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1.1 INTRODUÇÃO
Desta forma, como o indivíduo pode traçar, sistematicamente, o próprio rumo de ação,
pensando, antes de agir, ao invés de se deixar conduzir pelos hábitos, pelo subconsciente,
pela ignorância ou por qualquer impulso irracional, assim também é facultado a uma
entidade administrativa planejar o respectivo trabalho.
Elaboração/Revisão Elaboração da
Elaboração/Aprovação
do PPA LOA
da LDO
O PPA é instituído por Lei, sendo que a iniciativa do Projeto de Lei é do Poder Executivo,
mas todos os órgãos que compõem a Administração têm grande responsabilidade pelo
planejamento plurianual, devendo o mesmo conter de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da Administração Pública para as despesas de capital e para as relativas
aos programas de duração continuada, conforme o § 1°, do art. 165 da Constituição Federal.
O envio do Projeto de Lei do PPA ao Poder Legislativo deverá ser feito até 31 de agosto do
primeiro ano de mandato (no caso do governo federal e estadual), e devolvido para sanção
do Poder Executivo até o final da segunda sessão legislativa, ou seja, 15 de dezembro.
Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos
objetivos estratégicos definidos no Plano Plurianual PPA para o período de quatro anos.
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Um Programa deverá conter, no mínimo, objetivo, indicador que quantifique a situação que
o programa tenha por fim modificar e os produtos (bens e serviços) necessários para atingir
o objetivo. Os produtos dos programas darão origem aos projetos e atividades. Cada projeto
ou atividade só poderá estar associado a um produto, que, quantificado por sua unidade de
medida, dará origem á meta.
1.3.2.1 PROGRAMAS
A organização das ações do governo sob a forma de programas visa proporcionar maior
racionalidade e eficiência na administração pública e ampliar a visibilidade dos resultados e
benefícios gerados para a sociedade, bem como elevar a transparência na aplicação dos
recursos públicos.
Cada programa deve conter objetivo, indicador que quantifica a situação que o programa
tenha como finalidade modificar e os produtos (bens e serviços) necessários para atingir o
objetivo. A partir do programa são identificadas as ações sob a forma de atividades, projetos
ou operações especiais, especificando os respectivos valores e metas e as unidades
orçamentárias responsáveis pela realização da ação. A cada projeto ou atividade, só poderá
estar associado um produto, que, quantificado por sua unidade de medida, dará origem à
meta.
Tipos de programa:
Programas Finalísticos:
Programas de Apoio às Políticas Públicas e Áreas Especiais.
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Toda a ação finalística de governo deverá ser estruturada em programas, orientados para
consecução dos objetivos estratégicos definidos para o período no PPA. A ação finalística é
a que proporciona bem ou serviço para atendimento direto às demandas da sociedade.
São programas que resultam em bens e serviços ofertados diretamente à sociedade, cujos
resultados sejam passíveis de mensuração. Seus atributos básicos são: denominação,
objetivo, público—alvo, indicador(es), fórmulas de cálculo do índice, órgão(s), unidades
orçamentárias e unidade responsável pelo programa.
1.3.3 OBJETIVOS
1.3.4 AÇÕES
Nas leis orçamentárias e nos balanços, as ações serão identificadas em termos de funções,
subfunções, programas, atividades, projetos e operações especiais.
São de três naturezas diferentes as ações de governo que podem ser classificadas como
categorias de programação orçamentária: atividade, projeto e operação especial.
As atividades são identificadas pelos números pares 2, 4, 6, ou 8. Ex: 2.xxx, 4.xxx, 6.xxx,
8.xxx.
Exemplo:
Os projetos são identificados pelos números ímpares 1, 3, 5, ou 7. Ex: 1.xxx, 3.xxx, 5.xxx,
7.xxx.
Exemplo:
Tanto a atividade como o projeto envolvem um conjunto de operações que têm como
resultado um produto. No caso da atividade, um produto necessário à manutenção do
governo, no caso do projeto, um produto que concorre para a expansão ou aperfeiçoamento
da ação do governo.
Operação Especial: são despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou
aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto e não geram
contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. Representam, basicamente, o
detalhamento da função "Encargos Especiais".
Exemplo 01:
Exemplo 02:
1.3.4.1 METAS
São a mensuração das ações de governo para definir quantitativa e qualitativamente o que
se propõe ser atendido e qual parcela da população se beneficiará com a referida ação.
Também, podem-se entender as ações com um marco ou ponto que se pretende alcançar
em curto prazo e que, em conjunto, concretizam os programas. Devem ser estabelecidas
como alvos a serem atingidos, quantificados no tempo, de tal forma que sejam de fácil
aferição em sua realização. Resumem-se em especificação e quantificação físicas dos
detalhamentos definidos.
Meta física é a quantidade de produto a ser ofertado por ação, de forma regionalizada, se
for o caso, num determinado período e instituída para cada ano. As metas físicas são
indicadas em nível de subtítulo e agregadas segundo os respectivos projetos, atividades ou
operações especiais.
A LDO deverá ser encaminhada pelo Executivo, no âmbito da União até 15 de abril de cada
ano, devendo ser aprovada pelo Legislativo até o encerramento do primeiro período da
sessão legislativa.
É o instrumento legal que deve conter o orçamento fiscal dos Poderes do Estado, de seus
fundos, órgãos e entidades da administração pública direta e indireta, o orçamento de
investimento das empresas em que o Poder Público, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital com direito a voto e o orçamento da seguridade social, incluindo todas
as entidades e órgãos a ela vinculados, conforme estabelece o art. 165, § 5° da Constituição
Federal.
Categorias Observações
Deve-se salientar ainda que, se de uni lado o planejamento de inicia pelo programa
plurianual, o orçamento-programa detalha cada uma de suas etapas dentro de um período
de tempo, no caso do Brasil o ano civil ou financeiro, que vai de 10 de janeiro a 31 de
dezembro de cada ano.
Ressalta-se ainda, que a Lei Orçamentária Anual deve guardar, na sua elaboração e
aprovação, compatibilidade com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias
e, para isso, a Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece que a LOA deverá conter:
Modernamente, o Orçamento pode ser entendido como "o processo pelo qual se elabora,
expressa, executa e avalia o nível de cumprimento da quase totalidade do programa de
governo, para cada período orçamentário. É um instrumento de governo, de administração e
de efetivação e execução dos planos gerais de desenvolvimento socioeconômico" - II Curso
Intensivo de Programação Orçamentária, prof. Jorge Estupiñán FGV, 1970, unia vez que
integra o Sistema de Planejamento.
Não se espera, portanto, que o orçamento apenas fixe despesas e preveja receitas para um
período, ele avança no tempo e dá forma a um direcionamento macroeconômico e social
que expressará os planos do governo para que o Estado evolua e, priorizando suas ações,
conduza a sociedade a uma evolução contínua.
1.6.1 UNIDADE
O orçamento deve ser uno, isto é, cada unidade governamental deve possuir apenas um
orçamento. Os orçamentos de todos os órgãos autônomos que constituem o setor público
devem-se fundamentar em uma única política orçamentária estruturada uniformemente e
que se ajuste a um método único.
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1.6.2 UNIVERSALIDADE
O orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas do Estado, dos poderes,
fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta. Ao elaborar o orçamento,
deve-se ter o cuidado de prever todos os gastos, bem como, todas as prováveis fontes
autorizadas que constituirão o Tesouro Público.
Por este principio, todas as receitas e despesas devem constar no Orçamento pelos seus
valores brutos, sem quaisquer tipos de deduções. Busca-se com esta regra impedir a
inclusão de importâncias liquidas, isto é, a inclusão apenas do saldo positivo ou negativo
resultante do confronto entre as receitas e despesas de determinado serviço público.
No mecanismo das transferências de recursos entre unidades de governo cabe, com maior
clareza, a aplicação do princípio. O § 1° do art. 6° da Lei 4.320/1964 deixa clara essa
questão:
"As cotas de receita que uma entidade pública deva transferi a outra incluir-
se-ão, como despesa, no orçamento de entidade obrigada à transferência
e, como receita, no orçamento da que as deva receber"
1.6.4 ANUALIDADE
A aplicação deste princípio estabelece que o orçamento público deve ter vigência limitada a
um período anual, conforme o art. 2° da Lei 4.320/1964.
Por certo a Anualidade é fruto de duas premissas: quanto mais longa a previsão, maior a
possibilidade de erros; e, o orçamento se materializa num ato tão completo que seria
impossível fazê-lo num prazo reduzido de tempo.
1.6.5 EXCLUSIVIDADE
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Deverão ser incluídos no orçamento, exclusivamente, assuntos que lhe sejam pertinentes;
ou seja, deve-se evitar que só incluem na lei de orçamento, normas relativas a outros
campos jurídicos e que são estranhos à previsão da receita e da fixação da despesa para o
próximo exercício.
