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Boletim Informativo
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Sumário:
• Editorial………………………………………………………..p.2
• Actividades da Voz di Paz….………..…………....…p.2
• Lei Orgânica de base da Organização das Forças
Armadas (FA)…………............................................p.5
• Estratégias da VdP para garantir o sucesso da
Reforma do Sector de Defesa e Segurança…….p.16
EDITORIAL
ESPECIAL
Nº2
Actividades Voz di
«Como Reformar as Forças Paz - Junho 2010
Armadas?» Actividades dos Espaços Regionais
de Diálogo e Parcerias:
A reforma das Forças de Defesa e Segurança é uma necessidade. É uma evidência
reconhecida por todos e proclamada pelos mais altos responsáveis do país. Como
O mês Maio terminou com a
reformar? Tal é a questão que suscita divergências, hesitações e incertezas. Tal
é a interrogação cuja resposta condiciona a evolução do processo que já não participação da Voz di Paz numa
pode ser protelado sem pôr em causa o futuro do país. reflexão organizada pela União
Europeia sobre a construção da paz
Lições das experiências anteriores: e a construção do Estado.
É claro que as respostas dadas através das experiências anteriores de reforma
das forças de defesa e segurança fracassaram. É de notoriedade pública que Estiveram envolvidos nesta reflexão
este fracasso deve-se a causas como: a insuficiente importância dada às que desenrolou em Bruxelas, no quadro
desigualdades denunciadas por certas categorias, nomeadamente os antigos da presidência espanhola na EU,
combatentes; a insuficiente participação dos militares e paramilitares no participantes oriundos de ONG e
processo da reforma desde a concepção até à implementação; a insuficiência das associações, organizações interna-
compensações distribuídas aos beneficiários; e a insuficiente sustentabilidade cionais, assim como instituições de
das medidas de reinserção. ensino e pesquisa. A presença de
É notório que as experiências anteriores foram mal vividas pelas forças de defesa
Joseph Mutaboba, Representante
e segurança, e determinam atitudes de desconfiança e hostilidade face às novas
Especial do Secretário Geral das Nações
iniciativas de reforma. Fazer, hoje, uma reforma que tenha hipóteses de sucesso
pressupõe uma resposta apropriada e um tratamento adequado à herança
Unidas na Guiné-Bissau e Fafali
negativa das tentativas anteriores de reestruturação do sector de defesa e Koudawo, Director da Voz di Paz
segurança. A reposta susceptível de mudar o rumo do sector deverá ter base em permitiu salientar as especificidades
três princípios: uma participação alargada, uma justa compensação e uma históricas e actuais do processo de
liderança nacional voluntarista. construção da paz e da nação no país.
Os outros aspectos da reforma poderão girar em torno desta trilogia cujo
primeiro princípio é a seguir apresentado:
Participação
Para evitar este erro, a reforma a ser implementada deverá dar um espaço
importante à escuta das forças de defesa e segurança. É esta auscultação que
permitirá conhecer as intenções e necessidades deste grupo, dissipar as dúvidas
que envolvem o processo da reestruturação e modernização, lançar uma dinâmica
pedagógica que elucide e responsabilize esta componente, assegurar uma
apropriação da reforma que passará a ser assumida nos seus aspectos positivos ou
No dia 1 de Junho, Dia Internacional
constrangedores pelos implicados no processo participativo, criar um consenso Da Criança, o Espaço Regional de
em torno deste exercício que deixará de ser polémico e assumirá uma dimensão Diálogo de Bafatá realizou um evento
integradora. Esta dimensão integradora, baseada na inclusividade da participação, transfronteiriço que teve como pano de
abarcaria também os actores governamentais, a sociedade civil e a população em fundo a sensibilização à problemática
geral. das crianças “talibés”, que atravessam
a fronteira para receberem uma
A Iniciativa Voz di Paz que já tem trabalhos feitos no domínio da escuta dos formação religiosa em escolas corânicas
militares também fez propostas que poderão ser aproveitadas e valorizadas. no Senegal, mas que acabam por ser
vítimas de uma exploração imposta
Fafali Koudawo pela prática da mendigagem. No
encontro participaram mestres
Director da «Voz di Paz» corânicos (Imames e Ustasses), alunos e
seus pais, uma associação
transfronteiriça para a promoção de
ECO da Voz di Paz Boletim Informativo
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FOTOGALERIA
Auscultação dos militares pela VdP
Nov. 2009 e Jan.2010
ECO da Voz di Paz Boletim Informativo Página 5
Artigo 6.º
Princípios gerais de organização
A autoridade hierárquica
corresponde ao comando completo
e verifica-se sem prejuízo de
A organização das Forças Armadas outras dependências que sejam
tem como objectivos essenciais o estabelecidas. Os três ramos das Forças Armadas:
aprontamento eficiente e o Exército, Marinha e Força Aérea;
emprego operacional eficaz das A autoridade funcional é a Os órgãos militares de comando das
forças no cumprimento das autoridade conferida a um órgão Forças Armadas.
