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AVALIAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM APOIOS DE

CONCRETO ARMADO DE PASSARELA DESTINADA À CIRCULAÇÃO DE


PEDESTRES - ESTUDO DE CASO NO DISTRITO FEDERAL
ANALYSIS OF PATHOLOGICAL MANIFESTATIONS IN REINFORCED CONCRETE
BASES OF PEDESTRIAN WALKWAY - CASE STUDY IN DISTRITO FEDERAL

Amanda Rosa Teixeira(1); Érica Silva da Nóbrega(1); Jorge Antônio da Cunha Oliveira(2); Nielsen
José Dias Alves(3).

(1) Bacharelanda em Engenharia Civil pela Universidade Católica de Brasília - UCB.


(2) Professor Doutor do curso de Engenharia Civil da Universidade Católica de Brasília – UCB.
(3) Professor Mestre do curso de Engenharia Civil da Universidade Católica de Brasília – UCB.
Quadra 05 lote 31, setor norte, Brazlândia – DF.

Resumo
As passarelas são uma importante obra d’arte que garantem segurança para os pedestres e ciclistas, bem
como para os motoristas. Elas permitem que as vias mantenham sua velocidade de rodagem garantindo o
escoamento de veículos e evitando situações de congestionamento da frota automotiva cada vez maior nas
cidades. No entanto, por se tratar na maioria dos casos de construções de domínio do poder público, essas
obras acabam sofrendo com o descaso do mesmo, onde não são realizadas as devidas manutenções e
vistorias para assegurar sua plena funcionalidade. O objetivo deste artigo é apresentar as principais
manifestações patológicas encontradas na estrutura de apoio da passarela localizada no Pistão Sul em
frente a Universidade Católica de Brasília Campus I - QS 07 Lote 01 EPCT, Águas Claras - CEP: 71966700
- Taguatinga/DF, com base em uma inspeção preliminar e em ensaios complementares realizados. Foi
averiguado que o concreto da estrutura se encontra extremamente deteriorado devido a carbonatação,
acarretando na despassivação das armaduras. Este fator associado com as intempéries e a presença de
cloreto de urina presente no local, fez com que as armaduras fossem corroídas e expandissem dentro do
concreto gerando fissuras que posteriormente desplacaram o cobrimento de concreto expondo-as. A
realização de uma revitalização nos apoios da passarela, assim como realização de manutenções
preventivas é de suma importância para minimizar e evitar novas manifestações patológicas e acidentes
relacionados aos transeuntes.
Palavra-Chave: Manifestações patológicas; Concreto armado; Corrosão; Carbonatação.

Abstract
Walkways are an important work of art that ensure safety for pedestrians and cyclists, as well as for drivers.
They allow the roads to maintain their running speed ensuring the flow of vehicles and avoiding traffic jam
situations of the growing automotive fleet in cities. However, because they are mostly buildings in domain of
public power, these constructions end up suffering from the neglect of the same public power, where the
necessary maintenance and inspections are not carried out to ensure its full functionality. The objective of
this article is to present the main pathological manifestations found in the structure of the reinforced concrete
base of the pedestrian walkway located in the Pistão Sul in front of the Catholic University of Brasília
Campus I - QS 07 lot 01 EPCT, Águas Claras - CEP: 71966700 - Taguatinga / DF, based on a preliminary
inspection and additional tests performed. It was verified that the concrete of the structure is extremely
deteriorated due to carbonation, leading to the depassivation of the reinforcement. This factor associated
with the weather and the presence of acidic urine present in the site, caused the reinforcements to be
corroded and expand inside the concrete generating fissures that later detached the concrete covering
exposing them.
Keywords: Pathological manifestations; Reinforced concrete; Corrosion; Carbonation.

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1 Introdução

O principal meio de transporte no Brasil é o transporte rodoviário. Na década de 1950


