SAÚDE
PSICOLOGIA APLICADA À
SAÚDE
Batatais
Claretiano
2015
© Ação Educacional Claretiana, 2015 – Batatais (SP)
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Educacional Claretiana.
616.0019 M353p
ISBN: 978-85-8377-418-1
CDD 616.0019
INFORMAÇÕES GERAIS
Cursos: Graduação
Título: Psicologia Aplicada à Saúde
Versão: dez./2015
Formato: 15x21 cm
Páginas: 122 páginas
SUMÁRIO
Conteúdo Introdutório
1. Glossário de Conceitos............................................................................. 11
2. Esquema dos Conceitos-chave................................................................ 16
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................... 17
4. e-REFERÊNCIA................................................................................................... 18
Conteúdo
Fundamentos da Psicologia da Saúde. Fatores evolutivos
e saúde. História de vida na determinação da saúde/doença.
Variáveis psicossociais do tratamento. Estresse e doença: me-
canismos fisiológicos e enfrentamento. Adoecimento no traba-
lho. Psicossomática. Relação equipe interdisciplinar-paciente.
Bibliografia Básica
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo
de Psicologia. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 1999.
DAVIDOFF, L. Introdução à psicologia. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 2001.
FRIEDMAN, H.; SCHUSTACK, M. W. Teorias da personalidade. São Paulo: Harbra, 1996.
Bibliografia Complementar
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto
Alegre: Artmed, 2000.
DALLY, P.; HARRINGTON, H. Psicologia e psiquiatria na enfermagem. São Paulo: EPU,
1996.
FIGLIE, N. B.; BORDIN S.; LARENJEIRA, R. Aconselhamento em dependência química.
São Paulo: Roca, 2010.
HOLMES, D. Psicologia dos transtornos mentais. 2. ed. Tradução de Sandra Costa.
Porto Alegre: 1997.
MELLO FILHO, J. Psicossomática hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
ORLANDO, I. J. O relacionamento dinâmico enfermeiro-paciente. São Paulo: EPU, 1997.
7
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
1. Introdução
Seja bem-vindo ao estudo de Psicologia Aplicada à Saúde
na modalidade a distância. Neste conteúdo, apresentaremos uma
introdução ao estudo da Psicologia da Saúde, dando ênfase à sua
aplicabilidade aos profissionais de saúde que lidam diariamente
com pacientes, e que exercem, portanto, um papel importante
no estabelecimento de relações interpessoais que sejam capazes
de promover saúde e qualidade de vida.
Talvez você possa estar se perguntando: Por que estudar
psicologia? Porque a prática dos profissionais que lidam com a
saúde está intimamente relacionada ao cuidado e relacionamento
com o paciente, e, logo, compreendê-lo pode facilitar seu
trabalho, como também melhorar a sua qualidade de vida. Além
disso, a compreensão do que é saúde hoje destaca que, além
de fatores biológicos e sociais, ela é determinada, também, por
fatores psicológicos, que estudaremos também nesta obra.
Apesar de as áreas que lidam com a saúde já terem
desenvolvido seu próprio corpo de conhecimento, o diálogo
com outras ciências pode promover a compreensão de outros
fenômenos e abrir novas possibilidades. No último século, a
Psicologia vem dialogando com as ciências da saúde, a fim de
ampliar a visão do ser humano, considerando-o para além de seu
corpo biológico.
A Psicologia pode auxiliar na reflexão sobre o processo
saúde-doença, na compreensão do homem como ser integral,
na discussão sobre os limites da atuação profissional e na
problematização de discursos científico-hegemônicos, buscando
a construção de uma relação de vínculo profissional-paciente
que gere novos discursos e, com isso, construa novas práticas
profissionais e de saúde.
1. Glossário de Conceitos
O Glossário de Conceitos permite uma consulta rápida
e precisa das definições conceituais, possibilitando um bom
domínio dos termos técnico-científicos utilizados na área de
conhecimento dos temas tratados.
1) Adesão ao tratamento: disposição do paciente a seguir
o regime de tratamento receitado e conseguir fazê-lo.
2) Autonomia: independência, liberdade ou autossufi-
ciência. Capacidade de gerenciar a própria vida.
3) Behaviorismo: teoria psicológica que considera o
comportamento como objeto de estudo da psicologia.
Nesta abordagem, o comportamento é compreendido
na interação entre o organismo e o ambiente.
3. REFERêNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOCK, A M. B.; FURTADO, O; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo
de Psicologia. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 1999.
