Resumo
Parabólico 01 g ( x) = a1 ⋅ x 2 + b1 ⋅ x + c1
Reto h( x ) = m ⋅ x + z (Equações 01)
Parabólico 02 k ( x) = a 2 ⋅ x + b2 ⋅ x + c 2 ,
2
gerando um total de 09 (nove) incógnitas: (a1, b1, c1, a2, b2, c2, m, y2, y3).
São fornecidas ao software desenvolvido, para cada trecho, suas ordenadas inicial e final
definidas por y1 e y4 respectivamente, como também os tamanhos de cada sub trecho s1,
s2 e s3, de acordo com a figura 1. Estes dados fornecidos, para cada trecho, são
suficientes para definir todo o traçado do cabo.
2 2
g ( x1 ) = y1 y1 = a1 ⋅ x1 + b1 ⋅ x1 + c1 ; g ( x 2 ) = y 2 y 2 = a1 ⋅ x 2 + b1 ⋅ x 2 + c1
2 2
k ( x3 ) = y 3 y3 = a 2 ⋅ x3 + b2 ⋅ x3 + c2 ; k ( x 4 ) = y 4 y 4 = a 2 ⋅ x4 + b2 ⋅ x4 + c2
g ( x1 ) k ( x4 )
d =0 2 ⋅ a1 ⋅ x1 + b1 = 0 ; d =0 2 ⋅ a 2 ⋅ x4 + b2 = 0
dx dx
k ( x3 ) g ( x2 )
d =m 2 ⋅ a 2 ⋅ x3 + b2 = m ; d =m 2 ⋅ a1 ⋅ x2 + b1 = m
dx dx
h ( x3 ) = m ⋅ ( x3 − x 2 ) + h ( x 2 ) y 3 = m ⋅ ( x3 − x 2 ) + y 2 (Equações 02)
3 Perdas Imediatas
As perdas imediatas, no presente caso de protensão com armadura pós-tracionada, são
aquelas devidas ao encurtamento elástico do concreto, ao atrito entre as armaduras e as
bainhas ou o concreto, ao deslizamento da armadura junto à ancoragem e à acomodação
dos dispositivos de ancoragem.
Po
Perdas por atrito
P(s)
Comprimento “s” α
Em geral, para vigas, a abscissa curvilínea é bem aproximada pela sua projeção
horizontal x.
O coeficiente de atrito µ pode ser compreendido como a razão entre a força longitudinal
necessária para ultrapassar o atrito e a força normal que pressiona o cabo contra a
parede da bainha. Este coeficiente é, portanto adimensional e seu valor depende das
condições das superfícies de contato, do grau de dureza e do deslizamento que se
produz. Chamando-se de k, o coeficiente de perda por metro provocada por curvaturas
não intencionais do cabo, define-se o parâmetro S(x) dado pela equação:
S ( x) = µ ⋅ α ( x) + k ⋅ x (Equação 03)
A força de protensão em qualquer ponto x do cabo é considerada igual a:
P ( x) = P0 ⋅ e − S ( x ) (Equação 04)
Onde:
P0 = Força inicial aplicada à armadura de protensão;
α(x) = Soma dos ângulos de desvios previstos, (medidos em radianos) no trecho
compreendido entre as abscissas 0 e x;
atrito
∆σP(0)
2
∆σP(0) σP(X) ∆σP
b
c
σP(0) a’
Tensão depois da
acomodação da ancoragem
X
x
Figura 4 – Esquema da variação de tensões no cabo na saída antes e depois da acomodação da
ancoragem
Em relação à perda por encurtamento elástico nos elementos com pós-tração (protensão
com aderência posterior), a protensão sucessiva de cada um dos n cabos provoca uma
deformação imediata do concreto causando um afrouxamento dos cabos anteriormente
protendidos.
