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O que é Gestão de Projetos?

Entenda os
conceitos e saiba como fazer!
De acordo com dados do Instituto de
Gerenciamento de Projetos
(PMI) atualmente, 20% do Produto
Interno Bruto (PIB) do mundo é
investido na execução dos mais
distintos tipos de projetos. Isso
significa que 12 trilhões de dólares de
toda a riqueza mundial são gastos
com o esforço de melhorar, criar ou
construir algo, por meio da gestão de
projetos.
O PMI também indica que existem
mais de 400 mil profissionais
certificados no mundo, ainda assim,
faltam pessoas qualificadas. Essa
lacuna de bons especialistas pode
colocar em risco 4,5 trilhões do PIB
mundial. Certamente você não deseja
que os recursos de sua empresa
estejam nessa estatística, não é
mesmo?
Para ajudá-lo a entender melhor como
a gestão de projetos pode ser usada
no dia a dia para agilizar suas rotinas
e aumentar o potencial de sucesso das
entregas realizadas pela sua equipe,
separamos as dúvidas mais comuns
cujas respostas gerarão um
conhecimento aprofundado sobre esse
tema.
Por isso, continue lendo para
saber tudo o que você precisa sobre
gestão de projetos!
Neste post, você vai aprender:
• O que é um projeto
• O que é gestão de projetos
• Para que serve a gestão de projetos
• Vantagens da gestão de projetos
• Ciclo de vida de projeto
• Os 5 processos de gestão de projetos
• Metodologias de gestão de projetos
• As 10 áreas do conhecimento em
gestão de projetos
• Técnicas de gestão de projetos
• Indicadores de desempenho de
projetos
• O papel do gerente de projetos
• Cursos de gestão de projetos na
modalidade livre
• As certificações mais importantes
em gestão de projetos
• Como fazer um bom gerenciamento
de projetos
• A evolução da tecnologia e o seu
impacto na gestão de projetos
• Benefícios de um software de gestão
de projetos
• Dicas para escolher o melhor
software de gestão de projetos
• O que esperar para o futuro da
gestão de projetos?
• Estatísticas e dados para gerentes
de projetos acompanharem
• Como resumir a importância da
gestão de projetos para as
empresas?
 
O que é um projeto
Um projeto é um esforço temporário e
distinto de qualquer outra atividade
repetitiva. Em outras palavras, é um
empreendimento com resultado
exclusivo a ser alcançado dentro de
um prazo estabelecido.
A definição de projeto mais adotada
no mundo é aquela oferecida pelo PMI:
 
“Um projeto é um esforço temporário
empreendido para criar um produto,
serviço ou resultado exclusivo. Os projetos
e as operações diferem, principalmente, no
fato de que os projetos são temporários e
exclusivos, enquanto as operações são
contínuas e repetitivas.”
 
Em síntese, projetos são únicos e
irrepetíveis. Afinal, eles precisam
atingir um objetivo claro, dentro de
um prazo determinado, contando com
um conjunto limitado de recursos
(humanos, financeiros e materiais)
que precisam ser otimizados para
alcançar as metas estipuladas, sem
exceder as expectativas iniciais de
seus patrocinadores.
Logo, não deveriam existir projetos
com duração indeterminada ou que
possam usar recursos ilimitados para
atingir os resultados esperados.
Exemplos de projetos incluem, mas
não se limitam, a:
•Desenvolvimento de um novo produto,
serviço ou resultado;
•Efetuar uma mudança na estrutura,
envolvendo pessoas e/ou processos;
•Desenvolvimento, aquisição ou
modificação de um sistema;
•Realizar uma pesquisa cujo resultado
será registrado;
•Construção de um prédio, planta
industrial ou infraestrutura;
 
Resumindo:
 
 
Diferenças entre
projeto e processo
O processo é um
trabalho contínuo que
produz resultados padronizados. As
características de um processo são:
•Contínuo;
•Gera resultados padronizados;
•Fortemente definido.
Já as características de um projeto
são:
•Temporário;
•Gera resultado único;
•Elaborado progressivamente.
 
Embora elementos repetitivos possam
estar no projeto, como o apontamento
de horas ou a gestão de custos, essa
repetição não muda as características
exclusivas do trabalho do projeto.
Por exemplo: prédios de escritórios
podem ser construídos com materiais
iguais e pelas mesmas equipes.
Entretanto, cada projeto de prédio é
único, com circunstâncias, situações,
localização e partes interessadas
diferentes.
Para deixar ainda mais claro, vamos
imaginar o lançamento de um veículo
em uma determinada data.
Tudo que acontece no design desse
novo veículo até a criação de uma
linha de montagem ― que vai permitir
que ele seja produzido ― e toda a
campanha de marketing para que o
público conheça esse novo produto,
deve estar estruturado em um projeto.
Isso é um produto único com uma data
de término.
Após isso, a produção do novo veículo
passa a ser um processo repetitivo,
não sendo mais aplicável o conceito
de projeto. Resumindo:
 
 
Agora que o conceito de projeto foi
esclarecido, podemos discutir o que é
e para que serve o Gerenciamento de
Projetos. Veja!
 
O que é gestão de projetos
Apesar de o termo “gerenciamento”
remeter à chefia e à liderança, não
basta que o gestor saia por aí
atribuindo atividades, metas e
cobrando resultados.
Segundo o PMBOK:
 
“Gerenciamento de projetos é a aplicação
do conhecimento, habilidades, ferramentas
e técnicas às atividades do projeto para
atender aos seus requisitos”.
 
Um software de Gestão de Projetos
pode ajudar a sua empresa a
cumprir os prazos e aumentar a
produtividade. Confira aqui as
soluções do Artia.
 