MIYAZAKI, M. C.; DOMINGOS, N. A. M.; CABALLO, V. E. ; VALERIO, N. I. Psicologia
da Saúde – intervenções em hospitais públicos. In: RANGÉ, B. (Org.). Psicoterapias
cognitivo-comportamentais. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
4. e-REFERÊNCIA
DICIONÁRIO DE SIGNIFICADOS. Homepage. Disponível em: <http://www.significados.
com.br/>. Acesso em: 24 jul. 2015.
Objetivos
• Compreender a psicologia como ciência.
• Analisar as principais abordagens teóricas da psicologia.
• Interpretar saúde em uma perspectiva biopsicossocial.
• Analisar os fundamentos da psicologia da saúde e
sua contribuição para a compreensão do processo
saúde-doença.
Conteúdos
• Fundamentos da Psicologia da Saúde.
• Psicossomática.
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UNIDADE 1 – Fundamentos da Psicologia da Saúde
1. INTRODUÇÃO
Nesta primeira unidade, iniciaremos o estudo da Psicologia
da Saúde, que é o ramo da Psicologia que se destina a pesquisar
e explicar os processos de saúde e doença. No entanto, antes
de nos aprofundarmos nesta área específica da Psicologia,
precisamos conhecer um pouco melhor essa ciência.
Para isso, iniciaremos nosso estudo com uma introdução à
Psicologia como ciência e seu objeto de estudo, além de algumas
das principais abordagens teóricas.
Você vai observar que o conceito de saúde se modificou
consideravelmente nos últimos anos, e isso está estreitamente
relacionado com o surgimento da Psicologia da Saúde. Nosso
principal objetivo aqui é demonstrar que os aspectos psicológicos,
assim como os biológicos e sociais, têm grande influência na
determinação da saúde e da qualidade de vida.
Behaviorismo
O termo “behaviorismo” foi inaugurado pelo americano
John B.Watson em 1913. No entanto, foi baseado nos estudos
de Skinner (1945) que o behaviorismo ganhou grande destaque
e se tornou uma das abordagens psicológicas mais utilizadas em
vários países. Skinner cunhou o termo “behaviorismo radical”
para designar a filosofia da ciência do comportamento. O termo
inglês “behavior” significa “comportamento” e, por isso, o
behaviorismo também é chamado de Teoria Comportamental,
Análise Experimental do Comportamento ou Análise do
Comportamento (FIGUEIREDO; SANTI, 2004).
Para o behaviorismo, o objeto de estudo da Psicologia é o
comportamento. Contudo, o comportamento não é entendido
como uma ação isolada, mas sim como uma interação entre
o organismo e o seu ambiente. Ou seja, comportamento é a
interação entre as ações do indivíduo (respostas) e o ambiente
que o cerca (estímulos) (MOREIRA; MEDEIROS, 2007).
Gestalt
Gestalt é um termo alemão sem tradução para o português.
O significado mais próximo seria “forma” ou “configuração”, por
Psicanálise
A última teoria psicológica que estudaremos é a Psicanálise,
abordagem bastante conhecida que foi desenvolvida por
Sigmund Freud (1856-1939), um médico vienense que mudou
totalmente o modo de pensar a vida psíquica.
O termo psicanálise é usado para se referir a uma teoria
e a um método de investigação, além da prática profissional;
enquanto teoria se caracteriza por um conjunto de conhecimentos
sistematizados sobre o funcionamento da vida psíquica. Como
método de investigação, a psicanálise caracteriza-se pelo
método interpretativo, que busca o significado oculto daquilo
que é manifesto por meio de ações e palavras ou pelas realizações
imaginárias, como os sonhos, os delírios, as associações livres, os
atos falhos (FIGUEIREDO; SANTI, 2004).
Freud, em seu livro A interpretação dos sonhos, apresentou
a primeira concepção sobre a estrutura e o funcionamento da
personalidade. Essa teoria se refere à existência de três sistemas
O que é Saúde
Para compreender melhor como trabalha a psicologia da
saúde, é necessário entender o que é saúde. Por muito tempo
prevaleceu o modelo biomédico de saúde no qual, saúde era
definida como ausência de doenças. Tal definição se concentrava
apenas na ausência de um estado negativo, no entanto, a maioria
de nós concordaria que a saúde envolve muito mais e não se
limita ao nosso bem-estar físico.
