processo.
participação individual e coletiva
na conquista, promoção e defesa
dos direitos humanos (econômicos,
sociais e culturais) a partir das
relações estabelecidas no meio
ambiente próximo.
Identificação e análise crítica dos Percepção dos processos e dos Reconhecimento e caracterização Interpretação e reconhecimento da
diferentes tipos de espaço e suas modos de produção na organização das sociedades de acordo com o organização dos espaços mundiais,
ESPAÇO
modificações, a partir dos espaços espacial: as atividades produtivas seu desenvolvimento sócio- através das linguagens geográficas
próximos ao aluno. que mais caracterizam esses cultural: a ocupação dos espaços (globos, mapas, gráficos, textos,
espaços. urbanos, a mobilidade social, os fotos, etc.)
choques culturais urbanos,
percebidos pelos alunos.
GEOGRAFIA - 5ª SÉRIE
Reconhecimento da ação do tempo Caracterização das formas de Análise das modificações Reconhecimento do avanço
nas formas de organização trabalho utilizadas pelo homem na ocorridas nas sociedades mundiais: técnico-científico para a
TEMPO
espacial: os agentes formadores do construção e organização de seus a incorporação de aspectos da modernização das sociedades
relevo, as condições climáticas, a espaços: da sociedade artesanal à cultura e sua influência no mundiais: a apropriação das
ação do homem e a questão sociedade tecnológica; desenvolvimento dessas formas atuais de linguagens (a TV,
ambiental. identificação do grupo social do atividades. o computador, a multimídia).
aluno nesse processo.
TRANSFORMAÇÃO
Reconhecimento e análise das Percepção do avanço tecnológico e Percepção das transformações e do Análise da importância dos meios
transformações do espaço natural, suas interferências nos processos rítmo de crescimento da sociedade de comunicação na transformação
a partir do desenvolvimento das produtivos: a mecanização, a mundial, refletindo sobre as da qualidade de vida das
sociedades: do homem primitivo à tecnologia de ponta e as igualdades e desigualdades sociedades: a informação como
sociedade atual. As transformações conseqüências para o políticas, econômicas e sociais. meio de prevenção dos problemas
já ocorridas e as vividas pelo aluno desenvolvimento das sociedades. de saúde, como auxílio nos
em seu meio. processos educativos, etc.
GEOGRAFIA - 6ª SÉRIE
Reconhecimento da posição do Análise da inserção do Brasil no Reconhecimento da contribuição Reconhecimento do papel das
Brasil no contexto mundial, contexto americano e mundial: a de diferentes grupos étnicos e linguagens, para a construção de
IDENTIDADE
observando suas peculiaridades Divisão Internacional do culturais na formação da uma identidade latino americana.
físicas e ambientais. Trabalho e as suas conseqüências identidade do aluno e da
Reconhecimento da importância para nosso desenvolvimento Sociedade Brasileira como um
da participação individual e sócio-econômico. todo.
coletiva na conquista, promoção
e defesa dos direitos do povo
brasileiro: seu meio ambiente,
riquezas e recursos naturais.
Análise da dinâmica da natureza Identificação do processo de Identificação das influências Análise dos aspectos brasileiros
ESPAÇO
na organização e ocupação do produção nos diferentes espaços culturais, na ocupação / ( físicos, sociais, econômicos,
espaço brasileiro, os espaços brasileiros: as atividades organização do nosso espaço : as etc.) através do uso das formas
físicos, as características produtivas e a população heranças coloniais e os de linguagens geograficamente
morfoclimáticas e suas economicamente ativa. "modelos” sócio - culturais específicas ( mapas, gráficos,
implicações no meio ambiente. modernos. textos etc.).
GEOGRAFIA - 6ª SÉRIE
Análise da ação do homem no Análise das várias etapas do Reconhecimento da influência dos Percepção da importância do
TEMPO
processo de ocupação do espaço processo produtivo nacional, da colonizadores e de outros grupos desenvolvimento tecnológico para
brasileiro, da sociedade colonial à sociedade artesanal à tecnologia sócio - culturais na formação da caracterização e estudo do espaço
sociedade atual, as modificações atual. Sociedade Brasileira ao longo da nacional: as redes de
ocorridas através do tempo. sua história. telecomunicações, etc.
TRANSFORMAÇÃO
Reconhecimento das modificações Identificação e análise das Reflexão crítica sobre o processo Compreensão de como as
ocorridas no espaço brasileiro: do permanências e mudanças nas da globalização da cultura; a linguagens contemporâneas e o
habitante primitivo (indígena) ao relações de trabalho da sociedade interrelação do Brasil com outras processo de globalização
atual cidadão brasileiro; as brasileira; suas implicações no culturas ( as contribuições interferem na atual Sociedade
diferenças desenvolvimento do país. multilaterais ). Brasileira; as diferenças regionais.
regionais.
