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Unidade Didática
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Londrina
2016
Elaine de Mattos Pires Rodrigues
Unidade Didática
Londrina
2016
Título: A História da Química de maneira divertida.
Disciplina/Área: Química
Escola de Implementação do Colégio Estadual Padre José de Anchieta.
Projeto e sua localização:
Município da escola: Apucarana.
O uso de jogos nas aulas de química é uma das estratégias possíveis para
a construção do conhecimento, não devendo ser vista, entretanto, como a solução
para os problemas do seu ensino.
Segundo Santana (2006), a atividade lúdica no Ensino Médio é uma prática
privilegiada que visa o desenvolvimento pessoal, a atuação cooperativa na socie-
dade, a fim de atrair, estimular e motivar a aprendizagem. Pode ser definida como
uma ação prazerosa e divertida, a fim de subsidiar a construção do conhecimento
cognitivo indispensável na formação de alunos conscientes, papel fundamental da
escola.
Desta forma, o ensino de Química não deve apresentar respostas prontas
e bem articuladas, ele deve acontecer por meio de jogos e atividades que proble-
matizem e desafiem o aluno, conduzindo-o na construção do conhecimento cientí-
fico. Este ensino deve ser apresentado ao aluno como uma linguagem que lhe pos-
sibilitará interagir de maneira livre, com o ambiente e o mundo.
O Ensino de Química de acordo com estudos de Gazola (2010), necessita
a importância da aplicação de atividades lúdicas na disciplina de Química, demons-
trando que este tipo de atividade pode ser viável e auxiliador no processo de apren-
dizagem.
Dessa forma, as Diretrizes Curriculares (2008) têm como objetivo subsidiar
reflexões sobre o ensino de Química, bem como possibilitar novos direcionamentos
e abordagem da prática docente no processo ensino-aprendizagem, para formar
um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos e seja capaz de refletir cri-
ticamente sobre o meio em que está inserido.
Nesta perspectiva, Soares (2003) define as atividades lúdicas como uma
ação divertida (SOARES, 2008, p. 3). Já o autor Almeida et al. (2011, p. 3) afirma
que o jogo é muito importante, e dentro do processo ensino-aprendizagem é uma
ótima ferramenta, pois além da diversão ele pode consolidar aprendizagem. Piaget
(1975, p. 54) explica que os jogos em si não carregam a capacidade de desenvol-
vimento conceitual, mas percebe que estes suprem algumas funções e necessida-
des essenciais ao desenvolvimento intelectual e aprendizagem do aluno.
De acordo com Soares (2008) o jogo é por si só polissêmico, ou seja, ao
ouvir a palavra jogo, este nos remete a uma infinidade de definições, nem sempre
adequados. Mesmo que recebam a mesma definição, os jogos têm suas variedades
e especificidades, o que dificulta a sua definição (SOARES, 2008, p. 2).
Brougere (1998, p. 4) define o jogo da mesma forma que o “vocabulário
científico define como atividade lúdica”. A atividade lúdica está presente no jogo, a
fim de promover o divertimento ao prazer. Lúdico no dicionário Houaiss refere-se o
que é relativo ao jogo, brinquedo.
Nesse sentido, a brincadeira, o jogo, o lúdico, ou seja, todas atividades que
envolvam a ludicidade, desempenha acesso primordial ao desenvolvimento cogni-
tivo, ao enriquecer, prover e diversificar as possibilidades experimentais e táteis do
sujeito (SOARES, 2008, p. 4).
Soares (2008, p.5) ainda salienta que
quando se brinca não se tem consciência de que está havendo uma apren-
dizagem, uma assimilação de algum tipo de conhecimento ou a absorção
de outros subsídios ao desenvolvimento intelectual. Brinca-se por que é
prazeroso.
Objetivo
Materiais utilizados:
Procedimentos:
Curie
Marie Curie por meio do Projeto Conteúdos Digitais Multimídia (CONDIGITAL), lan-
çado pelo Ministério da Educação, a PUC-Rio elaborou um excelente conteúdo
educacional voltado para o processo ensino-aprendizagem dos conteúdos de QUÍ-
MICA.
https://youtu.be/RTKs_YF14ac
AÍ TEM QUÍMICA
http://www.soq.com.br/
Professor!
Materiais utilizados:
Procedimentos:
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estuda as transformações
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do domínio das
técnicas de fabricação de vidro e utensílio.
No tocante ao uso de metais para a produção de utensílios, por técnicas pri-
mitivas como o martelamento, provavelmente se iniciou com aqueles metais encontra-
dos em forma pura na natureza, como o ouro e cobre. Por serem relativamente moles,
podiam ser moldados pela técnica do martelamento, que além da moldagem, aumen-
tava a dureza e resistência dos utensílios produzidos.
Como um dos exemplos mais antigos de objeto obtido por esta técnica, tem-
se um colar de cobre encontrado no norte do Iraque, datado de 8700 A.C. Alguns
utensílios de ferro produzidos por estas técnicas primitivas, provavelmente utilizavam
ferro proveniente de meteoritos, constituídos de ferro praticamente puro, que atingiram
e atingem continuamente a superfície do planeta.