A perda média de protensão, por cabo, pode ser calculada pela expressão:
α p ⋅ (σ cp + σ cg ) ⋅ ( n − 1) (Equação 08)
∆σ p =
2⋅n
onde:
σ cp = é a tensão inicial no concreto ao nível do baricentro da armadura de protensão,
devida à protensão simultânea dos n cabos;
σ cg = é a tensão no mesmo ponto anterior, devida à carga permanente mobilizada pela
protensão ou simultaneamente aplicada com a protensão;
α p = Ep/Ec é a relação entre os módulos de elasticidade da armadura ativa e do concreto,
este calculado na data da protensão.
Tal perda varia desde zero, se todos os cabos forem tensionados simultaneamente, até a
metade do valor obtido em membros com aderência anterior (pré-tensionados), no caso
se um número infinito de etapas de tensionamentos for utilizado. Nota-se, também, que o
último cabo não sofre encurtamento elástico.
4 Programa Desenvolvido
Inicialmente, desenvolveu-se um programa que realiza o traçado do cabo e calcula as
suas perdas imediatas. Outros programas, posteriormente, determinarão os momentos
hiperestáticos de protensão, os momentos fletores e esforços cortantes devidos às cargas
permanentes e às móveis seguido pelo cálculo da perda por encurtamento elástico e das
perdas diferidas (fluência, retração e relaxação). Todos estes programas estão
interligados sendo, portanto, desnecessário deixá-los em um só programa.
Nesta seção é apresentada uma descrição sumária de toda a seqüência lógica do
programa elaborado, em que este solicita todos os dados necessários ao processamento
do procedimento implementado. São dados referentes ao posicionamento do cabo e de
suas propriedades (módulo de elasticidade, área do aço, esforço do cabo, valor do
deslizamento da ancoragem, coeficientes de perda, tipo de ancoragem, etc.).
Em seguida, o programa resolve um sistema linear de nove equações, obtendo os
parâmetros dos sub trechos, os quais permitem montar a função do traçado do cabo. De
posse do traçado, calculam-se as perdas por atrito e, depois, as perdas por deslizamento
da ancoragem (encunhamento), obtendo uma função do esforço no cabo após estas
perdas.
A partir de então, obtém-se, facilmente, a função geral para o traçado do cabo F(x) de
acordo com a metodologia utilizada na definição da geometria do mesmo. A figura 06
mostra o traçado do cabo (vermelho) pelo interior do “fuso” (azul) obtido pelo programa.
Tal “fuso” de passagem dos cabos é obtido através de procedimento desenvolvido para
pré-dimensionamento da protensão que utiliza ferramentas de otimização. Este
procedimento foi recentemente divulgado e será brevemente descrito adiante.
0.5
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90
0.5
Cabo
Extremo 1
Extremo 2
Sabendo que, derivando-se a função F(x) do traçado do cabo obtemos a função de sua
tangente θ(x) (figura 07), podemos desenvolver uma função α(x) da soma dos ângulos
dos desvios verticais.
dF ( x)
θ ( x) = (Equação 09)
dx
1
3
θ1
θ3
θ2
x
2
Caso exista ancoragem ativa no outro extremo da viga, o programa cria uma função β(x),
similar àquela α(x), que acumula os ângulos dos desvios verticais e calcula o valor X’,
correspondente ao encunhamento a partir do outro extremo.
Calculados os pontos de encunhamento X e X’ (no caso de ancoragem ativa-ativa),
monta-se a função do esforço do cabo de protensão ao longo de toda a viga.
Seja P(x), a função do esforço do cabo após, somente, as perdas por atrito. A nova
função P’(x) após as perdas por encunhamento será:
2 ⋅ P( X ) − P( x) , se x ≤ X
P ' ( x) = 2 ⋅ P( X ' ) − P( x) , se x ≥ X ' (Equação 10)
P (x ) , caso contrário.