A interação entre fatores biológicos, psicológicos e sociais
é atualmente considerada fundamental na compreensão do
contínuo saúde-doença (MIYAZAKI et al, 2011).
Pensando nisso, a Organização Mundial de Saúde (OMS)
(2015) propôs a definição de saúde como "um estado de completo
bem-estar físico, mental e social, e não simplesmente a ausência
de doenças ou enfermidades", como era a definição anterior de
saúde. Essa definição afirma que a saúde é um estado positivo e
multidimensional que envolve três domínios: saúde física, saúde
psicológica e saúde social.
• Saúde física: implica em ter um corpo saudável e livre
de doenças, com um bom desempenho dos sistemas
do nosso corpo e a capacidade de resistir a ferimentos
físicos. Ela também envolve hábitos relacionados com o
estilo de vida que aumentem a saúde física.
• saúde psicológica: significa ser capaz de pensar de
forma clara, ter uma boa autoestima e um senso geral
de bem-estar. Inclui a criatividade, as habilidades de
resolução de problemas e a estabilidade emocional.
• saúde social: envolve ter habilidades interpessoais,
relacionamentos significativos com amigos e família
e apoio social em épocas de crise. Está relacionada
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
responder às questões a seguir, você deverá revisar os conteúdos
estudados para sanar as suas dúvidas.
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões
autoavaliativas propostas:
1) C
2) A
3) C
4) D
5) D
5. considerações
Chegamos ao final da primeira unidade, na qual você
teve a oportunidade de conhecer um pouco sobre a ciência
da psicologia e algumas abordagens teóricas. Além disso,
apresentamos a definição de saúde como determinada por
variáveis biopsicossociais. Essa concepção de saúde é a base da
Psicologia Aplicada à Saúde, que busca compreender os aspectos
comportamentais envolvidos na preservação e promoção da
saúde.
Na próxima unidade, descreveremos, de forma mais
detalhada, as variáveis psicológicas e comportamentais que
interferem na saúde.
Até lá!
6. e-REFERÊNCIAs
AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION – APA. Public description of clinical health
psychology. Disponível em: <www.apa.org/ed/graduate/specialize/health.aspx>.
Acesso em: 12 jan. 2014.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE – OMS. Constituição da Organização Mundial
da Saúde. Diponível em: <http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/OMS-
Organiza%C3%A7%C3%A3o-Mundial-da-Sa%C3%BAde/constituicao-da-organizacao-
mundial-da-saude-omswho.html>. Acesso em: 27 jul. 2015.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOCK, A M. B.; FURTADO, O; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo
de Psicologia. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 1999.
FIGUEIREDO, L. C.; SANTI, P. L. R. Psicologia: uma (nova) introdução. São Paulo: EDUC,
2004.
MELLO FILHO, J. Psicossomática hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
MIYAZAKI, M. C.; DOMINGOS, N. A. M.; CABALLO, V. E. Et al. Psicologia da Saúde.
Intervenções em hospitais públicos. In: Bernard Rangé. (Org.). Psicoterapias Cognitivo-
Comportamentais. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento.
Porto Alegre: Artmed, 2007.
STRAUB, R. O. Psicologia da Saúde. Porto Alegre: Artes Médicas, 2005.
Objetivos
• Compreender como variáveis psicológicas e comporta-
mentais podem influenciar a saúde.
• Interpretar os tipos de prevenção e os comportamentos
que promovem saúde.
• Analisar o processo de adesão ao tratamento.
• Identificar características de personalidade ou padrões
de comportamento que estão associados ao desenvol-
vimento de algumas doenças.
Conteúdos
• Fatores evolutivos e saúde.
• História de vida na determinação da saúde/doença.
• Variáveis psicossociais do tratamento.
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UNIDADE 2 – Variáveis Psicológicas na Determinação da Saúde
1. INTRODUÇÃO
A Psicologia da Saúde busca compreender porque algumas
pessoas são mais saudáveis que outras e por que algumas que
recebem o mesmo diagnóstico, às vezes, evoluem de formas
muito diferentes.
Para responder a estas questões, devemos, antes de
tudo, considerar os mecanismos genéticos envolvidos. Algumas
pessoas são mais predispostas a desenvolver determinadas
doenças que outras, simplesmente porque sua composição
biológica a faz mais vulnerável a isso. No entanto, pesquisadores
perceberam que outras variáveis poderiam estar presentes na
determinação da saúde. Foi verificado que alguns fatores como
hábitos de vida mais saudáveis, realização de exames médicos
periódicos e mesmos alguns padrões de comportamento
(características da personalidade) agiam como proteção à saúde.
