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Resolução - Processo Civil

1. ✔
-“A ação reivindicatória é a que tem o proprietário para, com base em seu direito, reaver a
posse da coisa, que está indevidamente com o terceiro; a ação possessória é a ação que
tem o possuidor cuja posse está sendo agredida ou ameaçada.” (Gonçalves)

Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o


direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.
§ 1​o O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas
finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de
conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas
naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada
a poluição do ar e das águas.
§ 2​o São defesos os atos que não trazem ao proprietário qualquer comodidade, ou
utilidade, e sejam animados pela intenção de prejudicar outrem.
§ 3​o O proprietário pode ser privado da coisa, nos casos de desapropriação, por
necessidade ou utilidade pública ou interesse social, bem como no de requisição,
em caso de perigo público iminente.
§ 4​o O proprietário também pode ser privado da coisa se o imóvel reivindicado
consistir em extensa área, na posse ininterrupta e de boa-fé, por mais de cinco
anos, de considerável número de pessoas, e estas nela houverem realizado, em
conjunto ou separadamente, obras e serviços considerados pelo juiz de interesse
social e econômico relevante.
§ 5​o No caso do parágrafo antecedente, o juiz fixará a justa indenização devida ao
proprietário; pago o preço, valerá a sentença como título para o registro do imóvel
em nome dos possuidores.

2. ✔
“A ação de imissão de posse é aquela atribuída ao adquirente de um bem, que tenha se
tornado seu proprietário, para ingressar na posse pela primeira vez, quando o alienante não
lhe entrega a coisa. Essa ação nunca poderia ter natureza possessória, porque o seu autor
não tem nem nunca teve posse. O seu objetivo é obtê-la pela primeira vez, quando se
obtém a propriedade da coisa. Aquele que compra um bem tem o direito de o ter consigo.
Se o vendedor não o entrega, a ação adequada não será possessória, porque o adquirente
não quer a coisa para si por ser um possuidor esbulhado ou turbado, mas por ter adquirido
a propriedade e ser o novo dono da coisa.” (Gonçalves)

3. ​ERRADO
Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção e será:
...
IV- na ação de divisão, de demarcação e de reivindicação, o valor de avaliação da área ou
do bem objeto do pedido.

4. ​Cabe agravo de instrumento contra decisão que deferiu tutela.


(Checar se a audiência de tentativa de conciliação pode ser dispensada assim)
“O agravo de instrumento cabe, em primeira instância, contra as decisões interlocutórias
que versarem sobre as matérias enumeradas no art. 1.015, I a XIII e parágrafo único, do
CPC. São decisões aqueles pronunciamentos de cunho decisório que não põem fim ao
processo ou à fase cognitiva do processo de conhecimento.” (Gonçalves)

“A decisão que defere, indefere, revoga ou modifica a tutela provisória sujeita-se a agravo
de instrumento. A tutela provisória pode ser de urgência ou de evidência. A de urgência
pode ser satisfativa ou cautelar. Em todos esses casos, é possível atacar a decisão
interlocutória imediatamente. Daí a razão de caber agravo de instrumento da decisão que
versa sobre tutela provisória.” (Didier)

“Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem
sobre:
I - tutelas provisórias;
…”

5.

6.​ Não precisava ter oposto embargo de declaração para alegar erro material:
“Quando a sentença ou acórdão contiverem apenas erros materiais, a correção poderá ser
feita de ofício, independentemente de embargos de declaração, aplicando-se
supletivamente o art. 494, I, do CPC.” (Gonçalves)

7. ​ERRADO
Intempestividade da contestação. Embargo Declaratório não interrompe prazo para
apresentação da contestação.

