Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
São Carlos
2008
ii
Resumo
iii
iv
Abstract
Rotava, E., 2008, Sub-grid simulation with two-fluid model to gas-solid flow in
circulating fluidized bed risers, Master's Degree Dissertation, School of
Engineering of São Carlos, University of São Paulo , 80p.
v
vi
Lista de figuras
vii
Figura 17 - Diagramas de fração volumétrica de sólido .................................................54
viii
Lista de tabelas
ix
x
Lista de Símbolos
d p - diâmetro do particulado, m
I - Tensor unitário
P - Pressão, N/m2
r
∇ P* - Gradiente de pressão adicionado ao modelo, N/m3
t - Tempo, s
r
U - Vetor de velocidades, m/s
Símbolos gregos
α - Fração volumétrica, m 3k /m 3
ρ - Densidade, kg/m3
xi
τ - Tensor viscoso, N/m2
Subscritos
g - Fase gasosa
k - Ambas as fases
s - Fase sólida
xii
Sumário
Resumo ......................................................................................................................................iii
Abstract ..................................................................................................................................... v
Lista de tabelas......................................................................................................................... ix
Sumário...................................................................................................................................xiii
1. Introdução .............................................................................................................................1
4. Metodologia .........................................................................................................................21
5. Simulações ...........................................................................................................................35
xiii
6. Resultados ............................................................................................................................43
7. Conclusões e sugestões........................................................................................................59
xiv
Capítulo 1
1. Introdução
Estima-se que cerca de 638 bilhões de dólares, apenas nos EUA, sejam movidos
PIB do Brasil.
Valor de Investimento
(milhoes de US$)
Couro
Quimica e Petroleo
Associadas e Carvão
Borracha e
Plastico
1
Os escoamentos gás-sólido se encontram na classe dos escoamentos multifásicos e
2
Reatores de leito fluidizado têm seu projeto fortemente baseado na experimentação
Project”, cuja construção levou cerca de dois anos e meio a um custo de mais de
cem milhões de dólares, com a necessidade de mais dois anos e meio gastos no
quantitativamente distorcidos.
3
O chamado modelo de dois fluidos é considerado o modelo mais prático para se
Procedimento
de médias.
Equações médias.
Equações de
fechamento.
Sistema de equações diferenciais parciais fechado.
Estabeleciment
o de condições
iniciais e de
contorno.
Modelo de dois fluidos.
para uma propriedade qualquer, obtêm-se uma equação de balanço à qual se aplica
4
que devem ser equacionados. Equacionar os termos desconhecidos é um
pressão da fase sólido e o arrasto entre as duas fases, que são parâmetros críticos
O fechamento do modelo de dois fluidos pode ser feito através de equações semi-
fase sólida e a pressão da fase sólida por meio de correlações vindas da Teoria
Uma vez que se tenha sucesso em obter boas correlações sub-malha, estas
perdidos pelo filtro numérico imposto pela malha grossa. Deste modo, uma
5
instalação de escala industrial poderia ser simulada com a utilização de uma malha
fases é realizada buscando captar detalhes que são filtrados em simulações feitas
6
Capítulo 2
2. Estado da arte
pela segunda lei de Newton aplicada a cada partícula, pois requer uma capacidade
para viscosidades e pressão de fase sólida tratada como meio contínuo, além de
7
granular. Esta, por sua vez, é utilizada em correlações teóricas para determinação
A TCEG é formulada em analogia com a teoria cinética dos gases densos (Jenkins e
Savage, 1983; Lun et al., 1984). Uma descrição detalhada da desta teoria pode ser
al., 1993). Esta simplificação leva a uma equação algébrica bastante simples e
8
dissipação de estruturas coerentes de particulado geralmente denominadas clusters
(Sundaresan, 2000; Agrawal et al., 2001). Assim, as colisões inelásticas são causa
simulações, deve-se aplicar malhas numéricas refinadas, que infelizmente não são
tensor das tensões viscosas da fase sólida tem sido particularmente estudado.
Existem correlações para esta variável, que, no entanto são apenas válidas para
condições particulares. O seu valor não está estabelecido, em geral, inclusive para o
particulado e condições do presente trabalho. O que vem sendo feito para lidar com
valores encontrados, que geram resultados mais coerentes, giram em torno de 0,9
9
carecem de dados experimentais para validação. Estes fatores dificultam o ajuste do
tem uma vasta literatura disponível (ver, por exemplo, Gidaspow, 1994; Enwald et
al., 1996, Sinclair, 1997; Kuipers at al., 1997; Cabezas-Gómez, 2003; Georg, 2005;
situações.