GEOGRAFIA - 7ª SÉRIE
Reconhecimento da ação do Percepção das relações de trabalho Análise do papel das diferentes Análise das múltiplas formas de
homem como agente e dos modos de produção: seu manifestações culturais na linguagens e sua interferência na
IDENTIDADE
transformador do meio ambiente: papel na formação das sociedades construção da identidade: as formação da identidade dos grupos
as modificações ocorridas no mundiais; a Divisão Internacional conseqüências da sociais.
espaço americano e no espaço do Trabalho; os países "centrais" e colonização/descolonização.
europeu. “periféricos" na América e na Reconhecimento de que a
Reconhecimento da importância da Europa. latinidade está presente na
participação individual, e coletiva construção da identidade do povo
visando uma ação solidária entre brasileiro.
os povos, voltada para o
desenvolvimento sustentável.
Reflexão sobre o processo de Análise do processo de produção e Identificação dos modelos sociais Reconhecimento do papel da mídia
ESPAÇO
mundialização das questões suas conseqüências na modificação e culturais na organização do na aproximação dos espaços
ambientais; a biodiversidade dos do espaço: as relações intra e inter espaço: o "modelo americano" e mundiais: "a aldeia global".
espaços mundiais o papel do espaciais. sua influência nas diferentes
continente americano e do sociedades.
continente europeu.
GEOGRAFIA - 7ª SÉRIE
Análise do processo de evolução Caracterização dos processos Análise da imposição e Percepção da evolução das
TEMPO
da economia mundial e suas produtivos e a evolução das exposição dos padrões culturais e linguagens e sua atuação no
implicações no surgimento dos formas e relações de trabalho: a sua relação temporal: da cultura contexto mundial: as novas
contrastes regionais na América divisão social do trabalho nos colonial à cultura atual. tecnologias possibilitando
e na Europa. diferentes segmentos sociais. diferentes leituras do mundo.
TRANSFORMAÇÃO
Reconhecimento do uso da Reflexões sobre o processo de Reflexão crítica sobre os padrões Reconhecimento da
tecnologia e seus efeitos sobre a globalização e fragmentação na culturais e sua mundialização: a interatividade das linguagens: o
natureza: as transformações dos economia mundial; as relações tensão entre a globalização e a poder da comunicação e sua ação
espaços a partir de de poder; os blocos econômicos preservação da heterogeneidade sobre as sociedades; as reações
desenvolvimento técnico- e as divisões regionais: cultural dos grupos. diferenciadas de cada sociedade
científico; a utilização da MERCOSUL, NAFTA, APEC, diante das mudanças.
tecnologia e da sua influência etc. A inserção do Brasil nesse
para a qualidade de vida das processo.
sociedade.
GEOGRAFIA - 8ª SÉRIE
Reconhecimento da ação do Reconhecimento das relações de Análise do papel das influências Análise das formas de linguagem e
homem como agente trabalho e dos modos de produção: culturais, africana e asiática na sua interferência na formação da
IDENTIDADE
transformador do meio ambiente: seu papel na formação das construção da identidade da Identidade Social: da linguagem
transformações do espaço asiático sociedades mundiais; a Divisão sociedade brasileira. As primitiva (gestos sociais) ao
e "suas relações com outros Internacional do Trabalho; o Japão conseqüências da colonização e desenvolvimento tecnológico.
espaços". e os Tigres Asiáticos; o descolonização no continente
Reconhecimento da importância da crescimento da China, os países africano. Os conflitos no Oriente
participação individual e coletiva, periféricos. Médio, e as repercussões
visando uma ação solidária entre internacionais.
os povos voltada para o
desenvolvimento.
Reflexão sobre o processo de Análise do processo de produção e Identificação dos modelos sociais Reconhecimento do papel da mídia
ESPAÇO
mundialização das questões suas conseqüências na modificação e culturais na organização do na aproximação das relações entre
ambientais: a biodiversidade nos do espaço; as inter-relações espaço. A sociedade asiática e espaços mundiais: a "aldeia
espaços mundiais; o processo espaciais. mundial. global" e as formas de interação.
econômico e o meio ambiente; as
atividades extrativas.
GEOGRAFIA - 8ª SÉRIE
Análise do processo de evolução Caracterização dos processos Análise da imposição e exposição Percepção da evolução das
da economia mundial e sua produtivos e a evolução das formas dos padrões culturais e sua relação linguagens e sua atuação no
TEMPO
implicações no surgimento dos e relações de trabalho: nas temporal: a colonização e contexto mundial: as novas
contrastes regionais no espaço sociedades desenvolvidas e em descolonização: os choques tecnologias possibilitando
asiático e africano; o desenvolvimento; as relações de culturais nas diferentes sociedades. diferentes leituras do mundo.
desenvolvimento e o poder.
subdesenvolvimento.
TRANSFORMAÇÃO
Reconhecimento do uso da Reflexão sobre o processo de Reflexão crítica sobre os padrões Reconhecimento da interatividade
tecnologia e seus efeitos sobre a globalização e fragmentação: as culturais e sua mundialização: a das linguagens: o poder de
natureza: as transformações dos relações de poder em escala adoção desses padrões, as comunicação e sua ação sobre as
espaços a partir do mundial; o papel do Japão na Ásia; conseqüências sociais, a sociedades; as reações
desenvolvimento tecnológico; o suas áreas de atuação e seu papel necessidade de preservação das diferenciadas de cada sociedade
"modelo japonês" de utilização e no contexto mundial; a diferenças culturais. diante das mudanças.
transformação do espaço. dependência econômica de outros
espaços asiáticos.