Todos esses fatores envolvem comportamentos, e como tais, a
Psicologia acredita que podem ser modificáveis.
Desse modo, se a saúde da pessoa depende de seus
comportamentos e estes são passíveis de modificação, então
se torna imprescindível que o profissional de saúde conheça o
modo como estes padrões de comportamentos afetam a saúde,
para facilitar e promover adesão ao tratamento e hábitos de vida
mais saudáveis.
Nesta unidade, exploraremos como variáveis psicológicas
e comportamentais podem determinar os processos de saúde
e doença. A compreensão desses aspectos fará de você um
profissional de saúde mais habilitado e capaz de promover
modificações saudáveis nos seus pacientes.
Barreiras individuais
Muitas vezes, os comportamentos prejudiciais à saúde
não apresentam consequência imediata. Por exemplo, quando
vamos a uma churrascaria, não nos sentimos mal naquele
momento, pelo contrário, normalmente, nos sentimos bem ao
comer uma comida que gostamos, principalmente, se estivermos
na companhia de amigos agradáveis. No entanto, o efeito a
longo prazo de uma alimentação rica em gordura animal pode
trazer sérios riscos à nossa saúde. Da mesma forma, ao ir a uma
festa com os amigos e beber bastante, sentimo-nos animados e
normalmente felizes. Não há uma consequência imediata para o
uso abusivo do álcool; há, no máximo, uma dorzinha de cabeça
no dia seguinte. Mas o efeito do uso prolongado de álcool está
associado ao aparecimento de diversas doenças.
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
responder às questões a seguir, você deverá revisar os conteúdos
estudados para sanar as suas dúvidas.
1) Em relação às influencias sobre o processo de saúde e doença, assinale a
alternativa INCORRETA:
a) A saúde pode ser influenciada por variadas condições, tais como, dife-
renças individuais, traços de personalidade, sistema de crenças, com-
portamentos, redes de suporte social e meio ambiente.
b) Os processos psicológicos e os estados emocionais estão diretamente
relacionados com a etiologia e a disseminação de doenças.
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões
autoavaliativas propostas:
1) D
2) B
3) B
5) C
5. CONSIDERAÇÕES
Como vimos, há evidências de que as variáveis de
comportamento afetam a saúde e a doença e que fatores
cognitivos e comportamentais são fundamentais para predição
de comportamento de saúde. Essas informações têm chamado
a atenção de profissionais e pacientes para a importância de
hábitos de saúde e para o estilo de vida.
A modificação de alguns comportamentos, tais como
deixar de fumar, cuidar da alimentação, controlar o estresse,
praticar atividades físicas regularmente, dormir um número de
horas adequado podem reduzir o aparecimento de doenças
crônicas e reduzir a mortalidade. Dessa maneira, prevenir o
desenvolvimento de maus hábitos de saúde é prioridade na
Psicologia Aplicada à Saúde.
5. e-REFERÊNCIAS
CAPITÃO, C. G.; SCORTEGAGNA, S. A.; BAPTISTA, M. N. . A importância da
avaliação psicológica na saúde. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.
php?pid=S1677-04712005000100009&script=sci_arttext>. Acesso em: 27 jul. 2015.
SCIELO. Scientific Electronic Library Online. Disponível em: <http://www.scielo.org/
php/index.php>. Acesso em 12 jan.2014.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, L. M. Da prevenção primordial à prevenção quaternária. Revista Portuguesa
de Saúde Pública, 23 (1), p. 91-96, 2005.
CAPITÃO, C. G.; SCORTEGAGNA, S. A.; BAPTISTA, M. N. A importância da avaliação
psicológica na saúde. Avaliação Psicológica, 4 (1), p. 75-74, 2005.
DENOLLET, J. (1998). Personality and coronary heart disease: the type-D scale-16
(DS16). Annals of Behavioral Medicine, 20(3), 209-215.
MIYAZAKI, M. C.; DOMINGOS, N. A. M.; CABALLO, V. E.; VALERIO, N. I. Psicologia da
Saúde: intervenções em hospitais públicos. In: Bernard Rangé. (Org.). Psicoterapias
cognitivo-comportamentais. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento.
Porto Alegre: Artmed, 2007.
SANGUIN, F. P. S.; VIZZOTTO, M. M. Variáveis psicológicas relacionadas ao processo de
adesão ao tratamento fisioterapêutico. Mudanças – Psicologia da Saúde, 15 (1) 13-22,
jan./jun., 2007.
