UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÂO- CAMPUS I

GESTÃO DOS PROJETOS E ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO A

DISTANCIA – GEAD

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA A DISTÂNCIA

ERIVALDO ZEFERINO DE SOUZA

TÍTULO:

A NOVA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E O FOCO NO

CIDADÃO: BUROCRACIA X MARKETING?

Senhor do Bonfim-Bahia

2011
 ERIVALDO ZEFERINO DE SOUZA

TÍTULO:

A NOVA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E O FOCO NO

CIDADÃO: BUROCRACIA X MARKETING?

Atividade apresentada a Universidade do

Estado da Bahia, Campus I, como requisito
parcial da disciplina Introdução á Economia,
do curso de Bacharelado em Administração
Pública.

Professor: Carlos Rangel Portugal Pereira

Senhor do Bonfim-Bahia

2011.
 RESENHA CRÍTICA

SOUZA, Erivaldo Zeferino de: A nova administração pública e o foco no

cidadão: Burocracia X marketing? Resenha critica para obtenção de notas
orientação do Professor Economia Carlos Rangel Portugal Pereira.

SU M Á R I O: Referência bibliográfica da obra criticada, Alguns dados do autor

da obra resenhada, Resumo ou síntese do conteúdo, Análise crítica do
conteúdo.

TÍTULO:

A NOVA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E O FOCO NO CIDADÃO:

BUROCRACIA X MARKETING?

DADOS DO AUTOR DA OBRA:

Luiz Alex Silva Saraiva ** Bacharel em administração de empresas pela

Universidade Federal de Sergipe e mestrando em administração pelo Centro
de Pós-Graduação e Pesquisas em Administração da Universidade Federal de
Minas Gerais (Cepead/UFMG).

Luiz Gonzaga Ferreira Capelão*** Bacharel em engenharia elétrica pela

UFMG, especialista em engenharia econômica pela Fundação Dom Cabral e
mestrando em administração pelo Cepead/UFMG.

Artigo recebido em novembro 1999 e aceito em jan. 2000.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Barros, A. J. P. & Lehfeld, N. A. S. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas.

5.ed. Petrópolis, Vozes, 1997.

Cannie, J. K. Mantendo clientes fiéis e para sempre. São Paulo, Makron Books, 1994.

Carbone, C. A universidade e a gestão da mudança organizacional: a partir da

análise sobre o conteúdo dos padrões interativos. Revista de Administração
Pública, Rio de Janeiro, FGV, 29(1): 34-47, jan./mar. 1995.

Castor, B. V. J. et alii. Estado e administração pública: reflexões. Brasília, Fundação

Centro de Formação do Servidor Público, 1987.

Cunha, V. B. M. C. Racionalidade administrativa na lógica de ação dos

dirigentes da empresa estatal: um estudo nas empresas estaduais de Santa
Catarina. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, FGV, 24(3):62-88,
maio/jul. 1990.

Daland, R. T. Burocracia no Brasil: atitudes de executivos civis de alto nível em

relação a mudanças. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, FGV, 7(4):
5-34, out./dez. 1973.

Davidow, W. H. Serviço total ao cliente: a arma decisiva. Rio de janeiro, Campus,

1991.

Etzioni, A. Organizações modernas. São Paulo, Pioneira, 1967.

Faria, M. F. B. & Alencar, E. M. L. S. de. Estímulos e barreiras à criatividade no