EDUCAÇÃO FÍSICA
Reconhecimento e valorização do Reconhecimento das mudanças Conhecimento e valorização da Análise crítica dos valores
seu espaço e do espaço do outro na ocorridas no corpo em decorrência cultura local e do Brasil (folclore) veiculados pela mídia estética
escola e na comunidade. de atividades físicas, considerando através de trabalhos de pesquisa e corporal.
Conhecimento de várias atividades que propiciam posturas corporais da realização das atividades Identificação da influência que a
desportivas informais e jogos adequadas, para o convívio pesquisadas. mídia exerce nos jogos esportivos
IDENTIDADE
Conhecimento das necessidades de Recriação de atividades Conhecimento, utilização e Análise crítica do esporte como
meios adequados às exigências de desportivas a partir do espaço valorização de jogos populares fator de aproximação entre os
cada desporto e das possibilidades disponível. (amarelinha, jogo do elástico, taco, povos.
de adaptação para execução Reconhecimento das exigências malha, etc) desenvolvidos em Identificação das modificações da
ESPAÇO
informal em locais não próprios. físicas necessárias aos diferentes espaços culturais diversos. linguagem (gestual, verbal,
Identificação dos espaços físicos e desportos, em função dos meios corporal), ocorridas durante as
naturais existentes, possibilitando utilizados para a sua prática práticas desportivas.
o desenvolvimento de diversas (campo, quadra, sala, etc).
modalidades esportivas. Preparação e organização de
atividades/jogos em função do
espaço e do material disponível.
EDUCAÇÃO FÍSICA - 5ª e 6ª SÉRIES
Aplicação das regras instituídas Percepção das mudanças Conhecimento das diferenças Utilização das linguagens
TRANSFORMAÇÃO
nas atividades esportivas ocorridas no corpo em função do entre jogos corporais (danças, ginásticas,
reformulando-as ou não, de trabalho/esforço nas atividades desportivos/atividades nacionais lutas, etc) como fonte de
acordo com as possibilidades e físicas. e estrangeiras, e suas formas de comunicação e expressão não-
limites do meio e/ou Desenvolvimento da capacidade adaptação/ recriação em função verbal.
necessidades do grupo. de organizar os próprios jogos e das necessidades do grupo. Identificação das semelhanças e
decidir suas regras, entendendo- diferenças entre linguagens
as e aceitando-as como exigência desportivas e informais da
do coletivo. comunidade (jogos, brincadeiras
vivenciadas comunitariamente).
EDUCAÇÃO FÍSICA - 7ª e 8ª SÉRIES
Percepção e reconhecimento do Criação e recriação de atividades Conhecimento e realização de Aprimoramento do gesto esportivo
corpo inserido nos diferentes que permitam a participação de atividades/ jogos tradicionais de como forma de expressão e
espaços (interior, físico, social). todos no trabalho de grupo visando outros países. comunicação através da interação
Utilização de atividades corporais estabelecer lideranças e atitudes de Reflexão crítica sobre a relação com outras linguagens (vídeo, TV,
visando à manutenção da saúde. cooperação. ídolo/ identidade em determinado cinema, etc).
Percepção da relação existente Compreensão de que o desporto, e as influências desta Análise das várias formas gestuais
entre as várias atividades informais aperfeiçoamento de diferentes relação na vida cotidiana. utilizadas nos desportos como
movimentos conduz a um melhor
IDENTIDADE
Adequação dos espaços (meios) Percepção, reconhecimento e Conhecimento e participação em Reconhecimento das várias
físicos existentes à sua melhor expressão das possibilidades de danças, jogos e músicas formas gestuais e plásticas
forma de utilização/ocupação, movimentação do corpo nos regionais, nacionais e de outras utilizadas nos desportos/dança
considerando o processo de diferentes espaços e nas nacionalidades, identificando como forma de comunicação não-
ESPAÇO
criação de novos jogos e diferentes relações de tempo e semelhanças e diferenças entre verbal.
atividades. ritmo. eles.
Utilização adequada do espaço Identificação e recriação de Identificação dos
circundante para jogos regras, considerando os limites e desportos/atividades tipicamente
esportivos/dança, visando à possibilidades espaciais. nacionais, como a capoeira, as
melhor organização/expressão do danças típicas regionais, etc.
grupo.
Reconhecimento das alterações Análise do movimento e do gesto Análise das mudanças dos Conhecimento e aplicação das
ocorridas no ritmo do seu corpo e esportivo, comparando o tempo valores e necessidades corporais regras básicas atuais no
do corpo do outro durante a próprio (lento/rápido) e o relativo nos diferentes tempos históricos. desenvolvimento do desporto.
realização de atividades físicas. (antes/depois/ao mesmo tempo). Reconhecimento dos jogos Compreensão de que os
Percepção da relação tempo/ Reflexão crítica sobre a desportivos com grande resultados de diferentes
TEMPO
velocidade/ desempenho em profissionalização nos esportes desenvolvimento em outros modalidades esportivas podem
diferentes jogos e atividades na sociedade de hoje e de outros países (Ex.: ginástica olímpica - ser expressos em múltiplas
desportivas. tempos. Japão), seus atletas de renome e linguagens que evoluem através
Reconhecimento do papel do sua importância em épocas. dos tempos.
desportista nas sociedades atuais.