Para que serve a gestão de projetos
O gerenciamento serve para que o
projeto seja concluído com sucesso.
Esse resultado é alcançado quando o
projeto é finalizado e atende aos
requisitos estabelecidos na etapa de
planejamento. Isso quer dizer que,
quando concluído, o resultado deve
ser satisfatório em relação ao prazo e
aos custos estabelecidos.
Vale lembrar que o conceito de
sucesso de um projeto transcende o
atendimento a restrições de escopo,
tempo e custo. Ele também reflete a
satisfação do cliente com o resultado
entregue. Assim, é fácil entender que
um projeto concluído com êxito não é
uma tarefa tão simples — e é isso que
justifica a aplicação do gerenciamento.
Cada vez mais as empresas vêm
observando que não é possível viver
de apostas e fundamentar sua gestão
em práticas intuitivas. Por isso, o
gerenciamento de projetos surge
como solução ao permitir que cada
decisão de gerenciamento seja
embasada em estratégias mais
eficazes.
A gestão de projetos é um assunto
complexo. Pensando nisso, preparei
um vídeo que explica definições,
processos e áreas com exemplos
práticos:
 
Ao assistir
ao vídeo,
você
entenderá
que até mesmo pequenas e médias
empresas têm os requisitos
necessários para aplicar o
gerenciamento de projetos em seus
negócios. Confira!
Maximize os resultados da sua
empresa através de um software de
Gestão de Projetos. Assista uma
Demonstração e veja como é fácil
coordenar seus projetos com o
Artia.
Vantagens da gestão de projetos
A gestão de projetos tem como base
não apenas as habilidades técnicas
para o trabalho em questão. Ela
também reúne as habilidades de
gestão de pessoas e de
relacionamento com o cliente.
Por isso, as vantagens trazidas pela
gestão de projetos precisam atender a
todos os envolvidos no processo: o
gerente, o responsável pelo
planejamento, execução e supervisão
do trabalho, a equipe de produção e o
cliente, que aguarda ansiosamente
pelo projeto entregue dentro do prazo,
bem como os custos previstos mais
todas as entregas desejadas.
Conheça, a seguir, sete vantagens da
gestão de projetos e descubra como
esse recurso pode ajudar a alcançar
ótimos resultados.
1. Maior controle dos processos
O acompanhamento de todos os
processos de um projeto é uma tarefa
complexa, então, que tal simplificar e
otimizar essa gestão?
Esse é justamente um dos benefícios
da gestão de projetos. Com ela, você
consegue centralizar todas as etapas,
recursos, prazos e envolvidos no
projeto do planejamento, até a
conclusão e entrega do trabalho.
Torna-se mais fácil realizar o
acompanhamento e o controle de
cada um dos processos, contribuindo
para o aumento da produtividade.
Melhor ainda é quando você tem, à
disposição, um software de gestão de
projetos.
Essa ferramenta é extremamente
eficiente no gerenciamento de todas
as informações relacionadas. A boa
notícia é que, graças à sua
versatilidade, o software de gestão
pode ser utilizado nos mais diferentes
tipos de processos, então, certamente
você vai encontrar a ferramenta na
medida certa para você.
2. Cumprimento do cronograma
Todo gerente sabe que não existe
nenhuma garantia do cumprimento
dos prazos de um projeto, já que
imprevistos sempre podem acontecer.
E é por isso que a gestão de projetos é
tão importante, pois, com o
acompanhamento e a verificação de
todas as informações disponíveis, é
possível prever, minimizar e, até
mesmo, evitar atrasos. Se for o caso, é
possível ainda informar o cliente com
uma maior antecedência sobre
alterações no prazo e nos custos do
projeto.
3. Monitoramento da lucratividade
Quando o gerente de projetos está
ciente dos custos envolvidos em cada
uma das etapas do trabalho, é
possível ter um maior controle do
retorno sobre os investimentos
realizados.
Esse gerenciamento de custos é útil
para o controle de despesas e
das negociações com fornecedores ou
clientes e faz com que você fique cada
vez mais ciente dos lucros obtidos.
4. Riscos minimizados
Todo projeto está exposto a riscos,
mas a boa gestão contribui para a
redução de possíveis prejuízos, já que
o gestor está preparado
para identificá-los e minimizá-los.
Quanto maior a quantidade de
informações sobre o projeto, mais fácil
será antecipar as soluções preventivas
e corretivas para que esses riscos não
se transformem em problemas reais.
Você também pode utilizar sua
experiência de projetos anteriores,
afinal, as lições aprendidas no passado
estão entre as questões que não
podem ser desconsideradas na
gestão de projetos atuais.
5. Agilidade na tomada de decisões
Tempo é dinheiro e, se for mal
administrado, pode resultar em mais
trabalho. A prática da gestão de
projetos tem, entre seus benefícios, a
possibilidade de uma maior agilidade
nos processos decisórios.
Com todas as informações
estruturadas e o levantamento daquilo
que pode sair errado no projeto, é
mais fácil pensar em ações imediatas
e eficazes.
Outro impacto positivo da agilidade na
tomada de decisões é a maior
eficiência de gestão, o que permite
que você se envolva em uma maior
quantidade de ações, sem perder a
qualidade do serviço apresentado.
6. Maior engajamento do time
O gerenciamento eficiente permite
que você deixe claro para a equipe
qual será o trabalho de cada membro
e o prazo que ela tem para a entrega
das atividades.
Quer resultados ainda melhores?
Aproveite a gestão de projetos para
melhorar sua relação com a equipe e
melhorar o engajamento desses
profissionais em cada um dos
processos.
Nunca se esqueça de que são eles que
colocam o planejamento em prática e
é necessário que eles entendam a
lógica de cada um dos processos.
Parte de seu trabalho como gerente de
projetos está em facilitar a execução
de cada um dos colaboradores,
inclusive no que diz respeito à gestão
de pessoas.
Comunique-se abertamente com eles,
compartilhe informações do projeto e
tente explicar o motivo de cada uma
das decisões tomadas. Aproveite a
oportunidade para também otimizar
as reuniões com a equipe.
Esse alinhamento das informações e a
comunicação de cada passo do
planejamento ajuda a equipe a se
envolver mais no projeto,
apresentando um resultado alinhado
àquilo que foi proposto no
planejamento inicial.
Isso sem falar no resultado prático no
ambiente de trabalho, que se torna
cada vez mais amigável e
colaborativo.
Além disso, quando as
responsabilidades são definidas logo
no início do planejamento, fica mais
fácil eliminar as chances de fracasso,
porque você consegue acompanhar
cada uma das tarefas enquanto a
equipe também fica ciente do
direcionamento de foco para o
cumprimento dessas ações.
7. Maior satisfação do cliente
Um projeto entregue dentro do
cronograma e sem custos adicionais é
garantia de um cliente satisfeito e
feliz. E cliente feliz é aquele que
voltará a fazer negócios e que
recomendará o seu trabalho para
outras pessoas, o que mostra que uma
gestão de projetos eficiente também
resulta em maiores lucros para o
negócio.
Para alcançar esse resultado, é preciso
que você seja capaz de gerenciar as
expectativas dos seus clientes.
Converse com eles, avalie as
sugestões e comunique-os sobre o
andamento do projeto. Ofereça a eles
o mesmo tratamento que você
gostaria de receber ao procurar um
produto ou serviço.
 