“Efeitos dos embargos de declaração:


Eles têm efeito devolutivo, porque devolvem ao conhecimento do juízo ou tribunal prolator
da decisão o conhecimento daquilo que é objeto do recurso.
Não são dotados de efeito suspensivo. Mas o § 1º do art. 1.026 autoriza que o juiz ou o
relator o concedam se demonstrada a probabilidade de provimento do recurso ou, sendo
relevante a fundamentação, houver risco de dano grave ou de difícil reparação. Haverá
casos em que a gravidade do vício, seja ele obscuridade, contradição, omissão ou erro,
será tal que inviabilizará o cumprimento da decisão embargada, ou trará risco de dano,
casos em que o efeito suspensivo deverá ser deferido.
Os embargos de declaração têm efeito translativo. Ao examiná-los, o julgador poderá
conhecer de ofício de matérias de ordem pública, ainda que estas não sejam objeto dos
embargos.” (Gonçalves)

8. ✔
A decisão que defere, indefere, revoga ou modifica a tutela provisória sujeita-se a agravo de
instrumento. A tutela provisória pode ser de urgência ou de evidência. A de urgência pode
ser satisfativa ou cautelar. Em todos esses casos, é possível atacar a decisão interlocutória
imediatamente. Daí a razão de caber agravo de instrumento da decisão que versa sobre
tutela provisória. (Didier)
9.

10.

11. ✔
“Contra acórdão de liminar não cabe RExt e REsp por dois argumentos: 1) porque ainda
não seria causa decidida; 2) se o Tribunal se debruçar sobre os requisitos da medida liminar
seria revistar necessariamente os fatos do processo.
Porém esse entendimento do STF e STj é enfraquecido, pois em certas hipóteses aceitam
sim RE e REsp contra acórdão liminar que trate de tutela provisória.” (Professor)

“O Superior Tribunal de Justiça segue, em princípio, o entendimento do STF e aplica o


enunciado 735 de sua súmula. Com efeito, o "STJ, em sintonia com o disposto no
enunciado da súmula 735 do STF, entende que, via de regra, não é cabível recurso especial
para reexaminar decisão que defere ou indefere liminar ou antecipação de tutela, em razão
da natureza precária da decisão, por falta de cumprimento do requisito do exaurimento de
instância". Não se pode, porém, afastar, de modo absoluto, o cabimento do recurso especial
contra provimentos de urgência, sendo cabível quando impossível a medida ou em razão da
violação a alguma regra que vede ou restrinja sua concessão.” (Didier)

12. ✔
Art. 994. São cabíveis os seguintes recursos:
...
VIII - agravo em recurso especial ou extraordinário;
...

13.
“A oposição consiste em nova ação, que o terceiro ajuíza em face das partes originárias do
processo. Pressupõe que o terceiro formule pretensão sobre o mesmo objeto já disputado
entre as partes.
A oposição é ação em que terceiro deduz uma pretensão que coincide com aquela posta
em juízo entre o autor e o réu da demanda principal. O terceiro pretende obter o mesmo
bem ou vantagem que já era objeto da disputa inicial. Pressupõe, pois, um objeto litigioso,
e, para tanto, é necessário que o réu da ação principal já tenha sido citado: de acordo com
o art. 240 do CPC, é a citação válida que faz litigiosa a coisa. A possibilidade de o terceiro
valer-se da oposição se estende até a sentença (CPC, art. 682).” (Gonçalves)

14. ​O pedido de suspensão de liminar apenas tem o condão de suspender a decisão


proferida em sede de tutela provisória. Não caberia o requerimento da entrega da
posse do imóvel.

15. ✔
Lei. 8437/92:
Art. 4º Compete ao presidente do tribunal, ao qual couber o conhecimento do respectivo
recurso, suspender, em despacho fundamentado, a execução da liminar nas ações movidas
contra o Poder Público ou seus agentes, a requerimento do Ministério Público ou da pessoa
jurídica de direito público interessada, em caso de manifesto interesse público ou de
flagrante ilegitimidade, e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à
economia públicas.
§ 3o Do despacho que conceder ou negar a suspensão, caberá agravo, no prazo de cinco
dias, que será levado a julgamento na sessão seguinte a sua interposição. (Redação dada
pela Medida Provisória nº 2,180-35, de 2001).

Agravo interno não possui efeito suspensivo


(https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/204/edicao-1/agravo-interno).

16. ​Não tá errado, mas...


O terceiro poderia pedir tutela de novo. Lei 8437/92, art. 4, § 4.

17. ​ERRADO
No ponto b, tutela provisória de urgência não é atingida pelo efeito suspensivo da apelação.
No ponto e, valor dos honorários deve ser calculado sobre o valor da condenação.

