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EDITORIAL

A partir desta edição passamos a contar com a


colaboração do engenheiro Daniel S. Berni, especializado
em Telecomunicações, que apresenta nestas páginas,
as grandes mudanças ocorridas neste setor nos últimos
anos com a evolução tecnológica. A sua estréia é
com o artigo "Um Panorama das Telecomunicações no
Hélio Fittipaldi
Brasil" e mais um resumo das últimas notícias do setor.
Esperamos que o leitor aprecie este trabalho e mande
sugestões de artigos futuros para podermos colocar
em nosso planejamento.
A "Eletrônica Digital na Indústria" é o artigo deste
mês escrito pelo eng. Alexandre Capelli. Ele aborda com
muito conhecimento a "dor de cabeça" que é o defeito
intermitente, trazendo a sua experiência prática para as
páginas da nossa revista com muita propriedade.

REVISTA
- Interface Homem Máquina (IHM);
CD -
-
CoolSET II- Fonte Chaveada em um CI;
O que você precisa saber sobre Comunicação Serial;
- Data Books de On Semiconductor; - Práticas com os Microcontroladores;
- Master Selection Wide; - Fibras Ópticas.
- Analog Data Book;
- TVS Brochure (Transient Voltage Supressor);
- APP CAD - 2.0 - Software para projeto de circuitos e cálculos de RF (versão full);
- Curso CLP;
- Virtual Bread Board - Software para testar circuito virtualmente;
- Portool - Software gráfico para simulação para ensino de Automação Industrial;
- Basic Step - Versão 2;
- PG - 5.2 - Software para programação de controlador ~DX série 100 (nova versão);
- PGR - software supervisório para o controlador ~DX série 100;
- Aplicativo da Infineon para cálculo de Fonte Chaveada (versão full).
Nº 344 - Setembro/2001
CAPA HARDWARE
Editora Saber Ltda.
Diretores ELETRÔNICA DIGITAL OSCILADORES DIGITAIS
Hélio Fittipaldi NA INDÚSTRIA .4 CMOS - 11 58
Thereza M. Ciampi Fittipaldi Veja como driblar o defeito intermitente, utili- Neste artigo focalizamos mais um seleção de
zando circuitos e técnicas bem simples (e muito circuitos osciladores digitais que podem servir
Revista Saber Eletrônica econômicas). de base para projetos que envolvam
Editor e Diretor Responsável temporizações, bases de tempo, e geração de
Hélio Fittipaldi sinais em uma ampla faixas de freqüências.
COMPONENTES Todos os circuitos são compatíveis com a
Diretor Técnico tecnologia CMOS.
FAMíLIA DRIVER DE MOSFET PARA
Newton C. Braga
CARGAS DE 100 A -
Publicidade FONTES DE MONITORES
Eduardo Anion - Gerente TEXAS INSTRUMENTS 54
DE VíDEO 62
Daniela Marques Silva Esta família trabalha com muitos dos padrôes
Ricardo Nunes Souza usados em controladores chaveados para fon- Neste artigo mostramos o funcionamento de
tes de alta performance. uma fonte típica com os possíveis problemas
Conselho Editorial que ela pode apresentar.
Alexandre Capelli
João Antonio Zuffo LM119/LM219/LM319 -
Newton C. Braga
COMPARADORES DE INSTRUMENT AÇÃO
Impressão TENSÃO DUPLOS, DE ALTA GERADOR DE FUNÇÕES .49
Revista produzida sem o uso de Um dos aparelhos de maior utilidade na ban-
VELOCIDADE - NATIONAL 56
fotolitos pelo processo de "pré- cada de trabalho do projetista ou profissional
impressão digital" por: W.ROTH A National Semiconductor está lançando uma de manutenção de equipamentos eletrônicos
(11) 6436-3000 nova série de comparadores de tensão de alta é o Gerador de Função. Neste artigo descre-
velocidade em um único chip. Confira! vemos um gerador de funções que alcança
Distribuição
Brasil: DINAP até 20 MHz e gera sinais retangulares,
senoidais e triangulares.
Portugal: ElectroLiber MONTAGENS
SABER ELETRÔNICA DETECTOR DE EMI 52
(ISSN - 0101 - 6717) é uma Veja como este detector permite identificar
AUTOMAÇÃO
publicação mensal da Editora Saber fontes de interferência eletromagnética que NOVOS CONTROLES
Ltda. Redação, administração, possam estar afetando o funcionamento de DE MOTORES DC 66
assinatura, números atrasados,
equipamentos industriais ou mesmo de uso Um dos pontos mais críticos no projeto de
publicidade e correspondência:
comum.
R. Jacinto José de Araújo, 315 - robôs, automatismos ou de dispositivos de
CEP.: 03087-020 - São Paulo - SP - mecatrônica é o controle de motores de cor-
Brasil. Te!. (11) 296-5333 MICROCONTROLADOR MSP430 .... 18 rente contínua. Mostramos, neste artigo,
(11) 6192-4700 Apresentamos nesta edição mais um projeto algumas configurações interessantes que en-
explorando novos recursos desse componen- volvem o uso de relés, reversão e controle de
Atendimento ao assinante: te. Trata-se de um dimmer com TRIAC, do velocidade.
Pelo telefone (11) 296-5333, tipo encontrado em uma boa quantidade de
com Késia. equipamentos de eletrôncia de consumo e em
geladeiras, máquinas de lavar, etc. MUL TITEMPORIZADOR
Matriculada de acordo com a Lei
de Imprensa sob n° 4764. livro A, COM MICROCONTROLADOR
no 5° Registro de Títulos e INFORME PUBLICITÁRIO PIC16F84 71
Documentos - SP.
Empresa proprietária dos direitos
INTRODUÇÃO AO LABVIEW - Os multitemporizadores são circuitos muito
de reprodução: PARTE 3 25 usados em instrumentação industrial, equipa-
EDITORA SABER L TDA. Este capítulo traz algumas lições básicas so- mentos médicos e de telecomunicações. Neste
bre como utilizar o LabVIEW para configurar, artigo apresentamos um exemplo de multitem-
Associado da ANER - Associação porizador com microcontrolador.
Nacional dos Editores de Revistas e comunicar e adquirir dados de instrumentos e
da ANATEC - Associação dispositivos de aquisição de dados de uso
Nacional das Editoras de Publica- geral (DAQ). SERVICE
ções Técnicas, Dirigidas e
PRÁTICAS DE SERVICE 74
Especializadas. TELECOMUNICAÇÕES
ANER UM PANORAMA DAS TELECOMUNI-
CAÇÕES NO BRASIL 30 SEÇÕES
A partir desta edição iremos tratar de diversos
assuntos envolvendo telefonia celular, telefo- TENDÊNCIAS DE MERCADO 15
nia fixa, comunicação de dados e outros de ACHADOS NA INTERNET 42
interesse na área de telecom. Neste primeiro
NOTíCIAS 38
artigo será mostrado um panorama das tele-
comunicações no Brasil: as operadoras, as USA EM NOTíCIAS .45
tecnologias e uma introdução às matérias. SEÇÃO DO LEITOR .48

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"
ELETRONICA DIGITAL ,
NA INDUSTRIA
Alexandre Capelli

COMPONENTES BÁSICOS
Sem dúvida alguma, a maior "dor de cabeça" enfrentada
pelo técnico ou engenheiro de campo é o defeito intermi- Antes de começarmos a discorrer
sobre nossas "ratoeiras", vamos
tente. Além de causarem a sensação de impotência e
relembrar alguns conceitos básicos
falta de conhecimento ao técnico, defeitos dessa natureza
das ferramentas digitais que utiliza-
podem comprometer a imagem do fornecedor perante remos.
seu cliente.
a) Contadores
É realmente incrível a capacidade do defeito intermitente Podemos encontrar vários tipos
de esconder-se. Basta o técnico chegar na frente da de contadores na eletrônica digital:
máquina para que ele desapareça. Aliás, nesse momento, síncronos, assíncronos, progressivos,
regressivos, contador / divisor, 1 de
parece que a máquina nunca funcionou tão bem! Qual não 10, etc. Neste momento, entretanto,
é a frustração do cliente em defrontar-se com o mesmo faremos uso de apenas dois tipos
defeito imediatamente após a saída do técnico (que nada (que são também os mais comuns): o
7490 (contador de décadas da família
encontrou de anormal).
TIL) e o 4017 (contador 1 de 10 da
A eletrônica "contemporânea" até cunhou um nome para família CMOS).
esse fenômeno: "glitch". Infelizmente, os instrumentos
capazes de capturar o glitch não costumam ser baratos.
CI7490 - (Contador de Década)
Um exemplo clássico de instrumento para essa função
é o Analisador Lógico, que pode chegar a custar alguns Este é um dos mais populares
milhares de dólares. contadores TTL e contém em seu
interior quatro f1ip-f1ops já interligados
Mas, será que é necessário investir tanto dinheiro para de modo a funcionar como divisores
pegar um "singelo" glitch? E se ele nunca mais ocorrer, o por 2 e por 5. Isso significa que
que eu faço com um instrumento tão caro? esses divisores podem ser usados
em conjunto para um contador até 10.
A intenção deste artigo é justamente resolver esse
A figura 1 mostra a disposição dos
dilema. Utilizando componentes básicos da eletrônica
digital e pequenos PLCs, podemos construir armadilhas
realmente eficazes para esses defeitos , e Bde
bem econômica.
14 uma
("'5) "
R.0' forma
'-'
1
A (.,.2) NC aA
7490
O
2aD
+ Vce
-
terminais desse circuito integrado.

'-'
r..,
10
3
5
12 8711
62413
,...,
,.....,
(2)
R9 9 R9 R.0'
,.....,

I
(1) NC r I
aB ac

É óbvio que não temos a pretensão de oferecer todos


os recursos de um analisador lógico com apenas alguns
Cls, porém, já tive a oportunidade de resolver vários casos
na indústria utilizando circuitos e técnicas bem simples
(e muito baratas).

Boa leitura!
Fig. 1- Pinos do CI 7490 - contador de década.

4 SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001


Quando ligamos a entrada S à CPO - Clock (disparo L-H)
opera apenas com sinais digitais
saída QA e aplicamos o sinal de clock CP1 - Clock (disparo H-L) (figura 7). O circuito interno do MUX
à entrada A, o circuito funciona como M R - Principal RESET de 8 entradas pode ser visto na figura
um contador SCO,ou seja, conta Q5-9 - Sarda "Vai-um" 8. Notem, por exemplo, que colocando
Sardas
até dez com as saídas em decimal
codificado em binário, apresentadas
- ~ o endereço 101 nas entradas de
endereço, somente o dado 05 será
Voo MR CpO Cp1 05-9 09 04 08
-= transferido para a saída; caso ele
nos pinos QA, QS, QC e QO. Esta 16 r514131211109
ligação é indicada na figura 2. seja 1, a saída será 1, e sendo O,
a saída também será O. Todas as
Clock OA OB OCOO demais entradas estão desabilitadas,
J1J1.. o o o o 12345678
....J l......I L-...J L......J L....J l.....J L...J I.- pois possuem (pelo menos) um pino
05 01 00 02 06 07 03 Vss em estado O, desabilitando-as, por-
A ., ... ....
, tanto. A saída por sua vez, provém de
14 13 12 11 10 9 8 Saldas
uma porta "OU", cujas entradas estão
7490
Freqüência lipica (VOO = 10 V)-13,8 MHz
Endereço
~1 234 5 6 7

-- --I-
VOD (máx.) '" 15 V
B
\
1DD(10 V) '" 100 ~A A B C
I o O o
Fig.4 - Contador1 de 10 CMOS4017.
+5VO
DO
Fig.2 ContadorBCDcomo 7490. que possui diversas entradas, uma 01 --
saída de dados e entradas de controle
D2
A figura 3 mostra a tabela - ver- (figura 6). I/)
o D3 MUX -Sarda

O O
dade do 7490 como contador SCO.

abela-verdade
O O
-.--
'--- r---o-
~O
O

do 7490.
1 O00O
1O
O
------ OA
OB
Oc
1
r---o
11 o-----,
1
O
--
-
Os sinais aplicados às entradas
de controle determinam qual delas vai
ser conectada à saída, transferindo
seu sinal.
-g
Cl D4
D5
D6
D7
Podemos comparar o MUX com Fig.6 - Estruturabásicade
uma chave-de-onda, porém, que ummultiplexadorde 8 entradas.

6 7 8 9 10
~ ....,-/

Clock

..n
--Tl
n
2
CMOS 4017 - (Contador 1 de 10
ou contador Johnson).

n
3
o CI CMOS 4017 é um contador
1 de 10, isto é, para cada pulso de 4
clock temos sempre uma única saída
no nível alto. A figura 4 apresenta
n
os pinos do 4017 e a figura 5 seu
diagrama de tempos.
A entrada RST, quando em nível n 5

6
Sardas

alto, "resseta" o contador. Caso a


entrada EN seja levada ao nível alto,
n
a contagem é paralisada.
Como em todos os circuitos
n 7

n
CMOS, a freqüência máxima de ope- 8
ração depende da tensão de ali-
mentação. Para 12V, por exemplo, a
freqüência máxima é 5 MHz. 9

b) Multiplexadores
..n
Um multiplexador (ou abreviada-
Fig.5 - Formasdeondasnassaídasdo 4017.
mente MUX) é um sistema digital

SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001 5


todas em 0, com exceção da saída da Exemplo de endereço Fig.7 - O multiplexadortem
porta "E" selecionada pelo endereço. funçãoanálogaa umachave
O O 1 de onda.
Por essa razão, a saída é o "reflexo" do A B C
dado selecionado. Podemos encontrar o O O
vários tipos de multiplexadores no
mercado, porém, vamos nos concen- o o
D5 o
DO
o D6D1
D7
trar em apenas dois deles: D1 - I <1"0
D20
D40
D30
oDO o Saída
Seletor de dados 1 de 8 (74151, D2
figura 9), e seletor de dados 1 de 16
(74150, figura 10).
D3
D4
- I MUX 1- Saída

D5

Exemplo D6
D7
1 1
A C
o o Fig.8 - Circuitointernode um Multiplexador.
c) Demultiplexadores
Um circuito demultiplexador (ou
o
DEMUX) tem uma entrada de dados e

I
VVV
-- -
várias saídas, cuja seleção dependerá
dos bits de controle (figura 11).

-
.
---t--- -- --+-1 - 1

1 O
Através da aplicação
lógicos adequados
de níveis
às entradas de
controle é possível transferir o sinal
da entrada para qualquer uma das
saídas. A figura 12 mostra o exemplo
O
do circuito interno para um demulti-
.1 plexador de 4 saídas .

Por que este artigo não traz nada


D5
o sobre "mapa de Karnaugh"?
- O
Resposta: Porque o mapa de Kar-
naugh não é prático!

O
~--i)
--
-
--Entrada
--o
DEMUXSaída -S4 S5 - -
-S6
cn
A
S2
D5Diagramagenérico
Fig. 11-
So
B C
do
S1
<'ll
S7
rJJ
,.....t'--..
S3
Seleção
<'ll

demultiplexador.
-
.~

DO O
O

t- Vcc
o .•.Vcc o
Dados Seleção Dados Seleção

D4 D5 D6
r-'11"'""'1,......,r-1r-
D7 A B C
-=------=
os I
D9
~
DlO
~
D11 ~D13
~ ~ ~
D14
~
D15
~
A
~
B
.c
C
.c:
16 15 14 13 12 11 10 9 24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13

74151
74150
2345678
I-JL-IL-JL.-lL,....JL......,lL.....
8 9 10 11 12
D3 D2 D1 D,0' Y Y EN

Dados Saídas
Enable (habilitação)
I- Dados
Do~
I ~'L
t L; pino
Fig.9 - Pinosdo 74151MUX Fig. 10- 74150 Multiplexador
TTLde 4 bits (A, B, C e D). Enable Saltda da seleção
de 3 bits (A, B e C).

6 SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001


o mapa de Karnaugh é um grande Seleção Fig. 12 - Circuito interno de
pesadelo dos estudantes de Eletrô- demultiplexador de 4 saídas.
A B
nica (tanto de engenharia como de
curso técnico). A técnica de Karnaugh
consiste em eliminar variáveis em

o
comum, através de uma metodologia CIl

própria, afim de se obter uma expres-


são lógica que permita executar ltl
"O
'(ij
determinada tabela-verdade . •• S1 (/) S3
S2
S.0
Além de complicado, quando "tra-
duzimos" a expressão lógica para
um circuito eletrônico, é comum nos
depararmos, por exemplo, com 3
portas NANO, 2 inversores e uma ••
O
porta OU de 5 entradas.
Que o circuito funciona, não se
discute, porém precisamos de (no
mínimo) 3 Cls para montá-Io na prá-
tica. Para a indústria, tempo de pro-
jeto e componentes físicos "custam
dinheiro", portanto, essa técnica não Entrada o
é interessante.
Mas, como implementar uma
tabela - verdade sem "quebrar muito para 1 são DO, 01,06 e 07. Basta, voz ou imagem, o conversor deve ser
a cabeça", e com apenas um CI ? então, colocá - los em 1, e os restantes extremamente rápido.
Ora, imaginem a tabela-verdade em zero para que a tabela-verdade Rápido ou lento, o conversor AIO
abaixo como exemplo. Colocamos seja respeitada. "transforma" o sinal analógico em
apenas três variáveis para facilitar A única preocupação do desen- palavras digitais em "passos" (steps).
o entendimento, porém, podemos volvedor é saber qual deve estar em Uma amostra de cada vez é ana-
ampliá-Ia indefinidamente. 1 ou em zero, e colocar o respectivo lisada e convertida e, somente após,
pino em + Vcc ou terra. Utilizando outra amostra é capturada. Para
1
YOC
B 1 O1 A
1(saída)
(entradas)
O o C I 74150, por exemplo, podemos estabelecer a velocidade com que
construir tabelas de até 4 variáveis. esse processo é realizado, temos no
conversor um pino de clock (CLK).
"É ou não é mais prático do que o Através de um clock externo, podemos
mapa de Karnaugh?" definir a velocidade de captura das
amostras.
Além disso, precisamos informar
d) Conversares Analógicos I Digi- qual o tamanho da amostra que se
tais deseja converter.
O pino de interrupção (INTR) é o
Não iremos implementá-Ia através Os conversores A 10 são circuitos ffisponsável por essa função. Cada
de mapa algum, apenas utilizaremos integrados construídos com amplifi- vez que uma amostra foi totalmente
um multiplexador, visto que temos cadores operacionais e circuitos digi- convertida, o conversor envia um sinal
várias entradas, mas apenas uma tais de amostra e retenção ("sample (normalmente atívo baixo) informando
saída. and hold"). A precisão, ou melhor, que está parado e pronto para outra
Notem que, quando colocamos as a resolução do conversor AIO é a amostra. Caso não seja enviado um
entradas A = O, B = O, C = O, estamos capacidade de recuperar o sinal digital novo comando, o conversor AIO ficará
selecionando o dado DO. Caso a de modo mais próximo ao analógico parado. Isso significa que temos
tabela exija que, para essa condição, possível. que enviar um comando para cada
a saída seja O, basta colocarmos DO Quanto maior o número de bits amostra.
= O. Caso a tabela exija que seja 1, o do conversor AIO, tanto maior é sua Como o converso r AIO possui
colocamos em um. resolução. Os modelos mais comuns amplificadores operacionais, ele
Fazendo isso para todas as oito no mercado vão de 2 a 16 bits. necessita de uma tensão de referên-
condições variáveis A, B, e C, a Outra característica importante cia. Somente assim os limites superior
tabela-verdade será cumprida. do converso r AIO é a velocidade de e inferior da tensão do sinal podem
Podemos observar que, pela operação. Felizmente, nas aplicações ser respeitados, em vista da tensão
tabela, apenas as condições 000 ; industriais esse fator não é crítico, de alimentação do CI. Normalmente,
001 ; 110 ; e 111 devem apresentar visto que a maior parte das freqü- essa tensão está fixada em Vcc/2,
saída 1, sendo as restantes O. Isso ências são baixas. Por outro lado, e deve ser aplicada no seu pino de
significa que os dados selecionados quando falamos em digitalização de tensão de referência.

SABER ELETRÔNICA NQ344/SETEMBRO/2001 7


(f- .•.
entradas 30
1
6a
b
knD
+ Vcc 1 kQ
exclusivo
-
Os•• conversores

para
2 -
AJO apresentam
deumcircuito
o U+ e outro para U-.
Além do barramento de saída
AIO.
diferenciais, isto é, umOB1
pino 20 Vcc - -
Cil\l
150 pF
RO
Fig.13-
IN+
IN-
CS
WR CJ,
15
13
18
17
LK12
11
14
9
oo
•.rn
+ VR/2
P1.7
P1.4
P1.6
P1.3
P1.0
P1.1
P1.5
CLKO
D10kQ
Cl.... 16
:S!
""gj o P1.2
OS7
OB4
OB2
OB3
DS6
Exemplo INTRrJ
4AGNO
OBO
19
7 .-Vcco
'(ij 8 cn
OB5
AOC0804
OGNOrO

digital (OBO, OB1, etc.), o conversor


tem pinos como chip select (CS), de
leitura (RO) e escrita (WR). Esses
pinos tornam possível a utilização
do conversor AJO com sistemas
microprocessados.
A figura 13 ilustra um exemplo
de aplicação com o CI AOC 0804,
e que coincide com o modelo que
utilizaremos na prática .
Como os sinais que pretendemos
monitorar na indústria geralmente
são de natureza "contínua" (tensão,
temperatura, corrente, EMI, etc.),
vamos manter o pino de clock na
configuração de sincronismo interno.
Nessa configuração o pino CLKO (19)
conversão final é dada em "steps". 5º Caso:
-
é ligado ao CLK (4) através de um
resisto r de 10 kQ e um capacito r de Quanto maior o número de bits, menor Conversor AJO de 7 bits
150 pF dessa ligação para o terra. cada passo, e conseqüentemente, Resolução = 5V = 0,039 V
Desse modo não é necessário for- melhor a resolução/precisão. 27
necermos um sinal externo. Além
disso, queremos que o conversor 1º Caso: "Passo" = 0,039 V ou 39 mV
AJO trabalhe continuamente, isto é, valor da grandeza
assim que uma conversão terminar, Resolução = analógica 6º Caso:
imediatamente inicie-se outra. Para 2" Conversor AJO de 8 bits
isso, basta ligarmos o pino 3-WR onde "n" é igual ao número de bits. Resolução = 5V = O,019V
(escreve, ativo baixo) no pino 5 28
- (interrupção, ativo baixo). Dessa Resolução (conversar AJO 3 bits) =
forma, cada vez que uma conversão 5 V = 0,625 V "Passo" = 0,019 V ou 19 mV
for concluída, o pino 5 enviará um 23
sinal para o pino de leitura, ordenando Isso significa que as variações Podemos notar que a "precisão" da
uma nova conversão. somente poderão ser convertidas em leitura aumenta na mesma proporção
Notem que uma das entradas passos de 0,625 V cada. Qualquer do número de bits. Apenas como
analógicas, no caso V-, está aterrada, variação de tensão inferior a esse comparativo, caso utilizássemos um
pois o sinal é sempre positivo. Caso valor não será considerada. conversor A/O de 16 bits, o passo
estivéssemos monitorando um sinal seria de 76 IJV ou 0,0000762V!
diferencial, uma ponte de Wheatstone 2º Caso: Os pinos do AOC 0804 podem
(por exemplo), utilizaríamos ambas Conversar AJO de 4 bits ser vistos na figura 15, e na figura
as entradas (figura 14). Resolução = 5 V = 0,313 V 16 temos seu diagrama de blocos. O
Vamos voltar a falar um pouco 24 sinal analógico é aplicado em uma
mais de resolução. Como já dito entrada do amplificador operacional,
anteriormente, a resolução de um "Passo" = 0,313 V enquanto a outra entrada dele é
conversor AJO é diretamente propor- utilizada como ponto de referência.
cional ao seu número de bits. Por 3º Caso: O "coração" do CI é a unidade de
exemplo: suponha um sinal analógico Conversor AJO de 5 bits
Resolução = §}{ = 0,156 Termistor ligado em
de amplitude compreendido entre O
e 5 V. 25 ponte de Wheatstone

Através de um conversor A/O,


"Passo" = 0,156 V AOC0804
v:l6 \ /.~_ + Vcc
o
queremos transformar esse sinal em
7
uma palavra digital. Analisaremos a
diferença de precisão na conversão 4º Caso:
Conversor AJO de 6 bits
V'I
em seis diferentes tipos de converso-
res AJO: 3 bits, 4 bits, 5 bits, 6 bits, Resolução = 5 V = 0,078 V
7 bits e 8 bits. 26
Já sabemos que o conversor ana- Fig.14- Pinos6 (V+)e 7(V-)utilizados
para
lisa uma amostra por vez, então a "Passo" = 0,078 V umaentradaanalógica diferencial.

