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Monitoramento de EEG
Curitiba
2006
Centro Universitário Positivo - UnicenP
Núcleo de Ciências Exatas e Tecnológicas – NCET
Engenharia da Computação
Fernando M. Alcantara
Monitor de EEG
Especificação apresentada à
disciplina de Projeto Final, como
requisito parcial à conclusão do
Curso de Engenharia da
Computação. Orientador: Prof.
Marcelo Michoz.
Curitiba
2006
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TERMO DE APROVAÇÃO
Fernando M. Alcantara
Monitoramento de EEG
3
AGRADECIMENTOS
4
SUMÁRIO
5
9.2. ELETRODOS .................................................................................................................... 41
9.3. FILTROS .......................................................................................................................... 41
9.3.1 FILTRO PASSIVO PA....................................................................................................... 41
9.3.2. AMPLIFICADOR DE INSTRUMENTAÇÃO INA128 ............................................................... 42
9.3.3 PASSA BAIXA 8º ORDEM ................................................................................................ 43
10. PROJETO DO SOFTWARE ....................................................................45
10.1. DIAGRAMA DE CASOS DE USO, DIAGRAMA DE SEQÜÊNCIA E DIAGRAMA DE CLASSE .......... 45
10.2. DIAGRAMA DE CASOS DE USO, DIAGRAMA DE SEQÜÊNCIA E DIAGRAMA DE CLASSE. ......... 47
11. RESULTADOS.........................................................................................48
11.1. FUNCIONAMENTO DO HARDWARE ................................................................................... 48
11.2. FUNCIONAMENTO DO SOFTWARE.................................................................................... 49
12. CONCLUSÃO ..........................................................................................51
13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................52
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LISTA DE FIGURAS
7
LISTA DE TABELAS
8
LISTA DE SIGLAS
AI - Instrumentação Eletrônica
AOP - Amplificador Operacional
NCET - Núcleo de Ciências Exatas e Tecnológicas
UNICENP - Centro Universitário Positivo
UML - Unified Modeling Language
EEG - Eletroencefalograma
ECG - Eletrocardiograma;
EMG - Eletromiograma;
ENG - Eletroneurograma
PC - Personal Computer
FPA - Filtro Passa Alta
FPB - Filtro Passa Baixa
FPF - Filtro Passa Faixa
FRF - Filtro Rejeita Faixa
Fc - Freqüência de corte
AmpOp – Amplificador Operacional
FFT– Fast Fourier Transform
RAM – Random Access Memory
ROM – Read Only Memory
USB – Universal Serial Bus
9
RESUMO
10
ABSTRACT
This project has the objective to evaluate, to monitor and to differentiate weak
electric current generated by the human brain, specifically the states of monitoring of
individual, that they are divided in: state of alert (waves beta), relaxation (waves alpha),
asleep (waves theta) and sleep (delta).
The development of a system capable was necessary to acquire, to treat and to
process the EEG signals, generating as reply, in graphical form in the monitor of the
microcomputer, the monitoring state where the individual if finds.
11
1. INTRODUÇÃO
1.1. Histórico
12
Primeiro EEG registrado por Hans Berger, aproximadamente em 1928, como
mostra a figura 1:
1.2. Objetivo
13
Figura 2 – EEG e Estados de Vigilância [7]
14
2. ESTUDO TEÓRICO
2.1 Cérebro
15
Figura 3 - Cérebro humano [12].
16
2.2. Biopotenciais
17
Potenciais de ação são mensageiros essenciais para a linguagem neuronal.
Provêem controle rápido e centralizado, além de coordenação, de órgãos e tecidos.
Eles podem guiar a maneira em que a anatomia vai evoluir [12].
18
2.3. EEG
19
Figura 6 - Relação entre cérebro e a posição dos eletrodos [7]
20
avaliação do traçado; desta forma, o registro é feito em repouso, com os olhos
fechados [7].
21
os olhos abertos. Desviando o olhar para algum ponto que lhe chame a atenção, o
bloqueio alpha retorna [9].
Alpha é o ritmo típico do repouso, com olhos fechados, durante a vigília. Nos
estados de sonolência, este ritmo tende a desaparecer, e apenas curtos surtos de ritmo
alfa são observados a intervalos cada vez maiores.