ambiente de trabalho. Revista de Administração, São Paulo, 31(2):50-61, abr./jun.
1996.
Freemantle, D. Incrível atendimento ao cliente. São Paulo, Makron Books, 1994.
Goode, W. J. & Hatt, P. K. Métodos em pesquisa social. 7.ed. São Paulo, Nacional,
1979.
Gracioso, F. A excelência em marketing nos anos noventa. São Paulo, Atlas, 1995.
Kliksberg, B. Como transformar o Estado. Para além de mitos e dogmas. Brasília,
Enap, 1992.
_____. Redesenho do Estado para o desenvolvimento socioeconômico e a
mudança: uma agenda estratégica para discussão. Revista de Administração
Pública, Rio de Janeiro, 28(3):5-25, jul./set. 1994.
Kotler, P. Marketing. São Paulo, Atlas, 1980.
_____ & Roberto, E. L. Marketing social: estratégias para alterar o comportamento
público. Rio de Janeiro, Campus,
1992.
Mannhein, K. Ideologia e utopia. Rio de Janeiro, Zahar, 1982.
Medici, A. C. & Silva, P. L. B. A administração flexível: uma introdução às
novas filosofias de gestão. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, FGV,
27(3):26-36, jul./set. 1993.
Merton, R. K. Estrutura burocrática e personalidade. In: Campos, E. C. (org.).
Sociologia da burocracia. Rio de Janeiro,
Zahar, 1966.
Motta, F. C. Prestes & Pereira, L. C. Bresser. Introdução à organização burocrática.
4.ed. São Paulo, Brasiliense, 1980.
Oliveira, G. A. A burocracia weberiana e a administração federal brasileira.
Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, FGV, 4(2): 47-74, jul./dez. 1970.
Pereira, L. C. Bresser. Da administração pública burocrática à gerencial. Revista
do Serviço Público, Brasília,
120(1): 7-41, jan./abr. 1996.
_____. Estratégia e estrutura para um novo Estado. Revista do Serviço Público,
Brasília, 124(1): 5-25, jan./abr. 1997.
Silva, C. E. S. Autonomia de gestão e concorrência: em busca de novas formas
de gestão do setor público em um contexto pós-fordista. Revista de Administração
Pública, Rio de Janeiro, FGV, 28(3): 211-28 out./dez. 1994.
Stewart, W. S. Atitudes em relação à eficiência e inovação na reforma
burocrática da Venezuela. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, FGV,
7(4):35-69, out./dez. 1973.
Weber, M. Os fundamentos da organização burocrática: uma construção do tipo
ideal. In: Campos, E. C. (org.). Sociologia da burocracia. Rio de Janeiro, Zahar,
1966.

Zemke, R. & Schaaf, D. A nova estratégia do marketing: atendimento ao cliente. São

Paulo, Harbra, 1991.

RESUMO:

Na introdução o resenhista enfoca a discussão da teoria da

organização e seus fatores, coloca como uma análise crítica às disfunções,
mostrando a sua contribuição no andamento na sua melhoria usando o
marketing no setor público como um sinal de melhoria dentro da organização,
procura condicionar uma linguagem estrategista, vendo assim uma maneira
lúcida colocar o cidadão elementos de ordem satisfatória. Mostra as
manifestações e a grande necessidade de abordar o instrumento do marketing
neste setor, para assim colher resultados utilizando metodologias para
conseguir êxito na referida pesquisa. E apresentar que é preciso revitalizar e
ampliar os referidos contextos para então acrescentar o marketing como uma
saída diferenciada. Em seus objetivos mostra a necessidade de elaborar um
perfil do profissional além de defender regulamentos e concentração na hora
de cumprir as normas vigentes e com a junção destas tarefas estruturarem e
mostrar a burocracia como elemento regulador para satisfazer o cidadão. Na
segunda parte da sua resenha em sua perspectiva teórica ele aborda a
burocracia seguindo Weber (1960) onde defende que sendo conhecedor de
técnicas é possível assegurar de forma eficiente uma administração. Em outro
ponto aborda uma denominação de Merton (1966) onde fala da transformação
de padrões que descreve os critérios relacionados e relata a falta do espaço
para a informalidade e conclama mais flexibilidade no gerenciamento onde o
ser homem é desconsiderado como elemento da humanidade. Relata também
da rigidez da burocracia gerando pontos de conflitos do sujeito homem e o
funcionário devido à falta de treinamento incapacitando-o quanto ao seu
treinamento. Qualquer tentativa de reformular a esta burocracia correspondem
às fraquezas dos objetivos (Carbone, 1995).
A acomodação e a falta de interesse estes funcionários ficam a
serviço de normas criadas, que geram as tendências diferenciadas que
procuram, surgindo então o funcionário sendo vitima da falta de estimulo para
realizar suas tarefas na qual é destinada onde a principal ordem é discutir estes
tais objetivos que estimulou a fazer o referido artigo.
Na parte que envolve a parte geral do objetivo da resenha
relata a insatisfação do processo na Administração Pública que é o reflexo da
deficiência e que são vistas de formas distorcidas devido à lentidão nas
mudanças econômicas e sociais como a verdadeira importância. Mostra
também uma visão a respeito do Estado como prestador de serviços, da
utilização de instrumentos que garantam a eficiência, O estado tem como dever
as necessidades do cidadão e garantir a ele através da gestão pública
programas incentivadores, para baratear o uso da maquina e conseguir através
de atitudes algo inovador, usando agilidade e receber em troca métodos
eficientes para gerenciar administrativamente. Em sua narrativa sobre a nova
administração o resenhista fala do respeito nos direitos no respeito do cidadão
assim como aponta o termino da arbitrariedade burocrática. Identifica prestação
de contas além de relatar e orientar que é preciso o uso de estratégia só assim
descentraliza e torna-se mais criativa esta mudança, cria então uma ação
transparente a cada ato publico e diminuir o acesso e mostra que é um bem
necessário à transparência. Explicitando esta fase do texto o mesmo incentiva
a preparação de funcionários para o enfrentamento de outras situações
servindo de mola mestra, pois estes trabalhadores precisam ser
compromissados para enfrentar a nova demanda.
Vimos que para uma melhoria com eficácia é prestar uma boa
qualidade no serviço. Na dependência das novas exigências que o mercado
nos trás o Estado tem que sofrer estas adaptações para uma estruturação que
na realidade o principal elemento é o cidadão o bem estar dele, pede-se então
uma forma diferenciada de prestação deste serviço. Agindo eles desta forma
tornam-se fundamentais neste processo. Fala-se também ainda da precisão e
formar estratégia para fazer um bom atendimento. Abordam os prêmios às
recompensas as suas iniciativas, pois este modelo tende a tornar
contentamento.
O Resenhista fala ainda dos seus procedimentos
metodológicos, qual foi à origem da sua pesquisa, além de explicar a fonte da
sua pesquisa onde foi desenvolvida, os colaboradores, falando da multiplicação
de órgãos que geraram o interesse deste estudo e quais os fatos significativos
que levaram a mudança de organização. O método utilizado foi a pesquisa,
entrevista com diversos funcionários e colaboradores e com intuito maior
esclarecer a eficiência e a causa inovadora.