Reflexão sobre as relações de
poder existentes no mundo do
esporte de hoje.
EDUCAÇÃO FÍSICA - 7ª e 8ª SÉRIES
Análise das regras instituídas e sua Aplicação e avaliação das Reconhecimento das atividades Compreensão do desenvolvimento
recriação de acordo com a diferentes formas de organização físicas desenvolvidas pelo homem dos vários tipos de esporte ao
TRANSFORMAÇÃO
realidade do grupo e as das atividades esportivas visando a como forma de sobrevivência e longo da história, identificando
possibilidades do meio, visando ao uma melhor integração do grupo busca de prazer. suas mudanças através dos
respeito e à harmonia nas relações ao mundo dos esportes. Apropriação de novos conceitos diferentes meios de comunicação.
intergrupais. Criação e recriação de jogos que em função dos resultados e Utilização de códigos de
Reconhecimento da necessidade de impliquem em novas organizações experiências vividas comunicação corporal,
adaptação dos desportos/atividades técnico-táticas e no julgamento de individualmente ou em grupo. transformando a imaginação
em função do meio. valores na arbitragem dos mesmos. criativa em ação concreta.
Comparação da capacidade física
adquirida, em função da prática de
atividade física sistemática, com a
capacidade física inicial.
ARTES CÊNICAS
Percepção dos limites e Produção de textos e montagens Reconhecimento das diferentes Identificação de diferentes
possibilidades dos diferentes (cenários, figurinos, etc.) de manifestações presentes no possibilidades de apropriação das
ESPAÇO
espaços para o desenvolvimento espetáculos teatrais para universo cultural circundante diversas linguagens (fatos, slides,
da expressão espontânea e para a encenação em espaços diversos (representações comunitárias, filmes, vídeos, etc.) para
utilização de recursos corporais de atuação. tipos regionais, folclóricos, etc.) utilização no espaço cênico.
nesses espaços. através da encenação de formas
teatrais diversas.
ARTES CÊNICAS - 5ª e 6ª SÉRIES
no sujeito e no meio ambiente são recursos que possibilitam a diferentes contextos históricos e propiciam a criação de cenas
elementos de construção da superação de desafios cênicos. culturais. teatrais de diferentes épocas.
representação teatral. Identificação de idéias, valores,
hábitos e costumes vigentes em
diferentes épocas, através da
observação da linguagem teatral.
TRANSFORMAÇÃO
Percepção das possibilidades de Reconhecimento de que através Reflexão crítica sobre o papel que Compreensão de que a linguagem
transformação do indivíduo e do das encenações teatrais pode-se a linguagem libertadora do texto cênica se renova, a partir da
meio ambiente, a partir da vivência perceber as mudanças (catártica) pode exercer, para integração com as demais
dos personagens clássicos e experimentadas pela sociedade. transformação de determinados linguagens, influenciando na
contemporâneos. valores culturais e éticos. concepção de novas produções
artísticas.
ARTES CÊNICAS - 7ª e 8ª SÉRIES
Reconhecimento Reconhecimento/utilização de
individuais, a partir de vivências artes cênicas como atividade possibilidades de utilização das linguagem teatral (verbal, gestual,
sensoriais, corporais e lúdicas e do criadora indispensável às artes cênicas como manifestação plástica, sonora, etc) como forma
resgate dos mitos pessoais, diferentes áreas profissionais. da cultura dos diversos grupos de enriquecimento da produção
regionais e universais. Reconhecimento do papel do sociais, representando teatralmente literária, cinematográfica,
artista na sociedade. personagens, objetos cênicos, televisiva, etc. (individual e
músicas, etc.). coletiva).
Compreensão de que a expressão Reconhecimento de que, através de Reconhecimento de que na Transposição de textos teatrais
consciente dos recursos corporais atividades teatrais individuais ou representação da dramaturgia para linguagens não verbais,
ESPAÇO
(palavra, gestos, movimentos) e coletivas é possível reproduzir clássica universal, diferentes explorando novos espaços
dos seus limites, possibilitam a situações diversas relacionadas ao valores e costumes poderão ser expressivos, sensoriais e sensíveis,
criação de formas cênicas mundo do trabalho. vivenciados, possibilitando o percebendo que a sua utilização
possíveis de interferir no ambiente redimensionamento do seu próprio amplia o universo de representação
circundante. universo. teatral.
ARTES CÊNICAS - 7ª e 8ª SÉRIES
Compreensão de que os ritmos de Compreensão de que a produção Representação de textos teatrais de Percepção de que a renovação da
TEMPO
tempo interno e externo da teatral, desde a antigüidade até a diferentes épocas que facilitem a linguagem teatral amplia o
representação teatral facilitam a contemporaneidade, utiliza-se de compreensão e análise crítica da universo das Artes Cênicas como
interação entre atores e meio recursos que possibilitam a atualidade. elemento de comunicação.
ambiente. superação de desafios cênicos.
