Pedagógica 2013
Curricular
Ensino
Fundamental
Anos Iniciais
Proposta Pedagógica
Curricular 2013
Ensino Fundamental
Pinhais
2013
PINHAIS, Secretaria Municipal de Educação de. Proposta Pedagógica
Curricular, 2013, Ensino Fundamental Anos Iniciais.
Pinhais - Paraná: SEMED, 2013.
375 páginas
Departamento de Ensino.
(planejamento; ensino; aprendizagem; debates; avaliação)
Prefeito Municipal de Pinhais
Luiz Goularte Alves
COORDENADORES 2ª EDIÇÃO:
REVISÃO E APOIO
Luciana Orlando dos Santos
COLABORAÇÃO E ASSESSORIA PEDAGÓGICA 1ª EDIÇÃO:
Jocele Lecheta
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS
Coordenadora: CIÊNCIAS
Neiva Constante Coordenadoras:
Professores/autores: Cleide Aparecida Reinbold Steniski
Adriana Cristina Zielinski do Nascimento Meyre Martins de Assis
Luciana Pacheco Klamas Professores/autores:
Nadir Fernandes dos Santos Aline Javornik
Olinda de Cássia Curupaná Anne Caroline de Oliveira
Patrícia Sales de Souza Caroline Goerl
Renata Alves dos Santos Cristiane Canestraro Coradin
Sirlane Miranda Hanslivian Correia Cruz
Valdo de Souza Melo Lilian Cristina Cellarius
Mariane de Cássia Camitre
Neila Maria Araújo da Silva
FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS Regiane Cochek
Coordenadora:
Kelly Panini Fonseca de Souza EDUCAÇÃO FÍSICA
Professores/autores: Coordenadora:
Ana Carolina Fischer Rosiméri do Rocio Waltrick Born
Ana Caroline Schloegel Professores/autores:
Flavia Liszyk Gabriela de Souza Tóffoli
Jaqueline Salamek Inara Martins Ferreira
Maria Amélia das Neves Karolline Aracelli Boriollo
Maria Aparecida Vargas Marcia Cristina Leme Marchette
Vanessa Queiros Paola Suzane Madeira
Rosy Alves de Paula
FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS Tânia de Campos Silva Pereira
Coordenadora:
Cynthia Simoni Goulart Cancelli EJA
Professores/autores: Coordenadora:
Adriana Cristina Zielinski do Nascimento Solange do Rocio Penna
Edison Luis de Paula Taques Professores/autores:
Marcia Regina Lucas de Lima Adriana Angela de Lima
Marelis de Fátima Rodrigues de Lima Adriana Denise Bento
Gisele do Rocio Pereira Manika
ARTE Jacqueline Madureira Bordinião
Coordenadoras: Lucinéa Rossi de Oliveira
Cláudia Azevedo da Silva Marelis de Fátima Rodrigues de Lima
Nerilda Emerique Fucio Maria Carina Gomes Barbosa
Professores/autores: Vera Lucia Agustinho de Oliveira
Elaine Costa de Oliveira
Elaine Terezinha Pereira Soares Klein EDUCAÇÃO ESPECIAL
Elen Del Rocio Escoto Coordenadora
Elisangela Ostrovski Leoni Aparecida da Cruz
Giane Keserle da Costa Bento Louize Mari da Rocha
Jacqueline Madureira Bordinião Maria Luiza Gouveia da Fonseca
Joseane Cristina Silva Pinheiro Professores/autores:
Keuly Marcenvicz da Silva Araceli Sant Anna Wong
Lucilene de Oliveira Luz Desidério Edeluz Maria Pedroso de Carvalho
Regiane Fanti Fabiola Aparecida Prestes de Almeida
Simone Soares Oliveira Ines Kadlubiski Alves Cordeiro
Thailise Roberta Becker Keila Marilei da Silva
Marlize de Fatima Panizzom Rodrigues Iara de Fátima Volland Oliveira
Meris Neres de Souza da Costa Maria Luiza Lemos da Silva Lourencetto
Monica Regina Bittencourt
Osvaldo Teodoro Born
EDUCAÇÃO PARA RELAÇÕES Rosangela Aparecida Gepfrie
ÉTNICO-RACIAIS Thaisa Sirlei Chimim Matocanovic
Coordenadora Vanessas Queiroz
Simone Gualberto Yone Cristina Fontana Braga
INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 14
13
INTRODUÇÃO
14
aspecto isolado dentro da proposta ou dentro da escola, ele está presente em diversos
momentos e deve fazer parte do todo. Após alguns encontros cada coordenador
junto a seu grupo de estudos apresentou à Secretaria Municipal de Educação uma
versão inicial que foi analisada coletivamente pelos coordenadores e assessoria
pedagógica.
A seguir, foi encaminhada às escolas para leitura e análise dos profissionais que
por sua vez apresentaram sugestões de melhoria, correções e aperfeiçoamento do
documento. De acordo com os apontamentos citados por estes a versão inicial da
proposta foi alterada e melhorada até se chegar a esta versão que apresentamos a
todas as escolas em 2011 que norteou os encaminhamentos até 2013.
Em 2013 mais uma vez com a participação de todos os profissionais que atuam
diretamente com o Ensino Fundamental nas escolas foi possível revisitar o documento
construído em 2010 e diante de uma análise criterioza apontaram as correções
necessárias que foram readequadas e registradas nesta segunda edição.
É importante salientar que esta Proposta Pedagógica é sempre o resultado de
um momento inicial de estudo coletivo acerca dos passos que a educação de Pinhais
segue e que não é um material pronto e acabado, mas que está adequado a este
momento histórico e que precisará ser revisto e aprimorado constantemente, a fim de
acompanhar a sociedade que segue em constantes mudanças rumo ao progresso.
15
ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO
I - A Educação no Município de Pinhais
A partir de uma política de atendimento aos princípios de melhoria da qualidade
do ensino, a Prefeitura de Pinhais, por meio da Secretaria Municipal de Educação, tem
investido consistentemente no desenvolvimento de suas unidades escolares, dotando-
as das condições educacionais e tecnológicas necessárias para a sua modernização,
bem como investindo na sistemática formação continuada dos profissionais e na
melhoria da gestão educacional.
O resultado desse esforço contínuo se expressa nos indicadores do IDEB –
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, medido pelo INEP/MEC. O IDEB de
2011 do Município se apresenta com o índice 5,4.
Esse indicador traduz o esforço pela melhoria dos processos de ensinar e
aprender, envolvendo a implementação de diversos programas que atendem as
necessidades educacionais de seus educandos e que promovem a sua formação
integral.
Tabela 1 – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
Local Média IDEB Meta para 2021
Brasil 5,0 6,0
Brasil (municipal) 4,7 5,7
Paraná 5,4 6,6
Pinhais 5,4 7,0
Fonte: MEC/INEP
Tabela 2 – Unidades de Ensino – Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI’s), Escolas, Escola de Educação
Básica na modalidade de Educação Especial e Centro de Atendimento às Deficiências Sensoriais – 2003 a 2013
Unidades 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
CMEI’S 11 12 13 14 15 15 16 16 16 19 19
Escolas 20 20 20 20 20 20 20 19* 21 22 22
Escola de
Educ. Básica
na modalidade 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
de Educ.
Especial
Centro de
Atendimento às
- - - - - - - - - - 1
Deficiências
Sensoriais
16
Fonte: Prefeitura Municipal de Educação/Secretaria Municipal de Educação - em 2010 Cessação da E.M. Adauto Botelho.
Tabela 3 – Número de Educandos Atendidos pela Rede Municipal de Ensino por Etapa e Modalidade 2003 a 2013
Unidades 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Educação
1.223 1.558 2.196 2.151 2.589 2.792 3.351 3.567 4.069 4.792 4.688*
Infantil
Ensino
8.537 8.419 8.394 8.629 9.669 9.365 9.229 9.223 7.955 7.804 7.771*
Fundamental
Educação
244 247 219 276 335 351 352 371 385 422 433*
Especial
Ed. Jovens
360 362 447 283 377 329 358 330 168 120 112*
e Adultos
Fontes: 2001 a 2006 - MEC/ INEP (http://www.edudatabrasil.inep.gov.br/) e 2007 a 2013 - Prefeitura Municipal de Pinhais/
Secretaria Municipal de Educação
*Dados de 2013 são provisórios referem-se ao dia 04/09/13
II - A Educação Infantil
Com relação à Educação Infantil, no ano de 2001, a Secretaria Municipal de
Educação de Pinhais assumiu plenamente a rede de creches públicas, que até então
estava sob a coordenação da Secretaria Municipal de Ação Social. Essa transferência
de jurisdição das creches, agora com caráter educacional, apresentou novos desafios
para a Secretaria Municipal de Educação, que teve que se estruturar para suprir os
recursos humanos e financeiros e promover a organização pedagógica e curricular
necessários para fazer frente às necessidades de atendimento da demanda educacional
dessa faixa etária.
Priorizando a qualidade do atendimento na Rede Municipal de Ensino, a
Prefeitura de Pinhais, por meio da Secretaria Municipal de Educação, passou então a
17
constituir as condições e medidas necessárias para esse fim, marcadas por ações
voltadas para:
Melhoria dos espaços físicos;
Construção e ampliação de unidades escolares;
Qualificação dos equipamentos, mobiliários e materiais pedagógicos;
Investimento na formação continuada dos profissionais;
Elaboração, implementação e avaliação dos Projetos Políticos Pedagógicos
nas instituições;
Organização da gestão escolar;
Valorização profissional por meio do Plano de Cargos, Carreira e
Remuneração do Magistério;
Avaliação sistemática do processo de desenvolvimento e de aprendizagem
das crianças;
Elaboração e implementação da Proposta Pedagógica Curricular;
Reescrita dos Regimentos Escolares nas unidades de ensino;
Elaboração dos Indicadores de Qualidade para a Educação Infantil.
4a6 0a6
0 a 3 anos 0a3 4 a 6 anos 4a6 0 a 6 anos 0 a 3 anos
Anos anos anos
matrículas /total matrículas /total matrículas evolução
evolução evolução
18
Atualmente são atendidas na Educação Infantil (creche e pré-escola) um total de
4.688 crianças, enquanto que em 2006 o número total era de 2.151. Neste sentido,
conforme se observa na tabela 04 e 05, houve um aumento significativo de matrículas
de 2006 a 2010, atendendo-se, aproximadamente, 1400 crianças a mais neste período.
Este aumento de matrículas ao longo dos anos foi possível devido à ampliação da rede
física e a construção de novas unidades educacionais. Somente entre os anos de 2010
e 2011 foram ampliadas ofertas de vagas em mais 4 unidades. Só no ano de 2012
foram inauguradas mais 3 unidades de Educação Infantil ; CMEI Tarsila do Amaral,
CMEI Cora Coralina, CMEI Vinicius de Moraes e uma nova turma de maternal I no
CMEI Aprendendo e Crescendo, totalizando a oferta de 492 novas vagas.
Nos dados da tabela 05 quanto a evolução de matrículas na Educação Infantil
observa-se que há uma aumento significativo no ano de 2013 na ampliação de vagas
para crianças de 0 a 3 anos e consequentemente uma diminuição na evolução das
vagas de 4 a 6 anos, visto que para esta última faixa etária toda a demanda manifesta já
é atendida.
Tabela 05 – Educação Infantil – Evolução de Matrículas – De 2007 a 2013
19
brincadeiras e interações vivenciadas, orientadas por princípios políticos, éticos e
estéticos.
As práticas educativas adotadas para crianças de 0 a 5 anos têm como
finalidade a promoção de aprendizagens, o desenvolvimento integral destas, a formação
de sua identidade e a relação com o conhecimento sociocultural, porém sem deixar de
considerar as particularidades de cada criança em relação às suas formas de
expressão, comunicação e interação.
Neste contexto, a docência nos Centros Municipais de Educação Infantil é
realizada pelos Educadores, que são profissionais que ingressaram mediante
aprovação em concurso público e que possuem formação mínima em nível Médio na
modalidade Normal. Além destes, conta-se também com os Atendentes Infantis e
Atendentes de Creche, os quais auxiliam no atendimento às crianças. Nas escolas de
Ensino Fundamental que atendem turmas de Pré-Escolar II, o encaminhamento
pedagógico é direcionado por professores que ingressam no município mediante
concurso público.
Tanto os Educadores quanto os Professores exercem o importante papel de
planejar, organizar, desenvolver e avaliar o trabalho pedagógico, de modo a atingir a
finalidade educativa.
20
Tabela 06 – Ensino Fundamental: Matrícula inicial, taxas de abandono, aprovação e repetência, de 2003 a 2012
Transferênci
Reprovados
Abandonos
Repetência
Aprovados
Aprovação
Expedidas
Abandono
Admitidos
Matrícula
inicial
Anos
as
%
2003 8.419 1.282 1.275 9 8.031 386 95 4,58 0,11
21
Remuneração do Magistério e assessoria na reformulação do Projeto Político
Pedagógico como instrumento norteador das práticas educacionais.
22
As ações referentes à Educação Especial no município de Pinhais iniciaram no
ano de 1994, por meio de avaliações psicoeducacionais. Em 2002 criou-se o Centro de
Apoio Pedagógico – CEAPE – que funcionou na Escola Especial Elis de Fátima Zem.
No ano de 2004, o grupo avança enquanto equipe multidisciplinar formando o Serviço
de Apoio Psicoeducacional – SEAPE. Em 2005 ampliam-se os serviços com a criação
da Gerência de Educação Especial e Psicopedagogia – GEEEP, sendo o SEAPE
incorporado por esta gerência.
Em 2009 novos avanços acontecem. É criado o Centro de Atendimento
Especializado às Deficiências Sensoriais – CADS por meio da fusão entre os dois
centros de atendimento voltados à área visual e da surdez (CAEDV e CAES). A
Gerência passa a denominar-se Gerência de Educação Especial e Inclusão – GESPI, e
a ela são incorporadas mais duas novas seções, sendo: Seção de Apoio à Inclusão –
SEAIN e Seção de Apoio às Deficiências Sensoriais – SEADS.
Em 2011, por meio do Decreto nº 2288/2011, houve o processo de criação legal
do CADS, passando a se chamar Centro Municipal de Atendimento Educacional
Especializado às Deficiências Sensoriais Helen Keller, o que possibilitou tal centro ter
autonomia diante de suas ações, passando a funcionar dentro do complexo do CAIC.
Em 2013 a GESPI passa a ser denominada Gerência de Educação Especial e
Inclusão Educacional, sendo a equipe constituída por pedagogas, psicólogas,
fonoaudiólogas, assistente social, terapeuta ocupacional e fisioterapeuta. A Seção de
Apoio à Inclusão também sofre alteração, passando a ser chamada Seção de Apoio à
Inclusão Educacional.
Para o desenvolvimento da Educação Especial no município de Pinhais, são
garantidos serviços educacionais especializados organizados em: Salas de Recursos
para Transtornos Funcionais Específicos, Salas de Recursos Multifuncionais, Centro
Municipal de Atendimento Educacional Especializado às Deficiências Sensoriais e a
Escola Municipal Elis de Fátima Zem, escola de educação básica na modalidade
especial.
As Salas de Recursos para Transtornos Funcionais Específicos oferecem serviço
de natureza pedagógica complementar ao atendimento educacional regular, sendo
destinadas aos educandos que apresentam dificuldades específicas de aprendizagem
ou Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), contando com métodos e
atividades diversificadas, visando o desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicomotor.
As Salas de Recursos Multifuncionais são espaços que ofertam o atendimento
educacional especializado (AEE) para o educando foco da Educação Especial. Têm
como objetivos: prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino
regular ao seu alunado foco; garantir a transversalidade das ações da Educação
Especial no ensino regular; fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e
pedagógicos que eliminem as barreiras no processo de ensino e aprendizagem e
assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis de ensino.
O Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado às Deficiências
Sensoriais Helen Keller – CADS – tem como meta inicial à integração do surdo na
sociedade, incentivando a educação bilíngue e o desenvolvimento tanto da Língua
Brasileira de Sinais (LIBRAS), como do português (este como segunda língua) e à
estruturação da proposta educacional para o atendimento às pessoas com deficiência
23
visual (cego ou baixa visão). Também oferece ao seu alunado o atendimento
educacional especializado.
A Escola Municipal Elis de Fátima Zem, na modalidade especial, oferta a
Educação Básica a educandos com graves comprometimentos, com deficiência
intelectual moderada a severa e educandos com múltiplas deficiências, que necessitam
de apoio intenso e contínuo, inclusive no desenvolvimento de Atividades de Vida
Autônoma (AVA’s). Ela apresenta os programas de Educação Infantil, Ensino
Fundamental - anos iniciais e Educação de Jovens e Adultos - Etapa 1, promovendo a
escolarização de educandos a partir de seis (6) meses de vida. Sua proposta
pedagógica atende a Política de Educação Especial na Perspectiva de Educação
Inclusiva.
A tabela 7 indica o número de educandos inclusos, comparado com o número de
educandos da rede municipal tanto no ensino fundamental – 4,4% - como na Educação
Infantil – 0,8% totalizando 3,04% de 12.459 educandos.
Número de Número de
Etapa de Ensino Percentual
Educandos Educandos Inclusos
Educação Infantil 4.688 38 0,8%
Ensino Fundamental 7.771 340 4,4%
Total 12.459 378 3,04%
FONTE: Prefeitura Municipal de Pinhais / Secretaria Municipal de Educação
Tabela 8: Distribuição dos educandos nos programas da Educação Especial entre os anos de 2006 a
2013.
Serviço 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Sala de Recursos para
Transtornos Funcionais 137 170 162 118 141 109 127 133
Específicos
Sala de Recursos
-- -- -- 15 75 131 142 140
Multifuncionais
Sala de Recursos
Multifuncionais para Altas -- -- -- -- -- -- 0 10
Habilidades/Superdotação
Classe Especial 29 41 49 56 38 6 -- --
CADS Área da Surdez 10 11 11 10 7 9 17 10
CADS Área Visual 24 28 28 30 31 30 30 37
Escola Modalidade Especial 76 85 84 91 86 95 98 103
Total 276 335 334 320 378 380 414 433
FONTE: Prefeitura Municipal de Pinhais / Secretaria Municipal de Educação
24
Em 2007 foram atendidas 170 crianças em salas de Recursos distribuídas
em nove escolas, sendo que é neste período que houve o maior número de
atendimentos neste serviço. Contudo, é importante salientar que até 2007
não havia Salas de Recursos Multifuncionais, sendo que os educandos com
deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e transtornos de
aprendizagem recebiam o atendimento nas Salas de Recursos do município.
Embora em 2007 o município tenha realizado a adesão das duas primeiras
Salas de Recursos Multifuncionais (sendo uma do Tipo I para a escola
municipal Aroldo de Freitas e outra do Tipo II para escola municipal Antonio
Andrade), foi em 2009 que a Gerência de Educação Especial e Inclusão,
atendendo a Política de Educação Especial numa Perspectiva de Educação
Inclusiva, iniciou o processo de definição do público atendido nos serviços
de Sala de Recursos para Transtornos Funcionais Específicos (SR) e Sala
de Recursos Multifuncionais (SRMF), iniciando o funcionamento do AEE
numa sala disponível 40 horas. A partir deste ano, percebe-se uma
diminuição dos educandos de Sala de Recursos para Transtornos
Funcionais Específicos (tal diminuição observada até 2011) e o aumento
gradativo de educandos foco da Educação Especial atendidos na SRMF,
pois esta sala passou a atender parte da clientela que se encontravam nas
SR e nas classes especiais, além dos educandos que passavam por
avaliação psicoeducacional.
Percebe-se que a partir de 2009, houve a diminuição significativa de
educandos em classe especial, devido ao encerramento gradativo deste
serviço até o ano de 2011, quando funcionou uma única classe especial.
A quantidade de educandos do CADS, área da Surdez e área Visual,
apresentada na tabela 8 se referem apenas a educandos que se
encontravam matriculados na rede municipal de ensino. Assim, em 2011, os
09 educandos da área de surdez e 30 da área visual cursavam o ensino
fundamental nas unidades de ensino municipais, havendo outros educandos
de escolas da rede estadual de ensino cuja quantidade não foi computada
nesta tabela. Contudo, mesmo não havendo tais dados, percebe-se em
2013 um aumento do número de educandos atendidos no CADS,
principalmente da área visual. É importante salientar que o CADS realiza o
atendimento de educandos munícipes da Educação Infantil, Ensino
Fundamental e Ensino Médio, tanto das escolas municipais quanto das
escolas estaduais e da rede privada.
O atendimento médio de educandos na escola de educação básica na
modalidade especial no período de 2006 a 2012 foi de 87, observando-se
um aumento em 2013 de aproximadamente 16% em relação a esta média.
Ao analisar a tabela de forma geral, percebe-se o aumento significativo de
educandos atendidos pelos Serviços da Educação Especial ao longo dos
anos. Comparando-se a 2006 (ano em que foram atendidos 276
educandos), em 2013, 157 educandos a mais recebem atendimentos,
totalizando 433.
Além dos serviços educacionais especializados e de apoio pedagógico, o
município ainda apresenta atendimentos especializados desenvolvidos pela equipe que
25
compõe a Gerência de Educação Especial e Inclusão Educacional. Entre eles
destacam-se: avaliação psicoeducacional, fonoaudiológica e fisioterápica,
acompanhamento psicológico educacional na Educação Infantil e nos anos iniciais do
Ensino Fundamental, redes de apoio, assessoria para adaptações curriculares,
assessoria para adaptações aos educandos com deficiência neuromotora, além da
formação continuada a professores dos serviços da Educação Especial e da rede
regular de ensino.
A Educação Especial é uma modalidade de ensino que visa atender ao direito à
educação de qualidade garantida pela Constituição Federal.
De acordo com os preceitos da justiça social e da formação para a cidadania, a
oferta da Educação Especial tem início desde a primeira infância estendendo-se à
Educação Especial para o trabalho, visando à efetiva inclusão da pessoa com
necessidades especiais na sociedade.
A Educação Especial proposta para as escolas municipais de Pinhais, portanto,
de acordo com os princípios de educação equitativa e integral, será ofertada, mediante
as orientações e atendimento educacional especializado, exigidos para o mais pleno
aproveitamento dos educandos, seja na sala regular de aula, com apoio complementar
e/ou suplementar de salas de recursos multifuncionais. Apenas os casos mais
extremos, caracterizados por incapacidade de independência e autonomia na vida
diária, requerendo atenção individualizada e recursos intensos e contínuos e que,
portanto, impedem a inclusão dessas crianças em escolas regulares, é que as mesmas
terão sua escolaridade orientada em escola modalidade especial, a fim de que seus
interesses e necessidades sejam atendidos por cuidados especializados.
A associação entre os princípios de inclusão e os de atendimento educacional
especializado, na medida das necessidades constitui-se, portanto, a tônica da Educação
Especial e inclusão em Pinhais.
26
pela falta de escolas e vagas e também pela qualidade de ensino,potencial indicador de
semianalfabetismo.
No final da década de 1950, criou-se uma nova perspectiva na educação
brasileira, fundamentada nas ideias e experiências de Paulo Freire. Sua proposta
pedagógica fundamenta-se em uma pedagogia voltada para as demandas e
necessidades das camadas populares.
Dentre as experiências de educação popular daquele período, destacaram-se: o
Movimento de Educação de Base(MEB), da Confederação Nacional dos Bispos do
Brasil(CNBB); os Centros Populares de Cultura(CPC), da União Nacional dos
Estudantes(UNE); e o inicio da execução do Plano Nacional de Alfabetização (PNA), de
janeiro a abril de 1964,pelo governo federal, para uma política nacional de alfabetização
de jovens e adultos em todo o país, coordenada por Paulo Freire..
Em 1967, o governo militar e ditatorial criou o Movimento Brasileiro de
Alfabetização (MOBRAL). A Fundação Mobral (1967–1985) com perfil centralizador e
doutrinário que desconsiderava na proposta pedagógica a migração rural-urbana
intensa naquele período e dava primazia a um modelo industrial urbano com padrões
capitalistas de produção e consumo.
Durante 15 anos de vigência do Mobral poucos avanços foram percebidos, tendo
em vista que, dos quarenta milhões de pessoas que frequentaram, apenas 10% foram
alfabetizadas.
Com a Nova República, a partir de 1985, o governo federal rompeu com a
política de Educação de Jovens e Adultos do período militar, extingui o Mobral e criou a
Fundação Educar (1986-1990) - Fundação Nacional para Educação de Jovens e
Adultos. O MEC organizou uma comissão para elaboração de Diretrizes Curriculares
Político - Pedagógicas que reivindicou a oferta pública de atendimento, gratuita e de
qualidade aos jovens e adultos e ainda fez recomendações quanto à criação de uma
política nacional de Educação de Jovens e Adultos.
Em 1990, o governo de Fernando Collor de Mello aboliu a Fundação Educar sem
criar nenhuma outra instância que assumisse suas funções. Dessa forma, a educação
de jovens e adultos teve seus momentos de grandes fracassos e críticas quanto à
busca de um ensino de qualidade, onde os educandos pudessem ter direito a uma vida
mais digna, com perspectiva de construir um Brasil de mudanças positivas. Ainda na
década de 90 o Conselho Nacional de Educação elaborou as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos que, superava a visão preconceituosa
do analfabeto ou iletrado, como inculto ou apto apenas a tarefas e funções ditas
desqualificadas no mundo do trabalho.
No início do ano de 2000 as Diretrizes lançadas ressaltaram a EJA como direito,
o que fez com que ela fosse incluída no Plano Nacional de Educação.
A partir do governo de Luis Inácio Lula da Silva, em 2003 foi criado o Programa
Brasil Alfabetizado, cuja meta era erradicar o analfabetismo. Visa não só a
alfabetização, mas também, a inclusão social de pessoas não alfabetizadas
No município de Pinhais, desde 2002, a Secretaria Municipal de Educação tomou
a iniciativa de atender a demanda por acesso, permanência e sucesso na EJA, de
maneira a contribuir para a integração dos educandos na educação formal, com
condições de prosseguir seus estudos. Porém, o grande desafio na erradicação do
27
analfabetismo é a inserção e a manutenção de interesses desses jovens, adultos e
idosos.
Atualmente, a alfabetização não visa somente à capacitação do educando para o
mercado de trabalho, faz-se necessário que a escola possibilite o desenvolvimento do
sujeito crítico e transformador do meio em que vive.
Nessa perspectiva, a EJA representa a possibilidade de realizar o permanente
desenvolvimento da pessoa humana face à ética, à estética, à constituição da
identidade, de si e do outro e ao direito ao saber. Ressalta-se ainda, a importante
função da alfabetização1 e letramento2 aos sujeitos que não puderam ter acesso ao
mundo letrado ou que o tiveram de forma precária e funcional. Neste sentido, está se
defendendo um ensino que permita ao sujeito tanto refletir sobre sua língua, quanto
escrever, ler e falar de forma competente, interagindo com o mundo, por meio da
linguagem.
A Educação de Jovens e Adultos é um ensino com características próprias
voltadas para um público de maior faixa etária, em geral, de pessoas que ficaram muitos
anos sem estudar.
Nesse sentido, o que se tem em vista é que o educando - EJA possa ser sujeito
da sua própria formação, num complexo processo interativo onde o professor também
deve se conhecer como sujeito de conhecimento.
As profundas transformações que vêm ocorrendo em escala mundial, em virtude
do acelerado avanço científico e tecnológico e do fenômeno da globalização, têm
implicações diretas nos valores culturais, na organização das rotinas individuais, nas
relações sociais, na participação política, assim como na reorganização do mundo do
trabalho.
A necessidade de contínuo desenvolvimento de habilidades para enfrentar essas
transformações alterou a concepção tradicional da educação de jovens e adultos, não
mais restrita a um período particular da vida ou a uma finalidade circunscrita.
Desenvolve-se o conceito de educação ao longo de toda a vida, que há de se iniciar
com a alfabetização.
Hoje em dia, no Brasil, a alfabetização de jovens e adultos, é uma realidade
concreta. Várias instâncias dos poderes públicos estão desempenhando ações que
contemplam os milhares de não alfabetizados existentes no país. Dessa maneira, sabe-
se que os desafios empreendidos pelas diversas propostas de alfabetização são
difíceis, necessitando de um estudo mais específico da conjuntura a qual levou esses
indivíduos a essa condição, pois o analfabeto já possui muitas representações sociais
culturalmente construídas ao longo da sua história. Assim, pensar a alfabetização de
pessoas não letradas é refletir os princípios que regem sua condição de não
alfabetizado.
Nessa perspectiva, a trajetória empreendida pelo educando na tentativa de
adquirir e dominar a leitura e a escrita, decorrem por todas as representações sociais e
culturais adquiridas pelo mesmo no ambiente social no qual está inserido. Essas
representações oportunizam aos professores um leque de experiências trazidas pelos
educandos, que podem ser utilizadas para a construção e elaboração dos conteúdos
1
Alfabetização é a ação de alfabetizar, de tornar "alfabeto”
2
Letramento é o resultado da ação de ensinar a ler e escrever. É o estado ou a condição que adquire um
grupo social ou um indivíduo como consequência de ter-se apropriado da escrita.
28
ministrados em sala de aula, pois todas as experiências vivenciadas por eles devem ser
validadas como algo de extrema relevância, o que facilita a apreensão dos
conhecimentos.
Desse modo, os educandos - EJA precisam ter um atendimento que contemple
sua realidade, abandonando o estigma do individual e trabalhando numa perspectiva de
construção de conhecimento coletivo, promovendo a aquisição da linguagem oral e
escrita. Assim, busca-se promover mudanças no refletir a realidade à sua volta, pois a
aquisição do conhecimento e respeito as diferenças individuais é um dos desafios da
educação do futuro.
Vislumbrando essa realidade, é necessário despertar no educando um
ressignificado na forma de ver e viver a vida, enfrentando e superando com firmeza
todos os entraves que venham atrapalhar a sua permanência no âmbito escolar, que
tanto contribui para as suas conquistas pessoais e sociedade como um todo. É
necessário estimular um clima de predisposição favorável à aprendizagem,
compreendendo que educar jovens e adultos é um ato político, que necessita de
estímulo para o exercício da cidadania.
O processo de formação continuada dos profissionais envolvidos com a Educação
de Jovens e Adultos visa possibilitar ao professor a reflexão sobre a sua atuação
profissional tornando-se diante dos desafios um profissional pesquisador e autônomo.
A proposta pensada, no âmbito de currículo, tem como meta realizar um trabalho
que atenda às necessidades dos educandos, criando oportunidades para que os
alfabetizandos ressignifiquem as representações construídas ao longo da sua formação
social e cultural e das muitas experiências vividas ao longo da vida.
As condições concretas de vida de cada educando, predefinem sua maneira de
ver e viver a vida. A história de cada um e o conjunto de situações enfrentadas pelos
sujeitos resulta em estruturas de entendimento da realidade que podem fechar os
horizontes dessas pessoas, o que dificulta o resgate de sua autoestima e do seu
potencial em avançar no sentido de caminhar e apreender as realidades mais básicas
para sua sobrevivência enquanto ser humano.
As descobertas empreendidas pelo educando ao longo do processo devem ser
refletidas no tempo e no espaço, para que os conhecimentos a serem propostos não
provoquem a fuga desse educando da sala de aula, como afirma Paulo Freire,
29
macro da sociedade, este vê e sente que tudo que ele sabe não tem valor fora do meio
ambiente de vida do mesmo.
Desta maneira, é necessário considerar, uma proposta de letramento voltada para
a realidade do educando, percebendo-o como pessoa que possui uma história de vida
valiosa, com conhecimentos que podem e devem ser aproveitados pelos professores
para desenvolverem e tornarem suas aulas mais instigantes e participativas,
desencadeando assim possibilidades de no contexto das discussões em sala de aula,
esses educandos reconstruirem os conhecimentos que possuem acerca de si mesmo,
do mundo, da capacidade que têm de aprender, da importância social do domínio leitura
e da escrita, vendo como mais um dos aspectos necessários ao melhor exercício da
cidadania.
A EJA no município de Pinhais é uma modalidade de ensino da educação
básica, na qual a construção do currículo vem de encontro à compreensão de que a
escola é um espaço sociocultural que propicia a valorização dos diversos grupos que a
compõem, ou seja, considera o educando como sujeito de conhecimento e
aprendizagem.
O currículo, entendido como um processo de construção coletiva do conhecimento
escolar constitui-se no elemento principal de mediação entre professores e educandos.
Nessa perspectiva, a organização dos tempos e espaços escolares deve ser feita
de acordo com as necessidades da comunidade, visando sempre assegurar a
erradicação do analfabetismo, o acesso e a permanência com qualidade de todos na
escola.
Sendo assim, deve-se ressaltar que a organização metodológica das práticas
pedagógicas dessa modalidade, contempla os três eixos articuladores propostos nas
Diretrizes da Educação de Jovens e Adultos: Trabalho, Cultura e Tempo, os quais
devem se relacionar tendo em vista a apropriação do conhecimento que não deve se
restringir à transmissão/assimilação de fatos, conceitos, ideias, princípios, informações
e outros, mas sim, ampliar a compreensão para a aquisição cognitiva e estar
intrinsecamente ligados à abordagem dos conteúdos curriculares propostos para a
Educação de Jovens e Adultos.
Destaca-se como eixo principal a cultura, a qual norteará a ação pedagógica,
onde dela emana as manifestações humanas, entre elas o trabalho e o tempo. Portanto,
é necessário manter o foco na diversidade cultural, percebendo, compartilhando e
sistematizando as experiências vividas pela comunidade escolar, estabelecendo
relações a partir do conhecimento que esta possui, para a (re) construção,
sistematizada de seus saberes.