10
2.2. Dificuldades em aplicações com malha numérica
grosseira
ordem de dez a cem vezes o tamanho do material particulado (Agrawal et al., 2001).
Evidencia-se que o tamanho de malha numérica para a sua captura deve ser
industria são bastante grandes, e malhas refinadas a este ponto não são passiveis
desviados devido ao filtro imposto pela malha. Isto sugere uma grande influencia das
turbulentos.
sub-malha.
11
contudo, é impraticável, posto que há significativas diferenças no comportamento
(Sundaresan, 2000).
12
TCEG em simulações de grandes clusters, sem a devida incorporação de efeitos
A influencia do tamanho de malha nos resultados sub -malha foi também estudada
por Agrawal et al. (2001). Os resultados encontrados são bastante defasados entre
si, até que se atinja um tamanho de malha de cerca de dez vezes o tamanho do
próximos.
malha.
sólida, e arrasto entre fases. Em vista dos resultados, concluiu que o modelo
13
(1977) na modelagem de trocadores de calor. No procedimento, as velocidades são
consideradas idênticas nas entradas e saídas nas diversas células periódicas. Ainda,
adicional atuando na direção do escoamento que garante seu driving force, já que
Andrews IV et al. (2005) foram específicas também, válidas apenas para o caso
considerado.
14
mantém-se atual, fato corroborado na recente publicação de van der Hoef et al.
(2008).
15
16
Capítulo 3
outros derivados.
cada máquina com 2 processadores dual core Intel Xeon 3.06 GHz e 2 Gb de
memória RAM.
17
Com base em diversos resultados de simulação numérica obtidos, objetiva-se
sub-malha.
grandes dimensões sem a perda dos importantes detalhes hidrodinâmicos que estas
Assim, de maneira geral, este trabalho pretende contribuir com a área de projeto de
18
dos escoamentos gás-sólido na meso-escala para a fase particulada e para a
19
20
Capítulo 4
4. Metodologia
escoamento multifásico gás-sólido utilizando o código numérico do CFX 10, que tem
Uma teoria unificada para modelagem de escoamentos gás-sólido não existe até o
quanto da maneira como esse processo será descrito através das equações
21
seu escopo de aplicação, tornando indispensável o conhecimento de cada parte da
formulação.
stokesianos.
troca de momentum entre as duas fases, que é modelado como um termo de arrasto
fluidos pode ser encontrada em Enwald (1996) e em Ishii e Hibiki (2006), dentre
outros.
pode ser feita, basicamente, de duas maneiras; pelo uso de correlações semi-
22
equações pertinentes ao caso em estudo às quais se aplicam valores medidos
escoamento.
Nos termos fonte, correspondentes ao gradiente de pressão da fase gás, nas duas
Continuidade do gás
∂
∂t
(
r
( r
)
ρ gα g ) + ∇ ⋅ ρ gα gU g = 0 (1)
Continuidade do particulado
∂
∂t
r
( )
r
(ρ s α s ) + ∇ ⋅ ρ s α s U s = 0 (2)
23
Conservação da quantidade de movimento do gás
∂
∂t
( r r
) (
r r r r
) r
( ) (r
) r
(r
ρ gα gU g + ∇ ⋅ ρ gα gU gU g = −α g ∇Pg + ∇P* + ∇ ⋅ α g τ g + ρ gα g g + β U s − U g ) (3)
∂
∂t
(
r
)
r
(
r r r
)
r r
(
r
) ( )r r
(
r
ρ sα sU s + ∇ ⋅ ρsα sU sU s = −α s ∇Pg + ∇P* − ∇(Ps ) + ∇ ⋅ α s τ s + ρsα s g − β U s − U g ) (4)
Continuidade volumétrica
α g + αs = 1 (5)
1994), que utiliza a equação de Ergun (Ergun, 1952) para regiões onde a
e Yu, 1966) com os coeficientes de arrasto de Rowe (Rowe, 1961), nas regiões do
α s2 µ g ρ gα s v g − v s
β = 150 + 1.75 para α s ≥ 0, 2 (6)
α g (d pφ s ) 2 (d pφ s )
24
3 ρ gα sα g v g − vs −2.65
β= CDs αg Para α s ≤ 0.2 (7)
4 ( d pφs )
Onde:
24
Re (1 + 0.15 ⋅ Re p )
0 .687
para Re p ≤ 1000
CDs = P (8)
0.44 para Re p ≥ 1000
vg − v s d p ρ gα g
Re p = (9)
µg
25
Em simulação de grandes escalas, utiliza -se correlações semi-empíricas na
Ao se tratar a fase partícula como meio contínuo pode-se atribuir a ela uma
velocidade do mesmo.
