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12º G
Português
Agrupamento de Escolas de Arouca 2018/2019 Módulo 8
Faz a leitura ativa dos poemas, retirados da obra Mensagem, de Fernando Pessoa, e destaca as ideias
principais.
Segundo Fernando Pessoa, a civilização europeia é a criação de três nações (a grega, a romana e a inglesa), destacadas
no poema de abertura da obra Mensagem.
O DOS CASTELOS
O DAS QUINAS
Segundo a lenda, Ulisses, herói da Odisseia, ter-se-ia perddo no Mediterrâneo depois da vitória em Troia, navegando até ao
Tejo e aí fundando a cidade de Lisboa: Olissipo.
Ulisses
O mito é o nada que é tudo.
O mesmo sol que abre os céus
É um mito brilhante e mudo -
O corpo morto de Deus,
Vivo e desnudo.
D. DINIS
O quinto poema dos cinco que integram “As Quinas” assume uma dimensão espiritual, pondo em relevo o sacrifício que
imortaliza e glorifica o ser humano.
O INFANTE
O título do poema Horizonte evoca um espaço longínquo que se procura alcançar, funcionando, assim, como uma espécie
de metáfora da procura,
HORIZONTE
Ó mar anterior a nós, teus medos
Tinham coral e praias e arvoredos.
Desvendadas a noite e a cerração,
As tormentas passadas e o mistério,
Abria em flor o Longe, e o Sul sidério
Esplendia sobre as naus da iniciação.
O MOSTRENGO
«Quem vem poder o que só eu posso,
O mostrengo que está no fim do mar Que moro onde nunca ninguém me visse
Na noite de breu ergueu-se a voar; E escorro os medos do mar sem fundo?»
À roda da nau voou três vezes, E o homem do leme tremeu, e disse:
Voou três vezes a chiar, «El-Rei D. João Segundo!»
E disse: «Quem é que ousou entrar
Nas minhas cavernas que não desvendo, Três vezes do leme as mãos ergueu,
Meus tectos negros do fim do mundo?» Três vezes ao leme as repreendeu,
E o homem do leme disse, tremendo: E disse no fim de tremer três vezes:
«El-Rei D. João Segundo!» «Aqui ao leme sou mais do que eu:
Sou um Povo que quer o mar que é teu;
«De quem são as velas onde me roço? E mais que o mostrengo, que me a alma teme
De quem as quilhas que vejo e ouço?» E roda nas trevas do fim do mundo;
Disse o mostrengo, e rodou três vezes, Manda a vontade, que me ata ao leme,
Três vezes rodou imundo e grosso, De El-Rei D.João Segundo!
O poeta dirige-se ao mar, um mar responsável pelo sofrimento das mães, dos filhos, das noivas, de todos aqueles que
ousaram cruzar as suas águas.
MAR PORTUGUÊS
O Quinto Império
A perda dá lugar à esperança como reação necessária à “apagada e vil tristeza” que já Camões constatara.
NEVOEIRO