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INSTITUTO BRASILEIRO DE. POL{TICA E DIREITO DO CONSUMIDOR- BIBLIOTECA DE DIREITO DO CONSUMIDOR pirer: ANTONIO HERNAN V, BENJAMIN 1. Conmats no Cig de Dees do Connor: 0 nove reine das velo (goes contratuais. 4. ¢8, fev. aval. € amp. Clindia Lima Marques Se Paulo : RT, 2002. ‘Obeas publieadas nesta Série vide p. 1.111 PYLUX Copiadora ort de Agostey east Sg F420 VV Le aos Ingeeconiy ds Catalogue Publica (CP) "Caer Brats Wo Liv, Sf, Bos) ‘Morgaee. Cais Lis Te te igo de Deles do Consuifor :o 30¥0 reais dis eebities elma Maes =A. ee at © amp tind mae Sra ek jeden to Buin * are Revit dos Taras 002, — (iuteca 6s dist do conser,» D. = iigrtia IGN 35-2: 6 1 Comaisocs = Lei « eginlgto Brasil 2, Cersumioes ~ Posto ~ rao S’Comenes 4 Conroy = est 2 Ua He Sie ans epUasT.ua91s ep, son © eensumianees * Divelen Tedices para catdtogo sistemticor 1. Brasil «Co airaasstea CLAUDIA.LIMA MARQUES _ CONTRATOSNO CODIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR O novo regime das relagées contratuais 4 digo sevista, atualizada e ampliada, incluindo mais de 1.000 decisbes jurisprudenciais coe BIBLIOTECA DE DIREITO DO CONSUMIDOR - 1 EDITORA REVISTA DOS TRIBUNAIS: 250, CCONTRATOS No CODIGO DE DEFESA D0 CONsUMIDOR do de Viena,sobre Compra e Venda Internacional de Mereadoriag) 08 consideranco irelevante, poc exemplo, se ¢ vonsumnidor falece ang ee pagar.a éitima pareela ou.0 prémio do seguro de vide" pois o inadiny 2 jlemeato pode sersanadode outa forma (pagamento dos jarosce maga, ©.0 standard atual de boa fé exige esta cooperagao do conteatante gg = forte com 0 contratante mais fraco. Assim ensina o ST: Se 2 CONTRATOS SUBMETIDOS AS REGRAS DO CODIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR esiava, aig, previsto no contrato, sendo indumissfvel que apenas Fee prestagdo quando ocorrao sinisto; b)a sewitida eumpriusubstancialmenes coin suaobrigacio, nfo senda sua fatasuficiente para extinguirocontsty! ) aresolugio do contrato deve ser requerida em juizo, quando seré possivel avaliar a-importéncis do. inadimplemento, suficiente para a exting#S¢ negécio, Recursoconhecida e provide”, (REsp. 76362/MT, DJ 01.04.1995 Rel: Mit Ruy Rosado de Aguiar). “en A todas estas tendéncias atuais, Canaris denominou do “tenes de, materializagio do dirsito das obrigagdes comteatui einer Materialisicrang des Schuldvertragsrechts).° Esta 'materializaigh #51 ‘de Canaris teria duas vertentes: a materializagio da liberdude contrat! (etragsfreibeit), onde a determinagio do contetide contratual niu sf tnais subjetiva, mascjetiva ou mateilizaapelasexigencas da ed principios da confianga ¢ da boa-fé" ¢ a materializagio do equilib tyes justiga contratual (Vereragsgerechiigkeit), evoluindo-se para uma in Vengio no. conteiido das.obrigagéis a procura da fungio social contratos.§ Teati-se, pois, da nova.teoria contratual, positivata no + no nove Codigo Civil Brasileiro de 2002, SUMARIO: 1. Contritos entre consumidor fornecedor de beso serlg@s L1'Concetos de Gonsunidor:} O Sonsutnidor rite sei 1 Agents equipaades a consunidores: a superagio do satus deter eco: €) O cunsumidor como sujeito de aetestundamenteis: em defesa de umn imerpeelagtoGntistaesistemtens 2 Q eonceta de fornecedoe: 8) O formesedar seta aredade; ¢) As tendacias ju congetad fomecedoeea slaredaderL 3 Contratos dp fommecimeato Se produits servigos:33 Conta mobili; by Contato de leans. pore, de turismo e ving: e} Contats de hovpedagen, te eps cionamento; 4) Contratos de Seguto, plitios de saddle, panos nevis ¢previd2niaprivadate) Contests bani de fsancs. : snentos P| Conrats de minisracio de cans, easing mssifcado «alas: g) Conirats de Forsimento do srvigos pabicos 8) Compra vena e suas clivsulas ) Compra e vend com aliens fduetiia ~ 2. Conatos de consumo eenafiios de leisno tempo ~2.1 Aplicaghn “ts Cédigo de Defera do Consumer w os cxitsies Jo volugie des sonflitnsdeleis: a) Carseteristeas do Codigo de Defesa do Cofuinider refines ua su aplleagto; b) © papel da Consituigao Federal ma interpretagioe alicagdo do Cédigo'de Detesa do Considers) Os evitcos de soluglo de confitos de les suns ifiuldades; 2.2. plc ‘cad do Cédiga de Defesa, do Consumidar e a prética em caso de ££" confltos de leis: 8) Contos entre nossa do Codigo Civil de 916, o le Icis cxpeciais e de leis Anteriores com o Codigu;de Defesa do Consunidor b) Contos entre norms do Cidig de Deteba do Coa. :;¢) Confiitos entre o nove Codigo ‘digo de Detese do Consumidor 2.3 apliceyio do dio de Detesa do Consimior aos contrac aterioresst) As gore tas constincionisdodreto adguiriaa oc ato juritco perfla:) A _garuntin constitucional da defesa do coniamidr,c).Aepliengdoime- dita das normas de ordetn pei, st 1909 Vejusobreo tenis A