sólido
[r r
(
r r
τ k = µ k ∇ U k + ∇U k ) ]+ (λ
T
k ( r r
)
− 23 µ k ) ∇ ⋅ U k Ι (10)
Θ
µ s = α s2 ρ s d p g 0 (1 + e )
4 2
(11)
5 π
26
1
Θ
λs = α s2 ρ s d p g 0 (1 + e )
2
4
(12)
3 π
−1
3 α s
1
3
g0 = 1 − (14)
5 α s ,max
termos; local, convectivo, difusivo e termos fonte, ou pode ser utilizada em sua
versão simplificada obtida de uma série de hipóteses que conduzem a uma versão
formas algébricas simplificadas da referida equação, uma das formas é dita equação
27
Maiores detalhes sobre a TCEG podem ser encontrados em Ding e Gidaspow
(1990); Gidaspow (1994); Sinclair e Jackson (1989); Lun (1991); Lun et al. (1984),
dentre outros.
Modelo algébrico:
( ) ( ) ( )
2
− K1α str D s + K12tr 2 D s α s2 + 4 K4α s K2tr 2 D s + 2 K3tr D s
2
Θ= (15)
2α s K 4
Onde:
[
r r r r
D s = 12 ∇ U s + ∇U s ( )]
T
(16)
4d p ρ s (1 + e )α s g 0 2
K2 = − K3 (18)
3 π 3
K4 =
( )
12 1 − e 2 ρs g 0
(20)
dp π
28
4.3. Compensação da gravidade
grandes escalas, perdendo todos os detalhes das escalas menores, o que se reflete
distorcidos.
domínio fluido, com livre deslizamento para ambas as fases, e condições periódicas
r
∇P ∗ = (α s ρ s + α g ρ g ) g
r
(21)
captar.
30
Há, atualmente, um grande esforço por parte importantes centros de pesquisa do
mundo, pode-se citar Princeton - Estados Unidos, Twente - Holanda, dentre outros,
na tentativa de se definir um modelo de projeto para esses reatores, (van der Hoef et
CFX 10.
31
Os termos difusivos foram aproximados por diferenças centrais, e os termos locais
por termos de primeira ordem, first order back ward Euler. A discretização das
equações foi realizada pelo método dos volumes finitos baseado em elementos, e o
escoamentos multifásicos.
32
Figura 6 - Procedimento geral de solução do CFX-10 para escoamentos
multifásicos. (CFX, 2004c).
muito distantes da realidade por perderem os detalhes que a malha numérica filtra.
33
Os resultados de grandes escalas apresentados no presente trabalho foram obtidos
saída. Foi utilizada uma malha numérica não estruturada de elementos tetraédricos.
34
Capítulo 5
5. Simulações
resolução de malha de 1 mm. No total são 32000 células numéricas. Este domínio
35
2001). Assim, os presentes resultados de simulação sub -malha permanecem
primeiro caso (denominado Caso I) aplica-se particulado mais fino e mais leve
Caso II) aplica-se particulado mais grosseiro e pesado (diâmetro de 520 µm, e
36
Tabela 1 - Condições simuladas nas presentes simulações sub-malha.
2 cm x 2 cm x 8cm u g = v g = wg = 0 m/s
Condições de contorno
u s = vs = w s = 0 m/s
Periódicas na ent rada e saída
a s = 0.05 m 3s /m 3
Livre deslizamento nas paredes
Coeficiente de restituição do particulado
Malha
e = 0.9
32000 células cúbicas (1 x 1 x 1mm)
35721 nós
-5
1 x 10
Caso I Caso II
d p = 75 µm d p = 520 µm
-4 -5
∆t = 1 x 10 s ∆t = 5 x 10 s
transiente real deve ser menor ou igual a 1x10-4 s para obtenção de convergência
em simulação transiente real deve ser menor ou igual a 5x10-5 s para obtenção de
37
convergência dentro do erro especificado. Assim, nesta caso aplicou-se um avanço
de tempo de 5x10-5 s.