missões atribuídas. para controlar processos, no
âmbito das respectivas áreas ou Os órgãos militares de comando das
A organização das Forças Armadas actividades específicas, e não Forças Armadas são o Chefe do
rege-se por princípios de eficácia inclui a competência disciplinar. Estado-Maior General das Forças
e racionalização, devendo, Armadas e os Chefes de Estado-
designadamente, garantir: A autoridade técnica é a Maior dos ramos.
autoridade conferida a um órgão
A optimização da relação entre a para fixar e difundir normas de CAPÍTULO II
componente operacional do natureza especializada, e não Organização das Forças Armadas
sistema de Forças e a sua inclui a competência disciplinar.
componente fixa; SECÇÃO I
Artigo 7.º Órgãos de conselho
A articulação e complemen- Administração financeira
taridade entre o Estado-Maior Artigo 9.º
General das Forças Armadas e os A administração financeira das Disposições genéricas relativas aos
ramos, evitando duplicações Forças Armadas rege-se pelo Órgãos de Conselho
desnecessárias e criando órgãos regime geral da contabilidade e
conjuntos, inter-ramos ou de administração do Estado. Órgãos de Conselho, destinam-se a
apoio a mais de um ramo sempre apoiar as decisões do CEMGFA em
que razões objectivas o As Forças Armadas, através dos assuntos especiais e importantes na
aconselhem; seus órgãos, dispõem das receitas preparação, disciplina e
provenientes de dotações que lhe administração das Forças Armadas.
A correcta utilização do potencial sejam atribuídas no Orçamento
humano, militar ou civil, Geral do Estado. São Órgãos de Conselho do CEMGFA:
promovendo o pleno e adequado
aproveitamento dos quadros As Forças Armadas possuem O Conselho de Chefes de Estado
permanentes e assegurando uma receitas próprias a definir por Maior;
correcta proporção e articulação diploma específico, e cuja gestão O Conselho Superior de Justiça e
entre as diversas formas de deve obedecer aos princípios e Disciplina;
prestação de serviço efectivo. regras da contabilidade pública. A Junta Médica Militar;
No respeito pela sua missão Constituem despesas das Forças Artigo 10.º
fundamental, a organização das Armadas as que resultem de Conselho de Chefes de Estado-
Forças Armadas deve permitir que encargos suportados pelos seus Maior
a transição para o estado de órgãos, decorrentes da
guerra se processe com o mínimo prossecução das atribuições que O Conselho de Chefes de Estado-
de alterações possíveis. lhe estão cometidas. Maior é o principal órgão militar de
carácter coordenador e tem as
As Forças Armadas organizam-se Artigo 8.º competências administrativas
numa estrutura vertical e Estrutura das Forças Armadas estabelecidas na lei.
hierarquizada e os respectivos
órgãos relacionam-se através dos A estrutura das Forças Armadas São membros do Conselho de Chefes
seguintes níveis de autoridade: compreende: de Estado-Maior, o Chefe do Estado-
Maior General das Forças Armadas,
Autoridade hierárquica; Órgãos de Conselho; que preside e dispõe de voto de
O Estado-Maior General das Forças qualidade, o Inspector Geral das
Autoridade funcional; Armadas; Forças Armadas e os Chefes do
A Inspecção Geral das Forças Estado-Maior dos ramos, sem
Autoridade técnica. Armadas; prejuízo de outras entidades
do Governo,
coordenação
e efectuar a
internacional
Em caso
impedimento,
de
o
ausência
CEMGFA
ou
é
necessária aos empenhamentos no substituído no desempenho das suas
quadro multinacional; funções pelo CEM do Ramo de
Artigo 19.º
maior antiguidade no posto.