Segundo este princípio, a Lei Orçamentária não poderá conter matéria adversa ou estranha
à previsão da receita e à fixação da despesa. Este princípio visa impedir que a lei
orçamentária seja utilizada com o meio legislativo rápido para se aprovar, com facilidades,
medidas que talvez não lograssem êxito pelo trâmite regular.
Tal princípio está consignado no art. 165, § 8° da Constituição Federal e no art. 7° da Lei
4.320/1964.
Com essa disposição, fica consolidada a orientação de impedir que as receitas de impostos
sofram vinculações e comprometimentos com organismos e programas. As exceções
mencionadas nos artigos 158 e 159 são as participações que Estados, Municípios e Distrito
Federal têm no produto da arrecadação dos impostos sobre a renda e proventos de
qualquer natureza, sobre produtos industrializados, sobre a propriedade territorial rural,
sobre a propriedade de veículos automotores, sobre as operações relativas à circulação de
mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e
de comunicação.
1.6.7 ESPECIFICAÇÃO
Trata-se da discriminação, tem o fim de vedar autorizações globais, tanto para arrecadar
como para aplicar recursos financeiros. Exige que o plano de cobrança dos tributos e o
programa de custeio e investimentos sejam expostos pormenorizadamente. Esta regra
reforça a ação fiscalizadora do Poder Legislativo.
1.6.8 EQUILÍBRIO
1.6.9 PUBLICIDADE
O orçamento público deve merecer ampla publicidade, por sua importância e significação,
para conhecimento público e para eficácia de sua validade enquanto ato oficial de
autorização de arrecadação de receitas e a execução de despesas.
Entretanto, devemos considerar que o atendimento a tal princípio configura-se apenas como
um atenuante para a falta de conhecimento deste valioso instrumento que é o orçamento
público. Deve-se dar maior ênfase ao processo orçamentário nos meios de comunicação,
através de uma linguagem acessível ao cidadão comum, para que atinja, efetivamente, a
publicidade da programação e aplicação dos recursos públicos.
1.6.10 PROGRAMAÇÃO
O orçamento deve ter o conteúdo e a forma de programação. Isto ocorre da própria natureza
do orçamento, que é a expressão dos programas de cada um dos órgãos do setor público.
ETAPA DESCRIÇÃO
Preliminar Fixação das diretrizes;
Projeções e Prognósticos.
Inicial Preparo das normas e instruções;
Encaminhamento às unidades operacionais.
Intermediária Indicação, pelas unidades operacionais, dos programas de trabalho a
serem desenvolvidos, discriminando: funções e atividades, códigos de
despesa e fonte de recursos;
Consolidação das propostas parciais do orçamento ao nível ministerial.
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2 CRÉDITOS ADICIONAIS
São valores que se adicionam ou acrescem ao orçamento, quer corno reforço de dotações
existentes, quer como dotações destinadas à cobertura de encargos provenientes da
criação de novos serviços, ou, ainda, para atender a despesas imprevisíveis e urgentes. Seu
uso tende a ser mínimo ou talvez excepcional, dado ao maior empenho dos administradores
à elaboração orçamentária.
O art. 40, da Lei Federal n° 4.320/1964 define créditos adicionais como autorizações de
despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei do Orçamento e, em seu
art. 7° dispõe que A Lei do Orçamento poderá conter autorização ao executivo para: I —
abrir créditos suplementares até determinada importância.
2.1 CLASSIFICAÇÃO
II - Especiais - Para obtenção desses recursos, o Poder Executivo deve enviar um projeto
de lei ao Legislativo, solicitando uma autorização para abertura de crédito especial, que
deve se destinar à cobertura de despesas eventuais ou essenciais, para a criação de
serviços novos, não considerados na Lei do Orçamento. Se o serviço se prolongar para o
exercício seguinte, devem ser tomadas providências para que sejam adotadas as dotações
necessárias na Lei Orçamentária;
2.2 VIGÊNCIA
autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que,
reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício
financeiro subsequente.
São recursos que permitem a abertura de créditos suplementares e especiais, desde que
não comprometidos:
3 RECEITA PÚBLICA
Entende-se, genericamente, por Receita Pública todo e qualquer recolhimento feito aos
cofres públicos, quer seja efetivado através de numerário ou outros bens representativos de
valores — que o Governo tem direito de arrecadar em virtude de leis, contratos ou quaisquer
outros títulos de que derivem direitos a favor do Estado -, quer seja oriundo de alguma
finalidade especifica, cuja arrecadação lhe pertença ou caso figure como depositário dos
valores que não lhe pertencerem
Pela simples leitura do texto referido na observação que existem dois tipos de receitas, as
que devem estar compreendidas na Lei de Orçamento e dela fazer parte e as que, ao serem
recolhidas, verificamos não pertencerem ao poder público, que as arrecada para atender a
normas, regulamentos ou contratos, sendo simplesmente depositário do valor, constituindo-
se em simples entradas compensatórias financeiras e que não devem ser consideradas na
Lei de Orçamento.
Receita Orçamentária; e
Receita Extra-Orçamentária.
Receitas públicas originárias, segundo a doutrina, são as arrecadadas por meio da exploração de
atividades econômicas pela Administração Pública. Resultam, principalmente, de rendas do
patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado (receita de aluguel), de preços públicos5, de
prestação de serviços comerciais e de venda de produtos industriais ou agropecuários.
Receitas públicas derivadas, segundo a doutrina, são as obtidas pelo poder público por meio da
soberania estatal. Decorrem de norma constitucional ou legal (princípio da legalidade) e, por isso,
são auferidas de forma impositiva, como, por exemplo, as receitas tributárias e as de
contribuições especiais.
As rubricas das receitas intra-orçamentárias deverão ser identificadas a partir dos códigos:
São as que se destinam aos gastos correntes e decorrem de transações efetivadas pelas
entidades da Administração Pública que não resultem em constituição ou majoração de seu
patrimônio, ou que estejam assim definidas em lei.
I — Receitas Correntes:
Receita Tributária
Receita de Contribuições
Receita Patrimonial
Receita Agropecuária
Receita Industrial
Receita de Serviços
Transferências Correntes
Outras Receitas Correntes
Receitas Correntes Intra-Orçamentárias
I — Receitas de Capital:
Operações de Crédito
Alienação de Bens
Amortização de Empréstimos
Transferências de Capital
Outras Receitas de Capital
Receitas de Capital Intra-Orçamentárias
Alienação de Bens — corno o próprio nome já diz, são os recursos obtidos de alienação ou
venda de bens patrimoniais móveis ou imóveis, ou seja, sua conversão em moeda corrente.
Outras Receitas de Capital — são as receitas de capital que constituirão uma classificação
genérica que não se enquadram em nenhuma das fontes anteriores ou que não estejam
especificadas em lei.
3.3.1 CONCEITO
A natureza da receita busca identificar a origem do recurso segundo seu fato gerador.
Existe, ainda, a necessidade de identificar a destinação dos recursos arrecadados. Para
tanto, foi instituído o mecanismo denominado Destinação de Recursos ou Fonte de
Recursos.
A criação de vinculações para as receitas deve ser pautada em mandamentos legais que
regulamentam a aplicação de recursos, seja para funções essenciais, seja para entes,
órgãos, entidades e fundos. Outro tipo de vinculação é aquela derivada de convênios e
contratos de empréstimos e financiamentos, cujos recursos são obtidos com finalidade
específica.
O código é composto no mínimo por 4 dígitos, podendo-se utilizar a partir do 5° digito para
atender peculiaridades internas:
Os chamados "Recursos do Tesouro" são aqueles geridos de forma centralizada pelo Poder
Executivo do ente, que detém a responsabilidade e controle sobre as disponibilidades
financeiras. Essa gestão centralizada se dá, normalmente, por meio do órgão Central de
Programação Financeira, que administra o fluxo de caixa, fazendo liberações aos órgãos e
entidades, de acordo com a programação financeira e com base nas disponibilidades e nos
objetivos estratégicos do governo.
Por sua vez, os "Recursos de Outras Fontes" são aqueles arrecadados e controlados de
forma descentralizada e cuja disponibilidade está sob responsabilidade desses órgãos e
entidades, mesmo nos casos em que dependam de autorização do Órgão Central de
Programação Financeira para dispor desses valores. De forma geral esses recursos têm
origem no esforço próprio das entidades, seja pelo fornecimento de bens, prestação de
serviços ou exploração econômica do patrimônio próprio.
Nessa tabela existe, ainda, um código especial destinado aos Recursos Condicionados, que
são aqueles incluídos na previsão da receita orçamentária, mas que dependem da
aprovação de alterações na legislação para integralização dos recursos. Quando
confirmadas tais proposições, os recursos são remanejados para as destinações adequadas
e definitivas.