Agora que você sabe os benefícios
do Gerenciamento de Projetos, que
tal colocá-los em prática na sua
empresa? Teste o Artia por 10 dias
grátis.
Ciclo de vida de projeto
O ciclo de vida de um Projeto é a
divisão da Gestão do Projeto em fases
menores, pelas quais ele deve passar
de seu início até seu término.
As fases do ciclo de vida de
projetos são definidas pela
organização ou pelo gerente de
projetos, conforme aspectos
específicos da organização, setor ou
tecnologia empregada.
No entanto, é possível mapear 4 fases
genéricas a todos os ciclos de vida:
1.Início do Projeto;
2.Organização e preparação;
3.Execução do trabalho do projeto;
4.Encerramento do Projeto.
A estrutura de fases permite que o
controle seja segmentado em
subconjuntos lógicos para facilitar o
gerenciamento, o planejamento e o
controle.
 
Aqui no
blog já
postamos
um texto
com
detalhes e
exemplos sobre como funciona o ciclo
de vida de projetos. Vale conferir!
 
Os 5 processos de gestão de projetos
Processos de iniciação do projeto
Esse grupo é responsável pela
autorização formal para iniciar um
novo projeto ou uma nova fase. Aqui
são definidas as necessidades e os
objetivos, incluindo as razões e
motivos de sua realização. As
premissas e as restrições são
determinadas e documentadas,
fazendo com que o termo de abertura
do projeto seja aprovado. Também é
feita uma previsão de recursos para a
análise de investimentos do negócio.
É válido contar com a participação dos
clientes e todas as partes interessadas
durante essa fase, a fim de aumentar
a satisfação e aceitação na entrega.
Isso garante o sucesso do projeto e faz
com que todos se sintam engajados e
importantes para a obtenção de
resultados.
Processos de planejamento do
projeto
Como o próprio nome já diz,
esse grupo planeja todo o
desenvolvimento do projeto. Para que
isso aconteça, é necessário coletar
informações, determinar custos,
definir quem deve realizar cada
atividade e, até mesmo, estipular o
cronograma e os prazos de entrega a
serem cumpridos.
Em outras palavras, os processos
de planejamento desenvolvem e
amadurecem o escopo do projeto e
como ele deve ser realizado. Eles
envolvem os seguintes exemplos:
•documentação e publicação da
Declaração de Escopo de Projeto;
•desenvolvimento da Estrutura
Analítica de Projeto (EAP);
•criação das métricas de qualidade;
•estimativa de custos;
•planejamento de qualidade;
•análises qualitativa e quantitativa
de riscos;
•definição dos materiais, equipamentos
e recursos;
•desenvolvimento do Plano de
Gerenciamento do Projeto.
Nessas horas, é fundamental contar
com uma equipe integrada e que
saiba compartilhar informações e
ideias. O ambiente de trabalho deve
ser amigável e saudável, favorecendo
a participação e contribuição de todos
os seus integrantes.
Processos de execução do projeto
Esse grupo tem a responsabilidade de
executar tudo aquilo que foi planejado
e estipulado nas etapas anteriores. É
agora que o trabalho do projeto é
colocado em prática, sendo necessária
a mobilização da equipe de execução.
Essa etapa envolve a coordenação dos
trabalhos e dos recursos, além de
exigir a integração das atividades
descritas no escopo.
Por mais bem preparada e capacitada
que a gestão seja, imprevistos podem
acontecer nessa etapa. Seja por riscos
não esperados ou pela redução na
taxa de produtividade, é muito
importante analisar suas causas e
readequar o planejamento.
Lembre-se que os processos de
execução representam a fase que
mais demanda recursos financeiros,
humanos e materiais.
Processos de monitoramento e
controle do projeto
Os processos de monitoramento
devem ser realizados em conjunto
com a etapa anterior. Porém, eles
devem controlar e monitorar tudo o
que é desenvolvido no projeto. Seu
foco é verificar e medir o trabalho
realizado e constatar se ele condiz
com que o foi planejado.
Medidas corretivas ou preventivas
podem ser aplicadas caso seja
encontrado algum problema no
decorrer das atividades. Isso só pode
acontecer quando as linhas de base
de escopo, custo, tempo e riscos
operacionais são levadas em
consideração. Uma de suas principais
vantagens está relacionada ao
controle de qualidade do projeto.
Resumidamente, essa fase pode ser
descrita da seguinte maneira:
•análise da performance do projeto;
•avaliação das variações e recorrentes
ações corretivas e preventivas;
•auditoria de riscos;
•administração de contratos;
•realização de relatórios de
desempenho.
Processos de encerramento do
projeto
Etapa final em que tudo o que foi feito
é analisado. Nessas horas, a equipe de
trabalho verifica os resultados obtidos
e conclui se o projeto alcançou seus
objetivos. A entrega final é feita ao
cliente e a atualização da base de
conhecimento e de lições aprendidas
também é realizada.
É fundamental solucionar os erros que
atrapalharam a performance do
projeto em análise para que essas
questões não aconteçam no futuro.
Metodologias de gestão de projetos
O gerenciamento de projetos é uma
atividade que exige a aplicação de
conhecimentos provenientes de
diferentes áreas. Felizmente, para
contornar esse desafio e atingir os
objetivos propostos, é possível contar
com o auxílio das metodologias de
gestão de projetos, que tornam esse
processo mais prático, organizado e
eficiente.
A metodologia de gestão de projetos
se caracteriza como um padrão que
está relacionado à implantação,
desenvolvimento e uso dos projetos
para atingir as metas de uma
organização. Esse conceito se baseia
em três pilares:
•os processos, que são os passos da
tarefa a ser efetuada;