Entende-se que a cultura, como prática de significação, é suscetível de
mudanças e não se reduz à transmissão de significados fixos, mas é produção, criação
e trabalho, sob uma perspectiva que favorece a compreensão do mundo social,
tornando-o inteligível e dando-lhe um sentido. As relações entre cultura, conhecimento e
currículo oportunizam uma proposta pedagógica estabelecida a partir de reflexões sobre
a diversidade cultural, tornando-a mais próxima da realidade.
O trabalho, outro eixo articulador, ocupa a base das relações humanas
desenvolvidas ao longo da vida. É fruto da atividade humana intencional que busca
adaptar-se às necessidades de sobrevivência. A sociedade se organiza de forma a
30
produzir bens necessários à vida, uma vez que as relações de trabalho e a forma de
dividi-lo e de organizá-lo compõem sua base material.
Porém, deve-se compreender que o educando-EJA é atuante no mundo do
trabalho e que por meio dele busca-se melhorar sua qualidade de vida. Na organização
curricular deve priorizar discussões relevantes sobre a função do trabalho e suas
relações com a produção de saberes.
Além dos já citados, o currículo deve ter como princípio metodológico um terceiro
eixo mediador que consiste em valorizar os diferentes tempos necessários à
aprendizagem do educando - EJA. Assim, devem ser considerados os saberes
adquiridos na informalidade das suas vivências e do mundo do trabalho, face à
diversidade de suas características.
Portanto, considerar o tempo também como um dos eixos implica compreender
suas variantes: o tempo escolar e o tempo pedagógico. Tempo escolar diz respeito ao
estabelecido pelo calendário e suas exigências burocráticas; é mecânico, passível de
ser medido e nele impera a hora-relógio. O tempo pedagógico tem sentido de tempo
vivido, uma vez que enfoca o processo de formação e o autoconhecimento do
educando. Ao priorizar a qualidade do ensino e da aprendizagem, tende a adequar ao
tempo escolar essas suas necessidades eminentemente educativas. A organização do
trabalho pedagógico na escola, que inclui os diferentes sujeitos da prática educativa,
necessita ser pensada em razão da articulação satisfatória entre o tempo pedagógico e
o tempo escolar.
Desse modo, o caráter coletivo da organização escolar permite maior segurança
ao professor da EJA que, em sua ação formadora, toma para si a responsabilidade de
adiantar-se ao tempo vivido pelo educando, criando espaços interativos, propondo
atividades que lhe propiciem o pensar e a compreensão de si mesmo, do outro e do
mundo. Para adaptar o tempo escolar às necessidades do educando, o currículo deve
ser organizado de forma que lhes possibilite transitar pela estrutura curricular, de acordo
com o seu tempo próprio de construção da aprendizagem. A interação entre os
conhecimentos apreendidos deve torná-los significativos às práticas diárias do
educando e permitir que os conteúdos constituam uma rede integradora entre os
conceitos trabalhados nas diferentes áreas do conhecimento e as estratégias de
investigação da realidade.
O equilíbrio entre o tempo escolar e o tempo pedagógico, para um currículo
integrador e emancipador, é especialmente relevante na EJA. De fato, é preciso atender
aos interesses e as necessidades de pessoas que já têm um determinado
conhecimento socialmente construído, com tempos próprios de aprendizagem e que
participam do mundo do trabalho e, por isso, requerem metodologias específicas para
alcançar seus objetivos.
Considerando os três eixos articuladores, as orientações metodológicas estão
direcionadas para um currículo do tipo disciplinar, que não deve ser entendido como na
pedagogia tradicional, que fragmenta o processo de conhecimento e o hierarquiza nas
matérias escolares. O currículo deve ter forma de organização abrangente, na qual os
conteúdos culturais relevantes estejam articulados à realidade em que o educando se
encontra em favor de um processo integrador dos diferentes saberes, a partir da
contribuição das diferentes áreas do conhecimento.
31
A avaliação da aprendizagem tem sido um dos aspectos mais problemáticos,
tanto na prática pedagógica da escola como na prática do professor da EJA. Apesar da
avaliação ser uma prática social ampla, pela própria capacidade que o ser humano tem
de observar, refletir e julgar, na escola, sua dimensão não tem sido muito clara.
Hoje a avaliação, conforme define Luckesi (1996, p. 33), "é como um julgamento
de valor sobre manifestações relevantes da realidade, tendo em vista uma tomada de
decisão". Ou seja, ela implica um juízo valorativo que expressa qualidade do objeto,
obrigando, consequentemente, a um posicionamento efetivo sobre o mesmo.
Durante muito tempo, a avaliação foi considerada pelos professores apenas como
um instrumento para medir acertos ou erros, com um único objetivo de avaliar para
aprovação ou reprovação, entre outros, porém na Educação de Jovens e Adultos este
tipo de avaliação apenas contribuiu para a exclusão e baixa estima dos educandos que
hoje retornam a escola cheios de temor e insegurança em relação à avaliação.
Apesar das mudanças ocorridas em relação à avaliação, esta ainda centraliza no
professor todo o processo avaliativo, não atendendo as especificidades dos educandos-
EJA. Então como pensar nesta avaliação, na Educação de Jovens e Adultos? Os
jovens, adultos e idosos, antes mesmo de ingressarem na escola, possuem uma série
de conhecimentos, pontos de vista, procedimentos, crenças e valores, que se
relacionam tanto diretamente como indiretamente ao que aprendem na escola.
A consideração de que estes sujeitos são portadores de cultura e dominam uma
série de conhecimentos, habilidades, procedimentos e representações sobre a
linguagem escrita e outros domínios do conhecimento, não são novos para muitos
professores e pesquisadores, mas suas implicações para as práticas que se
estabelecem em salas de aula são ainda pouco sistematizadas.
A razão para conhecer o que eles já sabem, se deve à constatação de que as
pessoas quando se deparam com determinada situação mobilizam aquilo que já sabem
para enfrentá-la. Quando uma pessoa enfrenta uma nova aprendizagem, arma-se de
uma série de conceitos, representações, valores, procedimentos e conhecimentos
adquiridos ao longo de sua existência em experiências anteriores. São essas chaves de
leitura e interpretação que permitem uma primeira aproximação ao novo e condicionam,
inicialmente, o que utilizar e como fazer para aprender. Além de permitir esse contato
inicial com um novo conteúdo, esses conhecimentos prévios são os fundamentos
destinados à construção de novos significados e sentidos para o que se aprende.
Há muito por descobrir sobre como esses conhecimentos prévios são construídos,
que tipos de relações os educandos estabelecem ao aprender algo novo e como tomá-
los como referência para a elaboração de currículos e planos de ensino.
Esforços devem ser empreendidos no sentido de explicar como jovens, adultos e
idosos adquirem conhecimentos, como formulam suas teorias e crenças em diferentes
campos do conhecimento. Para o professor, esse é um campo investigativo novo, no
qual há muito por se fazer, referindo-se basicamente a uma etapa do processo de
avaliação.
A avaliação em si tem por objetivo orientar e redirecionar o trabalho do professor e
a aprendizagem depende da prática pedagógica do professor na EJA. É ele que definirá
as regras a serem adotadas para que o processo de avaliação se efetive. A avaliação
possibilita aos educandos e professores reverem até onde conseguiram atingir seus
32
objetivos propostos. A avaliação permite ao educando avaliar não somente a si, mas
também o trabalho do professor, possibilitando uma aprendizagem mais significativa.
Nesse sentido, a avaliação na Educação de Jovens e Adultos, acompanha as
tendências em que se destacam o aprender a ser, o aprender a conhecer, o aprender a
fazer e o aprender a conviver. A EJA tem trazido para esse debate sua tarefa de
assumir a educação para a convivência com as diversidades no sentido ético
combatendo a exclusão social. Sendo assim, as práticas pedagógicas deverão atender
as especificidades que essa modalidade de ensino necessita, ressignificando
experiências culturais dos educandos e proporcionando a construção e reconstrução de
conhecimentos.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9.394/96) determina que
a avaliação seja “contínua e cumulativa” e que os aspectos qualitativos prevaleçam
sobre os quantitativos, assim o ensino e aprendizagem assumem um caráter mediador
permitindo tanto ao educando como ao professor reverem caminhos para compreender
e agir sobre o conhecimento. A avaliação tem o pressuposto do acompanhamento no
processo de desenvolvimento, com base na reflexão crítica de novos desafios que são
oportunizados, estando a frente do processo professores e educandos, por meio de
uma participação ativa e no diálogo.
Autores como Luckesi (1990), Hoffmann (1993; 2004) e Vasconcellos (1995) têm
contribuído na compreensão da avaliação, ao concebê-la como um ato pedagógico que
ocorre no interior da escola, a qual, por sua vez, está inserida num determinado
contexto social. Analisando o trabalho pedagógico, a prática avaliativa, observa–se que
a avaliação pode assumir as funções classificatórias ou diagnósticas, conforme a
postura pedagógica assumida pelo professor de compreender o nível em que o
educando se encontra, a fim de buscar desafios que o estimulem no processo de (re)
construção do conhecimento.
REFERÊNCIAS
EZPELETA, Justa, ROCKWELL, Elsie. Pesquisa participante. São Paulo: Cortez, 1986.
33
HERKENHOFF, João Baptista. Como funciona a cidadania. Manaus. Valer, 2000.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação mito & desafio: uma perspectiva construtiva. 11. ed.
Porto Alegre : Educação & Realidade, 1993.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à Educação do Futuro. 2a ed. São Paulo:
Cortez; Brasília, DF: Unesco, 2000.
34
PRINCÍPIOS NORTEADORES DA
PROPOSTA
Os princípios apresentados neste documento devem nortear o trabalho
desenvolvido na Rede Municipal de Ensino, estando, portanto, presentes na Proposta
Pedagógica Curricular dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e da Educação Infantil,
tendo por finalidade pensar, articular, organizar, desenvolver e avaliar as práticas
educativas das Unidades de Ensino de Pinhais.
Os princípios norteadores que orientam o processo educacional são:
Educação de Qualidade
Gestão Democrática e Participativa
Autonomia para Cidadania
Escola para Todos
Acesso, Permanência e Sucesso
Formação Integral dos Educandos
Qualificação Profissional
Respeito à Diversidade
I – Educação de Qualidade
35
condições de oferta de ensino, formação, profissionalização, ação pedagógica, acesso,
permanência e desempenho escolar.
Neste sentido, ao se pensar na qualidade de educação no âmbito municipal,
baseando-se no que traz o documento referido acima, deve-se levar em conta problemas
sociais refletidos nas unidades escolares, os determinantes sócioeconômicos e culturais
dos cidadãos usuários da escola pública, visão que se tem da unidade de ensino no meio
em que ela está inserida, acesso da comunidade escolar aos bens culturais e
tecnológicos, possibilidades de melhoria de vida das camadas sociais menos favorecidas,
entre outros. Assim, produzir a qualidade sob a ótica extraescolar
36
Utilização adequada de tecnologias educacionais e recursos pedagógicos
apropriados ao processo de aprendizagem;
Organização de bibliotecas que contenham um acervo em quantidade e
qualidade adequada para atender o trabalho pedagógico;
Implementação de mecanismos eficazes de informação e de comunicação
entre todos os segmentos da unidade de ensino;
Implantação de processos avaliativos voltados para a identificação e
superação de problemas de ensino e aprendizagem;
Criação de projetos que visem o acompanhamento e trabalho específico com
os educandos que estejam apresentando dificuldades no processo de
aprender;
Implementação de ações de gestão democrática e participativa;
Desenvolvimento de ações de formação e valorização dos professores e
demais profissionais que atuam na escola;
Promoção de condições de acesso, permanência e sucesso dos educandos
na escola;
Criação de estratégias para acompanhar e melhorar o nível de satisfação
dos pais, educandos e profissionais que atuam na escola.
Para que as metas relacionadas a estes fatores sejam concretizadas, todos os
envolvidos no processo educativo precisam estar comprometidos com a busca
constante de uma qualidade educacional que promova de fato aprendizagens
significativas, contribuindo assim, com a constituição de uma sociedade brasileira cada
vez mais justa e democrática. (BRASIL, 2009). É importante salientar que isto é possível
de se desenvolver, a partir de uma atitude participativa, reflexiva e transformadora entre
todos os envolvidos.
37
os seus segmentos e serviços. A essa competência está associada à responsabilidade
fiscal e ética, exercidas com transparência e eficácia.
No âmbito desta secretaria, foram organizados os departamentos e setores
necessários para a orientação, o apoio, o acompanhamento e a avaliação dos trabalhos
da rede de ensino, assim como foram propostas formações continuadas às suas
equipes. Também foi adotado, em acordo com a política de gestão da Prefeitura de
Pinhais, um modelo de planejamento estratégico, a partir do qual orientam a
operacionalização de suas políticas, metas e objetivos, continuamente monitorados e
revistos periodicamente. Com vistas a concretizar uma gestão democrática associada à
competência técnica, promove ações necessárias para a eleição de diretores com a
aprovação de todo o colegiado e comunidade escolar.
No âmbito das unidades escolares, esse mesmo modelo de planejamento
estratégico foi adotado e realizam-se reuniões regulares com os gestores escolares, de
modo a garantir a unidade do trabalho entre as unidades, como também a troca de
experiências entre os diretores, sobre o enfrentamento de seus desafios enquanto
gestores educacionais.
O mesmo ocorre em relação a autonomia da gestão, que tem sido orientada pela
proposta consubstanciada em 2002 na Rede Municipal de Ensino, a partir da qual se
fortaleceu a formação e implementação dos Conselhos Escolares. Em 2009 a criação
das APMFS - Associações de Pais, Mestres e Funcionários, como condição para a
realização da gestão democrática e participativa e integração entre unidades de ensino
e comunidade, integrando professores, educandos e seus familiares.
A prática da gestão democrática, mediante a inserção das unidades de ensino em
sua comunidade e dela no desenvolvimento de suas práticas educacionais, constitui-se
não apenas um preceito constitucional, mas também uma das condições básicas para a
melhoria da qualidade de ensino.
Destaca-se ainda que a gestão educacional só é democrática, quando todos
voltam-se para promover e garantir educação de qualidade.
Aprender a ser cidadão é, entre outras coisas, aprender a agir com respeito,
solidariedade, responsabilidade, justiça, não violência, usar o diálogo nas mais
diferentes situações, desenvolver a capacidade de pensar por si mesmo e decidir entre
o certo e o errado. Sendo assim, o desafio é possibilitar aos educandos condições
objetivas para avaliar as situações em que vivem, fazendo boas escolhas e percebendo-
se como parte da sua família e da sociedade. Esses valores e atitudes precisam ser
enfatizados e desenvolvidos também nas unidades de ensino, por meio do respeito às
regras de convivência e diretamente nos conteúdos em cada área do conhecimento.
38
Todo educando possui características, interesses, potencialidades,
limitações e especificidades em relação à aprendizagem que lhe são próprias
e que precisam ser consideradas, estimuladas e trabalhadas;
A escola deve considerar, respeitar e valorizar a vasta diversidade de
características e especificidades do seu educando garantindo uma
pedagogia centrada no atendimento a elas;
Escolas inclusivas promovem a educação para todos, possibilitando a
construção de uma sociedade inclusiva.
A escola inclusiva se caracteriza por um sistema que reconhece, respeita e
valoriza as diferenças individuais de todos aqueles que nela encontram-se inseridos.
Procura atender a todos os educandos independentes de suas condições físicas,
intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. O desenvolvimento de seu
trabalho necessita ser flexível (currículo/avaliação/estrutura física/encaminhamento)
buscando formar os seus educandos para que possam ser autônomos, tanto na escola
como fora dela, podendo assim ser valorizados como indivíduos, independente de
apresentarem ou não, desvantagens acentuadas e/ou necessidades especiais
transitórias ou permanentes.
Segundo Mantoan,
Por meio de uma pedagogia centrada nas necessidades dos educandos, a escola
inclusiva promove experiências também inclusivas, significativas e positivas,
contribuindo desta forma para a garantia de acesso e permanência de todos os
educandos, buscando melhorar os índices no rendimento escolar e possibilitando o
avanço a etapas cada vez maiores dentro do sistema educacional. Além disso, a escola
inclusiva respeita os variados ritmos de aprendizagem de seus educandos,
estabelecendo parcerias com a família, comunidade e serviços especializados, pois
somente com o comprometimento de todos é possível a construção de uma sociedade
humanitária com educação de qualidade e exercício ativo da cidadania.
Nesta perspectiva de união, onde todos aprendem juntos, é possível também
construir o respeito mútuo e o respeito às diferenças, garantindo a formação de sujeitos
com valores humanizados voltados para uma sociedade mais justa e igualitária.
39
V - Acesso, Permanência e Sucesso
40
Nessas dimensões, a formação continuada aparece associada ao processo de
melhoria das práticas pedagógicas desenvolvidas pelos professores em sua rotina de
trabalho e em seu cotidiano escolar.
Sob o ponto de vista de políticas públicas, a formação continuada de professores
tem seu amparo legal na LDB 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
Brasileira), ao regulamentar o que já determinava a Constituição Federal de 1988,
instituindo a inclusão nos estatutos e planos de carreira do magistério público, o
aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive em serviço, na carga horária do
professor. Esses horários, segundo a normativa legal, são reservados para estudos,
planejamento e avaliação, com o intuito de propiciar uma formação fundamentada na
"íntima associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a capacitação em
serviço." No Art. 13 inciso V, se enuncia que os docentes incumbir-se-ão de ministrar os
dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar, integralmente, dos períodos
dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional.
Ser professor é educar-se permanentemente, pois o processo educativo não se
encerra, é contínuo. Isto nos permite reconhecer que cada conhecimento construído
pelos professores com seus educandos, vai implicar novas relações com outros
conhecimentos, novas procuras, perguntas, dúvidas e, consequentemente, novas
construções, num processo permanente onde a formação de professores em serviço é
entendida como uma "formação contínua", no cotidiano e a partir do cotidiano
profissional destes.
No entanto, se por um lado, os professores que, durante vários anos ministram
aulas, conhecem a atualidade do exercício docente, têm domínio sobre a prática, e
conhecem os problemas atuais e reais da escola; por outro, não desenvolvem um
processo de formação contínua, ficam aquém dos avanços dos conhecimentos
universais.
Deste modo, a formação continuada deve pautar-se em princípios de uma
educação igualitária (no sentido de ser direito de todos), com vistas ao sucesso dos
educandos e prevendo avanços nas áreas em que será ofertada. Também se evidencia
a importância de termos um setor ligado à área de ensino, que fica responsável pela
organização, planejamento e estruturação das propostas de formação continuada.
É necessário que o município, ao propor formação continuada aos seus
profissionais da educação, tenha em vista as demandas reais do ensino e que tenha
mecanismos compatíveis para acompanhar as necessidades e os resultados obtidos em
cada formação.
41
(grupos que apresentam homogeneidade cultural e linguística) é reconhecer e aceitar
que, nesta diversidade, todas as culturas têm papéis de relevância para a construção da
sociedade brasileira.
No processo de escolarização, ainda hoje, em seus diferentes níveis e
modalidades, há certo “repúdio” ao diferente. Esse fenômeno chamado etnocentrismo3,
quando exacerbado transforma-se em práticas xenófobas4 - aversão ou ódio, em
racismo5 – crença na existência de superioridade ou inferioridade racial e ainda,
sexismo6 e homofobia7.
Com vistas a combater tais crenças e posturas, a diversidade foi eleita como
princípio norteador desta proposta curricular, firmando o propósito de tomá-la como
desafio constante para o processo educativo, exercitando-a na produção de práticas,
saberes, valores, linguagens, técnicas artísticas, científicas, nas representações de
mundo, nas experiências de sociabilidade e aprendizagem vivenciadas no âmbito
escolar e fora dele.
Para que isso ocorra, faz-se necessário reconhecer que a base da diversidade
nasce da construção histórica, cultural e social das diferenças e que esta é forjada por
sujeitos sociais em processos de adaptação ao meio social e no contexto das relações
de poder.
Neste sentido, a instituição escolar tem como premissa o desenvolvimento de
uma postura ética, consciente e coerente das marcas da diversidade nas diferentes
áreas do conhecimento e no currículo como um todo, nos processos de produção e de
seleção do conhecimento nele traduzido.
Não obstante, nessa perspectiva, se faz necessário complementar o foco nos
conteúdos e repensar a proposta curricular para o pleno desenvolvimento humano, ou
seja, focar os sujeitos da educação, extrapolando os níveis interpessoais e subjetivos,
processando a reeducação do olhar para além do imobilismo e da inércia político-
pedagógica que permeia a educação. Para a transformação das experiências escolares
em conhecimentos permeados pelas relações sociais, o professor tem papel
fundamental, enquanto artífice de sua materialização nas unidades escolares e salas de
aula.
Portanto, concebemos um currículo para a diversidade contemplando assim os
estudos sobre gênero, geração, etnia-raça, territoriedade, orientação sexual,
religiosidade, entre outros que possa afetar e educar pessoas para a busca da
igualdade e equidade racial e cultural em respeito à diferença.
Com este entendimento, a temática da diversidade deve estar contemplada no
planejamento diário e em programa de formação continuada, pois a ausência desses
3
Conceito antropológico, segundo o qual a visão ou avaliação que um indivíduo ou grupo de pessoas faz
de um grupo social diferente do seu é apenas baseada nos valores, referências e padrões adotados pelo
grupo social ao qual o próprio indivíduo ou grupo fazem parte.
4
Aversão a estrangeiros, imigrantes, refugiados. Fenômeno comum nos países europeus contra imigrantes
de países asiáticos, africanos ou latinos.
5
Refere-se à ideia de hierarquização dos povos a partir do pressuposto da existência de raças humanas
inferiores e superiores. Combinam violência física e psicológica.
6
Termo que se refere ao conjunto de ações e ideias que privilegiam entes de determinado gênero (ou, por
extensão, que privilegiam determinada orientação sexual) em detrimento dos entes de outro gênero (ou
orientação sexual).
7
Homo= igual, fobia=do Grego φόβος "medo", é um termo utilizado para identificar o ódio, a aversão ou a
discriminação de uma pessoa contra homossexuais e, consequentemente, contra a homossexualidade, e
que pode incluir formas sutis, silenciosas e insidiosas de preconceito e discriminação contra homossexuais.
42
conteúdos no currículo e no planejamento contribui para que se perpetuem na escola a
presença de estereótipos e preconceitos, interferindo nos processos de construção das
identidades sociais dos discentes.
Como afirma Gonçalves (1985, p. 315), “ao ser incorporada pela escola, uma
ação por mais ingênua e despretensiosa que possa parecer, tem força pedagógica”.
REFERÊNCIAS
______. Lei n.º 9394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. MEC:
Brasília, 1996.
______. Lei n.º 10.639/03. Inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade
da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”. Brasília, 2003.
______. Lei n.º 11.645/08. Inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade
da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Brasília, 2008.
MANTOAN, Maria T. E. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? São Paulo:
Moderna, 2003.
43
FUNDAMENTOS DA PROPOSTA
I – Fundamentos Filosóficos
Os estudos realizados nos levam a refletir sobre quais foram os princípios que
conduziram as políticas educacionais até então, desde as correntes pedagógicas que
nortearam o desenvolvimento da educação até os pilares filosóficos que a sustentaram,
e nisto é preciso considerar que a filosofia nos faz compreender o ensino por meio do
pensar e agir críticos e aferição da realidade em contraste com o discurso.
Sobre isso, Niskier afirma:
44
Isso sugere reconhecer a relação indissociável entre educação e política. Estas
dimensões são distintas, porém articuladas configuram a prática social e exigem a
necessidade de instrumentalização, garantindo a mediação do saber erudito vinculado
aos aspectos culturais.
Nesta perspectiva, as práticas dos professores abrangem elementos que
direcionam uma proposta educacional voltada aos princípios democráticos
transformadores e de participação ativa. Assim, o acesso aos conteúdos de modo
significativo favorece a incorporação de saberes que permitem compreender, analisar e
intervir na sociedade na qual se insere.
A ação educativa apresenta dois sujeitos principais: professor e educando, que
participantes do processo, aprendem e se desenvolvem mutuamente estabelecendo
relações. Parte-se do princípio que:
II - Fundamentos Pedagógicos
45
A pedagogia revolucionária é crítica. E, por ser crítica, sabe-se
condicionada. Longe de entender a educação como determinante
principal das transformações sociais, reconhece ser ela elemento
secundário e determinado. Entretanto, longe de pensar, como faz a
concepção crítico-reprodutivista, que a educação é determinada
unidirecionalmente pela estrutura social dissolvendo-se a sua
especificidade, entende que a educação se relaciona dialeticamente
com a sociedade. Nesse sentido, ainda que elemento determinado, não
deixa de influenciar o elemento determinante. Ainda que secundário,
nem por isso deixa de ser instrumento importante e por vezes decisivo
no processo de transformação da sociedade. (SAVIANI, 1987, p.68-
69).
A pedagogia histórico-crítica vem sendo discutida com mais força nas últimas
duas décadas no cenário educacional brasileiro, mas apesar de várias discussões,
debates e diversas publicações sobre o tema, os docentes ainda não sabem como
articular a teoria em suas práticas pedagógicas. Eles entendem que a formação do
sujeito deve ser crítica e baseada em seu contexto histórico e social, mas não sabem
como trabalhar isso efetivamente em sala de aula. Por isso, pretende-se com esta
proposta, que nasceu justamente da necessidade coletiva de toda a equipe pedagógica
de tornar o ensino mais qualitativo que quantitativo, explicitar a teoria e embasá-la nos
objetivos, conteúdos, na avaliação e nas estratégias efetivas de ensino e aprendizagem
em nossas unidades.
Entende-se neste contexto, que a educação no município de Pinhais, em sua
função social, deve ter como ponto inicial e final a prática social do sujeito, que
possibilita passar do conhecimento sincrético (visão fragmentada de mundo) para um
conhecimento sintético (visão unificada), com uma nova postura mental e prática do
conhecimento. Contextualizando assim, de forma dialética, a prática social do ser
humano com o conhecimento científico historicamente produzido para tornar-se
instrumento efetivo de transformação da realidade sócio-histórica.
Como salienta Saviani:
46
(...) ser um local de debate, de aprofundamento das questões sociais e
políticas. Insistir na autonomia da escola não é conferir-lhe um estatuto
que a isola da sociedade e das lutas aí travadas. É transformá-la num
local onde impere o provisório, onde todas as idéias possam ser
discutidas, onde todas as posições possam manifestar-se, onde o
debate, a crítica tenham audiência. (GADOTTI, 2005. p. 73).
Desta forma, os responsáveis pelo processo educativo devem ter clara a ideia de
que a escola não é responsável somente pela transmissão de conhecimentos
científicos, mas também, pela formação de cidadãos conscientes e críticos, que
compreendem a realidade social em que vivem e atuam para torná-la ainda mais
democrática, justa e menos desigual.
47
É no espaço escolar que a criança deve se apropriar ativamente dos
conhecimentos acumulados e sistematizados historicamente pela humanidade,
formulando conceitos científicos. A escola tem um papel insubstituível nessa
apropriação, pois, enquanto agência formadora da maioria da população, deve ter
intencionalidade e compromisso explícito de tornar o conhecimento acessível a todos os
educandos.
A teoria de Vygotsky (1996, p.152) entende que o desenvolvimento da criança e a
aprendizagem estão relacionados desde o seu nascimento. O desenvolvimento não é
um processo previsível, universal ou linear, ao contrário, ele é construído no contexto,
na interação com a aprendizagem. Esta, por sua vez, promove o desenvolvimento
atuando sobre a zona de desenvolvimento proximal, ou seja, transformando o
desenvolvimento potencial em desenvolvimento real. A criança consegue realizar
sozinha, é capaz de aprender e fazer com a ajuda de uma pessoa mais experiente
(adulto, criança mais velha ou com maior facilidade de aprendizado, etc.). A Zona de
Desenvolvimento Proximal é, portanto, tudo o que a criança pode adquirir em termos
intelectuais quando lhe é dado o suporte educacional devido.
Ao fazer com que determinada função aconteça na interação, estamos
possibilitando que ela seja apropriada e se torne uma função individual. Ao proporcionar
que o educando, com ajuda de um adulto ou de outra criança mais experiente, realize
uma determinada atividade, está se antecipando o seu desenvolvimento por meio de
mediação (ZANELLA, 1992, p.96). A sala de aula é composta por educandos em
diferentes níveis de desenvolvimento, tanto real quanto potencial, devendo, em
situações de interações significativas, possibilitar que cada um seja agente de
aprendizagem do outro. Se, em um momento, o educando aprende, em outro, ele
ensina, pois o desenvolvimento não é linear; é dinâmico e sofre modificações
qualitativas.
O professor é o principal mediador, devendo estar atento, de modo que todos se
apropriem do conhecimento e, consequentemente, alcancem as funções superiores da
consciência, pois é a aprendizagem que vai determinar o seu desenvolvimento. O papel
do professor mediador é, no ambiente escolar, o de atuar na zona de desenvolvimento
proximal dos educandos com o objetivo de desenvolver as funções psicológicas
superiores. Esta atuação se concretiza por meio de intervenções intencionais que
explicitam os sistemas conceituais e permitem aos educandos a aquisição de
conhecimentos sistematizados (FONTANA, 1996, p.33).
A linguagem constitui o principal instrumento da aprendizagem e do
desenvolvimento. É por meio dela que o ser humano se constrói enquanto ser sócio-
histórico, modificando os seus processos psíquicos. A linguagem permite a evocação de
objetos ausentes, análise, abstração e generalização de características de objetos,
eventos e situações e possibilita o intercâmbio social entre os seres humanos.
Pensamento e linguagem são uma unidade que, na sua forma mais simples, é
representada pelo significado da palavra. O significado de cada palavra é uma
generalização ou um conceito. (OLIVEIRA, 1997, p. 48). É a qualidade das interações
culturais disponíveis no meio que irá determinar a forma de pensar ao longo do
desenvolvimento do ser humano. A linguagem, a palavra e o significado não são únicos,
nem universais, sendo o produto das interações sociais em cada momento histórico.
48
Da mesma forma que a linguagem, a atividade humana se desenvolve nas
relações sociais, são desdobramentos dos postulados básicos de Vygotsky. No âmbito
escolar, por meio do trabalho do professor, a relação homem/mundo é reproduzida e
ressignificada.
A sala de aula deve ser um ambiente de cooperação, um espaço heterogêneo e
de troca, onde os educandos que dominam uma dada função promovam o
desenvolvimento desta em seus colegas. Ao professor, cabe a tarefa de desenvolver a
colaboração entre os educandos, socializando e construindo conceitos. As ideias devem
ser constantemente reformuladas no confronto com a realidade, considerando as
contradições sociais. A educação deve ajudar a criar condições para que os educandos
sejam transformadores da sociedade e de si mesmos (WEREBE, 1986, p.33).
Wallon assinala bem a importância da motricidade na emergência da
consciência, sublinhando a constante reciprocidade dos aspectos cinéticos e tônicos da
motricidade, bem como as interações entre as atitudes, os movimentos, a sensibilidade
e a acomodação perceptiva e mental no decurso do desenvolvimento da criança.
O caráter emotivo da relação tônico-emocional foi levantado, como uma
simbiose afetiva, que surge posteriormente à simbiose fisiológica existente na relação
mãe-filho e que é responsável pelos comportamentos de choro e sorriso e dos sinais de
contentamento, que constituem os primeiros investimentos da relação afetiva entre a
criança e os que a envolvem. Há uma nítida tendência a defender os aspectos afetivos
anteriores a qualquer tipo de outros comportamentos ulteriores, ou seja, situados além.
Em qualquer movimento existe uma condicionante afetiva que lhe insufla algo de
intencional. Existe, portanto, toda uma evolução tônica e corporal que constitui o
prelúdio da comunicação verbal, a que o autor chamou diálogo tônico. O diálogo tônico,
que ocupa uma grande importância na gênese psicomotora, tem como instrumento
operativo e relacional o corpo. Podemos acrescentar a construção de todo um corpo
teórico sobre a motricidade, de alto significado psicológico.
A forma de expressão emotiva é o elemento projetante da formulação da
consciência que, embora confusa e global, inicia a estruturação das significações. É o
mundo das emoções que mais tarde originará o mundo da representação, por meio
das atitudes e simulacros postos em jogo pelo movimento.
A ação ligada à sensibilidade reestrutura o processo histórico que caracteriza a
evolução mental do ser humano.
A psicologia de Wallon insere-se na psicologia social de Politzer. Para este
autor, o homem não é totalmente explicável pela psicologia, na medida em que seu
comportamento e as suas atitudes têm por condição essencial a sociedade e tudo o que
ela comporta. “O indivíduo não é uma combinação de sensações nem uma coleção de
movimentos”. (WALLON, 1983, p.23).
Essa evolução mental não nasce das relações só entre o individuo e a natureza
física, mas também entre o indivíduo e a sociedade em que vive. O movimento, como
elemento básico da reflexão humana, tem sempre um fundamento sociocultural, é
dependente de um contexto histórico e dialético.
A criança exprime-se por gestos e por palavras, onde ela parece organizar o
mimetismo do pensamento e distribui pelo movimento as suas imagens no meio
ambiente atual, também para lhe conferir uma certa presença.
49
Estamos perante o simulacro, em que a atividade motriz está a serviço da
representação. É sempre a ação motriz que regula o aparecimento e o desenvolvimento
das formações mentais. O ato e o movimento, portanto, misturam-se com a própria
realidade. “O gesto pode tornar presente, o objeto ausente e substitui-lo. O gesto é um
meio de estabelecer analogias que dificilmente se formulariam de outro modo”.
(WALLON, 1983, p.46).