ô SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001


~ 8
3
6
5 10
4
7
9 2 18
aquisição
(!l 12019 seqüencial,
17 16 15 que
14 armazena
13 12 11
ü ~ lI:
w
~
~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~
d Do D1<3-:» <.fo
D2doADC0804.
D3 D4 D5 D6 D7 display LCD (16 colunas x 2 linhas)
us
D7
for- êf Z.I.1 Fig.15-
Cf) ~ Pinos
~ZZ~(!lw(!l
uito referência, erro, e corrente de saída. para visualização do processo.
~~~
tal A conexão entre o A / D e o micro
pode ser vista na figura 19.
Outra sugestão é gravar as leituras
na memória do microcontrolador
em intervalos regulares de tempo.
Dessa forma, poderemos resgatar os
dados após determinado período de
operação. O Atmel possui 2 kB de
memória disponível para isso.

A) Analisador de grandezas analó- B) Analisador digital


gicas Um glitch pode demorar sema-
SOLUÇÕES PRÁTICAS Imaginem que uma máquina esteja nas para aparecer, porém, quando
apresentando um defeito intermitente aparece, pode durar apenas alguns
Agora que já discutimos nossas cuja origem é analógica: sobretensão, milissegundos. É essa característica
ferramentas básicas, vamos analisar sobretemperatura, alta EMI, etc. que dificulta tanto a sua captura.
algumas idéias que podem ajudar Para monitorar qualquer uma O instrumento clássico para a
muito na solução de problemas em dessas grandezas, podemos utilizar análise de distúrbios em circuitos
campo. Como podemos encontrar um conversor A / D em conjunto com (sistemas) digitais é o analisador
uma infinidade de casos diferentes e um microcontrolador. lógico. Podemos encontrar analisado-
específicos, divididos os problemas Construímos um protótipo que res lógicos com 32, 64, ou até 128
em dois grandes grupos (analógicos utiliza um ADC 0804 e um microcon- entradas, o que o torna um poderoso
e digitais), os projetos a seguir podem trolador Atmel (compatível com o set recurso para detecção de anomalias.
ser facilmente adaptados para cada de instruções do 8051). A figura 18 O problema é que, além de ser caro,
situação em particular. apresenta o protótipo, que utiliza um não é sempre que a sua utilização se

Vin (+) Vin (-)


60 70
+®:-
9
Vref/2 o

Vcco
20
-+
- .,
Oecodificador

007
-O 06
(MSB) (11)
(12)
005 (13)

-
Saídas 004 (14)
10 "Latches" 003 (15)
o GNOO
Aquisição 002 (16)
seqüêncial 001 (17)
-o DO (LSB) (18)
LE OE
_ 3
WRO
Registrador
de deslocamento

_1
CSo

_2
ROO
0_-
R
INT
FF -
Q

.-sl 04
L
019
INTR CLK IN CLK R
Fig.16- Diagrama
deblocosdoADC0804.

SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001 9


10.0 5
fCLK=1 MHz 8.0 4 Vcc=
6.0 5.0V
CS=H 3 TA=25°C
-;:;;-4.0
I ~ 2
< ~2.0 §.1
E cT 1.0 ~ O
~ 0.8 ~ -1
00.6 H
-2
c3 0.4 -3
0.2 -4
-5
-50 -250 25 50 75 100 125 0.110 20 40 6080100 200 400 600 1000 O 2 3 4 5
(0C) Clock CAP (pF) Vref/2(V)
Corrente da Freqüência de Corrente de
fonte-de-alimentação x temperatura. clock capacitor. entrada x Vref/2.

r 4.5
18

1.70 16
4.0 -55°C<TA 125°C
3.5 VT+ 14
1.60
~3.0
> <E 12
::: 1.50 ~2.5
10
2.0
1.40
1.5- 8
1.30 1.0 - 6
4.50 4.75 5.00 5.25 5.50 4.50 4.75 5.00 5.25 5.50 -50 -25 O 25 50 75 100125
(V) (V) (0C)

Referência lógica Referência CLK-IN Corrente de saída

(~
x tensão de alimentação (Vcc). x tensão de alimentação (Vcc). x temperatura.

40
200
80
TA=25°C
24r/)
60 i100
Vref/2= ~ 150
..:..
100120O800
5,0100
V600
400 O
! 350 (RD
pF) (borda)da carga.
...J 300
Atraso~x do
250 capacitância
200
al Vcc=
V=5.0
20 V I
po de conversão. 50
I
Fig. 17 - Performance do ADC0804.

Fig. 18 - Protótipo analisador Atmel

10 SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001


592
1
-
CJ 423205 •
13
•=
9 110
16
10 kQ 1419
17
33pF 18
11
12 8 76
151
P1.0
P1.1
P1.2
P1.3
'-../ Vcc
PO.O
PO.1
PO.2
40
39
39
37
36
OVCC

o

Vcc
--
_150pF

10kQ
o

-
P1.4 PO.3 35
P1.5 PO.4 34
P1.6 PO.5 33 Vcc 9
CS Entrada • .0o
P1.7 PO.6 32 O IN -
4INTA
CLK7 IN+ 6
RST . PO.7 31 VRl2 5
20lVCC AO 2
19 CLKOOGNO WA 3 10 •
AGND
8
P3.0 (Rxd/Oata) EA 30
P3.1 (Txd/Clock) ALE 29
P3.2 (INTO) PSEN 28
11 087
P3.3 (INT1) P2.7 27
12 086
P3.4 (TO) P2.6 26
13 085
P3.5 (T1) P2.5 25
14 OB4
P3.6 (WR) P2.4 24
15 OB3
P3.7 (RO) P2.3 23
16 082

-
XTAL 1 P2.2 22
17 081
XTAL 1 P2.1 21
Vss P2.0 18 ObO

ATMEL 89$8252 ADC0804


Fig. 19 - Conexão conversor AlD (0804) com microcontrolador.

faz necessária.
A idéia que apresentamos a seguir
é um tanto incomum, pois utilizamos
um PLC de pequeno porte como
analisador lógico. O PLC escolhido
foi o ~DX 100 Dexter, dada sua sim-
plicidade de programação e baixo
custo. Novamente, não temos um
modo padrão de ligá-Io, nem um
programa já pronto, pois, obviamente,
cada situação apresenta suas par-
ticularidades. Porém, a figura 20
ilustra a essência da idéia. O PLC,
ao invés de ser utilizado para realizar
a automação de um processo, fica
monitorando seus dados e, de acordo
com a sua programação, pode enviar
as situações anormais para um PC,
DEXTER
asito OXNET via LPTl

NÚlIlero de- rlctljos:


fkClui vo:par 1:::;11 \.
117:00
81ocos a o yDX: .,

Fig. 21 Programação em alto nível Dexter.

isto é, pode "catar o glitch". A progra-


mação desse dispositivo é feita em
uma linguagem de altíssimo nível,
inclusive podendo ser programado
em Ladder, o que facilita ainda mais
a sua utilização na indústria (figura
21 ).
Outra vantagem de trabalhar com
Barramento das sistemas como esse é a economia de
informações a serem tempo, pois não é necessário construir
analisadas Fig. 20 - Análise lógica feita um hardware, ou criar um programa
através de um PLC. em uma linguagem complicada, isto
é, tudo já vem pronto.

SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001 11


No exemplo, utilizamos apenas o
módulo principal com 4 entradas e
4 saídas, porém, o sistema permite
expansão.
15 13 8 Ainda pensando em eletrônica
digital, outra idéia é utilizar componen-
4017 - B 11
tes simples para substituir sistemas
9
c 7 10 1 5 6
complicados.
A figura 22 é um ótimo exemplo
(inclusive já publicado por esta
Revista) que trata de um "micro" PLC.
O coração do circuito é o CI 4017,
Os valores de R1, contador Johnson de 5 estágios (1 de
R2 e C dependem 10), já analisado neste artigo.
da freqüência de Novamente, o CI 555 envia um
operação
80
sinal de clock para o 4017, que ativa
um único nível alto, sucessivamente,
para cada saída.
80 Com uma matriz de chaves, pode-
1 mos "programar" qualquer forma de
O onda de até 10 estágios.
O Pode parecer pouco para um
O ambiente industrial, mas, às vezes,
A "programação· é feita O
através das chaves.
pode ser suficiente para substituir um
O PLC convencional.
A tabela-verdade ao lado
O
mostra o comportamento do
O
circuito segundo o exemplo
O CONCLUSÃO
das posições das chaves
SO a S9 no CMOS 4017. O

A necessidade de projeto e desen-


Fig. 22 - Miero PLC com C14017. volvimento de circuitos não está res-

Eu poderia ter resolvido, mas ... fica para a próxima !


Meu departamento foi acionado para Nosso engenheiro de software, ou oito pontos suspeitos, e o osciloscó-
investigar uma falha ocorrida em uma então, fez um programa monitor, que pio apenas dois canais. Ligar quatro
injetora para termoplásticos. substituiu a versão original da máquina. osciloscópios não me pareceu muito
A falha aconteceu uma única vez, Esse programa, além das funções adequado.
porém, por ser uma falha "atípica", normais, supervisionava todas as ins- Sem escolha, elegi os dois pontos
resolvemos estudar o caso mais deta- truções para aquela operação. Eu ainda mais suspeitos entre os oito, e conec-
Ihadamente. me lembro da frase dita por esse colega: tei o osciloscópio. Pelas informações
Segundo o cliente, a máquina teria "Se vier do software, ficará registrado." que tínhamos, o fato ocorrera com a
executado uma operação sem ter sido Agora só restava fazer algo seme- máquina parada, o que facilitava o
comandada. Obviamente, como em lhante para o hardware. Infelizmente, monitoramento, visto que os sinais
toda máquina de alta tecnologia, o a única alternativa em que pensei na permaneciam estáticos (máquina sem
problema somente poderia ter origem ocasião foi monitorar alguns pontos executar função). Tudo levava a crer
em duas fontes: hardware ou software. críticos da máquina através de um que um "famigerado" glitch estava a
Bem, também é óbvio que apenas essa osciloscópio com memória. O único solta, mas, feliz ou infelizmente, ele não
informação não resolveria o problema. problema era que tínhamos uns sete sucedeu novamente, nem tampouco
contador
a "falha".
+5 Vcc Estou relatando essa "experiência
em campo" (se é que assim podemos
chamá-Ia) para mostrar uma solução
simples e econômica que eu poderia
ter utilizado (e não utilizei porque tive a
idéia somente há alguns dias).
O circuito ao lado é um "analisador
de eventos digitais". O seu princípio
de funcionamento é simples, pois os
sinais analisados no caso são fixos, e
a freqüência de trabalho dos sensores
e atuadores em uma máquina é baixa.
O CI555 gera um sinal de clock de
(aproximadamente) 670 Hz, que aciona
o contador TIL 7490.

12 SABER ELETRÔNICA NQ344/SETEMBRO/2001


trita aos "laboratórios". Cada vez mais,
notamos que dispositivos dedicados
na engenharia de campo podem ser
muito úteis.
Às vezes, com poucos componen-
tes, podemos resolver problemas
dignos de caras consultorias. Basta
ter um pouco de criatividade. Como 22 SALÃO INTERNACIONAL DE ELETRICIDADE E
vimos, um PLC (antes usado apenas
ELETRÔNICA
na automação de processos) pode ser
16 a 19/ OUTUBRO - Salão Setorial / Internacional/Anual.
utilizado como um eficaz instrumento
de análise. E, até um CMOS 4017,
Linhas de Produtos elou Serviços:
também pode funcionar como um
pLC. É com essa filosofia que convi- Automação, iluminação, componentes eletroeletrônicos, informá-
damos nossos leitores a enviarem tica, telecomunicações, geração, transmissão e distribuição de ener-
suas experiências em campo, através gia. Com cerca de 120 expositores será aberta a empresários, das
14h às 21h.
de carta ou e-mail. A intenção é
criar artigos mais parecidos com um Promoção: Exponor Brasil Ltda. - www.exponor.com.br.
"fórum" de troca de informações entre Local: Pavilhão da Bienal do Parque Ibirapuera - São Paulo - SP.
colegas do ramo.

Seguem abaixo alguns sites inte- 72 CONGRESSO DE INSTRUMENTAÇÃO E SISTEMAS DE


ressantes sobre o assunto: AUTOMAÇÃO
23 a 26 / OUTUBRO Feira Setorial / Internacional/Anual.
www.dexter.ind.br
Linhas de Produtos elou Serviços:
www.microcontrolador.com.br
Equipamentos para instrumentação industrial e analítica, sistemas
de automação industrial e analítica, sistemas de auto mação industrial,
www.crhc.uiuc.edu
residencial e predial, controle ambiental, robótica, tecnologia e
informação etc. Com cerca de 165 expositores será aberta ao público,
Até a próxima! • das 13h às 20h.
Promoção: FCC Assessoria e Consultoria de Marketing Ltda.
Local: Expo Center Norte - São Paulo - SP.
Esse CI endereça 8 entradas de um
multiplexador (74151) seqüencialmente
(DO a D7) na mesma freqüência do ISE - 2~ EXPOSiÇÃO INTERNACIONAL DE SUBCONTRATAÇÃO
clock. Isso quer dizer que 8 entradas 20 a 22 / NOVEMBRO - Exposição Geral/Internacional/Anual.
estão sendo monitoradas 335 vezes por
segundo, e cada uma delas é enviada
a uma única saída com a mesma velo- Linhas de Produtos elou Serviços:
cidade. Metal-mecânico, metalúrgica, eletroeletrônica, usinagem, plástico,
Caso algum sinal mude o estado borracha etc. Com cerca de 100 expositores será aberta a empresários,
(considerando o sinal inicial como das 10h às 19h.
baixo) nesse intervalo de tempo, a saída Promoção: Miller Freeman do Brasil Ltda.
assumirá um valor alto, e provocará a
Local: Expo Center Norte - São Paulo - SP.
saturação do transistor TR1. Isso inibirá
o c1ock, e a contagem ficará travada.
Para saber a origem do "glítch", basta
olhar para os três LEDs, pois eles esta- 12 CONGRESSO DE INTERNET ETELECOMUNICAÇÔES
rão marcando o endereço da entrada 20 a 23 / NOVEMBRO
alterada em um código binário (por
Feira Setorial / Internacional/Anual.
exemplo: Led 1 apagado (O), Led 2
aceso (1), Led 3 aceso (1) = 011,
portanto, a entrada alterada é D 3). Linhas de Produtos elou Serviços:
Montei o circuito em um "proto - Software, hardware, periféricos, serviços, networking e internet,
board" e funcionou conforme esperado. telecomunicações. Com cerca de 100 expositores será aberta ao
Foi quando percebi que havia per-
público, das 10h às 22h.
dido a oportunidade de medir 8 pontos
da máquina sem sequer utilizar um Promoção: FENASOFT - Feiras Comercias Ltda.
osciloscópio, ou seja, com 3 LEDs ! Local: Centro de Convenções de Florianópolis - Florianópolis
-SC.
Bem, espero que esta dica sirva
para alguém.

SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001 13


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TEMPO DE VIDA DE UM 3. ESTABILIDADE DO FABRICANTE: serem um cliente chave de um compo-


COMPONENTE. COMO A Com o advento da terceirização e nente, principalmente se for um
ESCOLHA DESINFORMADA do capital de risco, surgiram muitas "in- chipsetespecífico para uma aplicação.
AFETA VOCÊ? dústrias de semicondutores" sem las- Verifique então, quais são as princi-
tro, são empresas que acharam um pais indústrias mundiais que estão uti-
Há quantos anos o diodo 1N4001 nicho e estão ganhando dinheiro nele, lizando este componente e em que vo-
é fabricado? Nós já perdemos a con- mas normalmente decaem junto com lume e/ou grau de comprometimento.
ta, mas é um produto maduro com de- o nicho. Dependendo da importância
manda constante que justifica sua do componente, procure conhecer a
produção .. Neste período, quantos cir- empresa, se possível visite sua fabri- FÁBRICA DE ITENS DESCON-
cuitos integrados e microprocessado- ca (e não o seu escritório de vendas), TINUADOS!
res deixaram de ser fabricados? Mi- busque alguns dados como o número
lhares, e quantas vezes sua empresa de funcionários e informações gerais Itens descontinuados pelo fabri-
teve que redesenhar uma placa por do balanço. cante original ainda podem ser fabri-
obsolescência de um item? cados por terceiros e ser um bom ne-
Para avaliar se a escolha de um 4. IMPORTÂNCIA DO BRASIL PARA gócio. A Rochester Electronics é uma
item em seu produto está correta, além O FABRICANTE: empresa especializada em fabricar e
de preços e características técnicas, O mercado de semicondutores comercializar itens obsoletos com au-
é importante analisar se o produto é possui uma sazonal idade, ou seja, torização do fabricante original. Visite
nascente, maduro ou quase obsoleto. existem momentos de sobra e outros o site: www.rocelec.com e saiba mais
Como fazer esta análise? Marcos de falta de componentes no mercado. sobre o assunto.
Mokarzel, da Texas Instruments, dá as Como o consumo de componentes no
seguintes sugestões: Brasil ainda é pequeno, alguns fabri-
cantes utilizam o país como um regu- SEMINÁRIOS
1. OBSOLESCÊNCIA: lador de estoque, atendendo a indús-
O primeiro e principal fator a ser tria local quando existe sobra de com- A Texas Instrument deverá realizar
considerado é a obsolescência, que ponentes e sumindo quando existe um curso sobre fontes de alimentação
acontece normalmente pela substitui- falta. Neste caso, um fabricante que chaveadas em outubro. Se você é en-
ção de um componente. Para evitar possui uma estrutura local, com um genheiro de projetos envie um e-mail
este tipo de problema, é sempre bom escritório de venda e suporte, de- com os dados de sua empresa e pro-
consultar um Data book atualizado, monstra seu compromisso com o país dutos que fabrica para podermos
uma boa dica é buscar na página WEB e com a indústria local. Um bom dis- cadastrá-Io e mandar-lhe o convite.
do fabricante verificando a data da úl- tribuidor também pode ajudar, princi-
tima atualização. palmente se ele possuir um respaldo
internacional. EMPRESAS E PRODUTOS
2. MATURAÇÃO:
Sempre que um componente é lan- 5. IMPORTÂNCIA DA LINHA DE A Vishay anunciou a aquisição da
çado ele necessita de um tempo de COMPONENTES PARA O FABRI- General Semiconductors (antiga GI)
maturação, os bons fabricantes aler- CANTE: em agosto e com isso irá agregar a
tam seus usuários com relação a isso. Você compraria um presunto da sua linha diodos, transistores e
O problema principal é que nem sem- Volkswagen? Ou um carro da Sadia? semicondutores de potência de ótima
pre é possível fabricar o componente Acredito que não, então tome cuida- qualidade.
com as características (dimensão, fre- do para não fazer o mesmo com
qüência de operação, etc.) das amos- semicondutores, verifique sempre o Digital DNA by Motorola
tras de engenharia. Portanto, se você histórico do fabricante naquela linha Você gostaria de ter um reforço de
vai iniciar um projeto usando um com- de produtos, verifique se o componen- marca no seu produto?
ponente que ainda não está maduro, te está ligado a esse histórico ou se A marca digital DNA pode ser afi-
tome cuidado com as suas necessi- ele é um "estranho no ninho". xada externamente ao produto que
dades que esbarrem nos limites do você fabrica com semicondutores
componente, e tenha uma grande 6. CLIENTE ESTRATÉGICO COM Motorola reforçando a idéia de pro-
interação com o seu distribuidor para VOLUME: dutos inteligentes e inovativos. Visite
que ele verifique o andamento dos Com raras exceções, as indústrias o sitewww.digitaldna.com ou consul-
testes na produção. brasileiras não possuem volume para te seu distribuidor Motorola.

SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001 15


www.onsemi.com/pub/ da pela Vodafone na Europa. O pro-
Collatera1/NCP1200PAK- duto foi desenvolvido pela Anoto, uma
D.PDF empresa sueca com participação da
Você gostaria de diminuir Ericsson. Para saber mais detalhes
a sua placa e o número de sobre a tecnologia e produto visite o
componentes? A On Semi site www.anoto.com.
criou o sistema de micro- A Texas Instruments estará apre-
integração. Nele, você solici- sentando neste semestre uma solução
ta a ON Semi que integre plug & play de chips para Bluetooth.
num só chip componentes
como resistores, capacitores,
transistores e diodos elimi- DATA BOOKS DO MÊS PARA
nando-os da placa já desen- PROJETISTAS QUALIFICADOS
volvida. Assim, determinados
conjuntos de componentes Este mês tenho 10 Designers
que aparecem repetidamen- Guides Analog Mixed Signal, da TI,
te em circuitos de TV, telefo- com suas linhas Burr Brown, Unitrode,
nes celulares, carros, etc., Benchmarq e Power Trends inclusas
Os novos microcontroladores podem agora ser facilmente agrupa- e também 10 Circuit Protection Data
68HC908GR8 e 68HC908GR4, deri- dos em um único componente, com Books Polyswitch, da Raychem, para
vados da família 68HC908GP32, com ganho de espaço na placa e nos me- distribuir aos primeiros engenheiros
maior performance e memória flash lhores casos sem aumento de custo. que mandarem e-mails solicitando e
EEPROM embutida, já estão disponí- Veja mais em: www.onsemi.com/ identificando sua empresa e os pro-
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aplicações de linha branca de acordo PRODUTOS EM
com Giorgio Testa, proprietário da em- A empresa é muito conhecida pela FIM DEVIDA
presa ELMARC (Ancona, Itália), fa- sua linha de protetores de transientes
bricante de controles para os apare- Polyswitch. A grande novidade é um Os seguintes itens da Intel estão
lhos eletrodomésticos. A grande van- poliswitch para entradas tipo USB, vis- sendo descontinuados até fevereiro de
tagem da nova família é que podemos te o site: www.circuiprotection.com 2002:
desenvolver novos produtos e até tro- 28F020; 28F002 BC; 28F200 B5;
car o programa em um produto exis- 28F004 S3; 28F004 S5; 28F004 B3
tente, rapidamente. PROJETOS 28F400 B3; 28F004 B5; 28F400
B5; 28F008 S3; 28F008 B3 TSOP,
Texas Instruments Escrevendo no papel e saindo ~BGA;
como mensagem no seu celular. 28F800 B3 TSOP, ~BGA; 28F800
O novo DSP TMS320C5509 da TI B5; 28F016 S3; 28F640 J5 ~BGA - 'G'.
reduz o tamanho de produtos como Durante a infância investe-
câmeras digitais, câmeras de vídeo e se muito nas escolas do mun-
sistemas de segurança e já está dis- do todo para as crianças sa-
ponível para amostras. O DSP C5509, berem escrever, e parecia que
da família TMS320C55X, oferece nova as novas tecnologias estavam
arquitetura própria para aplicações descartando o aprendizado da
portáteis e multimídias. Veja mais em caligrafia. Uma nova caneta
www.dspvillage.ti.com/c5509 com a qual você escreve no
promo1. papel e a mensagem sai au-
tomaticamente no seu celular,
On Semiconductors está valorizando novamente a
caligrafia. Parece impossível
Luiz Manguino, da On Semicondu- mas já está acontecendo, uma
ctors, nos enviou as seguintes dicas: caneta que fotografa 100 qua-
Em tempo de apagão até o consu- dros por segundo e lê micro-
mo de energia do controle remoto é pontos de referência no papel
demasiado, mas o circuito integrado em que você está escrevendo
NPC1200 consome apenas 0,5 W con- e envia para seu celular ou
tra os 10 W do famoso UC3842, ge- notebook. A caneta armazena
rando uma super economia de ener- sua escrita e transmite sem fio
gia. Para maiores detalhes faça o usando a tecnologia Bluetooth.
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MICROCONTROLADOR

MSP430
Parte 11I

Controles de potência usando de 16 bits capaz de proporcionar uma interno que possibilita a execução do
TRIACs podem ser encontrados numa performance muito melhor do que a programa em velocidades de até 5
grande variedade de aplicativos, dos tradicionais controladores de 4 MHz sem a necessidade de compo-
conforme já dissemos na introdução e 8 bits. nentes externos.
deste artigo. No entanto, as aplica- O circuito descrito a seguir mostra Numa aplicação em que os tempos
ções mais sofisticadas vão além da como o MSP430 pode ser utilizado são importantes, semelhante à que
simples necessidade de se ter um num projeto deste tipo, tendo sido ocorre no disparo de um TRIAC, estes
ajuste de velocidade pela alteração fornecido pela própria Texas Instru- recursos são muito valiosos.
do ângulo de condução do TRIAC. ments. Outro fator que deve ser levado
A maioria das aplicações modernas em conta está no uso de capacitores
é inteligente e exige recursos como, elevados para circuitos tradicionais
por exemplo, funções adicionais (a OS RECURSOS DO MSP430 que empregam redes RC, como o
regulagem do torque e velocidade, ilustrado na figura 1.
proteção do motor, excitação de Os recursos disponíveis do Este tipo de circuito exige capa-
display, controle sequencial, etc.). MSP430 permitem uma considerável citores de tensões elevadas, normal-
Com o emprego de um microcon- redução no custo deste tipo de projeto. mente em torno de 400 V, o que
trolador como o MSP430, essas fun- Além do baixo consumo, podemos além de demandar mais corrente dos
ções podem ser implementadas com destacar outros recursos importantes circuitos de controle, também significa
os recursos de um processamento como, por exemplo, um oscilador um custo maior.
Com o uso de um microcontrola-
dor a corrente de controle pode ser
menor e com isso também o capacitor,
ganhando-se assim no espaço e no
custo.
Contudo, os recursos principais
Diac que são utilizados num projeto deste
tipo em que temos basicamente que
controlar tempos, estão justamente
no módulo de timer do MSP430,
denominado Timer A, que tem o
diagrama de blocos desenhado na
figura 2. Conforme podemos ver,
Fig. 1 - Controle tradicional (analógico) de potência usando TRIAC.
este módulo possui uma estrutura
18 SABER ELETRÔNICA NQ344/SETEMBRO/2001
------1
1------
11---------------------------------------~-,
I 32 kHz to 8 MHz 16-Bit
I SSEL1 SSELO Timer Clock Oata limar

--I~~
P1.0 I TACLK --O J.() O 15 t O
I ACKL --O o1-J.
I Input !--6.-1
Divider EOU O
I SMCLK o 02
P2.1 I·..•. INCLK O O3
I
I 101100 POR/CLR
I I "'dIlY/L.""U MC1' MCO
------------------------------------------- , SeC TAIFG

1------------------------------------------'
I CCIS01 CCISOO Capture/Compare Register CCROI
P1 1 I 1-~ 15 O
P2'2 r+CCIOAO OM02 OM01 OMOO :
_'_! I
10-0
"CCIOB --o 0-1
~ Capture
Capture
Capture/Compare
Register CCRO I I I I
I P11

II
I
I
Vcc --O
GNO --O o~
~.
~~1
Mode
~~
% I Comparator O OI
15 O
EOU O Output Unit Out O II P1:5
I
P2.2 ~
~

: CCIO I
=~~~~~~~~~~~~~~~~~~~r----------------------:
----------------------,
I Capture/Compare Register CCR11
I CCIS011 CCIS10 15 O OM12 OM11 OM10 I
--r'I
P1.2 I

P2.3
--
CCI1A--o~
...•.CCI1B --o o-1
Capture Register CCR1
Capture/Compare I I I I P1 .2 ~
Capture
I Mode 15 T O Output Unit I P1.6
I GND--o 01 Comparator 1 1-.-- 1 I P2.3
: Vcc --O cl- I EOU1 ~
I CCM011 CCM10

: C~I~ I I

I
I CCIS021 CCIS20
~~~r~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Capture/Compare Register CCR21

-r'
P1.3 I O
CCI2A --O"'-J.()
15
Capture/Compare
O
OM22 OM21 OM20
I
I I
ACLK !..•. CCI2B --O 0-1 Capture Register CCR2 I I I I
I ~>;. Capture P1 3 I
I GND--O 02-1' Mode 15 : P1:7 ~I

I Vcc --O 03 I I ~ -F Comparator 2 I P2.4 ~I


I CCM021 CCM20 I I
I CCI2 I I
1- r ---------------------------------1 I
I------ III
...•

Fig, 2 . Diagrama de blocos do limer A,

extremamente flexível que consta projeto de dimmerque tomamos como uma alimentação a partir da rede de
de um timer de 16 bits que pode ser exemplo. energia local.
alimentado pelo mesmo sinal de c/ock Neste circuito, o MSP430C112
da CPU até 5 MHz. exige uma corrente de apenas
Três blocos de captura e compa- EXEMPLO DE APLICAÇÃO 770 IJA sob tensão de 5 V, rodando a
ração, configuráveis por software, 1 MHz.
estão ligados a este timer. Na figura 3 temos um exemplo A corrente restante da fonte é
Estes blocos possuem pinos de de aplicação de um dimmer usando totalmente usada para disparar o
entradas e saídas (I/O) multiplexados TRIAC com alimentação de 12 V (AC) TRIAC.
que podem ser configurados como de modo a minimizar os perigos de Se o circuito for alimentado dire-
entradas para capturar dados, ou choque durante a fase de desenvol- tamente pela rede de energia, pode
ainda como saídas para comparação vimento. ser usada a fonte da figura 4, que não
e funções de disparo ou c/ear. Este Após essa fase, o circuito pode ser faz uso de transformador para maior
bloco é justamente a base deste facilmente convertido para receber economia,

SAB~R ~L~TRÔNICA Nº 344/S~T~M8RO/2001 19


Nessa fonte aproveita-se a rea-
C4 Capacitor/Resistor-Oivider Power Supply
tância capacitiva de C4 para que, em 01
conjunto com os demais elementos 1 ~F/400 V 1N4007 SV

do circuito, tenhamos uma redução Line---I


da tensão para uma saída regulada Voltage • - R2
120n
em 5V pelo zener 02' Cs
Ela pode fornecer uma corrente 100 nF ~02
S,1 V
de até 10 mA com um capacitor C4 Earth
de 1 IJF.Com os valores dos demais
GNO
componentes a tensão de rípple é de
30 mV(max). Fig. 4 - Fonte de Alimentação de linha.

Power Supply
SV
01
BAS29
C1 _ C3 02
100 nF BZX84CSV1
10 ~F/3S V

GNO
GNO
~
.-
2
----------------------------
CON2X7SW J114
12MSP-PRG430C
----r
R11 Not Assembled Test

XOUT

Voltaga Zero-Cross
Oetection

03

I
SV
BZX84C4U7
- POTIC
Tast
P2.1
P2.2
RST
P2.0
XIN GNO
POTTA
RST 10 kQ Tast
UC7
P1.3
P2.S
MSP430x11x
GNO
TOO
P1.7
Rs
Vss XOUT I
XOUT
TMS P1.STCK P1.4
TOI P1.1
P1.S P1.2 Vcc [
P2.3 P2.4
P1.0
POTIB

Lamp

CS'" 311
1 --j
100nFHo
GNO 41 2
12 Vac Reset

X1-1

X1-2

W237-02P
GNO Cs

GNO-
T 470 nF

Fig. 3 - Exemplo de circuito de controle com TRIAC.

20 SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001


MICROCONTROLADORESMSP430 com memória Flash
Quebram a barreira de 1uA de consumo.
• Microcontroladores RISC de 16 bits de
baixíssimo consumo (800nA no modo
Standby)

• Ideal para aplicações portáteis aonde o


consumo de bateria é um fator
preponderante

• Oscílador digitalmente controlado


(OCO) permite ir ao modo ativo, saindo
do modo de baixo consumo (sleep)

• em menos de 6us

Circuito supervisório de brown-out,


bootstrap loader para programação In-
circuit da memória interna flash

• Tímer de 16 bits e um driver para LCD


de 98 segmentos
• Comparador analógico e portos de EIS

MSP430F412 4KB Flash $2.55 (1 Ku) FOB USA • Faixa de alimentação de 1.8Va 3.6V
MSP430F413 8KB Flash $2.90 (1 Ku) FOB USA com performance de até 8MIPS

Os primeiros membros da família MSP430, microcontroladores

RISC de 16 bits a quebrar a barreira de 1 uA de consumo são


MSP430F412 e MSP430F413. A ferramenta de desenvolvimento

(MSP-FETP410) já se encontra disponível para começar a


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Os pinos JTAG (TODO, TOI, TMS
e TCK) são multiplexados com os
pinos I/O digitais. Com isso, torna-se
possível a programação in-circuitsem
a necessidade da conexão da fonte
de alimentação. Push-Pull
Um potenciômetro é usado para 1/0 port
controle do ângulo de fase. Como
o conversor A/O do MSP430 é an-
board, o valor do potenciômetro é
determinado pela conversão dos
registradores do timer de 16 bits. Na
figura 5 temos o diagrama do setor
de Conversão A/O empregado para
P2.2
esta finalidade.
O timeré sincronizado diretamente '---
§ Capture Mode Capture Register O

c 1 _

pela freqüência livre do clock OCO,


que depende de fatores externos
como a temperatura e tensão de ali-
I. GND
Fig.5 - Diagrama do setor de conversão AIO.

mentação. Para aumentar a precisão O circuito de disparo do TRIAC


de medida, o tempo mensurado para depende da corrente necessária
Pot(0-255) = [(PotB-PotC) x 256]
a descarga do capacitor através do (PotA-PotC) para isso. Usando TRIACs de alta
potenciômetro começa a ser contado sensibilidade pode-se obter a corrente
quando a tensão da linha passa por Onde os valores de PotA, PotB de disparo diretamente da saída do
zero. Esta abordagem assegura que e PotC são os números de ciclos microcontrolador. Esta configuração,
a tensão de alimentação seja sempre necessários para descarregar o capa- ilustrada na figura 6, é recomendada
a mesma para cada conversão A/O citor através de cada terminal pot. O para correntes de carga na faixa
e elimina a influência da tensão no número de ciclos é medido do início de 500 mA até 1 A . Para disparar
clock do timer causada pelo ripple da da descarga até o ponto da passagem TRIACS menos sensíveis como os da
tensão de alimentação. negativa da tensão limiar de captura série TIC206 pode ser usado o circuito
Os terminais do potenciômetro do pino de entrada ser alcançado mostrado na mesma figura que faz
são conectados aos pinos 1/0 do (que tem características de disparador uso de um transistor. É possível
MSP430 que têm a capacidade de Schmitt). também usar várias saídas do MSP30
carregar o capacitor (colocando o Com esta abordagem, a freqüên- em paralelo para aumentar a capaci-
pino set no nível alto), descarregar cia absoluta do timer não influencia dade de disparo.
o capacitor (colocando o pino set no resultado, com uma garantia de Devemos observar que, quando
no nível baixo), ou não fazer nada se fornecer uma resolução suficien- um TRIAC comuta cargas indutivas,
(ligando o pino set à entrada). A faixa temente alta e manter-se estável podem ser gerados picos de alta
de atuação tem 256 valores que são durante o tempo em que as três tensão na comporta suficientemente
determinados pela seguinte fórmula: conversões são realizadas. intensos para danificar o microcontro-

5V
Fig. 6 - Circuitos de Disparo de TRIAC.