STRAUB, R. O. Psicologia da Saúde. Porto Alegre: Artes Médicas, 2005.
Objetivos
• Compreender o que é estresse e analisar o seu efeito no
nosso organismo.
• Interpretar os modelos de estresse e doença.
• Descrever as estratégias de enfrentamento diante do
estresse.
• Analisar o estresse relacionado com o trabalho e a
síndrome de burnout.
Conteúdos
• Estresse e doença: mecanismos fisiológicos e
enfrentamento.
• Adoecimento no trabalho.
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UNIDADE 3 – Estresse e Doença
1. INTRODUÇÃO
Nesta unidade, estudaremos o efeito do estresse sobre a
nossa saúde. Vamos discutir sobre formas como o estresse se
manifesta em nosso corpo e como interage com nosso organismo,
facilitando o aparecimento de doenças.
De fato, o estresse é hoje um sério problema de saúde.
Ele está relacionado às seis principais causas de morte – doença
cardíaca, câncer, complicações pulmonares, acidentes, cirrose
do fígado e suicídio. Isso mostra o impacto do estresse em nossa
sociedade e a necessidade de ampliar a compreensão sobre ele.
Estudaremos, também, as estratégias mais utilizadas para
o enfrentamento do estresse e como este pode estar associado
ao nosso trabalho.
2.1. estresse
Os efeitos do estresse
A reação geral do corpo ao estresse é regulada pelo sistema
nervoso central (MELLO, 1995). São muitos os efeitos do estresse
Modelo da Psiconeuroimunologia
Por muito tempo, acreditou-se que a mente e o corpo
eram sistemas independentes, que não tinham influência um
sobre o outro. No entanto, após algumas pesquisas sobre o
condicionamento do sistema imunológico, um novo modelo
de estresse e doença, conhecido como psiconeuroimunologia,
passou a ser estudado. O nome desse campo fala muito sobre
seu foco: psico para processos psicológicos, neuro para o sistema
neuroendócrino (os sistemas nervoso e hormonal) e imunologia
para o sistema imunológico (STRAUB, 2005).
Foram encontradas evidências de interações coordenadas
entre o cérebro, o sistema neuroendócrino e o sistema imunológico,
2.3. enfrentamento
Estratégias de enfrentamento
As maneiras como as pessoas lidam com situações
estressantes são chamadas de estratégias de enfrentamento.
Estas visam moderar ou minimizar os efeitos de estressores
sobre o bem-estar físico e emocional. Todavia, nem todas as
estratégias de enfrentamento são igualmente eficazes. Algumas
proporcionam alívio temporário a curto prazo, mas tendem a ser
mal adaptativas a longo prazo. Por exemplo: embora as defesas
psicológicas, como escolher não pensar sobre um problema,
permitam que as pessoas se distanciem da situação estressante
ao negar sua existência, elas não eliminam a fonte de estresse.
De maneira semelhante, o álcool ou outras drogas escondem o
estresse, mas não resolvem o problema que o gerou (STRAUB,
2005).
Em alguns casos, o estressor não pode ser eliminado e
a repetição do fato não pode ser impedida. Nesses casos, as
estratégias podem simplesmente ajudar a pessoa a tolerar ou
a aceitar a situação, como, por exemplo, no caso de doenças
crônicas ou perda de um ente querido.
Para classificar as estratégias de enfrentamento,
apresentamos a abordagem desenvolvida por Richard Lazarus
(1984). As estratégias de enfrentamento são classificadas como
focalizadas na emoção ou no problema.
Resiliência
Resiliência é um termo "emprestado" da física, que significa
a capacidade do indivíduo voltar ao seu estado normal, saudável,
mesmo após fortes estressores. É a capacidade de desenvolver
estratégias de enfrentamento apesar de condições adversas, de
se recuperar quando coisas ruins ocorrem e de prosperar frente
ao estresse. Por exemplo, pacientes que enfrentam de forma
positiva uma doença terminal, ou que superam uma perda
importante, podem ser consideradas resilientes.
Controle pessoal: é a crença de que tomamos nossas
próprias decisões e determinamos o que fazemos ou o que os
outros fazem conosco. As pessoas que possuem forte sensação de
controle têm mais probabilidade de utilizar formas adaptativas e
focalizadas nos problemas para lidar com o estresse e de controle
psicológico sobre comportamentos relacionados com a saúde.