houve um grande incentivo ao investimento em infraestrutura rodoviária em detrimento
aos outros meios de transporte, isso devido ao Plano de Metas do presidente Juscelino
Kubitscheck, que visava modernizar a economia para abrir portas à indústria
automobilística estrangeira. A partir de então o território nacional passou a ser cortado por
diversas rodovias de modo a interligar as regiões do território modelando um mercado
interno (SILVA JR.; FERREIRA, 2008).
Com a expansão rodoviária houve também um grande aumento da frota automotiva que
veio a transformar as ruas e avenidas em rios de tráfego intenso, isso combinado a falta
de planejamento de tráfego de veículos gera um ambiente urbano conflituoso e complexo.
Com o tempo soluções para o transito foram adotadas, estando entre elas a demanda de
vias de alta velocidade e sem interrupções, a diminuição de semáforos e
consequentemente o aumento de vias expressas, não deixando espaço para a
transposição para os pedestres (FIALHO, 2004).
Apesar de seus benefícios econômicos, as rodovias passaram a ser um obstáculo aos
deslocamentos intra-urbanos com o conflito entre pedestres e automóveis. As vias
tornaram-se um grande gerador de acidentes, pois os pedestres ficam extremamente
expostos a esta conturbação (FIALHO, 2004; SILVA JR.; FERREIRA, 2008).
Consequentemente, revela-se a necessidade da construção de soluções como as
passarelas para garantir a travessia segura dos pedestres e a não interrupção do tráfego
nas vias.
Entende-se como passarelas urbanas pontes para pedestres que ligam duas áreas
separadas por obstáculo natural ou criado pelo homem, sendo estas pontes com
características especiais (FIALHO, 2004). O DNIT (2016) dita que as passarelas têm o
dever de garantir conforto, segurança e facilidade de acesso aos pedestres.
No entanto, apesar de garantir uma travessia segura para os pedestres em relação ao
transito de automóveis, muitas vezes a segurança dos pedestres não é assegurada pelas
condições de conservação da passarela que fica a mercê do estado. A manutenção
preventiva das passarelas acaba sendo negligenciada pelo poder público, que não realiza
as devidas fiscalizações durante o processo executivo e não emprega medidas para
mitigar e tratar as manifestações patológicas que surgem após ou mesmo durante a
execução da obra. A ação preventiva tem grande efeito sobre a diminuição dos custos,
pois uma manutenção corretiva acaba sempre sendo mais cara e mesmo sabendo-se
disso, as manutenções são deixadas de lado até que a estrutura chegue a um ponto
crítico que ofereça risco à vida dos usuários.
O objetivo deste relatório é apresentar as principais manifestações patológicas
encontradas na estrutura de apoio da passarela localizada no Pistão Sul em frente à
Universidade Católica de Brasília Campus I - QS 07 Lote 01 EPCT, Águas Claras - CEP:
71966700 - Taguatinga/DF, com base em uma inspeção preliminar, para em seguida
definir os ensaios que devem ser realizados na estrutura.
Descreve-se inicialmente neste trabalho a localização da passarela vistoriada e a
metodologia empregada para análise dos objetos estudados, seguido da apresentação
das avaliações realizadas no mês de setembro de 2016.
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2 Localização da passarela
A passarela em estudo está localizada, conforme Figura 1, no Pistão Sul em frente a
Universidade Católica de Brasília Campus I - QS 07 Lote 01 EPCT, Águas Claras - CEP:
71966700 - Taguatinga/DF. Na Figura 2 está sendo apresentado uma das vistas da
passarela.

Figura 1 - Imagem por satélite da passarela em estudo. (GOOGLE MAPS (2016))

Figura 2 – Vista da passarela sentido Taguatinga-Riacho Fundo (GOOGLE MAPS (2016))

3 Descrição e Metodologia de Inspeção


A passarela é constituída de uma estrutura inteiramente metálica, a não ser por sua
fixação que está feita em estruturas de concreto armado sobre um bloco de coroamento.
Para esse estudo foi utilizada uma metodologia específica, Figura 3, com o objetivo de
detectar as principais manifestações patológicas ocorrentes, assim como suas causas e
consequências.
Esta se iniciou com uma inspeção preliminar, que consistia em uma análise visual
associada ao preenchimento de um questionário guia. Foi realizado então o levantamento
do histórico da estrutura a partir da análise visual e dos problemas encontrados.
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Posteriormente houve a identificação das manifestações patológicas, com verificação tátil-
visual e ensaios complementares. Por fim, chegou-se ao levantamento dos danos e ao
diagnóstico.

Figura 3 - Metodologia de inspeção (Autores)

4 Descrição das Manifestações Patológicas


4.1 Apoio Sul
Foi observado que a estrutura de concreto apresentava diversas fissuras, armadura
expostas e cobrimento de concreto insuficiente. Os detalhes podem ser observados nas
Figuras 4 e 5.

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Figura 4 - Fissuras nos blocos e nas vigas do apoio sul (Autores (2016))

Figura 5 - Armadura exposta e cobrimento do concreto insuficiente (Autores (2016))

Conforme as Figuras 6 e 7 é possível observar o desgaste do concreto, provavelmente


causado pelo fato do local ser utilizado como local de apoio pelos passageiros que
esperam pelos ônibus e pelo desgaste devido à exposição às intempéries durante os
anos após a construção.

Figura 6 - Desgaste superficial do concreto (Autores (2016))

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Figura 7 - Fissura e desplacamento do concreto deixando armadura exposta (Autores (2016))

4.2 Apoio Norte


As vigas e os blocos desse apoio estava em piores condições do que do Apoio Sul
(Figura 8). Acredita-se que esse fato advenha da região se encontrar menos exposta a
visão dos transeuntes e da proximidade com um orelhão e um bar. A região é utilizada
como estacionamento por frequentadores do bar e taxistas. O odor de urina nessa região
foi bem mais acentuado que no Apoio Sul.