TRANSFORMAÇÃO
Conscientização das identidades Utilização das diferentes máscaras Utilização da linguagem teatral Compreensão de que a linguagem
individuais e sociais, que se sociais/profissionais na como elemento de interferência na teatral, enriquecida pelas demais
constituem através dos conflitos representação teatral, objetivando renovação de valores ético-sócio- linguagens, transforma-se em
vividos pelos personagens uma reinterpretação crítica dos culturais. poderoso elemento de reflexão
clássicos e contemporâneos. "tipos" convencionais. crítico-social.
ARTES PLÁSTICAS
Percepção/criação de diferentes Percepção do uso de elementos da Percepção das diferentes formas de Descoberta de novas
ESPAÇO
formas de representação plástica, linguagem plástica, em diferentes manifestação plástica produzidas possibilidades de entendimento do
em espaços diversos, utilizando a trabalhos artísticos, e da influência pelo homem em espaços diversos, espaço cotidiano (formas, cores,
fantasia, a imaginação e a que o espaço exerce na realização relacionando-os aos sentimentos e estruturas), articulando-as às
observação da realidade. desses trabalhos. concepções próprias de cada um e características específicas das
ao imaginário cultural. diferentes linguagens.
ARTES PLÁSTICAS- 5ª e 6ª SÉRIES
Recriação de temas a partir de Compreensão dos componentes Reconhecimento da importância Percepção do uso de elemento da
TEMPO
formas plásticas já consagradas, culturais estéticos da época atual, do legado artístico de uma linguagem plástica em diferentes
reconhecendo as interferências através da observação e análise de sociedade para o entendimento do produções artísticas e em outras
temporais ocorridas. diferentes produções artísticas. processo de evolução cultural. formas de linguagem
contemporânea com ênfase na
produção brasileira e latina.
TRANSFORMAÇÃO
Identificação das transformações Compreensão das transformações Compreensão, através da análise Reconhecimento da linguagem
ocorridas em diferentes materiais ocorridas com as matérias primas de diferentes imagens, das relações plástica como veículo que
encontrados no meio ambiente e nos processos de produção existentes entre as produções possibilita a comunicação entre as
das criações plásticas resultantes artesanal e industrial. artísticas e as transformações pessoas, percebendo a utilização
dessas transformações. culturais. de diversas formas de expressão
para a criação de produções
artísticas.
ARTES PLÁSTICAS - 7ª e 8ª SÉRIES
Reconhecimento/utilização de Reconhecimento da importância Reconhecimento do direito de cada Reflexão crítica sobre a influência
diferentes elementos visuais, do processo criativo para o mundo um de ter acesso às riquezas e à das diferentes linguagens nas
percebendo como estes elementos do trabalho e das possibilidades de produção artística da humanidade, descobertas individuais artísticas e
IDENTIDADE
podem alterar a configuração do utilização de atividades plásticas desenvolvendo a sensibilidade estéticas, entendendo as
meio ambiente. em diferentes áreas profissionais. estética. características específicas das
Reconhecimento das diferentes Reconhecimento da imagens contemporâneas
profissões/ocupações ligadas ao interpenetração existente entre produzidas no mundo.
mundo das artes plásticas: diferentes grupos sociais e suas
pintores, gravadores, marchands, respectivas manifestações
moldureiros, etc. artísticas e da importância dos
mesmos para a construção da
identidade cultural.
Identificação/criação de formas Identificação/análise das Percepção de diferentes culturas, Identificação da influência das
ESPAÇO
Compreensão da relação existente Análise da utilização de recursos Reconhecimento de que as Percepção das possibilidades de
entre a criação plástica e a sua plásticos pelos profissionais de produções visuais envolvem utilização de recursos tecnológicos
contemporaneidade, percebendo a arte, em diferentes tempos elementos importantes para as da atualidade, para a busca de
TEMPO
influência exercida pelo contexto históricos e em diferentes investigações nos campos efeitos inovadores nas
na qual a mesma foi concebida. contextos. histórico, técnico, psicológico, composições plásticas.
estético, proporcionando uma
visão mais global das
manifestações culturais de cada
época.
TRANSFORMAÇÃO
Compreensão das modificações Identificação das possibilidades de Compreensão de como diferentes Reflexão crítica sobre o papel
ocorridas nos materiais utilizados reutilização e recriação de recursos códigos humanos e obras de arte transformador/intermediador de
na produção plástica, em plásticos, na busca de novas podem ser transformados em quem produz e de quem observa, a
decorrência de fenômenos físicos e criações artísticas. novas configurações, sem perder a partir da análise de diferentes
culturais e que resultaram em Identificação de novas profissões essencialidade. organizações de imagens
novas possibilidades de expressão. surgidas no mundo das artes (características estruturais,
plásticas. expressivas e técnicas).
MÚSICA
MÚSICA - 5ª e 6ª SÉRIES
Reconhecimento dos sons do Organização, com produção Reconhecimento da produção Compreensão da inter-relação das
próprio corpo e do meio ambiente expressiva, de sons pesquisados e musical latino americanas e a sua múltiplas linguagens com a
a partir da exploração, registrados, observando sua importância na formação da música, ampliando seu universo
classificação, seleção e registro utilização nas diversas formas de identidade brasileira. pessoal.
dos mesmos. trabalho.