Desamparo aprendido: quando se enfrenta estresse
de forma incontrolável e repetidamente, o indivíduo aprende
que, independentemente do que ele faça, não pode controlar
Síndrome de burnout
A síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento
profissional, foi definida como o estado de exaustão física
e psicológica relacionada com o trabalho. Sua principal
característica é o estado de tensão emocional e estresse crônicos
provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e
psicológicas desgastantes.
O sintoma típico da síndrome de burnout é a sensação de
esgotamento físico e emocional que se reflete em atitudes
negativas, como ausências no trabalho, agressividade,
isolamento, mudanças bruscas de humor, irritabilidade,
dificuldade de concentração, falhas de memória, ansiedade,
depressão, pessimismo, baixa autoestima. Dor de cabeça,
enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores
musculares, insônia, crises de asma, distúrbios gastrintestinais
são manifestações físicas que podem estar associadas
à síndrome (VARELLA, 2015).
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
responder as questões a seguir, você deverá revisar os conteúdos
estudados para sanar as suas dúvidas.
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões
autoavaliativas propostas:
1) b
2) c
4) d
5. considerações
O estudo dos efeitos do estresse sobre a saúde mostra,
de forma clara, a relação entre os aspectos psicológicos e
biológicos na determinação dos processos de saúde e doença.
O esgotamento emocional que ocorre pelo estresse prejudica
o funcionamento do organismo e diminui as defesas naturais
do sistema imunológico. Entretanto, as estratégias
de enfrentamento podem atuar como fatores de proteção
ao estresse, mas apenas quando são utilizadas estratégias
adaptativas. Trata-se de um bom exemplo sobre a concepção
biopsicossocial de saúde.
Vamos agora nos preparar para iniciar o estudo da
última unidade, que apresentará a temática da relação entre o
profissional de saúde e o paciente. Antes disso, não se esqueça
de explorar os Conteúdos Digitais Integradores desta unidade.
6. e-REFERÊNCIA
FAMILIA.COM.BR. Estresse: O que é, o que causa e como controlar. Disponível em:
<http://familia.com.br/estresse-o-que-e-o-que-causa-e-como-controlar>. Acesso em:
31 jul. 2015.
IPCS. Instituto de psicologia e controle do stress. Disponível em: <http://www.estresse.
com.br/profissionais/dra-marilda-emmanuel-novaes-lipp/>. Acesso em: 4 ago. 2015.
VARELLA, D. Síndrome de burnout. Disponível em: <http://drauziovarella.com.br/
letras/b/sindrome-de-burnout/>. Acesso em: 3 ago. 2015
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MELLO FILHO, J. Psicossomática Hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
MIYAZAKI, M. C.; DOMINGOS, N. A. M.; CABALLO, V. E. et al. Psicologia da Saúde.
Intervenções em hospitais públicos. In: Bernard Rangé. (Org.). Psicoterapias
cognitivo-comportamentais. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
STRAUB, R. O. Psicologia da Saúde. Porto Alegre: Artes Médicas, 2005.
Objetivos
• Interpretar o conceito de equipe interdisciplinar no
contexto da saúde.
• Analisar a importância da relação entre o profissional
de saúde e o paciente.
• Compreender variáveis da relação com o paciente para
promover saúde.
Conteúdos
• Relação equipe interdisciplinar-paciente.
• Variáveis psicossociais do tratamento.
101
UNIDADE 4 – Relação Equipe Interdisciplinar-Paciente
1. INTRODUÇÃO
Conforme foi visto na Unidade 1, o modo com entendemos
saúde passou por importantes mudanças ao longo do tempo.
Essas transformações influenciaram, também, o modo como
entendemos o cuidado e como compreendemos a formação dos
profissionais que cuidam da saúde.
Segundo Corradi-Webster e Carvalho (2015):
Pensar em saúde de modo positivo representa uma mudança
grande de paradigma, já que o foco não é mais o déficit, a
ausência da saúde ou ausência de enfermidade, e sim o bem
estar biopsicossocial. Com base nesta visão, serviços de saúde
vêm sendo criados e reestruturados, aproximando-se das
comunidades, oferecendo cuidados que vão além da cura,
incluindo a promoção, a prevenção e a reabilitação. Vem sendo
ampliada a participação de profissionais não-médicos no
cuidado, já que o médico deixou de ser a única figura central
da assistência.