•as ferramentas de suporte, como os
softwares;
•os padrões,que são compostos por
relatórios, formulários e controles.
A partir da integração dos elementos
citados acima, os trabalhos em um
projeto são distribuídos em fases e são
marcados com entregas específicas,
além de receberem o suporte da
documentação correta.
Há dois tipos de metodologias: as
tradicionais e as ágeis. As últimas
surgiram a partir da necessidade de
suprir as carências das primeiras, que
são consideradas ultrapassadas
devido ao fato de serem
extremamente rígidas e não
atenderem por completo às
necessidades dos clientes, além de
prolongarem a entrega das propostas.
Sobre as metodologias tradicionais, a
maior parte do planejamento é feita
com muita antecedência, bem como
todas as etapas são preconcebidas.
Aqui, as especificações são mais
importantes que o custo e prazo — no
final eles são uma consequência.
Enquanto nas ágeis planeja-se de
maneira iterativa e incremental, de
acordo com as descobertas que são
feitas ao longo do caminho, tendo
como finalidade solucionar
um problema com prazo e orçamento
fixos.
Quer saber mais? Confira abaixo
algumas das principais metodologias
de gestão de projetos!
Metodologias tradicionais
PRINCE 2
O PRINCE 2 (Project in Controlled
Enviroment) — Projeto em Ambiente
Controlado, em português — foi
lançado no ano de 1996, concebido
por meio de estudos feitos com o
gerenciador de projetos PROMPTS II.
Alguns dos seus princípios básicos
são:
•justificativa para desenvolver o
projeto;
•aprendizado com acertos e erros
passados;
•distribuição bem definida de papéis;
•divisão do projeto em etapas;
•compreensão com adversidades;
•foco no alcance dos resultados;
•grau de flexibilidade, de modo a
adaptar o método ao projeto.
Pode-se dizer que o PRINCE 2
possibilita o acompanhamento
integral do projeto, planejando
desde o início — quando é feita a
idealização e busca da sua viabilidade
—, até o encerramento, além de
passar pelas etapas de
controle, revisão e monitoramento.
Esse método é bastante popular entre
as organizações, mas tem poucas
técnicas e, no geral, a sua biografia
está em inglês. Além disso, é uma
metodologia que não comporta
mudanças de ideia, sendo mais
indicada para projetos específicos e de
prazos curtos.
PMBOK
Nesse conjunto de boas práticas, o
gerente de projetos encontra cinco
grupos de processo: iniciação,
planejamento, execução,
monitoramento/controle e
encerramento. As suas áreas de
conhecimentos são:
• escopo;
• tempo;
• custo;
• qualidade;
• recursos humanos;
• comunicação;
• riscos;
• aquisições;
• partes interessadas.
• integração;
O PMBOK pode ser aplicado em
qualquer projeto, contudo, é mais
adequado para as propostas que
tenham um escopo bem demarcado,
com predominância do uso da
tecnologia durante o desenvolvimento
do produto.
Ao utilizar esse padrão, você tem
como vantagem o fato de melhorar o
fluxo de comunicação, otimizar a
utilização dos recursos que estão
disponíveis, controlar efetivamente o
desenvolvimento da iniciativa,
gerenciar as oportunidades e os
riscos, e potencializar a possibilidade
de ser bem-sucedido.
Metodologias ágeis
Scrum
Considerado um framework ágil para
gerenciar projeto, a metodologia
Scrum é iniciada a partir da criação
de um ‘’backlog’’ — uma lista com
tudo que o projeto tem que
desenvolver, ou seja, o que o produto
precisa conter para ficar pronto para a
entrega.
A lista é enxergada como prioridade e
dividida em ciclos que, por sua vez,
são chamados de sprints, cuja
validade é de duas a quatro semanas.
Em cada sprint há um conjunto de
tarefas determinado que deve ser
colocado em prática e entregue ao
usuário final. Com isso, o cliente não
vai esperar a conclusão do projeto
para testar o produto.
O uso do Scrum é mais recomendado
para projetos de inovação, onde o
produto não é conhecido por completo
no início da proposta e nos casos em
que não se domina a tecnologia com a
qual o projeto será feito.
FDD
Desenvolvido em Cingapura no final
da década de 90, o Feature Driven
Development (FDD) foca em
funcionalidade, possibilitando que a
equipe faça um planejamento por
etapas. Antes de qualquer coisa,
obtém-se um panorama do negócio,
uma vez que a programação do FDD
atribui maior relevância ao total do
projeto do que às etapas visualizadas
separadamente.
Assim, o FDD passa pelo
detalhamento do produto, que é
subdividido por áreas a serem
modeladas, resultando na descrição
minuciosa de cada uma das suas
funcionalidades. As práticas dessa
metodologia são as seguintes:
•é desenvolvido por funcionalidade;
•tem apenas um programador
responsável pela criação de cada
funcionalidade;
•faz o controle de qualidade em todas
as etapas do projeto;
•gerencia as configurações;
•integra as funcionalidades
continuamente;
•utiliza planejamento incremental;
•testa o software.
Essa metodologia é mais apropriada
para projetos trabalhados em
ambientes de muita incerteza, e que
já se sabe que as alterações serão
inevitáveis.
XP
O eXtreme Programming (XP) é uma
metodologia ágil criada em meados da
década de 1990, focada no
desenvolvimento de softwares e se
sustenta em três pontos primordiais:
agilidade para desenvolver a solução,
promoção da economia de recursos e
o aumento da qualidade do produto
final.
Para atingir as metas com nível de
excelência, a equipe se orienta a partir
de valores, ou seja, um conjunto de
comportamentos e atitudes que
facilitam o sucesso das tarefas. Desse
modo, os colaboradores sabem
exatamente o que cumprir em cada
atividade, assegurando a integração e