Figura 8 - Apoio norte (Autores (2016))

Esta estrutura apresenta diversos pontos de desplacamento do concreto expondo a


armadura. Diversas fissuras são vistas ao longo da estrutura. Além disso observou-se a
fragilidade do concreto, que se encontra degradado de forma a se decompor ao mínimo
contato. Os problemas descritos podem ser observados nas Figuras 9, 10, 11, 12, 13, 14
e 15.

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Figura 9 - Armadura exposta e cobrimento de concreto insuficiente (Autores (2016))

Figura 10 - Armadura exposta com grande desplacamento e desgaste do concreto (Autores (2016))

Figura 11 - Bloco com armadura exposta (Autores (2016))

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Figura 12 - Fissuras e armadura exposta (Autores (2016))

Figura 13 - Detalhe da armadura exposta da viga (Autores (2016))

Figura 14 - Detalhe armadura exposta e fissuras (Autores (2016))

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Figura 15 - Indício de tentativa de manutenção (Autores (2016))

Nas Figuras 16, 17 e 18 observam-se ressaltos nas fissuras encontradas, possivelmente


indicando uma região de corrosão onde o aço oxidou e expandiu, acarretando o
desplacamento do concreto e exposição da armadura.

Figura 16 - Detalhe da tentativa de manutenção e com ressalto nas fissuras (Autores (2016))

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Figura 17 - Bloco com grandes fissuras e armadura exposta (Autores (2016))

Figura 18 - Detalhe das fissuras, armadura exposta e desplacamento do concreto (Autores (2016))

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5 Ensaios Realizados e Resultados

5.1 Mapeamento das Armaduras


O primeiro ensaio a ser realizado foi feito com o Pacômetro (Figura 19). Este aparelho
serve para identificação da localização das armaduras, sendo que alguns modelos mais
modernos ainda oferecem a bitola dos ferros e o seu cobrimento. Para este parecer
técnico a bitola não era importante, e o cobrimento do aço pode ser visualizado por causa
do desplacamento do concreto em diversos pontos.
O mapeamento da armadura foi feito para poder ajudar na realização de ensaios
posteriores que envolviam a perfuração da estrutura de concreto e no ensaio de potencial
de corrosão, pois este precisa da identificação do posicionamento das barras. O
mapeamento pode ser visto na Figura 20.

Figura 19 - Utilização do Pacômetro (Autores (2016))

Figura 20 - Marcação das armaduras na estrutura com giz (Autores (2016))

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5.2 Esclerometria
A esclerometria ou ensaio de dureza superficial é um ensaio não destrutivo que pode ser
realizado para se obter uma estimativa da resistência do concreto. A precisão do
equipamento é muito baixa, portanto este não é comumente utilizado para se obter a
resistência do concreto, mas é usado para verificar sua homogeneidade.
O teste foi realizado em diversos pontos da estrutura de concreto, tomando cuidado para
não atingir as armaduras (Figura 21). Os resultados obtidos variaram muito, e somente
com o impacto do equipamento o concreto já se deteriorava. Concluiu-se então que a
resistência do concreto era baixa e que este não tinha uma resistência homogênea.

Figura 21 - Ensaio de esclerometria (Autores (2016))

5.3 Ensaio de Carbonatação


O ensaio de carbonatação é realizado com a utilização de uma solução de fenolftaleína.
Para melhor obtenção de resultados deve-se retirar um testemunho para realizar o ensaio
e verificar a profundidade da carbonatação. No entanto, devido as condições da estrutura
da passarela isso não foi possível, pois mesmo com a serra copo o concreto estava se
desintegrando durante a retirada. O ensaio foi feito então superficialmente, Figura 22,
sendo que a solução ficou incolor o que pode indicar a carbonatação.

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Figura 22 - Aplicação da fenolftaleína para ensaio de carbonatação (Autores (2016))

A carbonatação reduz o pH do concreto, entretanto o concreto ideal é o alcalino de pH


acima de 12. Quando o pH do concreto está alcalino acima de 12, uma película é formada
ao longo das barras de aço mantendo-as passivadas e protegendo-as contra a corrosão
que é limitada pela resistência ôhmica da película (NEVILLE, 2013). Além disso, a
película impede o contato com a umidade, oxigênio e outros agentes com a superfície do
aço, assim como a dissolução do ferro, e por consequência aumenta sua durabilidade.
O que pode ter acontecido na estrutura foi que com a carbonatação houve a degradação
do concreto e despassivação das armaduras, que unido com outros fatores as fez serem
corroídas.