A tabela de especificações das fontes de recursos deve ser criada em função das
particularidades de cada ente da federação e adaptada de acordo com as necessidades
informativas ou de inovações na legislação. Na elaboração dessas especificações, deve-se
observar o seguinte:
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Os códigos podem ser utilizados tanto para destinação primária quanto para não-
primária, devendo-se atentar, no momento da criação, para a classificação no
agrupamento adequado;
Os códigos não podem se repetir nas destinações primária e não-primária;
Utilizar título que indique com clareza sua finalidade;
Na composição do código da Destinação de Recursos, deverá ser observada a
compatibilidade entre a especificação e o respectivo Grupo.
Sempre que não se utilizar a Destinação Detalhada, deverão ser preenchidos com zeros os
"n" últimos dígitos referentes ao detalhamento, exceto na elaboração da proposta
orçamentária, em que são utilizados apenas 4 dígitos para indicar a Destinação de
Recursos.
3.3.3.5 TABELAS
Tabela 01
IDUSO
Recursos não destinados à contrapartida;
Contrapartida – Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento
(BIRD);
Contrapartida – Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID;
Contrapartida de empréstimos com enfoque setorial amplo;
Contrapartida de outros empréstimos;
Contrapartida de doações.
Tabela 02
Tabela 03
I – PRIMÁRIAS
II – NÃO PRIMÁRIAS
Tabela 04
DETALHAMENTO
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
CÓDIGO
FONTE ESPECIFICAÇÃO
Fixo Variável
000 0000 RECURSOS ORDINÁRIOS Recursos da entidade de livre
aplicação.
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CÓDIGO
FONTE ESPECIFICAÇÃO
Fixo Variável
000 XXXX RECURSOS ORDINÁRIOS (Destinados à Recursos destinados à
Contrapartida) contrapartida de convênios e outros
instrumentos congêneres firmados.
101 0000 MDE Fonte de recursos destinada a
controlar o cumprimento ao artigo
212 da CF/88 combinado com o
artigo 11, inciso V da Lei Federal
nº. 9.394/96.
101 XXXX MDE (Destinados à Contrapartida) Recursos destinados à
contrapartida de convênios e outros
instrumentos congêneres firmados.
102 0000 FUNDEB – OUTRAS DESPESAS (40%) Fonte destinada a controlar o
cumprimento do inciso IV do art. 60
do ADCT da CF/88 com o art. 21
da Lei Federal nº. 11. 494, de 20
de junho de 2007.
102 XXXX FUNDEB – OUTRAS DESPESAS (40%) Recursos destinados à
(Destinados à Contrapartida) contrapartida de convênios e outros
instrumentos congêneres firmados.
103 0000 FUNDEB – PAGAMENTO DOS Fonte destinada a controlar o
PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO cumprimento do inciso XII do art.
(60%) 60 do ADCT da CF/88 combinado
com o art. 22 da Lei Federal nº. 11.
494, de 20 de junho de 2007.
103 XXXX FUNDEB – PAGAMENTO DOS Recursos destinados à
PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO contrapartida de convênios e outros
(60%) (Destinados à Contrapartida) instrumentos congêneres firmados.
104 0000 MDE - REMUNERAÇÃO DE Recursos provenientes da
DEPÓSITOS BANCÁRIOS arrecadação de receita de
remuneração de depósitos
bancários de recursos vinculados a
MDE destinados a controlar o
cumprimento ao artigo 212 da
CF/88 combinado com o artigo 11,
inciso V da Lei Federal nº.
9.394/96.
105 0000 FUNDEB - REMUNERAÇÃO DE Recursos provenientes da
DEPÓSITOS BANCÁRIOS (OUTRAS arrecadação de receita de
DESPESAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA – remuneração de depósitos
40%) bancários de recursos vinculados
do FUNDEB destinados a custear
despesas com a educação básica
que não estejam relacionadas na
fonte de código 106.
106 0000 FUNDEB - REMUNERAÇÃO DE Recursos provenientes da
DEPÓSITOS BANCÁRIOS arrecadação de receita de
(PAGAMENTO DOS PROFISSIONAIS remuneração de depósitos
DO MAGISTÉRIO - 60%) bancários de recursos vinculados
do FUNDEB destinados a custear
despesas com a remuneração dos
profissionais do magistério em
efetivo exercício na educação
básica.
107 0000 RECURSOS DO FNDE Fonte de recursos destinada a
controlar os recursos vinculados
originários de transferências
recebidas pelo Município, relativos
ao Fundo Nacional do
27
CÓDIGO
FONTE ESPECIFICAÇÃO
Fixo Variável
Desenvolvimento da Educação –
FNDE, compreendendo os
repasses referentes ao salário-
educação e demais programas do
FNDE.
108 XXXX RECURSOS DE CONVÊNIOS Fonte de recursos destinada a
DESTINADOS A PROGRAMAS DE controlar os recursos originários de
EDUCAÇÃO transferências em virtude de
assinatura de convênios ou
legislações específicas, cuja
destinação encontra-se vinculada a
programas da educação.
109 AAAA EDUCAÇÃO FUNDEB - MAGISTÉRIO Recursos vinculados ao FUNDEB
(60%) – Ano Anterior para aplicação no pagamento de
profissionais do magistério em
efetivo exercício, advindos de
exercícios anteriores. Identificado
pelo ano de ingresso dos recursos.
110 AAAA EDUCAÇÃO FUNDEB - OUTROS (40%) Recursos vinculados ao FUNDEB
- Ano Anterior para aplicação em outras
despesas, advindos de exercícios
anteriores. Identificado pelo ano de
ingresso dos recursos.
111 0000 RECURSOS DE OPERAÇÕES DE Fonte de recursos destinada a
CRÉDITO DESTINADAS A EDUCAÇÃO controlar os recursos originários de
operações de crédito, cuja
destinação encontra-se vinculada a
programas da educação.
199 0000 DEMAIS RECURSOS CUJA APLICAÇÃO Fonte de recursos destinada a
ESTEJA VINCULADA A FUNÇÃO controlar os recursos vinculados
EDUCAÇÃO não enquadrados em
especificações próprias, cuja
aplicação encontra-se destinada a
programas da educação.
201 0000 RECURSOS PRÓPRIOS - SAÚDE Fonte de recursos destinada a
controlar o cumprimento do inciso
III do artigo 77 do ADCT da CF/88.
201 XXXX RECURSOS PRÓPRIOS – SAÚDE Recursos destinados à
(Destinados à Contrapartida) contrapartida de convênios e outros
instrumentos congêneres firmados.
202 0000 REMUNERAÇÃO DE DEPÓSITOS Recursos provenientes da
BANCÁRIOS (RECURSOS PRÓPRIOS – arrecadação de receita de
SAÚDE) remuneração de depósitos
bancários de recursos próprios da
saúde destinados a controlar o
cumprimento do inciso III do artigo
77 do ADCT da CF/88.
203 0000 RECURSOS DO SUS Fonte de recursos destinada a
controlar os recursos originários de
transferências do Fundo Nacional
de Saúde recebido pelo Fundo de
Saúde do Município, referentes ao
Sistema único de Saúde (SUS).
204 XXXX RECURSOS DE CONVÊNIOS Fonte de recursos destinada a
DESTINADOS A PROGRAMAS DE controlar os recursos originários de
SAÚDE transferências em virtude de
assinatura de convênios ou
legislações específicas, cuja
28
CÓDIGO
FONTE ESPECIFICAÇÃO
Fixo Variável
destinação encontra-se vinculada a
programas da saúde.
205 0000 RECURSOS DE OPERAÇÃO DE Fonte de recursos destinada a
CRÉDITO DESTINADA A AÇÕES E controlar os recursos originários de
SERVIÇOS DE SAÚDE operações de crédito, cuja
destinação encontra-se vinculada a
programas da saúde.
299 0000 DEMAIS RECURSOS VINCULADOS A Fonte de recursos destinada a
SAÚDE controlar os recursos não
enquadrados em especificações
próprias, cuja destinação encontra-
se vinculada a programas da
saúde.
301 0000 RECURSOS DO FNAS (Lei Federal Nº. 8.742, 07/12/1993)
302 XXXX RECURSOS DE CONVÊNIOS Fonte de recursos destinada a
DESTINADOS A PROGRAMAS DE controlar os recursos originários de
ASSISTÊNCIA SOCIAL transferências em virtude de
assinatura de convênios ou
legislações específicas, cuja
destinação encontra-se vinculada a
programas da assistência social.
399 0000 DEMAIS RECURSOS DESTINADOS A Recursos não enquadrados em
ASSISTÊNCIA SOCIAL especificações próprias, cuja
destinação encontra-se vinculada a
programas da assistência social.
401 0000 RECURSOS DO REGIME PRÓPRIO DE Fonte destinada a controlar os
PREVIDÊNCIA (RPPS) recursos do RPPS, quando não
houver segregação de massa.
402 0000 RECURSOS DO FUNDO FINANCEIRO Fonte destinada a controlar os
recursos previdenciários quando da
segregação de massa.