a sinergia necessárias para o seu bom
andamento. Seus pilares são:
•simplicidade;
•comunicação;
•feedback;
•respeito;
•coragem.
Além dessas premissas, o método XP
também considera as melhores
práticas de trabalho, que objetiva
garantir a eficiência das ações da
equipe, buscando a satisfação do
cliente do início ao fim do
desenvolvimento do projeto. São elas:
•uso de metáforas;
•cliente sempre à disposição;
•planning game (reuniões de
planejamento);
•stand up meeting (reuniões diárias, com
duração de 15 minutos, visando
alinhar os processos);
•integração contínua de cada módulo
desenvolvido;
•alterações incrementais;
•design funcional e simples;
•restes de aceitação;
•refactoring (melhoria contínua).
Essa metodologia é mais indicada
para as empresas de pequeno e médio
portes, que mudam os seus projetos
constantemente.
Como pudemos ver, há diversas
metodologias de gestão de projetos
que podem ser aplicadas na sua
organização, a fim de melhorar os
seus resultados ao iniciar o
desenvolvimento de uma nova
proposta.
É necessário ter uma metodologia
em gestão de projetos?
Para ter sucesso na gestão de
projetos, somente o uso de boas
ferramentas e o conhecimento das
melhores práticas não são suficientes.
Você precisará investir na adoção e
implantação de uma metodologia
adequada à sua equipe e cultura
empresarial.
Quase sempre esse é um dos fatores
de maior resistência entre as equipes
e gestores, pois estabelece regras,
responsabilidades, processos e
mecanismos de controle da qualidade
que interferem diretamente em suas
atividades.
Os profissionais afirmam com
frequência que uma metodologia gera
burocracia e exige a execução de
tarefas com pouco valor agregado
para a empresa, como o apontamento
de horas. Outros dizem que os
processos definidos inibem a
criatividade. Contudo, o objetivo da
metodologia é exatamente o contrário.
Ao implantar uma metodologia, os
colaboradores saberão exatamente o
que fazer, podendo focar naquilo que
deve ser feito, e não nas discussões
sobre o que e quando deve ser feito.
Ela também libera a criatividade, pois
várias tarefas são padronizadas,
podendo até ser automatizadas, o que
exige menos consciência e
preocupação com essas atividades de
baixo valor agregado.
Para implantar uma boa metodologia,
é necessário considerar quatro passos:
1. Entenda a cultura e necessidades
de sua empresa
O primeiro passo para implantar uma
metodologia é entender a cultura de
sua empresa ou de sua gestão de
projetos. Caso contrário, você vai
selecionar as metodologias que
exigem competências e habilidades as
quais seus colaboradores estão pouco
familiarizados.
Por exemplo, se as equipes estão
acostumadas a processos mais longos
e exigentes, provavelmente as
práticas difundidas pelo PMBOK serão
bem recebidas. Já se gostam da
autogestão e não se importam em
receber feedbacks mais transparentes,
desde que tenham maior liberdade na
execução de tarefas, então
as metodologias ágeis podem ser
mais adequadas. Por outro lado, se as
pessoas forem mais visuais,
a metodologia Kanban pode ser uma
alternativa.
Nesse primeiro passo é importante
conhecer tanto a cultura de sua
empresa quanto os princípios que
norteiam cada metodologia. Assim,
você gastará menos tempo
convencendo sua equipe e diretoria
sobre a necessidade de adoção de
uma boa metodologia.
2. Considere os tipos de projetos
O segundo passo é pensar nos tipos
de projetos e em suas possíveis trilhas
para o sucesso.
Por exemplo, é possível criar padrões
para indicadores, papéis e
responsabilidades? Os riscos e
prioridades obedecem a mesma
hierarquia? Os processos de
comunicação podem ser os mesmos
ou cada projeto segue um fluxo
customizado? Os recursos usados na
execução dos projetos são
padronizados?
Ao analisar os projetos em andamento
na sua área ou empresa, você notará
que eles podem ser agrupados por
resultados esperados ou fluxos de
trabalho. Essa categorização ajuda a
pensar em padrões e critérios de
sucesso a serem usados para medir a
performance de cada um deles.
A tipificação também auxilia a separar
itens extremamente necessários para
uma metodologia, daqueles que são
desnecessários. Por exemplo, ao usar
o gerenciamento de custos do PMBOK,
sua empresa terá uma visão clara
sobre os gastos do projeto. Já se
utilizar o SCRUM, essa clareza será
relativa, pois a metodologia não
possui processos preestabelecidos de
gestão de custos.
3. Crie um projeto piloto
Só há uma maneira de saber se uma
metodologia é adequada para sua
empresa: testando! Para isso, é
importante utilizar um projeto como
piloto e treinar sua equipe para
realizar corretamente suas tarefas.
Preferencialmente, escolha um projeto
com grandes chances de sucesso e
baixos riscos, assim você ajudará sua
equipe a entender suas
responsabilidades e não ficar
desorientada em tarefas mais
complexas. Também aumentará a
confiança dela na adoção do método
proposto.
4. Reveja periodicamente
Rever é a chance de corrigir possíveis
falhas, capacitar melhor a equipe,
aprender com os erros para não os
repetir.
A cada revisão, procure aperfeiçoar os
processos e fluxos de trabalho,
automatizando tudo o que pode ser
realizado por um software e
liberando sua equipe para aquilo que é
mais importante para o sucesso dos
projetos.
Caso um projeto piloto falhe, busque
entender se seu fracasso é fruto de
negligência da equipe, inadequação
da metodologia ou falta de gestão
adequada. Mais que encontrar
culpados, sua análise deve buscar
pontos de melhoria e ser eficaz na
proposta de solução.
 