Lamp

©
Lamp

L1
Cs
100 nF

X1-1
T,@.
TIC206

C7_
1 nF
- O
-11

R6
10 kn
Triac

X1·2 X1-2
W237-02P GND W237-02P -GND

22 SABER ELETRÔNICA NQ344/SETEMBRO/2001


Voltage Zero Cross Detection
- - - - - - - - - - - - - - - - Triac Gate Driver
~--------------------- I
I Capture/Compare Register CCR2 I
I I
~1~ I
CCIS021 CCIS20 15 O OM22 OM21 OM20 I

II CCI2A O Capture/Compare
Reglster CCR2 I I I II C8
I CCI2B -o 1 O I "' ..•_..• "_,, 1Out 2 1100 nF
: GND-o

Une
voltage S;
~ I: Vcc-o I CCM21 CCM20 +~
: • R~Q
~ I CCI2 I R4
~I -------------------------------~o~
Fig.7 - Utilização
do CCR2.
lador. O uso de um transistor entre por semiciclo chegando-se a uma freqüência de 1 MHz para uma linha
os dois pode melhorar a proteção resolução de 0,7 graus. de 50 Hz e 1,2 MHz para uma linha
do microcontrolador em condições Para o oscilador devemos levar de 60 Hz, que pode ser elevada, se
como esta. em consideração os problemas de necessário, para até 5 MHz usando
A geração do ângulo de fase é ajuste. software.
outro setor do circuito a ser anali- Como o oscilador do MSP430P112 Se a carga for indutiva, podem
sado. é do tipo RC free runing (livre), a ocorrer problemas de interferências e
Para se gerar este ângulo é preciso freqüência nominal depois do reset picos de tensão capazes de colocar
detectar a passagem por zero da pode variar entre 650 kHz e 1,2 MHz. em risco o circuito.
tensão da rede de energia. Cada pulso Esta freqüência depende muito da Na figura 8 temos o diagrama de
resultante desta passagem dispara constante de tempo da rede RC. A um filtro contra interferências.
o registrador CCR2 de captura de freqüência nominal pode ser especifi-
tempo e armazena o valor como ponto cada devido a variações no processo
de partida da ação do controle de de fabricação. Para se obter um valor PROGRAMA
fase. de freqüência mais preciso durante a
Adicionando-se um certo número operação, o ajuste pode ser feito tanto O programa para o controle tem
representando o deslocamento de por software quanto pela conexão sua listagem disponível no site da
fase a este valor de 16 bits capturado de um resistor externo do pino Rosc Revista Saber Eletrônica na parte de
pelo timer e reconfigurando-o para a Vcc. download.
comparação, é possível gerar uma Nesta aplicação, ela é ajustada
interrupção responsável pelo sinal de durante a rotina de inicialização
disparo do TRIAC. tomando como referência a freqüência MONTAGEM
A unidade de saída pode ser con- da rede. O número de ciclos MCLK
figurada de modo a fornecer um sinal desejado, que também pode ser Na figura 9 temos uma sugestão
quando os valores comparados forem usado pelo timer e watchdog, deve de placa de circuito impresso para
iguais. ser 10 000 por cada semiciclo da esta aplicação, fornecida pela própria
Utilizando apenas o registrador tensão da rede. Isso resulta numa Texas Instruments.
CCR2 de 16 bits de captura e com-
paração para detectar a passagem
por zero e disparo do TRIAC, os pinos
Lamp r-----
T1
1/0 de saída multiplexados existentes L2 BT134W
nos microcontroladores da família 200 ~H
MSP430C 11x são conectados a este
bloco de comparação e captura da Triac

forma ilustrada na figura 7. C1


Une Voltage
O cálculo do ângulo de fase deve 100 nF
ser efetuado de modo a se eliminar X1-1 RS R4
10 kn 10 kn
variações do clock de temporização
X1-2
devido a mudanças de temperatura e Interference
tensão. Para reduzir o erro causado W237-02P
Filter
pelo limiar de condução do diodo L _

zener um ciclo completo da alimenta-


ção é medido (duas passagens por H(s) = s-2-L-~-+-1
~ (00=& ~fo =2~X& = 35,S kHz
zero). Esse número é dividido por
Fig.8 - Filtrocontrainterferências.
512 resultando assim em 256 passos

SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001 23


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24 SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001


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INTRODUÇÃO AO

abVIEWTM PARTE lU - MEDIÇÕES

Este capítulo traz algumas lições básicas sobre como utilizar o


LabVIEW para configurar, comunicar e adquirir dados de instrumentos
e dispositivos de aquisição de dados de uso geral (DAQ).

INSTRUMENTO DE EIS Architecture), VI Library (Biblioteca de as posições Time Base e Voltsl


VI), uma interface única para controle Division para visualizar os efeitos.
Esta seção é uma iniciação aos GPIB, VXI, RS-232 e outros tipos de
conceitos básicos de como utilizar o instrumentos. Os drivers utilizados 3.Clique em STOP [F4] para parar
LabVIEW para aquisição de dados de com VISA podem ser empregados o VI.
instrumentos via GPIB, VXI, RS-232 em diferentes plataformas.
e outros padrões. Ela demonstra 4.Visualize o diagrama de blocos
também como executar o VI Demo (figura 2). Note que a Inicialização
Scope, caso não se possua o instru- Execução do Demo Scope VI é chamada primeiramente, seguida
mento de EIS instalado. dos comandos enviados aos instru-
O LabVIEW se comunica com a Se você não possui instrumento de mentos no Exemplo de Aplicação
maioria dos instrumentos através EIS instalado, execute o demo Scope do VI. Então, o VI Close encerra a
de drivers de instrumentação, que são VI. Ele é a demonstração equivalente comunicação com o instrumento. Ao
Vis que controlam instrumentos pro- à Iniciação ao VI de inicialização programar os drivers do LabVIEW,
gramáveis. O driverde instrumentação ("Getting Started") para um driver de siga este modelo para inicializar

I
do LabVIEW simplifica o controle instrumentos atual. Veja a figura 1.
de instrumentos e reduz o tempo
de desenvolvimento de testes, elimi-
nando a necessidade de aprender pl~tada em aproximadamente 5
como desenvolver o programa para mmutos.
Esta atividade pode ser com-
cada instrumento.
Os instrumentos obedecem a uma 1.Abra o driver de instrumento
série de comandos para o controle e Demo Scope VI no LabVIEW\vi.lib\
aquisição dos dados. Quando os dri- tutorial.llb.
vers de instrumentação do LabVIEW
são utilizados, na verdade, você está 2. Execute o programa para adquirir
executando Vis de alto nível tais dados simulados em um ou dois
como o Read DC Voltage para um canais de osciloscópio. Modifique
multímetro digital ou o VI Configure Fig.1 - Demo Scope VI
Time Axis para um osciloscópio digital.
Consulte a Developer Zone, da National Instruments, no site nLcoml
O driver VI quando chamado, envia,
zone,na qual é possível encontrar recursos de medição e automação
automaticamente, um "string" de
incluindo exemplos, apresentações técnicas, drivers de instrumentos,
comando de instrumento-específico além de tutoriais. Consulte também o LabVIEW Measurements Manual
apropriado ao instrumento.
para maiores informações sobre como realizar medições e análises
A base dos drivers para LabVIEW no LabVIEW.
é o VISA (Virtua//nstruments Software

SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001 25


~,~~Tj.jJ"F.nlr. res a serem medidos, os sensores ou
atuadores utilizados e os dispositivos

I
File f:dit Qperate Iools !!rowse Y{indow J:lelp

I<>l~ QI[ill~I~IFo*of I 13ptApplicalionFont


DAQ associados.

wavefolm
[fu] pl~tada em aproximadamente 5
minutos.
Esta atividade pode ser com-

1. Clique no botão DAQ Solutions


na caixa de diálogo do LabVIEW
para iniciar rápida e facilmente o
DAQ Solution Wizard com entrada
analógica. Se o LabVIEW já estiver
sendo executado, inicialize-o ou feche
todos os Vis incluindo o Demo VI
IThe address slring simulales lhe VISA controls and indicators used with inslrument drivers.1
para acessar a caixa de diálogos do
LabVIEW.

[j] 2. Quando a caixa Welcome to


the DAQ Solution Wizard! abrir,
Eval ~ clique no botão Go to DAQ Channel
Wizard.
Fig. 2 - Diagrama do Demo Scope VI. Se a caixa de diálogo aparecer,
isso indica que o Channel Wizard
o instrumento e, então, chame os canais como saída digital, entrada
estará indisponível enquanto utilizar
as funções para controlá-Io e final- digital, saída analógica ou entrada
o dispositivo de DAQ simulado. Com-
mente feche o instrumento para analógica. É possível iniciar o DAQ
plete o passo selecionado "Genera-
comunicação. Channel Wizard do DAQ Solution
ting a Solution from the Solutions
Wizard para configurar os canais.
Gallery".
Então, é possível gerar a uma solução
AQUISiÇÃO DE DADOS DAQ o Solutions Gallery. Atente para
3. (Windows): Selecione a Data
a figura 3.
Neighborhood view no MAX. Clique
Esta seção ensina como utilizar No Windows, o acesso ao DAQ
Channel Wizard é feito através do Max com o botão direito em Data Neigh-
o LabVIEW com o dispositivo de
borhood e selecione Create New para
aquisição de dados de uso geral Data Neighborhood de Medição e
configurar um novo canal. Na caixa
(DAQ). Caso você utilize instrumentos Automação. No Macintosh, o acesso
ao DAQ Channel Wizard é feito atra- de diálogo Create New, selecione
de bancada e controle-os com o GPIB,
Virtual Channel e clique no botão
VXI ou padrões seriais, consulte vés da seleção de Tools»Data Finish.
a seção Instrumentos EIS deste Acquisition»DAQ Channel Wizard.
(Macintosh): Selecione New
capítulo. O DAQ Channel Wizard pode ser
Channel para configurar um novo
acessado também pelo DAQ Solution

I
canal.
A parte de Aquisição de Dados Wizard.
O DAQ Channel Wizard ajuda na
e DAQ Wizard estão disponíveis
somente no Windows e Macin- configuração de canais analógicos
e digitais através de nomes. Logo, é
tosh. tada em aproximadamente 15
minutos. possível utilizar estes nomes em seu
Esta atividade pode ser comple-
programa. O DAQ Channel Wizard
Você aprenderá a: também condiciona estes canais
. Utilizar _o DAQ Solution Wizard
como um condicionamento de sinais
(Guia de Soluções DAQ) para Configurando Canais de Entrada
(fator de escala e compensação de
gerar soluções de aplicações de Analógicos
junta fria), que são executados de
aquisição de dados.
forma transparente .
. Gerar uma solução proveniente O DAQ Solution Wizard guia o
do Solutions Gallery. usuário na nomeação e configuração
4. Selecione Entrada Analógica
de canais -analógicos e digitais utili-
zando o DAQ Channel Wizard. Este (Analog Input) como um tipo de
Utilizando o DAQ Solution Wizard canal para configurar e clique no
último ajuda-o a definir os parâmetros
botão Next (Próximo). É é possível
físicos da medição ou geração em
configurar também saída analógica e
Caso você esteja utilizando o cada canal do dispositivo. O sistema
entrada/saída digital no DAQ Channel
hardware DAQ, é preciso configurar solicitará informações sobre os valo- Wizard.

26 SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001


borhood (Windows), como é mostrado
abaixo, ou no DAQ Channel Wizard
(Macintosh). Essa etapa finaliza a
T his wizard will help you lind solulions 10 common dala acquisilion applicalions configuração do canal de entrada
quickly and easily.
analógico para seu dispositivo DAQ.
YOIJ have already configured analog or digilal i/o channels using lhe DAQ
Channel Wizard. II you do nol wanllo use Ihese channels, deselecllhis oplion Selecione File»Close para fechar
below.
o MAX (Measurement & Automation
Explorer) (Windows).
How would you like 10 program your channels?
Selecione Quit para sair do DAQ
Channel Wizard (Macintosh). Observe
r. Use channel names specilied in DAQ Channel Wizard (Recommended)
a figura 4.
Go 10 DAQ Channel Wizard

View Currenl Wizard Configur alion


Gerando uma solução
(' Program lhe inpul scaling and conversion myself
a partir do Solutions Gallery

Com o canal configurado, é pos-


'? I 8ack
IL Cancel
sível gerar uma solução a partir do

I
Addilionallnformalion on lhe DAQ Channel Wizard Ne"l>

Solutions Gallery.
Fig,3 - DAQSolutionWizard.

tada em aproximadamente 10
5. Escreva o nome e descrição de 8. Defina como o sensor escala minutos.
Esta atividade pode ser comple-
um canal na caixa de texto apropriada. o sinal de unidades físicas para
Clique no botão Next para continuar. unidades de hardwares. Clique no 1. Ao retornar ao DAQ Solution
botão Next para continuar. Wizard, selecione Use channel
6. Selecione o tipo de sensor. Se names specified in DAQ Channel
o canal for medir um sinal de tempe- 9. Selecione o dispositivo de aqui- Wizard e clique no botão Next.
ratura, clique na caixa de verificação sição de dados e montagem de
(Check Box). Clique no botão Next canais. Se você tiver instalado o 2. Selecione Solutions Gallery
para continuar. dispositivo DAQ, escolha o dispositivo e clique no botão Next para abrir o
que irá fazer a leitura. Clique no botão Solutions Galiery.
7. Defina o parâmetro físico da Finish para configurar o canal de
medição. Selecione as unidades para entrada analógica. 3. Escolha a opção de criar um
medição e entre na escala para sinal canal de entrada analógica. Para este
nas caixas apropriadas. Clique no 10. Note que a nova configuração exemplo, na lista de categorias do
botão Next para continuar. encontra-se listada na Data Neigh- Gallery, selecione Data Logging.

4. Na lista de "Common Solutions",


selecione Simple Data Logger.
~ MA><- T empe,alu,e IIII!1 f3
E~e j;dit ~iew 100ls tielp
5. Clique no botão Next para
continuar.

:=: b
My Syslem
Dala Neighborhood
'Afuibule
Channel Name T empelature
Description
lhe name af lhe c
6. Selecione o nome de um canal
.'ijjj Relay
~ Sinewave
Description lhe Description 01
como o canal de entrada para ser
Valid? Yes Is the channel vali
l.im Strain
Channel T 'ype lhe Virtual Chano utilizado na solução.
Ii:§ T empecature
Device Name DAQCardAI·16E·4 lhe name af lhe c
8 11 o evices and Interl aces
iiI DAQCard·AI·16E·4[Device 1) Oevice Number Dev1 T he device numb!
7. Clique no botão Open Solution
tt' J Ports (Serial &: Parallel)
O evice Channel ChannelO lhe hardware che:

:: i3 SD<I·1000 fChassis1) SCêle Type None lhe type af scale para criar a solução.
Differential
:jjl Module 1: SD<I·ll 02 Input Mode The input mode af

_jI Module 2: SCXI·ll00 Sensor/Acluator Type Voltage The type of senso


0.00 10100.00V
~jJ Module 3: Emply rJJ SensorJActuator Range lhe range af lhe ~ 8. Clique no botão Run para adqui-
(j)) Module 4 : Emply 0.0010100.00 Deg C The range af lhe ~
r±l(!!I Scales tJl CJCType
rir dados de um canal de entrada
E! ~ Sollware a
ItJl Physical Range
~
R T o R esislance
E :-:citation CUHent
T he t,ype af cold·jl
lhe RTD's resista
T he excitation eur
analógica configurado e carregar os
a: •.
• FieldPoinl
DlI Run- Time
~ dados em um arquivo. O arquivo da
Hi~ HiQ

~ IV! Engine ~ I ~ Atlribules


caixa de diálogo sugere um nome de
arquivo. Digite data.txt e clique no
botão Save.
Fig.4 - Measurement
& Automation
Explorer.

SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001 27


INFORME PUBLICITÁRIO

9. Clique no botão STOP no canto mudou de um número de dois dígi- 7. Clique no botão Stop para
mais baixo à direita do painel central tos de precisão para uma forma de parar o VI.
para parar o VI. Utilize qualquer editor onda. Isso permite que a informação
para visualizar data.txt. de tempo seja disponibilizada no 8. No arquivo da caixa de diálogo,
gráfico. entre um nome como data.txt e clique
É possível personalizar o painel no botão Save para salvar os dados
frontal e o diagrama de blocos do 3. Utilize a ferramenta Wiring e no arquivo de planilha.
VI e salvar suas alterações. clique com o botão direito na entrada
Channel (O) do VI AI Sample Channel 9. Salve este VI como Acquire
e selecione no menu a opção Create Data.vi no labview\vi.lib/tutorial.llb.
10. Salve todas as modificações Constant para especificar o nome
que serão mantidas e feche o VI. do canal do qual os dados serão
adquiridos.
11. Visualize a janela do DAQ
Solution Wizard e clique no botão 4. Selecione o nome de um canal
Back para procurar outras categorias do menu de opções da constante.
soluções de Vis.
5. Visualize o painel frontal. Clique
12. Clique no botão Cancel para com o botão direito no gráfico e
sair do DAQ Solution Wizard. selecione Y Scale»AutoScale Y no
menu.

Adicionando Entrada 6. Clique no botão Run para adqui-


Analógica ao VI rir e mostrar os dados no gráfico.

o VI que gera número aleatório


criado no Capítulo 2 (Virtual Instru-
ments), gera números aleatórios e Powerl R andom Plotl
plota-os para um gráfico. Agora, você
irá substituir o número por um de
1,0- PlotO
811
entrada analógica para adquirir dados 0,5-
de seu dispositivo DAQ, plotá-Io em
um gráfico, analisá-Io, e enviar dados 0,0-
a arquivo.
-05-
Esta atividade pode ser com-
pletada em aproximadamente 5
minutos.

Se o VI que gera números alea-


tórios (Random Number Exam-
pie) não foi criado, é possível
encontrá-Io no LabVIEW\vi.lib\
tutorial.llb.

1. Abra o VI Random Number


Example no caminho: labview\vi.lib\
tutorial.llb.

2. Visualize o diagrama de blocos.


Clique com o botão direito na Power
função "Número Aleatório" (Random
I T F Il''''h''hhh''hhhhlQ]
Number) e selecione Replace»Data
Acquisition»Analog Input»AI m
Sample Channel para substituir a
função de Número Aleatório pelo VI AI
Sample Channel. Note que a saída Fig. 5 - Adicicionando entrada analógica ao VI.

28 SABER ELETRÔNICA NQ344/SETEMBRO/2001


PROMOÇÃO VÁLIDA PARA AS
Promoção:
EDiÇÕES: de Nº288/JAN/97
Ao comprar 6 edições ou mais (à sua escolha), até Nº338/MARÇO/01
você não pagará as despesas de envio. Obs.: edição NQ304 - (está esgotada) e a
edição NQ290 - (estoque limitado)

[Válido até 10/10/2001]


Nº330 - NQ333 -
JULHO/OO OUTUBRO/OO NQ335 -
máquinas cnc 1 Reparando ~~-=."t~.;:.n
. ll."; tv digital / Repara- DEZEMBRO/OO
monitores de vídeo - a fonte de ções de monitores Uma introdução ao
alimentação 1 Práticas de ELETAg~R de vídeo campos DSP - (parte I) / Mul-
tímetros TRUE RMS
service - telefones celulares 1 magnéticos e ima-
Termômetro diferencial 1 Uma gem 1 Detectando 1Conversor DC/DC 1
rápida abordagem do código de e medindo a radia- Raios-orientação
hamming 1 Eletroscópio 1 Som - ção / Luz forte sobre procedimen-
alguns termos técnicos 1Módulo temporizada/ Alar- tos gerais / Proble-
me sônico / Trans- mas de EMC - como
de auto mação por sinais alter-
forma seu fax anti- evitar / LH0091 -
nados 1 Gravador de eprom
2732 1 Aterramento elétrico - Conversores TRUE
go em impressora
parte 111 Histerese 1 Lm 1292 - ou scanner 1 Uni- RMS para DC / Ali-