403 0000 RECURSOS DO FUNDO Fonte destinada a controlar os
PREVIDENCIÁRIO recursos previdenciários quando da
segregação de massa.
404 0000 RECURSOS DA TAXA DE Fonte destinada a controlar os
ADMINISTRAÇÃO recursos da Taxa de
Administração.
405 0000 RECURSOS DO SUPERÁVIT DA TAXA Fonte destinada a controlar os
DE ADMINISTRAÇÃO recursos excedentes da taxa de
administração, nos termos dos
incisos III e IV da Portaria MPS nº.
402/2008. Esta fonte será ativada
pela transferência das sobras na
fonte 530 no encerramento do
exercício, caso a municipalidade
tenha criado por lei, fundo
específico para esta finalidade.
501 XXXX CONVÊNIOS DO ESTADO Recursos originários de
transferências estaduais em virtude
de assinatura de convênios ou
legislações específicas, cuja
destinação encontra-se vinculada
aos seus objetos. Não serão
controlados por esta fonte os
recursos de convênios vinculados a
programas da educação, da saúde
e da assistência social, cujo
controle será realizado através das
29
CÓDIGO
FONTE ESPECIFICAÇÃO
Fixo Variável
fontes 108, 204 e 302,
respectivamente.
502 XXXX CONVÊNIOS DA UNIÃO Recursos originários de
transferências federais em virtude
de assinatura de convênios ou
legislações específicas, cuja
destinação encontra-se vinculada
aos seus objetos. Não serão
controlados por esta fonte os
recursos de convênios vinculados a
programas da educação, da saúde
e da assistência social, cujo
controle será realizado através das
fontes 108, 204 e 302,
respectivamente.
601 0000 CIDE Fonte destinada a controlar os
recursos da CIDE, nos termos do
artigo nº. 159, inciso III, § 4º da
Constituição Federal da República.
602 0000 COSIP Fonte destinada a controlar os
recursos da COSIP, nos termos do
artigo 149, “a” da Constituição
Federal da República.
603 0000 RECURSOS VINCULADOS AO Fonte destina a controlar os
TRANSITO recursos do trânsito nos termos do
artigo nº. 320 do Código de
Trânsito Brasileiro.
604 0000 ROYALTIES DO PETROLEO Fonte destinada a controlar os
recursos originários da
arrecadação da cota-parte
royalties.
605 0000 ROYALTIES DO PETROLEO ESTADUAL Fonte destinada a controlar os
recursos da Lei Estadual nº.
8.308/2006 (art. 2º).
901 0000 OPERAÇÕES DE CREDITO INTERNA Fonte destinada a controlar os
recursos originários de operações
de crédito internas, exceto as
operações cuja aplicação esteja
destinada a programas de
educação e saúde que serão
controladas nas fontes 111 e 205,
respectivamente.
902 0000 OPERAÇÕES DE CREDITO EXTERNA Fonte destinada a controlar os
recursos originários de operações
de crédito externas, exceto as
operações cuja aplicação esteja
destinada a programas de
educação e saúde que serão
controladas nas fontes 111 e 205,
respectivamente.
903 0000 ALIENAÇOES DE BENS E DIREITOS Fonte destinada a controlar os
recursos advindos da alienação de
bens nos termos do art. 44 da LRF.
999 0000 OUTROS DE RECURSOS DE Fonte destinada a controlar
APLICAÇÃO VINCULADA recursos cuja aplicação seja
vinculada e não tenha sido
enquadrado em outras
especificações.
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Como evidenciado, somente a receita orçamentária reúne condições de percorrer esses três
estágios, porquanto a receita extra-orçamentária não terá necessidade de percorrê-los, isto
porque os requisitos de que são revestidos, como no caso da previsão, por exemplo, são
dispensados.
A previsão indica a expectativa da receita por parte da Fazenda Pública e configura o que se
pretende arrecadar no exercício financeiro com o objetivo de custear os serviços públicos
programados para o mesmo período.
A projeção das receitas é fundamental na determinação das despesas, pois é a base para a
fixação destas na Lei Orçamentária Anual, na execução do orçamento e para a
determinação das necessidades de financiamento do Governo. Além disso, é primordial sua
análise na concessão de créditos suplementares e especiais por excesso de arrecadação.
31
Projeção - é o valor a ser projetado para uma determinada receita, de forma mensal para
atender à execução orçamentária, cuja programação é feita mensalmente.
Por exemplo: uma série histórica sazonal perderá os efeitos de sazonalidades se for
utilizada como base de cálculo a média de arrecadação, já que esta última igualará todos os
valores mensais projetados da receita, não refletindo adequadamente o comportamento da
sua série histórica. Neste caso, é preferível usar como base de cálculo a arrecadação
individualizada mês a mês e estimá-la para os meses respectivos do ano seguinte, obtendo
dessa forma uma projeção sazonalizada.
Índice de preços – É o índice que fornece a variação média dos preços de uma
determinada cesta de produtos. Existem diversos índices de preços nacionais ou mesmo
regionais como o IGP-DI, o INPC, o IPCA, a variação cambial, a taxa de juros, a variação da
taxa de juros, dentre outros. Estes índices são divulgados mensalmente por órgãos oficiais
como: IBGE, Fundação Getúlio Vargas e Banco Central e são utilizados pelo Governo
Central para projeção de índices futuros.
A escolha do índice dependerá do fato gerador da receita que se está projetando. Por
exemplo, ao se projetar uma receita de juros não é adequado o uso de um índice de
inflação, mas a variação anual ou mensal dos juros. Da mesma forma, ao se projetar uma
receita contratual, seria interessante verificar se a mesma depende de preços internacionais,
ou não. Caso dependa, poderá ser corrigida pela variação cambial, atrelada à moeda em
que geralmente são feitos os contratos daquela empresa ou cotados os produtos daquela
empresa, por exemplo, o Dólar, ou o Euro. Isso ocorre, por exemplo, com receitas
32
industriais. Caso não dependa, como ocorre com as receitas de aluguéis, deve-se verificar
qual o índice adotado para a correção dos mesmos (IGP-DI, INPC, IPCA, etc.).
Uma das formas de se saber qual o melhor índice de preços é através do cálculo da
correlação entre a arrecadação da receita e do índice mensal. Se houver forte correlação,
existem evidências de que a arrecadação varia de acordo com aquele índice de preços.
Pode acontecer, também, de inexistir correlação entre o índice e a arrecadação da receita.
3.4.2. LANÇAMENTO
O art. 53 da Lei no 4.320, de 1964, define o lançamento como ato da repartição competente,
que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o
débito desta. Por sua vez, conforme o art. 142 do CTN, lançamento é o procedimento
administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente,
determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito
passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade cabível.
Observa-se que, segundo o disposto nos artigos 142 a 150 do CTN, a etapa de lançamento
situa-se no contexto de constituição do crédito tributário, ou seja, aplica-se a impostos, taxas
e contribuições de melhoria.
Além disso, de acordo com o art. 52 da Lei no 4.320, de 1964, será objeto de lançamento as
rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.
3.4.3. ARRECADAÇÃO
Vale destacar que, segundo o art. 35 da Lei no 4.320, de 1964, pertencem ao exercício
financeiro as receitas nele arrecadadas, o que representa a adoção do regime de caixa para
o ingresso das receitas públicas.
3.4.4. RECOLHIMENTO
4 DESPESA PÚBLICA
As despesas orçamentárias são despesas públicas que para serem realizadas dependem
de autorização legislativa e não pode se efetivar sem credito orçamentário correspondente.
Unidade Orçamentária
Classificação Funcional Função Em que área da despesa a
Subfunção ação governamental será
realizada?
Estrutura Programática Programa Qual o tema da Política
Pública?
Informações Principais do Objetivo O que será feito?
Programa Iniciativa O que será entregue?
A programação financeira define o que adquirir, com quais recursos, conforme tabela que se
segue.
4.2.2.1 INSTITUCIONAL
Deste modo, o orçamento deverá indicar a estrutura do poder público a que se referir,
conforme a seguir.
PODER LEGISLATIVO
Assembleia Legislativa
Tribunal de Contas
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça
Tribunal de Alçada Cível
Tribunal de Alçada Criminal
PODER EXECUTIVO
Gabinete do Governador
Procuradoria Geral do Estado
Secretaria de Estado da Fazenda
4.2.2.1 CODIFICAÇÃO
4.2.2.2 FUNCIONAL
Por ser de aplicação comum e obrigatória no âmbito dos Municípios, Estados e da União, a
classificação funcional permitirá a consolidação nacional dos gastos do setor público.
A classificação funcional divide a despesa nos seguintes níveis:
FUNÇÕES – representam o maior nível de agregação das do governo nos diversos setores.
4.2.2.2.1 CODIFICACÃO
São os gastos realizados pela Administração Pública, cujo propósito é criar novos bens de
capital ou mesmo de adquirir bens de capital já em uso, e que constituirão incorporações ao
patrimônio público.