5.4 Teores de Cloreto e Sulfato


Uma coleta de amostra de concreto foi realizada para ser enviada à um laboratório para
verificação de presença de cloretos e sulfatos podendo então descartar algumas
possibilidades de fatores causadores de danos. A coleta foi realizada com uma furadeira
sendo o material armazenado em um envelope. Os resultados obtidos se encontram nas
Tabelas 1 e 2 abaixo.
Tabela 1 - Teor de cloreto
Local Teor de cloreto

0,5 cm 0,00%

1,0 cm 0,00%

1,5 cm 0,00%

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Tabela 2 - Teor de sulfato
Local Teor de sulfato

0,5 cm Não encontrado

1,0 cm Não encontrado

1,5 cm Não encontrado

Com base nos resultados obtidos nos testes em laboratório pode-se afirmar que não há
presença de cloretos nem sulfatos na estrutura.

5.5 Potencial de Corrosão


O ensaio de potencial de corrosão foi realizado nos dois apoios (Figuras 23 e 24), e foi de
fácil realização, pois boa parte da armadura já se encontrava exposta. Não foram criados
novos pontos de exposição da armadura pela fragilidade da estrutura, somente em alguns
pontos foi realizada a retirada da camada mais superficial que parecia apresentar a
presença de tinta, impedindo a entrada da água no concreto para o ensaio. O
equipamento utilizado foi montado pela própria equipe.
Este ensaio não é quantitativo, ele não mede o nível de corrosão, mas ele é qualitativo,
ele dá uma ideia se há ou não corrosão.

Figura 23 - Ensaio de potencial de corrosão (Autores (2016))

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Figura 24 - Ensaio de potencial de corrosão (Autores (2016))

6 Conclusões
Com base nas informações obtidas após a inspeção, se chegou às seguintes conclusões:
 O concreto da estrutura se encontra extremamente deteriorado devido à
carbonatação. Por falta do equipamento não foi possível realizar os ensaios de
medição de CO2, mas devido aos resultados obtidos em laboratório excluiu-se
outras possibilidades.
 Com a carbonatação houve a despassivação das armaduras, fato que associado
às intempéries e a presença de cloreto facilitaram para que as armaduras fossem
corroídas.
 As reações de corrosão da armadura acabam por produzir óxido de ferro, cujo
volume é consideravelmente superior ao original do metal, deste modo provocando
o aumento de seção das barras de aço. Essa expansão causa a abertura de
trincas, fissuras e rachaduras nas peças de concreto em regiões próximas à
armadura (THOMAZ, 1989).
 Com a expansão das armaduras e com a fissuração do concreto, o cobrimento
começou a desplacar expondo as armaduras, danificando ainda mais a estrutura.

7 Considerações Finais
Após a análise dos resultados obtidos com os ensaios e das conclusões, sugere-se que
sejam tomadas as seguintes medidas:
 Verificar se existem perdas de seção nas armaduras da estrutura.
 Se por ventura existirem perdas de seção, realizar a recuperação imediata da
estrutura de concreto, com recuperação das ferragens da armadura.
 Aplicar, após a limpeza, sobre as ferragens da estrutura que não perderam seção,
técnicas para passivação da ferragem.
 Para recuperação da seção recomenda-se que o material atenda os seguintes
requisitos: capacidade de aderência; possuir retração compensada; ter módulo de
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elasticidade compatível com o sistema de reparo; possuir baixa permeabilidade; ter
resistência mecânica compatível com a do elemento no qual irá atuar; ter suficiente
resistência à agressividade do meio ambiente ter suficiente resistência a ataques
químicos.

8 Referências
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES – DNIT.
Instruções de serviços rodoviários - ISF-219 - Projeto de passarela para pedestres.
2016.

FIALHO, A.P.F. Passarelas urbanas em estrutura de aço. Universidade Federal de


Ouro Preto. Minas Gerais, 2004.

GOOGLE MAPS. Imagem por satélite da passarela em estudo. 2015. Disponível em: <
https://goo.gl/AdePc8>. Acesso em: 16 set 2016.

GOOGLE MAPS. Vista da passarela sentido Taguatinga-Riacho Fundo. 2015.


Disponível em: < https://goo.gl/SCgsjh>. Acesso em: 16 set 2016.

NEVILLE, A.M.; BROOKS, J.J.. Tecnologia do Concreto. 2. ed. Porto Alegre, Bookman,
2013.

SILVA JR., S.B.; FERREIRA, M.A.G. Rodovias em áreas urbanizadas e seus impactos
na percepção dos pedestres. Universidade Federal de São Carlos. São Paulo, 2008.

THOMAZ, E. Trincas em edifícios: causas, prevenção e recuperação. São Paulo,


PINI, 1989.

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