Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. ✔
-“A ação reivindicatória é a que tem o proprietário para, com base em seu direito, reaver a
posse da coisa, que está indevidamente com o terceiro; a ação possessória é a ação que
tem o possuidor cuja posse está sendo agredida ou ameaçada.” (Gonçalves)
2. ✔
“A ação de imissão de posse é aquela atribuída ao adquirente de um bem, que tenha se
tornado seu proprietário, para ingressar na posse pela primeira vez, quando o alienante não
lhe entrega a coisa. Essa ação nunca poderia ter natureza possessória, porque o seu autor
não tem nem nunca teve posse. O seu objetivo é obtê-la pela primeira vez, quando se
obtém a propriedade da coisa. Aquele que compra um bem tem o direito de o ter consigo.
Se o vendedor não o entrega, a ação adequada não será possessória, porque o adquirente
não quer a coisa para si por ser um possuidor esbulhado ou turbado, mas por ter adquirido
a propriedade e ser o novo dono da coisa.” (Gonçalves)
3. ERRADO
Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção e será:
...
IV- na ação de divisão, de demarcação e de reivindicação, o valor de avaliação da área ou
do bem objeto do pedido.
“A decisão que defere, indefere, revoga ou modifica a tutela provisória sujeita-se a agravo
de instrumento. A tutela provisória pode ser de urgência ou de evidência. A de urgência
pode ser satisfativa ou cautelar. Em todos esses casos, é possível atacar a decisão
interlocutória imediatamente. Daí a razão de caber agravo de instrumento da decisão que
versa sobre tutela provisória.” (Didier)
“Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem
sobre:
I - tutelas provisórias;
…”
5.
6. Não precisava ter oposto embargo de declaração para alegar erro material:
“Quando a sentença ou acórdão contiverem apenas erros materiais, a correção poderá ser
feita de ofício, independentemente de embargos de declaração, aplicando-se
supletivamente o art. 494, I, do CPC.” (Gonçalves)
7. ERRADO
Intempestividade da contestação. Embargo Declaratório não interrompe prazo para
apresentação da contestação.
8. ✔
A decisão que defere, indefere, revoga ou modifica a tutela provisória sujeita-se a agravo de
instrumento. A tutela provisória pode ser de urgência ou de evidência. A de urgência pode
ser satisfativa ou cautelar. Em todos esses casos, é possível atacar a decisão interlocutória
imediatamente. Daí a razão de caber agravo de instrumento da decisão que versa sobre
tutela provisória. (Didier)
9.
10.
11. ✔
“Contra acórdão de liminar não cabe RExt e REsp por dois argumentos: 1) porque ainda
não seria causa decidida; 2) se o Tribunal se debruçar sobre os requisitos da medida liminar
seria revistar necessariamente os fatos do processo.
Porém esse entendimento do STF e STj é enfraquecido, pois em certas hipóteses aceitam
sim RE e REsp contra acórdão liminar que trate de tutela provisória.” (Professor)
12. ✔
Art. 994. São cabíveis os seguintes recursos:
...
VIII - agravo em recurso especial ou extraordinário;
...
13.
“A oposição consiste em nova ação, que o terceiro ajuíza em face das partes originárias do
processo. Pressupõe que o terceiro formule pretensão sobre o mesmo objeto já disputado
entre as partes.
A oposição é ação em que terceiro deduz uma pretensão que coincide com aquela posta
em juízo entre o autor e o réu da demanda principal. O terceiro pretende obter o mesmo
bem ou vantagem que já era objeto da disputa inicial. Pressupõe, pois, um objeto litigioso,
e, para tanto, é necessário que o réu da ação principal já tenha sido citado: de acordo com
o art. 240 do CPC, é a citação válida que faz litigiosa a coisa. A possibilidade de o terceiro
valer-se da oposição se estende até a sentença (CPC, art. 682).” (Gonçalves)
15. ✔
Lei. 8437/92:
Art. 4º Compete ao presidente do tribunal, ao qual couber o conhecimento do respectivo
recurso, suspender, em despacho fundamentado, a execução da liminar nas ações movidas
contra o Poder Público ou seus agentes, a requerimento do Ministério Público ou da pessoa
jurídica de direito público interessada, em caso de manifesto interesse público ou de
flagrante ilegitimidade, e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à
economia públicas.
§ 3o Do despacho que conceder ou negar a suspensão, caberá agravo, no prazo de cinco
dias, que será levado a julgamento na sessão seguinte a sua interposição. (Redação dada
pela Medida Provisória nº 2,180-35, de 2001).
17. ERRADO
No ponto b, tutela provisória de urgência não é atingida pelo efeito suspensivo da apelação.
No ponto e, valor dos honorários deve ser calculado sobre o valor da condenação.
_________________________________________________________________________
Pontos principais sobre Apelação:
A apelação é o recurso cabível contra a sentença e as decisões interlocutórias não
impugnáveis por agravo de instrumento (art. 1.009, §1°, CPC). Nesse ponto, há grande
diferença em relação ao CPC-1973, que previa a apelação apenas contra a sentença.
A parte vencida na sentença pode apelar, como se sabe. A apelação servirá para
impugnar a sentença e as decisões interlocutórias não agraváveis' desfavoráveis ao
apelante. A apelação visará a duas espécies de decisão: a sentença e a interlocutória não
agravável.
A parte vencida poderá optar, entretanto, por recorrer apenas contra a sentença. Se
isso acontecer, haverá preclusão da decisão interlocutória não agravável,
independentemente do respectivo conteúdo - mesmo se se tratar de decisão sobre a
admissibilidade do processo.