As 10 áreas do conhecimento em
gestão de projetos
As áreas de conhecimento em projetos
foram definidas pelo Project
Management Institute (PMI) no guia
Project Management Body of
Knowledge (PMBOK) para facilitar o
agrupamento de processos,
ferramentas e técnicas
comprovadamente eficientes quando
utilizadas na gestão de projetos.
A função dessas áreas é aumentar a
probabilidade de sucesso do projeto
como um todo e orientar as melhores
práticas em 10 áreas distintas:
• Gerenciamento de Escopo;
• Gerenciamento de Tempo;
• Gerenciamento de Custos;
• Gerenciamento de Qualidade;
• Gerenciamento de Recursos
Humanos;
• Gerenciamento das Comunicações;
• Gerenciamento de Riscos;
• Gerenciamento das Aquisições;
• Gerenciamento das Partes
Interessadas;
• Gerenciamento da Integração.
Gerenciamento de escopo do projeto
A definição da palavra escopo
segundo o dicionário Aurélio é:
“Objetivo que se pretende atingir; e
limite ou abrangência de uma
operação”.
A função do gerenciamento do escopo
é exatamente a expressa pelo
significado da frase: garantir que
todas as entregas, os requisitos e
objetivos do projeto sejam plenamente
atendidos por meio da organização
das atividades necessárias.
Existem 6 processos nessa área de
conhecimento:
• Planejar o gerenciamento do escopo:
determina como o escopo será
definido, por quem será validado e
como será controlado;
• Coletar os requisitos: quais entregas e
objetivos o projeto precisa atender?
• Detalhar o escopo: é uma descrição de
cada parte do projeto e de suas
entregas;
• Elaborar a Estrutura Analítica do
Projeto (EAP): cria um diagrama
hierarquizando e detalhando todos os
agrupamentos de atividades que
precisam ser realizadas em cada parte
do projeto. É o detalhamento em
cascata das atividades a serem
realizadas;
• Validar o escopo: realiza o
alinhamento entre as partes
interessadas e documenta a aceitação
do planejamento;
• Monitorar o escopo: controla as
alterações para evitar distorções no
escopo.