Note-se que os avanços de tempo nas simulações transientes reais dos Casos I e II,
tamanho do particulado (Agrawal et al., 2001). Assim, para o Caso II, que aplica
particulado de 520 µm, espera-se que os menores clusters não sejam menores que
5,2 mm. Para o Caso I, que aplica particulado de 75 µm, espera-se que os menores
clusters não sejam menores que 0,75 mm. Nota-se que a malha aplicada de 1 x 1 x
I, uma malha mais refinada seria necessária. Contudo, o custo computacional de tal
na meso/micro-escalas do escoamento.
38
modelagem sub-malha é indireto. Neste procedimento deve-se obter dados de
grandes clusters (SGC), e este, então, deve ser validado pela comparação de seus
de simulação sub-malha. Neste caso, faz-se uma análise preliminar dos resultados
39
Tabela 2 - Condições simuladas na SGC de Milioli (2006).
v s = 0,386 m/s
µ g = 1,82 x 10-5 N.s/m2
ws = 0 m/s
Condições iniciais: como na entrada,
exceto
α s = 0,0246 m3s/m3
α s = 0.38 m3s/m3
Saída
Malha
Localmente parabólico
206229 tetraedros (aresta media de 9,4 2
mm) Pg = 15880 N/m
–5
1 x 10
40
5.1. Estrutura computacional
cada uma das quais com dois processadores Intel Xeon, 3,06 GHZ dual core, 2 GB
de memória RAM, somando 20 GB, HDs com capacidade individual de 65 GB. Neste
cluster de PCs.
Esse cluster também possui suas limitações. A memória RAM de 20 GB, valor
inferior a 800 000 volumes para o modelo de dois fluidos com fechamento semi-
melhor.
41
42
Capítulo 6
6. Resultados
numa seção axial do domínio, para os Casos I (particulado de 75 µm, 1500 kg/m3) e
menores clusters. Aqui se estima que estruturas ainda mais refinadas possam ser
encontradas, lembrando que neste caso espera-se clusters com dimensões de até
0,75 mm, que não são capturados por se usar malha com resolução de 1 mm. O
43
Caso I
Caso II
44
As Figuras 9 e 10 apresentam os comportamentos transientes, respectivamente, da
domínio, para os Casos I e II. Nota-se que, após a partida em condições de repouso,
total simulado foi suficiente para que se atingisse tal regime. Para o Caso II o tempo
simulado não foi suficiente para que o regime estatisticamente permanente fosse
alcançado, como pode ser notado no perfil ainda não estabelecido da velocidade de
deslizamento entre fases resulta superior para o particulado maior e mais pesado do
diferentes efeitos podem contribuir para este comportamento, tais como o arrasto, a
45
0,19
4 Caso II
0,18
3
2 Caso I 0,17
1
0,16
0
0,15
0,0 0,4 0,8 1,2 1,6
tempo (s)
1E10 1E10
Caso I
1 1
θ (m /s )
2
2
Caso II
1E-10 1E-10
1E-20 1E-20
0,0 0,4 0,8 1,2 1,6
tempo (s)
46
As Figuras 11 a 15 apresentam comparações, para os Casos I e II, entre
granular, respectivamente.
deslizamento entre fases, resultam muito maiores que para o Caso I. Perfis
médios similares para os dois casos. Isto era esperado, já que se assumiu a mesma
fase gás para compensar a g ravidade atuando na suspensão para ambos os casos.
47
3 Caso II
2
vg (m/s)
Caso I
0
-1
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
largura adimensional
particulado maior e mais pesado do Caso II. Este efeito dramático sugere que o
modelo baseado na TCEG, que foi utilizado para determinar temperatura granular,
requer revisão.
48
0,5
0,0 Caso I
vs (m/s)
-0,5
Caso II
-1,0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
largura adimensional
4 Caso II
3
(vg- vs ) (m/s)
1
Caso I
0
-1
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
largura adimensional
49
0,12
0,09
αs (m s/m )
3
3
0,06 Caso I
0,03
Caso II
0,00
1E10 1E10
Caso II
θ (m /s )
2
1 1
2
Caso I
1E-10 1E-10
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
largura adimensional
50
6.2. Caso I comparado ao resultado de simulação sub-
obtidos por Agrawal et al. (2001), para escoamento em condições típicas de leito
resoluções de 2 x 20mm (a), 2 x 2mm (b), e 1 x 1mm (c). Como pode ser observado,
a malha mais grosseira (a) não foi capaz de capturar clusters, que foram captados
pelas malhas mais finas (b) e (c). Os autores mostraram o enorme efeito do
51
Os diagramas de tons de cinza da fração volumétrica de sólido para os presentes
de malha numérica (e, portanto, o mesmo filtro sub -malha), esperava-se padrões de
possíveis causas para tal diferença, há duas evidentes. A primeira refere-se à forma
granular no domínio.