1800
1600
1400
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Esforço após encunamento
Esforço após atrito
Ponto X
Ponto X'
P e P
A B C
P δb P
A B C
P P
A B C
FA FB FC
Ma=P.e Mb=P.e
- -
+
Momento
Fletor
FA
+ FB
-
Esforço FC
Cortante
Figura 09 – Esforços provocados pela protensão de um cabo reto excêntrico em viga contínua
Para o cálculo do hiperestático de protensão utilizou-se o método das forças, pois pode
ser aplicado não só as vigas como também a estruturas de pórticos.
yi d P(x)
θ(x)
H(x)
e o braço de alavanca “d”, onde yi é a posição da linha neutra, medida a partir da borda
inferior da seção transversal da viga,
d = [ F ( x) − y i ] (Equação 13)
M r ( x) = ∑ M iso ( x) A4
n
A3
Mr
L A3 1
M3(x) = (L-x) M4(x) = 1
L L
⌠ i M4 ( x) ⋅M3 ( x) ⌠ i M4 ( x) ⋅M4 ( x)
;
f21 ( i) dx f22 ( i) dx
E ⋅I ( x) E ⋅I ( x)
⌡0 ⌡0
No presente caso, estamos lidando apenas com vigas de inércia constante, logo: I ( x) = I .
Assim sendo, obtém-se a matriz de flexibilidade do elemento i:
f11 ( i) f12 ( i)
f ( i) (Equação 15)
f21 ( i) f22 ( i)
A partir das equações de equilíbrio no sistema principal, este mostrado na figura 12,
relacionamos as reações entre si, como mostrado abaixo:
∑ M = 0∴ A2 + A4 + A3 ⋅L 0 ⇒ A2 ( )
− A4 + A3 ⋅L (Equação 17)
L L
⌠ i Mr ( x) ⋅M4 ( x) ⌠ i Mr ( x) (Equação 20)
δ 20 ( i) dx dx
E ⋅I E ⋅I
⌡0 ⌡0
δ 10 ( i)
δ ( i)
δ ( i) (Equação 21)
20
Assim, resolve-se o sistema de equações de compatibilidade elástica, a saber:
{ δ (i) } + [ f(i) ].{ A(i) } = 0
(Equação 22)
−1
{ A(i) } = - [ f (i) ] . { δ (i) }
V Simpósio EPUSP sobre Estruturas de Concreto 10
ou seja,
A3 ( i) δ 10 ( i)
−f
−1
( i) ⋅
A4 ( i) δ ( i) (Equação 23)
20
Da equação 18, obtém-se:
A1 ( i)
A3 ( i)
−Ht ( i) ⋅ (Equação 24)
A2 ( i) A4 ( i)
reescrevendo a equação 24 em termos do vetor δ, obtemos:
A1 ( i) δ 10 ( i)
Ht ( i) ⋅f ⋅( i) ⋅
−1
A2 ( i) δ ( i) (Equação 25)
20
Logo, encontram-se os esforços de engastamento perfeito do elemento i:
A1 ( i)
A2 ( i) (Equação 26)
A( i)
A3 ( i)
A ( i)
4
A partir da equação 26, têm-se os esforços nodais equivalentes f e (i ) , do elemento i, no
sistema global que, pelo qual, monta-se o vetor de forças nodais equivalentes F no vetor
de cargas da estrutura:
A( i) ⇒ fe ( i) −A( i) ⇒ fe ( i) F (Equação 27)
∑
i
−1 T −1
Ht ( i) . [ f (i) ] . Ht (i) −Ht ( i) . [ f (i) ]
6 Perdas Diferidas
Os valores das perdas diferidas, decorrentes da retração e fluência do concreto e
relaxação do aço de protensão, são determinados levando-se em conta a interação
destas causas, através de um processo simplificado indicado pela NBR 6118(2000), para
o caso de fases únicas de operação. Tal processo deve satisfazer as seguintes
condições:
• Admite-se que exista aderência entre a armadura e o concreto e que a peça
permaneça no estádio I;
• A concretagem da peça, bem como a protensão, são executadas, cada uma delas, em
fases suficientemente próximas para que se desprezem os efeitos recíprocos de uma
fase sobre outra;
• Os cabos possuem entre si afastamentos suficientemente pequenos em relação à
altura da seção da peça, de modo que seus efeitos possam ser supostos equivalentes
ao de um único cabo, com seção transversal de área igual à soma das áreas das
seções dos cabos componentes, situado na posição resultante dos esforços neles
atuantes (cabo resultante).