O risco de não executar os processos


do gerenciamento do escopo é não
atender aos requisitos do projeto ou
trabalhar muito mais que o
necessário para atingir os objetivos
inicialmente definidos.
Gerenciamento do tempo do projeto
Essa é a área de gerenciamento do
tempo. Sua função é assegurar que o
prazo previsto não seja
extrapolado. Ela inclui 7 processos a
serem realizados:
• Planeja o gerenciamento do
cronograma: indica procedimentos e
ferramentas para definir, gerenciar e
controlar os tempos de execução das
atividades;
• Define as tarefas: estabelece as
atividades necessárias para atingir os
objetivos definidos pelo escopo;
• Sequencia as atividades: documenta
as dependências e relações entre as
atividades para organizar o
encadeamento delas;
• Estima os recursos: determina
quando, quanto e quais tipos de
recursos serão empregados na
atividade;
• Estima os prazos: estipula quantas
horas de trabalho são necessárias
para a conclusão de cada atividade;
• Cria o cronograma: é a elaboração do
cronograma, propriamente dito, com
todas as informações anteriores;
• Controla o cronograma: avaliando
como as mudanças impactam nos
prazos e altera as datas das
atividades.

Ao não utilizar essa área de


conhecimento, os projetos tendem
a se perpetuar por causa de
solicitações fora do escopo, pela não
execução das atividades em uma
ordem correta, gerando retrabalhos,
ou pelo uso de mais horas que as
necessárias em cada grupo de
atividades.
Gerenciamento de custos do projeto
Aqui são somadas todas as despesas
necessárias para executar e finalizar o
projeto. Também é possível avaliar
quais serão os ganhos financeiros com
o alcance do objetivo inicial e
determinar a viabilidade do
projeto.Existem 4 processos dessa
área:
• Planejar o gerenciamento de custos:
indica a política a ser seguida na hora
de estimar custos, realizar orçamentos
e controlá-los;
• Estimar os custos: prever a
quantidade de recursos financeiros
necessários para a execução das
atividades. Vale destacar que, na
estimativa, as horas de trabalho
podem ser transformadas em valor
monetário e somadas aos custos;
• Estabelecer um orçamento: estabelece
uma linha base para os custos de cada
atividade;
• Controlar o orçamento: realiza a
apuração do realizado e avalia se ele
está dentro do previsto. Também
replaneja o orçamento para mantê-lo
dentro das estimativas iniciais, caso
seja necessário.