Elaborar e submeter à aprovação Competências
do Ministro da Defesa Nacional os Artigo 17.º
planos de defesa militar e os planos Compete à IGFA:
Nomeação do Chefe do Estado-
de contingência; Fiscalizar, no âmbito das Forças
Maior General das Forças Armadas
Armadas, o cumprimento das
Propor ao Ministro da Defesa normas legais em vigor e das
O Chefe do Estado-Maior General
Nacional o emprego das Forças determinações do CEMGFA;
das Forças Armadas é nomeado e
Armadas na satisfação de exonerado pelo Presidente da
compromissos internacionais, Avaliar o grau de eficácia geral das
República, sob proposta do
designadamente as opções de unidades, estabelecimentos e
Governo, a qual deve ser precedida
resposta militar; demais órgãos das Forças Armadas,
da audição do Conselho de Chefes
através da realização de inspecções
de Estado-Maior.
Assegurar, com as entidades ordinárias ou extraordinárias, que
responsáveis pela Segurança poderão ser gerais, operacionais,
Em caso de exoneração ou vacatura
Interna, a articulação operacional técnicas e de programas e
do cargo, o CCEM submeterá ao
relativa à cooperação entre as sistemas;
Governo, através do Ministro da
Forças Armadas e as Forças e os Defesa Nacional, uma lista de três
Serviços de Segurança para os Recomendar as medidas
nomes que preencham as condições
efeitos previstos na alínea e) do n.º consideradas adequadas para a
legais para a nomeação e cujo
1 do artigo 4.º; resolução das deficiências
perfil e competências o Conselho
detectadas durante a realização
considere como adequados para o
Dar parecer sobre os projectos de das inspecções.
desempenho da respectiva função.
orçamento anual das Forças
Armadas; No exercício das suas competências
Sempre que possível o Governo
a IGFA articula-se com a Inspecção-
deve iniciar o processo de
Propor a constituição e extinção de Geral de Defesa Nacional.
nomeação do Chefe de Estado-
comandos-chefes e forças Maior General das Forças Armadas
conjuntas; A articulação referida no número
pelo menos um mês antes da
anterior traduz-se na coordenação
vacatura do cargo, de forma a
Propor ao Ministro da Defesa dos programas de inspecção.
permitir a substituição do
Nacional a nomeação e a respectivo titular.
exoneração de titulares de cargos Artigo 20.º
militares previstos na lei; Estrutura orgânica
Se o Presidente da República
discordar do nome proposto, o
Propor ao Governo, através do A IGFA compreende:
Governo apresenta-lhe nova a
Ministro da Defesa Nacional, as O Inspector-geral;
proposta.
nomeações e exonerações que são O Gabinete do Inspector-Geral;
formuladas por sua iniciativa; Os Inspectores-adjuntos.
SECÇÃO III
O Inspector-geral é um brigadeiro-
Inspecção Geral das Forças
Propor ao Ministro da Defesa general e incumbe-lhe dirigir a
Armadas
Nacional os níveis de prontidão e IGFA.
de sustentação das forças; Artigo 18.º
Os Inspectores-adjuntos do
Natureza e missão
Definir as condições do emprego de Inspector-geral são oficiais que,
forças e meios afectos à pelas suas qualificações
A IGFA é um órgão de inspecção e
componente operacional do sistema específicas, são necessários às
fiscalização, directamente
de forças no cumprimento das inspecções a realizar, sendo
dependente do Chefe do Estado-
missões e tarefas referidas nas nomeados por despacho do CEMGFA
Maior das Forças Armadas
alíneas e) e f) do n.º 1 do artigo e com carácter temporário.
(CEMGFA), que tem por missão
4.º; apoiá-lo no exercício das funções
Poderão ser criados, por despacho
de controlo e avaliação.
Aprovar e ratificar a doutrina do CEMGFA e com natureza
militar conjunta e/ou combinada. temporária, órgãos específicos que
Artigo 25.º
Competências dos Chefes do
Estado-Maior dos ramos:
Contribuir para a formulação e
Estado-Maior dos ramos proposta da estratégia estrutural do
respectivo ramo, a sua submeterá ao Governo, através do
Compete aos Chefes do Estado- transformação e a estratégia Ministro da Defesa Nacional, uma
Maior de cada ramo, sem prejuízo genética associada aos sistemas de lista de três nomes que preencham
do disposto no artigo 15.º: armas necessários ao seu as condições legais para a
reequipamento, em ciclo com as nomeação e cujo perfil e
Dirigir, coordenar e administrar o directivas ministeriais estabelecidas; competências o Conselho
respectivo ramo; considere como adequados para o
Apresentar ao Chefe do Estado-Maior desempenho da respectiva função.