--
sistema pll de vídeo para dades inglesas e mentando projetos a
monitores de sincronismo con- equivalentes métri- partir do PC 1 Motores DC e Caixas de Redução /
tínuo 1 Lm1295 - sistema de correção de geometria cos / Poluição ele- Analisadores de espectro (parte 11)/ Os circuitos de
vídeo / Teste de isolamento / Detector de nível
controlado por dc 1 Os padrôes vesa 1 Barramento 12c tromagnética / Modulação em frequência 1 Emi -
com microcontrolador Imedidor de fase electromagnetic interference / Contador industrial
microcontrolado 1 Controle de movimento / Como
funcionam os sensores de imagem ccd / O sensor NQ336 -
fet / Bq2057 1 Ucc38951 Quik tech 98 JANEIROI01
DSP - parte 11-
As ferramentas
de trabalho /
SENHA . NQ331 -
Análise da rede
AGOSTO/OO
ATESlRAM(r(JO NQ334 - elétrica / Ondas
semáforos inteligentes Ilmpresso- NOVEMBRO/OO
IMPIlESSORAS.•••w_.
ntTRlço ~.~.~', .
ras 1 Como eliminar interferências estacionárias 1 O
..•.••. j Analisadores de
ELETRÓNICA~'
.<>tcal""·t"lt~ que é PWM? /
em rádios e cd-players pares
NA INDUSTRJA '\ Espectro 1TV Di- Uma arquitetura
termoelétricos 1 Pares termoelé-
gital - (parte 11)1 computacional
Sf.r.tÁFORQS
INTE1.IG~~_.
~
~.s.~ .•~ ••
r-.<_"
tricos 1 Senha eletrônica 1 Sistema
de segurança para automóveis /
Telefonia Digital e alternativa /
~~~.~) Multisserviços COP8 Flash /
lIiIJIlD o" .. ~y .'
Apagador de eprom / Controle por
som (vox) / Aterramento elétrico -
Sobre Par-tran- LM1851 - Detec-
çado / Energia tor de fugas para
parte 111
/ Fator de potência na indústria / Etapa classe b - (push-
Limpa Para Seu a terra / Placa
pull) / Conheça os diodos schottky / O mouse
Equipamento 1 microcontrolada para robôs móveis / Seletor de
Os Ultrassons 1 vídeo para câmeras CCD / Fonte simétrica / Ter-
NQ332-
Fases de Siste- mômetro microcontrolado
SETEMBRO/OO mas de Alto-fa-
usb - universal serial bus / Defeitos em equipamentos lantes / Redes Protibus e Ethernet / Conheça os TVS
de som 1 Reparação de monitores de vídeo - implosão NQ337 -
1 Reatância Capacitiva / Sensores de Imagens 1 Con-
e choques 1 Indicador de linha para deficiente visual 1 trole DC PWM / Práticas de Service 1 Contador Uni- FEVEREIRO/01
Fonte de 13,8 v x 25 a 1 Controle de display de 7 dígi- versal Usando PIC / Pré-amplificador de Volume Cons- Mini-Curso - Progra-
tos / Aromatizador eletrônico / Campainha audível e tante 1 Fontes de Alta Corrente / Temporizador Múlti- mação Delphi para
luminosa / Como Eletrônica - Parte XI /
plo Modular / Simulador de Presença
funciona o gps (glo- Rádio digital / DSP -
bal positioning Processamento em
system) 1 Fator de Tempo Real - Amos-
potência na indús- Pedidos: tragem 1 Perigo Nucle-
tria (parte 11)1 Expe- ar - O Pulso Eletro-
rimentos com moto- SABER MARKETING DIRETO LTDA. magnético / Néon &
res de passo / Lm74 CMOS / Circuitos com
Verifique as instruções na solicitação de
- senso r digital de Reguladores de Ten-
temperatura / compra da última página. são / Fontes de Cor-
Lm2437 e Im2438 - Informações: rente Constante / Acionamento de motor DC
drive de trc para Disque e Compre (11) 6942-8055. microcontrolado 1 Inversores de Frequência
monitores de vídeo / Vetoriais / Informações sobre SCRs / Uso de Relés
Discos flexíveis / Rua Jacinto José de Araújo, 309 em Robótica e Mecatrônica / Usando o Provador/
Osciloscópio x ana- Tatuapé - São Paulo - SP - Reativador de Cinescópios 1Aplicações diferentes
lisador lógico CEP: 03087-020 para o 555 / Comande um LCD através de um PC
PANORAM

UMA BREVE HISTÓRIA


DA TELEFONIA

Antes de falarmos sobre a situa-


ção atual, vamos descrever resumi-
damente um pouco da história da
telefonia.
Até a invenção do telefone, a
distância alcançada pela voz humana
era limitada pela potência da voz do
locutor e pela sensibilidade auditiva
do ouvinte.
Os princípios sobre os quais se
baseia o telefone hoje foram des-
cobertos pelo escocês Alexander
Graham 8ell, em 1876. Na Suécia,
apenas dois anos após a invenção
do telefone, já saíam das oficinas de
Lars Magnus Ericsson os primeiros
aparelhos.
A "8ell Telephone Company" foi
estabelecida em 1878, em Nova
lorque. Em janeiro daquele ano, a
primeira central comercial foi opera-
cionalizada nos Estados Unidos,
através de telefonistas.
A central telefônica operada sem
telefonista tem uma história curiosa.
Almon Strowger era um agente fune-
rário em Missouri, Estados Unidos.
Em 1889, ele começou a desconfiar
que alguns clientes que ligavam para
a central manual local perguntando
por sua agência eram transferidos

SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001


Um setor que passou por grandes mudanças nos últimos anos e está em constante
evolução tecnológica: esta é uma visão do setor de Telecomunicações no Brasil. A
partir desta edição, iremos tratar sobre diversos assuntos envolvendo telefonia celular,
telefonia fixa, comunicação de dados e outros de interesse na área de telecom. Esta
primeira matéria procura mostrar um panorama das telecomunicações no Brasil: as
operadoras, as tecnologias e uma introdução às matérias que virão a seguir.

A DAS
If/IW

ICAÇOES NO BRASIL Daniel S. Berni

para uma outra firma na mesma rua. Mágico", na rua do Ouvidor, no Rio ela passou a denominar-se Compa-
A operadora da central era esposa do de Janeiro. O aparelho estava ligado nhia Telefônica Brasileira - CTB.
dono da outra agência funerária, o que à Chefia de Polícia. Assim, o Brasil Também nesse ano foi instalada,
reforçou ainda mais suas suspeitas. se tornava um dos primeiros países em São Paulo, a primeira central
Motivado por essa desvantagem, a ter telefone. automática do País, que dispensava
Strowger desenvolveu a primeira Em 1889 os telefones do Rio o auxílio da telefonista.
central eletromecânica, que dispen- ganharam um novo "sotaque". Por Já em 1939, a eclosão do conflito
sava o auxílio da telefonista, e que um período de trinta anos, a "Brasi- mundial, naquele mesmo ano, encon-
se tornaria a base de grande parte lianische Elektricitats Gesellschaft" trou o equipamento telefônico brasi-
dos sistemas de telefonia instalados adquiriu a concessão dos serviços. leiro modernizado e em dia com as
no mundo. Toda a aparelhagem passou a ser mais avançadas conquistas tecnológi-
O telefone (figura 1) foi introduzido alemã e a funcionar por um sistema casoO serviço era bom, tecnicamente
no Brasil logo após sua invenção, de magneto. Para acionar o aparelho, perfeito e dispunha de reservas para
graças ao imperador D. Pedro 11, que mostrado na figura 1, o assinante pre- novas instalações. Durante a Segunda
visitou uma exposição na Filadélfia cisava rodar uma manivela e chamar Guerra Mundial a Companhia Tele-
onde Graham Bell estava demons- a telefonista na central. fônica Brasileira enfrentou graves
trando seu novo aparelho. Em 1877, Em 1906 um incêndio destruiu as problemas, pois os países europeus,
poucos meses após a Exposição de instalações da Companhia, na Praça tradicionais fornecedores de equipa-
Filadélfia, surgiu o primeiro telefone Tiradentes, no Rio de Janeiro. O ser- mentos telefônicos, deixaram de
brasileiro, instalado na loja "O Grande viço telefônico ficou interrompido por fazê-Io. As reservas de peças e equi-
sete meses. Reconstruído o prédio, pamentos haviam terminado e a
começou a renovação. Novos apare- empresa, com o decorrer dos anos,
lhos trazidos dos Estados Unidos enfrentava enorme dificuldades. Além

~ç-~ " J:1:-:


substituíram os anteriores, aposen-
tando compulsoriamente a manivela.
Bastava levantar o telefone do gancho
para ser atendido por uma telefonista,
da falta de recursos econômicos e
tecnológicos, somavam-se as dificul-
dades naturais advindas da dimensão
continental do país.
que sabia de cor os telefones da Em 1955 a Companhia Telefônica
cidade, pois ainda eram poucos os Brasileira utilizou pela primeira vez no
aparelhos instalados. Brasil o cabo coaxial, ligando o Rio
Em 11 de janeiro de 1923, a "Rio de Janeiro a Petrópolis.
de Janeiro and São Paulo Company" Em 1958 deu-se a primeira ligação
passou a se chamar "Brazilian Tele- DDD da América Latina com o lança-
Figura 1 phone Company". Em 28 de novembro mento de um cabo coaxial ligando

31
SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001
Santos a São Paulo. Em setembro de
Número de Contas c/ Reclamações
1965 Taxa
PVMC8
PVMC5
foiPVMC6
PVMC7
PVMC4
PVMC9
criada
de Erro
a Empresa
de Chamadas --
Taxapor .000 contas Emitidas
de t Atendimento
Originadas Brasileira
Completadas
Público
Taxa deTaxaEstabelecimento
-, de Chamadas
Queda dePVMC1
de Resposta Ligações ~M~
.-
INDICADOR
..c:: - I META
....•
\l~-. ..•••
'
97% 85%
80%
3,0%
JUNHOI2001
o
57%
o
10
Taxa de ao Usuário

ffi
Taxa de Atendimento do Centro de Atendimento PVMC2 ~ 8015o/c -.:::
de Telecomunicações - EMBRATEL, Reclamação de Cobertura e Congestionamento por 1000 AMO

com o objetivo de instalar e explorar


os grandes troncos nacionais de
microondas, integrantes do Sistema
T~"'Rocl~"õ~
Nacional de Telecomunicações e suas
conexões com o Exterior.
Em julho de 1972 foi sancionada
a Lei 5972, que instituiu a política de
exploração de serviços de telecomu-
nicações e autorizou o Poder Execu-
tivo a constituir a Telecomunicações
Brasileiras S.A. - Telebrás, empresa
de economia mista, controlada pelo
Governo Federal, destinada a planejar
e coordenar as telecomunicações de
interesse nacional e obter recursos
financeiros para a implantação e
expansão de sistemas e serviços
Figura 2 - Indicas ANATEL
dessa área.
Em julho de 1996 foi publicada a encontram-se disponíveis ao público A TELEFONIA FIXA
Lei Mínima das Telecomunicações, na Biblioteca da Agência, podendo ser
nº 9.295, que previa a cisão de 24 consultados via Internet. Veja no site o Serviço Telefônico Fixo Comu-
das 26 concessionárias do Sistema da ANATEL: http://www.anatel.gov.br. tado (STFC), antigamente conhecido
Telebrás, separando-as em empresas Dentre suas principais atribuições, como Rede de Telefonia Pública
de telefonia fixa e celular para viabili- podemos citar a administração do Comutada (RTPC), é o serviço de
zar a privatização do setor. espectro de radiofreqüências, atuação telecomunicações que, por meio
Em julho de 1997 foi sancionada na defesa dos direitos dos usuários e a de transmissão de voz e de outros
pelo Presidente da República a Lei determinação dos preços dos diversos sinais, destina-se à comunicação
Geral das Telecomunicações - LGT serviços de telecomunicações. entre pontos fixos determinados,
n.º 9.472 . É o pontapé para o novo E, mais, outra das tarefas da utilizando processos de telefonia.
modelo do setor que optou pelo agência é controlar e garantir a quali- De acordo com a determinação
fim do monopólio da Telebrás. Essa dade do sistema telefônico nacional. da ANATEL, o Brasil foi dividido em
mesma LGT previu a criação da Para isso, foi implantado o Plano Geral 4 áreas, que estabelecem a área de
Agência Nacional de Telecomunica- de Metas de Qualidade (PGMQ). atuação de cada operadora. Para cada
ções (ANATEL), órgão regulador do Consiste em uma série de metas que área, uma operadora é designada
setor de telecomunicações no Brasil devem ser cumpridas pelas operado- como incumbent e outra é designada
com a missão de preparar o sistema ras fixas e celulares. como espelho. Isso para que possa
para a livre concorrência. Caso estes índices não sejam haver competição e o direito de esco-
alcançados, as operadoras estarão lha do usuário. A figura 3 mostra um
sujeitas a multas ou outras sanções mapa da telefonia fixa no Brasil e
OS ÓRGÃO impostas pela ANATEL. suas operadoras.
REGULADORES Todos os meses, as operadoras As operadoras estão limitadas
devem enviar esses índices à a atuar dentro desta área circuns-
A ANATEL (Agência Nacional ANATEL, os quais encontram-se crita, pelo menos até o final de 2001.
de Telecomunicações) é o órgão disponíveis no site da agência na Segundo determinação da ANATEL,
regulador das Telecomunicações no Internet para acompanhamento. as empresas que anteciparem o cum-
Brasil. Foi criada como uma autarquia A Figura 2 mostra alguns desses primento de certas metas poderão
especial, sendo administrativamente indicadores e seus valores de com- atuar em outras áreas. Essas metas,
independente e financeiramente autô- promisso. Em nível internacional, há previstas para 2003, estão descritas
noma, além de não se subordinar o "International Telecommunication no Plano Geral de Metas de Universa-
hierarquicamente a nenhum órgão do Union" que, aqui no Brasil, é chamado lização (PGMU). Se forem cumpridas
Governo - suas decisões só podem de U.I.T. (União Internacional de até o final de 2001, permitem que as
ser contestadas judicialmente - e Telecomunicações). operadoras atuem fora da sua área
seus dirigentes têm mandato fixo e Com sede em Genebra, Suíça, é original, o que é bastante interessante
estabilidade. um organismo internacional vinculado para algumas delas. Veja as metas a
Além disso, todas as normas ela- às Nações Unidas através do qual serem alcançadas:
boradas pela ANATEL são antes governos e setores privados coorde- Instalar acessos individuais em
submetidas à consulta pública e os nam os sistemas globais de serviços todas as localidades com mais de
documentos relativos à sua atuação e redes de telecomunicações. 600 habitantes. O prazo para o
32 SABER ELETRÔNICA N2 344/SETEMBRO/2001
Algumas das principais centrais
REGIÃO 1 telefônicas em operação são o AXE,
Telemar Telecom 17"14 milhões (lJ12,5 milh6es
<>

O Vesper S.A. r:r 2,3 mil ((J 275 mil21


da Ericsson, a 5ESS da Lucent, a
DMS-100 da Nortel, a Neax da NEC e
RR a Trópico RA, da Trópico (esta última
AP com tecnologia nacional). Para o
assinante, a diferença de tecnologia
AM PA entre os fabricantes quase não é
MA notada. A maior diferença é percebida
RN
PI
entre as antigas centrais decádicas,
~E. PE PB
AL ainda presentes em algumas locali-
SE dades, e as centrais digitais CPA
BA
(Controle por Programa Armazenado).
As centrais CPAs possibilitam uma
série de facilidades ao usuário, tais
ES como correio de voz, transferência de
RJ ligações ou conferência. As estruturas
de hardware e software dessas cen-
trais serão analisadas nas próximas
matérias.
Uma outra tecnologia usada na
telefonia fixa é o WLL (Wireless Local
Loop, ou Rede Local sem Fio), utili-
REGIÂ03 zada pelas operadoras Vésper e GVT.
<) TelefOnica Telecom cr12,5 milh6es llJ 11,2 milhões
<) Vesper SP cr894 mil (lJ 275 mil2\ Embora a arquitetura do WLL seja
muito parecida com a da rede celular,
".li1r.ll'''-IT.TIf: .•• mm ela é considerada como telefonia
C Embralel
C Inleligil
fixa, pois não permite a mobilidade
do usuário como no celular. Maiores
detalhes sobre esta tecnologia serão
analisados nas próximas edições.

Figura 3 - Mapa da telefonia fixa.


Tarifação
atendimento das solicitações de As carriers Para as operadoras, a tarifação
linha é de duas semanas. Se a Outra característica da telefonia é uma das principais funções da
localidade estiver a mais de 30 km fixa é a presença das carriers ou central telefônica. Através da tarifação
de outra que já tenha acesso fixo, prestadores de serviço de longa dis- são cobradas todas as chamadas
a obrigação é da Embratel. Caso tância. No Brasil, atualmente, apenas realizadas pelos usuários. Todas as
contrário, é das teles locais. duas empresas têm autorização para chamadas do assinante (inclusive
prover este serviço: Embratel e Intelig. as tentativas, números ocupados,
Deficientes auditivos e de fala A escolha é feita de acordo com a chamadas não atendidas, etc.) são
têm prioridade e seus pedidos seleção do usuário. Nas próximas registradas em um CDR (Cal! Detail
devem ser atendidos em até uma matérias estaremos analisando com Record, ou Registro Detalhadado da
semana. mais detalhes como são encaminha- Chamada). No CDR são registradas
das as ligações de longa distância. todas as informações relativas à
Instalar telefones públicos (TUPs) chamada, como o número chamador,
em todas as localidades com mais o número chamado, a duração da
de 300 habitantes. Tecnologia chamada, a rota utilizada na conver-
A tecnologia da telefonia fixa é sação, etc .
. A densidade de telefones públicos baseada na comutação por circuitos, Na telefonia fixa, as chamadas
deve ser de pelo menos 7,5 para ou seja, para um assinante A falar locais são cobradas através de pulsos
cada mil habitantes. Em locais onde com um assinante B é necessária de medição. Um primeiro pulso é
já existirem acessos individuais, a a alocação de um circuito dedicado registrado quando a chamada é aten-
distância entre os TUPs não deve durante toda a conversação. A tec- dida. Entre O e 4 minutos, é registrado
ser superior a 300 metros. nologia da comutação por pacotes um outro pulso, em um tempo aleató-
aparece como uma alternativa para os rio dentro deste intervalo. A partir
Se hospitais e escolas solicitarem serviços de voz, utilizando protocolos daí, a cada 4 minutos é registrado
telefones públicos, os pedidos de comunicação de dados, como o um novo pulso.
devem ser atendidos em até uma Internet Protocol (IP), que analisare- Entretanto, aos sábados após as
semana. mos nas próximas matérias. 14:00 horas, domingos e Feriados

SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001 33


Nacionais é registrado apenas um As chamadas são tarifadas com operadoras, conforme ilustra o mapa
pulso por ligação, independente do o tempo mínimo de um minuto, inde- a seguir, mostrado na figura 4.
tempo de conversação. Uma chamada pendente do tempo de conversação. Também foi garantida a presença
de várias horas, dentro desse período, A partir de um minuto, são cobradas de pelo menos duas operadoras por
custaria apenas R$ 0,09 em São a cada 6 segundos, proporcional- região, de modo a procurar garantir
Paulo, por exemplo. mente. um direito e escolha do usuário e uma
Está em estudo na ANATEL um maior competição entre tarifas.
projeto que visa acabar com a Segundo a ANATEL, o Brasil tem
cobrança do pulso telefônico, como A TELEFONIA CELULAR hoje cerca de 25 milhões de aparelhos
já é feito em vários países. Dessa celulares. Desse total, 68% estão na
forma, as ligações locais não seriam Serviço Móvel Celular (SMC) é o banda A e 32% na banda B.
mais cobradas, já estando incluídas serviço de telecomunicações móvel
na tarifa de assinatura. Porém, este terrestre, que utiliza sistema de radio- Tecnologia
projeto ainda está em estudo e não comunicações com técnica celular (ou O sistema móvel celular passou a
há previsão para ser colocado em seja, dividido em células), interconec- funcionar através da divisão de áreas
prática. tado à rede fixa de telecomunicações, geográficas em células (daí o nome
Já as ligações de longa distância e acessado por meio de terminais celular). À medida que o usuário se
nacional são tarifadas em função portáteis. movimenta entre as células, ocorre a
da distância geodésica, ou seja, A arquitetura do sistema celular, transferência automática da ligação
quanto mais longe mais caro. E variam os componentes do sistema e seu de uma célula para outra, o que é
também em função do horário: a funcionamento serão estudados nas conhecido como handoff.
mesma chamada pode custar um próximas edições. Assim como na Inicialmente, o sistema disponível
quarto do preço, se for feita da OO:OOh telefonia fixa, a ANATEL dividiu o era o analógico, sendo adotado nas
às 06:00h, por exemplo. país em 10 áreas de atuação das Américas, o padrão AMPS (Advanced
ÁREA 9
Mobile Phone Service, ou Serviço
A CDMA TelefônicaCelular 0717mil Telefônico Móvel Avançado). Com o
B TDMA:!ll Maxitel i11480mj)~
o GSM TNL-PCSI26 passar do tempo, as limitações de
ocupação do espectro de freqüência,
as deficiências quanto ao sigilo das
TOMAEBTIM Nordeste ([)1,556 milhão
:;J TOMA Be? ~847mil conversações e a evolução da tecno-
i1 GSM TNL-PCS1~
logia, impuseram a necessidade de
buscar novos padrões. A partir dos
anos 80, foi desenvolvido o GSM
(Global System Mobile Communica-
tion, ou Sistema de Comunicação
Móvel Global), padrão digital de
telefonia móvel celular de grande
sucesso na Europa.
Conforme podemos ver pelo mapa
da telefonia celular, são duas as
tecnologias mais usadas atualmente
no país, ambas digitais: COMA e
TOMA. Na tecnologia COMA (Code
Oivision Multiple Access, ou Acesso
Múltiplo por Divisão de Código) várias
conversações são transmitidas simul-
taneamente no mesmo canal de rádio-
freqüência e no mesmo intervalo de
I Ii"l TOMA Telemlg Celular ({J 1.321 milhão tempo; entretanto, cada conversação
~ TOMA» Maxitel ([) 520 mil2<l
~ GSM TNL-PCSIEB recebe um código de identificação
que a diferencia das demais.
Na tecnologia TOMA (Time Divi-
~ CDMA Telefônica Celular <02.6 mllh6es
[;] TOMA ATL ll> 1,66 milháo sion Multiple Access, ou Acesso
~ GSM TNL-PCS2ll
ÁREA 6
A TDMACRT
rn GSM TIMlUnicel2e Múltiplo por Divisão no Tempo), várias
B TOMATelet 0602'mil conversações são transmitidas simul-
D GSM TlMlBluecel2ll
taneamente no mesmo canal de rádio-
freqüência; entretanto, cada conver-
sação é transmitida em intervalos de
tempos distintos. Neste sistema as
conversações não são codificadas,
Figura4 - Mapacelular.
pois os canais de rádiofreqüência

34 SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001


são diferenciados pelos intervalos mas edições, quando estudarmos a CDMA ou TDMA - e também na tec-
de tempo. arquitetura do serviço móvel celular. nologia analógica AMPS, um usuário
Nas próximas edições, estaremos de uma Prestadora do serviço que
explicando melhor as características tenha optado pela tecnologia CDMA
das tecnologias TDMA, CDMA e ALGUMAS CONSIDERAÇÕES poderá funcionar na área de outra que
GSM, as principais diferenças entre SOBRE A TELEFONIA CELULAR opere um sistema TDMA e vice-versa,
elas e as vantagens e desvantagens desde que haja acordo operacional
de cada uma. Bandas de freqüência entre elas.
Estaremos abordando também Quando se fala em celular, é muito
qual a tendência futura de cada tec- comum ouvir sobre as tais Bandas
nologia e quais os benefícios que esta de Freqüência. Mas o que são essas Seleção de Operadora
evolução trará para o usuário. bandas? São faixas de freqüências Outra novidade que vem por aí é
consignadas às empresas Prestado- a implantação do código de seleção
ras do Serviço de Telefonia Celular. da operadora para a telefonia celular,
SMSeWAP A faixa de freqüências atribuída ao assim como acontece na telefonia
Serviço Móvel Celular está subdivi- fixa.
o Short Message Service (ou dida em duas subfaixas (bandas) Na prática, o que acontece hoje
Serviço de Mensagens Curtas) é um "A" e "B". Isto permite que, em uma é que as próprias operadoras fazem
sistema que permite a transmissão mesma localidade, o serviço possa seus acordos de interconexão, ou
de mensagens alfanuméricas para ser operado por duas Prestadoras seja, qual delas vai encaminhar as
assinantes celulares. distintas, em regime de concorrência, ligações para fora de sua rede. Como
O sistema é composto basica- uma ocupando a Banda "A" e outra a própria operadora faz a escolha,
mente de um SMSC (SMS Center), ocupando a Banda "B". Para a faixa de o usuário final não percebe nenhum
que atua armazenando e reenca- freqüências de 824 MHz a 894 MHz, benefício em sua conta. Quando a
minhando as mensagens de texto, atribuída ao Serviço Móvel Celular, escolha for feita pelo próprio usuário,
o que garante o recebimento das não existem outras bandas. as tarifas tenderão a baixar devido à
mensagens mesmo se o usuário Em breve, entrarão em funciona- competição, promoções, assim como
estiver fora da área de serviço. As mento novas bandas de freqüências, acontece na telefonia fixa.
mensagens serão encaminhadas denominadas bandas C, D e E.
assim que ele voltar a uma área Elas compõem o novo Serviço
coberta pelo sistema celular. Móvel Pessoal (SMP) e trabalharão A Evolução das Redes
A maioria dos aparelhos digitais basicamente na faixa de 1.800 MHz. Uma expressão muito usada atu-
tem capacidade de receber estas Em cada região do país, poderão almente em sistemas celulares é o
mensagens, enquanto alguns deles haver até 5 operadoras de telefonia 3G, ou Sistemas de Terceira Geração.
podem até enviar mensagens de celular, cada uma ocupando uma Mas afinal, o que significa sistema
texto. Este serviço é oferecido pelas banda diferente. 3G?
operadoras com nomes comerciais Essa expressão é uma forma de
diversos, tais como o Torpedo da se classificar a evolução de tecnologia
Telesp Celular ou Digimemo da BCP. Roaming nos sistemas móveis.
O Wireless Application Protocol Uma função muito importante do A primeira geração de sistemas
(ou Protocolo de Aplicações sem celular é o roaming, ou seja, sistema móveis, ou sistemas 1G, é composta
Fio) é um conjunto de protocolos de que permite ao usuário fazer ou pelos celulares analógicos. Esse
comunicação que permite aparelhos receber chamadas fora da área onde sistema ainda é usado no Brasil,
sem fio acessar a Internet ou outros o celular foi registrado. Principalmente embora o grau de digitalização da
serviços telefônicos avançados. Entre o roaming automático, sistema que rede brasileira (ou seja, a área que
estes protocolos estão o WML (Wire- faculta ao usuário de um celular é atendida pelos sistemas digitais)
less Markup Language), o UDP (User viajar de uma cidade para outra sem deva chegar a 100% no final de 2001 ,
Datagram Protocol) e o IP (Internet necessidade de avisar a mudança segundo a ANATEL.
Protocol). O WAP foi otimizado para para as operadoras celulares locais. A segunda geração de sistemas
longa latência (Iatência da rede pode Cada telefone celular comunica-se móveis, ou sistemas 2G, é a atu-
ser entendida como o somatório dos com a ERB (Estação Rádio Base) almente usada no Brasil, com o
atrasos impostos pela rede e equipa- mais próxima avisando que está na emprego das tecnologias CDMA e
mentos utilizados na comunicação) área. As CCCs (Centrais de Comuta- TDMA.
e pequena largura de banda. Assim ção e Controle) encarregam-se de A tecnologia GSM será utilizada
como o SMS, o WAP é oferecido pelas verificar de onde é o assinante e de nas novas bandas que serão implanta-
operadoras com nomes comerciais providenciar o desvio automático das das (o GSM é hoje, indiscutivelmente,
diferentes, como o WAPT da BCP, o chamadas que lhe são destinadas. o padrão mais popular implementado
e-mocion da Telefónica Celular ou o As tecnologias CDMA e TDMA mundialmente). Em resumo, os servi-
WAAAP da Telesp Celular. não são compatíveis entre si, porém ços de comunicações de segunda
A arquitetura completa destas utilizando aparelhos dual-mode, que geração são baseados em sistemas
aplicações será estudadas nas próxi- funcionam na tecnologia digital - de alto desempenho, alguns com

SA8ER ELETRÔNICA Nº 344/SETEM8RO/~001 35


PROJEÇÃO DE ACESSOS CELULARES
60 PROJEÇÃO DE ACESSOS FIXOS
(MILHÓES)
(MILHOES)
50-
50-

40-
40-

30-
30

20- ~~,ê
20- 39,2k
: 23,2rC
10
10 i 1S,OC

994 19 " Il:'


1997 1998
951996'~~' '
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01 2002" _'"'" 00 2001'
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o' 1 .': Figura6 - Gráficoda J'lJ ~
'11] , 1.'-' fixa. lJ', U
2003 "O"
< 04' 2005
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03' 2004

1'-....
2005
capacidade, no mínimo, três vezes telefonia celular é um pouco diferente
superior à dos sistemas de primeira do que na telefonia fixa. No celular, Em 1994, mais de 80% das linhas
geração. Caracterizam-se, em geral, as operadoras só podem cobrar as telefônicas atendiam as classes mais
pela utilização de tecnologia digital chamadas com mais de 3 segundos ricas. Este índice foi de 25 % em
para transmissão tanto de voz quanto de duração, O tempo mínimo para 2000, indicando que o telefone se
de sinalização. cobrança é de 30 segundos, mesmo tornou mais comum e acessível às
A terceira geração de sistemas que você fale por menos tempo. A classes mais baixas, deixando de
móveis, ou sistemas 3G, é baseada partir de 30 segundos, as chamadas ser um bem caríssimo para ser um
numa nova arquitetura, que será são cobradas a cada 6 segundos. A serviço disponível a toda população.
capaz de integrar aplicações multimí- partir das 21 horas, antes das 7:00 Após a privatização do Sistema
dia em alta velocidade. Esse sistema horas da manhã, e aos domingos e Telebrás, em julho de 1998, a situação
está sendo denominado UMTS (Uni- Feriados Nacionais, é considerado se alterou com a entrada da compe-
versal Mobile Telecommunications o horário reduzido, onde as ligações tição e do investimento privado. O
System, ou Sistema de Telecomuni- são 30% mais baratas. gráfico da figura 6 mostra o cres-
cações Móveis Universal), a figura 5 Essas regras valem tanto para cimento do número de terminais
mostra alguns exemplos de aparelhos os telefones pré-pagos quanto pós- fixos instalados, onde podemos notar
celulares 3G. pagos. Cerca de 66% dos celulares um aumento mais acelerado após
O objetivo do UMTS é prover um no Brasil estão habilitados como pré- a privatização do setor. O mesmo