O ritmo alpha já foi relacionado a grau de inteligência e tipos de personalidade,
mas é difícil estabelecer um parâmetro, variações interindividuais são comuns. Até
mesmo o período do ciclo menstrual pode determinar alterações da freqüência e
amplitude alpha.
22
Atividade Delta em surtos, desorganizando o traçado de base, pode ser
observada em diversas patologias inflamatórias, infecciosas, e intoxicações por drogas
[9].
Estas ondas tendem a ter uma maior amplitude e menor velocidade. Com o seu
aumento, há uma queda significante com relação à consciência e conhecimento do que
está ocorrendo à volta do paciente.
2.4. Eletrodo
23
• Adesivo ou Silicone: Adesivo ou Silicone: dispensa o uso de gel. Tem tempo de
vida útil variável, de 10 a 15 utilizações. Podem ser molhados para aumentar a
condutividade.
• Esponja: molha, retira o excesso de água e coloca no paciente. Aumenta a
condutividade. Utiliza-se principalmente para a corrente polar (Galvânica).
2.5. Filtros
Pode ser definido como circuito de dois acessos, podendo ser linear ou não
linear, concentrado ou distribuído, passivo ou ativo, invariante ou variante no tempo,
capaz de processar sinais elétricos analógicos ou digitais. Um filtro tem como função
selecionar, rejeitar, ou igualar uma, ou várias gamas de freqüência de um sinal elétrico.
24
2.5.2. Passa Baixa
25
• Ganho em malha aberta muito superior ao dos amplificadores operacionais
comuns;
• Tensão de offset de entrada muito baixa;
• drift extremamente baixo[6];
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endereços (só os endereços menos significativos), quando usa memória externa.
Na mesma via, num dado tempo, apresentam-se dados e, em outro tempo,
endereços. Foi uma maneira de economizar pinos no chip.
• Port P1: Port de propósito geral como “I/O”. São oito vias de comunicação de
propósito geral. Via software, pode-se ler, ou escrever, neste port. Muito utilizado
para o acoplamento do teclado.
• Port P2: Port de propósito geral, se não utilizar nenhuma memória
RAM/ROM/EPROM externa.
• Port P3: Port de propósito geral de I/O, isto se não utilizar nenhum periférico interno
ao chip, nenhuma interrupção externa e, também, se não utilizar RAM externa. Esse
port é utilizado como interface entre os periféricos internos do chip, para fora do
mesmo, além de ter entradas programáveis, como interrupção e dois pinos que
gerenciam uma memória RAM externa (pinos de Read – RD e Write – WR).
• ALE (Address Latch Enable): Ligado a um chip latch, permite demultiplexar
externamente os dados e endereços no tempo, separando assim, as interrupções.
Isto é transparente ao programador, isto é, não precisa se preocupar com o
comando desse pino ALE. Ele é automaticamente gerenciado pelo
microprocessador.
• EA (External Access): É um pino de comando externo, que determina se será
usada a ROM/EPROM interna ao chip, ou se será lida somente uma ROM/EPROM,
externa ao chip. Em nível baixo, enxerga apenas a ROM/EPROM externa.
• RST (Reset): É o disparador do chip quando se quer iniciar adequadamente sua
função. Para ocorrer o reset esse pino deve permanecer no nível alto por, ao
menos, dois ciclos de máquina.
• INT0/INT1: São pinos físicos de interrupção, que precisam ser habilitados (e
também sua prioridade de atuação) via software.
• T0/T1: São pinos físicos de interrupção interna gerada pelo Timer/Counter, podendo
ser usados como contador de eventos externos, ou um temporizador interno.
• TXD/RXD: São pinos físicos usados para transmissão e recepção serial.
• PSEN (Program Store Enable): É um dos quatro pinos de controle do chip. Ele
aciona a ROM/EPROM externa (chamada de memória de código) quando o Mc vai
fazer uma busca de instrução na ROM, para, em seguida, executá-la. É acionado
automaticamente pelo próprio Mic.
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• XTAL1/XTAL2: Esse chip tem um sistema de oscilação interna que só exige do
exterior o cristal e dois capacitores para gerar a oscilação, que se tornará o clock ou
padrão de tempo para o microcontrolador trabalhar.