Assegurar a preparação e o General das Forças Armadas as
aprontamento das forças e meios posições e as propostas do Sempre que possível o Governo
do respectivo ramo; respectivo ramo relativamente aos deve iniciar o processo de
assuntos da competência daquele nomeação dos Chefes de Estado-
Certificar as forças do respectivo órgão militar de comando; Maior dos ramos pelo menos um
ramo; mês antes da vacatura do cargo,
No âmbito do planeamento de forças de forma a permitir neste
Exercer o comando das forças e e da programação militar de momento a substituição imediata
meios que integram o sistema de equipamento e infra-estruturas, do respectivo titular.
forças nacional pertencente ao seu efectuar as análises e elaborar as
ramo, como comandantes propostas relativas ao respectivo Se o Presidente da República
subordinados do Chefe do Estado- ramo; discordar do nome proposto, o
Maior General das Forças Armadas Governo apresenta-lhe a nova
para a actividade operacional e Decidir e assinar as promoções dos proposta
sem prejuízo das atribuições oficiais do respectivo ramo até ao
específicas que lhes sejam posto de Capitão, inclusive; SECÇÃO V
cometidas nos termos da lei; Disposições comuns
Propor ao Conselho de Chefes de
As competências previstas na alínea Estado-Maior, nos termos da lei, a Artigo 27.º
anterior não incluem as forças promoção a oficial Superior e de Disposições comuns
conjuntas e os contingentes e Oficial Superior do seu ramo, ouvido
forças nacionais que forem o Conselho Superior respectivo; Dos actos do Chefe do Estado-
colocados ou constituídos sob Maior General das Forças Armadas
comando operacional directo do Exercer as atribuições que lhe e dos Chefes do Estado-Maior dos
Chefe do Estado-Maior General das cabem no âmbito da justiça militar e ramos não cabe recurso
Forças Armadas, enquanto se administrar a disciplina no hierárquico.
mantiverem nessa situação; respectivo ramo;
CAPÍTULO III
Contribuir para a definição da Propor o estabelecimento de As Forças Armadas em estado de
doutrina operacional específica do restrições ao exercício do direito de guerra
ramo, de acordo com a doutrina propriedade, relativamente a zonas
militar conjunta estabelecida, a confinantes com organizações ou Artigo 28.º
definir pelo Estado-Maior Conjunto; instalações do respectivo ramo ou As Forças Armadas em estado de
de interesse para a defesa nacional. guerra
Propor a nomeação e a exoneração
nos termos da lei, dos oficiais para Artigo 26.º Em estado de guerra, as Forças
funções de comando, direcção e Nomeação dos Chefes do Estado- Armadas têm uma função
chefia no âmbito do respectivo Maior dos Ramos predominante na defesa nacional
ramo, sem prejuízo do que sobre a e o País empenha todos os
matéria dispõe a Lei de Defesa Os Chefes do Estado-Maior dos recursos necessários no apoio às
Nacional e das Forças Armadas; ramos são nomeados e exonerados operações militares e sua
pelo Presidente da República, sob execução.
Planear e executar, de acordo com proposta do Governo.
as orientações estabelecidas, as Declarada a guerra, o Chefe do
actividades de treino operacional. O CCEM, após audição do Conselho Estado-Maior General das Forças
Superior do respectivo ramo, Armadas assume o comando
Compete ainda aos Chefes de
Forças Armadas;
Director do Hospital Militar
pelo Ministro da Defesa Nacional
sob proposta do Chefe do Estado-
Principal; Maior General das Forças Armadas.
memória histórica.