A apelação tem de ser interposta por petição escrita perante o juizo de primeira
instância que proferiu a sentença recorrida (art. 1.010, caput, CPC). O apelado será
intimado para apresentar contrarrazões, no prazo de quinze dias (art. 1.010, §1°, CPC); se,
nas contrarrazões, o apelado recorre de alguma interlocutória não agravável, o apelante
deverá ser intimado para apresentar suas contrarrazões no prazo de quinze dias (art. 1.009,
§ 2°).
19.
20.
21. ERRADO
Se eu recorri de forma principal, mas parcial, posso impugnar a parte não recorrida de
forma adesiva? Não, o recurso adesivo é destinado apenas aquele que, inicialmente, não
iria ou não queria recorrer de forma principal. O recurso principal preclui a possibilidade de
aviamento do recurso adesivo. (C)
22.
23.
25. ...
26. ✔
O CPC atual trouxe no art. 1035 uma nova redação: se por acaso estiver no fim do recurso,
não terá nenhum problema, mas deve-se colocar, se possível, em sede de preliminar.
28. ERRADO
Ponto a está errado: está superado o n. 320 da súmula do STJ: "A questão federal somente
ventilada no voto vencido não atende ao requisito do prequestionamento". Isso porque,
também aqui, o CPC criou uma ficção: o voto vencido passa a fazer parte do acórdão,
inclusive para fim de pré-questionamento (art. 941, §30, CPC). O tema foi examinado no
capítulo sobre a ordem do processo nos tribunais, neste volume do Curso.
29. ERRADO
Devia ser agravo com forma no art. 1042.
...o agravo, de que trata o art. 1.042 do CPC, chamado “agravo em recurso especial e em
recurso extraordinário”, só cabe quando o presidente ou vice-presidente inadmitir o recurso
por falta dos requisitos de admissibilidade. Quando ele negar seguimento ao recurso em
razão de aplicação de entendimento firmado em regime de repercussão geral ou em
julgamento de recurso repetitivo, o recurso adequado será o agravo interno, previsto no art.
1.021 do CPC, que será examinado na conformidade do regime interno dos tribunais.
(Gonçalves)
30. ERRADO
A inadmissão não deveria ter sido mantida.
Mas o pedido de recurso especial está correto.
Recurso repetitivo, é aquele que representa um grupo de recursos especiais que tenham
teses idênticas, ou seja, que possuam fundamento em idêntica questão de direito. Segundo
a legislação processual, cabe ao presidente ou vice-presidente do tribunal de origem
selecionar dois ou mais recursos que melhor representem a questão de direito repetitiva e
encaminhá-los ao Superior Tribunal de Justiça para afetação, devendo os demais recursos
sobre a mesma matéria ter a tramitação suspensa. Após o julgamento e publicação da
decisão colegiada sobre o tema repetitivo pelo Superior Tribunal de Justiça a mesma
solução será aplicada aos demais processos que estiverem suspensos na origem. Essa
sistemática tem como objetivo concretizar os princípios da celeridade na tramitação de
processos, da isonomia de tratamento às partes processuais e da segurança jurídica.
31.ERRADO
“Incabíveis os embargos de divergência contra decisão que mantém a inadmissão e não
conhece o REsp”
Súmula 315: Não cabem embargos de divergência no âmbito do agravo de instrumento que
não admite recurso especial.
Não se pode entrar com embargo de divergência contra acórdão que desproveu agravo que
inadmitiu recurso especial.
Não cabem embargos de divergência contra acórdão que julga o agravo do art. 1042 do
CPC, que resulte no não conhecimento do recurso extraordinário ou recurso especial -
conforme o n. 315 da súmula do STJ, editado ainda ao tempo do CPC-1973.
32. ✔
33.
34.
Sucedâneo recursal é todo meio de impugnação de decisão judicial que nem é recurso nem
é ação de impugnação. Trata-se de categoria que engloba todas as outras formas de
impugnação da decisão.
37. ERRADO - Deve ser o valor equivalente e corrigido da ação ordinária. Mas esse
valor não é R$2300,00.
Doutrina e jurisprudência assentaram o entendimento, segundo o qual o valor da causa, nas
ações rescisórias, equivale ao da ação originária. Vale dizer que o valor atribuído à causa
para a ação rescisória corresponde ao valor da causa da ação originária, corrigido
monetariamente'''. Em razão desse entendimento, seria inadmissível a pretensão de que, na
ação rescisória, o valor da causa fosse igual ao encontrado para fins de liquidação de
sentença.
38. ✔
39. O prazo será dobrado devido o litisconsórcio passivo com advogados diferentes.
Art. 970. O relator ordenará a citação do réu, designando-lhe prazo nunca inferior a 15
(quinze) dias nem superior a 30 (trinta) dias para, querendo, apresentar resposta, ao fim do
qual, com ou sem contestação, observar-se-á, no que couber, o procedimento comum.
40. Há revelia, mas não opera-se os efeitos materiais da revelia na ação rescisória,
isto é, não há a presunção de veracidade nem a falta de intimação dos réus.
O efeito material da revelia consiste na presunção de veracidade das alegações de fato
feitas pelo autor (CPC, art. 344). Por sua vez, o efeito processual identifica-se com a
dispensa de intimação do réu que não tenha patrono dos autos, cujo prazo se inicia com a
publicação da decisão (CPC, art. 346). A revelia na ação rescisória não produz seu efeito
material, de maneira que, sendo revel o réu na ação rescisória, não haverá presunção de
veracidade das afirmações de fato feitas pelo autor.
41. ✔
42.
Reconvenção é um instituto de direito processual, ramo jurídico do Direito Público brasileiro,
pelo qual o réu formula uma pretensão contra o autor de uma ação. No procedimento
comum o réu pode, simultaneamente com a contestação, formular uma pretensão contra o
autor da ação.
43.0
45.