20 - Transferências à União;
22 - Execução Orçamentária delegada à União;
30 - Transferências a Estados e ao Distrito Federal;
31 - Transferências a Estados e ao Distrito Federal – Fundo a Fundo;
32 - Execução Orçamentária delegada a Estados e ao Distrito Federal;
39
45. Transferências Fundo a Fundo aos Municípios à conta de recursos de que tratam
os §§ 1º e 2º do art. 24 da Lei Complementar nº 141, de 2012
46. Transferências Fundo a Fundo aos Municípios à conta de recursos de que trata o
art. 25 da Lei Complementar nº 141, de 2012
Aplicação direta pela unidade orçamentária dos créditos a ela alocados ou oriundos de
descentralização de outras entidades integrantes ou dos Orçamentos Fiscal ou da
Seguridade Social, no âmbito da mesma esfera de governo.
Aplicação direta, pela unidade orçamentária, dos créditos a ela alocados ou oriundos de
descentralização de outras entidades integrantes ou não dos Orçamentos Fiscal ou da
Seguridade Social, no âmbito da mesma esfera de Governo, à conta de recursos referentes
aos restos a pagar considerados para fins da aplicação mínima em ações e serviços
públicos de saúde e posteriormente cancelados ou prescritos, de que tratam os §§ 1º e 2º
do art. 24 da Lei Complementar nº 141, de 2012.
96. Aplicação Direta à conta de recursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar nº
141, de 2012
Aplicação direta, pela unidade orçamentária, dos créditos a ela alocados ou oriundos de
descentralização de outras entidades integrantes ou não dos Orçamentos Fiscal ou da
Seguridade Social, no âmbito da mesma esfera de Governo, à conta de recursos referentes
à diferença da aplicação mínima em ações e serviços públicos de saúde que deixou de ser
44
99. A Definir
O elemento de despesa tem por finalidade identificar os objetos de gasto, tais como
vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias, material de consumo, serviços de terceiros
prestados sob qualquer forma, subvenções sociais, obras e instalações, equipamentos e
material permanente, auxílios, amortização e outros que a Administração Pública utiliza para
a consecução de seus fins. Os códigos dos elementos de despesa estão definidos no Anexo
Il da Portaria Interministerial n° 163/2001, discriminados a seguir:
42 Auxílios
43 Subvenções Sociais
45 Subvenções Econômicas
46 Auxílio-Alimentação
47 Obrigações Tributárias e Contributivas
48 Outros Auxílios Financeiros a Pessoas Físicas
49 Auxílio-Transporte
51 Obras e Instalações
52 Equipamentos e Material Permanente
53 Aposentadorias do RGPS - Área Rural
54 Aposentadorias do RGPS - Área Urbana
55 Pensões do RGPS - Área Rural
56 Pensões do RGPS - Área Urbana
57 Outros Benefícios do RGPS - Área Rural
58 Outros Benefícios do RGPS - Área Urbana
59 Pensões Especiais
61 Aquisição de Imóveis
62 Aquisição de Produtos para Revenda
63 Aquisição de Títulos de Crédito
64 Aquisição de Títulos Representativos de Capital já Integralizado
65 Constituição ou Aumento de Capital de Empresas
66 Concessão de Empréstimos e Financiamentos
67 Depósitos Compulsórios
70 Rateio pela Participação em Consórcio Público
71 Principal da Dívida Contratual Resgatado
72 Principal da Dívida Mobiliária Resgatado
73 Correção Monetária ou Cambial da Dívida Contratual Resgatada
74 Correção Monetária ou Cambial da Dívida Mobiliária Resgatada
75 Correção Monetária da Dívida de Operações de Crédito por Antecipação da Receita
76 Principal Corrigido da Dívida Mobiliária Refinanciado
77 Principal Corrigido da Dívida Contratual Refinanciado
81 Distribuição Constitucional ou Legal de Receitas
82 Aporte de Recursos pelo Parceiro Público em Favor do Parceiro Privado Decorrente de
Contrato de Parceria Público-Privada - PPP
83 Despesas Decorrentes de Contrato de Parceria Público-Privada - PPP, exceto
Subvenções Econômicas, Aporte e Fundo Garantidor.
84 Despesas Decorrentes da Participação em Fundos, Organismos, ou Entidades
Assemelhadas, Nacionais e Internacionais.
91 Sentenças Judiciais
92 Despesas de Exercícios Anteriores
93 Indenizações e Restituições
94 Indenizações e Restituições Trabalhistas
95 Indenização pela Execução de Trabalhos de Campo
96 Ressarcimento de Despesas de Pessoal Requisitado
97 Aporte para Cobertura do Déficit Atuarial do RPPS
98 Compensações ao RGPS
99 A Classificar
13 – Obrigações Patronais
Despesas orçamentárias com encargos que a administração tem pela sua condição de
empregadora, e resultantes de pagamento de pessoal ativo, inativos e pensionistas, tais
como Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e contribuições para Institutos de
Previdência, inclusive a alíquota de contribuição suplementar para cobertura do déficit
atuarial, bem como os encargos resultantes do pagamento com atraso das contribuições de
que trata este elemento de despesa.
14 – Diárias Civil
15 – Diárias Militar
19 – Auxílio-Fardamento
Despesas orçamentárias com outros encargos da divida pública contratada, tais como:
taxas, comissões bancárias, prêmios, imposto de renda e outros encargos.
Despesas orçamentárias com outros encargos da divida mobiliária, tais como: comissão,
corretagem, seguro etc.
30 – Material de Consumo
35 – Serviços de Consultoria
Despesas orçamentárias com prestação de serviços por pessoas jurídicas para públicos,
tais como limpeza e higiene, vigilância ostensiva e outros, nos casos em que o contrato
especifique o quantitativo físico do pessoal a ser utilizado.
38 – Arrendamento Mercantil
41 – Contribuições
42 – Auxílios
43 – Subvenções Sociais
Despesas orçamentárias para Cobertura de despesas de instituições privadas de caráter
assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa, de acordo com os artigos 16, parágrafo
único, e 17 da Lei nº 4.320, de 1964, observado o disposto no art. 26 da LRF.
45 – Subvenções Econômicas
46 – Auxílio Alimentação
49 – Auxilio-Transporte
51 – Obras e Instalações
59 – Pensões Especiais
61 – Aquisição de Imóveis
67 – Depósitos Compulsórios
91 – Sentenças Judiciais
93 – Indenizações e Restituições
Despesas orçamentárias com indenizações devidas aos servidores que se afastarem de seu
local de trabalho, sem direito à percepção de diárias, para execução de trabalhos de campo,
tais como os de campanha de combate e controle de endemias; inspeção e manutenção de
marcos decisórios; topografia, pesquisa, saneamento básico, inspeção e fiscalização de
fronteiras internacionais.
98 - Compensações ao RGPS
99 – A Classificar
É vedada a utilização de elementos de despesa que representem gastos efetivos (ex.: 30,
35, 36, 39, 51, 52 etc.) em operações especiais.
4.3.5 CODIFICAÇÃO
I. Categoria econômica;
II. Grupo de natureza da despesa;
III. Modalidade de aplicação; e
IV. Elemento de despesa.
Exemplo:
3. 3. 90. 30. 14
São as etapas, que necessariamente, devem ser percorridas pela Administração Pública
para a realização da despesa orçamentária.
Fixação;
Licitação;
Empenho;
Liquidação; e
Pagamento.
4.4.1 FIXAÇÃO
São os valores autorizados na Lei Orçamentária Anual a serem utilizados para realização
das ações de governo.
4.4.2 LICITAÇÃO
4.4.3 EMPENHO
É o instrumento que a lei disponibiliza para que o Administrador possa executar a Lei
Orçamentária Anual. É um instrumento importante só para assegurar o principio da
legalidade, ou seja, se há autorização orçamentária para a realização da despesa, mas,
sobretudo para assegurar o equilíbrio orçamentário, já que a essa poderá exceder o crédito
autorizado.
Para cada Empenho deve-se extrair um documento denominado “Nota de Empenho”, onde
deve constar:
O nome do credor
A classificação da despesa (económica e funcional)
O valor da despesa a ser realizada
O saldo da dotação utilizada
Por Estimativa: destinado a atender despesa que se consiga definir previamente o valor a
ser pago, Exemples: água, luz, folha de pagamento, etc.
Global: destina-se a atender despesas com montante previamente conhecido, mas com
pagamentos parcelados.
4.4.4 LIQUIDAÇÃO
A Nota de Empenho;
Os comprovantes de entrega do material ou da prestação do serviço.
4.4.5 PAGAMENTO
5 CICLO ORÇAMENTÁRIO
É o período em que se materializa a estatal, que tem como origem a idealização das ações
até a efetiva dos benefícios concretizados. O ciclo orçamentário compreende fases, que se
repetem em períodos prefixados. Segundo esses passos, sucessivos orçamentos
preparados, votados, executados, avaliados (de acordo com os resultados obtidos) e as
contas aprovadas.