A imitação é uma forma de atividade que parece implicar, de uma maneira
incontestável, relações entre o movimento e a representação. A criança esboça o
movimento já em relação a algo exterior a si própria; os movimentos deixam de
responder imediatamente a uma necessidade pulsional, para se ajustarem às situações
exteriores.
A imitação passa, primeiramente, por uma fase passiva, e posteriormente por
uma fase ativa. Em qualquer delas, a imitação corresponde ao prelúdio da
representação psicológica.
A criança aproveita então todas as oportunidades para por em movimento a
necessidade de realizar os seus próprios ritmos e, por intermédio destes, de se por de
acordo com o ambiente e de estender a sua sensibilidade subjetiva aos objetos que a
rodeiam.
A significação da palavra evolui com a maturidade motora e com a corticalização
progressiva. É pelo movimento que a criança integra a relação significativa das
primeiras formas de linguagem (simbolismo).
É pelo aspecto motor que a criança reivindica uma porção de espaço, por meio
do qual ela estabelece os primeiros contatos com a linguagem socializada. As noções
de “aqui” e “ali”, de “esquerda” e “direita”, de “frente” e “atrás”, de “em cima” e
“embaixo”, de “dentro” e de “fora”, etc., são fundamentais para a orientação do ser
humano, no sentido da sua autonomia e da sua independência.
O movimento está ligado aos progressos das noções culturais e às capacidades
fundamentais, e quando passa ao controle dominante da inteligência, ele continua
implicado com as formas de exteriorização da atividade psíquica. A modificação do meio
exterior provocada pelo movimento, que em si operou uma modificação da própria
pessoa, encaminha-a na representação, como forma criadora de relações.
A representação com base numa simbolização não pertence ao mundo das
coisas; ela constitui o entendimento com o próximo e tem, portanto, uma significação
social.
Segundo Wallon, é impossível dissociar a ação da representação, na medida em
que esta não é mais do que o estado superior da inteligência das situações. A evolução,
ação, simbolização e representação – dá lugar ao aparecimento da linguagem, isto é, a
relação da interdependência-fusão entre o movimento e o pensamento. O movimento é
o pensamento em ato, e o pensamento é um movimento sem ato. Movimento (ação),
pensamento e linguagem são uma unidade inseparável.
Na passagem da inteligência das situações à inteligência discursiva surgem
algumas diferenças entre os autores. A inteligência passa por duas formas, a imitação e
a orientação, ou seja, pela dialética das atividades imitativas. Imitar surge como espécie
de investimento afetivo e sensoriomotor sobre o modelo, fato este que simultaneamente
explica a imitação e a oposição. A imitação transcende a ação, atingindo o mimetismo e
a representação.
50
Entretanto, é neste campo complexo que queremos nos situar, percebendo que
cada conduta se explica por determinantes múltiplos. Existe um corpo que deixa de ser
pura carne para transformar-se num corpo falado, até porque o ser humano é
biopsicossocial (motor, afetivo e social).
51
OBJETIVOS DA PROPOSTA
8
Ideia de ser humano completo entre formação geral, formação profissional e formação política,
promovendo o espírito crítico no sentido de uma qualificação individual e do desenvolvimento
autônomo e integral dos sujeitos como indivíduos e atores sociais, possibilitando não só a sua
inserção, mas a compreensão e o questionamento do mundo tecnológico e do mundo
sociocultural que os circundam.
52
ENCAMINHAMENTO TEÓRICO-
METODOLÓGICO
A fundamentação teórico-metodológica da Proposta Pedagógica Curricular de
Pinhais tem como base a Pedagogia Histórico-Crítica, que é respaldada pela Psicologia
Histórico-Cultural de Lev Vygotsky, na Psicologia da Infância de Henri Wallon e
filosoficamente no materialismo histórico-dialético de Karl Marx. Essa concepção
entende a educação como elemento de socialização do conhecimento científico ao
conhecimento histórico-social do ser humano, realizando essa articulação de maneira
crítica, reflexiva e num movimento dialético de ideias, onde o senso-comum é
problematizado e instrumentalizado a fim de obter uma nova postura mental, com um
conhecimento científico–filosófico sintetizado, não com um fim em si mesmo, mas para
tornar-se elemento decisivo de transformação da realidade social.
Gasparin (2005) faz uma transposição didática da pedagogia histórico–crítica e
propõe um método para trabalhá-la efetivamente em sala de aula, descrito nos passos a
seguir:
O ponto de partida do conhecimento é a prática social do sujeito (nível de
desenvolvimento atual), onde professores listam os conteúdos a serem
trabalhados e debatem a vivência dos educandos, o que eles já sabem sobre
o assunto e o que necessitam aprofundar mais.
O 2º passo é a problematização, onde são identificadas e discutidas as
questões, os problemas da realidade social, os conteúdos a serem
trabalhados e as suas ramificações.
O 3º passo corresponde a criação de diversos instrumentos para a
construção do saber elaborado. É quando o professor atua como mediador
entre o educando e o conhecimento e proporciona várias atividades, com
recursos materiais e humanos para que esse conhecimento se efetive.
No 4º passo é o momento de raciocinar e criticar. É a construção de uma
nova postura, o momento em que a avaliação entra na exposição da nova
síntese dialética. Embasado na Psicologia Histórico-Cultural esses passos se
encontram na zona de desenvolvimento proximal do educando.
O último passo é a prática social final, onde a teoria e a prática devem tornar-
se a “práxis” social, que vise uma nova postura do educando, uma nova
forma de agir no mundo social.
Desta maneira, a prática social é ponto de partida e chegada, mas deve passar
de uma visão sincrética de mundo para uma visão sintética e elaborada. Como salienta
Saviani (2003, p.82), a prática social é “o suporte e o contexto, o pressuposto e o alvo, o
fundamento e a finalidade da prática pedagógica. E não é a mesma, se considerarmos
que o modo de nos situarmos em seu interior se alterou qualitativamente pela mediação
da ação pedagógica...”
O trabalho com a Pedagogia Histórico–Crítica é extremamente rico e
contextualizado, pois visa à formação integral do sujeito. O ser humano é visto
onilateralmente onde passa a superar a alienação e a unilateralidade e se torna um ser
completo formado cientificamente, culturalmente, socialmente e politicamente, não
53
separando o técnico do científico e o pensar do fazer, potencializando um ser completo
visto de maneira holística. Manacorda (2007) afirma que, Marx concebe a educação
como um fenômeno vinculado à produção social total, ele vê a onilateralidade como
criação de potencialidades pelo próprio homem.
Dentro da concepção metodológica apresentada, destacamos a importância do
trabalho a partir das sequências didáticas. As sequências didáticas são um conjunto
sistematizado de atividades ligadas entre si, planejadas para ensinar um conteúdo,
etapa por etapa. Organizadas de acordo com os objetivos que o professor quer alcançar
para a aprendizagem de seus educandos, elas envolvem atividades de aprendizagem e
avaliação.
O roteiro da sequência didática sugerida e o que poderá ser utilizado em todas
as áreas do conhecimento devem conter:
Conteúdo Principal:
Objetivos:
Conteúdos (outros que serão desenvolvidos a partir do conteúdo principal):
Tempo estimado:
Material necessário:
Desenvolvimento:
Avaliação:
Sendo assim consideramos a sequência didática como um processo que permite
uma organização maior por parte do professor. Elas têm como objetivo principal tornar o
processo de ensino e aprendizagem mais acertivo e eficaz.
Além das sequências didáticas é possível o trabalho com projetos didáticos que
também são uma modalidade de sequência didática que possibilita que o professor
planeje sua prática de modo mais abrangente, mas que exige necessariamente que ao
final de cada projeto, o professor obtenha um produto final com sua turma.
Na sequência didática não é necessário que haja um produto final, pois o próprio
conhecimento caracteriza-se como produto nesta modalidade de planejamento. Deste
modo, a diferença básica entre sequência didática e projeto é que no projeto as ações
desenvolvidas são compartilhadas entre professor e educandos. Na sequência didática
o professor é o principal articulador e é ele quem planeja e executa todos os passos da
aula com vistas a alcançar os objetivos propostos.
A sequência didática permite a articulação entre diferentes áreas do
conhecimento, o que favorece a interdisciplinaridade. Desta forma o conteúdo é
explorado dentro de um contexto, o que passa a fazer sentido ao educando. A
sequência didática também possibilita a “socialização dos conhecimentos na escola, na
comunidade escolar e na comunidade do entorno da escola” (GUIMARÃES; GIORDAN,
2011).
54
organização do planejamento em Sequência Didática, do Livro de Registro de Classe,
correção dos cadernos, das atividades e das avaliações dos educandos.
Assim, entende-se a necessidade de estabelecer um cronograma com a
quantidade de aulas semanais de todas as áreas do conhecimento para que todos os
educandos tenham seus direitos garantidos, bem como, a existência de uma unidade
em relação à quantidade de aulas para todas as escolas do município.
A tabela abaixo consta a quantidade de aulas de todas as áreas do
conhecimento já estabelecidas como padrão a serem cumpridas por todas as unidades
de ensino do município.
A organização do cronograma anual das aulas por ano de estudo, ficará a
critério de cada unidade, priorizando a quantidade semanal por área do conhecimento
conforme estabelecido no quadro.
Os projetos especiais em parceria com a SEMED (Coral Música Viva e Gira
Mundo) deverão ser desenvolvidos de acordo com a disponibilidade dos professores de
cada unidade, desde que atendam os educandos no contraturno, para que se evitem
prejuízos dos conteúdos da grade curricular obrigatória.
Quantidade de Aulas
Currículo Básico
Semanais
Arte 1 Aula
Ciências 2 Aulas
Geografia 2 Aulas
História 2 Aulas
Matemática 5 aulas
55
REFERÊNCIAS
LERNER, Délia - É possível ler na escola? - Revista Lectura y Vida- Nº 17- março/ 1996
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa/Secretaria de
Educação Fundamental.– Brasília: MEC/SEF, 1998.
56
CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
A avaliação é a síntese dialética de todo o trabalho pedagógico desenvolvido na
escola, devendo superar a ideia de classificação para uma prática reflexiva de
emancipação e promoção do sujeito. Precisa ser um processo permanente e contínuo
com uma função diagnóstica e formativa, que não demonstre padronizações, mas sim o
que efetivamente o educando aprendeu e se essa aprendizagem tornou-se elemento de
compreensão do conteúdo, aliado a sua realidade histórico-social. A avaliação não deve
ter um fim em si mesma, mas ser instrumento de mudança da realidade concreta do
sujeito. Como afirma Gasparin:
57
Hoffmann (2000) também afirma que antes da avaliação, devemos analisar como
se dá conhecimento para o educando, perceber como ele aprende para depois pensar
como avaliar esse aprendizado, criando mecanismos para que a avaliação proporcione
resultados para o professor avaliar também sua prática e transformá-la.
A avaliação deve ser diagnóstica, precisa detectar o problema da aprendizagem
para solucioná-lo. Os diferentes instrumentos de avaliação, também, auxiliam o
professor a rever sua prática em sala de aula. A avaliação no processo de ensino e
aprendizagem tem como função diagnosticar e obter informações necessárias sobre o
desenvolvimento da prática pedagógica e a aprendizagem efetiva dos educandos.
Avaliar significa refletir em busca de melhorias e soluções.
Segundo Luckesi:
A- Avaliações Objetivas
58
Quanto ao enunciado:
B – Avaliações Dissertativas
59
No enunciado da questão devem ser utilizadas palavras que explicitem para o
educando a operação mental que deverá realizar: analise, classifique, compare,
critique, levante uma hipótese, justifique, explique, interprete, suponha,
reescreva, descreva, localize, opine, comente, exponha, construa, relacione,
sintetize, são alguns exemplos, dentre outras.
Roteiro Básico
C-Observação e Registro
D - Autoavaliação
Estratégias básicas:
Introduzir sempre, nas aulas e nas atividades escritas, uma questão que
possibilita ao educandorefletir e ordenar o que percebe que está aprendendo.
Por exemplo, o professor propõe uma tarefa desafiadora para ser realizada em
grupo; ao final, propõe que cada educandocomente o que aprendeu de novo
com as discussões e com a realização da tarefa.
Orientar os educandos a elaborar, cada um deles e em diferentes momentos do
processo, uma lista do que sabem sobre determinado assunto estudado. Essas
listas devem ser feitas, o mínimo, no início, no meio e no fim do processo de
desenvolvimento daquele assunto determinado e devem ser datadas. Ao final
do processo cada educandodeve avaliar o seu processo individualmente e o
60
conjunto de educandos deve observar se houve diferença entre as listas, ou
seja, deve perceber as diferentes trajetórias de aprendizagem por que passou.
Finalmente, os educandos terão clareza sobre o que efetivamente aprenderam
do conteúdo apresentado.
Organizar os registros sobre as aprendizagens dos educandos em portfólios
individuais, dos quais farão parte as listas, anotações e comentários elaborados
e selecionados pelos educandos. Arquivados numa pasta individual de
avaliação, cada portfólio representará uma síntese do processo de
aprendizagem experimentado por cada um dos educandos. Na constituição do
portfólio os educandos estarão revendo o que foi aprendido e selecionando,
dentre as atividades realizadas, aquelas que foram mais significativas para sua
aprendizagem. Essa seleção será arquivada junto com os comentários dos
educandos e uma síntese conclusiva feita pelo professor. É importante observar
que o portfólio compõe a memória da aprendizagem de cada educandoe só por
ele pode ser montado, com o registro das etapas do seu processo de
aprendizagem. Além de instrumento fundamental para o autoconhecimento dos
educandos, o portfólio representa, para o professor, um importante instrumento
de análise de sua prática. Os dados nele inseridos pelos educandos fornecerão
informações sobre a eficácia das estratégias pedagógicas adotadas.
REFERÊNCIAS
CARONE, I. A dialética marxista: uma leitura epistemológica. In: LANE, S. T. M.; CODO,
W. (orgs.) Psicologia Social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, p. 20 –
30, 1999.
61
FONSECA, VITOR DA. PSICOMOTRICIDADE (psicologia e pedagogia) ; A importância
das obras de Wallon no estudo da gênese da psicomotricidade ;São Paulo : Martins
Fontes, 1983.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia Histórico- Crítica. 3ed.
Campinas, SP: Autores Associados, 2005. - (Coleção educação contemporânea).
NISKIER, Arnaldo. Filosofia da educação: uma visão crítica. São Paulo: Edições Loyola,
2001.
62
NOVAES, J. R. Crianças trabalhadoras: questão para o debate. O Social em Questão:
uma revista do programa de mestrado em serviço social da PUC – Rio. Rio de Janeiro,
vol. 3, n. 3, p.21 - 34, primeiro semestre de 1999.
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. 36ª ed. Campinas, SP: Autores Associados,
2003.
WEREBE, M.J.G. & NADEL-BRULFERT, J. Henri Wallon . São Paulo, Ática, 1986.
63
POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO
Apresentação
Justificativa
Objetivo Geral
64
Objetivos Específicos
Fundamentação Teórico-Metodológica
No Brasil, a Escola em Tempo Integral teve início com Anísio Teixeira, na década
de 50, o qual realizou as primeiras tentativas efetivas de implantação de um sistema
público de escolas com a finalidade de promover uma jornada escolar em tempo
integral, visando uma formação completa. No entanto, a experiência não se multiplicou.
Anísio Teixeira idealizou a escola em tempo integral, onde os educandos teriam
seus interesses e anseios contemplados e que seriam preparados para os desafios do
mundo moderno (TEIXEIRA, 1954, 1961).
A escola concebida por este autor era constituída de um conjunto de espaços,
onde os educandos poderiam se dedicar a “atividades de estudo, trabalho, recreação,
reunião, administração, decisão, vida e de convívio no mais amplo sentido do termo”
(TEIXEIRA, 1961, p. 197). Nesse espaço escolar, educandos de todas as classes
sociais deveriam conviver e ter suas habilidades sociais desenvolvidas. A escola seria
promotora da igualdade de acesso a oportunidades de inserção no mundo social,
cultivando atitudes e aspirações éticas e morais.
Após as tentativas de Anísio Teixeira, vieram as leis para embasar a Escola em
Tempo Integral, a começar pela Constituição de 1988, em seus artigos 205 e 227, que
estabelecem como objetivo o desenvolvimento integral do educando
65
visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 227 - É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à
criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à
saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à
cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (BRASIL,
1988).
A partir dos anos 90, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei n.º
9089/1990, em seu Capítulo V, artigo 53, trouxe a tarefa de associar ao
desenvolvimento integral da criança e do adolescente uma forma específica de proteção
e, por isso, propõe um sistema articulado e integrado de atenção.
Neste mesmo período, com a instituição da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), Lei
n.º 9394/1996, que se pronunciou como força legal sobre o tema em seus artigos 34 e
87, prevendo:
Art. 34. A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos
quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo
progressivamente ampliado o período de permanência na escola.
§ 1.o (...)
§ 2.o O ensino fundamental será ministrado progressivamente em
tempo integral, a critério dos sistemas de ensino. (BRASIL, 1996).
66
Na perspectiva de compreensão do homem como ser multidimensional,
a educação deve responder a uma multiplicidade de exigências do
próprio indivíduo e do contexto em que vive. Assim, a educação
integral deve ter objetivos que construam relações na direção do
aperfeiçoamento humano. [...] A educação, como constituinte do
processo de humanização, que se expressa por meio de mediações,
assume papel central na organização da convivência do humano em
suas relações e interações, matéria-prima da constituição da vida
pessoal e social (GUARÁ, 2006, p.16).
67
Histórico da Implantação no Município
Formação do Professor
68
A formação do professor tende a ser contínua, com a realização de estudos e
aprofundamentos sobre as concepções de educação e aspectos relacionados ao
desenvolvimento humano, visando organizar um trabalho que resulte em ações
significativas tanto para o profissional como para os educandos.
A articulação entre os profissionais para o planejamento e avaliação, também é
primordial neste processo, congregando diferentes profissionais, com diferentes
formações, interagindo entre si e com os educandos das diferentes turmas.
O planejamento integrado entre os professores que atuam no programa fazem
parte das atividades de formação em serviço, que são complementadas por reuniões de
estudo envolvendo os grupos de professores. Assim, eles têm a oportunidade de
discutir suas práticas e repensá-las, assumindo esta ação como tarefa inerente e
necessária ao seu trabalho cotidiano.
Além disso, para que o programa possa se desenvolver em sua plenitude é
necessário que seus professores tenham ciência da proposta, que se engajem na
prática educativa e, principalmente, ampliem o seu olhar sobre o mundo, fazendo a
leitura crítica da realidade sociocultural.
Em relação à prática do professor propriamente dita, a proposta é que estes, além
dos subsídios presentes nos currículos, realizem estudos e aprofundamentos teóricos
em diversas áreas, como por exemplo: estudos sobre as linguagens, os processos de
aquisição da leitura e da escrita, a avaliação, o conhecimento escolar, a saúde, bem
como a discussão em perspectiva filosófica de questões relacionadas à educação, à
violência, aos direitos humanos, à educação inclusiva, à educação ambiental, são
alguns dos diversos temas que podem ser abordados nos momentos de formação, para
que os professores estejam preparados política e pedagogicamente para lidar com as
questões que emergem no cotidiano das escolas.
O processo de formação visa estudos e desenvolvimentos de práticas reflexivas,
que possibilitam o aprofundamento da visão sobre o trabalho desenvolvido e a
participação ativa e crítica dos profissionais.
Organização do Trabalho
69
educandos, sem perder de vista a função social da escola que é formar o educando
para o pleno exercício da cidadania.
A Escola em Tempo Integral deve organizar as suas atividades, considerando a
seguinte carga horária:
Quantidade de Aulas
Currículo Básico
Semanais
Arte 1 Aula
Ciências 2 Aulas
Geografia 2 Aulas
História 2 Aulas
Matemática 5 aulas
Quantidade de Aulas
Currículo Complementar
Semanais
70
O Currículo Básico deve considerar a ampliação de oportunidades de acesso a
conhecimentos. A ampliação do tempo de permanência deve garantir o
desenvolvimento de ações e conteúdos contextualizados e integrados às vivências dos
educandos.
O Currículo Complementar deve ser desenvolvido sob a forma de oficinas
multidisciplinares, com a finalidade de aprimorar, ampliar, fortalecer ou enriquecer os
saberes, integrados aos componentes curriculares que agregam a Proposta Pedagógica
Curricular Municipal.
As aulas de ambos os currículos devem ser organizadas de forma alternada,
evitando o tratamento de contraturno.
Assim, torna-se imprescindível que haja um planejamento cooperativo entre os
professores no sentido de garantir relação, aprofundamento de estudo, bem como o
atendimento aos educandos em suas especificidades.
71
CURRÍCULO COMPLEMENTAR
Apresentação
72
A educação em arte propicia o desenvolvimento do pensamento
artístico e da percepção estética, que caracterizam um modo próprio de
ordenar e dar sentido à experiência humana: o educando desenvolve
sua sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao realizar formas
artísticas quanto na ação de apreciar e conhecer as formas produzidas
por ele e pelos colegas, pela natureza e nas diferentes culturas.
(BRASIL, 1997.p.19).
Objetivos
Desenvolver ações de compreensão, interpretação e produção em artes
visuais, teatro, dança e música, despertando a criatividade, a sensibilidade
e promovendo a integração entre arte e cidadania;
Propiciar conhecimentos e desenvolver atitudes em artes cênicas,
relacionando-os à vida prática;
Desenvolver atitudes relacionais, motoras e psicomotoras por meio da
expressão teatral, da dança, da música e das artes visuais;
Promover o conhecimento musical, por meio dos diferentes estilos
musicais e da formação básica em teoria musical;
Apresentar a história do teatro e da arte teatral no Brasil e no mundo;
Compreender e realizar o processo das peças teatrais, desde a elaboração
até a apresentação: cena, encenação, dramatização, narração, ator e atriz,
protagonismo e antagonismo, personagem, espectador, peça, gesto,
movimento cênico, cenografia, cenário, iluminação, sonoplastia, figurino,
adereços, maquiagem, espaço dramático, espaço lúdico, roteiro, direção,
ensaio, preparo físico e vocal, assistência, formação de plateia e
apresentação teatral;
Conhecer, compreender e realizar diferentes modalidades teatrais:
pantomima9, teatro de bonecos (fantoches, dedoches, bonecos e
sombras), teatro de máscaras, grupos de teatro (esquetes, peças teatrais,
peças teatrais musicais, peças teatrais coreografadas);
Conhecer a história da dança no Brasil e no mundo e compreender suas
diferentes modalidades e seus elementos: expressão, ritmo e movimentos
corporais;
Realizar diferentes modalidades de dança adaptadas a diferentes públicos:
danças populares (regionais e folclóricas...), danças de apresentação
(ballet, tango...), danças de salão sociais (forró, rock, discoteca...), danças
de salão esportivas (samba, rumba, chachacha...), dança contemporânea
(dança de rua);
Conhecer a história da música no Brasil e no mundo, os diferentes
instrumentos, gêneros e seus representantes;
9
É um teatro gestual que faz o menor uso possível de palavras e o maior uso de gestos. É a arte de narrar
com o corpo.
73
Introduzir a teoria musical básica: elementos formais, composição,
movimentos e período;
Realizar atividades de canto livre e canto coral infantil.
Procedimentos metodológicos
Material de Apoio
Perfil do professor
74
II – Práticas Esportivas
Apresentação
75
diversas manifestações culturais e que estejam presentes na vida cotidiana, envolvendo
danças, esportes, jogos, entre outros, que compõem o vasto patrimônio cultural da
nossa sociedade e que deve ser valorizado, conhecido e desfrutado.
Objetivos
Propiciar a participação em atividades corporais, estabelecendo relações
equilibradas e construtivas com os demais participantes, reconhecendo as
características físicas e de desempenho de si próprio e dos outros, sem
qualquer tipo de discriminação;
Construir atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em
situações lúdicas;
Conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações
culturais da sociedade onde esta inserida e do Brasil;
Construir uma reflexão sobre as informações específicas da cultura
corporal, discernindo-as e reinterpretando-as em bases científicas,
adotando uma postura autônoma na seleção de atividades e
procedimentos para a manutenção ou aquisição de saúde;
Desenvolver espírito crítico em relação à imposição de padrões de beleza
e estética;
Tomar conhecimento, preparar e modificar os espaços de maneira
autônoma, percebendo as atividades corporais de lazer como necessidade
e direito do ser humano;
Desenvolver atitudes de concentração, atenção e de raciocínio lógico;
Reconhecer a importância da participação, cooperação e competição;
Construir autonomamente jogos, brincadeiras e outras atividades corporais
simples.
Procedimentos metodológicos
76
Ginástica Escolar: todas as formas de ginásticas possíveis. Ex.: ginásticas
aeróbica, artística, rítmica e para todos.
Recreação e Jogos: gincanas, brincadeiras tradicionais (de roda, cirandas),
brincadeiras pedagógicas, jogos populares, jogos pré-desportivos, jogos de
concentração e atenção, jogos intelectivos, jogos de rua, jogos adaptados
e jogos cooperativos.
Esportes: iniciação aos esportes coletivos (todos possíveis. ex: futebol,
basquetebol, voleibol), iniciação aos esportes individuais (todos possíveis.
ex: atletismo, natação, peteca, entre outros).
Danças (Atividades Rítmicas e Expressivas): folclóricas, indígenas,
populares, regionais, clássicas, contemporâneas, e de rua (street dance),
entre outras.
Lutas: iniciação às lutas possíveis de serem trabalhadas na escola como:
karatê, judô, capoeira, Tae Kwon Do, outras.
Material de Apoio
Perfil do Professor
77
III – Práticas no Laboratório de Ciências
Apresentação
Objetivos
Interagir com as informações obtidas, formulando novas hipóteses,
sínteses e novos problemas;
Pesquisar, desenvolvendo a observação e a experimentação, levando os
educandos a investigações, construção de conceitos e generalizações;
78
Tomar posse de conceitos das ciências como uma interpretação do mundo
em constante evolução e não como um conjunto de respostas prontas e
definidas;
Fazer uso dos conhecimentos científicos em situações práticas da vida,
interpretando os fenômenos do cotidiano;
Adquirir conhecimento de maneira crítica, se posicionando, com
autonomia, sobre o objeto de estudo e/ou pesquisa;
Tornar amplo o repertório cultural e científico, possibilitando o
estabelecimento de vínculos com o mundo da pesquisa;
Certificar o valor da Ciência, como produção humana em contínua
construção, com avanços e retrocessos permanentes, em um contexto
social, político, econômico e histórico.
Procedimentos Metodológicos
Material de Apoio
79
experimentações; excursões; observação dirigida; documentos (livros, revistas, jornais,
manuais, linhas do tempo, fotografias e filmes); microscópio, lupas, entre outros.
Perfil do Professor
Apresentação
80
o novo, respondendo aos desafios com inteligência e sabedoria. E é desse tipo de
pessoa que o mundo cada vez mais precisa. O termo, porém, tem tudo a ver com
educação. Afinal, um dos objetivos da escola, desde a Educação Infantil, é formar
educandos autônomos. Cabe aos professores desenvolver nos educandos um conjunto
de competências que os tornem capazes de tomar decisões, traçar planos e organizar
os recursos necessários para chegar ao sucesso.
Muitas das habilidades que os estudantes desenvolvem ao longo da
escolaridade são exigidas de um empreendedor ou de um profissional competente. Eles
precisam saber superar obstáculos, ter iniciativa, assumir desafios, exigir qualidade,
planejar e estabelecer metas. Educandos que têm noções de empreendedorismo
aprendem conceitos e conhecimentos que fazem parte do currículo e que mais tarde
vão ajudá-los a entrar no mercado de trabalho.
Nesta proposta, conforme o seu grau de amadurecimento, os educandos irão
conhecer e aprender a enfrentar os desafios do trabalho no mundo globalizado, por
meio do autoconhecimento de seus talentos, planejamento, organização e
implementação de seus projetos.
Por meio de brincadeiras, jogos, palestras, oficinas, os educandos são
estimulados a desenvolver a criatividade, a organização, o trabalho em grupo e o
planejamento – habilidades necessárias a todo empreendedor.
Objetivos
Oferecer aos educandos, a oportunidade de diálogo crítico com a realidade
vivenciada, culminando com a prática do aprender a pensar e empreender
em propostas de ações interdisciplinares concretas, para a educação
empreendedora da criança que frequenta espaços escolares e não
escolares;
Desenvolver uma visão empreendedora, envolvendo educandos, pais e
professores em ações concretas;
Despertar e fortalecer habilidades e competências nos educandos
Construir de um novo modelo de processo educacional que valoriza os
talentos dos educandos;
Promover uma maior integração entre educandos, professores e demais
pessoas envolvidas no âmbito da escola, por meio de atividades práticas e
oficinas.
EDUCAÇÃO FINANCEIRA
81
O crescimento do país só pode acontecer quando as pessoas (educandos)
receberem informações significativas também quanto ao seu desenvolvimento
financeiro, formação como cidadão atuante e comprometido com o desenvolvimento de
seu país, lembrando que essa pessoa poderá influenciar, de acordo com seu preparo e
muito, a economia de seu país. A formação financeira como um dos componentes
curriculares, fortalecerá o ciclo produtivo do país e em uma escala mais acessível ao
educando, do seu bairro e de seu município.
Lembrando que um cidadão (educando) que receba orientação e formação
financeira, terá mecanismos suficientes para não cair no consumo excessivo, não
ficará preso na teia dos juros exorbitantes, podendo preparar melhor seu consumo e
planejar seu futuro de forma consciente e responsável. Isso acarretará em um país (um
bairro, um município) mais fortalecido, com uma população menos endividada e muito
mais próspera.
Alguns educandos, hoje necessitam dos conceitos e noções básicos da
importância do planejamento financeiro.
A educação financeira ressaltada nesta área é mais do que aprender a contar
‘dinheirinho falso’ ou simular compras no mercadinho. Neste assunto, o mais importante
é mudar comportamentos e ensinar os educandos a gastarem com consciência.
A educação do planejamento financeiro vem tratar do consumismo desenfreado,
que percebemos nos educandos, onde a falta de visão na necessidade de se preparar
financeiramente, causa um círculo vicioso em repetições de padrões e “modismos”.
Vem fornecer ferramentas para que o educandopossa perceber que ele pode ter uma
vida melhor, tendo a possibilidade de se planejar financeiramente.
A intenção é que os educandos se tornem adultos que saibam lidar com o
dinheiro, planejar os gastos dentro do orçamento disponível, ficar longe de dívidas e ter
reservas financeiras. Que saibam lidar com o dinheiro no seu dia a dia. Isso fará com
que elas tenham menos problemas financeiros, logo terão menos estresse e assim
terão mais qualidade de vida.
Procedimentos Metodológicos
82
responsabilidade, não só da família, mas da escola, ensinar que, na vida,
as necessidades sempre vêm em primeiro lugar;
como poupar, trazendo a ideia de que existem inúmeras razões para se
aprender a poupar, como a segurança, a disciplina, bem como dar limite e
ensina o autorrespeito;
como doar tempo, talento e dinheiro, ressalta a importância de se
educar futuros cidadãos para que estes compreendam que a solução de
seus próprios problemas e os do país, não depende única e
exclusivamente do governo. Trazendo também a ideia de que a educação
financeira deve ensinar que a responsabilidade social e a ética precisam
estar presentes no ganho e uso do dinheiro.
Material de Apoio
O ambiente escolar constitui espaço ideal para ser desenvolvido com iniciativas
dos próprios educandos por meio de ações que contribuam para o desenvolvimento de
práticas de participação social, cidadã e financeira na busca da formação integral do
educando. Dessa forma, a escola possibilita aos educandos assumirem e enfrentarem
desafios em busca de um bem comum.
É indispensável o espaço da biblioteca para realização de pesquisas, além de
outros recursos e espaços necessários para o desenvolvimento das atividades, tais
como: espaços escolares, residência dos educandos, Câmara de Vereadores e de
Deputados, comércios da região, dentre outros.
Perfil do Professor
83
V – Raciocínio Lógico-Matemático
Apresentação
84
Portanto, as fórmulas e práticas de exercícios repetitivos do ensino tradicional
dão lugar a uso de “meios” como textos e outros materiais de ensino e estratégias, onde
o sujeito da aprendizagem é descrito como um jogador que atua com seus próprios
conhecimentos. Sua estratégia para chegar a um resultado depende da maneira como
interpreta determinada situação.
Objetivos
Procedimentos Metodológicos
85
Material de Apoio
Perfil do Professor
VI – Linguagem e Comunicação
86
Apresentação
Objetivos
87
Promover momentos para que os educandos possam expressar suas
ideias e registrá-las, compartilhar interpretações nas experiências com a
leitura;
Formar cidadãos capazes de compreender os diferentes textos que
circulam socialmente.
Procedimentos Metodológicos
88
Material de Apoio
Perfil do Professor
89
O exercício da docência requer habilidades específicas que assegurem ações
eficientes. Desta forma, o professor deve, preferencialmente, ter graduação em Letras,
ter habilidades como leitor e escritor, estar disposto a realizar estudos, pesquisas,
planejamentos, buscar aperfeiçoamentos ser referência para os educandos: como leitor,
usuário da escrita e parceiro durante as atividades; ser responsável pelos registros de
desempenho dos educandos e pelos resultados obtidos em relação à sua
aprendizagem, considerando seu conhecimento prévio e ritmo de aprendizagem; ser
dinâmico e criativo na superação das dificuldades surgidas no desempenho de suas
funções, bem como, estar aberto para discutir a prática do trabalho desenvolvido.
Apresentação
90
bem-estar físico, emocional e social, transformando a qualidade do processo de ensino
e aprendizagem, por meio de experiências vividas no ambiente escolar.