padrão universal para as comunica- pagos. acontece com o número de telefones
ções pessoais, oferecendo diversas celulares, conforme ilustra o gráfico
facilidades, como banda atribuível da figura 7.
sob demanda (por exemplo, 2 Mbps CONCLUSÃO E as perspectivas do setor são
para comunicações em ambientes boas. A tendência é que esse cres-
internos e pelo menos 144 kbps para Há alguns anos atrás, o setor de cimento continue até pelo menos
ambientes externos). Este sistema telecomunicações era um monopólio 2005, com a entrada em operação
ainda está em desenvolvimento no do Estado. Não havia competição, e das novas bandas de freqüência. A
Brasil, e um aprofundamento maior o Estado atuava como empresário expectativa é que o Brasil tenha mais
será analisado nas próximas maté- do setor e órgão regulador. As tarifas de 58 milhões de telefones fixos e
rias. estavam defasadas, não havia inves- celulares em 2005.
timento no setor e a linha telefônica Nas próximas edições, estaremos
Tarifação era muito cara, chegando a custar analisando com mais detalhes as
A cobrança das chamadas na mais de R$ 7.000 em certas regiões. diversas tecnologias em Telecomu-
nicações, sempre com uma carga
teórica e sua aplicação prática no
mercado. Aguardem!

Referências:
Ministério das Comunicações - Governo
Federal - http://www.mc.gov.br
Embratel - Empresa Brasileira de Teleco-
municações - http://www.embratel.net.br
ANATEL - Agência Nacional de Telecomu-
nicações - http://www.ANATELgov.br
ITU - International Telecommunication
Union - http://www.itu.int/home/index.html
Telefónica - http://www.telefonica.net.br
Figura5 - Aparelhos3G Teletime - http://www.teletime.com.br

36 SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001


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C
~
r..
ELETRO
Uma publicação mensal com um resumo das
ICA
principais notícias de Eletrônica, abrangendo
tecnologia, mercado e fabricantes.

MAXIM LANÇA O PRIMEIRO MOTOROLA É PARCEIRA DO GOVERNO NO PROGRAMA NACIONAL


REGULADOR LINEAR DE DE MICROELETRÔNICA
500mA COM SAíDA DE
O,8V EM 1,3 W COM
A Divisão de Produtos Semicondutores (SPS) da Motorola fechou
INVÓLUCRO IJMAX uma importante parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia para
operacionalizar o Programa Nacional de Microeletrônica - Design. Na oca-
Sunnyvale, CA-Junho, 2001-A sião estavam presentes os principais representantes dos fabricantes de
Maxim Integrated Products apresen- semicondutores com escritório no Brasil tais como Paulo Cunha da Intel,
tou o MAX1806, um regulador line- Sergio Abramoff da Anolog Devices, Carlos Paschoal da Philips, Randolph,
ar de baixa queda de tensão (LDO), Knobloch da Infineon e das multinacionais de distribuição, José Luis Vara da
que pode fornecer tensões de saí- Avnet do Brasil e Roberto Luís Cardoso da Pan-Arrow.
da mínimas como 0,8 V sob corren-
Segundo Antonio Calmon, Diretor de Vendas e Marketing do Setor de
tes de 500 mA (garantidas). O in-
Produtos Semicondutores da Motorola, a preocupação da empresa em rea-
vólucro termicamente melhorado
lizar este projeto é enorme, pois a Motorola sempre acreditou que o êxito da
parece um convencional IJMAX de indústria depende não somente do desenvolvimento de novas tecnologias,
1,1 mm de altura, mas é capaz de mas também do recrutamento e desenvolvimento das melhores cabeças. O
dissipar até 1,3 W, o que é 3,6 ve- objetivo é despertar novos talentos e formar profissionais de tecnologia no
País, e conta também com o apoio das Secretarias de Ciência de Tecnologia
concorrência para mesma forma. de São Paulo e do Rio Grande do Sul.
I zes
Essamais que os equivalentes
alta capacidade da
de dissipação
amplia a faixa de operações do com-
ponente. O novo regulador é indica-
do para alimentação das tensões de
cerne de processadores e de circui-
tos de comunicação.
A tolerância da tensão de saída
do MAX1806 é de +/- 1% e o preset

tável entre 0,8 e 4,5 V (para maior o


(para ajustar espaço
flexibilidade). e de
Um sinal custo) é ajus-r
Power-OK -s
üo
indica quando a tensão de saída (fJ
o
está não mais do que 7% abaixo da
u
ro
~
o
de entrada é de 2,25 V a 5,5 V com õ
u..

uma queda
tensão de A
normal. tensão
faixa de
de 175 mV
tensões I

para uma corrente de carga de 500


mA. A corrente quiescente é de ape-
nas 210 IJA com redução para 0,02
IJA em /ogic-shutdown.
STARTER KIT DE ALTA PERFORMANCE E BAIXO CUSTO PARA O
DSP DE PONTO FLUTUANTE TMS320C6711 DSK - Texas
Instruments

O Starter Kit de DSP C6711 não só proporciona uma introdução à


tecnologia de DSP de ponto flutuante do TMS320C6000(tm), mas tam-
bém proporciona aos engenheiros projetistas de sistemas uma ferramen-
ta eficiente e de baixo custo. Para obter mais informações sobre essa
ferramenta da Texas, acesse:

hllp:/Iwww.dspvillage.tL.em/.6711 dskbuynew ~
38 SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001
oNOVO TMS320C5509 DSP POSSIBILITA A CRIAÇÃO DE UMA
MOTOROLA AMPLIA FAMíLIA
NOVA GERAÇÃO DE PRODUTOS DE ENTRETENIMENTO E ACESSO DE PROCESSADORES PC
À INTERNET
G4PowerPC

(Junho 2001) - O DSP C5509, anunciado recentemente pela Texas


Austin, Texas - Julho, 2001 - For-
Instruments, tem o mais completo set de funções on-board comparado a
necendo a mais alta performance
qualquer produto de mesmo preço. O resultado disso é um "system on a
do mercado com o processador
chip" que permite ao componente oferecer mais recursos em menos espa-
PowerPCTM, a Motorola, Inc.
ço e, além disso, aumentar em mais de 70% a durabilidade das baterias
(NYSE: MOT) anunciou hoje o
em relação aos produtos equivalentes de gerações anteriores.
processador MPC7450 de 867 MHz
Para mais informações acesse o site:
com a tecnologia AltiVec™. Ele é
http://focus.ti.comldocs/prodlproductfolder.jhtml?genericPartNumber
=TMS320VC5509 projetado para fornecer soluções
inovadoras em redes, telecomuni-
cações, sistemas embutidos, com-
putação científica e mercados de
computadores desktops. O
ELGAR APRESENTA NOVA SÉRIE DE FONTES AC MPC7450 possui pipeline de 7 es-
COM ONDA CONTíNUA PROGRAMÁVEL tágios e 11 unidades de execução
com um recurso AltiVec. A cache L2
San Diego, Calif.-A Elgar Electronics Corporation, um dos maiores for- é integrada na pastilha para maior
necedores de equipamentos de potência programáveis para o mercado de velocidade, com um caminho de
semicondutores, telecomunicações e eletrônica geral anunciou uma nova dados de 256 bits para a cache L,.
fonte programável que complementa a sua série manual Cw. Esta fonte AC O processador MPC7450 também
programável está de acordo com o padrão IEEE-488.2 e RS-232 em aplica- suporta uma cache L3com caminho
ções de controle, sendo projetada para teste de equipamentos monofásicos. de 64 bits e proporciona opções
Ela é disponibilizada em três faixas de potência: 800 VA, 1250 VA e 2500 VA. múltiplas de SRAM.
Sistemas multifásicos podem ser configurados empregando diversas unida- O MPC7450 PowerPC micropro-
des e maior potência pode ser conseguida com a ligação em paralelo de cessar é fabricado com tecnologia
diversas unidades. As fontes possuem saídas em freqüências de 45 Hz a HiPerMOS 6 (HiP6) de 0,18 mícrons
de cobre e possui características de
a 135
500 HzVrms
com com
uma uma
faixa corrente
opcional de
de 18,6
45 a A rms,Hz.
1000 e de O a 270 Vrms com uma
A tensão de saída vai de O \
baixo consumo com três opções de
corrente de até 9,3 Arms. As aplicações incluem teste em tempo real de programa para economizar energia
alimentações senoidais, aviônica com 400 Hz, equipamentos de teste de 501 - nap, doze e sleep que reduzem
60 Hz, conversores AC/DC e AC/AC, etc. dramaticamente o consumo.
Mais informações podem ser
Mais informações em: www.elgar.com ~ obtidas em: http://www.motorola.
com/smartnetworks

NOVA FAMíLIA DE QFETTMEM TO-92 ROMPE BARREIRAS EM


APLICAÇÕES COMPACTAS

Julho, 2001 - Puchon, Korea - A Fairchild Semiconductor International


(NYSE: FCS) anuncia a introdução de uma nova família de MOSFETs de
Canal N em invólucro TO-92, usando a tecnologia QFET. Os novos tipos
denominados FQNL 1N50B e FQNL2N50B são os primeiros em invólucro
TO-92L, criados para o mercado de lastros compactos. Estes componen-
tes são fabricados empregando a tecnologia planar DMOS da Fairchild
obtendo-se uma Figura de Mérito (FOM) que é 40% melhor do que a dos
concorrentes I-PAK. No mercado de lâmpadas fluorescentes eles proporcio-
nam melhor desempenho na comutação graças a menor Rds(on). O
FQNL 1N50B é especificado para 500V/O,27A e com Rds (on) de 9 ohms ;
o FQNL2N50B é para 500V/O,35A com Rds (on) de 5,3 ohms. Ambos os
componentes têm uma Pode 1,5 watts.
Data sheets em PDF podem ser obtidos em:
http://www.fairchildsemi.com/pf/FalFQNL2N50B.html.

SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001 39


TELECOMUNICAÇOES
Uma publicação mensal com um resumo das
principais notícias de Telecomunicações, abrangendo
tecnologia, mercado, operadoras e fabricantes.

OS EFEITOS DO CELULAR SOBRE A SAÚDE

Engenheiros, físicos e médicos de todo o mundo es- belecem os limites de exposição do indivíduo à radia-
tudam os efeitos da radiação emitida pelos telefones ce- ção. Essas normas foram determinadas pelo Comi-
lulares. A Organização Mundial de Saúde (OMS) sus- tê Internacional para Radiação Não-Ionizante
tenta que ainda não há comprovação científica de que o (ICNIRP), um órgão oficial que tem sede nos Es-
aparelho prejudique a saúde, embora também não exis- tados Unidos. Os telefones celulares e as esta-
ta certeza de que ele seja inofensivo. A entidade ções rádio-base (torres) não podem ultrapassar
está elaborando estudos desde 1996 - que de- esses limites. Nos Estados Unidos, os fabri-
vem ficar prontos em 2003 - com o objetivo de cantes dos aparelhos foram obrigados a co-
esclarecer essa dúvida. locar etiquetas nas embalagens dos produ-
A defesa dos fabricantes mostra que a radi- tos indicando que os níveis de radiação
ação emitida pelo telefone celular é a não- emitidos seguem as normas definidas pela
ionizante, a qual, segundo especialistas, não ICNIRP.
tem a capacidade de romper cadeias de DNA. Os fabricantes Ericsson, Nokia e Motorola
Além disso, outra característica da radiação anunciaram que a partir de outubro próximo in-
não-ionizante é não ser acumulativa. cluirão em seus aparelhos informações sobre o
Uma desvantagem do celular é a proximi- nível de radiação lançado pelos aparelhos.
dade entre a emissão da radiação e o recep- A taxa SAR (Specífic Absortion Rate, ou ín-
tor. Alguns estudiosos aconselham o uso do dice Específico de Absorção) mede a taxa de
fone de ouvido para deixar o aparelho mais absorção de radiação. O limite SAR adotado
longe da cabeça durante a ligação. Precau- pela Anatel é de 2 W/kg em média por 10 gra-
ções como trocar o telefone de orelha e en- mas de tecido. A maioria dos celulares no mer-
curtar a conversa também são indicadas. cado atende a esta faixa, com valores entre 0,5
Atualmente, recomendações internacionais esta- e 1,0 W/Kg para 10 gramas de tecido.

COMPUGRAF APRESENTA SOLUÇÃO PARA SEGURANÇA TELEFÔNICA

A Compugraf, fornecedora de aplicativos e serviços Tanto os números chamados quanto o conteúdo das
para comunicação empresarial, apresentou uma solução ligações, são criptografados através de chaves privadas
para evitar escuta telefônica. 0,"""" ,•.• SêeUNd ",AP e públicas. Baseado em DSPs
Batizad~ de Safecall, ela foi de- '""""~ NotSêeUNd Sul •••",o", (Processadores ~igitais de Si-

taforma da Israelense ~~"T "p'BX ~ ~ motamente, permitindo que a

senvolvlda com base na pla- ~ dIf/J --IfTm


. " ~~~. i!!I.ytJ "~ nals), o software
do e ~~rregado re-
em criptografia
Snapshield,

de Através
telefônica.
especializada
do pagamento
uma assinatura mensal, O,~i""o' I /
~
/;tillI
.....
---8"~ ,,\p
~~N,;)""

('.::t;/
feita
atualização
sem
te local.
necessidade
programa
de supor-
seja

Segundo a empresa, a solu-

o Safecall protegerá todas as Sul~'..-?r


ligações do cliente, criptogra-
madasassão
fando reencaminhadas
mensagens.
-
As cha- ,u1:ocr!1>:,
$"\1' A.Ji:~
' ••••.•
li"
/
q
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.
~r""1/TII'RI
~\...•x.•.. (JJ!t,'\\ J\
.1' -Un1\
~
'ul>o<rib...
oro'la/) AlI I ",
ção pode ser aplicada para tele-
foni.a fixa (voz e fax) e para tele-
tecnologia.
fonla celular, em qualquer
para um centro de validação,
onde são efetivamente completadas. http://www.compugraf.com.br

40 SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001


TARIFAS MAIS BARATAS
SISTEMA SEM FIO CONTROLA MAIOR
ESTÁDIO DO MUNDO
Você sempre faz ligações DDD
ou internacionais? Existem diversos·
Os estádios de futebol brasileiros estão co-
sites na Internet que podem ajudá-
meçando a utilizar a tecnologia para coibir a eva- 10 a economizar e encontrar qual
são de renda. Um sistema de controle sem fio
operadora tem a tarifa mais barata
(wireless, no jargão do mercado) que se inicia na emis- para determinada cidade. Aqui ci-
são do bilhete, passa pela catraca e chega até uma tamos alguns exemplos:
central de computadores, já é utilizado no maior está- http://www.comparatel.com.br
dio do mundo, o Maracanã. http://www.telecalc.net
E, em breve, a novidade poderá estar chegando a outros campos. A http://www.anatel.gov.br/
idéia é estender o sistema para o Pacaembu, em São Paulo, o Mineirão, em precosta rifas
Belo Horizonte, a Fonte Nova, em Salvador, e o Couto Pereira, em Curitiba. http://www.telecompare.com.br/
Desenvolvida pela Enterasys Networks, a tecnologia chamada Você informa a cidade de origem
RoamAbout consiste na transmissão de dados a uma distância de até 180
e destino, e o sistema calcula qual
metros da antena. A cada ingresso emitido, a central do estádio acompanha a operadora que tem a tarifa mais
on-line até ele ser engolido pela catraca. barata!
Embora o preço praticado pelas
operadoras esteja sempre mudan-
CLIENTES DA BCP PODEM COMPRAR REFRIGERANTE PELO do em função de promoções ou da
CELULAR própria competição, estes sites po-
derão auxiliá-Io a escolher a opera-
dora mais eco-
O m-commerce (comércio eletrônico móvel) está se tornando uma
nômica.
realidade para os clientes da BCP, operadora de celular que atua em
Confira!
São Paulo e no Nordeste do País. A partir de hoje os usuários da opera-
dora na Grande São Paulo poderão comprar refrigerantes através do
celular sem precisar acessar a Internet.
A novidade, criada através de uma parceria entre a BCP e a SeliG,
permite inicialmente a compra de refrigerantes da Coca-Cola, distribuí-
dos pela Panamco. Hoje, as parceiras contam com 14 máquinas espa-
lhadas em pontos de grande circulação da cidade.
As empresas explicam que o único pré-requisito para utilizar o servi- PASSAGEM AÉREA VIA WAP
ço é que o cliente BCP faça um cadastro no site da SeliG autorizando
débito de R$ 10, R$ 20 ou R$ 30,00 que servirá de saldo disponível para A empresa Promon IP,subsidiá-
a compra das latinhas no cartão de crédito. O valor escolhido terá valida- ria do grupo Promon Tecnologia,
de de seis meses para a compra de refrigerantes. lançou em conjunto com a empre-
Cadastrado, o usuário terá apenas que discar para o número de tele- sa aérea Varig o site Varigpocket
fone estampado na máquina, autorizar o débito referente ao valor da (http://www.varigpocket.com.br).
compra (normalmente de R$ 1,00 por produto) e em alguns segundos o Através dele, os usuários cadastra-
refrigerante será liberado. A ligação telefônica custará R$ 0,10 por tran- dos no Programa Smiles, da Varig,
sação, em qualquer dos aparelhos pré-pago e pós-pago. poderão comprar passagens da
A conexão não é feita através de WAP (Wireless Application Protoco~ ponte aérea Rio-São Paulo e con-
e sim via uma Unidade de Resposta Audível (URA), que identifica quem sultar o saldo de milhas de sua con-
está ligando e de onde está ligando. Segundo a empresa, a utilização ta pelo telefone celular, através da
do WAP não era viável, pois a pessoa pagaria mais pelo tempo de cone- tecnologia WAP.
xão do que pelo refrigerante. As passagens podem ser pagas
pelo cartão de crédito, sendo reti-
radas no balcão ou emitidas eletro-
OPERADORAS DE TELEFONIA FIXA PODEM USAR
nicamente.
RADlOFREQÜÊNCIA
O investimento no projeto foi de
US$ 1 milhão. A Varig tem intenção
A Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) autorizou 14 con-
de ampliar o serviço para outras ro-
cessionárias de telefonia fixa a utilizarem radiofreqüência para a prestação
tas futuramente. Por enquanto, ele
do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC), destinado ao uso do público
é restrito aos membros do progra-
em geral. Com isso, poderão usar enlaces de rádio nas suas redes em lugar ma Smiles.
de cabos e fibras. Site relacionado: http://www.anatel.gov.br

41
SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001
.
,
-

')
. ,
~

CONTROLE DE ro temos uma importante documenta-


POTÊNCIA VIA TELEFONE ção sobre Aplicações de Eletrônica de
Potência em Sistemas de Potência. O
O Teleswitch TS-200 é um equipa- endereço é:
mento que permite acionar cargas de http://www.coe. ufrj .br/gep/
potência a partir de um PC via telefo- proj.htm
ne ou modem, remotamente. O leitor Nele também encontramos docu-
poderá obter informações sobre esse mentação sobre controles de máqui-
equipamento fabricado nos Estados nas elétricas, tais como motores de
Unidos em: relutância variável e mancais magné-
http://www.usacommunications. ticos.
com/supp/ts-200.html

SOCIEDADE BRASilEIRA DE
DIMMER TRADICIONAL ELETRÔNICA DE POTÊNCIA

Neste portal encontramos a des- O objetivo da Sociedade Brasilei-


crição completa de um dimmer para a ra de Eletrônica de Potência é promo-
CONTROLES DE SEGURANÇA rede de 120 V usandoTRIAC. O cir- ver o desenvolvimento científico e
cuito pode controlar correntes que tecnológico da Eletrônica de Potência
No portal da ReiTech, uma empre- dependem do TRIAC escolhido e usa no Brasil através de ações com Indús-
sa dos Estados Unidos especializada componentes tradicionais. O transis- trias e Centros de Pesquisa. Na pági-
em segurança, o leitor poderá encon- tor unijunção, que geralmente é usa- na, cujo endereço é dado a seguir, o
trar vasta documentação sobre siste- do nos projetos mais antigos e substi- leitor encontrará mais informações
mas de proteção industriais capazes tuído por DIACs nos projetos mais sobre esta entidade.
de desligar rapidamente a energia que modernos, neste caso é substituído http://www.sobraep.org.br/
alimenta máquinas, em caso de aci- por um par de transistores numa cha-
dentes. ve regenerativa. Dentre as opções de
Os documentos estão em formato controle dadas pelo projetista temos ELETRÔNICA
PDF no endereço abaixo: o uso de opto-acopladores. INDUSTRIAL NA UNESP
http://www.reitech.com/docu- http://www.techlib.com/
ments.htm electronics/power _control.htm No portal de Eletrônica Industrial
da UNESP além de uma quantidade
Dentre os produtos desta empresa de informações sobre os componen-
que se destacam citamos as chaves de EM PORTUGUÊS tes empregados em eletrônica de po-
emergência, cujas informações po- tência, temos a disponibilidade de pro-
dem ser acessadas no mesmo portal No setor de projetos do portal da gramas "on-line" de simulação.
Universidade Federal do Rio de Janei- O portal da UNESP fica em:
,cando-se em "products".
42 SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001
http://www.dee.feis.unesp.br/ tivos semicondutores como diodos, casa enfrentam é a disseminação dos
gradualelepot/prc1.htm transistores, dispositivos especiais sites de pornografia na Internet, que
C/icando na simulação do Retifica- como SCRs, TRIACs, transistores de podem ser acessados a qualquer mo-
dor Monofásico de Onda Completa efeito de campo, etc.,este site é um mento, sem problemas.
com Ponto Médio a Diodo, por exem- verdadeiro livro (em inglês) com mui- Diversas empresas fornecem
plo, é possível verificar as formas de tas ilustrações e testes de avaliação softwares que bloqueiam o acesso a
onda com diversos tipos de cargas, em on-/ine. esses sites e que podem ser carrega-
várias freqüências e com tensões di- http://www.tpub.com/neets/ dos no computador de forma simples
ferentes, aparecendo o número g~_ book7/ e rápida. O leitor poderá obter infor-
períodos que se programa. mações sobre todos os sites que ofe-
http://www.dee.feis.unesp.br/ O site é mantido pela Integrated recem esses programas acessando o
gradualelepot/cap2lsimula4.html Publishing e contém informações com- endereço:
São diversas as simulações dispo- pletas sobre uma infinidade de assun- http://www.tpub.comlDocuments/
níveis, tais como a do Retificador tos cujo índice pode ser acessado em: pornbloklindex.htm
Trifásico em Ponte (Ponte de Graetz); http://www.tpub.comlhome.htm
com tiristor; com carga puramente
resistiva, etc. TELEMARC INDÚSTRIA
ACRÔNIMOS E COMÉRCIO

NOTAS DE Apesar de já termos fornecido em A Telemarc apresenta o que você


AULA DE ELETRÔNICA nossas edições especiais um excelen- precisa saber para fazer modificações,
DE POTÊNCIA te dicionário de acrônimos em CD, manutenções e melhorias em seus
para os leitores que não o possuem e equipamentos. Confira no site:
Mantido por José Antenor Pomilio, que tenham uma dúvida justamente http://www.telemarc.com.br.
este portal contém uma grande quan- no momento em que estão navegan-
tidade de informações sobre Eletrôni- do, o site cujo endereço é dado abai-
ca de Potência. Cursos de extensão xo oferece uma solução rápida para a LABORATÓRIOS
sobre esse assunto são oferecidos sob área técnica e mesmo não técnica. DA WILLlAMSON
demanda pela Escola de Extensão da http://www.tpub.com/Acronym/
UNICAMP. index.htm Trata-se de um dos mais comple-
http://www.dsce.fee.unicamp.br/ tos sites de Eletrônica com milhares
-antenor/elpot.html de informações e /inks, que aborda
Destacamos o material sobre PORNOGRAPHY eletrônica básica, informática, compu-
topologias básicas de fontes chavea- BLOCK (BLOQUEIO DE tadores, som (que é a especialidade
das, conversores CC-CC como fontes PORNOGRAFIA) deles), radar, telefonia celular, etc. O
de alimentação com freqüência fixa e endereço é:
inversores de tensão com comutação Um problema que as pessoas com http://www.williamson-Iabs.coml
suave. acesso à Internet e as crianças em home.htm

f" - .•-~11l ~1-a"'~i~·.::lIiiil·~B


DIVERSOS i~

Damos, a seguir, diversos outros


sites importantes para todos os leito-
res ligados à Eletrônica, Mecatrônica,
Informática, Telecomunicações, etc.
Uma recomendação para aqueles que
fazem uso intenso da Internet em seu
trabalho, necessitando portanto de
uma coleção de sites valiosos, é or-
ganizar o material de nossas seções
em uma agenda. São eles:

TUDO SOBRE
SEMICONDUTORES

Se o leitor precisa de informações


completas sobre teoria dos semicon-
dutores, desde átomos e bandas de
energias até a construção de disposi-

43
SABER ELETRÔNICA NQ 344/SETEMBRO/2001
Em especial, indicamos o línk de
Digital Logic que leva a uma seqüên-
cia de tutoriais em inglês sobre o uso
da lógica digital. Nele, destacamos as
explicações sobre o funcionamento de
diversas funções digitais com imagens
animadas.

ARGOS

Há 40 anos a Argos oferece "Cur-


sos Profissionalizantes e Por Corres-
pondência", voltados para os setores
da eletrônica industrial, eletrônica di-
gital e outros.
Informações podem ser obtidas no
site:
--
http://www.escolasargos.com.br.

CROCODILE CLlPS ~.,~!~.


_i:: =: 11
A simulação de circuitos elétricos ser carregadas a partir do site no en- nicos-fluidícos como as geladeiras
e eletrônicos ou mesmo de sistemas dereço: comuns. No site da Ferrotec America
mecânicos acoplados a circuitos ele- http://www.crocodile-clips.com/ Corporation o leitor poderá encontrar
trônicos (Mecatrônica) pode ser feita croctech/index.htm uma boa quantidade de informações
com softwares de uma maneira muito sobre os dispositivos de Efeito Peltier,
eficiente. No setor da "Crocodile Clips" seu uso, e instruções técnicas gerais.
denominado Crocodile Technology, os REFRIGERAÇÃO http://www .ferrotec-america.
leitores que são também professores TERMOELÉTRICA com/3refframe.htm
ou estudantes de matérias ligadas à (EFEITO PELTIER)
tecnologia poderão encontrar excelen-
tes programas. Esses circuitos inclu- Os dispositivos de Efeito Peltier LINHAS DE
em eletricidade, eletrônica simples e consistem numa solução bastante in- TRANSMISSÃO
complexa, microcontroladores e ain- teressante para a produção de "frio" a
da sistemas mecânicos. Os programas partir de correntes elétricas em uso Veja como funcionam as linhas de
possuem versões demo que podem nos compressores ou sistemas mecâ- transmissão com animações que per-
mitem o acompanhamento dos sinais
ao longo de sua trajetória de forma a
não deixar nenhuma dúvida no enten-
dimento. Este site é mantido pelo
"Williamson Labs" e deve ser visitado
por todos os que estão estudando o
assunto.
http://www.williamson-Iabs.com/
xmission.htm#top

OBSERVAÇÃO FINAL

Os endereços indicados neste ar-


tigo foram visitados a partir do dia 10
de julho. Como a Internet é dinâmica
podendo ocorrer mudanças até a data
da publicação desta edição ou do
acesso do leitor, sugerimos, em caso
de problemas, usar como palavras cha-
ve nos sistemas de busca os nomes
das empresas que foram indicadas
como responsáveis pelas sugestões .•

44 SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001


~

EM NOTICIAS JEFF ECKERT

TECNOLOGIAS AVANÇADAS de Cls. A definição também inclui


ferramentas microfluídicas tais como
Chegando ao tempo das MEMS microválvulas, bicos de micropropul-
são e sistemas de transporte de
Miniaturização não é um conceito fluidos.
novo em Eletrônica. Tudo começou Uma aplicação importante para
em 1950 quando os primeiros rádios pequenos satélites que podem ser
transistorizados alcançaram o mer- classificados de acordo com o peso:
cado. No entanto, mais recentemente, picossatélites < 1 kg (veja figura),
os engenheiros começar a pensar em nanossatélites (1 a 10 kg) e micros-
combinar eletrônica em microescala satélites (10 a 100 kg). Existem planos
com dispositivos mecânicos de modo também para femtossatélites com
a criar uma nova classe de tecnologia. penos inferiores a 0,1 kg.
Esta deverá ser conhecida como a Um exemplo de dispositivo MEMS
ciência dos "sistemas microeletro- para aplicações em satélite é o miero- o chipTRWDigitalMicro-Thrusteré projetado
mecânicos" ou MEMS, e promete uma thruster array medindo um quarto paraproporcionar
umapropulsão digitalpara
do tamanho de uma moeda de 1 pequenossatélites.Courtesia
daTRWInc.,
redução de tamanho, peso e consumo SpaceandElectronics division.
de energia de 1/10 a 1/1000. A imple- centavo, que foi desenvolvido pela
mentação envolve as tecnologias TRW (www.trw.com) para ser usado vezes em intervalos de 1 segundo
existentes de microeletrônica bem em micro, nano e picosatélites e que já durante a fase de teste. Cada qual
como processos emergentes como passou por testes funcionais a bordo tem um impulso de 10-4 Newton x
a microfotolitografia, deposição de do Scorpius, um foguete suborbital. segundo.
filme espesso, corrosão de precisão e Propulsores microeletromecânicos O projeto de MEMS é baseado na
eletrodeposição, além de outras téc- individuais, cada qual cheio de pro- tecnologia de fabricação de ehips de
nicas que são aplicadas nas indústrias pelente químico, são disparados 10 silício e não possui partes móveis;
utiliza diversos tipos de propelentes;
é escalável; elimina a necessidade de
tanques condutores de combustível
e válvulas; integra-se totalmente na
estrutura do satélite com capacidade
de propulsioná-Io. O miero-thruster
foi desenvido pela TRW com ajuda de
técnicos da Caltech e Aerospace Corpo
sob contrato com o Defense Advanced
Research Projects Agency.
Uma outra aplicação interessante
para MEMS, desenvolvida no Geor-
gia Institute of Technology
(www.gatech.edu), é dirigida para
finalidades médicas. A injeção trans-
cutânea de substâncias encontra
como barreira 10 a 15 mm de pele
Concepção
artísticadeumnanossatélite
emórbita- CortesiaTheAerospace
Corpo (stratum eorneum). Agulhas con-

45
SABER ELETRÔNICA NQ344/SETEMBRO/2001
vencionais inseri das através dessa podem deletar o arquivo Magic-
barreira causam não só dor como Cookie. a sistema Passport, entre-
podem originar infecções. Para criar tanto, armazena dados pessoais
agulhas sem dor, os pesquisadores (incluindo senhas) nos servidores da
do Georgia Tech. Devin McAllister, Microsoft onde eles não podem ser
Sudhasinee Smitra, S. Henry e Mark deletados pelos usuários. Mas, não
G. Allen fabricaram microconjuntos se preocupe, pois os representantes
de agulhas muito curtas que são da Microsoft prometeram não usar as
compridas o suficiente para atravessar informações sem seu consentimento.
a pele, mas curtas o suficiente para Você acredita nisso? Não?
impedir o estímulo dos nervos que
ficam mais no fundo do tecido. De
acordo com os desenvolvedores, elas Acesso Livre aos Documentos de
são mecanicamente fortes, capazes Rede IEEE 802
de aumentar o transporte transdermal