Discriminação e seleção dos sons, Utilização dos sons em nível Identificação, reprodução e Reconhecimento das interações
relacionando-os com sensações experimental (sonoplastia) e comparação das estruturas existentes entre a linguagem
ESPAÇO
individuais, considerando-os realização da prática musical, musicais, pertencentes à expressão musical e outras linguagens:
parâmetros sonoros e a relação envolvendo a criação de jingles, musical da sua comunidade, com dança, teatro, literatura, cinema,
som/silêncio, em diferentes conjuntos vocais, instrumentais, as de outros grupos. televisão, artes plásticas, etc.
espaços. ampliando a visão dos diferentes
espaços de trabalho com a música.
MÚSICA - 7ª e 8ª SÉRIES
Reconhecimento e vivência das Conhecimento das produções Compreensão das bases Criação e utilização de símbolos
TEMPO
manifestações rítmico/sonoras, musicais brasileiras (popular, formadoras da cultura musical de diferente linguagens para a
ocorridas em diferentes épocas, erudita, cívica e folclórica), brasileira: influência indígena, representação da grafia musical
estabelecendo relações de relacionando-as com as diferentes africana e européia, na evolução da contemporânea, estabelecendo
semelhanças e diferenças. épocas. música. relações com a grafia musical
convencional.
TRANSFORMAÇÃO
Percepção e utilização das Reconhecimento e criação dos Reconhecimento da expressão Compreensão crítica da utilização
estruturas sonoras do seu meio diferentes modos de produção musical como elemento da linguagem musical
ambiente como agente de reflexão musical, relacionando trabalho/ impulsionador e transformador de transformadora nas informações
e transformação social, a partir de prazer/qualidade de vida. idéias, hábitos, crenças, costumes e fornecidas pela mídia.
atividades expressivas. valores.
MÚSICA - 7ª e 8ª SÉRIES
Identificação dos sons produzidos: Reconhecimento dos diferentes Reconhecimento de diferentes Reconhecimento da linguagem
com o próprio corpo, com estilos e gêneros das produções grupos culturais de música musical enquanto meio de
instrumentos musicais e outros musicais, observando suas estrangeira e sua influência na expressão criadora e de leitura do
materiais, estabelecendo relações características, buscando uma construção da identidade. mundo.
com o meio ambiente. identificação com estas produções.
Exploração e, análise crítica dos Identificação da produção musical, Comparação e recriação de Compreensão e utilização da
sons do meio ambiente e de suas como agente modificador do estruturas sonoras (repertório linguagem musical como fator de
ESPAÇO
relações com o espaço físico que o espaço físico e social, a partir de folclórico, popular e erudito) e das aproximação entre as pessoas,
cerca. vivências expressivas: dança, formas musicais presentes no mediação, contestação crítico-
música, conjuntos vocais, ambiente cultural e em outros consciente e integração em
instrumentais, etc. ambientes, estabelecendo relações diferentes espaços.
de semelhanças e diferenças.
MÚSICA - 7ª e 8ª SÉRIES
Reprodução e criação de estruturas Conhecimento da produção Identificação e conhecimento dos Conhecimento das modificações
TEMPO
rítmico-sonoras, a partir das musical Brasileira e Universal, instrumentos musicais (de corda, ocorridas na grafia musical, nos
formas musicais do seu ambiente e contextualizando obras e sopro e percussão), e de suas diferentes períodos da história do
de outros, em diferentes épocas. compositores ao longo do tempo. características sonoras, homem, fazendo um paralelo com
relacionando-os com as diferentes as diversas simbologias.
épocas e culturas.
TRANSFORMAÇÃO
Reelaboração e criação de Realização de diferentes produções Entendimento do processo de Utilização da música como
estruturas musicais visando uma musicais, reconhecendo o trabalho transformação e evolução da linguagem transformadora nas
realização artístico-estético- musical como um dos agentes de estética musical e sua influência na relações do homem com o mundo.
musical. transformação social e política. construção da identidade étnica e
cultural.
EDUCAÇÃO RELIGIOSA
Reconhecimento de que somos Reconhecimento do trabalho como Reconhecimento de que a Reflexão crítica sobre o papel dos
pessoas singulares e devemos direito de cada cidadão e da sua religiosidade é uma das meios de comunicação e do uso
procurar soluções para a vida em importância para a constituição da características mais marcantes do das novas linguagens para a
IDENTIDADE
harmonia com o meio ambiente e identidade povo brasileiro, percebendo-se as disseminação dos valores éticos e
com a coletividade. marcas desta religiosidade em religiosos.
Reconhecimento do papel de cada diferentes manifestações.
indivíduo na construção das Reconhecimento da influência
relações de solidariedade, exercida pelas diferentes culturas
fraternidade e respeito ao próximo. na formação dos grupos religiosos,
respeitando-se a diversidade de
credos e suas múltiplas formas de
manifestação.
atuação de cada um para a do trabalho participativo para a exercício da religiosidade ocorre existentes entre as linguagens
preservação, organização, integração do indivíduo na em espaços diferenciados, religiosas e outras linguagens:
construção ou reconstrução de sociedade: família, escola, relacionando as práticas religiosas literatura, artes, música, dança,
diferentes espaços de convivência comunidade e outros espaços, (e seus espaços) às representações poesia, dança, etc.
participativa, ética e religiosa. próximos e distantes. das diferentes culturas.