Desta forma, este eixo tem como foco promover atividades que possibilitem ao
educando entender a complexidade de fatores que ameaçam a nossa existência na
terra, além de incentivar e apoiar ações locais, inovadoras e criativas para a superação
da miséria, pobreza, desemprego e uso de drogas, entre outras questões relacionadas
à luta cotidiana pela sobrevivência e pela melhoria de qualidade de vida.
Assim, a Escola, aliada ao presente eixo, mostra o seu valor, ao buscar meios de
articular componentes da saúde e do bem-estar dos educandos, professores, demais
funcionários e comunidade local, enriquecendo a função educativa e imprimindo
significado humano e social à formação escolar.
Objetivos
Procedimentos Metodológicos
91
preventivas para os problemas ambientais e sociais da comunidade na qual a escola
está inserida.
Para a realização das atividades é necessário a realização do planejamento,
levando em consideração a constituição de grupos de trabalho e a previsão de tempo
agendado, no qual ocorreram os acompanhamentos adequados para a realização das
atividades dentro de uma abordagem metodológica multidisciplinar.
Nesta perspectiva, algumas sugestões de temas a serem abordas neste eixo
são destacadas, tais como: saúde, equilíbrio e qualidade de vida; saúde bucal; o
consumo de bebidas alcoólicas e o cigarro; aprender a se amar verdadeiramente como
um ser social e individual; hábitos de higiene; controle do estresse; boas maneiras ao
portar-se à mesa; campanhas de vacinação; sexualidade (gravidez precoce,
masturbação, doenças sexualmente transmissíveis, entre outros); alimentação
saudável, valor nutritivo dos alimentos; mastigação correta contribuindo para uma boa
digestão; regras básicas de etiqueta; atividades físicas; conservação do patrimônio, e
outros temas que se fizerem necessários, conforme a realidade vivida pela comunidade
escolar.
Material de Apoio
Perfil do Professor
VIII - Avaliação
92
desenvolvimento integral dos indivíduos, mediante a melhoria da compreensão do meio
em que vivem e maiores percepções de si mesmo.
O diálogo entre os diferentes professores envolvidos contribui na avaliação,
servindo como um dos instrumentos para resignificar continuamente as metodologias e
instrumentos usados para promover a construção do conhecimento e a elaboração de
formas mais adequadas de avaliar.
Para que o processo avaliativo possa ser efetivado com qualidade, a escola
deve propiciar os fins e os meios para o desenvolvimento integral, contextualizando os
processos de aprendizagem, as interações e os níveis de desenvolvimento do
educando.
Nesta abordagem o processo avaliativo é um componente fundamental para
auxiliar o professor no seu planejamento, conhecendo a realidade da turma e de cada
indivíduo com suas especificidades.
A avaliação acontece por meio de múltiplos registros do professor, por meio de
fotografias, desenhos, textos entre outros, a fim de observar a aprendizagem do
educando, o que ele aprendeu e deixou de aprender diante do que foi ensinado, para
posteriormente retomar os conteúdos não assimilados.
São elaborados, semestralmente, pareceres descritivos de avaliação do
educando, no qual será relatado o maior número de informações sobre seu processo de
aprendizagem, desenvolvimento, aspectos comportamentais e sociais, integrando às
áreas do conhecimento do currículo básico aos Eixos Norteadores, no qual será
possível perceber a construção do conhecimento dos educandos da Escola em Tempo
Integral.
Será avaliado também o interesse e a participação dos educandos em seus
diferentes níveis de aprendizado, bem como o seu envolvimento, de forma individual e
coletiva, utilizando-se da autoavaliação do educando, das turmas e professores
regentes.
Para a elaboração do parecer descritivo devem-se observar os objetivos
alcançados, as características de cada faixa etária, o respeito à individualidade e os
conhecimentos adquiridos.
Por meio do parecer descritivo os pais e responsáveis, podem conhecer e
acompanhar o desenvolvimento dos filhos, suas características, os avanços e
dificuldades, bem como as propostas realizadas na Escola em Tempo Integral.
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Dirce Guedes de. [et al.] Um jeito de Aprender: Ciências, Matemática,
Língua Portuguesa e Estudos Sociais. São Paulo: FTD, 2000.
BOYER, CARL Benjamin. História da matemática. 2. Ed. São Paulo: Blücher, 1996
93
BRACHT, Valter [et al] Pesquisa em ação: Educação física na escola. Ed. Unijui, 2003.
BRASIL. Lei 9394 – LDB – Lei das Diretrizes e Bases da Educação, de 20 de dezembro
de 1996.
BRITO, Teca Alencar de. Música na Educação Infantill. São Paulo: Peirópolis, 2003.
CANTO, Eduardo Leite. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. São Paula:
Moderna, 1999.
FREIRE, João Batista. Educação Física de Corpo Inteiro. Editora Scipione, 1997.
FRIZZO, Marisa Nunes. O ensino de ciências nas séries iniciais. Ijuí: UNIJUÍ, 1997.
GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico – Crítica , 3. ed. rev.
– Campinas, SP: 2005.
94
GRECO, Pablo Juan. Org. Iniciação Esportiva Universal 1 e 2..Belo Horizonte: Ed.
UFMG, 1998.
KOHAN, Walter Omar. Filosofia para crianças. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
______. Filosofia para crianças na prática escolar. Vol. II. Petrópolis: Vozes, 1999.
______. Filosofia para crianças: em debate. Vol. IV. Petrópolis: Vozes, 1999.
KUNZ, Elenor. Org. DIDÁTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA 3: . Ijuí: Ed. UNIJUI – 2003.
95
II - TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO
96
Alfabetização em Tecnologia
Aprofundamento do Conhecimento
97
de informações com outros profissionais e também melhorar seu próprio
desenvolvimento profissional.
O objetivo dessa abordagem é fomentar questões relevantes e complexas da
sociedade atual e inseri-las no currículo educacional em consonância com as
ferramentas tecnológicas para buscar soluções coletivamente.
Criação do Conhecimento
98
linguagem por si só, já constitui um instrumento de interação entre o pensamento
humano e o seu meio. Essa comunicação pode ocorrer de modo direto ou pode ser
mediada por outros instrumentos e artefatos: as tecnologias.
Tomadas em conjunto, as inovações tecnológicas de telecomunicações e de
informação possibilitam o fornecimento de informações praticamente em toda parte e
sob qualquer forma – verbal, sonora, impressa ou em vídeo.
Mídia Impressa
TV e Vídeo
99
e possui um imenso potencial para ampliar a imaginação e os
conhecimentos infantis. Eu, tu, ele, nós, vós e eles gostamos de
televisão, nosso mundo e nossa mente seriam outros sem ela
(RISCHBIETER, 2009).
Rádio
Internet
100
Atualmente a internet utilizada como ferramenta pedagógica oferece subsídios à
reflexão dos professores que buscam novas formas de aprender e de interagir com esta
tecnologia.
Segundo Prado:
Informática
101
elaboração/reelaboração. Para tanto, o professor deve atuar como mediador,
incentivador, desafiador, investigador do conhecimento de sua prática e da
aprendizagem individual e grupal.
Na organização do seu trabalho, o professor deve equilibrar o processo de
organização e de questionamento partindo do pressuposto que compreender é
organizar, sistematizar, comparar, avaliar, contextualizar, buscando superar e modificar
os modelos preexistentes, alcançando novos níveis de conhecimento. Assim, o papel do
professor amplia-se significativamente passando de mero informador, que dita
conteúdos, para se transformar em mediador de aprendizagens, em gerenciador de
pesquisa, informação e comunicação.
O trabalho com a informática em escolas públicas representa atuar diretamente
na diminuição das diferenças e contribuir ativamente com o seu conhecimento para a
transformação de uma sociedade menos desigual. Deve ser pensado de uma forma
mais abrangente, mais ampla, no espaço educacional. Ele pode ser o embrião de uma
verdadeira transformação educacional e social, pois é possível trabalhar com diversos
softwares e ferramentas e com metodologias diferenciadas das até então utilizadas.
Além da sua importância educacional, deve ser visto como um local de experimentação
na escola. Um local para que todos: educandos, professores e técnicos, possam
trabalhar a sua criatividade e construir novos conhecimentos, juntos.
Porém não podemos ser ingênuos e delegar a responsabilidade da utilização
das tecnologias informáticas às próprias máquinas, como se estas fossem autônomas,
esquecendo-se que, por si só, elas nada realizam. Portanto, cabe aos professores
tomarem atitudes que promovam aprendizagens significativas.
Papel da Escola
102
problematização dos conteúdos trabalhados em sala de aula, tornando-os
corresponsáveis pelo processo de ensino e de aprendizagem.
A educação tem como função social permanente, o processo de apropriação
pelos indivíduos das práticas culturais que, torna-os parte da sociedade em que vivem,
identificando-os com ela, mas ao mesmo tempo diferenciando-os, tornando-os
indivíduos.
Nessa perspectiva tem-se como objetivo a formação humana voltada para a
emancipação e a autorreflexão crítica e deve ser cada vez mais inclusiva, trabalhando
com uma formação que considere o indivíduo em sua singularidade e, ao mesmo
tempo, opere de modo a situá-lo criticamente no conjunto das relações sociais que
vivem.
Dentre algumas funções relevantes da escola, podemos destacar:
Formar o cidadão, participante, ativo, consciente do social.
Formar o “ser humanizado”, o seu cognitivo, afetivo, social e moral, capaz
de conviver com a diversidade (em todos os sentidos).
Propiciar o desenvolvimento de habilidades cognitivas para pesquisar,
escolher, selecionar informações, criar, desenvolver ideias próprias e
participar.
Propiciar o desenvolvimento de capacidades, habilidades e atitudes,
oferecendo ambiente de aprendizagem e oportunidades de vivência.
Papel do Professor
103
palavra, pelo gesto, pela emoção, pela afetividade, pelos textos lidos e
escritos, pela televisão, mas agora também pelo computador, pela
informação em tempo real, pela tela em camadas, em janelas que vão
se aprofundando às nossas vistas... (GOUVÊA, 1999).
Papel do Educando
O educando, mais do que nunca, hoje em dia, precisa estar sintonizado com o
mundo da informação e ter acesso e conhecimentos para interagir com os outros e o
seu meio. Para isto, precisa dominar as ferramentas digitais de acesso às tecnologias
da informação.
104
adolescentes e educadores devem aprender a aprender a manejar a informação,
interagir com as diversas linguagens expressivas dos meios de comunicação para que
possam criar formas novas de pensar, sentir e atuar no convívio democrático.
Aprendizagem Colaborativa
105
Sendo assim os processos pedagógicos embasados nessa ótica interativa de
comunicação, colaboração, criatividade que valoriza a curiosidade, o espírito crítico e o
questionamento, propiciam ao educando e professor o alcance de sua autonomia
intelectual e os tornam pesquisadores e produtores de conhecimento. O grupo que
trabalha de forma colaborativa se torna autor e corresponsável pela sua aprendizagem
e pela aprendizagem do grupo.
Nesta visão de aprendizagem colaborativa, são necessárias ações pedagógicas
intencionais e direcionadas e ao mesmo tempo flexíveis, também são aspectos
importantes, a problematização do tema, estabelecimento de objetivos e metas e o
processo de escolhas e negociações.
Redes de Conhecimento
VII. Objetivos
Desenvolver habilidades tecnológicas básicas e conhecimento dos
recursos da web, ambientes em rede, recursos digitais e ambientes
eletrônicos e diversas ferramentas necessárias para aplicação em sala de
aula.
Desenvolver conhecimentos de saber onde, como, quando (e quando não)
usar a tecnologia em sala de aula.
106
Integrar, elaborar, articular e aprimorar o uso das tecnologias e diferentes
mídias em sala de aula e nas demais situações do ambiente escolar.
Criar, desenvolver aprendizagens colaborativas de modo a ajudar
professores e educandos a cooperarem, acessarem informações,
comunicarem-se para a análise e busca de solução a problemas
selecionados.
Criar e dar apoio a comunidades de conhecimento na inovação e produção
de novos conhecimentos, com base nas Tecnologias de Informação e
Comunicação.
Utilizar as Tecnologias da Informação e Comunicação como ferramenta de
apoio ao planejamento, gestão, autogestão, avaliação e autoavaliação dos
processos de ensino e aprendizagem.
VIII. Avaliação
107
REFERÊNCIAS
ALTOÉ, Anair Costa; SILVA, Heliana da. O Desenvolvimento Histórico das Novas
Tecnologias e seu Emprego na Educação. Maringá: Eduem, 2005, p. 13-25.
FREIRE, P. & Shor, I. Medo e ousadia. O cotidiano do professor. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1986.
108
PINHAIS, Proposta Curricular, 2000.
PERRENOUD, Philippe. Dez Novas Competências para uma Nova Profissão. Pátio.
Revista Pedagógica (Porto Alegre, Brasil), n° 17, Maio-Julho, pp. 8-12.
SILVA, Ezequiel Theodoro da. Revalorização do livro diante das novas mídias. Veículos
e linguagens do mundo contemporâneo: a educação do leitor para as encruzilhadas da
mídia. Integração das Tecnologias na Educação/ Secretaria de Educação a Distância.
Brasília: Ministério da Educação, Seed, 2005.
109
PROPOSTAS COMPLEMENTARES
I. Musicalização
110
consideram prejudiciais. Ao ler ocorre uma interação entre autor e leitor, neste processo
dinâmico entre sujeitos, o ser se apropria do saber, melhora sua compreensão e
entendimento do mundo. Segundo Candido:
111
contemplar as diversas formas de aprender. Possuem espaços para estudos individuais
ou em pequenos grupos, oferece uma ampla área coletiva e salas de leituras
individuais, um acervo com variedades de fontes de referência, para atender aos
educandos e comunidade local. As demais escolas possuem salas de leitura e conforme
a Lei 12.244/2010, que prevê a universalização das bibliotecas escolares, terão este
espaço garantido, possibilitando o acesso livre ao conhecimento, ao pensamento, a
cultura, e a informação.
Portanto, tornar o leitor competente e estimular a leitura é papel da escola e
envolve um longo caminho a ser percorrido. O desafio é formar pessoas que consigam
ler nas entrelinhas, que manejem com eficácia os diversos escritos que circulam na
sociedade, que percebam a leitura como uma ferramenta essencial ao crescimento
pessoal. Ler é formar, é transformar.
112
Federal de 1988, instituindo a inclusão, nos estatutos e planos de carreira do magistério
público, do aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive em serviço, na carga
horária do professor. Esses horários, segundo a normativa legal, são reservados para
estudos, planejamento e avaliação, com o intuito de propiciar uma formação
fundamentada na "íntima associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a
capacitação em serviço." No Art. 13, inciso V se enuncia que os docentes incumbir-se-
ão de ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar,
integralmente, dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao
desenvolvimento profissional.
Ser educador é educar-se permanentemente, pois o processo educativo não se
fecha, é contínuo. Isto nos permite reconhecer que cada conhecimento construído pelos
professores com seus educandos, vai implicar novas relações com outros
conhecimentos, novas procuras, perguntas, dúvidas e, consequentemente, novas
construções, num processo permanente onde a formação de professores em serviço é
entendida como uma "formação contínua", no cotidiano e a partir do cotidiano
profissional destes.
No entanto, se por um lado, os professores que, durante vários anos ministram
aulas, conhecem a atualidade do exercício docente, tem domínio sobre a prática e
sobre os problemas atuais e reais da escola; por outro, não desenvolvem um processo
de formação contínua, ficam aquém dos avanços dos conhecimentos universais.
Deste modo, a formação continuada deve pautar-se em princípios de uma
educação igualitária (no sentido de ser direito de todos), com vistas ao sucesso dos
educandos e prevendo avanços nas áreas em que será ofertada. Também
evidenciamos a importância de termos um setor ligado à área de ensino que fica
responsável pela organização, planejamento e estruturação das propostas de formação
continuada.
É necessário que o município, ao propor formação continuada aos seus
profissionais da educação, tenha em vista as demandas reais do ensino e que tenha
mecanismos compatíveis para acompanhar as necessidades e os resultados obtidos
com cada formação.
113
REFERÊNCIAS
BONAMINO, Alicia, FRANCO, Creso & FERNANDES, Cristiano (2002). O SAEB 2001:
primeiras investigações. Relatório I do Laboratório de Avaliação da Educação. Rio de
Janeiro: PUC-Rio. (mimeo)
FARIA, Maria Alice. Como usar a literatura infantil na sala de aula. 2005.
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 2001.
114
ÁREAS DO CONHECIMENTO
I. ARTE
Quando o homem no começo Cinema e fotografia
Emergiu da escuridão São artes como as demais
Viu bichos, águas e plantas A grafitagem, os quadrinhos
E as estrelas na amplidão E os processos virtuais
Ficou tão maravilhado Feitos no computador
Que num momento inspirado Possuem grande vigor
Pintou na gruta um bisão. Nestes tempos atuais.
115
O HOMEM E A ARTE
Fundamentos Teórico-Metodológicos
116
educandos. Nesse aspecto, pode-se dizer, que se objetiva por meio das aulas despertar
um olhar mais aprofundado para cada obra de arte, não apenas uma peça, mas sim um
símbolo, um signo, que é mais do que sua mera aparência. É um retrato de fatores
sociais, da vivência individual do artista e de um objetivo que o artista, por meio de sua
obra, tentou alcançar.
Em 1988 começaram as discussões da Lei de diretrizes e Bases da Educação
Nacional, promulgada em 1996. Após a Lei nº 9394/96 o ensino de Educação Artística
tornou-se obrigatório na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio;
promovendo o desenvolvimento cultural dos educandos. As Diretrizes Curriculares,
reconheceram o lugar da arte no currículo ao conceber a ela, a mesma importância de
outras disciplinas. Segundo Ana Mae Barbosa, os professores para ensinarem arte
devem ser capazes de compreender, conceber e fruir arte. O papel do professor de arte
é considerar o educando inserido na cultura local, no seu cotidiano, envolto em diversas
imagens visuais, músicas e expressões que devem ser incluídas no processo de
aprendizagem, além de que o próprio educando deve visualizar a arte produzida e
percebida em sua comunidade.
Nos anos 90, a proposta de uma nova metodologia para o ensino de arte,
chamada de Metodologia Triangular, é inserida no ensino brasileiro, difundida pela
educadora Ana Mae Barbosa, prática que completou dez anos em 2006. Essa
metodologia foi adaptada por Ana Mae Barbosa a partir de uma proposta desenvolvida
em 1960 na Inglaterra.
Já em 2009, considerando o Parecer nº 219/09 do Conselho Estadual de
Educação é expedida a instrução da implantação de uma nova nomenclatura, vigorando
a disciplina de “Arte”, em substituição à disciplina de “Artes”, nas Matrizes Curriculares
do Ensino Fundamental, a partir de 2010.
Ao se construir uma Proposta Pedagógica, busca-se orientar o professor de arte,
a trilhar um caminho em busca de objetivos dos saberes artísticos a serem
compreendidos no processo ensino e aprendizagem. Esse documento deve ser objeto
de análise constante, ser flexível e fundamentado em uma educação por meio da arte.
O professor de arte deve prever que não estará formando artistas, mas
despertando o pensamento estético e a valorização da arte pela arte, por meio de
experiências teórico-práticas que permitam ao educando, apreciação, análise,
experimentação, manipulação, improvisação e criação.
Sabendo que a produção final deverá ser resultado de um movimento histórico-
social que reflita sua compreensão acerca das diversas técnicas e linguagens artísticas,
organizadas de forma histórica, atendendo à demanda estética e às necessidades
culturais de cada individuo, independente de etnia, cor e religião, alargando as
possibilidades de compreensão da realidade, de maneira a expressar e representar o
mundo. Para que isso ocorra, Saviani diz: “o trabalho educativo é um ato de produzir,
direta e intencionalmente, em cada individuo singular, a humanidade que é produzida
histórica e coletivamente pelo conjunto de homens”. (SAVIANI, 1992, p. 20)
A Proposta Triangular é o conjunto de conteúdos articulados dentro do processo
de ensino e aprendizagem, que se explicitam por intermédio de ações em três eixos:
produzir, apreciar e contextualizar.
Produzir – o fazer artístico deve trabalhar as potencialidades do
educando, desenvolvendo sua criatividade, ampliando seu conhecimento
117
e visão do mundo artístico que o cerca, dando possibilidades de
compreender a arte no contexto histórico e estimulando a livre expressão;
Apreciar – o contato com o objeto artístico deve oferecer possibilidades
ao educando de fazer sua interpretação e seu julgamento,
desenvolvendo seu potencial crítico;
Contextualizar – é necessário que o educando tenha a compreensão do
contexto histórico no qual o objeto artístico esta inserido, possa entender
a influência histórico-temporal, não só de uma forma cronológica, mas de
uma forma sociocultural.
118
Defende-se ainda que o ensino da Arte deva ser utilizado como instrumento de
resgate da autoestima, contribuindo para o fortalecimento da identidade, da inclusão
social, visando à formação de uma cidadania democrática.
Entende-se que nessa proposta deve haver a participação e o comprometimento
dos professores, possibilitando práticas na construção de uma sociedade mais justa,
humanitária e sensível.
A virtualidade ganha cada vez mais espaço no dia a dia dos educandos, ou seja,
não se pode negar as suas possibilidades perante a educação. É essencial que o
educador em arte se alfabetize nesta linguagem que permite novas formas de criação.
O mundo contemporâneo apresenta uma realidade dualizada, uma dinâmica
promovida pelos avanços tecnológicos que possibilitam pessoas interagirem umas com
as outras por meio de distâncias temporais e espaciais. Desse conjunto de
equipamentos sofisticados, que inclui desde celulares até diferentes possibilidades de
rádio e televisão interativa, destaca-se a internet, instrumento que rapidamente está
invadindo os ambientes de trabalho e os espaços de lazer dos jovens na sociedade
moderna.
A sociedade não pode se contentar com o velho modelo de educação que repete
conteúdos. Em todos os níveis instaura-se uma nova preocupação: superar a realidade
técnica da didática instrumental para instituir uma didática critica de fazer brotar no
educando o interesse a vontade de discutir, refletir, aprofundar e aprender.
Atualmente os professores se deparam com um educando ainda mais complexo,
aquele cujo crescimento acompanhou o desenvolvimento do computador e da internet,
mas cujos resultados em sala de aula podem ser decepcionantes.
A cada minuto que passa novas pessoas aderem a esse mecanismo e os
profissionais da educação não podem ficar de fora. É importante que a internet seja
vista como mais uma ferramenta de trabalho e não como um concorrente na realidade
escolar. Se o profissional de educação souber usar esses recursos a seu favor a
tendência é que suas aulas se tornem mais interessantes e mais motivadoras.
119
A parceria existente entre museu/escola,
ainda é mínima e insuficiente, devido a motivos
de ordens práticas, como: disponibilidade de
tempo, segurança, transporte, entre outros.
Os espaços de exposição dos resultados
das produções artísticas no ambiente escolar
formam o elo necessário para a discussão entre
a educação e as linguagens da arte, Figura 2 - Museu Oscar Niemeyer em Curitiba – Paraná
relacionando conceitos e procedimentos, que – Foto: Icone Audiovisual
tem sua origem nas ações educativas dos
museus. Segundo o professor Julian Spalding (ex-diretor dos Museus de Glasgow) o
problema com o qual o professor de arte se depara é justamente o de estabelecer a
linha demarcatória entre o que é e o que não é arte dentro do vale-tudo do
conceitualismo. Spalding propõe que o professor retome alguns conceitos básicos
pertinentes ao objeto artístico, tais como: concepção da obra, contexto em que foi
criada, comunicação que ela estabelece com seu público, significado representado, e
formas de como o artista lida com a linguagem visual, seus meios e técnicas.
Levando em conta que a comunicação visual é uma capacidade que pode vir a
ser desenvolvida, e que o artista a oferece ao público, Spalding ainda sugere a
retomada do desenho como forma de estímulo para que o educando torne-se mais
seguro quanto suas habilidades humanas básicas, utilizando-as como: expressão,
comunicação, conhecimento, apreciação e invenção, dentro da disciplina de Arte, bem
como ao longo de sua vida. O autor joga assim com o duplo sentido da expressão
drawing a line, que significa demarcar o limite. Definir esse limite entre a arte e as suas
razões, deve ser revestido de um sentido educacional, não impositivo, é educar: com,
por meio da e para a arte.
Trabalhando desta forma, com aulas, programas ou projetos de Arte, chamamos
o educando para uma futura responsabilidade de exercício das suas capacidades de
intuição e razão; onde a partir de suas criações, resulta sua competência emocional e
elaboração de significados. Essa relação, essa conversa entre a escola e o museu nos
assegura as aptidões de nossos educandos no vale-tudo da cultura atual.
O esquema abaixo, de relações não progressivas, não hierárquicas entre partes
(tais como conceitos entrelaçados ou sobrepostos) representam ligações de conceitos
entre os conjuntos de elementos. Mostrando como áreas ou conceitos se sobrepõem e
se juntam numa intersecção central; um esquema radial, que mostra relações de um
conceito central, ou seja, a finalidade do ensino da Arte:
120
Eixo Artes Visuais
121
Eixo Dança
122
Eixo Música
123
Portanto, o ensino da música deve ser incentivado e desenvolvido desde os
primeiros anos escolares, pois o objetivo da escola é a formação integral do educando e
sendo a música um excelente recurso para tal, a escola deve aproveitá-la o máximo
possível para atingir seu objetivo que é o desenvolvimento do pensamento estético
musical.
Para que o professor possa ser agente dessa construção, é necessário acreditar
que é capaz de produzir, de apreciar, de refletir, de cantar, de dançar, enfim, ser um
apaixonado pelo objeto de trabalho.
A matéria-prima dos músicos é o som, e um dos mais poderosos recursos para
se produzir música, é a voz humana. Podemos também emitir uma infinidade de sons
explorando nosso corpo, utilizando objetos diversos, imitando vozes de animais,
utilizando instrumentos, entre outros. Qualquer que seja o som, ele é resultado da
vibração de uma fonte sonora, e as ondas sonoras não são sempre iguais, elas podem
ser desenhadas, e suas formas variam. Os sons são classificados em sons e ruídos:
quando as ondas sonoras possuem desenhos regulares são chamados de: sons,
quando as ondas são irregulares: ruídos.
Os elementos formadores dos sons são: timbre, intensidade/dinâmica,
duração/ritmo, altura/melodia e densidade/harmonia. Eles podem ser classificados de
sons fortes, médios e fracos. Portanto, uma composição musical que normalmente
chamamos de música é justamente a articulação desses elementos formais.
Em sala de aula pode-se explorar além de materiais que produzam sons, os
diferentes ritmos e estilos musicais, que podem variar conforme a época e o lugar em
que estão inseridos, assim como a arte em geral. Nesse sentido é importante que o
professor traga para a sala de aulas diversas formas de música para que os educandos
conheçam a música que está além do popular e saibam assim respeitar as diferentes
culturas e hábitos, inclusive os musicais.
Eixo Teatro
Os historiadores apontam
que a origem do teatro tinha
caráter ritualístico, e pouco a pouco
ele foi perdendo sua característica
original e deu lugar às ações
educativas como representações
de lendas relacionadas a deuses e
heróis. É também uma linguagem
utilizada para expressar
sentimentos de amor, dor, ódio e
revolta, portanto, se constitui uma
segunda linguagem.
Teatro é uma palavra de
Figura 6 - Teatro Guaíra, o maior e o mais antigo teatro de
origem grega, que significa lugar Curitiba
onde as pessoas se reúnem com
um objetivo comum: assistir a um
espetáculo. O público do teatro tem cumplicidade, é uma forma mágica de
124
comunicação, todos têm a liberdade se emocionar, criticar e se pronunciar, é chamada
também de arte total, como a Ópera, que engloba todas as outras artes, utilizando a
música como trilha sonora, a dança como expressão corporal, as artes plásticas como
cenário e às vezes objetos de cena.
Quando o homem começou a utilizar a linguagem teatral para representar suas
emoções e sentimentos, surgiu a necessidade de criar um espaço específico. Assim,
começaram a aparecer construções de diversos estilos e tamanhos, e a influência do
teatro se espalhou por gerações.
O teatro floresceu em todos os tempos e épocas, em templos de todas as
crenças: na Grécia a sua arte, influenciou os romanos, construções como os arcos
triunfais, circos e esculturas, na Índia, no Egito, na China e entre outras nações. Até
mesmo nas igrejas da Idade Média o teatro foi se expandindo.
Já no Brasil, teve seu início quando Portugal começou a fazer do Brasil sua
colônia, e viu nos brasileiros uma inclinação natural para a música, dança e tendências
positivas para o desenvolvimento do teatro. Empenhados em catequisar os índios para
o catolicismo, os jesuítas, implantaram o teatro baseado na Bíblia, tendo um caráter
pedagógico e seu grande responsável foi o Padre Anchieta.
É uma expressão dramática tão encantadora que muitos deixam de tê-la
simplesmente como cultura e terapia e o toma como profissão. O teatro traz inúmeros e
visíveis benefícios como a melhoria na formação do ser, já que o estuda e as suas
“máscaras”, por isso, essa linguagem vem conquistando vários setores como o da
educação.
A linguagem teatral exerce papel fundamental na educação, porque permite que
o educando desenvolva os vários níveis de criatividade, memorização, socialização,
coordenação, vocabulário e outros. Permite também ao professor conhecê-lo melhor e
também direcionar a sua prática pedagógica.
Para se aplicar o teatro na educação, devem-se haver planejamentos eficientes,
acompanhado de objetivos bem definidos, oportunizando a participação de todos os
educandos. É de suma importância que o professor contemple a diversidade cultural, e
que essa linguagem esteja ligada diretamente com as diversas áreas do conhecimento.
O professor ainda deve levar em conta uma diversidade de gêneros teatrais: a
Pantomima, que é a representação teatral por meio dos gestos; o Teatro de Máscaras,
muito utilizado pelas culturas indígenas e africanas, que podem ser feitas com pinturas
diretamente no rosto com tintas especiais ou confeccionadas de materiais diversos;
além do Teatro de Fantoches ou Bonecos, manipulados pelo ator.
125
plásticas, empreendendo diversas técnicas como desenho, gravura, cortes, dobras,
sobreposições, pinturas, fotografias, ilustrações, esculturas, construções, entre outras,
desempenhando ajustes das produções simples até as mais complicadas.
As atividades poderão ser preparadas a partir do contato anterior com formas
encontradas na natureza, no ambiente escolar, em revistas e livros, internet e até
materiais pessoais dos educandos. O estímulo para a observação de uma grande
quantidade de formas e suas manifestações no espaço ao redor poderá permitir um
melhor desempenho na produção das suas próprias criações visuais, provocando o
entendimento de relações como forma e fundo, contraste, equilíbrio, harmonia, ritmo,
sobreposição, profundidade, volume, entre outros. Sendo indispensável relacionar
elementos visuais formais nas formas existentes em um ambiente e suas prováveis
representações plásticas em outros espaços. Essas representações acabam facilitando
a compreensão dos aspectos espaciais dos objetos e planos, principalmente com
relação a seus limites e novos pontos de vista.
Analisando as avaliações é que se percebem as transformações, devendo ficar
cautelosos para notar a presença dos principais elementos formais, (ocupação
espacial/proporções, figura e fundo, volume, relevo, simetria, unidade, cor, entre outros)
de forma a harmonizar um novo elemento visual e estético.
Elaborando painéis coletivos organizados a partir de exercícios individuais ou
pequenos grupos, poderão estudar a organização visual desses elementos, e da
relação do todo com a parte, o micro inserido no macro, por exemplo.
Na Arte Brasileira:
Arte Indígena
O Barroco Brasileiro
Pintura Rupestre
Arte Brasileira Contemporânea
Conceitos, contextos, as principais características e seus principais
representantes.
Na História da Arte:
Movimentos:
Renascimento
Impressionismo
Surrealismo
Cubismo
Expressionismo
Na Arte Contemporânea:
Conceitos
Características
Seus principais representantes.
126
Elementos constitutivos (signos) da linguagem visual:
Cor
Ponto
Linha
Textura
Forma
Volume
Composição
Transformação
Símbolos e códigos
127
codificados e das roupas apropriadas para as execuções, bem como as mudanças que
estas sofreram ao longo do tempo, comparando-as com os dias atuais.
As manifestações artísticas populares e teatrais conhecidas por meio da
tradição da dança no Brasil, Paraná e no município de Pinhais: autos,
folguedos, as danças dos ciclos junino, natalino e carnavalesco. Suas
características e contextos sociopolíticos e socioculturais;
Dança de descendência africana e indígena;
Dança contemporânea, estilos e principais representantes;
Dança do período romântico, balé clássico, dança–teatro, dança
moderna, principais representantes.
128
diferentes épocas e estilos. Ter à disposição recortes de jornais e revistas com
reportagens sobre espetáculos teatrais também é muito importante. Os trabalhos feitos
pelos educandos de uma turma podem ficar na biblioteca, à disposição de outras
turmas, para pesquisa. Folhetos promocionais, folhetos do próprio espetáculo, convites
e reportagem de jornais diários são fontes de informação e devem ser colecionados
pelo professor, pois auxiliam bastante o trabalho de pesquisa e dão margem a
discussão. O professor deve prever ensinar características, linguagem e espaços
usados por cada período da história de um espetáculo teatral:
formas de figurino;
tipos de cenário;
tipos de palco ou locais de encenação;
modos de interpretar dos atores;
uso de máscaras e adereços para projetar voz e corpo;
uso de recursos técnicos, tais como iluminação, cenotécnica, palcos,
mobiliário, maquiagem: a partir de quando foram usados nos
espetáculos;
grupos de teatro que fazem pesquisa e atuam no Brasil.
Bem como:
Formas de representação teatral, conhecidas por meio das tradições
regionais e nacionais. Ex: bumba meu boi, mamulengo, reisado,
cavalhada, pastoril.