O domínio destas técnicas primitivas de metalurgia permitiu a substituição gra-
dativa dos instrumentos que o homem desenvolveu ao longo do período. Posterior-
mente, o homem deve ter observado que o aquecimento da mistura de certas rochas
com o carvão das fogueiras levava à fusão, permitindo o isolamento e obtenção de
materiais hoje identificados como chumbo e cobre, dando origem às operações meta-
lúrgicas.
Sabe-se hoje que as rochas empregadas inicialmente pelo homem eram mi-
nerais, constituídos principalmente por óxidos metálicos. Posteriormente, a observa-
ção e a experimentação levaram à incorporação dos sulfetos metálicos como fonte de
metais, como no caso do chumbo, obtido a partir de seu sulfeto, mineral conhecido
como galena. Prosseguindo com suas experiências metalúrgicas, ao fundir juntos mi-
nerais diferentes encontrados na região em que vivia, o homem descobriu que o pro-
duto final tinha propriedades mais interessantes que cada um dos metais isolados.
Assim teve início o uso das ligas metálicas na produção de utensílios. Pelos
dados obtidos a partir de objetos metálicos antigos, encontrados e datados, provavel-
mente as primeiras ligas envolviam cobre e arsênio. Posteriormente, verificou-se que
a adição de estanho ao cobre dava origem ao bronze, um material facilmente moldável
e resistente, utilizado até hoje.
Um passo importante no desenvolvimento do conhecimento do homem na
área da metalurgia, fruto de sua inteligência, capacidade de observação e inventivi-
dade, foi a utilização de moldes esculpidos em pedra, em cera de abelha e em argila,
para receber o metal fundido.
Após o resfriamento do material, obtinha-se o objeto com as formas e dimen-
sões desejadas. Nascia assim a técnica de fundição, importante na obtenção de uten-
sílios cada vez mais elaborados.
Na cultura ocidental, o objeto mais antigo de que se tem registro é uma rã
fundida em cobre, datada de 3200 A.C, encontrada na região da Mesopotâmia, feita
de cerâmica.
A descoberta de que temperaturas mais elevadas podiam ser obtidas pelo for-
necimento de mais ar ao carvão da fogueira, e a posterior introdução do fole nos fornos
das fundições, possibilitou o trabalho com metais com temperaturas de fusão superio-
res a que se podia atingir num forno comum. Dentre estes metais estava o ferro e,
posteriormente o seu derivado mais moldável a quente e mais resistente quando frio,
o aço.
A metalurgia, as técnicas de fundição e de moldagem dos diferentes metais e
ligas influíram de tal maneira no desenvolvimento da civilização, que até recentemente
Seja
era bem-vindo
usual dividiraoa SóQ!
História entre 6.000 A.C. e o início da era cristã em períodos asso-
ciados à utilização predominante de um metal.
Acesse no Menu esquerdo em Material de apoio o conteúdo História da química
Hoje esta divisão está praticamente abandonada, por duas razões principais.
A primeira delas é que o acesso às informações no período que antecedeu o surgi-
mento da escrita em aproximadamente 5.550 a.C. são baseadas principalmente em
informações obtidas através de análise de pinturas primitivas e objetos antigos encon-
trados em escavações. Tais informações obtidas nem sempre foram possíveis de se-
rem associadas, sem margem de dúvida, à uma época precisa. A segunda, e principal
razão, é que os conhecimentos relacionados ao uso de um metal não surgiram ao
mesmo tempo entre os diferentes povos da época.
Os diferentes estágios de conhecimento/evolução dos povos, aliado à dificul-
Conhecer de forma mais detalhado a “História da Química”, por meio do estudo da te-
dade de divulgação das informações, fizeram com que o domínio de uma determinada
oria apresentada por meio do conteúdo proposto na apostila e do acesso ao site
técnica surgisse em diferentes épocas entre os diferentes povos. Apesar disto, por ser
que abordará a trajetória deste jogo proporcionará em seus momentos históricos, em
útil ter uma ideia aproximada da linha do tempo envolvida no uso dos metais e sua
sua composição ideológica, os colaboradores, a limitação dos cientistas, e a importân-
relação com a evolução da humanidade.
O Quadro a seguir apresentada a divisão da História em períodos relaciona-
dos com o desenvolvimento das operações metalúrgicas.
Nome da Conhecimentos e Idade Período Estimado Conhecimentos e Operações
Sem dúvida, uma das grandes dificuldades enfrentadas pelo homem pré-his-
tórico residia na obtenção e conservação de alimentos. Sem um meio de conservar os
alimentos obtidos, geralmente através da caça, o homem se via na necessidade cons-
tante de obter mais alimentos.
As primeiras informações existentes sobre conservação de alimentos envolve
a técnica de salga de carnes com sal marinho obtido diretamente da água do mar.