Outra possível causa para a diferença nas topologias obtidas é que o domínio de
domínio tridimensional.
a dados experimentais
52
considerado na presente simulação sub -malha do Caso II (particulado de 520 µm,
anterior, e incluem malha numérica tetraédrica com aresta média de 9,4 mm.
de resolução. Comparando a Figura 17 (Milioli, 2006) com a Figura 8 (Caso II) nota-
se que a malha refinada da simulação sub -malha capta uma estrutura de clusters
muito mais refinada, que não pode ser obtida na simulação de grandes clusters em
velocidade axial do gás próximo das paredes, mas predições muito ruins longe
53
Figura 17 - Diagramas de tons de cinza de fração volumétrica de sólido
numa seção axial do domínio para a simulação de grandes clusters de
Milioli (2006). (a escala é real).
esperados. A SGC de Milioli (2006) não aplicou modelos sub-malha adequados, não
54
clusters, que predominam no escoamento real, não puderam ser capturados. Há
10
SGC
8
6
Experimental
vg (m/s)
4
sub-malha
0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
largura adimensional
55
4
Experimental
3
2 SGC
vs (m/s)
0
sub-malha
-1
-2
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
largura adimensional
10
8
SGC
6
(vg- v s ) (m/s)
4 sub-malha
2
Experimental
0
56
0,12
0,09
αs (m s/m )
3
3
0,06
sub-malha
0,03
SGC
0,00
Experimental
observado nos perfis das Figuras 18 a 21, os dados médios da Tabela 3 também
57
Tabela 3 - Parâmetros médios das simulações sub -malha, SGC, e experimental.
( )
* médio no tempo, sobre o domínio, no regime estatisticamente
permanente;
( )
** médio no tempo, na seção transversal 3,4 m acima da entrada, no
regime estatisticamente permanente;
(†)
M s - fluxo de sólido.
Por outro lado, as discrepâncias dos resultados da simulação sub -malha aparentam
bem mais complexas. Aqui se obtém um fluxo médio de sólidos negativo e, portanto,
irreal. Torna -se claro que um novo mecanismo de compensação da gravidade deve
clusters podem prover resultados realistas. Infelizmente, tais resultados ainda não
58
Capítulo 7
7. Conclusões e sugestões
force do escoamento foi removido. Para recuperar este efeito, seguindo a literatura,
arrasto.
59
Encontrou-se, inclusive, velocidades médias de fase sólida negativas. Isso significa
evidentemente irreal.
sub-malha mais realistas possam ser obtidas. Uma tentativa preliminar de obtenção
velocidade. Isto, contudo, não ocorreu por falta de um efeito contrário que
mais realistas precisam ser propostos de forma a se obter fluxos de massa médios
prover resultados realistas. Contudo, tais resultados ainda não podem ser obtidos
em vista da carência de dados sub-malha realistas. Acrescente -se, por fim, que há
60
usadas para descrever propriedades de micro-escala da fase particulada. A TCEG
sugere-se:
na macro-escala;
• Por fim, sugere-se estudos empíricos mais refinados, que permitam obter dados
61
62
Referências bibliográficas
Agrawal, K., Loezos, P. N., Syamlal, M. and Sundaresan, S., 2001, “The role of
meso-scale structures in rapid gas-solid flows”, Journal of Fluid Mechanics, Vol.
445, pp. 151-185.
Andrews IV, A.T., Loezos, P. N. and Sundaresan, S., 2005, “Coarse-grid simulation
of gas-particle flows in vertical risers”, Ind. Eng. Chem. Res., Vol. 44, No. 16, pp.
6022-6037.
Cabezas-gomes, L., Milioli, F. E., 2003, “Numerical Study on the influence of various
phisical parameters over de gas-solid two-phase flow in the 2d riser of a cilculating
fluidized bed”, Powder Technology, Vol. 132, No. 2, pp. 216-225
CFX10.0, 2007, Discretization and solution theory, in: Solver theory manual, Ed.
Ansys Canada Ltda, pp. 227-250.
Ding, J. e Gidaspow, D., 1990, “ A bubbling fluidization model using kinetic theory of
granular flow”, AIChE Journal, Vol. 36, No. 4, pp. 523-538.
Drew, D. A., 1971, “Averaged field equations for two-phase media”, Studies in Appl.