18. ​O município interpôs apelação impugnando parte dos capítulos de sentença.


Caberia reexame necessário? Se sim, não caberia a propositura de ação rescisória
futuramente por falta de coisa julgada material.

_________________________________________________________________________
Pontos principais sobre Apelação:
A apelação é o recurso cabível contra a sentença e as decisões interlocutórias não
impugnáveis por agravo de instrumento (art. 1.009, §1°, CPC). Nesse ponto, há grande
diferença em relação ao CPC-1973, que previa a apelação apenas contra a sentença.
A parte vencida na sentença pode apelar, como se sabe. A apelação servirá para
impugnar a sentença e as decisões interlocutórias não agraváveis' desfavoráveis ao
apelante. A apelação visará a duas espécies de decisão: a sentença e a interlocutória não
agravável.
A parte vencida poderá optar, entretanto, por recorrer apenas contra a sentença. Se
isso acontecer, haverá preclusão da decisão interlocutória não agravável,
independentemente do respectivo conteúdo - mesmo se se tratar de decisão sobre a
admissibilidade do processo.
A apelação tem de ser interposta por petição escrita perante o juizo de primeira
instância que proferiu a sentença recorrida (art. 1.010, caput, CPC). O apelado será
intimado para apresentar contrarrazões, no prazo de quinze dias (art. 1.010, §1°, CPC); se,
nas contrarrazões, o apelado recorre de alguma interlocutória não agravável, o apelante
deverá ser intimado para apresentar suas contrarrazões no prazo de quinze dias (art. 1.009,
§ 2°).

19.
20.

21. ​ERRADO
Se eu recorri de forma principal, mas parcial, posso impugnar a parte não recorrida de
forma adesiva? Não, o recurso adesivo é destinado apenas aquele que, inicialmente, não
iria ou não queria recorrer de forma principal. O recurso principal preclui a possibilidade de
aviamento do recurso adesivo. (C)

22.

23.

24. ​Nas letras b e c caberiam ampliação do colegiado.

25. ...

26. ✔
O CPC atual trouxe no art. 1035 uma nova redação: se por acaso estiver no fim do recurso,
não terá nenhum problema, mas deve-se colocar, se possível, em sede de preliminar.

Outros pontos importante sobre repercussão geral:

-“Imagine-se uma decisão que se lastreia em dois fundamentos suficientes, ambos de


ordem constitucional; o recorrente impugna ambos, mas o STF reconhece que apenas em
relação a um deles há repercussão geral. O que se deve fazer? O recurso deve ou não ser
conhecido? O recurso não deve ser conhecido. Se um dos fundamentos da decisão for
mantido, porque o fundamento do recurso foi considerado pelo STF sem repercussão geral,
a decisão recorrida ficará intacta. Mesmo que um dos fundamentos do recurso possua
repercussão geral - o que ataca o outro fundamento suficiente da decisão, por exemplo -, a
preservação de um dos fundamentos suficientes mantém a decisão, conferindo-lhe
sustentação: mesmo que prosseguisse apenas em relação ao fundamento com repercussão
geral, o recurso extraordinário seria inútil. A situação é curiosa, como aponta Kemmerich:
com a repercussão geral, algumas situações de contrariedade à Constituição, mesmo que
pré-questionadas, não serão examinadas pelo STF em recurso extraordinário. Assim, à
parte restará a ação rescisória. Essa é a hipótese de incidência do enunciado 283 da
Súmula do STF, que diz respeito à existência de mais de um fundamento constitucional,
não oferecendo um deles repercussão geral. Ainda que o outro ostente repercussão geral,
não será admissivel o recurso extraordinário.”