Teatro Brasileiro, seus dramaturgos (autores de teatro) e principais obras.
Teatro Paranaense, seus dramaturgos (autores de teatro) e principais
obras.
História do Teatro:
Contexto sociocultural, principais características e seus principais
representantes, além de elementos, como: elementos
constitutivos (signos) do teatro: gestos, mímica facial,
descolamento, a voz, a entonação.
O Teatro Grego
O Teatro Romano
O Realismo
O Teatro do Século XX
O Teatro Contemporâneo
Na medida do possível:
Assistir espetáculos de palco ou rua, presencialmente ou em vídeo, DVD,
entre outros.
Debater com os educandos a validade e a adequação do uso dessas
linguagens para a clareza da proposta do espetáculo. Por exemplo: por
que usar determinado tipo de espaço, de cenário, de figurino? O que isso
ajuda ou dimensiona a linguagem daquele espetáculo?
Observar a criação do educando em montagens de cenas em palco
escolar, onde ele usará e adaptará elementos contemporâneos que se
assemelham à linguagem de um texto de outro período. Por exemplo:
129
que roupas, hoje, Julieta usaria? E Romeu? Em que casa morariam? Que
música contemporânea corresponderia à do período Shakespeariano?
AVALIAÇÃO
130
linguagens, ou até mesmo de apresentações acontecidas no próprio espaço
escolar.
d) Autoavaliação: solicitando aos educandos que escrevam sobre o que
gostaram ou não em suas produções, qual nota se daria, direcionando as
perguntas para que o foco dos critérios estabelecidos não se perca.
e) Portfólio pessoal: espaço onde o educando possa armazenar suas
produções (anotações pessoais, rascunhos, ideias, cartas, avaliações de
colegas, experiências acontecidas em sala, gravações de áudio e vídeo, etc.)
podendo ser armazenados com a ajuda do professor e da família em pastas,
caixas, envelopes, CDs, DVDs e outras mídias. Desta forma, o professor
poderá perceber a disposição do educando para a aprendizagem.
f) Debates: os educandos podem reunir-se em grupos, formarem e debaterem
opiniões e impressões sobre determinadas obras, atividades e situações,
argumentando e entendendo diversos lados da mesma questão.
g) Exposições: são atividades que proporcionam determinada “vida, alegria” ao
ambiente escolar. Organizando murais visivelmente “agradáveis” para a
leitura estética dos “visitantes”. Além de apresentações de teatro, dança ou
música internas e externas ao âmbito escolar.
h) Trabalhos em grupo/estudos de caso: possibilitando aos educandos a
escolha de algumas formas de trabalho em conjunto (painéis, dramatizações,
apresentações orais, leitura de poesias, críticas, artigos, esquemas que
podem até fazer parte de um jornal escolar impresso ou virtual. Sempre com
o tema estabelecido pelo professor.
Estes atos permitem ao educando estar sempre reavaliando, percebendo suas
construções e reelaborando seu processo cognitivo, e ao professor avaliar suas
perspectivas pedagógicas.
www.pindoramacircus.com.br/pesquisas/guiadefontes.pdf
www.faac.unesp.br/divulgação/grandes-teatro.php
www.ciadeteatrocontemporaneo.com.br
www.itaucultura.org.br
www.liriah.teatro.vilabol.uol.com.br
www.tguaira.pr.gov.br
www.colegiosaoluiz.com.br/
http://www.musica.ufmg.br/permusi/port/numeros.html
http://www.ecoar.org.br/
http://www.netmusicos.com.br/peda.htm
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/
www.artenaescola.com.br
131
Alguns Exemplos de Obras Paranaenses
Figura 8 - Desenho a bico de pena e aguada de Figura 7 - Esculturas de Erbo Stenzel na Praça 19 de
João Turin. Dezembro, em Curitiba. Detalhe do painel, em bloco
de granito, que retrata a saga dos colonizadores e os
ciclos econômicos do Paraná.
Figura 9 - O Homem Nu de Erbo Stenzel, Figura 10 - Casa de João Turin, espaço para exposições de arte no
na Praça 19 de Dezembro. Centro Histórico de Curitiba. Homenagem ao pintor paranaense
João Turin
132
REFERÊNCIAS
ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São
Paulo: Pioneira Thomsom Learning, 2002.
BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. São
Paulo: Perspectiva, 1991.
BELLONI, Maria Luíza. O que é Mídia Educação. São Paulo: Autores Associados, 2001.
BOURDIEU, Pierre; DARBEL, Alain. O amor pela arte: os museus de arte na Europa e
seu público. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Zouk, 2003.
COMPARATO, Doc. Roteiro. Arte e técnica de escrever para cinema e televisão. Rio de
Janeiro: Nórdica, 1994.
DOMINGUES, Diana (org.). Arte no século XXI: a humanização das tecnologias. São
Paulo: UNESP, 1997.
LACERDA, Osvaldo. Teoria Elementar da Música. São Paulo: Ricordi Brasileira, 1966.
133
MACHADO, Maria Clara e ROSMAN, Maria. 100 jogos dramáticos. Rio de Janeiro:
Industriais de Artes Gráficas Atlan, 1971.
MOSQUERA, Juan José Mouriño. Psicologia da Arte. 2ª edição, ver. Porto Alegre:
Sulina, 1976.
NAPOLITAND, Marcos. Como usar o cinema na sala de aula. São Paulo: Contexto,
2003.
PEREIRA, Sônia Gomes. Arte Brasileira do século XIX. Belo Horizonte: C/ARTE, 2008.
PIMENTEL, Lúcia Gouvêa (org.). Som, gesto, forma e cor: dimensões da Arte e seu
ensino. Belo Horizonte: C/ARTE, 1995.
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
XAVIER, Ismail. O olhar e a cena. São Paulo: Cosac & Naify / Cinemateca Brasileira,
2003.
134
II. CIÊNCIAS
Em períodos de revolução , quando a tradição cientifica normal muda,
a percepção que o cientista tem de seu meio ambiente deve ser
reeducada – deve aprender a ver uma nova forma (Gestalt) em
algumas situações com as quais já esta familiarizando. Depois de fazê-
lo, o mundo de suas pesquisas parecerá aqui e ali incomensurável
com que habitava anteriormente.(KUHN,1978,p.146).
Apresentação
O ensino de Ciências não deve ser visto apenas como uma mera transmissão
dos conhecimentos científico-tecnológicos ou como um espaço para elevar as
conquistas da ciência e sua supremacia sobre as demais formas de atividade humana.
Pelo contrário, deve mostrar a ciência como conhecimento que colabora para a
compreensão do mundo e suas transformações e para reconhecer o ser humano como
parte do Universo e como indivíduo por meio de uma proposta pedagógica inovadora.
Portanto, parte-se do pressuposto de que a ciência faz parte da vida do ser
humano, e por isto, se faz necessário trabalhar os conteúdos deste eixo a partir da
vivência do cotidiano, do espaço ocupado pela comunidade e dos ambientes naturais.
A apropriação do conhecimento científico deve contribuir para questionar o que
se vê e ouve, para ampliar as explicações sobre os fenômenos naturais, para
compreender os modos de intervir e utilizar os recursos da natureza. Compreendendo
que “o conhecimento científico visto como resultado da atividade humana não está
isento dos valores, das práticas sociais, políticas e econômicas, do contexto cultural de
uma época, podendo modificar-se na medida em que esta sofra alterações10”.
Torna-se importante refletir sobre questões éticas, sociais, culturais e políticas
existentes nas relações entre Ciência, Sociedade, Tecnologia, Ambiente e Ser Humano.
Considerando que a criança de 6 a 10 anos é um indivíduo que pensa e que busca
compreender a realidade do mundo, as coisas, da sua vivência e dos fenômenos
naturais, ela interage com o mundo e com a natureza, procurando compreender suas
relações, ressignificando-as.
Fundamentos Teórico-Metodológicos
10
Prefeitura Municipal de Pinhais. Proposta Curricular 2000.
135
em uma sociedade, que baseia cada vez mais seus valores em produtos da ciência e da
tecnologia, possibilita o aprendizado dos conceitos científicos escolares, capazes de
inseri-los no debate social a respeito de ciência e tecnologia e suas implicações.
Ao nascer, o indivíduo vai se adaptando e assimilando conhecimentos que lhes
são importantes para a sobrevivência. Aprende gradativamente o que é essencial em
cada momento, desde as necessidades mais simples até as aprendizagens mais
complexas. Aprende durante toda a vida, ou seja, o desenvolvimento cognitivo está
sempre em construção.
Em função desta evolução, o indivíduo nunca será o mesmo e isso acarreta
mudanças no meio em que vive e em pessoas com quem convive, pois ele tem o poder
de adaptar-se e, por isto, conseguiu manter-se vivo e mais desenvolvido que as outras
espécies. Esta adaptação acontece porque o ser humano tem condições de aprender
novos fatos e conhecimentos agregando-os aos que já possuía, de acordo com suas
necessidades. Segundo Paulo Freire (1996), sem a curiosidade que move o ser
humano, o inquieta e o insere na busca pelo conhecimento, não é possível ensinar e
aprender.
Nesta perspectiva, o ensino de Ciências deve ser organizado para que os
educandos sejam capazes de:
Compreender a natureza como um todo dinâmico, e o ser humano como
parte integrante desse ambiente e agente de transformações;
Entender a saúde como bem individual e coletivo que deve ser promovida
por todos os setores da sociedade;
Compreender a tecnologia como meio para suprir as necessidades
humanas, distinguindo usos corretos daqueles prejudiciais ao equilíbrio
da natureza e do ser humano;
Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais
a partir de elementos das Ciências Naturais, colocando em prática
conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado
escolar;
Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia,
matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;
Saber combinar leituras, observações, experimentações, registros e
outros, para a coleta, organização, comunicação e discussão de fatos e
informações;
Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de agir de forma crítica e
cooperativa para a construção coletiva do conhecimento.
Eixos
136
Recursos Tecnológicos: A perspectiva deste eixo traz elementos que permitem
compreender as dimensões do fazer científico, a sua relação com a tecnologia e o
caráter não neutro desses fazeres humanos. Este estudo se justifica pela necessidade
de formar sujeitos capazes de compreender e utilizar os recursos tecnológicos
disponíveis e suas implicações éticas e ambientais de produção e utilização desses
recursos. Pode-se citar como exemplo, situações de consumo de determinado produto
verificando não somente sua aplicabilidade, mas também sua ação relacionada à saúde
humana, ao ambiente e à responsabilidade ética e social do fabricante.
Avaliação
137
A avaliação deve ser contínua, no processo de ensino e de aprendizagem
possibilitando ao professor colocar em prática o seu planejamento de forma adequada
às características de seus educandos, realimentando-o sempre que necessário.
É fundamental utilizar diferentes instrumentos de avaliação para respeitar as
diferentes aptidões dos educandos. São procedimentos que possibilitam a
aprendizagem significativa:
problematização
observação
experimentação
comparação
estabelecimento de relações entre fatos e ideias
leitura e a escrita de textos
organização de informações por meio de tabelas, desenhos, gráficos,
esquemas e textos
confronto entre suposições
obtenção de dados por investigação
proposição de soluções de problemas
REFERÊNCIAS
AUSUBEL David Paul Novak Joseph Hanesian Helen. Psicologia educacional Rio
de Janeiro interamericano 1980.
138
III. EDUCAÇÃO FÍSICA
Apresentação
139
Fundamentos Teórico-Metodológicos
140
significativamente. Sendo assim, estes podem realizar pesquisas das mais variadas
formas, como por exemplo, livros, revistas, internet, vídeos, entrevistas, entre outros,
para que compreendam de forma global e histórica o assunto abordado em sala de
aula, é o conhecimento científico.
A quarta etapa é o momento da Catarse/Reelaboração onde os educandos
realizam a conexão entre os instrumentos culturais e os seus próprios conhecimentos,
dessa forma, ele reestrutura seus conhecimentos e adquire uma nova postura mental,
ou seja, após a união dos conhecimentos do cotidiano com os científicos os educandos
estabelecem uma nova visão em relação aos seus conhecimentos anteriores,
reelaborando então, seu modo de pensar em relação ao conteúdo estudado e
modificando assim seu modo de agir socialmente.
A última etapa é a Avaliação/Prática Social Final que é o momento em que os
educandos demonstram sua transformação social expressando sua compreensão do
conhecimento assimilado e reelaborado. Aqui é o ponto de chegada do processo
pedagógico, onde se vê claramente a diferença entre o conhecimento da Prática Social
Inicial e o conhecimento reestruturado na Prática Social Final.
Enfim, a metodologia crítico-superadora preocupa-se em resgatar a história das
culturas corporais trazendo o conteúdo para a realidade do educando fazendo com este
torne-se um cidadão consciente e que consiga analisar criticamente sua realidade para
assim poder transformá-la.
141
EXEMPLO DE PLANO DE AULA
142
Eixos Norteadores da Educação Física Escolar
143
imitação: locomoção e expressão imitativa da movimentação animal, representação e
expressão do movimento humano e seu cotidiano: lar, trabalho e escola, representação
da manifestação dos fenômenos da natureza, agindo como representação simbólica;
jogos pré-desportivos que preparam os educandos para modalidades esportivas,
individuais e coletivas; jogos intelectivos que estimulem o raciocínio lógico. São
conteúdos que proporcionam o desenvolvimento das funções motoras e das habilidades
físicas básicas, de forma recreativa.
Considerando a abrangência da área da Educação Física, encontra-se também
o eixo de luta e este deve ser trabalhado de forma a levar em consideração os
benefícios que tal prática pode proporcionar aos educandos, sendo eles físicos,
motores, cognitivo e socioafetivos.
No aspecto motor, observamos a lateralidade, o controle do tônus muscular, o
equilíbrio, a coordenação global, a ideia de tempo e espaço e a noção de corpo. No
aspecto cognitivo, as lutas favorecem a percepção, o raciocínio, a formulação de
estratégias e a atenção. Nas dimensões afetivas e sociais, podemos observar alguns
aspectos importantes como a reação a determinadas atitudes, as posturas sociais, a
socialização, a perseverança, o respeito e a determinação.
A Educação Física engloba ainda o eixo dança que no contexto escolar é quase
um meio ilimitado de aprendizagem, uma vez que seu instrumento principal é o corpo e
possibilita a formação de cidadãos com uma visão mais crítica autônoma e participativa
desta sociedade. A Educação Física desenvolvida de forma consciente deve respeitar
as diferenças, ou seja, as individualidades de cada um.
Por meio da dança pode-se trabalhar vários conteúdos, como: movimentos da
dança com elementos básicos (saltos, quedas, giros, deslizamentos, rolamentos,
movimentações dos braços, balanceios, em diferentes planos, apoios, direções e
tempos); atividades rítmicas e expressivas com exercícios de expressão corporal
espontânea, em diferentes ritmos; cantigas de roda e brinquedos cantados em
diferentes movimentações; danças folclóricas: (nacionais e internacionais) que trata da
forma tradicional de dança recreativa do povo, as quais têm origem anônima e foram
passadas de geração a geração por um longo período de tempo; danças populares e de
salão de diversos ritmos e a dança criativa também conhecida como dança expressiva
que é uma dança não sistematizada elaborada a partir de uma temática.
A dança nas aulas de Educação Física, deverá ter um papel fundamental
enquanto atividade pedagógica e deverá desenvolver no educando o domínio de seu
corpo, desenvolvendo e aprimorando suas possibilidades de movimentação,
descobrindo novos espaços, novas formas, potencialidades, reforçando a autoestima, a
autoimagem e a autoconfiança.
Avaliação
144
A avaliação dos educandos pode ocorrer por meio de uma autoavaliação que
pode ser de relato oral ou escrito, para que o professor possa verificar se houve
interesse e aprendizagem dos educandos, proporcionando a reflexão sobre seu papel
com o grupo dando oportunidade para que possa expressar suas ideias, “identificando
avanços e dificuldades no processo pedagógico, com objetivo de (re)planejar e propor
encaminhamentos que reconheçam os acertos e ainda superem as dificuldades
constatadas” (PARANÁ, 2008, p. 51).
De acordo com Lourenço:
145
REFERÊNCIAS
FREITAS, Maria Cristina de; RINALDI, Ieda Parra Barbosa. Abordagem crítico-
superadora: Aportes para o trato com a ginástica geral na Educação Física Escolar.
Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2148-8.pdf.
Acesso em: 19/07/2010.
146
IV. ENSINO RELIGIOSO
Fundamentos Teórico-Metodológicos
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua
origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam
aprender; e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.”
(Nelson Mandela)
147
respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer
formas de proselitismo. (Lei 9.475/97)
Alteridade.
Paisagem religiosa.
Tradições religiosas.
148
Texto sagrado.
Universo simbólico.
Estes eixos devem promover um diálogo inter-religioso, propiciando análise e
compreensão das diferentes manifestações do sagrado, seguem uma sequência
didática própria que privilegia a multidisciplinaridade e o conhecimento em forma
”espiral” de aprendizagem, quer dizer, o conhecimento do Ensino Religioso é retomado
a cada ano, proporcionando um aprofundamento gradativo dos conteúdos, desde o
primeiro até o quinto ano, de maneira a propagar-se articulando os saberes,
desenvolvendo o acolhimento ao diferente e a autonomia de pensamento.
No eixo da Alteridade os temas de estudo partem dos seguintes pressupostos:
Desenvolver o sentimento de respeito à qualidade do “outro”;
Aprender a colocar-se no lugar do “outro” nas relações interpessoais;
Conviver com a diversidade religiosa.
Alteridade significa reconhecer o outro, esta busca coletiva e imparcial dos
professores e educandos são à base de toda a concepção que sustenta o respeito e a
solidariedade entre as pessoas. Possivelmente a alteridade seja uma das atitudes e dos
sentimentos mais importantes para a sociedade contemporânea, pois, o respeito e o
acolhimento da diferença são imprescindíveis para um mundo justo.
O eixo Tradições Religiosas, místicas e filosóficas aborda as diferentes
tradições, analisando seu papel, origem histórica, mudanças evolutivas no decorrer dos
tempos, estrutura hierárquica, de doutrinas, ritos, símbolos e normas éticas, ação social,
modo de ser, pensar e agir das pessoas, bem como a possibilidade de diálogo inter-
religioso. Aborda também o que é cultura religiosa e como se estabelecem as relações
na convivência entre pessoas de diferentes crenças, permitindo, assim, a compreensão
do fenômeno religioso. São exemplos de algumas tradições religiosas: Hinduísmo,
Jainismo, Sikhismo, Taoísmo, Confucionismo, Xintoísmo, Zoroastrismo, Judaísmo,
Cristianismo, Islamismo e Fé Bahá’í.
Algumas tradições místicas e filosóficas não se caracterizam como religiões,
mas como filosofias de vida e escolas de pensamento, embora possuam aspectos
similares aos sistemas religiosos, como rituais, símbolos, práticas espirituais e espaços
destinados a reuniões. Em sua maioria, essas tradições têm como finalidade ensinar e
capacitar as pessoas a viver em harmonia com as leis cósmicas e naturais, de forma
adogmática. AMORC – Antiga Mística Ordem Rosacruz, Gnosticismo, Maçonaria,
Teosofia, Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento e Sociedade Brasileira de
Eubiose são alguns exemplos.
Partindo das experiências dos estudantes, da descoberta de si mesmos como
seres religiosos que participam ou não de determinada religião ou filosofia de vida,
busca-se analisar e compreender as diferentes tradições presentes na realidade local e
global.
No eixo Paisagem Religiosa a geografia cultural e a inter-relação entre o
espaço e o sagrado são alguns dos temas de estudo, a importância e a relação de
lugares e regiões para determinadas crenças, religiões e etnias.
Alguns espaços no globo terrestre adquirem um significado sagrado, religioso,
tornam-se centros de peregrinações, romarias. Outros lugares como rios, florestas,
montanhas, cavernas exercem forte atração, são locais de manifestação do sagrado,
onde se realizam experiências de fé. Para exemplificar: o rio Ganges, uma mesquita,
149
um templo, os cemitérios, Meca, Jerusalém, Machu Picchu, o caminho de Santiago de
Compostela, em Bali as montanhas e os vulcões são consideradas como “Lar dos
Deuses”.
Igreja Messiânica
Símbolo do Islã Símbolo do Budismo Símbolo do Xintoísmo
Mundial
150
Símbolo do Símbolo do Símbolo do Judaísmo
Símbolo do Taoísmo
Cristianismo Hinduísmo
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki
A avaliação faz parte dos processos de ensino e aprendizagem e por esta razão
se constitui como sendo um momento da própria aprendizagem.
O Ensino Religioso não é objeto de reprovação e não terá registro de notas ou
conceitos. No entanto, é importante o acompanhamento por parte do professor, de todo
o processo de construção de conhecimentos, realizados pelos educandos. A avaliação
possibilita verificar o nível de aprendizagem dos educandos e é um instrumento para
que o professor possa realizar mudanças na prática, atingindo os objetivos propostos.
A avaliação deve ser processual e formativa, com caráter mediador da
aprendizagem, assegurando ao professor e aos educandos o acompanhamento dos
progressos realizados, possibilitando também a retomada dos conteúdos, quando
necessário e o replanejamento da prática pedagógica.
A partir dos critérios preestabelecidos, que tem como base os objetivos para a
área, podem ser elaborados instrumentos avaliativos e registros que, permitam ao
educando e ao professor mapear a aprendizagem, corrigindo falhas que possam ter
ocorrido durante o processo, sem esquecer de que a diversidade religiosa deve ser
sempre respeitada.
É importante que o educando acompanhe o seu progresso. Para isso, o
professor pode se valer de atividades de autoavaliação e análise em conjunto das
produções realizadas na área do conhecimento, essas produções podem ser pesquisas,
relatórios, trabalhos individuais ou em grupo e apresentações.
O professor deve ter claro que as aulas de Ensino Religioso, não trazem
respostas prontas, os conceitos nesta área exigem uma construção, a serem
elaborados no individual e no coletivo, possibilitando ao educando conhecer a
diversidade religiosa, conviver e respeitar. Deve-se compreender que todas as
manifestações religiosas, místicas e filosóficas apresentam contribuições na formação
da diversidade do povo brasileiro e dão um sentido estético e ético ao mundo das
relações humanas.
151
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei n.° 9.475, de 22 de julho de 1997. Dá nova redação ao artigo 33 da LDBEN
n.° 9.394/96. Brasília,Distrito Federal.
GUSSO, Angela Mari et al. Ensino fundamental de nove anos: orientações pedagógicas
para os anos iniciais. Curitiba: Secretaria de Estado da Educação-PR, 2010.
HELLERN, Victor; NOTEKER, Henry; GAARDER, Jostein. O livro das religiões. São
Paulo: Companhia das letras, 2000.
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez & Autores Associados,
1987.
STEEL, Edson. Ensino religioso: Ensino Fundamental II. São Paulo: Global, 2009.
152
V. GEOGRAFIA
Fundamentos Teórico-Metodológicos
153
O ensino da Geografia deve ser aplicado iniciando pelo estudo de grupos sociais
menores com estruturas mais simples e posteriormente para as organizações sociais
maiores e mais complexas, incentivando e priorizando a reflexão sobre a diversidade
cultural, social, geográfica e histórica do ser, viver e trabalhar de outros povos.
As vivências espaciais anteriores a escolarização do educando devem ser
valorizadas e compartilhadas no cotidiano escolar para em seguida buscar os
referenciais teóricos explicativos para sua ampliação construindo assim um saber
científico sempre de forma contextualizada, constituindo a base do processo de ensino
e de aprendizagem. “Isso significa dizer que a aprendizagem de fatos, conceitos,
procedimentos, atitudes e valores não se dá de forma descontextualizada.” (MEC/SEF,
1998)
Os aspectos geográficos revelam e representam toda a diversidade regional
marcada pela desigualdade originária da formação histórica do Brasil em todo o
processo de colonização vivenciados em diferentes momentos. Cada grupo, a seu
modo, encontrou maneiras de preservar sua cultura.
Toda a trajetória da formação da nação brasileira está calcada na representação
étnico-racial11, fator este, marcante durante o período de ocupação, conquista,
escravização, imigração e migração que devem ser explorados com extremo cuidado,
garantindo a relevância a que o remetem.
De acordo com Santos:
Eixos
11
Etnico - racial: relativo ou pertencente a povo ou etnia.
154
ser humano, igualdade de direitos, participação e corresponsabilidade pela construção e
destino da vida coletiva.
Sociedade: Caracteriza-se como conjunto de seres que compartilham da
mesma cultura e costumes. É um grupo constituído por vários grupos com
características diferentes e peculiares ou conjunto de membros de uma coletividade,
sujeitos às mesmas leis.
Espaço Geográfico: É o espaço construído por meio da transformação deste
pelo homem (relação sociedade-espaço), tendo como finalidade a intencionalidade
humana. Pode-se encontrar no espaço geográfico formas "naturais" (rios, planaltos,
planícies e etc.) e artificiais (casas, avenidas, pontes...). Em geral, o espaço geográfico
é o espaço ocupado e organizado pelas sociedades humanas. Ele é poligênico - sendo
que para seu entendimento é necessário o estudo de todo o processo histórico de sua
formação, podendo ser qualquer região ou fração de espaço do planeta.
A compreensão do conceito de espaço pressupõe o entendimento da noção de
topologia e acontece por meio de relações do espaço vivido, percebido e concebido.
Natureza: São unidades de paisagens naturais que se diferenciam pelos
relevos, clima, cobertura vegetal, solos ou até mesmo pelo arranjo estrutural e do tipo
de rochas ou por apenas um desses componentes. No entanto, como na natureza
esses componentes são interdependentes, quando há variações nas rochas, por
exemplo, certamente observam-se diferenças na forma do relevo, na tipologia dos solos
e até mesmo na composição florística da cobertura vegetal. Esta última interfere no
clima ou pelo menos no microclima.
Relação Sociedade, Natureza e Espaço: Concretizam-se nas ações humanas,
na apropriação, intervenção dessas no espaço natural e nos próprios fenômenos
naturais, constituindo as formas de relação entre sociedade, espaço e natureza
refletindo diferentes modos de apropriação pelos grupos sociais e, portanto, diferentes
organizações e arranjos espaciais.
Sob esse foco, o educandoé o agente principal da construção do conhecimento
geográfico, de forma interdisciplinar e contextualizada: realizando pesquisas,
produzindo textos, observando o entorno da escola, criando maquetes, desenvolvendo
projetos, fazendo exposições, participando de debates, promovendo campanhas,
organizando entrevistas, painéis, jogos, entre outros. Nessa proposta, com a orientação
do professor, o educandodesenvolve trabalhos individuais, em pequenos grupos ou com
toda a turma.
A aquisição dos conhecimentos geográficos, segundo a prática pedagógica
apresentada, vislumbram o educandocomo protagonista, um agente participativo, com
múltiplas inteligências e diferentes potencialidades a serem desenvolvidas.
Ressalta-se que a Geografia é uma ciência ligada à vida, ao espaço de vivência.
Assim o desenvolvimento da prática deve partir da realidade do educando. A presença
da natureza e das formas de organização social, em tudo o que está visível ou não, é o
ponto de partida do processo pedagógico. Por meio de observação, descrição e
problematização, os educandos podem reconhecer essa presença em seus hábitos
cotidianos,na configuração e na localização de sua sala de
aula/escola,bairro,município,estado e país ou ainda nas atividades econômicas,sociais e
culturais com as quais têm contato direto ou indireto.Os educandos são orientados a
155
representar esses elementos, por meio de desenhos,plantas,mapas,maquetes,oficinas e
outros.
Como estratégia de ensino, o professor deve fazer uso de imagens, como
fotografias e pinturas, pela sua variedade, objetividade e atração visual. Por meio da
leitura de imagens, é possível conhecer a constituição e a evolução da paisagem local e
compará-las com a trajetória de diferentes paisagens e lugares, enfocando as múltiplas
relações e determinação dos seres humanos em sociedade com a natureza.
Desta forma, evidencia-se trabalho com mapas temáticos (vegetação,
população, indústria, infraestrutura, entre outros). A leitura, a interpretação e a produção
de mapas ou roteiros simples constituem um recurso metodológico
indispensável,considerando-se as características da linguagem cartográfica,como as
relações de distância e direção e o sistema de cores (escalas e legendas).
Importante, da mesma maneira, é o trabalho com tabelas e gráficos, pois são
meios de representar graficamente uma imensa quantidade de informações presentes
nos meios de comunicação de forma atualizada,uma vez que mais que o dado, o que
interessa é o domínio dessa linguagem, corroborando para que diferentes
informações possam ser identificadas e analisadas.
Vale ressaltar que, pelo uso das diversas ferramentas e mecanismos
pedagógicos, o estudo geográfico deve conduzir os educandos à aprendizagem
científica e ao compromisso ético com a vida e com o bem - estar coletivo no planeta.
Avaliação
Para avaliar os resultados do ensino, deve-se considerar que cada indivíduo tem
seu tempo certo de aprendizagem, suas dificuldades ou facilidades; existem aqueles
que aplicam melhor o que aprendem, e nesse processo cabe ao professor reconhecer
essas diferenças.
Algumas atividades contribuem para a aprendizagem e outras podem não surtir
o efeito esperado. Os conteúdos abordados devem ter um planejamento adequado para
as diferentes formas de ensino.
Portanto, a prática educativa não deve ser avaliada somente em relação aos
modelos teóricos, mas também contextualizando com as possibilidades reais do meio
em que se realiza.
Na área de Geografia, o desenvolvimento das competências pode ser observado
pela manipulação de diversos materiais como (textos, ilustrações, gráficos, tabelas,
mapas, croquis, plantas e maquetes, bem como pela leitura, interpretação e coleta de
dados) por parte do educando. Esse processo é contínuo, sendo praticado e possível
de ser observado durante todos os anos de percurso e da trajetória escolar. O fator de
variação e aprofundamento entre um ano escolar e outro ocorre pela complexidade das
informações e dados trabalhados em cada período da escolaridade. Desta forma, é
necessário que se evite o trabalho pautado na simples e direta memorização de
informações, devendo a prática docente se pautar em buscar a identificação do que é
de fato desenvolvido pelos educandos em relação à apreensão e compreensão de
conceitos,dados e informações, além do maior ou menor domínio quanto aos
procedimentos variados próprios da Geografia. Afirma-se a necessidade de trabalhar
156
com diversos perfis de fontes,expressas em diferentes tipos de linguagens,que
permitam a construção de distintas interpretações é uma ação intencional do ponto de
vista metodológico que deve ser permanentemente perseguida.
REFERÊNCIAS
AMÉLIA, Maria; TERESA, Maria; CARMO, Maria do; ELISABETE, Maria; Coelho,
Armando. Geografia: Coleção Caracol. São Paulo: Ed. Scipione, 2004. 1ª Edição.
AURICEMIO, Elizabeth. Geografia: Série Brasil. 4ª série. Ed.Ática: São Paulo, 2006.
BARROS, Darcialda; PIZZATO, Maria D.; MANN, Tania M.I.L.Paraná: Povo e Chão em
transformação. Geografia: 4º ou 5º ano. Curitiba: Ed. Base, 2008. 1º Ed.
ORENZTESN, Miriam; GUELLI, Neuza S. Geografia: 3ª série. São Paulo: Ed. Moderna,
2001.
PIRAQUARA, Proposta Curricular de. Geografia: compreensão das relações que (dês)
organizam a sociedade/espaço. 1992, p.105.
RAMA, Angela. Projeto Prosa: Geografia, 4º ano. São Paulo: Saraiva, 2008.
157
VI. HISTÓRIA
Fundamentos Teórico-Metodológicos
Eixos Norteadores
O saber histórico escolar reelabora o saber histórico científico por meio das
articulações deste com as representações sociais de educandos e professores,
adquiridas em outros âmbitos.
A sala de aula, percebida como um espaço de interação professor-educando-
conhecimento, deve favorecer sua construção e a busca de novas formas de aplicá-lo.
Nesta perspectiva, o trabalho com eixos temáticos permite a concretização
destes encaminhamentos por facilitar a organização dos assuntos, de forma ampla e
abrangente, a problematização e o encadeamento lógico dos conteúdos e a abordagem
da historicidade na análise dos temas.
158
A mudança supõe uma visão de história que não exige o conhecimento de toda
a história da humanidade em todos os tempos, mas a capacidade de reflexão sobre
qualquer momento da história.
Tempo e temporalidade
Dentro deste eixo trataremos das mobilizações dos diversos grupos sociais ao
longo do tempo. Analisando desde a formação do indivíduo como ser participante da
sociedade, até os movimentos territoriais e de formação de identidade de diversos
povos.
Evidenciaremos a formação étnica brasileira, mostrando principalmente os povos
que tiveram maior participação e que contribuíram como agentes culturais.
Os afrobrasileiros e indígenas e sua luta por direitos são pontos fundamentais
para se compreender a ordem social atualmente estabelecida.
159
Avaliação
REFERÊNCIAS
160
VII. LÍNGUA PORTUGUESA
Fundamentos Teórico-Metodológicos
161
sociais mais amplos, o letramento é apontado como sendo produto do desenvolvimento
do comércio, da diversificação dos meios de produção e da complexidade crescente da
agricultura.
Ao mesmo tempo, dentro de uma visão dialética, torna-se uma causa de
transformações históricas profundas, como o aparecimento da máquina a vapor, da
imprensa, do telescópio, e da sociedade industrial como um todo. Vivemos inseridos
num mundo diferente daquele de vinte, trinta anos atrás. A sociedade está cada vez
mais globalizada, mais complexa, exigindo um aprimoramento constante, criando novas
necessidades. Há alguns anos, as pessoas eram classificadas em alfabetizadas ou
analfabetas, pela condição de saber, ou não, escrever o próprio nome - condição para
que se pudesse votar e escolher os governantes.
