O HOMEM
e lampejos da intuição.
A TRÍADE ESPIRITUAL
É o sexto Ramo, a sexta Sub-Raça da Quinta Raça (Raiz) Ariana (...). A Raça
Vindoura se manifesta, atualmente, pelo desenvolvimento do sexto
sentido - a intuição -, em milhões de pessoas por todos os recantos da
Terra”. Entre os membros da Sociedade Brasileira de Eubiose (SBE),
estudiosos da Antropogênese, como um dos acervos da Sabedoria
Iniciática das Idades, a "nova Raça” citada por A. Vaz de Melo, em
verdade, é a sexta sub-raça ariana denominada Bimânica tendo por
tônicas o mental abstrato e particularmente o búdico ou a intuição e seus
sentidos correspondentes: clariaudiência e clarividência para a percepção
do estado radiante da matéria, nos dizeres daquele Autor. Os membros da
SBE estão cientes também do surgimento concomitante de uma sétima
sub-raça denominada Atabimânica, correspondente à tônica daquele
Sétimo Princípio, átmico ou crístico, que, ao longo desse milênio,
completará a etapa final e apoteótica da atual Quinta Raça Mãe ou Raiz, a
Ariana.
A criatura humana pouco sabe a respeito do Espírito e, embora, ela tente
entendê-lo com a mente racional, lógica, comparativa, discursiva, pouco
saberá dessa Realidade Única, que é o Divino no ser vivente, o seu
verdadeiro Ser, o que há em si que é imortal por conter a Centelha Divina
dos teósofos, o âtman do Hinduísmo, a indivisível fração do Espírito
Universal ou Paramâtman (em sânscrito). Desenvolver os veículos mentais
superiores para perceber a existência do Espírito é o processo
transcendente que poderá auxiliá-la nessa busca.
- Ânanda -
- Chit -
É a onisciência como estado verdadeiro e total da consciência. Quando
Chit se estabelece, a criatura humana, desperta, sintonizada com seu Deus
interno, atinge o reservatório onde existe todo o conhecimento cósmico.
Os sábios iniciados, verdadeiros Mestres, usaram, em todas as épocas, nos
seus ensinamentos, a linguagem simbólica, com suas analogias e alegorias,
sem sentido lógico para a mente comum do ser humano, pois o que eles
alcançaram, pelas faculdades do Espírito, não tem como ser transmitido
em linguagem usual e racional, para a qual esse conhecimento parece um
absurdo.
- Sat -
Todo ser humano tem dentro de si essa voz que lhe distingue o certo e do
errado, conforme a capacidade de sua compreensão, tentando superar os
impulsos negativos e estimular os positivos, construtivos, harmônicos.
Por esse motivo, é sensato dizer que a criatura humana não precisa
confessar seus erros a outros, esperando que deles proceda um
julgamento confiável e seguro, mas tão somente deve expô-los a si
mesmo. Se for capaz de discernir a "voz do Deus interior”, sem confundi-Ia
com impulsos egoístas, falsas orientações, preconceitos ou superstições,
não pode desejar melhor Conselheiro. Todo julgamento é baseado num
estado de consciência e, dessa forma, ninguém está em condições de
julgar ninguém.
A Lei Cármica, que nos parece ser fria, em verdade, ocorre em auxílio à
evolução pelo ajustamento do ser por estar desequilibrado pelo
predomínio das nidânas em relação às skhandas. Quando se diz que o
discípulo evolui, é porque começou a se controlar e usar de seu direito em
recusar ser dirigido pelo comando poderoso das nidânas, todavia, para
isso conta com forças especiais, mais refinadas, ou superiores, que,
atendendo sua retidão de pensamento, sua boa intenção, sua nobre
aspiração, o auxiliarão nos momentos críticos. Tais forças constituem uma
realidade disponível na natureza humana, sem a qual o predomínio do
polo negativo, representado pelas nidânas, interromperia o curso
evolucionário do ser. Aquelas supremas forças expressam-se nos
chamados "Oito Poderes do Yogî”, despertos pela disciplina exigida no
caminho do Râja Yoga, conhecido iniciaticamente como o dos "oito passos
do Yoga de Patañjali”. A título de ilustração, dentre os citados "Oito
Poderes”, está, por exemplo, o prâpti (em sânscrito): poder de transladar-
se de um lugar para outro, instantaneamente, por força da Vontade;
poder, também, de transferir a consciência para qualquer ponto do corpo
ou do Universo.
AS FUNÇÕES DA ALMA
- Se for algo que agrada, reage pelo prazer: "eu quero... eu gosto...”
- Se for algo que desagrada, reage com repulsa: "eu não quero... eu não
gosto...”.
Depois dessa fase Lemuriana, o símbolo toma outro aspecto, dado que
parte do
mental foi concedido à criatura, ou melhor, introduzido entre o Divino e o
Terreno. Vemos
esse simbolismo na Bíblia, onde para Adão e Eva, representando a
humanidade já dividida
em sexo masculino e feminino, aparece a Serpente (que, no Oriente, tem
o sentido de
Sabedoria) e apresentando-lhes a maçã, em verdade, apresentava-lhes o
fruto da Árvore
do Conhecimento a ser conquistado pelo mental.
o–O–o
Em seu artigo "O que é Intuição”, o Autor citando Beethoven, escreve: "A
Música é uma revelação muito mais sublime do que toda Sabedoria ou
Filosofia”, e, em outro trecho: "A Música teve sempre domínio sobre as
almas. Porém, Beethoven e Wagner chegaram a ser os maiores magos no
manejo desse Poder Colossal, que extasia as almas e as conduz pelas
regiões sublimes do Espaço, em busca de sua Origem!”.