O cuidado também começa a ser compreendido como integral,
ou seja, considera-se que as pessoas devam ter acesso a todos
os serviços de saúde necessários e que sejam considerados
os aspectos emocionais, físicos e sociais dos usuários. Nesta
perspectiva, o usuário passa a ser considerado não como uma
unidade individual, mas como alguém que está inserido em
uma família, em uma comunidade, em um contexto histórico
e social definido.
Equipes multidisciplinares
A multidisciplinaridade é a forma de organização de
equipe tradicional. Equipes multidisciplinares são formadas por
vários profissionais de diferentes áreas, que buscam abranger
os diferentes aspectos de uma mesma situação, sem haver
uma relação entre si, cada um dentro do seu saber. Neste tipo
de organização de trabalho, cada profissional atua de maneira
isolada em sua área específica, solicitando a intervenção de
outro profissional quando julga necessário, mas sem que haja
discussão ou cooperação nas decisões tomadas.
Por exemplo, em uma unidade de saúde na qual a equipe
médica tem a possibilidade de encaminhar o paciente para o
Equipes interdisciplinares
A interdisciplinaridade consiste no estabelecimento de
associação intencional de duas ou mais áreas do saber, para
alcançar um conhecimento mais amplo e diversificado. Nesta
forma de organização, profissionais de diversas especialidades
se reúnem para a resolução de um objetivo em comum.
Pensando em equipe de saúde, profissionais de diferentes
áreas discutem e tomam decisões em conjunto sobre os
procedimentos e tratamentos indicados para cada paciente. Este
tipo de organização, facilita a visão mais ampla do sujeito, de
forma a integrar em cada decisão seu componente biológico,
psicológico e social.
Podemos pensar no exemplo de uma unidade de saúde
na qual todos os profissionais envolvidos com o paciente se
reúnem sistematicamente para a tomada de decisão sobre
seu tratamento. Nesse caso, o médico informaria aos outros
Transdisciplinaridade
A transdisciplinaridade implica uma aplicação em várias
disciplinas. Não pressupõe, necessariamente, trabalho em
equipe ou coordenação, mas vai mais além: não se resume às
interações e às reciprocidades entre as disciplinas, uma vez que
propõe a ausência de fronteiras entre elas.
Paciente
Imagine uma pessoa que acaba de receber um diagnóstico
de uma doença grave. Apesar de ainda estar chocada com a
notícia, ela tem que tomar decisões rapidamente, pois como
precisa ser operada com urgência, terá que ficar internada no
hospital, e não terá tempo nem de voltar para casa para avisar
sua família. Você consegue imaginar como ela se sente? Será
que, se ela puder contar com algum profissional de saúde para
ajudá-la a se organizar, faria diferença neste momento?
Para o ser humano, a doença é a quebra da harmonia orgânica,
interferindo, com todos os setores da sua vida, especialmente,
na convivência com os familiares mais próximos. Quando a
hospitalização se faz necessária, o indivíduo é retirado de
seu ambiente familiar e no hospital encontra um mundo
completamente estranho, onde rotinas e normas rígidas
controlam e determinam suas ações. Ao ser hospitalizado, o
paciente deixa sua família e seu ambiente para ser inserido
em um mundo diferente, sendo obrigado, inclusive, a ter seus
hábitos modificados para se ajustar às rotinas do hospital
(PAULA; FUREGATO, SCATENA, 2000, p. 45).
Empatia
Segundo Hoffman (1981, n.p.) a empatia
[...] é a resposta afetiva apropriada à situação de outra pessoa.
Na psicologia e nas neurociências contemporâneas a empatia
seria uma espécie de “inteligência emocional” e pode ser
dividida em dois tipos: a cognitiva - relacionada à capacidade
de compreender a perspectiva psicológica das outras pessoas;
e a afetiva - relacionada à habilidade de experimentar reações
emocionais por meio da observação da experiência alheia.
Informação
O oferecimento de informações metodológicas a respeito
do quadro clínico do paciente e das possibilidades de tratamento
produz benefícios amplos (STRAUB, 2005). Entre estes, observa-
se menos emoção negativa e diminuição do risco de não adesão
ao tratamento.
O paciente deve ser orientado, com riqueza de informações,
sobre para que serve cada exame e procedimento médico, quais
são as alternativas de tratamento e as possibilidades terapêuticas.