6 EXECUÇÃO FINANCEIRA
6.2.1 Classificação
Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos
últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa
que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha
parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente
disponibilidade de caixa para este efeito.
Essa expressão é utilizada no passivo financeiro, nos termos do artigo 92 da Lei 4.320/1964,
quando então se excluem dos restos a pagar, tendo em vista sua natureza.
Os valores devidos à União, aos Estados, aos Municípios e ao Distrito Federal que, na data
fixada pela repartição pública, para o recolhimento, foram pagas pelos devedores, serão
inscritos na Dívida Ativa. Esses valores constituirão créditos a receber da União, dos
Estados, Municípios ou do Distrito Federal, que deverão proceder ao registro da inscrição na
Dívida Ativa, na repartição competente e ao respectivo registro contábil do direito a receber.
Inscrição – a inscrição de valores na Dívida Ativa só deverá ser feita de créditos exigíveis e
vencidos, ou seja, os créditos têm de satisfazer as formalidades exigidas para sua cobrança
e o prazo para pagamento da obrigação já tenha vencido.
6.5.1 CLASSIFICACÃO
Natureza Tributária – os créditos provenientes de obrigação legal relativa aso tributos mais
os respectivos adicionais e multas.
63
As normas gerais que regem o regime de adiantamento estão previstas nos artigos 68 e 69
da Lei 4.320/1964.
Alcance: se caracteriza pela não prestação de contas no prazo estabelecido ou pela não
aprovação das contas em virtude de aplicação do adiantamento em despesas que não
aquelas para as quais foi fornecido o adiantamento.
Entende-se, como dívida passiva, toda e qualquer obrigação assumida por uma pessoa
física ou jurídica, de Direito Público ou Privado. No Setor Público, quando nos referimos à
dívida passiva, normalmente, queremos fazer referência aos compromissos contraídos pelo
Estado, para atender ao desequilíbrio orçamentário, ou aos financiamentos de bens, obras
ou serviços públicos.
A dívida pública não é apenas a que decorre de empréstimos de longo prazo, mas
compreende também os compromissos pecuniários de curto prazo, e ainda se origina de
outras fontes, como depósitos (fianças, cauções, consignações etc.), resíduos passivos
(restos a pagar) e outros dessa natureza.
64
São as obrigações assumidas pela Administração Pública, exigíveis a curto prazo; ou seja,
aquelas que o Tesouro contrai por um breve período de tempo, quer para atender a
eventuais insuficiências de caixa, quer como administrador dos bens e valores de terceiros.
Caracteriza-se, assim, por indicar débitos de curto prazo, que variam constantemente de
valor e cujo pagamento é feito por resgate, independentemente de autorização legislativa,
por corresponderem e advirem de compromissos assumidos por prazo inferior a 12 (doze)
meses.
Também se incluem como dívida consolidada, para fins de aplicação dos limites, as
operações de crédito de prazo inferior a 12 (doze) meses, cujas receitas tenham constado
do orçamento, conforme prevê o artigo 29, § 3º da Lei Complementar 101/2000, assim os
precatórios não pagos durante a execução do orçamento em que foram incluídos, conforme
prevê o artigo 30, § 7º da mesma lei.
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
CAMPOS, Dejalma de. Direito Financeiro e Orçamentário. 2a ed. Paulo: Atlas, 2001.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 6a ed. Rio de
Janeiro: Lumen Juris, 2000.
Dl PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 13a ed. Paulo: Atlas, 2001.
KOHAMA, Heilio. Contabilidade Pública: teoria e prática. 9ª ed. Paulo: Atlas, 2003.
____ Lei 4.320, estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos
orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal*
Brasília, 17 de março de 1964.
____ Lei Complementar 101, estatui normas de finanças públicas voltadas para a
responsabilidade fiscal. Brasília, 4 de maio de 2000.
ANEXOS
67
ANEXO I
NATUREZA DA RECEITA
CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO
1000.00.00 Receitas Correntes
1100.00.00 Receita Tributária
1110.00.00 Impostos
1111.00.00 Impostos sobre o Comércio Exterior
1111.01.00 Imposto sobre a Importação
1111.02.00 Imposto sobre a Exportação
1112.00.00 Impostos sobre o Patrimônio e a Renda
1112.01.00 Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural
1112.02.00 Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana
1112.04.00 Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza
1112.04.10 Pessoas Físicas
1112.04.20 Pessoas Jurídicas
1112.04.30 Retido nas Fontes
1112.05.00 Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores
1112.07.00 Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e Doação de Bens
e Direitos
1112.08.00 Imposto sobre Transmissão "Inter Vivos" de Bens Imóveis e de
Direitos Reais sobre Imóveis
1113.00.00 Impostos sobre a Produção e a Circulação
1113.01.00 Imposto sobre Produtos Industrializados
1113.02.00 Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de
Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação
1113.03.00 Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou
Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários
1113.05.00 Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza
1115.00.00 Impostos Extraordinários
1120.00.00 Taxas
1121.00.00 Taxas pelo Exercício do Poder de Polícia
1122.00.00 Taxas pela Prestação de Serviços
1130.00.00 Contribuição de Melhoria
1200.00.00 Receita de Contribuições
1210.00.00 Contribuições Sociais
1220.00.00 Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico
1230.00.00 Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública
1300.00.00 Receita Patrimonial
1310.00.00 Receitas Imobiliárias
1320.00.00 Receitas de Valores Mobiliários
1330.00.00 Receita de Concessões e Permissões
1340.00.00 Compensações Financeiras
1350.00.00 Receita Decorrente do Direito de Exploração de Bens Públicos
em áreas de Domínio Público
1360.00.00 Receita da Cessão de Direitos
1390.00.00 Outras Receitas Patrimoniais
1400.00.00 Receita Agropecuária
1410.00.00 Receita da Produção Vegetal
1420.00.00 Receita da Produção Animal e Derivados
1490.00.00 Outras Receitas Agropecuárias
1500.00.00 Receita Industrial
1510.00.00 Receita da Indústria Extrativa Mineral
1520.00.00 Receita da Indústria de Transformação
68
ANEXO II
Art. 1º As funções a que se refere o art. 2º, inciso I, da Lei no 4.320, de 17 de março de
1964, discriminadas no Anexo 5 da mesma Lei, e alterações posteriores, passam a ser as
constantes do Anexo que acompanha esta Portaria.
§ 1º Como função, deve entender-se o maior nível de agregação das diversas áreas de
despesa que competem ao setor público.
§ 2º A função "Encargos Especiais" engloba as despesas em relação às quais não se possa
associar um bem ou serviço a ser gerado no processo produtivo corrente, tais como:
dívidas, ressarcimentos, indenizações e outras afins, representando, portanto, uma
agregação neutra.
§ 3º A subfunção representa uma partição da função, visando a agregar determinado
subconjunto de despesa do setor público.
§ 4º As subfunções poderão ser combinadas com funções diferentes daquelas a que
estejam vinculadas, na forma do Anexo a esta Portaria.
Art. 4º Nas leis orçamentárias e nos balanços, as ações serão identificadas em termos de
funções, subfunções, programas, projetos, atividades e operações especiais.
Parágrafo único. No caso da função "Encargos Especiais", os programas corresponderão a
um código vazio, do tipo "0000".
71
Art. 6º O disposto nesta Portaria se aplica aos orçamentos da União, dos Estados e do
Distrito Federal para o exercício financeiro de 2000 e seguintes, e aos Municípios a partir do
exercício financeiro de 2002, revogando-se a Portaria nº 117, de 12 de novembro de 1998,
do ex-Ministro do Planejamento e Orçamento, e demais disposições em contrário.
Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
FUNÇÕES SUBFUNÇÕES
01 – Legislativa 031 – Ação Legislativa
032 – Controle Externo
02 – Judiciária 061 – Ação Judiciária
062 – Defesa do Interesse Público no Processo Judiciário
03 – Essencial à Justiça 091 – Defesa da Ordem Jurídica
092 – Representação Judicial e Extrajudicial
04 – Administração 121 – Planejamento e Orçamento
122 – Administração Geral
123 – Administração Financeira
124 – Controle Interno
125 – Normatização e Fiscalização
126 – Tecnologia da Informação
127 – Ordenamento Territorial
128 – Formação de Recursos Humanos
129 – Administração de Receitas
130 – Administração de Concessões
131 – Comunicação Social
05 – Defesa Nacional 151 – Defesa Aérea
152 – Defesa Naval
153 – Defesa Terrestre
06 – Segurança Pública 181 – Policiamento
182 – Defesa Civil
183 – Informação e Inteligência
07 – Relações Exteriores 211 – Relações Diplomáticas
212 – Cooperação Internacional
08 – Assistência Social 241 – Assistência ao Idoso
242 – Assistência ao Portador de Deficiência
243 – Assistência à Criança e ao Adolescente
244 – Assistência Comunitária
09 – Previdência Social 271 – Previdência Básica
272 – Previdência do Regime Estatutário
273 – Previdência Complementar
274 – Previdência Especial
10 – Saúde 301 – Atenção Básica
302 – Assistência Hospitalar e Ambulatorial
303 – Suporte Profilático e Terapêutico
304 – Vigilância Sanitária
305 – Vigilância Epidemiológica
306 – Alimentação e Nutrição
11 – Trabalho 331 – Proteção e Benefícios ao Trabalhador
332 – Relações de Trabalho
72
333 – Empregabilidade
334 – Fomento ao Trabalho
12 – Educação 361 – Ensino Fundamental
362 – Ensino Médio
363 – Ensino Profissional
364 – Ensino Superior
365 – Educação Infantil
366 – Educação de Jovens e Adultos
367 – Educação Especial
13 – Cultura 391 – Patrimônio Histórico, Artístico e Arqueológico
392 – Difusão Cultural
14 – Direitos da Cidadania 421 – Custódia e Reintegração Social
422 – Direitos Individuais, Coletivos e Difusos
423 – Assistência aos Povos Indígenas
15 – Urbanismo 451 – Infra-Estrutura Urbana
452 – Serviços Urbanos
453 – Transportes Coletivos Urbanos
16 – Habitação 481 – Habitação Rural
482 – Habitação Urbana
17 – Saneamento 511 – Saneamento Básico Rural
512 – Saneamento Básico Urbano
18 - Gestão Ambiental 541 – Preservação e Conservação Ambiental
542 – Controle Ambiental
543 – Recuperação de Áreas Degradadas
544 – Recursos Hídricos
545 – Meteorologia
19 – Ciência e Tecnologia 571 – Desenvolvimento Científico
572 – Desenvolvimento Tecnológico e Engenharia
573 – Difusão do Conhecimento Científico e Tecnológico
20 – Agricultura 601 – Promoção da Produção Vegetal
602 – Promoção da Produção Animal
603 – Defesa Sanitária Vegetal
604 – Defesa Sanitária Animal
605 – Abastecimento
606 – Extensão Rural
607 – Irrigação
21 – Organização Agrária 631 – Reforma Agrária
632 – Colonização
22 – Indústria 661 – Promoção Industrial
662 – Produção Industrial
663 – Mineração
664 – Propriedade Industrial
665 – Normalização e Qualidade
23 – Comércio e Serviços 691 – Promoção Comercial
692 – Comercialização
693 – Comércio Exterior
694 – Serviços Financeiros
695 – Turismo
24 – Comunicações 721 – Comunicações Postais
722 – Telecomunicações
25 – Energia 751 – Conservação de Energia
752 – Energia Elétrica
753 – Petróleo
754 – Álcool
26 – Transporte 781 – Transporte Aéreo
782 – Transporte Rodoviário
783 – Transporte Ferroviário
784 – Transporte Hidroviário
785 – Transportes Especiais
27 – Desporto e Lazer 811 – Desporto de Rendimento
73
ANEXO III
DISCRIMINAÇÃO DAS NATUREZAS DE DESPESA
CODIGO DESCRIÇÃO
4.4.45.42.00 Auxílios
4.4.45.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores
4.4.45.99.00 A Classificar
4.4.46.00.00 Transferências Fundo a Fundo aos Municípios à conta
de recursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar
nº 141, de 2012.
4.4.46.41.00 Contribuições
4.4.46.42.00 Auxílios
4.4.46.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores
4.4.46.99.00 A Classificar
4.4.50.00.00 Transferências a Instituições Privadas sem Fins
Lucrativos
4.4.50.14.00 Diárias - Civil
4.4.50.30.00 Material de Consumo
4.4.50.36.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física
4.4.50.39.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica
4.4.50.41.00 Contribuições
4.4.50.42.00 Auxílios
4.4.50.47.00 Obrigações Tributárias e Contributivas
4.4.50.51.00 Obras e Instalações
4.4.50.52.00 Equipamentos e Material Permanente
4.4.50.99.00 A Classificar
4.4.70.00.00 Transferências a Instituições Multigovernamentais
4.4.70.41.00 Contribuições
4.4.70.42.00 Auxílios
4.4.70.99.00 A Classificar
4.4.71.00.00 Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato
de rateio
4.4.71.70.00 Rateio pela Participação em Consórcio Público
4.4.71.99.00 A Classificar
4.4.72.00.00 Execução Orçamentária Delegada a Consórcios
Públicos
4.4.72.99.00 A Classificar
4.4.73.00.00 Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato
de rateio à conta de recursos de que tratam os §§ 1º e
2º do art. 24 da Lei Complementar nº 141, de 2012.
4.4.73.70.00 Rateio pela Participação em Consórcio Público
4.4.73.99.00 A Classificar
4.4.74.00.00 Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato
de rateio à conta de recursos de que trata o art. 25 da
Lei Complementar nº 141, de 2012.
4.4.74.70.00 Rateio pela Participação em Consórcio Público
4.4.74.99.00 A Classificar
4.4.75.00.00 Transferências a Instituições Multigovernamentais à
conta de recursos de que tratam os §§ 1º e 2º do art. 24
da Lei Complementar nº 141, de 2012.
4.4.75.41.00 Contribuições
4.4.75.42.00 Auxílios
4.4.75.99.00 A Classificar
4.4.76.00.00 Transferências a Instituições Multigovernamentais à
conta de recursos de que trata o art. 25 da Lei
Complementar nº 141, de 2012.
4.4.76.41.00 Contribuições
4.4.76.42.00 Auxílios
4.4.76.99.00 A Classificar
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LEI Nº _________
Dispõe sobre o Plano Plurianual para o período de
2018 a 2021
Art. 1º - Esta Lei institui o Plano Plurianual para o quadriênio de 2018 a 2021, em
cumprimento ao disposto no § ___, do art. ____, da Lei Orgânica Municipal, estabelecendo
para o período, de forma regionalizada, as diretrizes e os programas com seus respectivos
objetivos e metas da administração pública municipal, abrangendo as despesas de capital e
outras delas decorrentes, e os programas de duração continuada, conforme especificado no
conjunto de anexos integrantes desta Lei.
II – No Anexo II, listagem dos Programas por órgãos, indicando o objetivo, o valor global, as
ações regionalizadas e as metas para o exercício de 2018 e para o período de 2019 a 2021.
Art. 4º - As prioridades e metas para os exercícios de 2019 a 2021 serão definidas nas
respectivas Leis de Diretrizes Orçamentárias.
Art. 5º - O Plano Plurianual poderá ser revisado por intermédio de lei e suas revisões
deverão ter como escopo o seu ajustamento às circunstâncias emergentes no contexto
social, econômico e financeiro do Município.
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DAS PRIORIDADES E METAS DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL
Art. 2º. As prioridades e metas para o exercício financeiro de 20XX são as estabelecidas no
Anexo de Metas e Prioridades, em conformidade com o planejamento da ação
governamental instituído pelo Plano Plurianual (2014-2017).
Parágrafo Único. As prioridades e metas especificadas no Anexo de Prioridades e Metas
terão precedência na alocação de recursos no Orçamento de 20XX, não se constituindo,
todavia, em limite à programação das despesas.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DOS ORÇAMENTOS
Art. 3º. Os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social discriminarão a despesa por Unidade
Orçamentária, segundo a classificação funcional e a programática, explicitando para cada
projeto, atividade ou operação especial, respectivas metas e valores da despesa por grupo e
modalidade de aplicação.
§ 1º. A classificação funcional-programática seguirá o disposto na Portaria n.º 42, do
Ministério de Orçamento e Gestão, de 14.04.99.
§ 2º. Os programas, classificadores da ação governamental, pelos quais os objetivos da
administração se exprimem, são os definidos pelo plano plurianual 2014-2017.
§ 3º. Na indicação do grupo de despesa, a que se refere o caput deste artigo, será
obedecida a seguinte classificação, de acordo com a Portaria Interministerial n.º 163/01, da
Secretaria do Tesouro Nacional e da Secretaria de Orçamento Federal, e suas alterações:
a) pessoal e encargos sociais (1);
b) juros e encargos da dívida (2);
c) outras despesas correntes (3);
d) investimentos (4);
e) inversões financeiras (5);
f) amortização da dívida (6).
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§ 4º. A reserva de contingência, prevista no art. 21 desta Lei, será identificada pelo dígito 9,
no que se refere ao grupo de natureza de despesa.
Art. 4º. Para efeito desta Lei, entende-se por:
I - programa, o instrumento de organização da ação governamental visando à concretização
dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano
plurianual;
II - atividade, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa,
envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente,
das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;
III - projeto, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa,
envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto
que concorre para a expansão ou aperfeiçoamento da ação de governo; e
IV - operação especial, as despesas que não contribuem para a manutenção das ações de
governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma
de bens ou serviços.