Com este tratamento, o tempo de conservação das carnes foi bastante aumentado,
permitindo estocagem de alimentos nas épocas em que eram mais abundantes.
Posteriormente, com o uso do fogo, descobriu-se o método de conservação
por defumação, método no qual a carne é submetida à fumaça originada pela queima
incompleta de madeira de certas árvores. Referência a este tipo de método de conser-
vação é mesmo descrito por Homero, em 99 A.C., em sua Odisseia.
Outro conhecimento químico que teve importância na área de alimentos re-
fere-se às técnicas de fermentação, inicialmente de sucos naturais contendo açúcar,
originando os vinhos. Há indícios de que cerveja, obtida a partir da fermentação de
grãos de cevada, já era produzida ao redor de 6.000 A.C. na região da Mesopotâmia.
O que é certo é que em torno de 4.000 A.C. o homem já dominava as técnicas de
produção de vinho e cerveja. As bebidas alcoólicas, além do papel como alimento,
desempenharam diferentes papéis em cada civilização, em algumas atuando como
medicamento e em outras tendo papel em cerimônias religiosas.
Quadro 3 - O conhecimento Químico e as Artes
Professor!
Objetivo
Materiais utilizados:
Cartolina;
Tesoura;
Cola;
Lâmpadas;
Interruptor;
Régua;
Dominó;
Computador;
Tinta Guache;
Lápis de cor;
Prato de papel;
Trigo, água para torta e corante;
Cartas com perguntas e respostas;
Dado;
Tabela Periódica;
Baralho adaptado;
Bingo;
Sucatas;
Grãos;
Procedimentos:
4-O professor será o responsável por sortear a pergunta dentro da caixa, previa-
mente elaborada pelos alunos na oficina anterior e direcionará o jogo;
5-Na 1ª vez a pergunta vale 10 pontos se estiver correta. Se a equipe errar, passa
os 10 pontos para outra equipe;
6-Se a equipe optar em repassar a pergunta, valera 5 pontos. Caso responda cor-
retamente ganhará 5 pontos, se a resposta estiver errada, passa os 10 pontos para
outra equipe;
4- 20 fichas de cada uma das cores: azuis, verdes, vermelhas, amarelas e pretas.
8- As cartas são embaralhadas e colocadas sobre a mesa com a face voltada para
baixo.
10- Após a leitura, a mesma pessoa que escolheu o número deve tentar acertar o
elemento químico, se ele acertar sua ficha colorida (ou da equipe) será colocada
sobre o elemento no tabuleiro e o outro jogador (ou equipe) retira outra carta. Caso
contrário, o próximo jogador, escolhe outro número de 1-4 da mesma ficha, com
exceção do escolhido anteriormente, e tenta acertar o elemento químico, dá-se
continuidade ao jogo até um dos participantes acertar ou acabarem-se as dicas.
11- No caso de ninguém acertar o elemento químico, o leitor da carta é quem coloca
sua ficha no elemento correspondente no tabuleiro.
2- Serão organizados dois 2 (dois) grupos de 4 (quatro) equipes para que de cada
grupo tenha os finalistas na disputa do título de campeão.
5- Para pontuar, o jogador deverá dizer o nome do composto formado, cada acerto
valerá 5 (cinco) pontos, caso o jogador erre a peça ou o nome do composto, os 5
(cinco) pontos irão para o jogador anterior;
7- o vencedor será aquele que somar 200 (duzentos) pontos, ou mais, ao encerrar
uma rodada;
8- Este jogo tem como objetivos: levar o aluno a memorizar os símbolos de alguns
elementos químicos e seus respectivos nomes; realizar um exercício de memória e
raciocínio; trabalhar com limitações; aprender a conviver com a existência de regras
e melhorar seu relacionamento em grupo;
1- Cada aluno deve estar em mãos sua Tabela Periódica
2-Para começar, confeccione cartelas de bingo com os elementos da tabela, como neste
formato:
3- Para fazer o sorteio, corte uma folha de papel cartão em quadrados pequenos,
e escreva os símbolos dos elementos da tabela, desta forma:
4- Mostre para os participantes do jogo a pedra que foi sorteada, pergunte se eles
conhecem aquele elemento, se sabe seu número atômico e número de massa. Se
não souberem ajude-os a identificar e conhecer essas informações analisando a
Tabela Periódica.
Professor!
Borges e Oliveira (1999, apud SANTOS; MICHEL, 2009, p. 179), “os jogos têm
uma relação íntima com a construção da inteligência.
https://youtu.be/XiGtOFEsCC0
https://youtu.be/RTKs_YF14ac
http://www.soq.com.br/
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kpo/s1600/quimica_divertida_logotipo.png
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OPI/S1600-R/ciencia+D.JPG
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mica;
http://www.coladaweb.com/quimica/quimica-geral/a-importancia-da-quimicaLink
da imagens.
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http://comecinho.com.br/ver/jogo-do-passa-ou-repassa-estimula-alunos-no-apren-
dizado-da-tabuada
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