Ao mesmo tempo, é necessário que as informações sejam
transmitidas em linguagem clara e acessível ao paciente. Devem-
se levar em conta as condições sociais e o nível de instrução
do paciente para que as informações sejam compreendidas
na totalidade. O uso de termos extremamente técnicos e
complicados apenas dificultam o seu entendimento e atrapalha
sua adesão ao tratamento.
Autonomia
Outro aspecto importante quando falamos em saúde é
a manutenção da autonomia do paciente. Algumas vezes, por
conta de uma condição clínica delicada, os familiares e a equipe
de saúde, na tentativa de poupar o paciente, acabam tomando
decisões sem consultá-lo, ou mesmo tentam esconder deste a
notícia de uma piora no quadro. Essas atitudes, na maior parte
das vezes, acabam gerando sentimentos de desconfiança e
incapacidade.
O paciente tem direito à informação e deve participar das
decisões que envolvem sua saúde e sua vida. Esse maior controle
permite o fortalecimento das relações entre o paciente e os
profissionais que cuidam de sua saúde, a criação de sentimento
de responsabilidade no processo de recuperação, além de
aumentar a confiança do paciente na equipe e em seus familiares.
Suporte social
O estudo do suporte social também tem recebido bastante
destaque na área de Psicologia da Saúde e tem demonstrado
atuar como fator de proteção ao estresse psicológico causado
pelo diagnóstico de doenças graves.
Suporte social pode ser definido como o grau com que
relações interpessoais atendem a determinadas necessidades.
Refere-se aos recursos postos à disposição por outras pessoas
em situações de necessidade e pode ser medido pela percepção
Espiritualidade
Nos últimos anos, a religiosidade e a espiritualidade têm
sido relacionadas a diversos efeitos benéficos à saúde e ao
bem-estar. A própria Organização Mundial de Saúde (OMS)
iniciou um aprofundamento das investigações sobre este
aspecto, e, atualmente, o bem-estar espiritual vem sendo
considerado como mais uma dimensão do estado de saúde,
juntamente com as dimensões física, psicológica e social.
Desde modo, a espiritualidade tem sido relatada com um
importante fator no enfrentamento de enfermidades físicas e
psicológicas.
Lazarus e Folkman (1986) destacam que a fé parece ser
uma importante aliada no processo de adaptação a situações
de ameaça à existência, podendo auxiliar o indivíduo a obter ou
conservar a esperança, além de ajudá-lo a encontrar um sentido
para a vida e facilitar a emergência de recursos psicológicos
importantes para combater a doença.
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
responder as questões a seguir, você deverá revisar os conteúdos
estudados para sanar as suas dúvidas.
1) Diante de um paciente que apresenta resistência ao tratamento, qual a
forma mais adequada de um profissional da saúde atuar?
a) Respeitar a vontade do paciente e não insistir no atendimento; somen-
te prescrever o tratamento se o paciente demonstrar maior aceitação.
b) Insistir no atendimento e na prescrição do tratamento, já que o mais
importante é recuperar a saúde do paciente.
c) Desenvolver uma boa relação profissional-paciente para conseguir
identificar quais aspectos, internos e externos ao paciente, podem es-
tar gerando esta resistência e intervir para modificar estes fatores.
d) Solicitar a intervenção de um psiquiatra, tendo em vista que este é o
único profissional responsável pela atenção aos aspectos emocionais
dos pacientes.
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões
autoavaliativas propostas:
1) c.
2) d.
5) a.
5. considerações finais
“O importante e bonito do mundo é isso: que as
pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram
terminadas, mas que elas vão sempre mudando.
Afinam e desafinam” (Guimarães Rosa).
6. e-REFERÊNCIAS
CARL, R. R. As características de uma relação de ajuda. Disponível em: <https://
psicologadrumond.files.wordpress.com/2013/08/tornar-se-pessoa-carl-rogers.pdf>.
Acesso em: 10 ago. 2015
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em tempos de transição paradigmática. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S008062342011000400026>. Acesso em: 5 ago. 2015.
MARTINS, M. C. F. N. Relação profissional-paciente: subsídios para profissionais de
Saúde. Disponível em: <http://www.polbr.med.br/ano97/cezira.php>. Acesso em: 17
ago. 2015.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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LAZARUS, R. S.; FOLKMAN, S. Estres y processos cognitivos. Barcelona:
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Bernard Rangé. (Org.). Psicoterapias cognitivo-comportamentais. 2. ed. Porto Alegre:
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PAULA, A. A. D.; FUREGATO, A. R. F. SCATENA, M. C. M. Interação enfermeiro-familiar de
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