Aos militares propostos para o O Comando Logístico Conjunto e o Os símbolos e as datas previstas nos
cargo de Presidente do Tribunal Comando do Pessoal Conjunto, números anteriores são aprovados
Militar Superior, bem como para os tenderão a fundir-se num único por decreto-lei do Governo, por
cargos militares em organizações Comando, designado por Comando proposta do CEMGFA, através do
internacionais de que a Guiné- Administrativo Logistico Conjunto Ministro encarregue da Defesa
Bissau faça parte, é desde a data que será concretizado por despacho Nacional
da proposta do Governo, suspenso o do Ministro da Defesa Nacional, sob
limite de idade de passagem a proposta do Chefe de Estado-Maior Artigo 35.º
reserva, prolongando-se a General das Forças Armadas. Relação das unidades,
suspensão, relativamente ao
estabelecimentos e demais órgãos
nomeado, até ao termo do CAPÍTULO VI
respectivo mandato. Disposições finais A relação das unidades,
estabelecimentos e demais órgãos
Artigo 31.º Artigo 33.º que correspondem à organização
Promoções Articulação operacional entre as prevista na presente lei orgânica
Forças Armadas consta de despacho do Ministro
As promoções a oficial general, e as Forças e Serviços de encarregue da Defesa Nacional, sob
bem como as promoções de oficiais Segurança proposta do CEMGFA.
generais, de qualquer ramo das
Forças Armadas efectuam-se As Forças Armadas e as Forças e os Artigo 36.º
mediante deliberação nesse sentido Serviços de Segurança cooperam Desenvolvimento
do Conselho Superior de Defesa tendo em vista o cumprimento
Nacional sob a proposta do conjugado das suas missões para os As bases gerais da presente lei,
Governo, ouvido o Conselho de efeitos previstos na alínea e) do n.º nomeadamente no que respeita à
Chefes de Estado-Maior. 1 do artigo 4.º. organização do Estado-Maior-
General das Forças Armadas e dos
As promoções a Oficial Superior e Para assegurar a cooperação ramos, são desenvolvidas mediante
de Oficial Superior efectuam-se por prevista no número anterior, são decretos regulamentares.
deliberação do Conselho de Chefes estabelecidas as estruturas e os
de Estado-Maior ouvidos os procedimentos que garantam a Artigo 37.º
Conselhos Superiores dos ramos e interoperabilidade de Norma revogatória
requerem confirmação pelo equipamentos e sistemas, bem
Conselho Superior de Defesa como o uso em comum de meios É revogada a Lei n.º 5/99, de 7 de
Nacional. operacionais. Setembro.
As promoções até ao posto de Compete ao Chefe do Estado-Maior Artigo 38.º
Capitão ou 1º Tenente, inclusive, General das Forças Armadas e à Entrada em vigor
efectuam-se exclusivamente no entidade responsável pela
âmbito da Instituição Militar, Segurança Interna assegurar entre A presente lei entra em vigor no dia
ouvidos os Conselhos Superiores dos si a articulação operacional, para seguinte ao da sua publicação no
Ramos, a confirmar pelo Conselho os efeitos previstos nos números Boletim Oficial.
de Chefes de Estado Maior. anteriores.
as Forças de Defesa e Segurança em função das necessidades e reais
Redimensionar capacidades económicas do país
o sector de Defesa e Segurança em função da missão republicana
Modernizar atribuída pelo governo
a situação dos Combatentes da Liberdade da Pátria e restabelecer a sua
Clarificar dignidade
a participação do sector de Defesa e Segurança na consolidação da
Reforçar segurança sub‐regional;
estratégia nacional e internacional de mobilização de recursos para o
Implementar investimento na Reforma do sector da defesa e segurança;
a sociedade civil e a população em geral à implementação da Reforma
Associar do sector de defesa e segurança
AUSCULTAÇÃO
REFORMA SUCESSO DA Elaborado por
PARTICIPAÇÃO DE Joacine Katar Moreira
CONSENSUAL REFORMA e Fafali Koudawo
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FICHA TÉCNICA: Eco da Voz di Paz – Boletim Informativo Proprietário: Voz di Paz - Iniciativa para a
Consolidação da Paz Coordenador: Fafali Koudawo Editora: Joacine Katar Moreira;
Redactores: Fafali Koudawo; Joacine Katar Moreira; Manuela Lopes Concepção gráfica e fotocomposição:
Joacine Katar Moreira Número: 4 Data: Junho 2010 Local: Guiné-Bissau Periodicidade: Mensal
Tiragem: 1500 exemplares
Parceiro: Interpeace
Financiado pelo Governo da Finlândia