EDUCAÇÃO RELIGIOSA - 5ª a 8ª SÉRIES
Reflexão crítica sobre a inserção Percepção das relações de trabalho . Reflexão crítica sobre os principais Compreensão do papel da mídia na
dos grupos religiosos em contexto estabelecidas entre os homens em movimentos religiosos ocorridos ao manutenção e na transformação de
TEMPO
e ambientes diversos. Análise de diferentes tempos e na atualidade. longo dos tempos e sua influência na princípios e valores essenciais à
como a expansão de determinados vida das pessoas. vida comunitária.
grupos religiosos, ao longo do
tempo, se reflete nas relações entre
os homens.
TRANSFORMAÇÃO
Reconhecimento do papel de cada Identificação do trabalho como Reflexão crítica sobre os valores Reflexão crítica sobre a influência
um na construção de um mundo uma das formas de se buscar o éticos apontados pelas diversas dos meios de comunicação na
melhor e mais justo para si próprio bem-estar pessoal e social. religiões e sobre as possibilidades disseminação de diferentes formas
e para os seus semelhantes. desses valores influenciarem na de manifestação religiosa e
transformação dos indivíduos. cultural e na geração do
sincretismo religioso brasileiro.
Núcleo Curricular Básico
MULTIEDUCAÇÃO
Capítulo 15
O
Núcleo Curricular Básico MULTIEDUCAÇÃO se
organiza em torno de eixos que integram Escola e Vida Cidadã.
Os Núcleos Conceituais: Identidade, Tempo, Espaço e
Transformação articulam-se aos Princípios Educativos: Meio
Ambiente, Trabalho, Cultura e Linguagens através de conceitos
nucleares que perpassam as diferentes disciplinas e áreas de
estudo.
A avaliação do desenvolvimento e aprendizagem dos
alunos deve estar em sintonia com o planejamento e
desenvolvimento das atividades em função do Núcleo Curricular
Básico MULTIEDUCAÇÃO e do projeto pedagógico
construído pela escola. Nunca será, portanto, um momento
estanque deste processo mas dele será parte integrante e
conseqüente.
O processo de avaliação abrange, pois, todas as facetas do
ato de educar, entendendo-se por avaliação um processo mais
amplo do que a simples aferição de conhecimentos constituídos
pelos alunos em um determinado momento de sua trajetória
escolar.
Segundo Vygotsky (1987) o desenvolvimento de crianças
e adolescentes deve ser olhado de maneira prospectiva, isto é,
com referência ao que está para acontecer na trajetória de cada
um. De acordo com este autor deve-se procurar os “brotos”, as
“flores” ou “ramos” do desenvolvimento e seus rumos em vez
de somente seus frutos.
Normalmente a avaliação centra-se no que as crianças e
adolescentes são capazes de fazer sozinhas num dado momento,
porém, a idéia de TRANSFORMAÇÃO, presente na
MULTIEDUCAÇÃO ganha particular destaque na concepção
Histórico-Cultural que enfatiza o interesse em compreender, no
curso do desenvolvimento, a emergência daquilo que é novo.
O conceito de Zona do Desenvolvimento Proximal,
discutido no Núcleo Curricular MULTIEDUCAÇÃO, aponta
para a importância, no percurso do desenvolvimento de crianças
e adolescentes, dos processos que estão embrionariamente
presentes mas que ainda não se consolidaram.
Esta postulação trás consigo a idéia de que o professor
tem o importante papel de interferir nas Zonas de
Desenvolvimento Proximal de seus alunos o que muda
radicalmente o conceito de avaliação: de retrospectiva ( o que o
aluno realiza sozinho) para prospectiva (o que é capaz de fazer
com a ajuda do professor ou de um colega mais experiente).
Vygotsky trabalha explicitamente com a idéia de
reconstrução, de reelaboração, por parte do indivíduo, dos
significados que lhe são transmitidos pelo grupo cultural. A
constante recriação da cultura por parte de cada um de seus
membros é a base do processo histórico. Homens e mulheres
recriam a Cultura através de diferentes formas de Linguagens e
de Trabalho e, através desta recriação, identificando-se como
membros de um grupo social e cultural, num determinado
Tempo e Espaço, transformam o Meio Ambiente físico, social e
cultural em que vivem, transformando-se a si próprios.
A constante recriação da Cultura por parte de cada
membro de um determinado grupo cultural é a base do processo
histórico sempre em Transformação das sociedades humanas.
Para Vygotsky construir conhecimentos implica uma ação
partilhada, já que é através dos outros que as relações entre
sujeito e objeto do conhecimento são estabelecidas. Constrói-se
conhecimento na história e na cultura. Não se poderia,
portanto, avaliar os conhecimentos construídos
desvinculando-os do processo em que foram constituídos.
Por isto a avaliação deve ser contínua num processo
constante que permita ao professor identificar e criar zonas de
desenvolvimento proximal.
Isto ocorrerá à medida em que os professores
incentivarem os alunos a trocar experiências entre si,
199
confrontarem pontos de vista divergentes, dividirem tarefas
coletivamente, apoiando-se mutuamente na solução dos
problemas apresentados.
