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Estuário do Douro: mais plásticos do que larvas de peixe
Investigadores Investigadores do Centro Interdisciplinar de Investigação ambientais estudam Marinha e Ambiental (CIIMAR), no Porto, concluíram que a o rio Douro à Investigação quantidade de partículas de plástico existente no estuário do rio procura de Douro é superior ao número de larvas de peixes que habitam partículas de naquele ecossistema. plásticos
"Analisámos a quantidade de larvas de peixes [peixe recém-
Relação desigual eclodido] e de microplásticos [partículas com menos de cinco entre larvas de peixe Larvas de peixe milímetros resultantes da fragmentação de plástico] ao longo de e microplásticos vs microplásticos todo o estuário e o estudo apontou para um rácio médio de uma 1 larva por 1,5 larva para 1,5 partículas de microplásticos", começou por contar partículas à Lusa Sandra Ramos, investigadora do CIIMAR.
Segundo a investigadora, sendo a "fase larvar dos peixes" Peixes ingerem
bastante vulnerável às alterações ambientais e aos efeitos da plásticos acção do ser humano, o surgimento de microplásticos nesta zona confundindo-os com Riscos do rio é "potencialmente perigoso" para as espécies que lá alimento coabitam. "Há alguns problemas associados aos microplásticos. Plásticos ocupam a Um deles é a ingestão, isto porque as espécies podem confundir coluna de água estas partículas com alimentos, e outro é a ocupação destes Peixes competem por
materiais no espaço da coluna de água e a competição entre os espaço e pela luz
animais por espaço e luz", clarificou.
Assim, ao longo de um ano, a equipa de investigadores 32 espécies de
microplásticos do CIIMAR, através da recolha mensal de amostras, encontrou Amostras 12 larvas/100m3 e um total de 2152 partículas de microplásticos e identificou 32 17 partículas/100m3 desiguais espécies diferentes, o que representa uma média de "17 partículas de plástico por 100 metros cúbicos de água", comparativamente às "12 de larvas de peixes por 100 metros cúbicos".
De acordo com Sandra Ramos, o estudo demonstrou ainda que a
Maior concentração concentração das partículas de plástico é mais "abundante na entre Ponte do zona intermédia" do estuário, ou seja, entre a Ponte da Arrábida Freixo e Ponte da Microplásticos e a Ponte do Freixo, e durante a época das chuvas, quando o Arrábida nos no curso do caudal do rio é maior, o que revela que a "fonte de contaminação períodos chuvosos rio Douro tem origem a montante". "Estes dados de concentrações de Contaminação surge microplásticos representam problemas não só para as larvas de a montante do rio peixe, mas também para toda a comunidade e para todas as Problemas para a zonas que dependem do estuário, neste caso, a zona costeira fauna do rio e da zona costeira adjacente", acrescentou. Jornal PÚBLICO. 10 janeiro 2019
Sintetiza num único parágrafo a ideia principal do texto.
Estudos feitos no estuário do Douro provam que o rio tem mais partículas de plástico do que larvas de peixes, com os riscos que tal implica para as espécies que dependem daquele ecossistema. Adaptado de Simon Beale [@SPBeale]