Na década de oitenta, surgiu o termo “analfabetismo funcional” para designar as
pessoas que, mesmo sabendo escrever o próprio nome e identificar letras, não sabiam
fazer uso da leitura e da escrita no seu cotidiano. A medida era o tempo de
permanência nas escolas, com menos de quatro anos considerava-se que o indivíduo
não tinha se apoderado da leitura e da escrita, sendo, portanto, analfabeto funcional.
Mas observou-se que, mesmo dentre os que permaneciam por mais tempo nas escolas,
alguns não eram capazes de interagir e se apropriar da leitura e escrita. Criou-se então,
o termo letrado ou não letrado, para designar esta nova condição.
Como afirma Soares:
162
educando, exige que ele estabeleça relações daquilo que lê com aquilo que
já vivenciou.
Escrita: vai além da codificação, possibilitando ao educando que este se
instrumentalize nas condições de comunicação necessárias ao seu convívio
social. Considera-se também, em todas as séries, o trabalho com ortografia e
gramática, que permitirá ao educando compreender o código escrito e utilizá-
lo da melhor maneira possível, em situações cotidianas de interação verbal.
Compreensão e valorização da cultura escrita: refere-se aos aspectos que
permeiam a cultura escrita, tratando dos instrumentos e da importância da
escrita em nossa sociedade.
Desenvolvimento da oralidade: abrange desde a ampliação dos usos da fala,
haja vista que os educandos já chegam às escolas como falantes fluentes,
favorecendo interações mais produtivas e desenvolvendo habilidades
discursivas em gêneros especificamente da oralidade como: debates,
assembleias, entrevistas, exposições orais públicas, entre outros.
163
É possível ainda que o professor trabalhe com a história da escrita, levando o
educando a conhecer o processo pelo qual esta foi construída. Para a criança, este
pode ser um conhecimento bastante distante do seu entendimento, por isso, caberá ao
professor relacionar a escrita com suas práticas sociais, concebidas pelos gêneros
textuais (bilhetes, listas, músicas, quadrinhas, poemas, contos, informes, entre outros
mostrados pelo quadro de gêneros apresentado na sequência). A partir da reflexão
sobre a escrita será possível que o educando construa os conhecimentos necessários
acerca da escrita e da sua composição em palavras, e consequentemente em ideias
representadas por gêneros textuais.
Dominar as regularidades e na sequência, as irregularidades apresentadas pela
escrita é uma construção complexa, que se inicia com a entrada do educando no
ambiente educacional. As regularidades da escrita são representadas pelos fonemas e
grafemas considerados menos complexos, seu valor sonoro está representado pela
escrita da letra. As irregularidades são representadas pelos grafemas que apresentam
mais de um fonema, ou um fonema que apresenta mais de um grafema,
impossibilitando ao educando, em processo de aquisição do código, criar regras
definitivas que o orientem à compreensão do sistema de escrita.
RELAÇÕES BIUNÍVOCAS
FONEMA GRAFEMA EXEMPLOS
/p/ ‘p’ ‘pena’, ‘capa’, ‘pluma’
/b/ ‘b’ ‘bota’, ‘cabo’, ‘bruma’
/t/ ‘t’ ‘tela’, ‘gato’, ‘trevo’
/d/ ‘d’ ‘data’, ‘moda’, ‘drama’
/f/ ‘f’ ‘fato’, ‘café’, ‘frevo’
/v/ ‘v’ ‘vaso’, ‘nove’, ‘livro’
RELAÇÕES MÚLTIPLAS
FONEMA GRAFEMA EXEMPLOS
‘r’ /r/ ‘rato’, ‘enrolado’
/R/ ‘era’, ‘prato’, ‘tambor’
‘c’ /k/ ‘casa’, ‘macaco’, ‘cravo’
/s/ ‘cena’, ‘macio’
‘s’ /s/ ‘sapo’
/z/ ‘casa’
‘g’ /g/ ‘gato’, ‘lago’, ‘tigre’
/G/ ‘gelo’, ‘mágico’
164
FONEMA GRAFEMA EXEMPLOS
‘rr’ ‘carro’
/G/ ‘j’ ‘jato’, ‘caju’, ‘jibóia’
‘g’ ‘geléia’, ‘mágico’
/g/ ‘g’ ‘gota’, ‘vaga’, ‘ogro’
‘gu’ ‘guerra’, ‘águia’
165
DOMÍNIOS SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO
ASPECTOS TIPOLÓGICOS EXEMPLOS DE GÊNEROS ORAIS E
CAPACIDADES DE LINGUAGEM DOMINANTES ESCRITOS
Cultura literária ficcional Conto maravilhoso
Narrar Biografia romanceada
Mimeses da ação por meio da criação da intriga Conto de fadas
do verossímel Romance
Fábula
Romance histórico
Lenda
Novela fantástica
Narrativa de aventura
Conto
Narrativa de ficção científica
Crônica literária
Narrativa de enigma
Adivinha
Narrativa mítica
Piada
Sketch ou história engraçada
Documentação e memorização das ações humanas Relato de experiência vivida história
Relatar Autobiografia
Representação pelo discurso de experiências Curriculum vitae
vividas, situadas no tempo Notícia
Reportagem
Crônica social Crônica esportiva
Relato de viagem
Relato história
Diário íntimo
Ensaio ou perfil biográfico
Testemunho
Biografia Anedota ou caso
Discussão de problemas sociais controversos Textos de opinião
Argumentar Discurso de defesa (advocacia)
Sustentação, refutação e negociação de Diálogo argumentativo
tomadas de posição Discurso de acusação (advocacia)
Carta de leitor
Resenha crítica
Carta de reclamação
Artigos de opinião ou assinados
Carta de solicitação
Editorial
Deliberação informal
Ensaio
Debate regrado
Assembleia
Transmissão e construção de saberes Texto expositivo
Expor Artigo enciclopédico (em livro didático)
Apresentação textual de diferentes formas dos Exposição oral
saberes Texto explicativo
166
DOMÍNIOS SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO
ASPECTOS TIPOLÓGICOS EXEMPLOS DE GÊNEROS ORAIS E
CAPACIDADES DE LINGUAGEM DOMINANTES ESCRITOS
Seminário
Tomada de notas
Conferência
Resumo de textos
expositivos/explicativos
Comunicação oral
Resenha
Palestra
Relatório científico
Entrevista de especialista
Relatório oral de experiências
Verbete
Instruções e prescrições Instruções de montagem
Descrever ações Instruções de uso
Regulação mútua de comportamentos Receita
Comando diversos
Regulamento
Textos prescritivos
Regras de jogo
Por isso, quando é pedido aos educandos que escrevam sem uma função real,
sem um destinatário, perdemos um momento importante de aprendizagem significativa
167
para tratar de situações gramaticais ou ortográficas, desconexas da habilidade
comunicativa. Propõe-se que o ensino da língua esteja pautado no reconhecimento dos
diferentes gêneros do discurso, possibilitando ao educando refletir sobre suas formas de
comunicação, aprendendo as ferramentas necessárias à aprendizagem da língua
portuguesa, para que estas possam ampliar a qualidade da comunicação verbal e
escrita.
Neste sentido de que modo a análise gramatical e os conteúdos da língua
portuguesa serão apresentados em sala de aula? A partir da análise, leitura e produção
de diferentes gêneros textuais, refletir-se-á com os educandos em que momento utilizar
a paragrafação, a pontuação, a acentuação e tantos outros elementos linguísticos
presentes. Na reflexão sobre o gênero abordado, a análise linguística se fará presente.
O educando perceberá que precisa dominar certas normas e regras ortográficas, para
que seu texto obtenha o sentido desejado. Perceberá que a paragrafação apresenta-se
de forma diferente em contos e em poemas, que compreender verbos e tempos verbais
fará toda a diferença na produção de contos de aventura, fábulas e em artigos de
opinião. Sendo assim, o aprendizado de tantas normas e regras passa a ter novo
sentido, pois o educando aprenderá cada uma delas para melhorar suas formas de
comunicação com seu meio.
Além das habilidades de escrita e leitura, cabe à escola ensinar novas
habilidades de comunicação oral. Em outro momento histórico, não se entendia a
necessidade do trabalho com oralidade no ambiente escolar, crendo na máxima de que
todos ao chegarem à escola, já possuíam esta habilidade. Vê-se hoje que os
educandos, desde suas primeiras vivências no ambiente escolar, são falantes
competentes, que se comunicam bem. De modo geral, na fala de todos eles, refletem-
se características da modalidade oral do português do Brasil e, de um modo específico,
as características de seu grupo social. Desta forma, é comum perceber habilidades
orais bastante restritas na maioria dos educandos. Cabe à escola proporcionar
momentos diferenciados de aprendizagem também de novas habilidades orais,
mostrando que a comunicação, tanto oral quanto escrita, é rica de possibilidades e
exige destreza dos seus falantes.
Por isso, o ensino da oralidade demanda mais do que “rodas de conversa” nas
salas de aula. Demanda um ensino formal, organizado por gêneros discursivos próprios,
que permitam ao educando valorizar sua cultura linguística, bem como, ampliar seu
conhecimento acerca de novas possibilidades de discursos orais. É necessário que o
ensino da língua possibilite a utilização da fala associada a habilidade de ouvir,
respeitando as opiniões de seus pares em diferentes situações sociais, como debates,
discursos programados, assembleias, aulas expositivas, entre outras. Como se vê, a
oralidade deve ser considerada como eixo da língua portuguesa, como é a escrita, a
leitura e a produção escrita, tendo seus gêneros textuais organizados por ano/série,
complementando o ensino da língua.
Deste modo, perdem-se as concepções tradicionalistas que consideravam os
“erros” na linguagem como problemas a serem solucionados no ambiente escolar e
adota-se uma postura acolhedora das variantes linguísticas. Cabe à escola acolher as
diferenças regionais e culturais presentes na fala dos educandos e mostrar a eles que
há novas possibilidades de linguagem e que cada situação social demanda novos
discursos linguísticos.
168
Eixos da Língua Portuguesa
Oralidade
Leitura
Escrita
169
Trata dos conhecimentos que os educandos precisam adquirir para compreender
as regras que orientam a leitura e a escrita no sistema alfabético, bem como a ortografia
da língua portuguesa e as normas gramaticais. São apresentadas como capacidades
fundamentais para a apropriação do sistema de escrita e devem ser trabalhadas de
forma sistemática em sala de aula, em todas as etapas do ensino.
Produção Escrita
Avaliação
170
Deste modo, mais do que apropriar-se das regras gramaticais e ortográficas,
caberá ao educando conhecer as possibilidades discursivas presentes em seu meio e
quais regras e normas serão utilizadas para cada gênero textual aprendido.
REFERÊNCIAS
NASCIMENTO, Elvira Lopes. Gêneros Textuais: da didática das línguas aos objetos de
ensino.São Carlos: Claraluz, 2009.
ANTUNES, Irandé. Língua, texto e ensino: outra escola possível. São Paulo: Parábola,
2009.
171
VIII. MATEMÁTICA
História da Matemática
Etnomatemática
O conhecimento matemático tem que ser construído pelo educando por meio de
atividades que lhe despertem o interesse para aprender. Fazendo relações do que ele
vê dentro da escola com o que ele já conhece fora da escola, compartilhado por ele no
seu convívio sociocultural.
Podemos considerar que a aprendizagem da matemática nas escolas é
comparável ao desenvolvimento da humanidade. O homem há 10 mil anos atrás mal
sabia contar e agora calcula a trajetória de um satélite. De modo semelhante, uma
criança aprende a contar na infância e ao longo da sua adolescência e, posteriormente
na vida adulta, vai aprendendo em pouco tempo aquilo que levou anos e anos para ser
inventado.
172
De certa forma todos somos matemáticos e fazemos matemática com
regularidade: fazer as contas das compras; escolher itinerários; relacionar conjuntos de
bens; inferir e concluir a partir de premissas, dentre outros.
Assim de acordo com Fiorentini, o professor:
figura 1
µwww.qdivertido.com.br
173
Os jogos matemáticos podem ser usados, para atingir determinados objetivos no
processo de construção do conhecimento lógico matemático. Podem propiciar
discussões estimulando o pensamento, o trabalho com a estimativa e o cálculo mental;
oportunizam ao educando o levantamento de hipóteses e conjecturas na criação de
estratégias e regras de um jogo, entre outros elementos de base lúdica.
Portanto, para ser útil como recurso metodológico e pedagógico, o jogo deve ser
interessante e desafiador permitindo que os educandos resolvam situações, joguem,
raciocinem e possam se autoavaliar fazendo uma análise dos erros cometidos e
buscando estratégias para solucioná-los, propiciando seu envolvimento do início ao final
do processo.
No jogo, mediante a articulação entre o conhecimento e o imaginado,
desenvolve-se o autoconhecimento. Por meio dele as crianças vivenciam situações,
criam possibilidades e são desafiadas, gerando prazer e interesse na descoberta de
novos conhecimentos. Conforme Ribeiro:
174
Figura 2 Figura 3
www.bernadete.wordpress.com www.bloggue-folio.blogspot.com
175
A partir de uma visão social, o professor pode abordar temas relevantes
vivenciados socialmente, utilizando gráficos, tabelas, dentre outros. Mostrar ao
educando dados sobre a saúde do cidadão, os principais problemas, os índices de
fome, subnutrição nacional e internacional, o número aproximado de brasileiros que
vivem na linha da miséria, o custo anual do governo com a saúde em locais que não
possuem saneamento básico, cálculo do índice de massa corpórea (IMC).
O ensino da Matemática pode se relacionar com o meio ambiente por meio de
situações que envolvam cálculo de área, volume, proporção, índices percentuais,
tópicos estes que podem ser relacionados à poluição, desmatamentos, enchentes,
destruição da camada de ozônio, aquecimento global.
Demonstrar ao educando que a Matemática é um instrumento de conhecimento
e pesquisa de vários povos, pois foram eles que a desenvolveram, inseriram novas
técnicas de ensino, novas metodologias. Precisa-se respeitar as diferenças culturais e
étnicas das diversas nações existentes, pois todas sempre contribuíram e ainda
contribuem para a evolução da Matemática.
Para que a educação chegue ao nível de formar indivíduos construtores do
próprio conhecimento, é preciso fugir das aulas somente expositivas. Deve-se implantar
estratégias de relação da Matemática com os temas transversais, pois eles fornecerão
maior contato do educando com o meio externo, contribuindo para a formação do
modelo de cidadão capaz de transformar uma sociedade.
Aproximar o saber escolar do universo cultural em que o educando está inserido
é de fundamental importância para o processo de ensino e de aprendizagem,
entendendo que os conhecimentos matemáticos são construídos de formas
diferenciadas e por grupos diversamente constituídos culturalmente reconhecendo
como um direito de todos.
Encaminhamento Metodológico
Da mesma forma que o ser humano aprende a falar enquanto fala, ele deve
aprender a contar enquanto conta. O professor deve aproveitar as muitas oportunidades
que aparecem em sala de aula para contar, pois será significativo para o educando,
extrapolar limites de contagem e não esperar que tenha o conceito pronto para começar
a fazê-lo.
O trabalho com material manipulável contribui para a descoberta de critérios de
comparação e ordenação de quantidades. Fazendo corresponder a cada elemento de
um grupo de objetos um elemento de outro grupo, o educando se torna capaz de
ordenar as duas coleções pela quantidade de objetos, decidindo se em uma delas há
mais do que na outra, ou se têm a mesma quantidade. Desta maneira, ajuda-se a
conceituar às relações importantes como: há mais que, há menos que, há tantos
quanto, qual vem antes de, qual vem depois de, quanto a mais, quanto a menos, que
são importantes para dar significado às operações com números naturais.
Nosso sistema de numeração levou séculos para ser construído, portanto é
necessário que o educando vivencie de diversos modos esse aprendizado, com
diversos materiais. Quanto mais modelo utilizar, mais o pensamento se torna flexível e
mais fácil será chegar a um conceito mais abstrato, que poderá ser usado em novas
situações.
176
A habilidade de utilizar os algoritmos corretamente não se adquire de uma só
vez, pois requer tempo e prática. Por isso o algoritmo da adição só deve ser
apresentado aos educandos quando eles já dominarem, com certa segurança, o
conceito da operação, os fatos básicos e o sistema de numeração. Juntar, acrescentar
são ações associadas à adição.
É importante ficar claro que não se faz bom uso do algoritmo da adição quando
solicita-se ao educando uma atividade de “arme e efetue” como 3+4 ou 6+5. Nesses
casos, é mais adequado que a resolução seja por cálculo mental.
Os conceitos ligados a multiplicação, como os de adição, são fundamentais para
o desenvolvimento de muitos outros conceitos aritméticos. Caso não domine,
conseguirá no máximo memorizar os fatos e realizar de forma mecânica o algoritmo.
Já o algoritmo da subtração tem a finalidade similar ao da adição, ou seja,
sistematizar e facilitar o processo de cálculo. Ao iniciar, deve-se usar como na adição,
materiais manipuláveis, de contagem e o QVL (quadro valor lugar), tais materiais
facilitam bastante a compreensão dos algoritmos e ajudam a consolidar a aprendizagem
das características de nosso sistema de numeração.Dentre as ações associadas à
subtração (retirar, comparar e completar), a mais comum para a criança é a de retirar e,
por isso, vale a pena iniciar o estudo do algoritmo da subtração usando esta ideia
Sempre que possível, conhecer e apresentar aos educandos mais de um procedimento.
Possibilitar a chance de experimentar diferentes ações é fundamental para que
desenvolva o senso crítico e escolha a estratégia com a qual mais se identifica, ou
aquela que possibilita compreender melhor o que está fazendo.
No algoritmo da divisão devem ser apresentados vários conceitos para que o
educando possa ter a liberdade de escolher qual ele se identifica melhor. Um dos mais
usados é o algoritmo da multiplicação para resolver a divisão. Ao trabalhar com ela, é
necessário levar em conta o que está sendo dividido para poder interpretar o resultado.
Para o educando ser capaz de utilizar bem os algoritmos da adição, subtração,
multiplicação e divisão é necessário não apenas o desenvolvimento de estratégias
mentais que lhe permitam utilizar os fatos básicos com segurança, mas também um
bom conhecimento das diversas possibilidades para decompor um número. Recursos
como Material Dourado e o Quadro Valor Lugar (QVL) reforçam o significado da
representação posicional decimal e deve acompanhar o educando durante todo
aprendizado do sistema decimal de numeração e dos algoritmos das operações. E aos
poucos incentivar os educandos a deixar de usá-los.
No eixo das Grandezas e Medidas aproveitar o que os educandos já conhecem
e propor situações-problemas, visando à ampliação e o aprofundamento de seus
conhecimentos. Medir sua altura, o comprimento da sala, o tamanho do pé, o tempo que
passa (dia, noite, semana, mês...), a temperatura que esquenta ou esfria e o sistema
monetário (compra, venda, troca de moedas), sempre relacionando a realidade do
educando, pois o eixo permite esta amarração.
O estudo da Geometria nas séries iniciais se torna importante para facilitar as
percepções espaciais do educando, contribuindo para uma melhor apreciação das
construções e dos trabalhos artísticos, tanto dos seres humanos quanto da natureza.
Por isso da importância de se trabalhar a geometria partindo do espaço para depois
chegar ao plano, pois o mundo é tridimensional.
177
A cada dia que passa aumenta a necessidade das pessoas estarem preparadas
para refletir a respeito das informações, para analisar, interpretar e tratar dados
oriundos de diferentes modalidades de publicações, pesquisas e estudos.
O eixo Tratamento da Informação tem como objetivo apresentar para os
educandos noções de estatística, probabilidade e combinatória, por meio de situações
didáticas que os possibilitem aprenderem a coletar, organizar, analisar, interpretar
dados, além de representá-los de forma gráfica e tabular. Tudo isso relacionado com
acontecimentos que fazem parte do cotidiano dos educandos, ou seja, de forma
contextualizada.
Eixos
Números e Operações
O eixo contempla o estudo dos aspectos fundamentais para a compreensão dos
números naturais, suas funções e representações. São exploradas as características do
sistema decimal de numeração, dos números racionais na sua forma decimal e
fracionária. As operações básicas são abordadas inicialmente por meio de seus
significados em diferentes contextos e, progressivamente ampliadas para
procedimentos de estimativas, de cálculo mental e escrito.
Figura 4
www.divulgarciencia.com
Grandezas e Medidas
Os conhecimentos explorados nesse eixo estão relacionados com o estudo do
espaço, formas, dos números e das operações. Eles envolvem a noção de medida e
proporcionalidade, de unidade de medida e das relações entre suas diferentes
representações. Tais noções são desenvolvidas a partir do estudo e utilização de
diferentes sistemas de medida: tempo, comprimento, massa, capacidade, superfície,
volume e valor (sistema monetário).
Figura 5 Figura 6
www.mattes.pbworks.com www.e-escola.pt/ftema.asp
178
Geometria
Neste eixo aparecem os conteúdos relativos ao estudo do espaço e da forma.
Aborda-se a construção das noções espaciais por meio da percepção dos próprios
movimentos e da representação gráfica do espaço. As formas bidimensionais e
tridimensionais devem ser exploradas a partir da observação e experimentação e por
meio de representações que possibilitam a identificação de semelhanças e diferenças,
além de suas propriedades.
Figura 7
www.fotolog.com
Tratamento da Informação
Este eixo evidencia a importância, e função de seu uso atual na sociedade,
abrangendo estatística, probabilidade e combinatória. O estudo matemático deve
permitir relacionar o aprendizado da disciplina com situações reais da sociedade,
possibilitando a análise de seus problemas e justificando intervenções com
transformações positivas, de caráter individual e coletivo. Esse é o pressuposto principal
do tratamento da informação.
Atualmente, jornais, revistas e artigos científicos recorrem à estatística para
avaliar e traduzir o assunto numa linguagem que agiliza a leitura e torna a visualização
mais fácil, mais compreensível e agradável. Assim, é importante saber ler e analisar
criticamente resultados de pesquisas, fazer inferências com base em informações
qualitativas ou dados numéricos, além de saber lidar com os conceitos de chance e
possibilidade. Desde cedo, a criança pode lidar com princípios de contagem e
determinar resultados possíveis, o que, por sua vez, abre caminho para problemas
simples e interessantes de probabilidade ou “chance” de ocorrência de um resultado.
A finalidade não é a de que os educandos aprendam apenas a ler e interpretar
representações gráficas, mas que se tornem capazes de descrever e interpretar a sua
realidade, usando conhecimentos matemáticos.
Figura 8 www.colmogno.com.br
179
Avaliação
A avaliação, na área de Matemática, deve revelar o que ocorre com o educando
durante todo o processo de aprendizagem. A partir dela, o professor obtém dados para
refletir sobre seu trabalho e reformular suas propostas.
Rebelo (1998, p. 11) afirma que a “avaliação é inerente e imprescindível, durante
todo o processo educativo que se realize em um constante trabalho de ação-reflexão-
ação […]”.
Avaliar é mais do que dizer o que está certo ou errado. É identificar o caminho
que o educando percorreu para chegar à solução e perceber como e até que ponto ele
aplica os conhecimentos anteriores.
É importante ressaltar que a avaliação não pode estar restrita ao diagnóstico da
aprendizagem dos educandos, ela deve ir além, fornecendo subsídios que ajudem a
elaboração de estratégias a fim de superar dificuldades apresentadas por eles.
Trata-se de uma característica que tanto impulsiona a aprendizagem do
educando como promove a melhoria do ensino proposto pelo professor. Perceber a
avaliação desta maneira, não conduz somente a mudança na escolha das estratégias
de ensino, mas principalmente, no modo como se está concebendo o ensinar e o
aprender em Matemática.
A forma de ver os educandos orienta a prática pedagógica de ensino e de
avaliação, pois são múltiplas e variadas as maneiras de se avaliar a sua aprendizagem
durante o decorrer do ano letivo.
Na avaliação do 1º ao 5º ano, considerar-se-á a observação do educando, de
suas ações e ideias expressas no decorrer das atividades em sala de aula, do diálogo
professor/ educando, da responsabilidade com as tarefas e trabalhos, exercícios orais e
escritos, incluindo verificações com conceitos apresentados por eles.
No estudo dos números naturais e racionais, espera-se que o educando consiga
até o final do Ensino Fundamental dominar a leitura e escrita, sua localização,
ordenação na reta numérica e identificação das principais características do sistema de
numeração natural e decimal.
No que se relaciona a cálculos mentais e por escrito, envolvendo números
naturais e racionais (apenas na representação decimal) e comprovação dos resultados,
por meio de estratégias de verificação, o professor deve observar a agilidade nos
cálculos, as estratégias pessoais e convencionais e estimativas.
Em relação a medidas e estimativas sobre medidas, a utilização de unidades e
instrumentos de medida mais usuais, que melhor se ajustem à natureza da medição
realizada, o professor deve observar se o educando escolhe a unidade de medida e o
instrumento mais adequado a cada situação, faz previsões razoáveis (estimativas) e se
lê, interpreta e produz registros utilizando a notação convencional das medidas.
Na resolução de situações-problema que envolve contagem, medidas, os
significados das operações, utilizando estratégias pessoais de resolução e
selecionando procedimentos de cálculo, o professor deve observar a persistência na
busca da solução dos problemas a interpretação e forma de resolução de problemas.
Na interpretação e na construção de representações espaciais (croquis,
itinerários, maquetes), utilizando-se de elementos de referências e estabelecendo
relações entre eles, o professor deve observar se o educando identifica e estabelece
180
pontos de referência, estima distâncias, utiliza adequadamente a terminologia usual
referente a posições ao construir representações de espaços;
No reconhecimento e descrição de formas geométricas tridimensionais e
bidimensionais; decisão sobre os procedimentos matemáticos adequados para construir
soluções num contexto de resolução de problemas numéricos, geométricos ou métricos,
deve-se observar se o educando identifica formas geométricas tridimensionais e
bidimensionais, percebe semelhanças e diferenças entre superfícies planas e
arredondadas, formas das faces, simetrias e reconhece elementos que as compõem
(faces, arestas, vértices, lados, ângulos).
Na coleta de dados sobre fatos e fenômenos do cotidiano, na organização e
apresentação dos resultados em tabelas e gráficos,o professor deve observar se o
educando sabe coletar, organizar informações, registrar informações em tabelas e
gráficos e interpretar as formas de registro para fazer previsões.
Nos procedimentos matemáticos utilizados para construir soluções num contexto
de resolução de problemas numéricos, geométricos ou métricos, o professor deve
observar se o educando compara e ordena números naturais, inteiros e racionais,
reconhecendo suas diferentes formas de expressão como fracionária, decimal e
percentual, representa na forma decimal um número racional expresso em notação
fracionária, efetua cálculos envolvendo adição, subtração, multiplicação, divisão e
potenciação, escolhe adequadamente os procedimentos de cálculo (exato ou
aproximado, mental ou escrito) em função do contexto dos problemas, dos números e
das operações envolvidas.
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Maria Verônica de. Matemática por meio de Jogos: Uma proposta
Metodológica. São Paulo: Atual, 1994.
DINIZ, Maria Ignez e SMOLE, Katia Stocco. Ler, escrever e resolver problemas:
habilidades básicas para aprender matemática. Porto Alegre: Artmed, 2001.
181
ARTE
182
ARTE – 1º ANO – 1º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Seleciona e conhece os
Identificar no cotidiano a História da Arte – Arte pré- diferentes materiais usados
ARTES produção e produtores histórica no fazer artístico.
VISUAIS artísticos de circulação Desenho, pintura, ponto e
social em diferentes linha.
Identifica elementos na Arte
ambientes.
pré-histórica
183
ARTE – 1º ANO – 2º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Identificar no cotidiano a
ARTES Seleciona e conhece os
produção e produtores Pintura
diferentes materiais usados
VISUAIS artísticos de circulação Forma e volume
no fazer artístico.
social em diferentes
ambientes.
184
ARTE – 1º ANO – 3º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Identificar no cotidiano a
ARTES Recria cenas do cotidiano,
produção e produtores Releitura de obras
paisagens, retratos,
VISUAIS artísticos de circulação Figura e fundo
observando o tamanho,
social em diferentes
profundidade, luz e sombra.
ambientes.
Reconhece os elementos
Reconhecer a dança como
expressivos básicos da
forma de expressão e sua
Corpo e espaço dança: corpo, espaço e
DANÇA importância no contexto
tempo em diferentes tipos
social
de dança.
185
ARTE – 1º ANO – 4º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Identificar no cotidiano a
Recria cenas do cotidiano,
ARTES produção e produtores Releitura de obras
paisagens, retratos,
artísticos de circulação Luz e sombra
VISUAIS observando o tamanho,
social em diferentes Dobradura
profundidade, luz e sombra.
ambientes.
Reconhece os elementos
expressivos básicos da
Reconhecer a dança como dança: corpo, espaço e
forma de expressão e sua tempo em diferentes tipos
Coreografia
DANÇA importância no contexto de dança
social
186
ARTE – 2º ANO – 1º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Identificar no cotidiano a
produção e produtores
Reconhece os diferentes
artísticos de circulação
ARTES Desenho elementos presentes nas
social em diferentes
Ponto-Linha artes visuais: desenho,
VISUAIS ambientes.
Cores primárias pintura, escultura, fotos,
colagens, dobraduras e
Utilizar diferentes materiais outros
para o fazer artístico.
Reconhece-se como
Experimentar o teatro com
produtor atuante inserido no
o corpo, identificando as
tempo e no espaço
habilidades necessárias ao
TEATRO Jogos teatrais utilizando de expressões
desenvolvimento das
facial, gestual e vocal.
expressões facial, gestual e
Participa e reconhece de
sua conjugação com
jogos de atenção e
vocalizações e sons.
observação.
187
ARTE – 2º ANO – 2º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Identificar no cotidiano a
produção e produtores
artísticos de circulação
ARTES Desenho
social em diferentes Utiliza o desenho como
Forma e volume
VISUAIS ambientes.
Cores secundárias
forma de expressão usando
forma, volume e cores.
Utilizar diferentes materiais
para o fazer artístico
Reconhece os elementos
Reconhecer a dança como expressivos básicos da
forma de expressão e sua Corpo e espaço dança: corpo, espaço e
DANÇA
importância no contexto Ritmo tempo em diferentes tipos
social de dança.
Acompanha o ritmo.
188
ARTE – 2º ANO – 3º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Reconhece os diferentes
Identificar no cotidiano a elementos presentes nas
produção e produtores artes visuais: desenho,
artísticos de circulação pintura, escultura, fotos,
ARTES social em diferentes Dobradura colagens, dobraduras e
VISUAIS ambientes. Figura – fundo outros
Textura
Identifica figura- fundo.
Utilizar diferentes materiais
para o fazer artístico Reconhece texturas visuais
e táteis.
Reconhece os elementos
Reconhecer a dança como Diferentes tipos de dança-
expressivos básicos da
forma de expressão e sua danças folclóricas,
DANÇA dança folclórica, populares,
importância no contexto populares, de salão, de rua
danças de salão, danças de
social e tribais
rua e tribais.
189
ARTE – 2º ANO – 4º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Identificar no cotidiano a
produção e produtores
artísticos de circulação Reproduz cenas do
ARTES social em diferentes cotidiano, paisagens,
ambientes. Releitura de obras
VISUAIS retratos, observando o
Luz e sombra
tamanho, profundidade, luz
e sombra.
Utilizar diferentes materiais
para o fazer artístico
190
ARTE – 3º ANO –1º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Identifica as cores
primárias, secundárias e
Vivenciar experiências neutras.
educativas;
Desenho
ARTES Pintura Identifica e produz releituras
VISUAIS Cores primárias e de obras utilizando
secundarias diferentes elementos:
ponto, linha, textura, forma,
Conviver e acessar fontes volume, luz , sombra e as
vivas da produção da arte. cores.
191
ARTE – 3º ANO – 2º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Reconhece os elementos
expressivos básicos da
dança: corpo, espaço e
Compreender a dança tempo, em diferentes tipos
como produto cultural, de dança.
Diferentes tipos de danças
percebendo suas funções
DANÇA – folclóricas, populares, de
no tempo e espaço,
salão, de rua e tribais
relacionando ao contexto Realiza movimentos com o
social. corpo em diferentes
posições de acordo com as
possibilidades individuais.
Reconhece e experimenta
diferentes formas de
Experimentar o teatro com representação cênica por
o corpo, identificando as meio dos jogos,como
habilidades necessárias ao expressão corporal, facial e
TEATRO performance
desenvolvimento das Jogos teatrais
expressões facial, gestual e
sua conjugação com
vocalizações e sons.
Reconhece os gêneros
teatrais: comédia, musical,
drama, tragédia.
Produzir e apreciar
diferentes sons, por meios Ritmos e gêneros musicais Diferencia os estilos
MÚSICA
da voz, do corpo e de brasileiros musicais variados
materiais diversos
192
ARTE – 3º ANO – 3º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Vivenciar experiências
educativas; Identifica texturas visuais e
táteis.
ARTES Textura Identifica e utiliza formas e
VISUAIS Forma – volume volumes nas suas
Dobradura produções.
Aprecia e produz
Conviver e acessar fontes
dobraduras
vivas da produção da arte.
Compreender a dança
Realiza movimentos dentro
como produto cultural,
do ritmo com o corpo em
percebendo suas funções Corpo e espaço
DANÇA diferentes posições de
no tempo e espaço, Ritmo
acordo com as
relacionando ao contexto
possibilidades individuais.
social.
Reconhece e experimenta
diferentes formas de
Experimentar o teatro com representação cênica:
o corpo, identificando as sombras, fantoches,
habilidades necessárias ao máscaras, expressão
TEATRO corporal e performance.
desenvolvimento das Representações cênicas
expressões facial, gestual e
sua conjugação com
vocalizações e sons.