em mais de quatro vezes, operam in a Institute of Electrical and Electro-
vitro e não causam dor. nics Engineers Standard Association
Finalmente, na área de dispositi- (IEEE-SA) lançou o que chama de
vos miocromecânicos não inerciais,
o Draper Labs (www.draper.com)
desenvolveu um microfone de capaci-
~,...:~
I
~,"í:i\.
~~,'?,: 100 .l!!!l
••••••••••• ~~. __ n
programa piloto "Get IEEE 802 (tm)",
que possibilita o acesso público para
ver ou gravar versões eletrônicas
tor micromovido que é implementado Este conjunto de agulhas é projetado para a
individuais dos padrões IEEE Local
num único chip com o amplificador injeção transcutânea de drogas sem dor. and Metropolitan Area Network (802).
buffer. A Draper partiu sua pesquisa Cortesia do Georgia Institute 01 Technology. Afirma-se que é a primeira vez que
fundamental com o desenvolvimento o IEEE-SA produz uma série de
de unidades que detectam baixas gresso dos Estados Unidos, por padrões amplamente disponíveis sem
freqüências (5 Hz a 5 kHz) assim muitos grupos privados e alguns dos custo algum.
como sensores altamente sensíveis meio milhão de usuários que testaram a padrão IEEE-802(r) de conec-
para freqüências mais altas (0,5 a uma versão preliminar. a sistema tividade é um conceito amplo, de
2 MHz). Sensores químicos e ópticos incluirá inicialmente uma estrutura de baixo custo, e o preço dos padrões
também estão sendo desenvolvidos. "Smart Tags" projetada para reconhe- impressos sozinhos pode superar
cer palavras-chave em documentos o custo de implementação em har-
acessados e a partir delas levá-Io a dware e software para alguns usuá-
sites da Web. Muitos participantes do rios. Dessa forma, com um aparente
teste acham inaceitável este recurso, desejo de tornar as especificações
principalmente porque os sites suge- disponíveis o mais amplamente pos-
ridos são operados pela Microsoft e sível, o IEEE-SA está oferecendo
seus parceiros. Como resultado, o versões gratuitas em Acrobat PDF
recurso "Smart Tags" será removido que podem ser obtidas seis meses
dos sistemas adquiridos diretamente após a publicação inicial do padrão.
da Microsoft. as novos padrões IEEE 802 deverão
Além disso, um protesto foi lavrado ser acrescentados ao programa com
na Federal Trade Commision pela esse atraso.
Junkbusters Corpo (www.junkbusters. Existem atualmente cerca de 50
com), pela Privacy Foundation (www. padrões LAN/MAN IEEE 802, Para
privacyfoundation.org) e por uma ver e fazer o download dos arquivos
dúzia de organizações privadas. basta visitar http://standards.ieee.org/
Um microlone micromecânico a capacito r. Pode-se obter uma cópia do docu- getieee802l.
Cortesia do Draper Labs. mento em PDF no site: www.epic.org/
privacy/consumer/ms_complaint.pdf,
De acordo com o protesto, "a Micro- CIRCUITOS E COMPONENTES
COMPUTADORES DE REDES soft está envolvida e envolvendo em
práticas desagradáveis e enganosas O Declínio do Rádio Digital
Windows (R) XP Chegará em destinadas a vigiar, acompanhar e
Outubro monitorar milhões de usuários da Antigamente a televisão era suave
Internet", Com browsers que fazem e limitada a três redes, mas pelo
Como último anúncio da Microsoft uso de "cookies", isso já é feito, mas de menos era grátis, Agora, a maioria de
(www.microsoft.com). o novo sistema uma forma mais modesta, e os dados nós paga taxas mensais substanciais
operacional Windows XP deverá armazenados no seu computador para sistemas de TV por cabo e saté-
estar disponível em outubro, apesar podem ser deletados facilmente. as lite, que (normalmente) proporcionam
das reservas manifestadas pelo Con- usuários do Netscape, por exemplo, melhor recepção e oferecem uma

46 SABER ELETRÔNICA N2 344/S~T~MB~O/2001


começar logo e os receptores sado. A HP dispensou 1700 empre-
(que também podem ser obtidos gados em janeiro, outros 3000 em abril
da Alpine, Jensen, Kenwood, e anunciou planos de demitir outros
Panasonic e Sony) podem estar 6000 até o final do ano. Além disso,
disponíveis para venda no próximo uns 80 000 empregados aceitaram
Natal. cortes de salários e férias não
pagas.
A Apple Computer também está
INDÚSTRIA E PROFISSÕES em situação ruim com lucro de apenas
61 milhões em vendas de 1,5 bilhão
Venda Mundial de Computado- até 30 de junho. Isso representa um
res em Queda declínio quando comparado com o
lucro de 200 milhões para vendas
De acordo com uma análise de de 1,8 bilhões. A empresa vendeu
mercado da IDC (www.idc.com). 827 000 computadores Macintosh(r)
Uma das duas aletas telescópias solares a bordo do
o mercado mundial de PCs ficou no trimestre.
"RolI", um satélite da Boeing 702 Satellite, construido
para o sistema XM Satellite Radio. A nave de 9800 estagnado no segundo trimestre
libras, 18 kW gera 3000 W de potência de RF. Cortesia de 2001 e as vendas para o pre-
da Boeing Satellite Systems, Inc. Executivos da Avanti Condenados
sente ano deverão declinar pela
variedade muito maior de programas. primeira vez na história dos com- à Prisão
Nós ainda estamos acostumados a putadores pessoais. As encomendas
emissoras de rádio gratuitas, mas totalizaram 29 783 000 unidades, Se você tem a impressão de que
você já deve ter sentido os ventos comparadas com 30 383 000 para o roubo de propriedade intelectual
que trazem mudanças nessa área o mesmo período de 2000, com um sempre fica impune, considere o caso
também. declínio médio de 2%. A imagem da Avanti Corpo(www.avanticorp.com).
Dois provedores de serviços de que se tem é de queda, mesmo nos Em julho, um processo de 6 anos
rádio por satélite já estão prontos Estados Unidos onde as encomen- contra a empresa terminou com o
para operar a XM Satellite Radio Inc das nos anos 2000 e 2001 foram de co-fundador Stephen Woo levado
11 426 000 e 10 501 000 com em algemas para passar 2 anos na
(www.xmradio.com) e a Sirius Satellite
Radio Inc (www.siriusradio.com) uma baixa de 8,1%. A única grande prisão estadual de San Quentin. Woo,
devendo oferecer 100 canais de empresa de computadores a mostrar que já não está mais na empresa, foi
música, notícias, tempo, esportes, um ganho foi a Dell com vendas multado em 2,7 milhões de dólares.
etc., por, respectivamente, US$ 9,95 e mundiais crescendo de 3 459 000 Outros executivos da Avanti também
US$12,95 por mês. As transmissões para 3 979 000 com um aumento de passarão uns tempos na cadeia como
serão oferecidas em Inglês, Espanhol, 15%. (No começo deste ano a Dell Yoh-Zen Liau (2,7 milhões em multas
Mandarim, Cantonês, Hindi e Japo- se tornou a empresa número um na e 1 ano de cadeia), Eric Cho (108000
nês, e talvez outras línguas no futuro. fabricação de PCs, tirando este lugar dólares de multa e 1 ano de cadeia),
Os dois sistemas usam satélites geo- da Compaq). Maiores perdas foram Eric Cheng (27 000 dólares de multa
estacionários e repeti dores terrestres notadas na Compaq (-10,5%), IBM e 364 dias de cadeia) e Mitch Igusa
para fazer o sinal chegar até você. (-5,6%) e Hewlett-Packard (-8,6%). (1 ano de cadeia). Além disso, o
Do lado do receptor você precisará A IDC prevê que o mercado de PCs presidente e CEO, Gerald Hsu, foi
de um rádio digital que captará os deve continuar negativo até o final multado em 2,7 milhões como parte
sinais na faixa de 2320 MHz a 2345 do ano. Com os preços dos computa- de um acordo de cooperação e evitou
MHz. Os receptores empregarão dores caindo mais rapidamente que a prisão, permanecendo como hair-
antenas externas curtas e se asse- as vendas, os lucros também devem man e Chief Strategist. A Avanti
melharão aos rádios AM-FM já exis- diminuir este ano. Em julho, a Compaq terá ainda que pagar mais de 195
tentes, mas devem incluir novos registrou uma perda no trimestre de milhões de dólares à Cadence Design
circuitos para reconhecer o assinante. 279 milhões de dólares em vendas Systems Inc (www.cadence.com)
Eles deverão custar um pouco mais de 8,5 bilhões, incluindo um custo como o restituição pelo roubo de
caro. Por exemplo, a Pioneer deve de reestruturação de 493 milhões de Woo do código da base de dados do
oferecer dois sintonizadores que dólares. Isso pesa desfavoravelmente Symbad em 1991.
podem ser acrescentados aos rádios quando comparado com o lucro 388 O novo presidente da Avanti, Paul
existentes por US$ 199 e US$ 249, milhões em vendas de 10,1 bilhões no Lo, disse que a empresa está "enfren-
dependendo de ter ou não display mesmo trimestre de 2000. A Compaq tando grandes desafios, mas também
digital e controle remoto. Um conjunto prevê reduções ainda maiores para o grandes oportunidades". Com a perda
completo de receptor e sintonizadores terceiro trimestre. de clientes e empregados e com as
deverá custar em torno de US$ 399. Similarmente, as vendas da Hew- ações da Avanti caindo de 27 dólares
Otras unidades podem chegar a lett-Packard caíram e está se pre- em fevereiro para 5,80 quando esta
US$ 1200 dependendo das opções vendo que sejam de 10 bilhões no coluna foi escrita, parece que os
selecionadas (Tape-deck, CO-player, terceiro trimestre, o que é 15% menos desafios vão ocupar a maior parte do
etc). As transmissões digitais devem do que o mesmo trimestre do ano pas- tempo de Mr. Lo.•

9ABm RnRÔNICA Nº 844/S~T~MBRO/2001 47


SEÇÃO DO LEITOR
Caro Valnei:

.o- "O- Não sei bem qual é o foco do seu


J !l1
Responder º<i
Responder .. ~~
Encaminhar I ~
Imprimir Anterior Próxima trabalho, mas seguem algumas suges-
De: Valnei Carneiro Salles
tões:
Para: rsel@edsaber.com.br 1) Para informações sobre produtos
Assunlo: Pesquisa - www.philips.com.br
2) Para informações sobre os pro-
Estou fazendo uma pesquisa para a escola sobre reatores
blemas que o reator pode causar na
eletrônicos, poderiam os srs. me ajudarem? rede elétrica - www.dranetz.com
3) Para informação sobre instalação
Atenciosamente,
e dimensionamento de reatores:
Valnei
Livro" Instalações Elétricas sem
mistérios" - Editora Saber Ltda.
Espero ter ajudado e obrigado pela
sua participação.

r-;;;;;;,;;;- Editar E.ibir Ferramentas Mensagem Ajuda Rildo


)< .o- "O-
!' -Responder
r11 - ~
Responder .," "fr;
-Encaminhar 1- Imprimir
~ E.c1uir Anterior Próxima
Parabéns Rildo, você está com sorte.
De: Rildo O. Silva Estamos prestes a publicar alguns
Para: rsel@edsaber.com.br
Assunlo: SMD
artigos sobre SMD, e que devem mostrar
as últimas novidades de mercado.
Gostaria de parabenizá-Ios pela excelente revista e, se for possivel, Quanto a sua pergunta, a resposta
gostaria de obter informações sobre os componentes SMD, se existe é sim. Existem várias técnicas para
reposição e técnicas se extração. reparo em placas SMD. Na verdade,
Um grande abraço. podemos encontrar "kits" de ferramentas
específicas para esse trabalho.
Rildo O.Silva. Pretendemos mostrar tudo isso em
um futuro breve.
Até a próxima, Rildo.

ê,rquivo [ditar E~ibir ferramentas Mensagem Ajuda


Caro Djalma,
~ .o-
!l1
R esponder º-tI
Responder .. ~~
Encaminhar I Imprimir Anterior Pró;.clma

Obrigado pela sua participação, é


De: Djalma Toledo Rodrigues
Para: rsel@edsaber.com.br sempre bom ouvir os comentários dos
Assunlo: Equívoco colegas do "ramo".
Quanto as suas observações, segue
O artigo Semicondutores Industriais do eng. Alexandre Capelli nossa opinião sobre o assunto.
comete um pequeno equívoco quando se refere ao ângulo de condução 1) Não há como definir em uma
do SCR e TRIAC (fig.15 e figo 18), pois por convenção o ângulo de senóide o que é 180º e o que é Oº, pois
disparo se inicia no final do semiciclo, vai portanto de 180º a Oº. Não ambos marcam o início ou fim de um
é recomendado gatilhar o tiristor a menos de 30º, justamente devido a semiciclo. Como você mesmo disse,
trajetória rápida do final de cada meio ciclo. atribuir Oº, 180º ou 360º ao ângulo é
apenas uma questão de convenção
matemática, e não uma realidade física.
2) Na verdade, o que limita o ângulo
mínimo de disparo é a corrente de manutenção do tiristor .
. ENÇÃO Imagine, por exemplo, que um tiristor não tenha corrente
Solicitamos aos colaboradores abaixo
suficiente para manter-se em condução quando disparado em 20º
mencionados que entrem em contato com Nilma em uma rede de 11Ov. Ora, esses mesmos 20º podem ser mais
ou Igor do Depto. Administrativo, de Segunda
do que suficientes para mantê-Io disparado em uma rede 220V,
à Sexta-feira, das 9h às 18h, nos seguintes
ou até mesmo queimá-Io por sobrecorrente em uma rede de 440V.
telefones: (11) 296-5333 ou 6192-4700.
- Wilson 1. Yamashina Portanto, o ângulo mínimo de disparo é função direta da corrente de
- Evandro S. Soares manutenção, e conseqüentemente da tensão da alimentação.
Até a próxima Djalma.

48 SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001


GERADOR DE #11III#

FUNÇOES
capacito r num circuito RC.
Um dos aparelhos de maior utilidade na bancada de trabalho do A fórmula para calcular essa fre-
projetista ou profissional de manutenção de equipamentos eletrô- qüência é:
nicos é o Gerador de Funções. Gerando sinais de diversas formas
f = 5/«P1 +R1 )xY)
de onda em uma ampla faixa de freqüências, ele serve para testes Y=C8, C9, C10 ou C11
de equipamentos de todos os tipos. Neste artigo, descrevemos um
onde a freqüência será calculada
gerador de funções que alcança até 20 MHz e gera sinais retangu-
em hertz se as resistências forem da-
lares, senoidais e triangulares. das em ohms e as capacitâncias em
farads.
Características: Em nosso caso utilizamos uma
A prova de equipamentos eletrôni-
cos assim como o seu ajuste utilizan- Faixa de freqüências: 3 kHz chave para selecionar 4 capacitores
do sinais com determinadas formas de a 20 MHz de valores diferentes resultando numa
onda é um procedimento usual nas Saída de sinais: 5 Vpp ou re- faixa de freqüências que vai de me-
bancadas de trabalho, mas exige a tangular compatível TIL nos de 3 kHz até 20 MHz.
presença de um bom gerador de Recursos: ajuste de freqüên- Observamos que a precisão da fre-
funções. cia e ciclo ativo (opcional) qüência dos sinais gerados depende
Se o leitor não tem um gerador de Ajuste de freqüência: por da precisão dos componentes usados
funções e não deseja investir um va- potenciômetro. no circuito. Com componentes co-
lor muito alto na compra de um tipo muns, onde a tolerência pode chegar
comercial, eis aqui uma solução que a mais de 20% (no caso dos capacito-
pode lhe interessar. COMO FUNCIONA res), o leitor não pode esperar uma
Empregando apenas um circuito precisão muito grande a não ser que
integrado Maxim MAX038, este gera- A base deste projeto é um simples faça uma calibração com base em
dor pode produzir sinais senoidais, tri- circuito integrado da Maxim, o equipamentos profissionais.
angulares e retangulares de excelen- MAX038, que reúne todos os elemen-
te qualidade em freqüências até tos para a elaboração de um gerador
20 MHz. de funções com poucos componentes MONTAGEM
Com ele podem ser feitas as pro- adicionais externos.
vas de equipamentos digitais, áudio, O MAX038 é alimentado por uma Na figura 1 temos o diagrama com-
transceptores, receptores, controles fonte simétrica de 5 V que deve ser pleto do gerador de funções empre-
remotos e muitos outros onde um si- bem desacoplada para não distorcer gando o MAX038, da Maxim.
nal de prova se fizer necessário. os sinais produzidos. A placa de circuito impresso inclu-
O circuito é alimentado por uma fon- Além de uma saída de sinal que é indo a fonte de alimentação é mostra-
te simétrica de 5 V e utiliza poucos com- programada pelos níveis lógicos de da na figura 2.
ponentes. Como não existem bobinas, duas chaves, o MAX038 possui uma Os circuitos integrados da fonte de
que são elementos críticos neste tipo saída compatível TIL que gera um si- ",limentação não precisam de radia-
nal retangular de 5 V de amplitude. ..Joresde calor dado o baixo consumo
de projeto, sua elaboração fica facili-
tada para os leitores que não tenham A freqüência do sinal depende dos da unidade. Na verdade, até mesmo
acesso a muitos recursos técnicos. valores dos resistores e de um duas baterias de 9 V podem ser usa-

SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001


49
110 VI
6+6V
300 mA

20
MAX038 TIL I
116
el3 151 r-
Salda I Sarda
19 comum
117
114
-t-O
4 Cs
C9
r-I~
r
Si'
.1 ~F
b
31 5

f;
F" CiO
C11

"100 o,

Fig. 1 - Diagrama do Gerador de Funções.

Fig. 2 - Placa do Gerador de Funções.

888

!n

50 SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEM8RO/2001


das em uma fonte como a mostrada
na figura 3.
O transformador deve ter um se-
cundário de 7,5 ou 9 V com corrente
de 100 mA ou mais. O enrolamento
primário deve ser de acordo com a
-~--0.J..
-
--
.:.L.. o +9V
substituída por uma chave de teclas
ou mesmo por interruptores simples.

PROVA E USO

rede local. As trilhas junto ao circuito Para provar o aparelho basta ligar
oscilador devem ser bem planejadas
e curtas assim como as ligações de T----_o
Fig. 3 - Usandoduas baterias
-9V
a unidade e observar num osciloscó-
pio as formas dos sinais gerados e
saída dos sinais para se evitar suas freqüências.
de 9 V comofonte.
distorções, principalmente no limite Para usá-Io basta selecionar a for-
superior da faixa de freqüências. ma de onda, a freqüência e aplicar no
Para a saída podem ser usados A programação das formas de circuito em teste.
bornes isolados comuns. onda pode ser feita por uma chave Com a ajuda de um osciloscópio o
Os capacitores de 100 nF no programada conforme os níveis de en- potenciômetro de ajuste de freqüên-
desacoplamento da fonte devem ser trada necessários à produção de cada cia pode ter uma escala calibrada em
cerâmicos. forma de onda. Essa chave pode ser termos de freqüência.

LISTA DE MATERIAL

Semicondutores: R2-10kQ Diversos:


Cll - 7805 - circuito integrado regulador Pl - 22 kQ - potenciômetro linear T, - Transformador com primário de
de tensão positiva acordo com a rede local e secundário de
CI2 - 7905 - circuito integrado regulador Capacitores: 7,5+7,5 Vou 9+9 V com 100 mA ou
de tensão negativa C" C2 - 1 000 IJF x 12 V - eletrolíticos mais.
CI3 - MAX038 - circuito integrado Maxim C3, C4 - 10 IJF x 6 V - eletrolíticos S, - Chave de 1 pólo x 4 posiçoes
D, a D4 - 1N4002 ou equivalentes - Cs' Cs - 100 nF - cerâmicos S2 - Chave de 2 pólos x 3 posições - ver
diodos de silício C7, Cs - 1 nF - cerâmicoS texto
Cg - 10 nF - cerâmico Placa de circuito impresso, caixa para
Resistores: (1/8 W, 5%) C10 - 100 nF - cerâmico ou poliéster montagem, fios, solda, etc.
R, - 1 kQ C1, - 1 IJF - eletrolítico

-
MANUTENÇAO EM EQUIPAMENTOS HOSPITALARES
O OBJETIVO deste curso é preparar técnicos para reparar equipamentos da área hospitalar, que utilizem
princípios da Eletrônica e Informática, como ELETROCARDIÓGRAFO, ELETROENCEFALÓGRAFO, APARE-
LHOS DE RAIO-X, ULTRA-SOM, MARCA-PASSO ete.

Programa: Válido até 10/10/2001


Aplicações da eletr.analógicaldigital nos equipamentos médicos/hospitalares
Instrumentação baseados na Bioeletricidade (EEG,ECG,ETc.)
Instrumentação para estudo do comportamento humano
Dispositivos de segurança médicos/hospitalares
Aparelhagem Eletrônica para hemodiálise
Instrumentação de laboratório de análises
Amplificadores e processadores de sinais
Instrumentação eletrônica cirúrgica
Instalações elétricas hospitalares
Radiotelemetria e biotelemetria
Monitores e câmeras especiais
Sensores e transdutores Curso composto por 5 fitas de vídeo
Medicina nuclear
(duração de 90 minutos cada) e 5
Ultra-sonografia apostilas, de autoria e responsabilidade
Eletrodos
do prol. Sergio R. Antunes.
Raio-X
~
PREÇO: R$ 297,00 (com 5% de desc. à vista + R$ 5,00 despesas de envio) ou 3 parcelas, 1 + 2 de R$ 99,00 (neste caso o
curso também será enviado em 3 etapas + R$ 15,00 de desp. de envio, por encomenda normal ECT.) - PEDIDOS: Utilize a
solicitação de compra da última página, ou DISQUE e COMPRE pelo telefone: (11) 6942-8055
SABER MARKETING DIRETO LTDA.

SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001 51


_ .. _---_.----~~-----

o ElE (TO~R==D~~
Desta forma, o oscilador de áudio
Sinais induzidos pela rede de energia, sinais de transmissores formado pela segunda porta (acesso
nos pinos 5, 6 e 4) fica inibido.
de qualquer potência, cargas estáticas, transientes e outros
A freqüência deste oscilador,
sinais de origem desconhecida podem ser detectados por este dentro da faixa de áudio, é deter-
sensibilíssimo circuito CMOS. Totalmente portátil, ele pode ser minada pelo capacito r C1 e pelo
levado a qualquer parte e seu baixo consumo permite que as resistor R3' O leitor poderá alterar R3
escolhendo valores entre 15 k ohms
pilhas tenham sua durabilidade prolongada por vários meses. e 100 k ohms, caso deseje um som
Com este detecto r podemos identificar fontes de interferência mais grave ou agudo para alerta.
eletromagnética que possam estar afetando o funcionamento de A presença do sinal na antena faz
com que o nível lógico da entrada da
equipamentos industriais ou mesmo de uso comum. primeira porta seja alterado. Isso faz
com que sua saída vá ao nível lógico
Os circuitos integrados CMOS sinal estranho for detectado por sua alto e, com isso, o oscilador de áudio
apresentam uma impedância de pequena antena. formado pela segunda porta entre
entrada extremamente elevada, o que em ação.
Ihes confere uma sensibilidade sem O sinal do oscilado r de áudio
igual. Na verdade, essa sensibilidade COMO FUNCIONA em ação é amplificado pelas duas
excessiva até consiste num perigo, outras portas (pinos 8 a 13), que
pois o simples toque dos dedos de A base de nosso projeto é um operam então como "buffers" isolando
uma pessoa que tenha caminhado circuito integrado CMOS do tipo o oscilador da saída e também como
previamente num carpete em dia 4093, que consta de quatro portas
seco, e por isso adquirido forte carga NAND (Não E) de funcionamento LISTA DE MATERIAL
estática, poderá danificá-Io perma- independente.
nentemente. Semicondutores:
Essas portas, como já vimos em
Com o aproveitamento dessa sen- muitos artigos desta revista, podem CI1 - 4093 - circuito integrado CMOS
sibilidade, evitando-se os excessos, ser ligadas de modo a exercer suas
Resistores: (1/8W, 5%)
os circuitos integrados CMOS podem funções lógicas básicas, mas também R1, R2 - 22 MQ - vermelho, vermelho,
ser usados como detectores de sinais como inversores, amplificadores digi- azul
induzidos pela rede (roncos), sinais de tais e até osciladores capazes de R3 - 22 kQ - vermelho, vermelho,
pequenos transmissores, transientes operar na faixa de áudio e RF até laranja
de alta tensão e também cargas alguns megahertz.
estáticas acumuladas em diversos No nosso circuito as 4 portas são Capacitores:
objetos. usadas em 3 funções diferentes: C1 - 47 nF - cerâmico ou poliéster
Se você usar como antena uma A primeira porta, que tem acesso
vareta no telhado de sua casa, a Diversos:
pelos pinos 1, 2 e 3 (1 e 2 são as
aproximação de nuvens carregadas, 8Z - Transdutor cerâmico - ver texto
entradas e 3 a saída) funciona como
81 - Interruptor simples
indicativas de tempestades, irá dispa- um amplificador inversor.
rar o seu detector. 81 - 6 a 9 V - 4 pilhas ou bateria
Os resistores R1 e R2 de altíssimo A - antena - ver texto
O aparelho descrito é alimentado valor mantêm a entrade do circuito
Placa de circuito impresso, caixa para
por pilha5 comuns ou bateria de integrado no nível alto, de modo montagem, conector para bateria ou
9 V, e emite um tom contínuo de que sua saída se mantenha no nível suporte de pilhas, fios, solda, etc.
bom volume quando uma carga ou baixo.

52 SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001


amplificadores digitais. A saída dos
amplificadores digitais é levada a
um transdutor cerâmico que, então,

1
converte o sinal elétrico em som CI=4093

---
audível. ~ ~S1

A alimentação do circuito é forne-


cida com tensões de 6 a 9 volts de
pilhas ou bateria e o consumo total
do aparelho, quando em silêncio, é
(A) 6
inferior a 2 mA (tip).
81

MONTAGEM Fig.1- Diagrama C1


RS
22 kn
7' ,.-t-.,. ,6/9V
dodetectar. 47 nF

Na figura 1 temos o diagrama


completo do aparelho. Uma possibilidade interessante Lembramos que deve ser evitado
Na figura 2 temos a disposição de alteração no projeto consiste o contacto direto da antena (se ela
dos componentes em uma placa de em se trocar R3 por um resistor de for descascada) com objetos que
circuito impresso. 2,2 M ohms e C1 por um capacitor de tenham cargas estáticas elevadas,
Os componentes têm suas espe- 470 nF. Na saída, ligamos um LED pois isso pode causar a queima do
cificações mínimas dadas na lista de em série com um resistor de 1 k circuito integrado.
materiais. ohms, observando sua polaridade de O disparo errático significa a pre-
A antena é um simples pedaço acordo com o nível de sinal com que sença de fontes fortes de ruídos. Para
de fio comum que pode ser sem desejamos que ele acenda. diminuir a sensibilidade basta retirar
capa ou com capa, já que o aparelho Em lugar de termos um sinal de R1 do circuito mantendo apenas R2.
não opera por contato, mas sim por áudio na detecção, teremos um LED
indução. Esta antena deve ter de 10 a piscante. Todo o conjunto cabe facil-
20 cm de comprimento dependendo mente numa pequena caixa plástica NO LABORATÓRIO
da sensibilidade desejada. Para uma ficando com a aparência ilustrada na
ligação remota da antena deverá ser figura 3. No laboratório de eletricidade das
usado fio blindado com a malha ligada Observe a existência de furos Escolas de nível médio e Cursos
ao (+) da alimentação do aparelho. na caixa para a saída do som do Técnicos esse aparelho poderá ser
O transdutor é do tipo piezoelétrico transdutor. A antena pode ser ligada usado como um susceptível eletros-
cerâmico, mas até mesmo um tweeter por meio de um borne, o que facilitaria cópio eletrônico, muito mais sensível
piezoelétrico ou uma cápsula de fone sua retirada para transporte. que os tipos convencionais de folhas.
sem o transformador interno poderá A polaridade da carga, que irá
ser empregada. determinar o disparo do circuito,
PROVA E USO possibilita a programação de experi-
ências bastante interessantes de
Para provar a unidade basta ligar demonstrações.
sua alimentação e aproximar a antena Uma adaptação que poderá ser
de qualquer fonte de ruído como, por feita ao projeto original é a ligação
exemplo, um cabo de energia. de uma etapa acionadora de um relé
Outra possibilidade é segurar o fio na saída.
com os dedos ou ainda aproximar um Nesse caso, o circuito pode ser
objeto de plástico (caneta, pente ou usado para disparar um alarme na
régua) que tenha sido atritado em presença de cargas estáticas ou
lã ou seda de modo a adquirir carga transientes. -
elétrica.
A sensibili- Abertura para
o transdutor
dade do apa-
relho pode ser
aumentada se

= acrescen-
tarmos mais
BZ um ou dois
resistores de
'22 M ohms
em série com
~ - --ºl Fig.3 - Sugestão
demontagem.
Fig.2 - Placadecircuitoimpressododetetor.
R1 e R2.

SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001


53
,
FAMILIA DRIVER DE
CARGAS DE 100 A •
A família TPS283x de drivers de nos e aumentar a performance. Os
MOSFETS de potência, síncronos, tempos de subida e descida dos
proporciona correntes típicas de 2,4 sinais são menores que 50 ns e o
A e trabalha com muitos dos padrões máximo tempo de propagação é de
usados em controladores chaveados 70 ns, o que proporciona uma alta
para fontes de alta performance. performance e eficiência no controle
A tensão de alimentação varia de de potência.
4,5 V a 15 V, o que os torna utilizá- Outra aplicação desses circuitos
veis em muitas aplicações de altas integrados se dá em conversores de
correntes. tensão de alta potência.
Na configuração multifase (ver Na figura 2 temos o diagrama
figura 1), os dispositivos TPS283x típico da aplicação de um conversor
podem facilmente suportar mais de de tensão usando o TPS2835 e dois
100 A de corrente, o que está dentro FETs de potência para fornecer uma
do previsto para a nova geração de tensão de saída de 3,3 V com cor-
CPUs. O invólucro termicamente rente de até 3 amperes. A tensão de
desenvolvido {PowerPAO} elimina a entrada é de 5 V e o circuito tem uma
necessidade de dissipadores de calor eficiência de 95%. A freqüência de
quando controlando altas correntes. operação é de 100 kHz e a operação
Com entradas TIL os dispositivos em modo PWM utilizando um contro-
da família TPS283x integram no lador TL5001 A.
mesmo chip dispositivos de baixa e Os dispositivos denominados
de alta corrente. TPS2834, TPS2835, TPS2836 e
Diodos Schottky bootstraptambém TPS2838 estão disponíveis em invó-
são integrados de modo a reduzir a lucros PowerPAD , TSSOP ou SOIC
necessidade de componentes exter- de 14 pinos, ou em SOIC de 8 pinos.

TPS
2834

Controle
Multi-
Fase
TPS
2834

'<t

I
N CPU
""
O>
O>
Z
:;
.$
(f)
c:
o TPS
Ü 2834
o
t
.<tI

<ti
Ü Fig.1- Configuração
Cl> multifase.
Õ
c:
<C

54 SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001


MOSFET PARA
Texas Instruments
Dentre as principais aplicações, temos: Principais destaques destes componentes:
· Servidores · Corrente de pico típica de 2,4 A
· Estações de trabalho · Diodos internos Schottky de bootstrap
· PCs de alta performance · Faixa de tensões de alimentação de 4,5 a 15 V