ε cs (t , t o ) ⋅ E p − α p ⋅ σ c , pog ⋅ ϕ (t , t o ) − σ po ⋅ χ (t , t o )
∆σ p (t , t o ) = (Equação 32)
χ p + χ c ⋅ α p ⋅η ⋅ ρ p
∆σ c (t , t o ) = − ρ p ⋅ η ⋅ ∆σ p (t − t o ) (Equação 33)
7 O problema de Pré-dimensionamento
O problema geral de otimização pode ser formulado na forma de programação não-linear
(do inglês, non-linear programming - NLP) e resolvido por meio de diversos algoritmos. O
presente estudo trata com a escolha das variáveis ótimas de projeto – a força de
protensão e elevação do cabo resultante – para estruturas cujas dimensões da seção
transversal são pré-estabelecidas baseadas em seções padronizadas ou outras
considerações (estética, funcionalidade, etc.). Considerando restrições de comportamento
estrutural (tensões admissíveis de flexão) e de configuração do cabo resultante (raio
mínimo de curvatura e cobrimento mínimo da seção), mostra-se que o problema pode ser
formulado em programação linear (do inglês, linear programming - LP). Tal formulação é
PROBLEMA (D)
J
(D) Minimize F0 + ∑ c j ⋅ X j
j =1
sujeito a:
J
T
Asup ≤ ( f j AC ) ⋅ F0 + ∑ (m jl Z S ) X l ≤ Asup
C
}
j j
l =1
J j = 1,..., J
A T
inf j ≤ ( f j AC ) ⋅ F0 − ∑ (m jl Z I ) X l ≤ A C
inf j
l =1
1 α α α 1
⋅ F0 ≤ ⋅ X j −1 + ⋅ X j + ⋅ X j +1 ≤ ⋅ F0 , j = 2,...,J-1
R Ij f j −1 f j f j +1 R Sj
F0 ≥ 0
Observe inicialmente que o problema (D) é de programação linear, e que, portanto pode
ser resolvido exatamente, num número finito de passos. Esta linearidade se deve ao
emprego dos isostáticos como variáveis. Caso fossem utilizadas diretamente as
excentricidades como variáveis o problema seria não linear. De posse do isostático a
excentricidade pode ser encontrada por:
y j = X j ( f j ⋅ F0 ) (Equação 34)
Observe ainda que à função objetiva do problema (D) foi adicionado um termo constituído
da soma dos isostáticos multiplicados por uma constante. A finalidade desta adição é a de
obter as elevações extremas superior e inferior. De fato, como em geral existe uma
infinidade de soluções para o problema do dimensionamento, o algoritmo de otimização
pára no instante em que as condições necessárias de otimalidade forem atendidas.
Portanto se este termo não é utilizado, as soluções obtidas resultam em elevações com
pontos angulosos e mudanças bruscas de direção que não podem ser conseguidos na
prática por cabos reais, como nos exemplos apresentados por KIRSCH (1973).
V Simpósio EPUSP sobre Estruturas de Concreto 13
Para coeficientes cj>0 obtemos a elevação extrema inferior enquanto que para cj<0,
obtemos a elevação extrema superior. É claro que os coeficientes cj devem ser
suficientemente pequenos em valor absoluto de forma a não interferir demasiadamente na
solução do problema (D), definido na figura 14.