Ao acreditarmos que a diversidade é uma característica
marcante em qualquer grupo humano, devemos levar em
consideração, no ato de avaliar, ritmos, comportamentos,
experiências, trajetórias pessoais que produzem diferentes
formas de agir, pensar e conhecer. Coerente com esta visão, a
Avaliação deve observar a heterogeneidade de processos de
construção de conhecimentos e não seu produto final. Por outro
lado, a Zona de Desenvolvimento Proximal não é algo a ser
medido e sim identificado e criado, a partir de sucessivas
interações entre aqueles que ensinam (e são muitos agentes, não
apenas o professor) aqueles que aprendem e o objeto do
conhecimento.
Uma avaliação prospectiva, respeitando a singularidade
dos alunos não pode se desvincular da ação pedagógica como
um todo, logo a avaliação deve ser realizada não apenas em
diferentes momentos como também em situações variadas,
observando-se o desenvolvimento real dos alunos e criando-se
possibilidades para emergência de Zonas de Desenvolvimento
Proximal.
A avaliação voltada para a Transformação propiciará aos
professores informações que lhes possibilitarão intervir
adequadamente na criação destas Zonas de Desenvolvimento
Proximal.
Sob a ótica da MULTIEDUCAÇÃO, as práticas
avaliativas devem ser enriquecedoras e estimuladoras da
originalidade dos alunos. As singularidades precisam ser
reveladas. Não há mais lugar para a homogeneização, pois, a
sociedade de hoje tem como característica marcante a
pluralidade. Assim, a prova única, igual para todos deixa de ser
o instrumento principal de avaliação, acrescida por outros
recursos: as interações nos trabalhos em grupo, a solução
partilhada de problemas, a cooperação solidária.
Ainda de acordo com os pressupostos da
MULTIEDUCAÇÃO, a avaliação precisará levar em conta não
apenas o que foi aprendido na sala de aula mas tudo aquilo que
200
está sendo construído pelos alunos em diversas instâncias e a
partir de outras mediações.
É importante, também, ao considerarmos que a relação
Escola/Vida Cidadã deve estar presente na ação educacional que
os critérios utilizados na avaliação dos alunos resultem de
discussões coletivas valorizando-se a participação de todos os
membros da equipe escolar, dos pais e dos próprios alunos.
Voltada para a Transformação, a Avaliação na
MULTIEDUCAÇÃO é muito mais do que a expressão de
determinados conceitos para os alunos, ela expressa a postura do
educador comprometido com a constituição de conhecimentos e
valores numa escola democrática.
Entendida assim, é preciso que o coletivo da escola
discuta o que está subjacente aos conceitos PS (plenamente
satisfatório), S (satisfatório) e EP (em processo) que passam a
conceituar o desempenho dos alunos a partir de agora.
Em primeiro lugar é importante lembrar que conceitos
não podem ser confundidos com notas em uma escala de 0 a 10.
Eles não traduzem uma nota e sim um processo que muitos terão
atingidos plenamente, outros parcialmente e alguns estarão em
vias de atingir.
Conceitos são usados para avaliar de forma global e
contínua todo o desenvolvimento do aluno em vários aspectos.
Deve-se levar em conta na avaliação aspectos que estão
interrelacionados em todos os Princípios Educativos e Núcleos
Conceituais tais como aspectos cognitivos, afetivos, que
envolvam relações sociais, de cooperação, de participação, de
poder, de argumentação, crítica e criação.
Avalia-se intra e interdisciplinarmente integrando-se
áreas e disciplinas através dos núcleos conceituais e princípios
educativos. O conceito emitido deve expressar esta avaliação
global, isto porque a organização do Núcleo Curricular
MULTIEDUCAÇÃO propõe que se tente “saltar as cercas entre
as disciplinas”.
É urgente uma reflexão sobre que papel o processo
avaliativo tem desempenhado no sentido de conferir aos alunos
o direito à cidadania.
201
A exclusão da escola causada por sucessivas reprovações
em nada contribui para que os alunos tenham este direito
assegurado.
A reprovação de um aluno deve-se constituir antes numa
exceção do que em uma norma de tão aceita que já se tornou
natural.
A MULTIEDUCAÇÃO não propõe a reprovação que
penaliza e exclui nem a aprovação automática. Ela propõe um
repensar sobre o processo ensino aprendizagem que envolve um
repensar sobre o planejamento, desenvolvimento e avaliação do
processo ensino/aprendizagem.
Sob a ótica da MULTIEDUCAÇÃO estes três processos
se interpenetram e são complementares devendo-se observar no
ato avaliativo que objetivos foram planejados, se há necessidade
de replanejamento, como se desenvolveram as ações para atingi-
los, e se há necessidade de novas estratégias para alcançá-los e
ainda, quais os objetivos a serem avaliados e como avaliá-los
numa perspectiva que integre princípios educativos e núcleos
conceituais.
Ao avaliar seus alunos, a escola avalia seu próprio projeto
pedagógico, fazendo os ajustes necessários em busca do sucesso
e não do fracasso escolar.
202
ANEXOS
203
204
205
206
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