-A Emenda Constitucional n. 45/2004, ao acrescentar o § 3º ao art. 102 da CF, criou um


novo requisito de admissibilidade do RE: “No recurso extraordinário o recorrente deverá
demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos
termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo
recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros”.
27. ✔
Está superado o n. 320 da súmula do STJ: "A questão federal somente ventilada no voto
vencido não atende ao requisito do prequestionamento". Isso porque, também aqui, o CPC
criou uma ficção: o voto vencido passa a fazer parte do acórdão, inclusive para fim de
pré-questionamento (art. 941, §30, CPC). O tema foi examinado no capítulo sobre a ordem
do processo nos tribunais, neste volume do Curso.
Porém, Didier coloca que: “o voto vencido somente é considerado como parte integrante do
acórdão, inclusive para fim de pré-questionamento, se contiver fundamento suficiente a dar
solução ao caso. As alegações contidas no voto vencido, feitas à margem da discussão
travada no caso, sem que tenham sido submetidas ao contraditório ou que não sirvam para
fundamentar a solução da controvérsia posta a julgamento por serem os obiter dicta do voto
vencido, são irrelevantes para a configuração do pré-questionamento.

28. ​ERRADO
Ponto a está errado: está superado o n. 320 da súmula do STJ: "A questão federal somente
ventilada no voto vencido não atende ao requisito do prequestionamento". Isso porque,
também aqui, o CPC criou uma ficção: o voto vencido passa a fazer parte do acórdão,
inclusive para fim de pré-questionamento (art. 941, §30, CPC). O tema foi examinado no
capítulo sobre a ordem do processo nos tribunais, neste volume do Curso.

29. ​ERRADO
Devia ser agravo com forma no art. 1042.

...o agravo, de que trata o art. 1.042 do CPC, chamado “agravo em recurso especial e em
recurso extraordinário”, só cabe quando o presidente ou vice-presidente inadmitir o recurso
por falta dos requisitos de admissibilidade. Quando ele negar seguimento ao recurso em
razão de aplicação de entendimento firmado em regime de repercussão geral ou em
julgamento de recurso repetitivo, o recurso adequado será o agravo interno, previsto no art.
1.021 do CPC, que será examinado na conformidade do regime interno dos tribunais.
(Gonçalves)

30.​ ERRADO
A inadmissão não deveria ter sido mantida.
Mas o pedido de recurso especial está correto.

Art. 1.042. Cabe agravo contra decisão do presidente ou do vice-presidente do tribunal


recorrido que inadmitir recurso extraordinário ou recurso especial, salvo quando fundada na
aplicação de entendimento firmado em regime de repercussão geral ou em julgamento de
recursos repetitivos.

Recurso repetitivo, é aquele que representa um grupo de recursos especiais que tenham
teses idênticas, ou seja, que possuam fundamento em idêntica questão de direito. Segundo
a legislação processual, cabe ao presidente ou vice-presidente do tribunal de origem
selecionar dois ou mais recursos que melhor representem a questão de direito repetitiva e
encaminhá-los ao Superior Tribunal de Justiça para afetação, devendo os demais recursos
sobre a mesma matéria ter a tramitação suspensa. Após o julgamento e publicação da
decisão colegiada sobre o tema repetitivo pelo Superior Tribunal de Justiça a mesma
solução será aplicada aos demais processos que estiverem suspensos na origem. Essa
sistemática tem como objetivo concretizar os princípios da celeridade na tramitação de
processos, da isonomia de tratamento às partes processuais e da segurança jurídica.

31.​ERRADO
“Incabíveis os embargos de divergência contra decisão que mantém a inadmissão e não
conhece o REsp”
Súmula 315: Não cabem embargos de divergência no âmbito do agravo de instrumento que
não admite recurso especial.
Não se pode entrar com embargo de divergência contra acórdão que desproveu agravo que
inadmitiu recurso especial.

Não cabem embargos de divergência contra acórdão que julga o agravo do art. 1042 do
CPC, que resulte no não conhecimento do recurso extraordinário ou recurso especial -
conforme o n. 315 da súmula do STJ, editado ainda ao tempo do CPC-1973.

32. ✔

33.

34.

35. ​ERRADO - O TJGB é competente para a ação rescisória, não o STJ.


(A ação rescisória é de competência originária de tribunal, não devendo ser ajuizada
perante juízo de primeira instância. A regra de competência para processamento e
julgamento da ação rescisória é a seguinte: os tribunais julgam as ações rescisórias de seus
próprios julgados e dos julgados dos juízes a ele vinculados.)