ANALISE CRÍTICA:

No texto do resenhista observamos que o uso de elementos de

nível avançado, é que realmente contém os índices satisfatórios e desejáveis
aos clientes, colocando como ícones indesejáveis a burocracia como ponto
primordial desta discussão, fala-se das informalidades dos funcionários, da
falta de percepção, aplicação de conceitos no setor público, colocam os
processos seletivos, sistemas de remuneração. Mas por outro lado outros
fatores são observados, a falta de competitividade dos pequenos empresários,
o monopólio impetrado por determinados setores do governo quando o mesmo
faz uso de políticas que menosprezam os pequenos, devido à falta de interesse
na geração de Políticas Públicas mais arrojadas, vejamos que a burocracia tão
defendida pelo resenhista está ligada mais em fatos de atitudes individualistas
que operadores do mercado de produtos. Estes processos dos quais são
narrados no texto se forem diagnosticados por cada cidadão que faz parte,
opina, gerencia, estes mercados seria considerado uma utopia para muitos.
Vimos que a política cambial dentro dos setores da economia
mundial, O Brasil é um cliente assíduo devido as suas propostas de entrar no
mercado através de sugestões e plano malfeito e mal elaborado pelos
governantes. Então cada órgão participante desta cadeia econômica, tem as
suas sugestões individualizadas, e que passadas de modo irregular
desestrutura a economia do País.
Linhas de créditos são montadas, criações de projetos para
qualificar funcionários, mas a matéria principal não tem ainda o poder de
educar cada cidadão tornar cada sujeito integrador do sistema. A existência
destas operações dentro do mercado é fundamental, O estado promove planos
que na realidade intenciona qualificar o setor público como caminho principal,
mas além de tantas correções fica a duvida da sua real existência, mas pelo
julgamento de ter esta facilidade em formar cidadão ou qualificar o cidadão
para o mercado competitivo.
Então analisarmos cada seguimento ou procedimento do
estado diante do setor público é uma atitude correta, pois sempre estaremos
sujeitos ao não reconhecimento dos procedimentos e realmente saber quase
são as atitudes do mercado direcionadas ao cidadão.