Reconhece os gêneros
teatrais: comédia, musical,
drama, tragédia.
193
ARTE – 3º ANO – 4º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Vivenciar experiências
educativas;
Identifica e produz releituras
de obras utilizando
ARTES Releitura de obras diferentes elementos:
VISUAIS Luz e sombra ponto, linha, textura, forma
e volume, luz e sombra,
Conviver e acessar fontes entre outros.
vivas da produção da arte.
Reconhece os elementos
expressivos básicos da
dança: corpo, espaço e
Compreender a dança tempo, em diferentes tipos
como produto cultural, de dança.
Coreografia
percebendo suas funções
DANÇA no tempo e espaço,
Ritmo
relacionando ao contexto
Realiza movimentos com o
social.
corpo em diferentes
posições de acordo com as
possibilidades individuais.
Diferencia os estilos
musicais variados
Produzir e apreciar
diferentes sons, por meios Brincadeira cantada
MÚSICA da voz, do corpo e de Parlendas
materiais diversos. Compreende o canto como
parte das habilidades
musicais, apreciando os
sons nas práticas sociais.
194
ARTE – 4º ANO – 1º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Reconhece as principais
características do Cubismo
Conhecer os vários
ARTES Historia da arte
movimentos e períodos
VISUAIS artísticos.
Cubismo
Identifica os principais
artistas cubistas
Reconhece os elementos
expressivos básicos da
dança: corpo, espaço e
Reconhecer a si como tempo em diferentes tipos
produtor percebendo e de dança.
Corpo e espaço
DANÇA refletindo sobre o papel do
Expressão corporal
corpo como objeto da
dança. Utiliza o corpo para
expressar emoções,
sentimentos, etc.
Identifica e aprecia
manifestações musicais
culturais.
Compreender a música
como forma de expressão Definição de música
de ideias e sentimentos,
reconhecendo-a como uma
MÚSICA linguagem importante que
traduz sensações, Representação gráfica de Cria e executa registros
experiências e facilitadora sons gráficos.
do processo de construção
do conhecimento.
195
ARTE – 4º ANO – 2º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Reconhece as principais
características do
Expressionismo.
Conhecer os vários
ARTES Historia da arte
movimentos e períodos
VISUAIS artísticos;
Expressionismo
Identifica os principais
artistas do expressionismo
Reconhece os elementos
expressivos básicos da
dança: corpo, espaço e
Reconhecer a si como tempo em diferentes tipos
Diferentes tipos de danças: de dança.
produtor percebendo e
folclóricas, populares,
DANÇA refletindo sobre o papel do
dança de salão, de rua,
corpo como objeto da Seleciona e organiza
danças étnicas e tribais
dança; movimentos corporais para
criação de coreografias de
acordo com o ritmo e o
espaço.
Compreender as artes
como produto cultural,
social e histórico,
Participa dos jogos teatrais
reconhecendo os elementos
TEATRO Jogos teatrais utilizando a linguagem da
da linguagem teatral, por
representação cênica.
meio de diferentes formas
de narrativa, estilos e
expressão;
Identifica e aprecia
manifestações musicais
culturas.
Compreender a música
como forma de expressão Cria, improvisa e interpreta
de ideias e sentimentos, Conto musical textos musicais.
reconhecendo-a como uma
MÚSICA linguagem importante que
traduz sensações, Cria e executa registros
experiências e facilitadora Produção musical gráficos.
do processo de construção
do conhecimento;
Reconhece por meio de
obras, alguns instrumentos
utilizados.
196
ARTE – 4º ANO – 3º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Reconhece as principais
características do
Surrealismo.
ARTES Conhecer os vários
Historia da arte
VISUAIS movimentos e períodos
Surrealismo
artísticos;
Identifica os principais
artistas do surrealismo.
Reconhece os elementos
expressivos básicos da
dança: corpo, espaço e
Reconhecer a si como tempo em diferentes tipos
produtor percebendo e de dança.
DANÇA refletindo sobre o papel do Danças regionais brasileiras
corpo como objeto da
Seleciona e organiza
dança;
movimentos corporais para
criação de coreografias de
acordo com o ritmo e o
espaço.
Compreender a música
como forma de expressão
de ideias e sentimentos, Treino de improvisação
reconhecendo-a como uma Ritmo Cria e executa registros
MÚSICA linguagem importante que Melodia gráficos com harmonia e
traduz sensações, Harmonia ritmo.
experiências e facilitadora Dinâmica
do processo de construção
do conhecimento;
197
ARTE – 4º ANO – 4º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
198
ARTE – 5º ANO – 1º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Aprecia e reconhece os
diferentes tipos de dança,
percebendo a sua função
social bem como sua
manifestação em diferentes
lugares e épocas.
Compreender e utilizar a
DANÇA dança como uma linguagem Corpo e espaço
artística;
Experimenta, aprecia e
reconhece o próprio corpo
como objeto produtor de
arte, considerando as
possibilidades corporais de
movimento.
199
ARTE – 5º ANO – 2º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Aprecia e reconhece os
diferentes tipos de dança,
percebendo a sua função
social bem como sua
manifestação em diferentes
lugares e épocas.
Diferentes tipos de dança-
Compreender e utilizar a
folclóricas, populares, de
DANÇA dança como uma linguagem
salão, de rua, étnicas e
artística;
tribais
Experimenta, aprecia e
reconhece o próprio corpo
como objeto produtor de
arte, considerando as
possibilidades corporais de
movimento.
Reconhece instrumentos
musicais: sopro, corda,
Apreciar e refletir sobre a percussão.
produção da música
Reconhecimento de
regional, nacional e
instrumentos musicais
MÚSICA internacional, considerando
Improvisação e parodia com
a diversidade cultural,
ritmos do Brasil e do mundo
étnica e seu momento Cria e improvisa músicas e
histórico. paródias.
200
ARTE – 5º ANO – 3º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Reconhece as principais
características e artistas do
Conhecer os vários Barroco
ARTES Historia da arte
movimentos e períodos
VISUAIS artísticos;
Barroco brasileiro
Artistas paranaenses
Reconhece os principais
artistas paranaenses
Aprecia e reconhece os
diferentes tipos de dança,
Compreender e utilizar a
Danças regionais percebendo a sua função
DANÇA dança como uma linguagem
social bem como sua
artística;
manifestação em diferentes
lugares e épocas.
Pesquisa e elabora a
Compreender as artes utilização de recursos
como produto cultural, teatrais.
social e histórico,
reconhecendo os elementos
TEATRO Representações cênicas
da linguagem teatral, por
meio de diferentes formas Representa suas ideias
de narrativa, estilos e utilizando os elementos da
expressão; linguagem cênica.
Distingue e acompanha
diferentes ritmos em
músicas de diferentes
Apreciar e refletir sobre a estilos.
produção da música Treino de improvisação
regional, nacional e Ritmo
MÚSICA internacional, considerando Melodia
a diversidade cultural, Harmonia
étnica e seu momento Dinâmica Cria e improvisa melodias
histórico. com ritmo e harmonia com
e sem recursos externos
201
ARTE – 5º ANO – 4º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Reconhece a importância
da Semana de Arte
Moderna e seus principais
ARTES Conhecer os vários Semana da arte moderna representantes
VISUAIS movimentos e períodos Artistas brasileiros
artísticos;
Reconhece os principais
artistas brasileiros
Aprecia e reconhece os
diferentes tipos de dança,
percebendo a sua função
social bem como sua
manifestação em diferentes
lugares e épocas.
Compreender e utilizar a
DANÇA dança como uma linguagem Coregrafia
artística;
Experimenta, aprecia e
reconhece o próprio corpo
como objeto produtor de
arte, considerando as
possibilidades corporais de
movimento.
Pesquisa e elabora a
Compreender as artes utilização de recursos
como produto cultural,social teatrais.
e histórico, reconhecendo
os elementos da linguagem Elementos da linguagem
TEATRO
teatral, por meio de cênica
diferentes formas de Representa suas ideias
narrativa, estilos e utilizando os elementos da
expressão; linguagem cênica.
Elabora composições
musicais
Apreciar e refletir sobre a
produção da música
regional, nacional e Composição musical
MÚSICA internacional, considerando Jogos rítmicos e de
a diversidade cultural, imitação Capacidade de explorar seu
étnica e seu momento corpo como instrumento
histórico. para acompanhar e criar
ritmos relacionados à
música
202
CIÊNCIAS
203
CIÊNCIAS – 1º ANO – 1º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Reconhece as próprias
características físicas (cor
dos olhos, cabelos, pele,
estatura, peso).
Lista as características
externas comuns aos seres
humanos.
Relacionar características
SER HUMANO Analisa e identifica
físicas externas do corpo Corpo Humano semelhanças e diferenças
E SAÚDE à identidade individual. entre suas próprias
características físicas e de
seus colegas da classe.
Reconhece a importância
dos hábitos de higiene
corporal para a saúde.
Reconhecer atitudes que
contribuem para o Lista alguns hábitos de
Hábitos de Higiene
desenvolvimento e higiene corporal.
MANUTENÇÃO manutenção da saúde.
DA SAÚDE Conhece os cuidados
necessários para a higiene
bucal.
204
CIÊNCIAS – 1º ANO – 2º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Relacionar a limpeza do
Higiene Ambiental
ambiente à saúde. Identifica atitudes que
colaboram com a limpeza e
conservação de diferentes
ambientes (casa, rua,
praças, entre outros.)
205
CIÊNCIAS – 1º ANO – 4º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Diferencia a cobertura do
corpo de alguns animais
(mamíferos, répteis,
anfíbios, pássaros e
Reconhecer algumas peixes).
características dos
animais bem como, suas Reino Animal
necessidades básicas e
Relaciona as necessidades
cuidados.
básicas dos animais às
humanas (abrigo,
AÇÃO
alimentação, entre outros).
HUMANA
E MEIO
AMBIENTE Diferencia animais
domésticos dos animais
selvagens.
206
CIÊNCIAS – 2º ANO – 1º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Reconhece a importância
do sol para todos os seres
vivos.
Percebe que a maioria dos
seres vivos necessita de luz
Reconhecer que o calor do
e calor do sol para viver.
Sol é essencial para a Sol: fonte de energia e calor
existência dos seres vivos.
Identifica os cuidados que
devem ser tomados em
AÇÃO relação à exposição do sol.
HUMANA E
MEIO Percebe e estabelece
AMBIENTE relações das condições do
Compreender as relações
tempo às atividades
que existem entre os
possíveis de serem
fenômenos naturais e a vida
realizadas no dia. Observa
humana.
Ação dos elementos da e relata as condições
natureza diárias do tempo.
Perceber e entender os Relaciona alguns fatos aos
diferentes fenômenos da elementos e fenômenos da
natureza e as relações que natureza (a chuva, o trovão,
se estabelecem. o vento, a água, o calor, o
arco-íris, dia e noite, etc.).
Identifica as características
do corpo, da alimentação e
da locomoção dos animais
de alguns animais.
Demonstra conhecimentos
sobre as atitudes de
respeito com os seres
vivos.
207
CIÊNCIAS – 2º ANO – 3º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVLIAÇÃO
Compreende que os
AÇÃO vegetais podem viver em
Reconhecer as principais diferentes ambientes.
HUMANA E
características do Reino Reino Vegetal
MEIO Vegetal.
AMBIENTE Identifica as partes das
plantas, bem como a função
de cada uma delas.
Compreende a importância
do consumo consciente
visando a redução da
quantidade de lixo
produzido.
Relaciona a reciclagem à
preservação dos recursos
naturais.
Diferencia materiais
recicláveis de não-
recicláveis
208
CIÊNCIAS – 3º ANO – 1º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Percebe a importância de
evitar o desperdício de
alimentos.
Compreende que os
alimentos são uma fonte de
energia para os seres vivos.
209
CIÊNCIAS – 3º ANO – 2º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Compreende que a água é
Compreender que a água é um recurso natural
um recurso natural. indispensável à vida na
Terra.
Compreende a importância
Compreender a importância e
do uso racional da água
necessidade de evitar o
para manutenção do
desperdício de água.
equilíbrio ecológico.
AÇÃO
HUMANA Compreender a importância Compreende o ciclo da
E MEIO do uso consciente da água. água na natureza.
AMBIENTE Água
Entende os processos de
Compreender os estados e as
mudança dos estados
mudanças físicas da água.
físicos da água.
Reconhece as formas de
captação, armazenamento
Reconhecer as formas de e tratamento de água.
RECURSOS
captação, armazenamento e Captação e
TECNOLÓGICOS
tratamento de água. armazenamento da
Conhecer as etapas de água.
tratamento da água em uma Conhece as etapas de
estação. tratamento da água em uma
estação para a obtenção de
água potável.
210
CIÊNCIAS – 3º ANO – 3º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Reconhece a importância
do ar para os seres vivos.
Diferencia ar limpo de ar
poluído.
211
CIÊNCIAS – 3º ANO – 4º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Compreende como se dá o
processo de formação do
solo.
Reconhece os diferentes
elementos que compõem o
solo.
Compreende os processos
de adubação, irrigação e
drenagem.
212
CIÊNCIAS – 4º ANO – 1º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Reconhece a importância
do uso da energia solar.
Compreende e diferencia
astros luminosos e astros
Reconhecer que o calor do iluminados.
sol é essencial para a
existência dos seres vivos. Compreende o sistema
AÇÃO Compreender os conceitos solar, bem como os
HUMANA E de astros e os movimentos movimentos de rotação e
Sistema Solar
MEIO do planeta Terra. translação da Terra.
AMBIENTE Compreender que a lua é o
satélite natural da terra,
suas fases e sua influência Compreende que o
nas atividades humanas. movimento de rotação é
responsável pela existência
de dias e noites e o
movimento de translação
leva a ocorrência das
estações do ano.
213
CIÊNCIAS – 4º ANO – 2º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Relata informações a
respeito das condições do
saneamento básico na
região onde mora.
Compreender que o
saneamento básico é
condição para a saúde
humana e ambiental.
Identifica a importância do
saneamento básico como
controle e prevenção de
doenças
Conhece as possíveis
destinações do lixo no lugar
onde vive, bem como as
possibilidades de
Buscar informações sobre reciclagem.
AÇÃO as condições de
HUMANA E saneamento básico de sua Relaciona a reciclagem à
Saneamento Básico e
MEIO região, relacionando-as à preservação dos recursos
Educação
AMBIENTE prevenção da saúde. naturais.
Relaciona a reutilização de
materiais e o consumo
consciente à redução da
quantidade de lixo
produzido.
Entende a importância da
separação dos diferentes
tipos de lixo e demais
resíduos.
Compreende a
possibilidade de reutilização
do lixo após a separação.
Reconhece a importância
de reduzir, reutilizar e
reciclar o lixo.
214
CIÊNCIAS – 4º ANO – 3º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Reconhece as
características do reino
vegetal.
Compara algumas
características das plantas
às adaptações dessas aos
diferentes ambientes.
Compreende a polinização e
a fecundação como parte do
processo de reprodução e
perpetuação dos vegetais.
Compreender as
características do reino
Reino Vegetal
vegetal, bem como os
Lista elementos necessários
processos de reprodução.
ao desenvolvimento dos
vegetais.
AÇÃO
HUMANA E
Explica como ocorre o
MEIO
processo de polinização
AMBIENTE
Compreende o processo de
germinação e
desenvolvimento das
plantas.
Relaciona a transpiração e a
respiração dos vegetais
como componentes do ciclo
da água.
Compreende as etapas da
fotossíntese.
Reconhecer a relação de Reconhece as plantas como
dependência entre a luz e seres produtores e os
os vegetais (fotossíntese), animais como seres
Fotossíntese
para compreendê-los como consumidores.
iniciadores das cadeias
alimentares. Compreende que alguns
seres vivos produzem seu
próprio alimento.
215
CIÊNCIAS – 4º ANO – 3º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Reconhece a relação de
interdependência entre os
seres produtores e
consumidores.
Reconhece as
classificações do reino
animal (aves, répteis,
peixes, anfíbios, mamíferos)
bem como suas
características.
Compreende o conceito de
cadeia alimentar.
Conhece os seres
decompositores e o papel
deles nas cadeias e teias
alimentares.
216
CIÊNCIAS – 5º ANO – 1º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS AVALIAÇÃO
Identifica os órgãos do
sistema digestório e suas
respectivas funções.
SER
HUMANO E
SAÚDE Reconhece a importância
da digestão dos alimentos.
Compreende o caminho
percorrido pelos alimentos
no processo da digestão.
Identifica problemas de
saúde relacionados ao
sistema digestório.
217
CIÊNCIAS – 5º ANO – 2º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Percebe a importância da
respiração.
Reconhece a organização e
a importância do sistema
cardiovascular.
Reconhecer e compreender
a organização e as funções Identifica a estrutura do
do sistema cardiovascular, coração e a função desse
Sistema Cardiovascular
de modo a valorizar atitudes órgão para o sistema
de preservação da saúde circulatório.
cardíaca.
Reconhece a importância
do sangue no corpo
humano.
218
CIÊNCIAS – 5º ANO – 3º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Reconhece as unidades de
filtração do sistema urinário,
bem como seu
funcionamento.
Reconhecer e compreender
a organização do sistema Sistema Urinário
Identifica algumas doenças
urinário e suas funções.
que afetam o sistema
urinário.
Compreende que o
sistema urinário tem como
função eliminar parte das
excretas do nosso
organismo.
Relaciona os órgãos do
sistema nervoso às
respectivas funções.
219
CIÊNCIAS – 5º ANO – 4º BIMESTRE
Conhecer e compreender
as características e Identifica as principais
comportamentos dos seres características de cada etapa da
Transformações do
humanos em diferentes vida humana percebendo as
Corpo Humano
etapas/fases da vida, mudanças que ocorrem no corpo
valorizando as experiências humano com o passar dos anos.
e diferenças interpessoais.
SER
HUMANO E Reconhece a importância da
SAÚDE reprodução humana.
220
EDUCAÇÃO
FÍSICA
221
EDUCAÇAO FÍSICA – 1° ANO – 1° BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Executa corretamente
exercícios que envolvam o
domínio das habilidades
básicas.
Ginástica: Elementos
fundamentais da
ginástica: andar, correr,
Vivenciar os movimentos Explora as atividades
saltar, lançar, pegar, chutar,
naturais por meio de naturais correlacionadas
rolar, girar, rastejar,
atividades específicas com aos elementos
engatinhar, quadrupedar,
ou sem manipulação de fundamentais da ginástica.
trepar, equilibrar, golpear,
materiais.
empurrar, tracionar,
transportar, pendurar,
lançar, apoiar... Realiza atividade de circuito
demonstrando equilíbrio e
orientação espacial.
222
EDUCAÇAO FÍSICA – 1° ANO – 1° BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
do contexto escolar, bem
como participar das
atividades trazidas pelos
colegas.
Ampliar a capacidade de
Sensoriais Realiza atividades que
expressar o que sente,
Jogos que envolvem a desenvolvam a percepção
percebe e deseja por meio
estimulação dos sentidos dos sentidos corporais.
dos sentidos.
JOGOS
Propor jogos que
contribuem para Executa os jogos que
Intelectivos
desenvolver habilidades de envolvam atividades
Jogos de raciocínio lógico
memória, raciocínio e intelectivas.
concentração.
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Perceber as estruturas dos
Atividades rítmicas e
ritmos espontâneos do Interpreta musicas por meio
expressivas
próprio corpo ou adequação de movimentos corporais,
- Expressão corporal
a informações sonoras sincronizando-os com o
espontânea, em diferentes
(sequência de sons e ritmo.
ritmos.
música).
223
EDUCAÇAO FÍSICA – 1° ANO – 2° BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Interpretativos
Explora e cria diferentes
Jogos de dramatização e de
formas de movimento.
imitação como
representação simbólica.
Trabalhar o jogo de
Vivencia situações do
interpretação com ênfase
cotidiano mediante
na imitação e na
dramatização.
dramatização, realizando a
representação simbólica de Realiza o jogo de
situações do cotidiano. interpretação com ênfase
na imitação e na
dramatização, realizando a
representação simbólica de
uma situação do cotidiano
familiar.
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Compreender a dança
DANÇA folclórica como uma Danças folclóricas
Percebe a importância da
manifestação cultural que - Nacionais.
tradição das danças
permite a descoberta de - Internacionais
folclóricas.
possibilidades corporais de
movimento.
224
EDUCAÇAO FÍSICA – 1° ANO – 3° BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Participa de diferentes
Trabalhar a dança folclórica atividades corporais e
visando a compreensão de culturais, procurando adotar
sua origem, de sua uma atitude cooperativa e
produção histórica, solidária, sem discriminar
travando novos os colegas pelo
conhecimentos. desempenho ou por razões
sociais, físicas, sexuais ou
culturais.
Compreende a dança de
Trabalhar a dança de salão, salão como uma
visando compreender sua manifestação cultural que
Dança de salão
origem, a sua produção permite a descoberta de
histórica e alguns passos possibilidades corporais de
sistematizados. movimento.
Conhece, valoriza e
vivencia práticas antigas
Tradicionais variadas, respeitando-as
JOGOS Vivenciar jogos antigos
Jogos resgatados das como manifestações
brincadeiras antigas. oriundas de diferentes
culturas.
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Compreender os benefícios
da dança na melhoria das Cria movimentos e formas
Dança criativa/dança
possibilidades de de expressão em diferentes
DANÇA expressiva
movimentação corporal, ritmos musicais.
percebendo seu potencial
criativo.
225
EDUCAÇAO FÍSICA – 1° ANO – 4° BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Conhece, valoriza e
vivencia práticas antigas
Tradicionais variadas, respeitando-as
JOGOS Vivenciar jogos antigos
Jogos resgatados das como manifestações
brincadeiras antigas. oriundas de diferentes
culturas.
226
EDUCAÇAO FÍSICA – 2° ANO – 1° BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Executa corretamente
exercícios que envolvam o
domínio das habilidades
Ginástica: Elementos básicas.
fundamentais da
ginástica: andar, correr,
Vivenciar os movimentos
saltar, lançar, pegar, chutar, Explora as atividades
naturais por meio de
rolar, girar, rastejar, naturais correlacionadas
atividades específicas com
engatinhar, quadrupedar, aos elementos
ou sem manipulação de
trepar, equilibrar, golpear, fundamentais da ginástica.
materiais.
empurrar, tracionar,
transportar, pendurar,
lançar, apoiar... Realiza atividade de circuito
demonstrando equilíbrio e
orientação espacial.
227
EDUCAÇAO FÍSICA – 2° ANO – 1° BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Ampliar a capacidade de
Sensoriais Realiza atividades que
expressar o que sente,
Jogos que envolvem a desenvolvam a percepção
percebe e deseja por meio
estimulação dos sentidos dos sentidos corporais.
dos sentidos.
JOGOS
Propor jogos que
contribuem para Executa os jogos que
Intelectivos
desenvolver habilidades de envolvam atividades
Jogos de raciocínio lógico
memória, raciocínio e intelectivas.
concentração.
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Perceber as estruturas dos
Atividades rítmicas e
ritmos espontâneos do Interpreta musicas por meio
expressivas
próprio corpo ou adequação de movimentos corporais,
- Expressão corporal
a informações sonoras sincronizando-os com o
espontânea, em diferentes
(sequência de sons e ritmo.
ritmos.
música).
Reconhecer suas
DANÇA Movimentos da dança
possibilidades de
- Elementos básicos: saltos,
movimentação corporal,
quedas, giros, Realiza os movimentos
percebendo-se como único,
deslizamentos, rolamentos, básicos da dança em
diferente de seus colegas,
movimentações dos braços, diferentes planos, direções,
compreendendo e
balanceios, em diferentes apoios e tempos.
respeitando as diferenças
planos, apoios, direções e
individuais.
tempos.
Ginástica geral/ Ginástica
para todos
Elementos gímnicos da
ginástica: saltos; saltitos;
flexibilidade; giros;
Executa diferentes formas
equilíbrios; formas de
Valorizar o trabalho de movimentos, valorizando
andar. Formas de correr,
coletivo, respeitando a as conquistas obtidas,
GINÁSTICA elementos da ginástica
individualidade neste percebendo os próprios
acrobática e rítmica com
contexto. limites corporais.
manuseio de materiais
diversos. Tais recursos
podem ser associados a
outros elementos da cultura
corporal, de forma livre,
criativa e/ou dirigida.
228
EDUCAÇAO FÍSICA – 2° ANO – 2° BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
229
EDUCAÇAO FÍSICA – 2° ANO – 3° BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Compreender a dança
folclórica como uma
manifestação cultural que Percebe a importância da
permite a descoberta de tradição das danças
possibilidades corporais de folclóricas.
movimento.
Danças folclóricas
- Nacionais. Participa de diferentes
Trabalhar a dança folclórica - Internacionais atividades corporais e
visando a compreensão de culturais, procurando adotar
DANÇA sua origem, de sua uma atitude cooperativa e
produção histórica, solidária, sem discriminar
travando novos os colegas pelo
conhecimentos. desempenho ou por razões
sociais, físicas, sexuais ou
culturais.
Compreende a dança de
Trabalhar a dança de salão, salão como uma
visando compreender sua manifestação cultural que
Dança de salão
origem, a sua produção permite a descoberta de
histórica e alguns passos possibilidades corporais de
sistematizados. movimento.
Conhece, valoriza e
vivencia práticas antigas
Tradicionais variadas, respeitando-as
JOGOS Vivenciar jogos antigos
Jogos resgatados das como manifestações
brincadeiras antigas. oriundas de diferentes
culturas.
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
230
EDUCAÇAO FÍSICA – 2° ANO – 4° BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Compreender os benefícios
da dança na melhoria das Cria movimentos e formas
Dança criativa/dança
possibilidades de de expressão em diferentes
DANÇA expressiva
movimentação corporal, ritmos musicais.
percebendo seu potencial
criativo.
Vivencia elementos das
Elementos da luta lutas de forma lúdica.
(sugestão: capoeira,
Oferecer por meio de
esgrima, judô, Muay Thai
atividades lúdicas
etc.)
informações a respeito do
LUTAS - Histórico.
histórico e das
- Habilidades básicas. Desenvolve estratégias
movimentações básicas das
-Deslocamento do corpo. . dentro da luta, procurando
lutas.
-Movimentações básicas de valorizar o respeito ao
ataque e defesa. próximo.
- Jogo e vivência na roda.
Conhece, valoriza e
vivencia práticas antigas
Tradicionais variadas, respeitando-as
JOGOS Vivenciar jogos antigos
Jogos resgatados das como manifestações
brincadeiras antigas. oriundas de diferentes
culturas.
231
EDUCAÇAO FÍSICA – 3° ANO – 1° BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Executa corretamente
exercícios que envolvam o
Ginástica: Elementos domínio das habilidades
fundamentais da básicas.
ginástica: andar, correr,
Vivenciar os movimentos
saltar, lançar, pegar, chutar, Explora as atividades
naturais por meio de
rolar, girar, rastejar, naturais correlacionadas
atividades específicas com
engatinhar, quadrupedar, aos elementos
ou sem manipulação de
trepar, equilibrar, golpear, fundamentais da ginástica.
materiais.
empurrar, tracionar,
transportar, pendurar, Realiza atividade de circuito
lançar, apoiar... demonstrando equilíbrio e
orientação espacial.
232
EDUCAÇAO FÍSICA – 3° ANO – 1° BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Ampliar a capacidade de
Sensoriais Realiza atividades que
expressar o que sente,
Jogos que envolvem a desenvolvam a percepção
percebe e deseja por meio
estimulação dos sentidos dos sentidos corporais.
dos sentidos.
JOGOS
Propor jogos que
contribuem para Executa os jogos que
Intelectivos
desenvolver habilidades de envolvam atividades
Jogos de raciocínio lógico
memória, raciocínio e intelectivas.
concentração.
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
233
EDUCAÇAO FÍSICA – 3° ANO – 2° BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
234
EDUCAÇAO FÍSICA – 3° ANO – 3° BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Compreender a dança
folclórica como uma
manifestação cultural que Percebe a importância da
permite a descoberta de tradição das danças
possibilidades corporais de folclóricas.
movimento.
Danças folclóricas
- Nacionais. Participa de diferentes
Trabalhar a dança folclórica - Internacionais atividades corporais e
visando a compreensão de culturais, procurando adotar
DANÇA sua origem, de sua uma atitude cooperativa e
produção histórica, solidária, sem discriminar
travando novos os colegas pelo
conhecimentos. desempenho ou por razões
sociais, físicas, sexuais ou
culturais.
Compreende a dança de
Trabalhar a dança de salão, salão como uma
visando compreender sua manifestação cultural que
Dança de salão
origem, a sua produção permite a descoberta de
histórica e alguns passos possibilidades corporais de
sistematizados. movimento.
Conhece, valoriza e
vivencia práticas antigas
Tradicionais variadas, respeitando-as
JOGOS Vivenciar jogos antigos
Jogos resgatados das como manifestações
brincadeiras antigas. oriundas de diferentes
culturas.
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
235
EDUCAÇAO FÍSICA – 3° ANO – 4° BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Compreender os benefícios
da dança na melhoria das Cria movimentos e formas
Dança criativa/dança
possibilidades de de expressão em diferentes
DANÇA movimentação corporal,
expressiva
ritmos musicais.
percebendo seu potencial
criativo.
Vivencia elementos das
Elementos da luta lutas de forma lúdica.
(sugestão: capoeira,
Oferecer por meio de
esgrima, judô, Muay Thai
atividades lúdicas
etc.)
informações a respeito do
LUTAS - Histórico.
histórico e das
- Habilidades básicas. Desenvolve estratégias
movimentações básicas das
-Deslocamento do corpo. . dentro da luta, procurando
lutas.
-Movimentações básicas de valorizar o respeito ao
ataque e defesa. próximo.
- Jogo e vivência na roda.
Conhece, valoriza e
vivencia práticas antigas
Tradicionais variadas, respeitando-as
JOGOS Vivenciar jogos antigos
Jogos resgatados das como manifestações
brincadeiras antigas. oriundas de diferentes
culturas.
236
EDUCAÇAO FÍSICA – 4° ANO– 1° BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Executa corretamente
exercícios que envolvam o
Ginástica: Elementos domínio das habilidades
fundamentais da básicas.
ginástica: andar, correr,
Vivenciar os movimentos
saltar, lançar, pegar, chutar, Explora as atividades
naturais por meio de
rolar, girar, rastejar, naturais correlacionadas
atividades específicas com
engatinhar, quadrupedar, aos elementos
ou sem manipulação de
trepar, equilibrar, golpear, fundamentais da ginástica.
materiais.
empurrar, tracionar,
transportar, pendurar,
lançar, apoiar... Realiza atividade de circuito
demonstrando equilíbrio e
orientação espacial.
Ampliar a capacidade de
expressar o que sente, Sensoriais Realiza atividades que
percebe e deseja por meio - Jogos que envolvem a desenvolvam a percepção
dos sentidos. estimulação dos sentidos dos sentidos corporais.
JOGOS
Propor jogos que
contribuem para Executa os jogos que
Intelectivos
desenvolver habilidades de envolvam atividades
Jogos de raciocínio lógico
memória, raciocínio e intelectivas.
concentração.
Reconhecer suas Movimentos da dança
possibilidades de - Elementos básicos: saltos,
movimentação corporal, quedas, giros, Realiza os movimentos
percebendo-se como único, deslizamentos, rolamentos, básicos da dança em
DANÇA
diferente de seus colegas, movimentações dos braços, diferentes planos, direções,
compreendendo e balanceios, em diferentes apoios e tempos.
respeitando as diferenças planos, apoios, direções e
individuais. tempos.
237
EDUCAÇAO FÍSICA – 4° ANO– 2° BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
238
EDUCAÇAO FÍSICA – 4° ANO– 2° BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Realiza o jogo de
interpretação com ênfase
na imitação e na
dramatização, realizando a
representação simbólica de
uma situação do cotidiano
familiar.
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Conhece, valoriza e
Tradicionais
JOGOS Vivenciar jogos antigos vivencia práticas antigas
Jogos resgatados das
variadas, respeitando-as
brincadeiras antigas.
como manifestações
239
EDUCAÇAO FÍSICA – 4° ANO– 3° BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
oriundas de diferentes
culturas.
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Compreender os benefícios
da dança na melhoria das Cria movimentos e formas
Dança criativa/dança
possibilidades de de expressão em diferentes
DANÇA expressiva
movimentação corporal, ritmos musicais.
percebendo seu potencial
criativo.
240
EDUCAÇAO FÍSICA – 4° ANO– 4° BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Entender a importância de
regras, bem como respeitá- Analisa as regras de
las e modificá-las de acordo determinados jogos
com as necessidades e o reelaborando-as.
interesse.
241
EDUCAÇAO FÍSICA – 5° ANO – 1° BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Executa corretamente
exercícios que envolvam o
Ginástica: Elementos domínio das habilidades
fundamentais da básicas.
ginástica: andar, correr,
Vivenciar os movimentos
saltar, lançar, pegar, chutar, Explora as atividades
naturais por meio de
rolar, girar, rastejar, naturais correlacionadas
atividades específicas com
engatinhar, quadrupedar, aos elementos
ou sem manipulação de
trepar, equilibrar, golpear, fundamentais da ginástica.
materiais.
empurrar, tracionar,
transportar, pendurar,
lançar, apoiar... Realiza atividade de circuito
demonstrando equilíbrio e
orientação espacial.
Ampliar a capacidade de
expressar o que sente, Sensoriais Realiza atividades que
percebe e deseja por meio - Jogos que envolvem a desenvolvam a percepção
dos sentidos. estimulação dos sentidos dos sentidos corporais.