Meth., Vol. 1, No. 2, pp.133-136.
Enwald, H., Peirano, E. and Almstedt, A. -E., 1996, “Eulerian two-phase flow theory
applied to fluidization”, Int. J. of Multiphase Flow, Vol. 22, pp. 21-66.
Ergun, S., 1952, “Fluid flow through packed columns”, Chem. Engng. Prog., Vol. 48,
No. 2, pp. 89-94.
Gidaspow, D., 1994, Multiphase flow and fluidization, USA: Academic Press, San
Diego, CA, 407 p.
63
Gidaspow, D., Bezburuah, R. e Ding, J., 1992, Hydrodinamics of circulating
fluidized beds: kinetic theory approach, Fluidization VII, pp. 75-82.
Goldhirsch, I., Tan, M. -L. and Zanetti, G., 1993, “A molecular dynamical study of
granular fluids I: the unforced granular gas in two dimensions”, Journal of Scientific
Computing, Vol. 8, No. 1, pp. 1-40.
Hunter, S. C., 1957, “Energy absorbed by elastic waves during impact”, Journal of
the mechanics and phisycs of solids, Vol. 5, pp. 162-171.
Ishii, M., 1975, Thermo-fluid dynamic theory of two-phase flow, Eyrolles, Paris,
248 p.
Jenkins , J. T. e Savage, S. B., 1983,”A theory for the rapid flow of identical, smooth,
nearly elastic, spherical particles” Journal of Fluid Mechanics, Vol. 130, pp. 187-
202.
Jiradilok, V. et. Al., 2006, “Kinetic theory based CFD simulation of turbulent
fluidization of FCC particles in a riser”, Chermical Engineering Science, Vol. 61,
No. 17, pp. 5544-5559.
Kuipers, J. A. M., 1997, “Discrete particle simulation of bubble and slug formation in a
two-dimensional gas-fluidised bed”, Chem Eng Sci, Vol. 51, pp. 99–118.
Lun, C. K. K., Savage, S. B., Jeffrey, D. J. and Chepurniy, N., 1984, “Kinetic theories
for granular flows: inelastic particles in Couette flow and singly inelastic particles in a
general flow field”, J. Fluid. Mech., Vol. 140, pp. 223-256.
Luo, K. M., 1987, Experimental gas-solid vertical transport, PhD Thsesis, Illinois
Institute of Technology, Chicago, Illinois, 214 p.
Ma, D. e Ahmadi, G., 1988, “A kinetic model for rapid fluidized flow of nearly elastic
particles including intersticial effects”, Powder Technology, Vol. 56, pp. 191-207.
64
Milioli, C. C., 2006, Simulation of reactive gas-solid flows in circulating fluidized
beds, Dr. Thesis, School of Engineering of São Carlos - University of São Paulo,
Brazil, 101 p. (in portuguese).
Patankar e Sparrow, 1977, “Simulations of flow through open cell meta l foams using
an idealized periodic cell structure”, International Journal of Heat and Fluid Flow,
Vol. 24, No. 6, pp. 825-834.
Rowe, P. N., 1961, “Drag forces in a hydraulic model of a fluidized bed. Part II”,
Trans. IChemE, Vol. 39, pp. 175-180.
Sharma, A. K., Tuzla, K., Matsen, J. and Chen, J. C., 2000, “Parametric effects of
particle size and gas velocity on cluster characteristics in fast fluidized beds”,
Powder Technology, Vol. 111, pp. 114-122.
Sinclair, J. L., e Jackson, R., 1989, “Gas-Particle Flow in a Vertical Pipe with
Particle-Particle Interactions”, AIChe Journal, Vol. 35, pp. 1473-1486.
Srivastava, A., Agrawal, K., Sundaresan, S., Reddy Karri, S.B., Knowlton, T.M.,
1998, “Dynamics of gas-particle flow in circulating fluidized beds”, Powder
Technology, Vol 100, pp. 173-182
Tan, M. -L. and Goldhirsch, I., 1997, “Intercluster interactions in rapid granular shear
flows”, Physics of Fluids, Vol. 9, No. 4, pp. 856-869.
65
Van der Hoef, M. A., 2008, “Multiscale Modeling of gas-fluidized beds“, Annu. Rev.
Fluid Mech, Vol. 40, pp. 47-70.
Wen, C. Y. and Yu, Y. U., 1966, “Mechanics of fluidization”, Chem. Eng. Prog.
Symp. Series, Vol. 62, pp. 100-111.
66