• VCC/VSS: São os pinos de alimentação do chip, 5Vdc em VCC e terra em VSS.
Pinos estão demonstrados na figura 9:
28
Teoricamente, pode-se conectar até 127 dispositivos USB em uma única porta,
mas isso não é viável, uma vez que a velocidade de transmissão de dados de todos os
equipamentos envolvidos seria comprometida.
Uma característica importante e interessante do USB é que sua interface permite
que o dispositivo conectado seja alimentado pelo cabo de dados, ou seja, não é
necessário ter um outro cabo para ligar o aparelho à tomada. Porém, isso só é possível
com equipamentos que consomem pouca energia.
Cabos USB devem ter até 5 metros de comprimento. Acima disso, o aparelho
pode não funcionar corretamente.
Quanto à velocidade, o barramento USB pode operar de 1,5 Mbps (megabits por
segundo) a 12 Mbps na versão USB 1 e 1.1, mesmo assim são mais rápido que as
tradicionais portas seriais e paralelas. A maioria dos computadores, com mais de uma
porta USB, divide o barramento entre os diversos dispositivos conectados. Assim, uma
impressora trabalhará mais lentamente quando, por exemplo, imagens estiverem sendo
transferidas de uma câmera digital para o computador.
O USB 2.0 oferece a velocidade de 480 Mbps, o equivalente a cerca de 60 MB
por segundo. O conector é o mesmo tipo utilizado na versão anterior. É totalmente
compatível com dispositivos que funcionam com o USB 1.1. No entanto, nestes casos,
a velocidade da transferência de dados será a deste último. Isso ocorre porque o
barramento USB 2.0 tentará se comunicar à velocidade de 480 Mbps. Se não
conseguir, tentará a velocidade de 12 Mbps e, por fim, se não obtiver êxito, tentará a
velocidade de 1,5 Mbps[10].
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3. DESCRIÇÃO DO PROJETO
30
4. ESPECIFICAÇÃO DO SOFTWARE
31
5. ESPECIFICAÇÃO DO HARDWARE
32
- Os eletrodos, que devem ser específicos e de boa qualidade para a aquisição
de sinais. A qualidade do sinal amostrado depende diretamente deste componente.
- Fonte de alimentação do circuito, a fonte deve ser de preferência uma fonte
estabilizada, para isso será projetada uma fonte simétrica à base de baterias de 9 volts.
Para a visualização do resultado da analise do sinal é necessário um
microcomputador padrão IBM-PC, dotado de porta USB, e um dos seguintes sistemas
operacionais instalado: Windows 98SE ou Windows XP.
5.2. Componentes
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5.3. Diagrama de blocos
Eletrodo
Aquisição do sinal
Filtros
USB
PC
34
5.4. Ambiente de Desenvolvimento
35
6. ESPECIFICAÇÃO DE VALIDAÇÃO DO PROJETO
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Através das informações provenientes do individuo é possível verificar seu atual
estado de vigilância em tempo real.
37
7. ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICO - ECONÔMICA
38
8. CRONOGRAMA
39
Figura 11 - Cronograma do Microsoft Project
40
9. PROJETO DO HARDWARE
9.1. Alimentação
9.2. Eletrodos
9.3. Filtros
Este filtro foi selecionado para eliminar tensões contínuas provenientes dos
eletrodos, tais tensões são chamadas potencial de meia célula e devem ser removidas
para evitar a saturação na saída do amplificador.
Neste projeto foi utilizado um filtro passivo devido a sua boa resposta na faixa de
freqüências utilizada (0Hz à 10Hz) e por sua facilidade de implementação (figura 12). O
seu cálculo foi baseado na seguinte equação:
1
∫o =
2 *π * R * C
41
Considerando uma freqüência de corte igual a 0,3 Hz e um capacitor de 220nF,
obtemos o valor do resistor igual à 390K (valor comercial).
C1
Sin+
220nF
C2
Sin-
220nF R2
R1 390K
390K
Sref
Como trabalhou-se com sinais de magnitude muito pequena (por volta dos µV),
fez-se necessária a utilização de um amplificador de sinais diferenciais. Este tipo de
amplificador, conhecido como amplificador de instrumentação, é capaz de amplificar
uma diferença de potencial entre dois pontos tendo um terceiro valor como referência.