8 Composição de Tensões
Para a verificação das tensões atuantes nas fibras inferior e superior durante as etapas da
protensão, foram feitas seguintes composições de tensões:
ETAPA 01:
PESO PRÓPRIO + PROTENSÃO INICIAL
ETAPA 02:
ETAPA 03:
ETAPA 04:
9 Aplicações
9.1 Exemplo 01:
Considere a viga de um edifício contínua em três vãos, sujeita a quatro casos de
carregamento, com os respectivos coeficientes η de estimativa da perda diferida,
conforme indicados na figura 15. A viga foi dividida em 31 seções (11 seções para cada
vão) cuja geometria está indicada na figura 16. A variação admitida para a força de
protensão no tempo t = 0 esta indicada na figura 17, fornecendo assim os valores dos
coeficientes fj.
As tensões admissíveis no concreto são calculadas de acordo com as especificações do
código ACI (1977), cujos valores são:
Carregamento 01 (correspondente às ações permanentes mobilizadas pela protensão no
instante t = 0):
σ c = 14400 kN m 2
σ t = −1220 kN m 2
Demais carregamentos:
σ c = 13500 kN m 2
σ t = −2740 kN m 2
12 m 15 m 12 m
2
48.48 kN/m 48.48 kN/m 48.48 kN/m
η = 0.85
48.48 kN/m 3
34.48 kN/m 34.48 kN/m
η = 0.85
4
48.48 kN/m 34.48 kN/m 48.48 kN/m η = 0.85
2
Ac = 0.475 m
−3 4
I = 23.781 × 10 m
−3 3
Ws = 87.447 × 10 m
−3 3
Wi = 62.904 × 10 m
ys = 0.2719 m
yi = 0.3781 m
Perdas
0.9
0.86
0.83
0.79
0.75
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Legenda:
Azul: Cabos extremos (fuso)
Vermelho: Cabo 01
Verde: Cabo 02
12m 7.5m
Todas as tensões calculadas nas fibras superiores e inferiores em todas as seções, para
as diversas etapas de operação da protensão descritas anteriormente, ficaram abaixo das
tensões admissíveis previamente especificadas.
• Peso próprio (PP): (área da seção transversal da viga) * (peso específico do concreto);
• Sobrecarga (SC) devido à pavimentação (7 cm);
• Carga móvel (CM), (Trem-tipo TB-450); NOBREGA(2001).
A viga foi dividida em 31 seções (11 seções para cada vão) cuja geometria está indicada
na figura 20, com suas dimensões especificadas em metros. A variação admitida para a
força de protensão no tempo t = 0, para cada caso, está indicada na figura 21, fornecendo
assim os valores dos coeficientes fj.
0.9
0.8
0.7
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
A viga foi dividida em 21 seções (11 seções para cada vão) cuja geometria é idêntica a da
figura 20, com suas dimensões especificadas em metros. A variação admitida para a força
de protensão no tempo t = 0, está indicada na figura 23, fornecendo assim os valores dos
coeficientes fj.
1
0.93
0.85
0.77
0.7
0 7.5 15 22.5 30 37.5 45 52.5 60
Figura 23 – Perdas Imediatas
Demais carregamentos:
σ c = 12000 kN m 2
σ t = −2728 kN m 2
10 Conclusões
Desenvolveu-se software para o traçado dos cabos de protensão de uma forma rápida e
eficiente, a partir de trechos formados pelos segmentos concordantes: “parabólico–
retilíneo-parabólico”, seguido do cálculo das perdas imediatas de protensão.
A seguir são calculados os momentos hiperestáticos de protensão para uma viga
contínua, seguido do cálculo das perdas diferidas de protensão e verificando, por fim, as
tensões nas fibras extremas da seção transversal para as combinações cabíveis dos
esforços externos.
Quando empregado juntamente com procedimento desenvolvido para pré-
dimensionamento da protensão, que utiliza ferramentas de otimização, o programa obtém
resultados bastante satisfatórios.