· Conversores DC/DC. · Entradas compatíveis TIL
· Dissipação de 1,275 W a 70°C.

VIN
C5
100 pF

U1
TPS2835

ENABLE BOOT 114


2 .13 C15
NC
R6

- :m-1-'--- c,? roópi~


1,0 pF 1MQ
IN 112
3 CROWBA~IGHDR ~C6 L1
1000
SI441 OpF
27~ ~
4 NC BOOTLO
~ RTN
5 SYNC LOWDR
Q2
6DT NC
7 PGND Vcc -Q9)

51scp 1p
R9 OUT

na
Vcc 1,0 kQ
F 90,9 kn 2,32 kQ
R4
C4
o R10 0,0~2 pF

Fig. 2 - Conversor de Tensão de 3,3 V /3 A.

SABER ELETRÔNICA NQ344/SETEMBRO/2001 55


LM119/LM219/LM319
COMPARADORES DE TENSÃO DUPLOS, DE ALTA VELOCIDADE - NATIONAL

A National Semiconductor está alimentação direta de lâmpadas e . Taxa de rejeição em modo comum
lançando uma nova série de compa- relés de até 25 mA. elevada.
radores de tensão de alta velocidade, O tipo LM319A apresenta uma
que aparecem com três denomina- precisão melhor em relação ao tipo Na figura 1 temos o diagrama de
ções conforme a faixa de caracterís- standard LM319. conexões para os diversos tipos de
ticas. Esses novos componentes invólucros, nos quais esta série de
são comparadores duplos de alta Dentre as principais características comparadores encontra-se disponí-
velocidade em um único chíp. Eles destes componentes, destacamos: vel.
foram projetados para operar numa · Dois comparadores independentes
ampla faixa de tensões de alimenta- · Operam com fonte simples de 5 V 1 14
ção a partir de 5 V de fonte lógica · Têm um tempo típico de resposta de 2 13
simples . Esses novos dispositivos 80 ns com fonte simétrica de 15 V GND 1 3 120UTPUT
· Têm um fanout máximo de 2 de +INPUT 1 4 11 v+
possuem correntes de entrada meno-
cada lado -INPUT 1 5 10 -INPUT 2
res do que equivalentes como o
v- 6 9 +INPUT 2
LM71 O. A configuração de coletor da · Corrente máxima de entrada de 1 IJA
OUTPUT27 8 GND 2
saída desses dispositivos os torna em toda a faixa de temperaturas
compatíveis com as lógicas RTL, · As entradas e saídas podem ser Fig.1 - Invólucroe pinagemdos LM119/
DTL e TTL, além de possibilitar a isoladas do terra do sistema 219/319parao tipo Dual-in-Line.

Tabela1 Units
nA
mVMax
75
mA
V+12
500
4,0
1,5
11,5
4,5
Typ 3 80V
mA
15
ns
2 1000 V/mV
1 I- CaracterísticasElétricas
+/-13
V
mV10
nA
V
nA
nA
mA 1
-12
Min 150
3Vs
8TA
0,23
0,2 = 25°C 7V LM119/ LM219+/-5
100
-10
40
30
0,7
4,3 IJA
IJA 0,4 I II 0,75V+
TA
V1N =~ 4,5
Rs:<::;5
25°C,
:<::;
+/-
CONDiÇÕES
~ V,
0,6
5-5kmV,
mV,
15V V- === O
R~:<::;5k
VI?,
V+SIOUT
VOUT +C
5+/-
=V,35
25V-V
15 V= O
mA I
TA = 25°C
TA ~~ O°C
V1N -6 mV, IS1NK = 3,2 mA I
I

56 SABtR tLtTRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001


R1 Figura 2
3,5kn
V+

C1
10 pF

R10
Para outra 470
metade

Terra
Fig.2 - Circuito interno equivalente LM119/LM219/LM319.

Características: Na figura 4 ilustramos um detecto r +5V


Os máximos absolutos para esses de janela. Nesse tipo de aplicação a
dispositivos são: saída é 5 V (nível alto para lógica TIL)
· tensão de alimentação: 36 V quando a tensão de entrada fica entre VUT 4
· tensão de saída em relação a ali- VLT e VUT. Por outro lado, quando a 560 n
mentação negativa: 36 V tensão de entrada for menor ou igual
· Tensão de terra a alimentação posi- a VLT ou maior que VUT a tensão Sarda
tiva: 18 V de saída será O V (nível baixo para TIL
· Tensão de entrada: 15-0-15 V 3
lógica TTL).
· ESD: 800V Mais informações sobre este com-
· Potência de dissipação: 800 mW. ponente, inclusive o Oata-Sheet com-
pleto em PDF, podem ser obtidas no
Na tabela 1 damos as caracterís- endereço:
ticas elétricas conforme o original do http://www.national.com/pf/LM/
fabricante: LM119.html?pm=06062001.
O circuito interno equivalente de
cada comparador é mostrado na 6
figura 2. 5V

Aplicações: 9
Na figura 3 apresentamos uma 6
aplicação típica onde um comparador Entradas
é usado para acionar um relé de 28 V
com corrente de até 25 mA. O diodo 8 Fig. 4 - Detectar de janela.
zener à terra serve para proteger a
saída do comparador contra os pulsos
de alta tensão gerados na bobina do
relé quando ele comuta.
Fig. 3 - Uso do comparador
ara acionar um relé.

SABER ELETRÔNICA NQ344/SETEMBRO/2001 57
OSCILADORES
DIGITAIS CMOS
_. "" __ . -~.
- 11

Neste artigo, focalizamos mais uma seleção de circuitos


osciladores digitais que podem servir de base para projetos que .nn
envolvam temporizações, bases de tempo, e geração de sinais em
uma ampla faixa de freqüências. Os circuitos são todos compatí-
6 mH
veis com tecnologia CMOS e em sua maioria usam componentes
dessa família. J:2.2 nF
:t,2,2 nF

Osciladores que usem funções MHz usando um transistor NPN de uso Fig. 2 - Oscilador de alta freqüência.
CMOS ou que sejam compatíveis com geral, mas que tem saída compatível
tecnologia CMOS encontram uma vas- com tecnologia CMOS. O cristal em- junto com os capacitares e que tam-
ta gama de aplicações. Ter na biblio- pregado determina a freqüência e bém é dependente da tensão de ali-
teca uma coleção de configurações eventualmente pode ser alterado com mentação. Na verdade, a tensão de
básicas é de extrema importância para uma compensação do funcionamen- alimentação pode ser usada para con-
o projetista ou o profissional de ma- to no choque de 4,7 mH. Os capacito- trolar essa freqüência. Os capacitares
nutenção eletrônica. A seguir, damos res devem ser todos cerâmicos e a são cerâmicas e o inversor pode ser
uma coleção de circuitos osciladores saída pode ser ligada diretamente à simulado com portas NAND ou NOR
que podem gerar sinais desde fração entrada de qualquer função CMOS cujas entradas sejam unidas.
de hertz até alguns megahertz, com comum.
alimentação na faixa de 3 a 15 V.
3. Oscilador de Alta Freqüência - 11
2. Oscilador de Alta Freqüência - I Na figura 3 temos um outro
1. Oscilador Transistorizado com Para gerar sinais de 1 a 7 MHz o oscilador de alta freqüência usando
Saída CMOS circuito apresentado na figura 2 usa uma das portas do 4093, a qual é li-
Nosso primeiro circuito, mostrado um inversor. A bobina é que determi- gada como inversor. A freqüência des-
na figura 1. é de um oscilador de 1 na a freqüência de operação em con- te circuito depende da bobina e do
capacitor. Com um capacitar de 47 pF
+9V e uma bobina formada por 80 espiras
de fio 28 num bastão de ferrite, o cir-
cuito oscilará em torno de 1 MHz. O
sinal gerado é retangular.
CMOS
BF494
.n.n.n

I 1nF

Fig. 1 - Oscilado r
transistorizado com
saída CMOS.
.zC
L

C> 47 pF

Fig. 3 - Oscilador de alta freqüência.

58 SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001


4. Foto-oscilador
No circuito da figura 4 a freqüên- -+\ I+- R2.C
cia depende da quantidade de luz que
incide no LDR e também do capacitor TIS1.
C. Este, pode assumir valores entre
100 pF e 1 1-lF.Para a faixa entre 22
-+1 I+- R1.C
nF e 47 nF o circuito gerará sinais na
faixa de áudio. O LDR pode ser de
qualquer tipo e a alimentação deverá
estar entre 3 e 15 V.
Fig. 5 - Ciclo ativo.

SUl. 4011
JUl..
c
47kn
~C
Fig. 4 - Foto-Oscilador.

5. Oscilador com Ciclo Ativo Fig. 6 - Foto-Oscilador


Para determinar o ciclo ativo, ou
seja, a relação entre a duração e a fre- a freqüência de operação do circuito
qüência dos pulsos produzidos pode- é controlada pela corrente nos tran-
mos usar o circuito mostrado na figu- sistores, que é ajustada no poten-
ra 5. A freqüência dependerá tanto de ciômetro de 1 Mohm. Para os valores
Rj quanto de R2 e do capacitor usado. 10Mn indicados de componentes a freqüên-
A faixa de valores de C estará entre cia do sinal estará na faixa de áudio.
100 pF e 1 000 1-lF.Os diodos são de O capacitor pode assumir valores en-
uso geral, tais como os 1N4148 ou tre 100 pF e 1 1-lF.Os transistores são
equivalentes. PNP de uso geral como os BC558. O
!2PF valor do potenciômetro determina a
Fig. 7 - Oscilador a cristal. faixa de frequências de atuação do
6. Foto-Oscilador com Fototransistor circuito. Veja a figura 8.
O elemento sensível deste sões a partir de 3 V, mas com valores
oscilador é um fototransistor. A fre- mais baixos a freqüência máxima que
qüência é determinada tanto pela re- se pode obter também ficará reduzida. 9. Foto-oscilador com Transistor - 11
sistência deste componente e do Na figura 9 temos uma configura-
resistor como também do capacitor. O ção diferente para um foto-oscilador
capacito r poderá assumir valores en- 8.CCO em ponte onde a incidência da luz in-
tre 47 pF e 1 I-lFtipicamente. Para um CCO é a abreviação de Current flui tanto na duração do pulso como
resistor de 47 k ohms e um capacitor Control/ed Oscil/ator ou Oscilador na sua separação, o que não aconte-
de 47 nF, a freqüência do sinal gera- Controlado por Corrente. Neste caso, ce com o oscilado r I que descrevemos
do estará na gama de áudio. Qualquer
fototransistor de uso geral como o
TIL78 pode ser empregado neste cir-
cuito. Veja a figura 6.

7. Oscilador a Cristal 1 nF

O oscilador ilustrado na figura 7


pode gerar sinais de 100 kHz a 2 MHz
e usa uma das portas do circuito inte-
grado 4001 ou 4011. Essa porta é li-
gada como inversor, e o trimmer ser-
ve para ajustar o ponto ideal de funcio-
namento que garanta a partida do
oscilador quando ele for ligado. O cir- Fig. 8 - CCO.
cuito pode ser alimentado com ten-

SABER ELETRÔNICA NQ 344/SETEMBRO/2001 59


anteriormente. O foto-transistor pode- musicais. Assim, basta ligar a saída áudio. O cristal é de 1 MHz e os
rá ser de qualquer tipo de uso geral, deste circuito a um integrador de modo capacitores usados devem ser
assim como os diodos que podem ser a se obter um sinal mais suave, e de- cerâmicos. O circuito não precisa de
os 1N4148 ou equivalentes. O pois à entrada de um amplificador de ajustes.
capacito r pode ter valores entre 100
pF e 1 IJFe ele determinará a freqüên-
cia central de operação do circuito. É
possível a utilização de outras por-
tas CMOS que permitam a configura-
ção como inversores.

10. Oscilador de 200 kHz


O oscilador mostrado na figura 10
D
1 kQ

usa um cristal padronizado de 3,2768


MHz (encontrado em televisores) e
possibilita a geração precisa de um
sinal padrão de 200 kHz com as divi- Fig. 9 - Foto-Oscilador.
sões sucessivas e combinadas feitas
por um 4060. +
O trimmer serve de ajuste para
maior estabilidade do circuito na par-
tida, ou seja, quando a alimentação é
3
4060 200 kHz
10MQ
ligada. 11

12 8
11. Duas Freqüências e Duas Fases XTAL = 3,2768 MHz
O circuito ilustrado na figura 11
gera sinais de duas freqüências, sen-
do um deles com duas fases. A base 122PF
é um duplo flip-f1op do tipo O e um Fig. 10 - Oscilador de 200 kHz.

oscilador feito com uma porta NAND.


A freqüência do sinal é determinada 9 1
+
por R e C. C pode ter valores entre 47 141
4013
113
1
• 15 ~2 11
pF e 10 IJF,enquanto que R pode ter 1~
valores entre 1 k e 10M ohms tipica-
mente .
nt
12. Padrão de 50/100/200 Hz
Este circuito (figura 12) pode ser 1ft
usado como base de tempo para ins-
trumentos de medida ou instrumentos
R
musicais gerando um sinal preciso de
50, 100 ou 200 Hz a partir de um cris-
tal de TV de 3,2768 MHz. O circuito :te
emprega um 4061 para gerar o sinal Fig. 11 - Duas freqüências + duas fases.
básico de 200 kHz como na configu-
ração mostrada na figura 10, e depois +
um divisor de freqüência por 2 e por 4 16 2 12
com base num flip-f1op do tiopo O 10
13
100 Hz
4013. O trimmer serve para ajustar o 3 11
4060 3
ponto de funcionamento. 10MQ
4013

50 Hz
8
13. Padrão de Afinação de Instru-
mentos Musicais
O circuito dado na figura 13 gera
200 Hz
um sinal preciso de 440 kHz que XTAL = 3,2768 MHz
corresponde à nota musical usada na
Fig. 12 - Padrão de 50 / 100/200 Hz.
afinação da maioria dos instrumentos

60
SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001
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ELETRtJNICA INDUSTRIAL ( 5 pgtos.)
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XTAL como usá-Io nas medidas de TV EM CORES (7 pgtos.)
1 MHz grandezas
elétricas bá- MIN/COMPUTADORES E
122PF 27PF1 sicas com MICROPROCESSADORES ( 7 pgtos.)1
Fig. 13 - Padrão de afinação segurança e ELETR6NICA DIGITAL ( 8 pgtos.)
de instrumentos musicais. finalmente ELETRODOMÉSTICOS E
como testar INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
, uma gran- BÁSICAS ( 8 pgtos.)
CONCLUSÃO
PRÁTICAS DIGITAIS (10 pagtos.)
Em funções simples onde t~\.
.~~\dade
de quanti-
..- compo-
de

se deseja o menor número nentes. No segun- PROMOÇÕES VÁLIDAS ATÉ 21/12/2001


de componentes de baixo do volume é tratado aplicações
custo e facilidade de obten- em eletricidade, automóveis e os PRÁTICA DE CIRCUITO IMPRESSO
usos avançados na eletrônica, ( somente à vista)
ção, os circuitos integrados além de circuitos práticos para ob-
da família CMOS ainda con- ter mais de seu multímetro.
sistem em uma alternativa
muito atraente. Desse modo,
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SABm ~L~TRÔNICA Nº 344jSET~MBROj2001 61


As fontes de alimentação
dos monitores de vídeonão

FONTES DE
são muito diferentes das encon-
tradas em equipamentos seme-
lhantes, tais como televisores e
até mesmo computadores. São
elas as fontes chaveadas que o

MONITORES
técnico precisa conhecer para
poder encontrar problemas de
funcionamento. Neste artigo,
analisaremos o funcionamento
de uma fonte típica com os
possíveis problemas que ela
pode apresentar.
DE VíDEO
As fontes chaveadas são encon- feito por componentes convencionais, guem pela rede de energia, causando
tradas na maioria dos equipamentos normalmente diodos, capacitores e assim interferências em outros equi-
eletrônicos modernos. Com um ren- indutores. pamentos.
dimento muito maior que as fontes A regulação da tensão é obtida A retificação é feita pela ponte
tradicionais lineares, elas operam tomando-se a saída de um dos enrola- D802 e o modo como essa ponte é
em configurações mais complexas, mentos secundários como referência conectada ao circuito possibilita a
gerando tensões de forma precisa para controlar o circuito que modula alimentação do monitor tanto pela
e constante. No entanto, como qual- o oscilador. Quando a tensão cai rede de 110 V como 220 V.
quer tipo de circuito eletrônico, elas na saída do circuito, o oscilador Nesse setor do circuito encontra-
também estão sujeitas a falhas, e o tem a largura dos pulsos produzidos mos a bobina desmagnetizadora L991
técnico que trabalha com a manuten- aumentada de modo a elevar a tensão que é controlada pelo PTC R803.
ção de monitores de vídeo precisa no circuito. Quando o circuito é ligado, o PTC está
conhecer seu princípio de funciona- Na figura 2 temos um circuito com uma baixa resistência, circulando
mento para diagnosticar os problemas típico de fonte «1ealimentação de um então uma forte corrente pela bobina,
e fazer suas correções. monitor de vídeo, focalizando-se os o que provocará a desmagnetização
componentes principais. do cinescópio. Um instante depois,
Trata-se da fonte de alimentação a resistência do PTC aumentará
COMO FUNCIONA do monitor Tatung CM-1498V, que pela elevação de sua temperatura,
pode operar nas redes de 110 V e e com isso a corrente na bobina
As fontes típicas dos monitores de 220 V. desmagnetizadora será reduzida.
vídeo (e de outros equipamentos) são Conforme podemos ver, na entrada O transistor comutador de potência
formadas por um sistema retificador temos um filtro LC cuja finalidade é o Q804, um FET de potência do tipo
que gera uma tensão contínua de é evitar que os sinais gerados pela 2SK538, que é excitado pelo modu-
valor elevado e um circuito oscilador comutação rápida da fonte se propa- lador UC3842, um circuito integrado
modulado que controla um tran- dedicado a este tipo de
sistor de potência que pode ser Transformador
aplicação.

LI:
do tipo bipolar ou FET, conforme Na fonte do monitor
mostra o diagrama de blocos da Tatung analisado são
figura 1. Retificador produzidas duas ten-
O transistor tem por carga um SaídasI sões: 90 V para os cir-
transformador em cujos enrola- cuitos de vídeo e 18 V
mentos secundários aparecem as para os circuitos de pro-
diversas tensões que o circuito cessamento de sinal.
necessita para seu funciona-
mento.
Como o oscilador trabalha Oscilador
JUl A tensão para a
entrada COMP do cir-
cuito integrado (compa-
em freqüências relativamente rador) que faz a estabi-
elevadas, que podem variar entre lização da tensão vem
20 kHz e 500 kHz, as tensões de um enrolamento adi-
nos secundários precisam ser cional do transformador,
retificadas e filtradas, o que é Fig. 1 - Diagrama simplificado de fonte chaveada
que é acessado pelos
62 SABER ELETRÔNICA Nº 344/Sn~MgRO/~001
Fig. 2 - Fonte de um monitor de vídeo. AC INPUT: 100 - 125 V/200 - 240 V

POWER
SW
COLOR MONITOR SS01
CnI-1498V/CAI-1496V/
CAI-1492V

FS01
250 V
2AT

OEGAUSSING
COIL
L991

®'PS01
12
@
T801
TPW-466
°S11
1N4006

CS16 LS02
TSH-170
1pFV..i-
450 ••• _
RS07 0812
150 kn RG3J
1W CS17
100 pF
RS2S 160 V
39 kn
2W

OS04
1kV
RS30
®
11

BA159 2.5 kn
º~~g~F
7W LS04
TSH-2026

CS09 90V
10 ~F/25 V':
8 7 6 5
O/P GND
GNO
QS05
UC3S42

R820
16 kn
CS11
470 pF
50 V R817
p- 18 V

240 kn
tJ1CS20
472
CS21
472

SABER ELETRÔNICA N~ 344/SETEMBRO/2001


63
condições limite. É claro que existem Tais transformadores dificilmente
elementos que podem servir de prote- apresentam problemas de funciona-
ção como, por exemplo, os fusíveis de mento, quer seja pela sua construção
entrada, que no caso dado é o F801, robusta, quer seja pelos poucos
e até mesmo outros componentes elementos que utilizam.
que podem atuar como fusíveis. No entanto, se houver um defeito
Trata-se do fusistor R804 junto à ponte de curto em espiras, dificilmente um
retificadora do monitor analisado. teste simples envolvendo uma medida
Os capacitores eletrolíticos usados de resistências poderá detectá-Io.
neste tipo de fonte operam com ten- Outro elemento do circuito que
sões elevadas e, se entrarem em pode causar problemas de funciona-
Fig. 3 - Umtransformadorde fontechaveada. curto, causarão a queima imediata mento é o próprio circuito integrado.
pinos 8 e 10 e tem o retificador 0807 dos fusíveis de proteção. Há diversos tipos de circuitos inte-
e o capacitor C808 para gerar o sinal Observe que, em paralelo com os grados dedicados que são utilizados
de controle. capacitores C804 e C805 que fazem a em fontes chaveadas de monitores
Em muitos monitores a tensão filtragem da tensão da rede após sua de vídeo.
de controle para o oscilador PWM retificação direta por 0802, existem Alguns podem até incluir recursos
é obtida por meio de um isolador resistores, os quais têm por finali- para o gerenciamento de consumo.
óptico. dade descarregar esses capacitares Esses circuitos cortam a alimentação
Em especial, esse tipo de circuito quando o aparelho é desligado e básica sem, entretanto, desconectar
é usado quando existe a necessidade também ajudar a distribuir melhor as o monitor quando deixam de receber
de um isolamento entre o circuito de tensões nesses componentes quando sinais por um intervalo de tempo
controle e as tensões que alimentam a fonte é ligada. maior que um determinado valor.
o restante do circuito. A carga de alta tensão que seria O melhor procedimento para o
Observamos que nos circuitos mantida nesses capacitores quando teste dos circuitos integrados envolve
desse tipo não existe um isolamento o aparelho fosse desligado poderia a medida das tensões em seus termi-
entre as seções antes e depois do causar choques bastante desagra- nais e a detecção do sinal de alta
transformador, o que significa que no dáveis e até mesmo queimar instru- freqüência que deve ser aplicado à
diagnóstico com o aparelho ligado, mentos caros de medida como, por base do transistor de potência.
todos os pontos do circuito, mesmo exemplo, um multímetro, se suas Diferentemente das fontes de
os alimentados por baixas tensões, pontas de prova fossem tocadas alimentação lineares em que temos
podem causar choques perigosos. nesse ponto numa escala de resis- apenas tensões contínuas e alterna-
Recomendamos sempre que para tência ou ainda de baixa tensão. Uma das com freqüência igual à rede
trabalhar com segurança, o técnico característica importante das fontes de energia, nas fontes chaveadas
alimente o equipamento através de chaveadas empregadas na maioria encontramos também sinais de altas
um transformador de isolamento. dos equipamentos modernos é que freqüências com as mais diversas
Uma das maiores dificuldades os transformadores são compactos, formas de onda.
para o técnico que procura problemas utilizando núcleos de ferrite bem O uso do osciloscópio para detec-
num circuito desse tipo está no fato diferentes daqueles de núcleo Iam i- tar estes sinais, como mostra a figura
de que o seu funcionamento envolve nado encontrados nas fontes lineares 4, é um recurso que o técnico repara-
diversos elos de realimentação (feed- tradicionais, como ilustra a figura 3. dor não deve dispensar.
back), o que significa uma operação Operando com freqüência mais
em um equilíbrio bastante crítico. elevada do que a da rede de energia,
Basta que um componente passivo os transformadores com núcleo de CONCLUSÃO
num circuito de realimentação falhe ferrite têm rendimento muito maior.
para que todo o circuito deixe de Assim, podem ser muito menores Embora as fontes de alimentação
funcionar, ou ainda seja provocada a para potências mais altas. dos monitores de vídeo não apre-
queima de um fusível de proteção. sentem muitas diferenças quando
Retangular comparadas às de outros aparelhos, o
(50 a 200 kHz) leitor que pretenda trabalhar com esse
OS PROBLEMAS TíPICOS tipo de equipamento deverá estar
familiarizado com as configurações
Os componentes que trabalham mais comuns.
com maiores tensões e maiores inten-
sidades de corrente são, evidente-
rum Isso significa que o técnico não
deve conhecer apenas o princípio de
mente, os que estão mais sujeitos funcionamento da fonte, mas também
a falhas.
de outros circuitos de um monitor de
Em uma fonte chaveada como a
vídeo, assim cnmo os procedimentos
analisada, os transistores de potência para sua análi:::,~.
e os diodos da ponte retificadora Fig.4 - Sinaltípico na comportado transistorde uma
são os elementos que estão nas
fonte chaveada.

64
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KV-DC, como: foco, MAT, (Não acompanha CP 012 - 130 x 70 x 30..R$ 2,80 adaptor. R$ 14,00
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Um micro-transmissorsecreto de FM , com microfone ultra-sen- (estojo de madeira)
sível e uma etapa amplificadora que o torna o mais eficiente do
mercado para ouvir conversas à distância. De grande autonomia
Contém: placa de fenolite,
funciona com 4 pilhas comuns e pode ser escondido em objetos
como vasos, livros falsos, gavetas, etc. Você recebe ou grava con- cortador de placa, caneta, per-

de som.à distância, usando um rádio


versas
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de FM, ~e carro,ou aparelho
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ferro, vasilhame para corro-
são, suporte para placa
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NOVOS CONTROLES DE
MOTORES DC

Um dos pontos mais críticos no projeto de robôs, automatísmos


ou de dispositivos de mecatrônica é o controle de motores de cor-
rente contínua. Se bem que existam infinitas possibilidades para
se fazer isso e nós mesmos nesta revista tenhamos já explorado
muitas delas, nunca é demais abordarmos o assunto com novas
configurações. Neste artigo mostramos algumas configurações in-
teressantes que envolvem o uso de relés, reversão e controle de
velocidade.

Embora o uso de dispositivos tação independente cuja corrente de-


eletromecânicos como os relés nem pende apenas dos contatos do relé
Fig.um2 motor
de - Invertendo a rotação
com relé de 2x2.
sempre seja bem visto num projeto de usado.
robótica ou mecatrônica, existem ca-
+ 6/12 V

!
sos em que, por comodidade, custo A combinação dos dois circuitos,
ou mesmo outras considerações, eles de modo a se obter o liga/desliga e ao
se tornam uma solução atraente. o = desligado mesmo tempo o sentido de rotação, é
Com a possibilidade de controlar
correntes elevadas e não tendo o pro-
blema da dissipação que ocorre com
transistores (mesmo os de efeito de
campo de potência), os relés são fa-
S
1 = ligado

1,2kn
BC548
+6 a

1
18 V mostrada na figura 3.
Na tabela-verdade junto ao diagra-
ma temos as condições possíveis de
acionamento para o motor. Os relés
são os mesmos recomendados nas
cilmente acionáveis, mesmo a partir Fig. 1 - Liga / Desliga com relé. duas aplicações anteriores.
dos níveis lógicos de circuitos digitais Observe que nestes circuitos todos
ou das portas de um PC. Com a entrada no nível alto o relé a tensão de alimentação do motor é
Damos a seguir alguns circuitos é ativado ligando o motor. Podemos independente da tensão de aciona-
interessantes que envolvem os relés inverter esta condição com o uso dos mento dos relés empregados e das
no controle de motores de corrente contatos normalmente fechados de próprias tensões dos circuitos digitais
contínua. Os relés recomendados são um relé. usados.
para tensões de 5 a 12 volts com uma O circuito da figura 2 utiliza um relé
corrente máxima de acionamento de com contatos duplos reversíveis (2 x
50 mA. 2) para reverter a rotação de um mo- Circuitos Sem Relés
O primeiro é um circuito simples tor de corrente contínua.
para o liga/desliga a partir dos níveis O relé usado neste caso deve ter Se o problema do leitor for o uso
lógicos de um circuito TIL, CMOS ou uma corrente máxima de 50 mA, com de relés podemos fornecer algumas
mesmo da porta paralela de um PC. a tensão entre 5 e 12 volts. O circuito versões alternativas para o controle do
Este circuito, mostrado na figura 1, é compatível tanto com as saídas de sentido de rotação utilizando transis-
pode controlar motores com alimen- funções lógicas TIL como CMOS. tores comuns.

66 SAB~R ~LtTRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001


+ 6/12V
Fig.3 - Controle 78061
combinadoliga/desliga 7808
e sentidode rotação.
+Vcc
o (motor)

i: ~ ~~~~
Fig.6 - PinagemdosCls.

eletrolíticos devem ter uma tensão de


trabalho de pelo menos 16 V.
Motor Observamos ainda que os circui-
o tos integrados devem ser dotados de
bons radiadores de calor e que a
pinagem do 7806 é diferente do 7906,
conforme mostra a figura 6.

E1 E2 Condição Controle Linear de Velocidade


K1 O O Parado
O 1 Parado O controle de velocidade de moto-
BC 548
1 O Esquerda res de corrente contínua utilizando di-
1 1 Direita retamente potenciômetros (reostatos)
tem por dificuldade a necessidade de
usar componentes de alta dissipação
o primeiro circuito é mostrado na Veja que não é possível ter um (potenciômetros de fio). Podemos con-
figura 4 e tem a desvantagem de exigir estado intermediário, no qual os dois trolar a velocidade de motores de até
o uso de fonte simétrica, ou seja, de transistores conduzem. No entanto, se 2 A utilizando um potenciômetro co-
duas baterias com tensão de acordo a entrada for levada a um terceiro es- mum com o circuito da figura 7.
com o motor usado. tado (circuito aberto), nenhum dos
dois transistores conduzirá e teremos
112V
a parada do motor. 2A
Para o caso de se necessitar de
uma fonte simétrica para alimentação
do mesmo circuito a partir da rede de
energia, a configuração da figura 5
poderá ser usada. Com os 7806/7906
é possível obter 6+6 V com corrente
BD136 de até 1 A. Pode-se também usar os Controle de velocidade linear
TIP32 - 82 7808/7908 ou mesmo outras tensões,
E1 Condição
-6V alterando-se o transformador. Os
Fig.7 - Controlelinearde velocidade.

O Esquerda
1 Direita 1N4002
E s +6V
7806
Fig.4 - Acionamento/reversão
sem relé.
T
100 pF
Neste circuito a corrente do motor
poderá ser de até 500 mA para os 1000 pF

B0135/136, e até 2 ampêres para os


TIP31/32 que, nos dois casos, deve-
rão ser montados em bons radiado- .J..
res de calor. 1000 pF
Quando a entrada está no nível alto 100 pF
é o B0135mp31 que conduz e, por- T
tanto, é a bateria B1 que alimenta o
motor. E
7906
s
Quando a entrada está no nível -6V
1N4002
baixo é o B0136mp32 que conduz
e, portanto, é a bateria B2 que forne- Fig.5 - Fontede 6+6 V (simétrica)x 1A.
ce energia para o motor.

SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEM8RO/2001


67
Este circuito apresenta alguns pro- camente, mas em alguns casos pode controlar correntes de vários ampêres
blemas que devem ser considerados até ser maior chegando aos 100 nF. sem problemas. A entrada E, serve
nas aplicações mais críticas. O transistor de efeito de campo para controlar o circuito. No nível bai-
O primeiro é que o transistor dissi- admite equivalentes, porém deve ser xo ela desabilita o oscilador e, então,
pa uma boa potência em determinada montado em radiador de calor. o motor pára. No nível alto o oscilado r
faixa de velocidades devendo ser mon- Na verdade, qualquer transistor de é habilitado e podemos controlar a ve-
tado em um bom radiador de calor. efeito de campo de potência de canal locidade do motor.
O segundo é a perda de torque nas N poderá ser usado nesta aplicação, Uma sugestão interessante para