JOGOS
Propor jogos que
contribuem para Executa os jogos que
Intelectivos
desenvolver habilidades de envolvam atividades
Jogos de raciocínio lógico
memória, raciocínio e intelectivas.
concentração.
Reconhecer suas Movimentos da dança
possibilidades de - Elementos básicos: saltos,
movimentação corporal, quedas, giros, Realiza os movimentos
percebendo-se como único, deslizamentos, rolamentos, básicos da dança em
DANÇA
diferente de seus colegas, movimentações dos braços, diferentes planos, direções,
compreendendo e balanceios, em diferentes apoios e tempos.
respeitando as diferenças planos, apoios, direções e
individuais. tempos.
242
EDUCAÇAO FÍSICA – 5° ANO– 2° BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
243
EDUCAÇAO FÍSICA – 5° ANO– 3° BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Conhece, valoriza e
vivencia práticas antigas
Tradicionais
Vivenciar jogos antigos variadas, respeitando-as
Jogos resgatados das
como manifestações
brincadeiras antigas.
oriundas de diferentes
culturas.
Compreender as regras dos
JOGOS jogos, percebendo a
importância do trabalho em Pré-desportivos
equipe nos jogos coletivos. Jogos preparativos para
Desenvolve estratégias
Entender a importância de modalidades esportivas,
para alcançar o objetivo do
regras, bem como respeitá- individuais e coletivas.
jogo.
las e modificá-las de acordo
com as necessidades e o
interesse.
244
EDUCAÇAO FÍSICA – 5° ANO– 4° BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Compreender os benefícios
da dança na melhoria das Cria movimentos e formas
Dança criativa/dança
possibilidades de de expressão em diferentes
DANÇA expressiva
movimentação corporal, ritmos musicais.
percebendo seu potencial
criativo.
245
ENSINO
RELIGIOSO
246
ENSINO RELIGIOSO – 1° ANO – 1° BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Reconhece a existência de
Eu e as outras pessoas
Perceber e valorizar o outro preferências individuais.
como parte da vida pessoal
e social do indivíduo A valorização de si Respeita a si mesmo e ao
mesmo e do outro outro nas diferenças.
ALTERIDADE
(contemplando
as matrizes: Perceber e valorizar as Valores essenciais ao ser
Identifica atitudes que geram
africana, diferenças, nos aspectos humano
respeito e amizade.
indígena, culturais, étnicos e religiosos
oriental e
ocidental)
ALTERIDADE
(contemplando Relata diferenças culturais,
Diferenças e semelhanças
as matrizes: étnicas e religiosas.
africana,
indígena, Perceber e valorizar as
oriental e diferenças, nos aspectos
ocidental) culturais, étnicos e religiosos Reconhece as diferenças
As pessoas e suas
culturais, étnicas e
diferentes crenças
religiosas em seu contexto.
247
ENSINO RELIGIOSO – 1° ANO – 3º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
PAISAGEM
RELIGIOSA Reconhecer os locais
Identifica e demonstra
(contemplando sagrados como sendo
Locais sagrados na respeito pelos locais
as matrizes: espaço de encontro dos fiéis
comunidade sagrados existentes na
africana, e de contato com o
comunidade.
indígena, transcendente.
oriental e
ocidental)
248
ENSINO RELIGIOSO – 2° ANO – 1° BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Reconhece a existência de
Perceber e valorizar o outro Eu e as outras pessoas
como parte da vida pessoal preferências individuais.
e social do indivíduo.
A valorização de si Respeita a si mesmo e ao
ALTERIDADE mesmo e do outro outro nas diferenças.
(contemplando Perceber e valorizar as
as matrizes: diferenças, nos aspectos Valores essenciais ao ser Identifica atitudes que geram
africana, culturais, étnicos e humano respeito e amizade.
indígena, religiosos.
oriental e
ocidental) Constrói o conceito de
Desenvolver o senso de Respeito
respeito.
respeito, favorecendo a
convivência e o diálogo entre
as pessoas. Relaciona-se de forma
Convivência
harmoniosa com o grupo.
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
TRADIÇÕES
RELIGIOSAS Reconhece a diversidade
(contemplando Reconhecer a diversidade religiosa na realidade
A religião na vida das
as matrizes: religiosa em situações do próxima, construindo seu
pessoas
africana, cotidiano. referencial de entendimento
indígena, das diferenças.
oriental e
249
ENSINO RELIGIOSO – 2° ANO – 3° BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
ocidental) Reconhecer a diversidade Tradições religiosas de Reconhece a diversidade
religiosa no contexto onde nossa comunidade religiosa na comunidade.
vive.
Identificar tradições
As religiões e a prática do Identifica a prática do bem
religiosas relacionando
bem (caridade, nas diferentes tradições
alguns ensinamentos destas
solidariedade, etc) religiosas.
sobre a prática do bem.
UNIVERSO
SIMBÓLICO
RELIGIOSO
(contemplando Reconhecer o nome que o Identifica o nome do
as matrizes: transcendente tem em sua O transcendente transcendente em sua
africana, própria religião tradição religiosa
indígena,
oriental e
ocidental
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Reconhecer os locais
Identifica e demonstra
sagrados como sendo
PAISAGEM espaço de encontro dos fiéis
Locais sagrados na respeito pelos locais
RELIGIOSA comunidade sagrados existentes na
e de contato com o
(contemplando comunidade
transcendente.
as matrizes:
africana, Relata a função e significado
indígena, Compreender a função e dos locais sagrados,
oriental e Comportamento humano
significado dos locais identificando o
ocidental) nos locais sagrados
sagrados. comportamento e atitudes
das pessoas nestes lugares.
Identificar os símbolos Identifica os símbolos que
UNIVERSO religiosos estabelecendo a Símbolos religiosos são religiosos e seus
SIMBÓLICO relação de seus significados. significados.
RELIGIOSO
(contemplando
as matrizes: Conhecer e respeitar os Identifica e respeita os
Principais símbolos de
africana, símbolos de sua religião e símbolos de sua religião e
algumas religiões
indígena, dos colegas. dos colegas.
oriental e
ocidental)
250
ENSINO RELIGIOSO – 3° ANO – 1° BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Perceber e valorizar o outro
A valorização de si Respeita a si mesmo e ao
como parte da vida pessoal e
mesmo e do outro outro nas diferenças.
social do indivíduo.
Perceber e valorizar as Identifica atitudes que geram
Valores essenciais ao ser
diferenças, nos aspectos respeito
humano
ALTERIDADE culturais, étnicos e religiosos. e amizade.
(contemplando
as matrizes: Constrói o conceito de
Respeito
africana, respeito.
indígena,
oriental e Desenvolver o senso de
ocidental) respeito, favorecendo a Relaciona-se de forma
Convivência
convivência e o diálogo entre harmoniosa com o grupo.
as pessoas.
Expõe conceitos adquiridos
Preconceito culturalmente em seus
grupos sociais.
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
TRADIÇÕES
RELIGIOSAS
(contemplando Identificar a diversidade Identifica a diversidade
as matrizes: religiosa, demonstrando religiosa, demonstrando
africana, abertura ao diálogo com O diálogo inter-religioso abertura ao diálogo com
indígena, pessoas de outras crenças pessoas de outras crenças
oriental e religiosas religiosas.
ocidental)
251
ENSINO RELIGIOSO – 3° ANO – 3° BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Reconhece a diversidade
Reconhecer a diversidade religiosa na realidade
A religião na vida das
religiosa em situações do próxima, construindo seu
pessoas
cotidiano. referencial de entendimento
TRADIÇÕES
das diferenças.
RELIGIOSAS
Reconhece a diversidade
(contemplando
Reconhecer a diversidade religiosa em situações do
as matrizes: A pluralidade religiosa em
religiosa presente na cotidiano, construindo um
africana, nossa comunidade
comunidade. referencial de respeito às
indígena,
diferenças.
oriental e
ocidental) Identificar tradições religiosas
As religiões e a prática do Identifica a prática do bem
relacionando alguns
bem (caridade, nas diferentes tradições
ensinamentos das mesmas
solidariedade, etc) religiosas.
sobre a prática do bem.
UNIVERSO
SIMBÓLICO
RELIGIOSO
(contemplando Reconhecer o nome que o Identifica o nome do
as matrizes: transcendente tem em sua O transcendente transcendente em sua
africana, própria religião. tradição religiosa.
indígena,
oriental e
ocidental)
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Conhecer alguns lugares Locais sagrados de Reconhece que cada
PAISAGEM sagrados e sua importância algumas tradições tradição religiosa possui um
RELIGIOSA para as tradições religiosas. religiosas no Paraná local sagrado.
(contemplando Relata a função e
as matrizes: significado dos locais
africana, Compreender a função e
Comportamento humano sagrados, identificando o
indígena, oriental significado dos locais
nos locais sagrados comportamento e atitudes
e ocidental) sagrados.
das pessoas nestes
lugares.
Identificar os símbolos Identifica os símbolos que
religiosos de algumas Principais símbolos de são religiosos
tradições religiosas, algumas tradições estabelecendo seus
UNIVERSO estabelecendo a relação de religiosas significados a partir do
SIMBÓLICO seus significados. contexto sócio cultural.
RELIGIOSO
(contemplando Identificar os alimentos Compreende que alguns
as matrizes: sagrados presentes nas Alimentos sagrados alimentos são considerados
africana, diferentes religiões. sagrados para as religiões.
indígena, oriental
e ocidental) Reconhecer que algumas Reconhece a importância
roupas possuem um que o vestuário sagrado
Roupas religiosas
significado para as tem para a comunidade
comunidades religiosas. religiosa.
252
ENSINO RELIGIOSO – 4° ANO – 1° BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Perceber e valorizar o outro
A valorização de si Respeita a si mesmo e ao
como parte da vida pessoal
mesmo e do outro outro nas diferenças.
e social do indivíduo.
Perceber e valorizar as
diferenças, nos aspectos Valores essenciais ao ser Identifica atitudes que
culturais, étnicos e humano geram respeito e amizade.
ALTERIDADE
religiosos.
(contemplando
as matrizes: Relaciona-se de forma
Convivência
africana, harmoniosa com o grupo.
indígena, oriental Desenvolver o senso de Constrói o conceito de
e ocidental) respeito, favorecendo a Respeito
respeito.
convivência e o diálogo
entre as pessoas. Expõe conceitos adquiridos
Preconceito culturalmente em seus
grupos sociais.
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
ALTERIDADE
(contemplando Perceber e valorizar as
Reconhece as diferenças
as matrizes: diferenças, nos aspectos As pessoas e suas
culturais, étnicas e
africana, culturais, étnicos e diferentes crenças
religiosas em seu contexto.
indígena, oriental religiosos.
e ocidental)
Identifica a diversidade
Identificar algumas das
religiosa presente no Brasil,
diferentes tradições A diversidade religiosa no
TRADIÇÕES vivenciando o respeito às
religiosas existentes no Brasil
RELIGIOSAS Brasil.
diferenças religiosas no
(contemplando convívio social.
as matrizes: Reconhece algumas das
Identificar algumas das
africana, diferentes tradições
diferentes tradições
indígena, oriental Algumas religiões religiosas existentes no
religiosas, reconhecendo a
e ocidental) presentes no mundo mundo e sua influência na
importância da religião na
formação da diversidade
vida das pessoas.
religiosa no Brasil.
Identificar a diversidade Identifica a diversidade
UNIVERSO religiosa, demonstrando religiosa, demonstrando
SIMBÓLICO abertura ao diálogo com O diálogo inter-religioso abertura ao diálogo com
RELIGIOSO pessoas de outras crenças pessoas de outras crenças
(contemplando religiosas. religiosas.
as matrizes: Conhecer as principais
africana, festas religiosas, Compreende o significado
indígena, oriental Festas religiosas e festas
identificando algumas das festas religiosas
e ocidental) religiosas no Brasil
festas religiosas que estudadas.
ocorrem no Brasil.
253
ENSINO RELIGIOSO – 4° ANO – 3° BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Conhecer os textos
sagrados em sua
TEXTO
diversidade de formas como Reconhecer os diferentes
SAGRADO referenciais de Textos sagrados tipos de textos sagrados e
(contemplando ensinamentos de fé e função.
as matrizes: prática das tradições
africana, religiosas.
indígena, oriental
e ocidental) Compreender que cada
Textos sagrados da sua Reconhece o texto sagrado
tradição religiosa possui
própria religião da própria religião.
textos sagrados.
UNIVERSO
SIMBÓLICO
RELIGIOSO Compreender que as
(contemplando religiões atribuem diferentes Diferentes nomes para o Reconhece os diferentes
as matrizes: transcendente nomes do transcendente.
nomes ao transcendente.
africana,
indígena, oriental
e ocidental)
TRADIÇÕES
RELIGIOSAS Identificar tradições
Identifica a prática do bem
(contemplando religiosas relacionando As religiões e a prática do
nas diferentes tradições
as matrizes: alguns ensinamentos das bem (caridade,
religiosas.
africana, mesmas sobre a prática do solidariedade, etc)
indígena, oriental bem.
e ocidental)
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Reconhece que cada
Conhecer alguns lugares
Locais sagrados de tradição religiosa possui
sagrados e sua importância
PAISAGEM algumas tradições um local sagrado.
para as tradições religiosas
RELIGIOSA religiosas no Brasil Identifica os locais sagrados
no Brasil.
(contemplando do Brasil.
as matrizes: Reconhecer locais de
africana, Locais de peregrinação do Identifica locais de
peregrinação que existem
indígena, oriental Brasil peregrinação no Brasil.
no Brasil e no mundo.
e ocidental) Compreende a origem
A origem de alguns
Compreender a origem de histórica de alguns espaços
lugares sagrados
alguns espaços sagrados. sagrados.
Identificar os símbolos Identifica os símbolos que
UNIVERSO religiosos de algumas Principais símbolos de são religiosos
SIMBÓLICO tradições religiosas, algumas tradições estabelecendo seus
RELIGIOSO estabelecendo a relação de religiosas significados a partir do
(contemplando seus significados. contexto sociocultural.
as matrizes: Identifica ritos e rituais de
africana, Identificar ritos e rituais
algumas tradições
indígena, oriental percebendo o seu
religiosas, reconhecendo a
e ocidental) significado e influência no Ritos e Rituais
importância do seu
comportamento das
significado na vida das
pessoas.
pessoas.
254
ENSINO RELIGIOSO – 5° ANO – 1° BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Perceber e valorizar as
diferenças, nos aspectos Identifica atitudes que
Valores essenciais ao ser
culturais, étnicos e geram respeito e amizade.
humano
religiosos.
ALTERIDADE
(contemplando Perceber e valorizar as
Reconhece as diferenças culturais,
as matrizes: diferenças, nos aspectos As pessoas e suas
étnicas e religiosas em seu
africana, culturais, étnicos e diferentes crenças
contexto.
indígena, oriental religiosos.
e ocidental)
255
ENSINO RELIGIOSO – 5° ANO – 3° BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Compreender que cada Identifica os textos
tradição religiosa possui Textos sagrados sagrados em sua
textos sagrados. diversidade de formas.
TEXTO
Compreender que cada Compreende que os textos
SAGRADO tradição religiosa possui sagrados das diferentes
(contemplando Textos sagrados nas
textos sagrados, que são tradições religiosas trazem
as matrizes: diferentes tradições
referenciais de ensinamentos de fé e
africana, religiosas
ensinamentos de fé e práticas de relação com o
indígena, oriental
prática. sagrado.
e ocidental)
Identifica nos textos
Identificar alguns mitos sagrados de algumas
Mitos religiosos
religiosos. tradições religiosas a
linguagem mítico-simbólica.
UNIVERSO
SIMBÓLICO
RELIGIOSO Compreender que as Reconhece os diferentes
(contemplando religiões atribuem diferentes Diferentes nomes para o
nomes do transcendente.
as matrizes: transcendente
nomes ao transcendente.
africana,
indígena, oriental
e ocidental)
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Reconhece que cada
Conhecer alguns lugares tradição religiosa possui um
Locais sagrados de
sagrados e sua importância local sagrado.
algumas tradições
PAISAGEM para as tradições religiosas
religiosas no mundo
RELIGIOSA no mundo Identifica os locais sagrados
do mundo.
(contemplando
as matrizes: Reconhecer locais de Identifica locais de
Locais de peregrinação do
africana, peregrinação que existem peregrinação no Brasil e no
mundo
indígena, oriental no Brasil e no mundo mundo.
e ocidental)
Compreende a origem
Compreender a origem de A origem de alguns
histórica de alguns espaços
alguns espaços sagrados lugares sagrados
sagrados.
256
GEOGRAFIA
257
GEOGRAFIA - 1º ANO – 1º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Identifica e utiliza as
categorias espaciais (à
direita de, à esquerda de);
anterioridade (em frente de,
atrás de); profundidade
(longe, perto, em cima,
Desenvolver a noção embaixo) ao construir e
espacial, percebendo a interpretar representações
representação e localização Relações espaciais de espaços do cotidiano.
dos objetos em diferentes
espaços.
Percebe as diferenças entre
a localização dos objetos
em relação ao seu corpo
físico e em relação ao mapa
corporal.
Reconhece e nomeia os
Conhecer e nomear os espaços da escola.
Representação da sala de
espaços da escola no que
aula
diz respeito à sua estrutura. Relaciona os espaços da
escola à sua função.
Reconhecer a utilização do
Distingue e relaciona
tempo e espaço nas Dia e noite
atividades realizadas nos
diversas atividades ao (Organização no tempo e
diferentes períodos do dia
longo do dia. no espaço)
aos espaços utilizados.
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Reconhece o trajeto
SOCIEDADE Utilizar as categorias percorrido de sua casa até
espaciais para construir a escola.
ESPAÇO /
representações dos Trajeto casa-escola
NATUREZA diferentes trajetos Registra por meio de
conhecidos. desenho (planta baixa) ou
maquete o trajeto de casa/
espaço da escola.
258
GEOGRAFIA – 1º ANO – 2º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Identifica os diferentes
espaços em que está
inserido e que frequenta.
Percebe as alterações
causadas no espaço por
agentes naturais e ações
humanas.
Reconhece ações de
Perceber as mudanças
interferência humana na
ocorridas na paisagem O lugar e a paisagem
paisagem local.
local.
Reconhece as
transformações ocorridas
na paisagem local
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Conhecer e comparar os
SOCIEDADE elementos da natureza
ESPAÇO / expressos na paisagem Apreciação, observação e Observa e identifica
NATUREZA local, com as diversidades representação dos elementos da natureza local
naturais presentes em elementos da natureza e outras paisagens.
outras paisagens.
Compreende as ações
Valorizar, preservar e Ações humanas como
necessárias para a
respeitar espaços coletivos, forma de transformação do
preservação dos espaços
bem como o ambiente. ambiente
de uso coletivo.
259
GEOGRAFIA - 1º ANO – 4º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Organização do espaço
para circulação (trânsito)
Conhecer e aplicar os
conhecimentos adquiridos Reconhece as sinalizações
em relação as sinalizações básicas de trânsito (placas,
básicas de trânsito. semáforos, faixa, etc.)
260
GEOGRAFIA - 2º ANO – 1º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Reconhece os
componentes naturais e
Identificar os elementos culturais que formam uma
Elementos da paisagem determinada paisagem
formadores da paisagem
local escola/casa: naturais e (rios, vegetação,
local escola/casa: naturais e
culturais construções, campo, mar,
culturais.
SOCIEDADE montanha, etc.)
ESPAÇO /
NATUREZA Observa e descreve
elementos da natureza
presentes na paisagem
local no entorno escola,
casa e bairro.
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Representa as
características internas e
externas da escola onde
estuda.
261
GEOGRAFIA - 2º ANO – 2º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Nomeia e registra as
dependências da escola
onde estuda relacionando
as atividades nelas
desenvolvidas.
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Compreende a função
Endereço do educando e da social dos endereços com:
escola rua, número da casa, bairro,
cidade, estado, país.
Descreve as principais
características da rua onde
mora, comparando-as com
as de outras ruas.
Lista características de
Aplicar em situações ruas e sinalização
SOCIEDADE cotidianas os referenciais observadas no percurso
ESPAÇO / espaciais de localização, casa-escola.
NATUREZA orientação e distância.
O trânsito: ruas e avenidas,
ruas paralelas e Entende que a rua é um
transversais, quadras lugar de circulação de
pessoas e veículos.
(Noções básicas de
segurança no trânsito).
262
GEOGRAFIA - 2º ANO – 4º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Observa, descreve e
registra pontos de
Observar, descrever e referência de modo a
Pontos de referência
registrar lugares comuns deslocar-se com autonomia
SOCIEDADE presentes no seu dia a dia. e representar os lugares
ESPAÇO / onde vive e se relaciona.
NATUREZA
Lista e compreende ações
Valorizar, preservar e
Ambiente ( cuidados em necessárias para a
respeitar espaços coletivos,
relação ao lixo) preservação dos espaços
bem como o ambiente.
de uso coletivo
263
GEOGRAFIA - 3º ANO – 1º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Identifica os materiais
utilizados na construção de
moradias.
Reconhece nascente e
Reconhece a utilização de poente relacionando-os
coordenadas geográficas Coordenadas Geográficos – com as direções leste e
como elementos de Pontos Cardeais oeste.
orientação espacial
Percorre caminhos em
mapas simples utilizando os
pontos cardeais.
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Reconhece a existência de
diferentes bairros no
SOCIEDADE Observar aspectos município.
ESPAÇO / relevantes da paisagem do
Paisagem urbana: bairro
NATUREZA bairro. Observa a paisagem do
bairro, identificando
aspectos relevantes do
local.
264
GEOGRAFIA - 3º ANO – 2º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Identifica na paisagem
condições
benéficas/problemas que
acarretam no cotidiano.
Identifica os elementos
formadores do bairro,
reconhecendo que, em um
Elementos que constituem
espaço, há formação de
o bairro
diferentes comunidades
(comércio, indústria, banco,
empresas).
Caracteriza um bairro
residencial/misto/industrial.
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Identifica uma paisagem
transformada pela ação
humana, bem como os
elementos que caracterizam
esta transformação.
Reconhecer, na paisagem
local, a apropriação e a Descreve as consequências
Paisagem local da ação humana na
transformação da natureza
pela ação da sociedade. transformação e no uso dos
recursos naturais.
SOCIEDADE
ESPAÇO / Identifica uma paisagem
NATUREZA natural e lista os elementos
que a compõe.
265
GEOGRAFIA - 3º ANO – 3º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Reconhece o comércio,
indústria e prestação de
serviços como atividades da
área urbana.
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Identifica a função dos meios
Identificar os meios de de comunicação.
comunicação, nomeando-os
e relacionando os mais Nomeia diferentes meios de
adequados para as comunicação.
Comunicação e tecnologias
situações do cotidiano e de
acordo com as novas Identifica diferenças entre os
tecnologias e em outros meios de comunicação
tempos. utilizados hoje e em outros
tempos.
Identifica as vantagens e
desvantagens de alguns
meios de transporte usados
no bairro.
266
GEOGRAFIA - 4º ANO – 1º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Reconhece os pontos
cardeais como indicadores
de direção, tendo o sol
como ponto de referência.
Identifica os instrumentos
utilizados para localização
(sol, lua, estrelas, bússola e
GPS).
267
GEOGRAFIA - 4º ANO – 1º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Compara os diferentes
meios de orientação de
outros tempos e atuais.
Identifica no mapa o
município em que mora
percebendo sua localização
na região metropolitana.
Comparar a área do
município às áreas dos
SOCIEDADE
municípios com os quais faz
ESPAÇO / fronteiras. Relaciona alguns serviços
NATUREZA Município públicos realizados no
município e identifica alguns
espaços do município
destinados ao turismo.
Identifica as principais
Compreender as diferentes indústrias do município,
atividades dos setores da relacionando-as aos
economia (indústria, produtos que industrializa.
comércio, turismo,
prestação de serviços) e Lista as atividades
sua importância na desenvolvidas no setor
economia do município. terciário (comércio,
prestação de serviços e
serviços públicos)
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
SOCIEDADE Reconhece que o Brasil é
subdividido em regiões e
ESPAÇO / Paraná
que o Estado do Paraná
NATUREZA pertence à região sul.
268
GEOGRAFIA - 4º ANO – 3º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Percebe a importância da
capital para o Estado.
Identifica as formas da
superfície terrestre – relevo
(planalto, planície,
depressão montanha, entre
outros).
Identifica as diversas
vegetações existentes no
Aspectos naturais do Estado (florestas e
Conhecer o espaço campos).
Paraná (relevo, hidrografia,
paranaense e suas
vegetação e clima)
características. Identifica os tipos de clima
predominantes no Paraná.
Reconhece a importância
dos rios para produção de
energia e desenvolvimento
turístico do Estado.
Reconhecer pontos
turísticos hidrográficos do
Paraná.
Reconhece a Usina de
Itaipu como a principal
usina hidrelétrica do Estado
e País.
269
GEOGRAFIA - 4º ANO – 4º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Identifica e reconhece a
importância dos diferentes
povos e sua contribuição na
formação do povo
Compreender a paranaense (indígenas,
negros e imigrantes).
participação dos povos
indígenas, africanos,
População do Paraná
europeus e asiáticos na
formação da população Identifica a composição
paranaense. étnica e o processo de
(miscigenação) do povo
paranaense.
Relaciona o crescimento
populacional com a
urbanização (êxodo rural).
Compreende e diferencia os
setores da economia;
SOCIEDADE / primário, secundário e
terciário
ESPAÇO /
NATUREZA
Reconhece e analisa a
interdependência entre os
setores da economia.
Compreende as relações
entre a indústria e o setor
primário para obtenção e
Compreender o processo
Organização industrial do processamento de
de desenvolvimento
Paraná matérias-primas.
econômico do Paraná
Identifica e analisa os
principais tipos e setores da
indústria no Paraná e no
Brasil.
Reconhece a importância
do comércio (interno e
externo)- MERCOSUL,
como importante acordo de
integração comercial e
econômica. .
270
GEOGRAFIA - 5º ANO – 1º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Reconhece a organização
das bases naturais da
superfície terrestre:
SOCIEDADE Reconhecer como está continentes e oceanos.
Planeta Terra: continentes e
/ ESPAÇO / organizado o espaço em
oceanos
NATUREZA que vivemos. Identifica a localização dos
continentes e oceanos em
uma representação da
superfície terrestre.
Entende a passagem de
uma representação do
espaço geográfico no plano
tridimensional para o
bidimensional.
Localiza o subcontinente
onde fica o Brasil,
conhecendo suas principais
características.
Identifica os países da
O Brasil no continente América do Sul que fazem e
americano os que não fazem fronteira
com o Brasil..
Demonstra conhecimento
da localização dos estados
brasileiros banhados pelo
oceano.
Identifica o território
brasileiro como um dos
maiores do mundo.
271
GEOGRAFIA - 5º ANO – 2º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
272
GEOGRAFIA - 5º ANO – 3º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Identifica, no território
brasileiro, áreas de maior e
menor concentração
populacional.
Analisar a distribuição da
SOCIEDADE / População brasileira
população no Brasil. Compreende as causas da
ESPAÇO / distribuição desigual da
NATUREZA população no território
brasileiro.
Analisa o crescimento da
população brasileira em
diferentes épocas.
273
GEOGRAFIA - 5º ANO – 4º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Identifica e analisa aspectos
que contribuem para o
deslocamento de pessoas
do campo para a cidade, no
Brasil.
Classifica as atividades
produtivas de acordo com
os setores econômicos a
que pertencem.
Conhece o Índice de
Classificar as atividades Desenvolvimento Humano
produtivas de acordo com A população e a distribuição (IDH) e utiliza para
os setores econômicos a de renda compreender diferentes
que pertencem. aspectos da realidade
social brasileira ( salário e
renda, programas sociais
do governo federal,
movimentos da sociedade -
greves).
274
HISTÓRIA
275
HISTÓRIA – 1º ANO – 1º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Registra atividades
Calendário como fonte cotidianas realizadas em
para registro histórico. determinado período de
tempo usando o calendário.
Compreende a história do
seu nome.
Identifica documentos e
fatos marcantes que
caracterizam a história
pessoal.
276
HISTÓRIA – 1º ANO – 2º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Relaciona diferentes
espaços de convivência em
que a família participa
SOCIEDADES, (casa, igreja, clube, entre
MODO DE Reconhecer a família como outros).
grupo de convivência social
TRABALHO E e suas diferentes
Relações Familiares
DIVERSIDADE formações. Reconhece os papéis dos
seres sociais nos grupos
em que a família convive.
Compreende como se
originou a família que a
criança pertence (Árvore
Genealógica ).
277
HISTÓRIA – 1º ANO – 3º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Conhece a história da
escola e do patrono.
Conhece formas de
expressão cultural (música,
histórias, etc.) de diferentes
grupos sociais.
278
HISTÓRIA – 2º ANO – 1º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Identifica os dias da
Relacionar as noções de
semana e os meses do
tempo às situações sociais Calendário como fonte
ano, localizando
e vivências cotidianas. para registro histórico
acontecimentos recentes.
Utiliza diferentes
instrumentos destinados a
organização e contagem
do tempo das pessoas,
dos grupos de convívio e
das instituições, na
atualidade: calendários,
folhinhas, relógios,
agendas, quadros de
horários (horários
escolares, horários
religiosos, dentre outros).
TEMPO E
Compreende a
TEMPORALIDADE organização cronológica
de acontecimentos a partir
da construção da linha de
sua história de vida.
Seleciona e utiliza
Compreender a organização
registros pessoais e
cronológica de
familiares (documentos,
acontecimentos a partir da Linha do Tempo
músicas, fotos, recibos,
construção da linha do
lista de compras, trabalhos
tempo.
escolares antigos,
brinquedos e livrinhos
usados, dentre outros)
para formular e expressar
(oralmente, graficamente e
por escrito) uma sequência
narrativa a respeito da sua
própria história.
Compara hábitos e
costumes atuais de
diferentes grupos
familiares.
Diferencia e nomeia os
parentes próximos e graus
de parentesco.
279
HISTÓRIA – 2º ANO – 1º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Nomeia e reconhece a
importância dos
documentos que
identificam as pessoas
(certidão de nascimento,
carteira de identidade, de
trabalho, de habilitação, de
estudante, título de eleitor,
etc.)
Identifica outros
documentos que registram
fatos circunstanciais da
vida das pessoas (carteira
de clubes, boletim escolar,
álbum de fotografia, fita de
vídeo, DVD, etc.).
Compreende a finalidade
e funções do trabalho
assalariado.
280
HISTÓRIA – 2º ANO – 3º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Identifica vestuários e suas
relações com diferentes
grupos sociais ao longo da
história.
Compreender a tradição do
vestuário como identidade de Vestuário e sua época Identifica relação de
um povo. vestuários com atividades
humanas (trabalho, estudo
e lazer).
Compreende a tradição do
vestuário como identidade
de um povo.
Identifica os espaços
públicos de recreação do
município.
Relata formas de lazer das
famílias ao longo do tempo.
HISTÓRIA Identifica o lazer como um
LOCAL E DO direito da criança na
COTIDIANO atualidade.
Caracteriza as formas de
lazer em família (adultos e
Identificar formas de lazer em crianças) em outros tempos
diferentes culturas ao longo Formas de lazer e nos dias atuais.
do tempo.
281
HISTÓRIA – 2º ANO – 4º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Identifica a importância da
vida em grupo.
HISTÓRIA DAS Compreender as relações
entre os grupos sociais Relações entre os grupos
ORGANIZAÇÕES valorizando o respeito às sociais Percebe o próprio papel de
POPULACIONAIS diferentes culturas. ser social, integrando-se
no grupo em que vive.
Reconhece a existência de
conflitos e acordos na vida
em sociedade,
demonstrando criticidade
em relação ao seu
cotidiano.
282
HISTÓRIA – 3º ANO – 1º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Reconhece indícios e
vestígios dos primeiros
habitantes da região onde
se localiza o Município.
Reconhece a contribuição
dos grupos imigrantes que
se instalaram no município.
Identifica as práticas
econômicas e de
organização do trabalho,
ocorridas na localidade no
passado e atualmente.
Compreende que as
moradias são construídas
de acordo com o ambiente
em que ela está inserida.
283
HISTÓRIA – 3º ANO – 2º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Identifica as atividades
próprias dos espaços
urbanos e rural.
Relaciona os utensílios
domésticos e as
ferramentas de trabalho
HISTÓRIA Reconhece a evolução utilizados pelas famílias
tecnológica dos utensílios Recursos tecnológicos de antigas e atuais.
LOCAL E DO
domésticos e ferramentas ontem e de hoje
COTIDIANO de trabalho. Compara os avanços
tecnológicos nos
instrumentos utilizados e na
maneira de trabalhar.
Reconhece as profissões
que surgiram com a
evolução dos meios de
comunicação e transporte.
Identifica os diferentes
meios de comunicação.
SOCIEDADES,
MODO DE Compreender a finalidade e Meios de Comunicação e Relaciona os meios de
TRABALHO E a função do trabalho. Meios de Transporte comunicação à difusão
DIVERSIDADE cultural e sua praticidade no
dia a dia.
Compara os meios de
comunicação do passado
com os atuais.
284
HISTÓRIA – 3º ANO – 3º BIMESTRE
CRITÉRIOS DE
EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
Identifica os diferentes
meios de transportes
(terrestre, aquático, aéreo).
Reconhece os meios de
transportes como forma de
locomoção eficaz na
economia de tempo.
Compara meios de
transporte do passado com
os atuais.
Identifica a existência ou
não de grupos indígenas
habitando o município em
que vive (em outros tempos
e na atualidade).
Reconhecer a
HISTÓRIA DAS contribuição da Reconhece a influência da
ORGANIZAÇÕES população indígena na População Indígena cultura indígena na
POPULACIONAIS formação cultural e sociedade atual.
econômica brasileira.