do eontralo por incumprimenta, na Revisea de Informugao Legislatin p. 211-225. O Brasil ainda no entficon esta Convencto, : 9 Veja tambem no mesmo sentido El 97065436, TIRS, | 14.03.1998, Des. Ok Augustio de Freitas Barcellog: "Embargos iniringonies ~ Seguro toal~ Fai ppagameoto dl altima prestzzio-— Inadinplemento do seguraclo ~ Resolias omtratual que deveri ter sid requerda em juizo ~ Adimplemento = Devida a indenizaco pola peda teal do bem, Prveedcates da STI #2 Canaris, AeP-p. 276 $5, (™ Canatis, AcP, p. 277s. Canaris, ACP, p. 289, se 252 cONFRATUS No eéniGO OF DEFFSA BO CONSURKDOR ccoxmaTos suumertons AS KecRAS BO COC 283 4 °F detesu dos consumidores z s entre dois pro- agGes eoniratuais sionais, pois estes estariam agindo com o fim de fuera? ‘ (© legistador brasileiro parece ter. em principio, preferido ama {todos os contirates civis © mesmo mercantis, nos quais, por estas jo mais objetiva de contumidor. O att. 2.° do Cédigo afirma presente em im dos pos a ela un consumidor, existe uma profiel aes expressamente que consumidor é “toda_pesses sen. pa uridica-que quire ou utiliza produto ou servigo comé destinatério. Fin ‘ot wlliza produto ou servigo comé: destinatério. final?” Na © legal. a dnioa comctertstica restritiva sonia. Aguibigior-on 1 lfzagio do bem como destinatdrio final Certamente, ser destinatde0 * al S TAL Dea Te Mercads (ato objetivo}, mas e seo sujeite adguie! them para alifizé-lo em sua profiselo, adquire como profissional (elé-| rato stibjetivo), com fim de lucro, também deve ser considerado “des: ‘iuatirio final"? A definicto do ast 2.° do CDC nfo cesponde A pergunita, ) O° Sygsessinio interpretar a expressio “destinatirio Final” Nas primeiras edigdes deste livro, idedtificamos. duas cocrentes + Goutrinérias quanto A definigdo do. campo de aplicago do Cédigo: 05 finalists 0 0s maximylists ee Para oCtiaaistes, Boncies do consumerismo’ a'éefinigao de = onsumider € plac que sustenta a tutela especial, agora concedida aos 25 Jconsuumidores. Esta tutela $6 existe porque o consumidor é # parte * Salasrivel nas relagdes conteanais no mercado, como afiema 0 piSp SS -EDC nw ac. 42, inciso £. Logo, convém delimitar claramente quent merece cata TMtelae quer nao a necessita, quem € 0 cousummidor ¢ quer iio, Propdoi, entdo, que se interprete a expresso “destinativio final” owt, 2." de maneica cestrita, como requerem os principios ‘CDE, exposios no at de 627 Destinatario final é aquele destinatdrio fatico ¢ econémico do bem servigo, seja ele pessoa juridica ou fisica. Logo, segundoesta interpre- contetidodo contrato, t relagies contratuais de maneira aassegurat0 justo equilfbtio dos deity tc obrigagds das partes, hurmonizanclo as forges do contrato’aisaves 425 uma regutamentacdo especial as © Cédigo dé Defesa do Consumidor, justumente, estabelee mas de protegio e def sunuddor (act, .° do CDC) sous arg, 46 6 aca idemiifiearmos quais so os contratos submetidos. 88-104 normas de Codigo &necessirio tec uma visto ciara do campo de 3p Talo ratione personae, deCinindo quem seré céasiet Conswmidor € quem sio os fornecedares de bens & servigos, 4 rarione materiae, incluindo ou exeluindo contratos especiais, conte 6 Ge trabalho, contratos administrativos, ou as técnicas espoctais de Coy ‘ratagio, equi referidas, como os eontratos de adesto € as condigges gerais dos contratos. @ 1. Contratos entre coisumidor e fornecedor de bens ‘ou st Ocampo de aplicagio do Cédigo possuitia por forga do artel importante limitagdo retione personae, aplicarido-se sornente 208 tratos ondeesti presente um eonsumicor ante um forecedor de ou servigos. i Lf Conceitos de coissumidor 1 ae S Denjamin Coaesio, pi 7% BE vein obsenvagies de Moraes, p22 23; Donato ao conctituar ébasuni@o Standard” considera a desing final seu elemento teleoldpicoe principal, 9. Wess Veja opnigo de Alga, Contra e imprese, p. 372.6584 segundo a qual € ~ inoporin denies legamence consumidor d¢ Torna sna part todss 8 Felagbes de constno. 38 sim pecsar 0 conto desta expresso em casos partculsres, Beincpolmente Antdoio Hermas Beajanin, raminém Aleides Tomaset » 4) 0 consuniior stricto sensu ~ Qushido se fala im pid consumidor, penéa-se,inicialmente, na protexio do na contrata du se rélzeiona com wm profissional, comerciantG ng ssrofiesTonal liberal. E 0 que se costuma denomnar de nogs Sub eUG aay SE consiimidor ta qual excluria do Ambito de peotegio das nowt “1 Assn na expresso da mast Cais-Atlo. ps 18 = + OSE enna, Conve, ptise Compneto p34: ve guainci AMER Coes deconsamidor na CDC, ones erties erigina de Maia Atle Donsto, p. 638 Ne _ Bros Grau, Adalberto Pasqusotte, Benjamin’Coneeito, p. 77. ®SPrAssim Benjamin Comensirtos,p. 27, citando Eros Grau.

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