O amplificador de instrumentação utilizado é o INA 129 da Texas Instruments.
Este dispositivo foi escolhido pelos seguintes motivos:
• Entrada bipolar;
• Ganho variável de 1 até 10000;
• Off-set de entrada máximo de 50uV;
• Proteção de sobre-tensão de ± 40V;
• Alto CMRR (Comum Mode Rejection Rate) de 120dB.
As entradas do INA129 são provenientes das saídas do filtro passa alta (figura
13). Com isto, o sinal encontrado nas entradas diferenciais do amplificador já está livre
de potenciais de meia célula (tensões DC).
Para o cálculo de implementação do ganho do amplificador, foi utilizada a
seguinte equação encontrada no próprio datasheet do componente:
50,00 KΩ
G = 1+
R
O seu ganho foi ajustado para 3333 com a utilização de um resistor de 15. Não
foi utilizado o ganho total neste ponto do circuito para evitar a amplificação de ruídos de
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modo comum e também para que não ocorresse a saturação dos filtros. O segundo
estágio de amplificação é encontrado após a filtragem do sinal.
+5
INA129/BB
U1
7
2
V+
-
1 - 6
R3 8 GS1 OUT
GS2 +
REF
15K 3
+
V-
4
5
-5
Este filtro será responsável para retirar sinais de freqüência altas indesejáveis a
este projeto, a faixa correspondentes das ondas a serem analisadas (teta, beta, alfa e
delta) variam de 0Hz a 30Hz.
Após o processo de amplificação inicial do sinal obtido, é necessária a remoção
dos sinais de freqüência superiores às desejadas para os cálculos posteriores. A faixa
de interesse varia de 0,5Hz até 35Hz.
Para que ruídos de alta freqüência não interfiram na digitalização do sinal, é
necessária a remoção de todo e qualquer sinal superior à metade da freqüência de
amostragem. Isto é, se o sinal for amostrado a uma freqüência de 100Hz é necessário
que não haja nenhum sinal com freqüência superior a 50Hz. Além do problema de
contaminação do sinal digitalizado, também é extremamente crítica a remoção das
componentes de 60Hz encontradas no sinal. Esta freqüência aparece no sinal devido a
interferências de equipamentos ligados à rede elétrica, a qual opera nesta freqüência
[6].
Para a eliminação de ambos os problemas, é utilizado um filtro passa baixa com
freqüência de corte configurada para 35Hz. Neste caso, deve-se levar muito em conta
a ordem do filtro a ser utilizada, visto que o sinal em 35Hz deve ter atenuação máxima
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de 3dB e em 60Hz deve-se obter a maior atenuação possível, evitando assim a
contaminação do sinal com componentes de tal freqüência.
Para a implementação, foi utilizado um conjunto de Amps Ops LF351 formando
um filtro passa baixas oitava ordem butterworth.
5,6K 6,8K
R2 R2
C1
+5 C1
+5
12K
R3 6,8K 15K
5,6K 330nF R1 R3 220nF
R1
U6 U6
7
1
7
1
3 + 3 +
C2 6 C2 6
1µF 2 - 1µF 2 -
LF351 LF351
4
5
4
5
-5 -5
3,9K
R2
6,8K +5
R2 C1
C1
+5
15K
R3 3,9K 12K
6,8K 150nF R1 R3
R1 68nF
U6
7
1
U6
7
1
3 +
C2 6 3 +
1,5µF 2 - C2 6
LF351 6,8µF 2 -
LF351
4
5
4
5
-5
-5
44
10. PROJETO DO SOFTWARE
Captação dos dados: utilizado para receber valores pela USB transmitidos pelo
microprocessador 8051;
Demonstração dos gráficos: gera uma resposta gráfica dos valores recebidos durante a
analise do individuo;
45
Figura 16 - Diagrama de seqüência
46
10.2. Diagrama de Casos de Uso, Diagrama de seqüência e Diagrama de
Classe.
47
11. RESULTADOS
48
Tabela 5 - Curva de resposta obtida no filtro passa-baixas 35Hz butterworth.
Descrição Calculado (em dB) Obtido (em dB)
Corte de freqüência a -5,85 -6,05
35Hz
49
Figura 19 - Captura do sinal gerado pelo gerador de função
50
12. CONCLUSÃO
51
13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
52