Ação rescisória é espécie de sucedâneo recursal externo, ação autônoma que


instrumentaliza meio de impugnação que tem como fito, presentes hipóteses específicas,
desconstituir coisa julgada oriunda de decisão judicial transitada em julgado. É ​uma ação
autônoma (ou remédio), que tem como objetivo desfazer os efeitos de sentença já transitada em
julgado, ou seja, da qual já não caiba mais qualquer recurso, tendo em vista vício existente que
a torne anulável. Tem a natureza desconstitutiva (ou seja, tirar os efeitos de outra decisão que
está em vigor) ou, para alguns autores, declaratória de nulidade de sentença (ou seja,
reconhecer que a sentença não pode gerar efeitos por possuir vícios).

Sucedâneo recursal é todo meio de impugnação de decisão judicial que nem é recurso nem
é ação de impugnação. Trata-se de categoria que engloba todas as outras formas de
impugnação da decisão.

36. ✔ ​Alegação de incompetência do foro por situação do bem imóvel: o tribunal é o


mesmo, ele mesmo desfaz e julga.
Foro da situação da coisa (regra geral): O art. 47 prevê que para as ações fundadas em
direito real sobre imóveis será competente o foro da situação da coisa (foro rei sitae). Essa
competência é absoluta para as ações que recaírem sobre direito de propriedade,
vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e nunciação de obra nova (art. 47, §
1o). Para as ações possessórias que envolvam bens imóveis também não há mudanças. O
CPC/2015 apenas criou um novo dispositivo (§ 2o) para evidenciar o entendimento segundo
o qual, em se tratando de ação fundada em direito de posse sobre bem imóvel, será
competente o foro da situação da coisa (competência absoluta). Tal regra prevalece sobre o
princípio da perpetuatio jurisdictionis.
Competência relativa: Não versando sobre os direitos mencionados, pode o autor optar por
propor a ação no foro de domicílio do réu no foro de eleição. Aqui, assim como no Estatuto
do Idoso (art. 80, Lei 10.741/2003) e na Lei da Ação Civil Pública (art. 2º, Lei 7.347/1985),
vale a ressalva de que não se trata de competência funcional-territorial, mas de hipótese
excepcional de competência territorial absoluta.

37. ​ERRADO - Deve ser o valor equivalente e corrigido da ação ordinária. Mas esse
valor não é R$2300,00.
Doutrina e jurisprudência assentaram o entendimento, segundo o qual o valor da causa, nas
ações rescisórias, equivale ao da ação originária. Vale dizer que o valor atribuído à causa
para a ação rescisória corresponde ao valor da causa da ação originária, corrigido
monetariamente'''. Em razão desse entendimento, seria inadmissível a pretensão de que, na
ação rescisória, o valor da causa fosse igual ao encontrado para fins de liquidação de
sentença.

38. ✔

39. ​O prazo será dobrado devido o litisconsórcio passivo com advogados diferentes.

Art. 970. O relator ordenará a citação do réu, designando-lhe prazo nunca inferior a 15
(quinze) dias nem superior a 30 (trinta) dias para, querendo, apresentar resposta, ao fim do
qual, com ou sem contestação, observar-se-á, no que couber, o procedimento comum.

40. ​Há revelia, mas ​não opera-se os efeitos materiais da revelia na ação rescisória,
isto é, não há a presunção de veracidade nem a falta de intimação dos réus.
O efeito material da revelia consiste na presunção de veracidade das alegações de fato
feitas pelo autor (CPC, art. 344). Por sua vez, o efeito processual identifica-se com a
dispensa de intimação do réu que não tenha patrono dos autos, cujo prazo se inicia com a
publicação da decisão (CPC, art. 346). A revelia na ação rescisória não produz seu efeito
material, de maneira que, sendo revel o réu na ação rescisória, não haverá presunção de
veracidade das afirmações de fato feitas pelo autor.

41. ✔

42.
Reconvenção é um instituto de direito processual, ramo jurídico do Direito Público brasileiro,
pelo qual o réu formula uma pretensão contra o autor de uma ação. No procedimento
comum o réu pode, simultaneamente com a contestação, formular uma pretensão contra o
autor da ação.

43.0

44. Suspensão do cumprimento de sentença pelo Juiz de da Vara Unica de Andolina ao


tomar conhecimento da ação rescisória.

45.

46. Inadmissão da reconvenção.

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