Art. 5º. Cada programa identificará as ações necessárias para atingir os seus objetivos , sob
a forma de atividades, projetos e operações especiais, especificando os respectivos valores
e metas, bem como as unidades orçamentárias responsáveis pela realização da ação.
Art. 6º. Cada atividade, projeto e operação especial identificará a função e a subfunção às
quais se vinculam.
Art. 7º. As categorias de programação, de que trata esta Lei, serão identificadas no projeto
de lei orçamentária por programas, atividades, projetos ou operações especiais.
Art. 8º. As metas físicas serão indicadas em nível de projetos e atividades.
Art. 9º. Os orçamentos fiscal e da seguridade social compreendem a programação dos
Poderes do Município, seus fundos, órgãos, autarquias e fundações instituídas e mantidas
pelo Poder Público, bem como das empresas públicas e demais entidades em que o
Município detenha a maioria do capital social com direito a voto e que recebam recursos do
Tesouro Municipal.
Parágrafo Único. Excluem-se do disposto neste artigo as empresas que recebam recursos
do Município apenas sob a forma de:
I – participação acionária;
II – pagamento pelo fornecimento de bens e pela prestação de serviços;
III – pagamento de empréstimos e financiamentos concedidos.
Art. 10. O orçamento de investimento compreende a programação orçamentária das
empresas públicas em que o Município detenha a maioria do capital social com direito a
voto.
Parágrafo Único. As empresas cuja programação conste integralmente no orçamento fiscal
ou no orçamento da seguridade social não integrarão o orçamento de investimento.
Art. 11. Integrará o projeto e a lei orçamentária, como anexo, a relação, por região
administrativa, das demandas definidas no orçamento popular, explicitando a obra ou o
serviço, o valor e o bairro contemplado.
CAPÍTULO III
DAS DIRETRIZES GERAIS PARA ELABORAÇÃO DA LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL E
SUAS ALTERAÇÕES
Art. 12. O Orçamento do Município será elaborado visando garantir o equilíbrio fiscal e a
manutenção da capacidade própria de investimento.
Art. 13. No projeto de lei orçamentária anual, as receitas e as despesas serão orçadas a
preços correntes, estimados para o exercício de 20XX.
Art. 14. Na programação da despesa, serão observadas restrições no sentido de que:
I – nenhuma despesa poderá ser fixada sem que estejam definidas as respectivas fontes de
recursos;
II - não serão destinados recursos para atender despesas com pagamento, a qualquer
título, a servidor da administração municipal direta ou indireta, por serviços de consultoria ou
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CAPÍTULO IV
DAS DIRETRIZES PARA EXECUÇÃO DA LEI ORÇAMENTÁRIA
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS ÀS DESPESAS COM PESSOAL E ENCARGOS
SOCIAIS
Art. 28. Os Poderes Executivo e Legislativo terão, como limites na elaboração de suas
propostas orçamentárias para pessoal e encargos sociais, observados os arts. 19, 20 e 71,
da Lei Complementar n.º 101, de 2000, a despesa da folha de pagamento do mês de
______ de 20X-1, projetada para o exercício, considerando os eventuais acréscimos legais,
inclusive alterações de planos de carreira e admissões para preenchimento de cargos.
Art. 29. A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de
cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão
ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos Poderes Executivo e Legislativo,
somente serão admitidos:
I – se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesas
de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II – se observados os limites estabelecidos nos arts. 19 e 20, da Lei Complementar 101, de
2000;
III – se observada a margem de expansão das despesas de caráter continuado;
IV – se observada a margem de crescimento da despesa total com pessoal, na forma do art.
71, da Lei Complementar 101, de 2000.
Parágrafo Único. O reajustamento de remuneração de Pessoal deverá respeitar as
condições estabelecidas nos incisos I e II, deste artigo.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES SOBRE ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
Art. 30. Na estimativa das receitas constante do projeto de lei orçamentária serão
considerados os efeitos das propostas de alterações na legislação tributária.
Parágrafo Único. As alterações na legislação tributária municipal, dispondo, especialmente,
sobre IPTU, ISS, ITBI, taxas de Limpeza Pública e Iluminação Pública, deverão constituir
objeto de projetos de lei a serem enviados à Câmara Municipal, visando promover a justiça
fiscal e aumentar a capacidade de investimento do Município.
Art. 31. Quaisquer projetos de lei que resultem em redução de encargos tributários para
setores da atividade econômica ou regiões da cidade deverão obedecer aos seguintes
requisitos:
I - demonstrativo dos benefícios de natureza econômica ou social;
II - apreciação preliminar pelo Conselho Municipal de Tributos Imobiliários, no caso do IPTU,
ITBI e taxa de limpeza pública.
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CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 32. São vedados quaisquer procedimentos pelos ordenadores de despesas que
impliquem a execução de despesas sem comprovada e suficiente disponibilidade de
dotação orçamentária e sem adequação com as cotas financeiras de desembolso.
Art. 33. Caso o projeto de lei orçamentária de 20XX não seja sancionado até 31 de
dezembro de 20X-1, a programação dele constante poderá ser executada em cada mês,
até o limite de 1/12 (um doze avos) do total de cada dotação, na forma da proposta remetida
à Câmara Municipal, enquanto a respectiva Lei não for sancionada.
§ 1º. Considerar-se-á antecipação de crédito à conta da lei orçamentária a utilização dos
recursos autorizada neste artigo.
§ 2º. Eventuais saldos negativos, apurados em consequência de emendas apresentadas ao
projeto de lei na Câmara Municipal e do procedimento previsto neste artigo, serão ajustados
após a sanção da lei orçamentária anual, através da abertura de créditos adicionais.
§ 3º. Não se incluem no limite previsto no caput deste artigo,, podendo ser movimentadas
sem restrições, as dotações para atender despesas com:
I - pessoal e encargos sociais;
II - benefícios previdenciários a cargo do IPS;
III - serviço da dívida;
IV - pagamento de compromissos correntes nas áreas de saúde, educação e assistência
social;
V - categorias de programação cujos recursos sejam provenientes de operações de crédito
ou de transferências da União e do Estado;
VI - categorias de programação cujos recursos correspondam à contrapartida do Município
em relação àqueles recursos previstos no inciso anterior;
VII – conclusão de obras iniciadas em exercícios anteriores a 2003 e cujo cronograma físico
estabelecido em instrumento contratual não se estenda além do 1º semestre de 2003.
Art. 34. O Poder Executivo publicará, no prazo de trinta dias após a publicação da lei
orçamentária anual, o quadro de detalhamento da Despesa - QDD, discriminando a despesa
por elementos, conforme a unidade orçamentária e respectivas categorias de programação.
Art. 35. Em atendimento aos arts. ____ e ____, da Lei Orgânica do Município de
________, a elaboração do orçamento deverá ter a participação popular.
Art. 36. Os créditos especiais e extraordinários autorizados nos últimos 04 (quatro) meses
do exercício financeiro de 20X-1, poderão ser reabertos, no limite de seus saldos, os quais
serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro de 20XX conforme o disposto no §
2º, do art. 167, da Constituição Federal.
Art. 37. Cabe à Secretaria Municipal de Fazenda a responsabilidade pela coordenação do
processo de elaboração do Orçamento Municipal. (SE NÃO HOUVER OUTRA
SECRETARIA DESIGNADA PARA TAL FIM)
Parágrafo Único. A Secretaria Municipal de ___________ determinará sobre:
I – calendário de atividades para elaboração dos orçamentos;
II – elaboração e distribuição dos quadros que compõem as propostas parciais do
orçamento anual dos Poderes Executivo e Legislativo, seus órgãos, autarquias, fundos e
empresas;
III – instruções para o devido preenchimento das propostas parciais dos orçamentos.
Art. 38. No intuito de dotar o processo de elaboração e definição do Orçamento Municipal de
maior transparência, os quadros que integram o Projeto de Lei Orçamentária serão
disponibilizados em meios eletrônicos.
Art. 39. O Poder Executivo estabelecerá a programação financeira, por órgãos, e o
cronograma anual de desembolso mensal, por grupo de despesa, bem como as metas
bimestrais de arrecadação, até trinta dias após a publicação da lei orçamentária anual.
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Art. 40. Entende-se, para efeito do § 3º, do art. 16 da Lei Complementar n.º 101, de 2000,
como despesas irrelevantes, aquelas cujo valor não ultrapasse, para bens e serviços, os
limites dos incisos I e II do art. 24 da Lei 8.666, de 1993.
Art. 41. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
R$ 1,00
DESPESA POR FUNÇÕES
Legislativa 3.200
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Administração 13.000
Assistência Social 2.800
Saúde 22.000
Educação 25.000
Cultura 2.500
Urbanismo 2.000
Habitação 2.000
Saneamento 6.000
Encargos Especiais 5.000
Previdência 10.000
Reserva de Contingência 10.000
Fulano de Tal
Prefeito Municipal