baixas rotações, o que faz com que a sendo que os tipos comuns podem este circuito consiste em trocar-se o
força do motor também seja modifica-
da juntamente com a velocidade, o Vcc
que não acontece com os controles
(motor)
PWM.
1N4002
Assim, a tendência do motor nes-
te tipo de controle é permanecer iner-
te mesmo à medida em que vamos
abrindo o controle de velocidade até
que, repentinamente, ele entra em fun- E1
cionamento já com uma velocidade (controle)
considerável.
2
Observamos este tipo de compor-
tamento nos controles de velocidade
de autoramas que empregam contro- a
les resistivos: é muito difícil manter o 1MQ P1 47nF
carrinho em uma condição de baixa 100 kQ
velocidade.
É por esse motivo que nas aplica-
ções de Robótica e Mecatrônica mais
críticas, que envolvem movimentos Fig. 8 - Controle PWM de motor.
delicados ou rigorosamente controla-
dos, o motor de corrente contínua não
é uma boa solução.

Controle PWM

Num controle PWM a velocidade


do motor é determinada pela largura
dos pulsos e pelo intervalo entre eles
que lhe são aplicados. Como os pul-
sos possuem uma amplitude constan-
te, eles conseguem acionar o motor
mesmo em baixas velocidades ou con- +Vcc

dições de baixas potências. Os moto-


res não param, portanto, mesmo quan-
do a potência aplicada for mínima, e
o ajuste nas baixas velocidades se
torna muito mais fácil.
Na figura 8 temos um controle de
velocidade PWM que utiliza um circui- +6/12V

to integrado CMOS e um transistor de


efeito de campo de potência.
Neste circuito temos um oscilador
com um circuito integrado 4011 (duas
portas NAND) onde a freqüência e,
portanto, a potência aplicada ao mo-
tor através do ciclo ativo, é ajustada
por P1.
O capacitor C, é escolhido de acor-
do com as características do motor po- Fig. 9 - Controle combinado.
dendo ter valores entre 33 e 47 nF tipi-

68 SABER ELnRÔNICA NQ344/8nEM8RO/2001


potenciômetro por um LDR, caso em
que o controle de velocidade poderá
ser feito por um sensor de luz.
Este senso r poderá fazer parte de
COMPLETE SEUS
um "olho" de robô que então terá sua
velocidade aumentada sob condições
de maior iluminação e até poderá ser
CONHECIMENTOS
parte de um acoplador óptico onde o
acionamento seja feito por um LED.

Controle Combinado
102 CIRCUITOS
Podemos combinar um duplo liga- Autor: Newton C. Braga
desliga com um controle de velocida- 64 páginas - R$ 4,50
de e de sentido de rotação de acor- Neste livro, os engenheiros, técnicos, estudan-
do com a configuração mostrada na tes e mesmo hobistas podem contar com cir-
figura 9.
Nela, o liga-desliga tanto pode ser
~•..•.......
~.-.~......••...•..~ eretos
cuitos
ma de básicos
comointegrados,
circuitos utilizando
tanto usando
blocos
o quecomponentes
fechados na dis-
for-
Ihes economiza
feito pelas entrada E1 como E2' as
quais podem ser ligadas a sensores tempo, dinheiro e até o dissabor de uma configuração que
diferentes. não atenda as suas necessidades.
No primeiro caso, o liga-desliga é
feito por um relé, condição em que
temos um controle isolado do circuito
(o que pode ser interessante em al-
gumas aplicações), enquanto que no
segundo caso não há isolamento elé- Autor: Newton C. Braga
trico do motor em relação ao circuito 80 páginas - R$ 9,50
de controle. Neste livro, o leitor vai encontrar os procedimen-
O controle de velocidade é reali- tos que vão desde a simples troca de um fusível
zado pelo potenciômetro de 100 até a instalação completa de todos os elementos
kohms, enquanto que a reversão é fei- de uma casa ou ainda a colocação de tomadas,
ta pelo relé através da entrada E2' ligações à terra necessárias ao correto funciona-
conforme circuito que mostramos na mento de dispositivos modernos como fornos de mi-
figura 2. croondas e computadores, além das normas de se-
gurança fundamentais neste tipo de trabalho.

Conclusão

Como as possibilidades
de configuração são muitas,
Autor: Newton C. Braga
o que o projetista poderá fa-
Volume 1- 144 páginas - R$ 8,90
zer combinando circuitos é Volume 11 - 140 páginas - R$ 9,50
infinito. Cabe a cada um sa- Nossa missão é abrir as portas do mundo fantásti-
co da eletrônica e incentivar os leitores a das o
ber escolher a configuração
primeiro passo rumo às profissões do futuro. Pro-
que melhor se adapte às fi- '.., fessores e alunos das escolas de segundo grau ago-
nalidades do seu projeto. ra devem escolher uma matéria Eletiva pela nova LDB
Aqui é importante obser- podem optar por uma que realmente se enquadra nas
necesidades do mundo atual que é a eletrônica e usar
var que existem característi- este livro como texto básico para seu aprendizado.
cas importantes que devem
ser analisadas nos controles
de motor, tais como as que
mexem com a inércia, a
linearidade de atuação, etc.-

SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001 69


TÍTULOS DE FILMES DA ELITE MULTIMÍDIA
Filmes de Treinamento em fitas de vídeo M01 - CHIPS E MICROPROCESSADORES
M02 - ELETROMAGNETISMO
Uma coleção do Prof. Sergio R. Antunes M03 - OSCILOSCÓPIOS E OSCILOGRAMAS
M04 - HOME THEATER
Fitas de curta duração com imagens M05 - LUZ,COR E CROMINÃNCIA
M06 - LASER E DISCO ÓPTICO
Didáticas e Objetivas M07 - TECNOLOGIA OOLBY
M08 - INFORMÁ TICA BÁSICA
M09 - FREQUÊNCIA, FASE E PERíODO
M10 - PLL, PSC E PWM
M11 - POR QUE O MICRO DÁ PAU
AP M13 - COMO FUNCIONA A TV
M14 - COMO FUNCIONA O VIDEOCASSETE
*05 - SECRETÁRIA EL. TEL. SEM FIO 26,00 M15 - COMO FUNCIONA O FAX
*06 - 99 DEFEITOS DE SECR./TEL S/FIO 31,00 M16 - COMO FUNCIONA O CELULAR
*08 - TV PB/CORES: curso básico 31,00 M17 - COMO FUNCIONA O VIDEOGAME
*09 - APERFEiÇOAMENTO EM TV EM CORES 31,00 M18 - COMO FUNCIONA A MULTIMíDIA (CD-ROM/DVD)
*10 - 99 DEFEITOS DE TVPB/CORES 26,00 M19 - COMO FUNCIONA O COMPACTO/SC PLAYER
11 - COMO LER ESQUEMAS DE TV 31,00 M20 - COMO FUNCIONA A INJEÇÃO ELETRÔNICA
*12 - VIDEOCASSETE - curso básico 38,00 M21 - COMO FUNCIONA A FONTE CHAVEADA
16 - 99 DEFEITOS DE VíDEOCASSETE 26,00 M22 - COMO FUNCIONAM OS PERIFÉRICOS DE MICRO
*20 - REPARAÇÃO TVNCR C/OSCILOSCÓPIO 31,00 M23 - COMO FUNCIONA O TEL. SEM FIO (900MHZ)
*21 - REPARAÇÃO DE VIDEOGAMES 31,00 M24 - SISTEMAS DE COR NTSC E PAL-M
*23 - COMPONENTES: resistor/capacitor 26,00 M25 - EQUIPAMENTOS MÉDICO HOSPITALARES
*24 - COMPONENTES: indutor, trafo cristais 26,00 M26 - SERVO E SYSCON DE VIDEOCASSETE
*25 - COMPONENTES: diodos, tiristores 26,00 M28 - CONSERTOS E UPGRADE DE MICROS
*26 - COMPONENTES: transistores, Cls 31,00 M29 - CONSERTOS DE PERIFÉRICOS DE MICROS
*27 - ANÁLISE DE CIRCUITOS (básico) 26,00 M30 - COMO FUNCIONA O DVD
*28 - TRABALHOS PRÁTICOS DE SMD 26,00 M36 - MECATRÔNICA E ROBÓTICA
*30 - FONTE DE ALIMENTAÇÃO CHAVEADA 26,00 M37 - ATUALIZE-SE COM A TECNOLOGIA MODERNA
*31 - MANUSEIO DO OSCILOSCÓPIO 26,00 M51 - COMO FUNCIONA A COMPUTAÇÃO GRÁFICA
*33 - REPARAÇÃO RÁDIO/ÁUDIO (EI.Básica) 31,00 M52 - COMO FUNCIONA A REALIDADE VIRTUAL
34 - PROJETOS AMPLIFICADORES ÁUDIO 31,00 M53 - COMO FUNCIONA A INSTRUMENTAÇÃO BIOMÉDICA
*38 - REPARAÇÃO APARELHOS SOM 3 EM 1 26,00 M54 - COMO FUNCIONA A ENERGIA SOLAR
*39 - ELETRÔNICA DIGITAL - curso básico 31,00 M55 - COMO FUNCIONA O CELULAR DIGITAL (BANDA B)
40 - MICROPROCESSADORES - curso básico 31,00 M56 - COMO FUNCIONAM OS TRANSISTORES/SEMICONDUTORES
46 - COMPACT DISC PLAYER - curas básico 31,00 M57 - COMO FUNCIONAM OS MOTORES E TRANSFORMADORES
*48 - 99 DEFEITOS DE COMPACT DISC PLAYER. 26,00 M58 - COMO FUNCIONA A LÓGICA DIGITAL (TTUCMOS)
*50 - TÉC. LEITURA VELOZ/MEMORIZAÇÃO 31,00 M59 - ELETRÔNICA EMBARCADA
69 - 99 DEFEITOS RADIOTRANSCEPTORES 31,00 M60 - COMO FUNCIONA O MAGNETRON
*72 - REPARAÇÃO MONITORES DE VíDEO 31 ,00 M61 - TECNOLOGIAS DE TV
*73 - REPARAÇÃO IMPRESSORAS 31,00 M62 - TECNOLOGIAS DE ÓPTICA
*75 - DIAGNÓSTICOS DE DEFEITOS DE TELEViSÃO 31,00 M63 - ULA - UNIDADE LÓGICA DIGITAL
*81 - DIAGNÓSTICOS DE DEFEITOS EM FONTES CHAVEADAS. 31,00 M64 - ELETRÔNICA ANALÓGICA
*85 - REPARAÇÃO DE M65 - AS GRANDES INVENÇÕES TECNOLÓGICAS
MICROCOMPUTADORES IBM 486/PENTIUM 31,00 M66 - TECNOLOGIAS DE TELEFONIA
*86 - CURSO DE MANUTENÇÃO EM FLlPERAMA 38,00 M67 - TECNOLOGIAS DE VIDEO
87 - DIAGNÓSTICOS EM EQUIPAMENTOS MUlTIMíDIA 31,00 M74 - COMO FUNCIONA O DVD-ROM
*88 - ÓRGÃOS ELETRÔNICOS - TEORIA E REPARAÇÃO 31,00 M75 - TECNOLOGIA DE CABEÇOTE DE VIDEO
*94 - ELETRÔNICA INDUSTRIAL SEMICOND. DE POTÊNCIA. 31,00 M76 - COMO FUNCIONA O CCD
M77 - COMO FUNCIONA A ULTRASONOGRAFIA

M78 - COMO FUNÇIONA A MACRO ELETRÔNICA ~,:~""


M81 - AUDIO, ACUSTICA E RF ~ ~
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Autoria e responsabilidade do
M90 - ENTENDA A INTERNET ~
prof. Sergio R. Antunes. M91 - UNIDADES DE MEDIDAS ELÉTRICAS /. 'V
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MULTITEMPORIZADOR
COM MICROCONTROLADOR
PIC16F84
Alfonso Pé-re-z

O microcontrolador PIC16F84 é li-


Os multitemporizadores são circuitos muito usados em gado a um cristal de 4 MHz, que inter-
instrumentação industrial, equipamentos médicos e de telecomu- namente é dividido por 4 para obter a
freqüência do c/ock de instruções de
nicações. Para obter temporizações múltiplas a partir de um único
1 MHz. O contador pré-escalar é pro-
clock são utilizadas "bases de tempo" implementadas conjunta- gramado para dividir por 2 a freqüên-
mente por software e hardware. Neste artigo apresentamos um cia do c/ock de instruções. O timer Oé
exemplo de multitemporizador com microcontrolador. programado para contar até 250 pul-
sos provenientes do pré-escalar e as-
sim obter uma interrupção a cada 500
FUNCIONAMENTO 1 kHz, mas pode-se modificar o pro- microssegundos (0,5 milissegundos).
E CIRCUITO grama para se alcançar uma freqüên- Cada 2 interrupções do timer Ogeram
cia mais elevada. O pino Oda porta A um pulso de 1 milissegundo sobre o
A maioria dos equipamentos ele- (RAO) desabilita as temporizações pino RB1 (freqüência de 1 kHz).
trônicos complexos precisa gerar di- com exceção da freqüência da base A base de tempo foi programada
versas temporizações para conseguir de tempo que continua aparecendo no para temporizar 1, 10, 100, 1000 e
obter as exigências de projeto, tais pino RB1. 10000 microssegundos sobre os pinos
como: multitarefa, multiprocesso, tem-
po real, processamento paralelo, etc.
+SVcc
As bases de tempo são os algoritmos 6IRBO/
mais usados para gerar essas tempo- 100
INT nF
Entrada
rizações múltiplas, que podem traba- :[C1
~
lhar em paralelo e assincronicamente
a partir de um único c/oel<. Com uma
base de tempo pode-se obter qualquer
faixa de tempos e quantidade de
temporizações, dependendo da me-
mória e da velocidade do c/ock de ins-
truções da CPU e microcontroladores + S Vcc
empregados. As bases de tempo de-
vem ser devidamente controladas pelo
programa que irá utilizá-Ias. 17. RAO
O circuito apresentado neste arti-
go gera temporizações múltiplas a 16 'OSC1
RBSI11
partir de uma base de tempo utilizan-
do um único c/ock. Quando uma bor-
da de descida é recebida no pino Oda
porta B (RBO), são geradas 5 tempo- OSC2
rizações em paralelo e de diferentes Vss
períodos, refletidas sobre os pinos 2
até 6 da porta B. O pino 1 da porta B
C/1 RB1·7 Saída de 1kHz
(RB1) reflete a freqüência da base de MUL TITEMPORIZADOR P/C 16F84
tempo que para este circuito é de 1 com microcontrolador Pie 16F84.
kHz. Por razões didáticas foi utilizado

SABER ELETRÔNICA NQ 344/SETEMBRO/2001 71


RB2, RB3, RB4, RB5 e RB6, respec-
tivamente. Pode-se alterar esses va-
lores para temporizar qualquer perío-
CÓDIGO FONTE CÓDIGO FONTE
do de tempo entre 1 e 65000 milisse-
gundos (65 segundos) sobre os pinos 11111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
de saída. Alterando o programa po- 11111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
#include<pic.h>
dem ser obtidas temporizações maio-
#define PORTBIT(adr,bit) ((unsigned) (&adr)*8+(bit))
res de acordo com a aplicação. IIDeclaração dos pinosll
static bit Habilita @ PORTBIT (PORTA, O);
static bit IntExt @ PORTBIT (PORTB, O);
o PROGRAMA static bit Sai_1kHz @ PORTBIT (PORTB, 1);
static bit Saída_1_ms @ PORTBIT (PORTB, 2);
o programa para a base de tempo static bit Saída_10_ms @ PORTBIT (PORTB, 3);
está escrito em linguagem C e usa static bit Saída_100_ms @ PORTBIT (PORTB, 4);
vários recursos do microcontrolador static bit Saída_1s @ PORTBIT (PORTB, 5);
static bit Saída_10s @ PORTBIT (PORTB, 6);
PIC16F84, tais como: portas de en-
trada e saída, interrupção externa e o IIDeclaração de variávelll
timer O. Normalmente, os programas int unsigned MicroSegundos;
em C são escritos num editor de texto IIRotina de Serviços de Interrupçãoll
e passados para a linguagem assem- 11##################################################11I
void interrupt interrupcaogeral (void)
bly através de um compilador. Isso sig-
11##################################################11I
nifica que o compilador aceita o códi· {
go escrito em linguagem C e o trans- if (TOIF~~l) il Interrupção do timer O.
fere para linguagem assembly. {
Outro programa, denominado TMRO~5;
assemb/y, transfere o código de lingua- if(Sai_1kHz~~1) IISaída de 1 kHz.
{
gem assembly para linguagem de
Sai_1kHz~0;
máquina. A linguagem C é mais fácil TOIF~O;
de entender, escrever e depurar, mas return;
é necessário conhecer toda a arquite- }
tura do microcontrolador para poder else
conseguir os maiores benefícios do {
integrado. Sai_lkHz=l;
}
Algumas linhas de código do pro- if(Habilita~~O)IIDesabilita a temporização.
grama em linguagem C não fazem {
parte das instruções do microcontro- TOIF~O; liLimpa o aviso de interrupção
lador, mas servem para indicar ao return; lide timer O e retorna.
compliador algumas diretivas de inclu-
são de arquivos, definição de variáveis MicroSegundos++;IIIncrementa em 1 esta variável.
e onde começa e termina determina- if (MicroSegundos~~l) IIDetecta 1 microssegundo.
da rotina. {
Saída_1_ms~0;
A linha de programa #ine/ude }
<pie.h> informa ao compilador que if (MicroSegundos~~10) IIDetecta 10 microssegundos.
inclua o arquivo pic.h. Este arquivo {
contém as definições para todos os Saída_10_ms~0;
registros e bits do PIC16F84. }
if (MicroSegundos~~100) ilDetecta 100 microsse-
A linha de programa #define
gundos.
PORTB/T(adr, bit) ((unsigned) {
(&adr)*8+(bit)) é uma macro que defi- Saída_100_ms~0;
ne um bit com seu endereço num re- }
gistro ou localização de memória de 8 if (MicroSegundos~~1000) IIDetecta 1 segundo.
bits para que o compilador possa {
reconhecê-Ia no programa. Saída_1s~0;
}
As linhas de programa:
if (MicroSegundos~~10000) IIDetecta 10 segundos.
{
static bit Habilita @ PORTBIT Saída_10s~0;
(PORTA, O); }
static bit IntExt @ PORTBIT TOIF~O; IILimpa o aviso de interrupção do
(PORTB, O); return; Iltimer O e retorna.
static bit SaL 1kHz @ PORTBIT
(PORTB,1);

72 SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001


, static bit Saída_1_ms @ PORTBIT
:ÓDIGO FONTE CODIG E (PORTB,2);
static bit Saída_10_ms @
PORTBIT (PORTB, 3);
if (INTF==l) IIInterrupção Externa. static bit Saída_100_ms @
{
if (Habilita==O) PORTBIT (PORTB, 4);
{ static bit Saída_1 s @ PORTBIT
INTF=O; IILimpa o aviso de interrupção (PORTB,5);
return; Ilexterna e retorna. static bit Saída_10s @ PORTBIT
l (PORTB,6);
TMRO=5;
definem os nomes para os pinos
TOIE=l;
de entrada e saída do PIC16F84.
Sai_lkHz=l;
Saída_l_ms=l; A linha de código: int unsigned
liDá início as temporizações.
Saída_10_ms=1; IIConecta todos os LEDs. MicroSegundos; declara uma variável
Saída_100_ms=l; sem sinal, inteira, de 16 bits.
Saída_ls=l; As linhas de código contidas entre
Saída_10s=1; colchetes:
MicroSegundos=O;
void interrupt interrupcaogeral(void)
INTF=O; IILimpa o aviso de interrupção
l Ilexterna.
{
}
III Interrupt II
II atendem as interrupções externas
e do timer O;
/*******************************************************/ As linhas de código contidas entre
/*******************************************************/ os colchetes:
main (void) main (void)
/*******************************************************/
{
TRISB=OxOl; II Configura a porta B corno saída
}
II com exceção do pino O. contêm as funções onde se escre-
TRISA=OxFF; II Configura a porta A corno entrada. ve o programa principal.
RBPU=O; IIHabilita pull-up interna na porta B. Para compilar esse código foi usa-
INTEDG=O; IIHabilita borda de descida para a in- do o programa PICC-L1TE desenvol-
terrupção.
vido pela HI-TECH podendo ser feito
TOCS=O; IIHabilita o timer O corno temporizador. o download em: www.htsoft.com.
PSA=O; IIHabilita o pré-escalar para o timer O.
PSO=O; IIConfigura o pré-escalar para dividir por 2. Esse compilador foi projetado para o
PS1=O; uso educacional e para amadores,
PS2=0; possibilitando compilar somente os
TMRO=5; IICarrega o timer O para contar 250. códigos para os microcontroladores
TOIE=l; IIHabilita a interrupção do timer O; PIC 16C84, 16F84, e 16F84A. Ele
INTE=l; IIHabilita a interrupção externa. roda em ambiente MS-DOS, mas pos-
GIE=l; IIHabilita o bit global de interrupções.
sui um editor com janela, menus, ma-
//*****************************************************// nuseio de projetos, sintaxes, cores,
etc. No mesmo endereço pode-se fa-
zer o download do manual do usuário
for(;; ) Illaço infinito para o para o compilador.
programa principal.
Ao gravar o microcontrolador ha-
{/I for (;;) II
if (Habilita==l) IIDetecta se as tempo- bilite o oscilador XT, reset ao ligar e
rizações estão desabilite as demais funções. Assegu-
{ Ilhabili tadas. re-se também que o cristal usado seja
TOIE=l; de 4 MHz. A fonte de tensão e o sinal
l de entrada no pino RBO devem estar
else livres de ruídos.
{
Saída_l_ms=O;
LISTA DE MATERIAL
Saída_lO_ms=O;
Saída_lOO_ms=O; Semicondutores: Capacitores:
Saída_ls=O;
CI, - PIC16F84 - microcontrolador. C, - 100 nF
Saída_lOs=O;
D, a Ds - LEDs vermelhos comuns. C2 e C3 - 20 pF
}
C4 - 3,3 I-IF a 25V

l Resistores:
R1 a R5 - 1 kQ a 14 W
Diversos:
8, - Interruptor simples.
11***********************1
R6 e R7 - 4,7 kQ a 14 W Xj - Cristal de 4 MHz.

SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001 73


I"

PRATICAS DE SERVICE
APARELHO/MODELO: MARCA: REPARAÇÃO n°
TV PC 1405 Philco - Hitachi
DEFEITO: AUTOR: VOLNEI DOS S. GONÇALVES
Vertical quase fechado. Pelotas - RS

RELATO:
R617
+B
o televisor estava com a imagem
115 V
em apenas 5 cm da tela, mas com a
largura normal. Medi todas as tensões
do oscilador vertical e não encontrei
nenhuma anormalidade. Passei então PIR 621
a testar os capacitores. Encontrei C609 trimpot
Capacitor
que estava totalmente aberto. Troquei Aberto
alt.
este componente, mas a imagem ain-
da ficou com pouca altura. Testei então
C607, encontrando-o com fuga e bai- Defletora
xa capacitância. Troquei este 2º V
capacitor também e o televisor voltou IC701
a funcionar normalmente. pino 1

APARELHO/MODELO: MARCA: REPARAÇÃO n°


TV Modelo 3106-1 06-TX Philips
DEFEITO: AUTOR: JOSÉ LAÉRCIO DA SILVA
O vertical não abre. Arapongas - PR
RELATO:
Capacitor
Inicialmente passei à análise do cir- com fuga
TS509
cuito do vertical verificando todos os
, A2

,,,
10
A2 nF •
componentes. Medi o transistor TS515 C512
- BC548. A tensão neste componente
estava normal. No entanto, ao medir a ,, 4,7 nF
9V/ BC558 ~V

tensão no coletor do transistor TS-509, __I C5091


onde deveria haver 9 V, não havia esta R503
tensão. Testei o transistor, mas ele es- 39kn
tava em bom estado.
Indo ao capacitor 509 (4n7) verifi-
quei que estava com fuga. Feita a subs- 4V
tituição do capacito r, o televisor voltou
a funcionar normalmente.

A2

TS515
BC548 C513

100 nFT
2V-~ AVAl,I2v B2

74
SABER ELETRÔNICA Nº 344/SETEMBRO/2001
LITERATURA TÉCNICA
MICROCONTROLADOR 8051 - PROCESSADORES Intel
DETALHADO Autores: Renato Rodrigues Paixão e
Autor: Denys Emílio Campion Renato Honda - 176 págs.
Nicolosi - 256 págs.
o objetivo principal deste livro é apresentar a evolução dos
o microcontrolador da fam ília 8051 Micropocessadores da Família Intel, partindo do processador 4004
é o mais consumido e aplicado no mun- até o Pentium 111,
e as tecnologias introduzidas com eles, tais como:
do. São mais de 300 milhões de peças MEMÓRIA CACHE, MMX, EXECUÇÃO DINÃMICA, D18,AGp, en-
vendidas por ano! tre outras. São apresentadas também as características técnicas
A proposta deste livro é ensinar so- de Chipsets, Memórias DRAM e comparações de desempenho
bre os microcontroladores da família entre os prodessadores, levando-se em conta os três vetores
8051, com extenso material didático (INTEGER, FP e MULTIMEDIA), tornando o livro uma excelente
teórico para o estudante melhorar sua fonte de informação e também auxiliando na escolha adequada de
competência até poder projetar processadores, memórias e chipsets para a aquisição de PCs, ou
hardware e software com boa desen- especificação de Hardware para consultores ou departamentos
voltura. Ele contém: revisão geral deta- técnicos.
lhada de lógica e aritmética binária;
circuitos lógicos e memórias; teoria DESBRAVANDO O PIC
específica e de- talhada do microcon- Baseado no microcontrolador PIC16F84
trolador; listas Autor: David José de Souza - 199 págs.
completas das
instruções; exer- Um livro dedicado às pessoas que desejam conhecer e pro-
cícios propostos; gramar o PIC. Aborda desde os conceitos teóricos do componen-
diagramas de te, passando pela ferramenta de trabalho (MPASM). Desta forma
programação; o MPLab é estudado, com um capítulo dedicado à Simulação e
extensa biblio-
Debugação. Quanto ao PIC, todos os seus recursos são trata-
grafiae índice re- dos, incluindo as interrupções, os timers , a EEPROM e o modo
missivo. SLEEP.Outro ponto forte da obra é a estruturação do texto que foi
elaborada para utilização em treinamento ou por autodidatas, com
exemplos completos e projetos propostos.

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL AUTO MAÇÃO E CONTROLE DISCRETO


Autor: Ferdinando Natale - 256 págs. Autores Winderson E. Santos e
Paulo R. da Silveira - págs. 256
o assunto foi desenvolvido desde as
primeiras noções dos computadores e Uma obra destinada a técnicos e enge-
suas aplicações, até a utilização mais ele- nheiros já atuantes ou em fase de estudo de
vada do Controlador Lógico Programável sistemas automatizados. São apresentadas
(CLP) com variáveis analógicas e demais técnicas para resolução de problemas de auto-
aplicações. Cada capítulo apresenta teo- matização envolvendo sistemas de eventos
ria, exercícios resolvidos com experimen- discretos como o controlador lógico progra-
tos testados e exercícios propostos, se- mável, a modelagem de sistemas seqüenciais
guindo uma linguagem comum a todos os fabricantes por meio de Grafcet e técnicas de programação oriundas da
de CLPs pela norma IEC 1131-3. experiência dos autores.

MONTAGEM, MANUTENÇÃO E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES PESSOAIS

Este livro contém informações detalhadas sobre montagem de computadores pesso- Autor:
ais. Destina-se aos leitores em geral que se interessam pela Informática. É um ingresso Edson D'Avila
para o fascinante mundo do Hardware dos Computadores Pessoais. Seja um integrador. 240 págs.
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adas nos melhores produtos de informática. Ilustrações com detalhes requíssimos irão
ajudar no trabalho de montagem, configuração e manutenção.
Escrito numa linguagem simples e objetiva, permite que o leitor trabalhe com computa-
dores pessoais em pouco tempo. Anos de experiência profissional são apresentados de
forma clara e objetiva.

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001- Teoria de Videocassete
002-Análise de Circuitos de Videocassete
003- Reparação de Videocassete
004- Transcodificação de Videocassete
DISQUE E COMPRE (11) 6942-8055 005-Mecanismo VCRNídeo RI-FI
015-Câmera/Concordes-Curso Básico
036- Diagnóstico de defeitos-
Método econômico e prático de treinamen- Parte Elétrica do VCR
TECNOLOGIA DE VÍDEO DIGITAL
to, trazendo os tópicos mais importantes 037-Diagnóstico de Defeitos-Parte
sobre cada assunto. Com a Vídeo Aula você 158 - Princípios essenciais do Vídeo Digital Mecânica do VCR
159 - Codificação de sinais de Vídeo 054-VHS-C e 8 mm
não leva só um professor para casa, você 160 - Conversão de sinais de Vídeo
leva também uma escola e um laboratório. 057-Uso do Oscilas cópia em Rep. de TV
161- Televisão digital - DTV eVCR
Cada Vídeo Aula é composta de uma fita 162 - Videocassete Digital
165 - Service Conversares de Satélite 075-Diagnósticos de Def. em Camcorders
de videocassete e uma apostila para acom- 077-Ajustes Mecânicos de Videocassete
panhamento. 175 - DAT - Digital Áudio Tape
078-Novas Téc. de Transcodificação em
TVe VCR
096- Tecnologia de CIs usados em
TELEVISÃO TELEFONIA Videocassete
006- Teoria de Televisão 017 -Secretária Eletrônica 106-Dicas de Reparação de
007- Análise de Circuito de TV 018-Entenda o Te!. sem fio Videocassete
008-Reparação de Televisão 071-Telefonia Básica
009-Entenda o TV Estéreo/On Screen 087-Repar. de Tel si Fio de 900MHz
035-Diagnóstico de Defeitos de Televisão 104-Teoria e Reparação de KS (Key Phone
045- Televisão por Satélite System) FAC-SÍMILE (FAX)
051-Diagnóstico em Televisão Digital 108-Dicas de Reparação de Telefonia 010-Teoria de FAX
070- Teoria e Reparação TV Tela Grande 011-Análise de Circuitos de FAX
084- Teoria e Reparação TV por Projeçãol 012-Reparação de FAX
Telão 013-Mecanismo e Instalação de FAX
MICRO E INFORMÁTICA
086-Teoria e Reparação TV Conjugado com 038-Diagnóstico de Defeitos de FAX
VCR 022-Reparação de Microcomputadores 046-Como dar manutenção FAX Toshiba
095- Tecnologia em CIs usados em TV 024-Reparação de Videogame 090-Como Reparar FAX Panasonic
107-Dicas de Reparação de TV 039-Diagn. de Def. Monitor de Vídeo 099-Tecnologia de CIs usados em FAX
040-Diagn. de Def. de Microcomp. 110-Dicas de Reparação de FAX
041-Diagnóstico de Def. de Drives 115-Como reparar FAX SHARP
LASER I 043-Memórias e Microprocessadores
014-Compact Disc Player-Curso Básico 044-CPU 486 e Pentium
034-Diagnóstico de Defeitos de CPD ÁUDIO E VÍDEO
050-Diagnóstico em Multirnidia
042-Diag. de Def. de Vídeo LASER
055- Diagnóstico em Impressora 019-Rádio Eletrônica Básica
048-Instalação e Repar. de CPD auto 068-Diagnóstico de Def. em Modem
088-Reparação de Sega-CD e CD-ROM 020- Radi otransceptores
069-Diagn. de Def. em Micro Aplle 033-Áudio e Anál. de Circo de 3 em I
091-Ajustes de Compact Disc e Vídeo
LASER 076-Informática pl Iniciantes: Hard/ 047-Home Theater
Software
097-Tec. de CIs usados em CD Player 053-Órgão Eletrônico (Teoria/Rep.)
080-Reparação de Fliperama 058-Diagnóstico de Def. de Tape Deck
114-Dicas de Reparação em CDPNídeo
LASER 082- Iniciação ao Software 059-Diagn. de Def. em Rádio AM/FM
089- Teoria de Monitor de Vídeo
067-Reparação de Toca Discos
092-Tec. de CIs. Farrulia Lógica TIL 081-Transceptores Sintetizados VHF
ÁREAS DIVERSAS DE ELETRÔNICA 093-Tecnologia de CIs Farrulia Lógica 094- Tecnologia de CIs de Áudio
C-C MOS 105- Dicas de Defeitos de Rádio
016-Manuseio de Osciloscópio
100- Tecno!. de CIs-Microprocessadores 112-Dicas de Reparação de Áudio
021-Eletrônica Digital 101-Tec. de CIs-Memória RAM e ROM
023-Entenda a Fonte Chaveada 119-Aná!. de Circo Amplif. de Potência
113-Dicas de Repar. de Microcomput. 120-Análise de Circuito Tape Deck
029-Administração de Oficinas
116-Dicas de Repar. de Videogame 121- Análise de Circo Equalizadores
052- Recepçãol AtendimentoNendasl
133-Reparação de Notebooks e Laptops 122-Análise de Circuitos Receiver
Orçamento
138-Reparação de No-Breaks 123-Análise de Circo Sint. AM/FM
063-Diag. de Def. em Fonte Chaveada
141-Rep. Impressora Jato de Tinta 136-Conserto Amplificadores de Potência
065-Entenda Amplificadores Operacionais
085-Como usar o Multímetro 142-Reparação Impressora LASER
143-Impressora LASER Colorida
111-Dicas de Rep. de Fonte Chaveada ELETROTÉCNICA E
118-Reengenharia da Reparação
128-Automação Industrial
REFRIGERAÇÃO
135- Válvulas Eletrônicas COMPONENTES ELETRÔNICOS 030-Rep. de Forno de Microondas
E ELETR. INDUSTRIAL 072-Eletr. de Auto - Ignição Eletrônica
073-Eletr. de Auto - Injeção Eletrônica
025-Entenda os Resistores e Capacitares
109-Dicas de Rep. de Forno de
026-Ent. Indutores e Transformadores Microondas
TELEFONE CELULAR 027- Entenda Diodos e Tiristores
124-Eletricidade Bás. pl Eletrotécnicos
049- Teoria de Telefone Celular 028- Entenda Transistores
125-Reparação de Eletrodomésticos
064- Diagnóstico de Defeitos 056-Medições de Componentes 126- Inst. Elétricas Residenciais
de Te!. Celular Eletrônicos
127-Instalações Elétricas Industriais
083-Como usar e Configurar o Telefone 060-Uso Correto de Instrumentação
Celular 129- Reparação de Refrigeradores
061-Retrabalho em Dispositivo SMD 130-Reparação de Ar Condicionado
098- Tecnologia de CIs usados em Celular 062-Eletrônica Industrial (Potência)
131-Rep. de Lavadora de Roupa
103- Teoria e Reparação de Pager 066-Simbologia Eletrônica 132- Transformadores
117-Téc. Laboratorista de Te!. Celular 079-Curso de Circuitos Integrados 137- Eletrônica aplicada à Eletrotécnica
139-Mecânica aplicada à Eletrotécnica
PEDIDOS: Verifique as instruções na solicitação de compra da última página. 140-Diagnóstico - Injeção Eletrônica

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