O gerenciamento dos custos tem por


objetivo fazer com que a execução de
um projeto não gere gastos
superiores aos seus ganhos
potenciais.
Gerenciamento de qualidade do
projeto
A função dessa área é determinar
critérios objetivos para avaliar as
entregas e a qualidade dos projetos.
Os três processos da gestão de
qualidade são:
• Identificar os padrões, requisitos e
objetivos que o projeto precisa
atender para garantir sua
conformidade com as expectativas dos
envolvidos, bem como indicar quais
ferramentas e técnicas serão usadas
para auditar a qualidade das entregas
em cada fase;
• Auditar por meio das ferramentas
planejadas se o projeto atende aos
padrões, medidas e métricas
definidos;
• Documentar os resultados obtidos,
sinalizando mudanças que propiciem a
melhoria contínua do projeto em
execução ou no futuro.
 
Muitos projetos não utilizam nenhum
processo de gerenciamento da qualidade. O
resultado é que cada parte envolvida avalia
de maneira diferente as entregas e os
objetivos atingidos. Por se tratar de uma
percepção subjetiva de cada pessoa, o
único jeito de alinhar as diferentes análises
é estabelecer inicialmente quais serão os
critérios de qualidade que o projeto deve
atender.

Um exemplo de ferramenta da
qualidade é a documentação das
“Lições Aprendidas”.
Gerenciamento de recursos
humanos do projeto
Tudo o que se relaciona à gestão e
organização da equipe do projeto é de
responsabilidade do gerenciamento de
recursos humanos. Basicamente, essa
gestão envolve 4 processos:
• Planejamento: definição das
competências necessárias para os
membros da equipe, determinação
das responsabilidades, funções e
relações hierárquicas e mensuração
do tamanho do time com base no
escopo e cronograma das etapas;
• Mobilização: é a captação ou
convocação dos profissionais
necessários;
• Desenvolvimento: capacitação,
treinamento, integração e motivação
da equipe são as atividades esperadas
nesse processo;
• Gerenciamento: sua função
é coordenar a equipe, resolvendo e
prevendo possíveis problemas.
Uma boa gestão de recursos humanos
promove o aperfeiçoamento da equipe
de trabalho, mesmo em projetos de
curta duração.
Gerenciamento das comunicações do
projeto
Ao contrário do que muita gente
pensa, a função do gerenciamento
das comunicações não é apenas
definir o fluxo das informações. Sua
principal atribuição é integrar as
diversas partes envolvidas, eliminando
dificuldades culturais e alinhando o
interesse de cada uma com o objetivo
final do projeto.
Muitos gerentes de projeto chegam a
afirmar que 90% do sucesso de um
projeto depende de uma boa gestão
da comunicação, com estratégias bem
definidas para gerar, coletar,
organizar, armazenar, recuperar e
distribuir as informações de maneira
adequada.
O PMBOK define 3 processos básicos
para viabilizar a gestão da
comunicação:
• Planejar a comunicação com base na
relevância e criticidade da informação,
definindo seus canais de veiculação e
possíveis locais de armazenamento
para consultas futuras. No
planejamento é possível detalhar
quando um comunicado precisa ser
escrito e quando meios verbais são
admitidos. Por exemplo, os termos de
abertura e encerramento do projeto
precisam ser escritos, já os feedbacks
para os membros da equipe podem
ser apenas verbais;
• Gerenciar a comunicação para que as
informações adequadas estejam
disponíveis para as partes
interessadas quando elas precisarem;
• Controlar as informações para
assegurar que as partes interessadas
estejam alinhadas sobre as
necessidades e os objetivos do
projeto.
Sem a correta compreensão das
informações e dos elementos-chave
para o sucesso do projeto, corre-se o
risco de que as partes interessadas
tenham expectativas irreais ou
executem trabalhos que não eram
adequados para aquele momento do
projeto. O fruto disso seria o uso de
tempo e recursos que impactariam no
gerenciamento de custos, recursos
humanos, cronograma e escopo do
projeto.
Gerenciamento de riscos do projeto
Fazer o gerenciamento de
riscos é prevenir os acontecimentos
negativos que possam impactar o
projeto de alguma forma.
Basicamente, esse planejamento
busca antecipar possíveis respostas
para pontos de vulnerabilidade do
projeto. Sua gestão inclui 6 processos:
• Indicar como serão conduzidas as
atividades de gerenciamento de
riscos;
• Identificar todos os riscos que podem
impactar o projeto e documentar suas
caraterísticas;
• Analisar qualitativamente os
riscos para indicar a prioridade de sua
resolução em ações corretivas;
• Fazer a análise
quantitativa apresentando os números
que um risco pode gerar em outras
áreas, como a da gestão de custos,
recursos humanos ou cronograma;
• Planejar as respostas para reduzir as
ameaças e aumentar as oportunidades
relacionadas ao objetivo do projeto;
• Monitorar os riscos durante o ciclo de
vida do projeto para responder
rapidamente caso alguma ameaça
comece a se concretizar.
Quase sempre a falta de uma gestão
de riscos leva os projetos a
serem descontinuados ou a frustrar as
partes interessadas sobre custos e
prazos estimados.
Gerenciamento de aquisições do
projeto
Terceirizações, compras de produtos,
requisições de serviços especializados
e qualquer outra tarefa que envolva
tratativas comerciais com uma
parte não relacionada ao projeto faz
parte do gerenciamento de aquisições.
Os 4 processos de aquisição são
voltados para a pessoa que exercerá o
papel de comprador e visa facilitar
suas tarefas.
• Determinar o que será adquirido,
especificando os requisitos técnicos
que o produto ou serviço deve
cumprir, estabelecendo os critérios de
avaliação dos fornecedores e
realizando as solicitações de
propostas;
• Conduzir as aquisições por meio da
comparação das propostas, seleção de
fornecedores e assinatura de
contratos;
• Gerenciar a relação com fornecedores
e parceiros, realizando mudanças e
correções contratuais sempre que o
desempenho deles estiver abaixo do
acordo em contrato;
• Encerrar a relação com
vendedores quando não houver mais a
necessidade de seus produtos ou
serviços para o projeto.
Quando não é bem planejada e
executada, uma aquisição pode
impactar no prazo e gerar ociosidade
para a equipe de projetos. Também
pode elevar os custos em caso de
negociações mal-feitas ou aquisições
pouco adequadas ao momento do
projeto.
Gerenciamento das partes
interessadas do projeto
O gerenciamento das partes
interessadas, ou stakeholders, é uma
novidade da 5ª edição do PMBOK. Ao
longo dos anos, o PMI identificou que,
para o sucesso dos projetos, não
bastava gerenciar a comunicação com
os stakeholders. Era preciso criar
estratégias para aumentar o
engajamento e diminuir as possíveis
resistências das partes.
Os stakeholders podem ser
os patrocinadores, os usuários-chave,
clientes ou parceiros do solicitante do
projeto. O envolvimento deles pode
ser voluntário, obrigatório ou
involuntário.
Algumas vezes, é difícil perceber como
uma parte pouco dependente e
envolvida involuntariamente possui
forte poder de interferência quando
seus interesses são contrariados
durante a execução do projeto.
As tarefas da gestão dos stakeholders
visam mitigar esse risco. São elas:
• Identificar quem são as partes
interessadas, quais são seus
interesses e qual o impacto de seu
envolvimento para o projeto;
• Definir as estratégias para ampliar o
engajamento e diminuir as
resistências dos stakeholders;
• Atender às necessidades dos
interessados por meio de interações e
comunicação;
• Controlar o relacionamento dos
stakeholders com o projeto para evitar
riscos e maximizar as oportunidades.
Gerenciamento da integração do
projeto
Tradicionalmente — e no próprio
PMBOK —, a área de gerenciamento
da integração do projeto é
apresentada como a primeira. Aqui
decidimos inverter a ordem por uma
boa razão: ela agrega, sintetiza e
alinha todas as demais áreas.
Sua função é garantir que os
problemas sejam tratados antes de se
tornarem críticos, que as mudanças
ocorram conforme as definições
iniciais do projeto e que os envolvidos
estejam cientes de implicações,
replanejamentos ou alterações
necessárias para garantir o alcance
das metas e do objetivo.
Suas tarefas são:
• Criar o termo de abertura do projeto,
autorizando sua execução e
documentando seus requisitos iniciais;
• Elaborar o plano de gerenciamento do
projeto, indicando as ações
necessárias para sua execução;
• Orientar o trabalho do projeto,
realizando as tarefas e norteando as
etapas definidas inicialmente;
• Monitorar o trabalho, servindo para
acompanhamento e revisão de todos
os itens definidos no plano;
• Controlar as mudanças, apontando os
impactos que cada uma possui para o
projeto como um todo, aprovando ou
solicitando uma reavaliação delas;
• Desenvolver o termo de
encerramento, documentando o que
foi realizado no projeto ou em alguma
de suas fases e obtendo a anuência
dos envolvidos de que aquele projeto
está finalizado com sucesso.
A área de integração permite
uma visão geral do projeto. Não a
utilizar pode significar ceder a
mudanças de escopo, aumento de
custos, prejuízo da qualidade ou
outros desgastes causados pelo fato
de não se ter avaliado como um
simples problema ou alteração
impactaria todo o projeto.
Técnicas de gestão de projetos
O modelo de trabalho clássico, em que
cada colaborador recebe uma função e
a repete todos os dias, está pouco a
pouco se desfazendo. Cada vez mais o
foco tem mudado para projetos
conjuntos, com objetivos concretos,
nos quais toda a equipe trabalha
ativamente.
Diante disso, é importante que você,
enquanto gestor, aplique novas
técnicas de gestão de
projetos condizentes com essa
realidade.
O que são técnicas de gestão de
projetos?
De forma bem simples, são
ferramentas e procedimentos que a
sua equipe pode adotar para facilitar a
condução de um projeto. As técnicas
envolvem desde a organização de
tarefas e o estabelecimento de
prioridades até formas mais
complexas de lidar com problemas e
construir a identidade de uma
empresa.
Por que utilizar técnicas de gestão
de projetos?
O uso de técnicas bem elaboradas na
sua gestão não serve apenas para
formalizar seus processos. Ao
estruturar melhor o fluxo de trabalho
na sua empresa, você melhora o nível
de coordenação do seu time e
aumenta sua capacidade de entregar
um bom serviço. Mesmo que você não
consiga seguir as regras à risca, ter
algumas linhas-guia já fará muita
diferença no seu desempenho.
Quais são as principais técnicas de
gestão de projetos?
1. EAP
Abreviação de “Estrutura Analítica de
Projeto”, a EAP é uma técnica de
gestão com foco em simplificar a sua
estrutura e identificar quais são os
principais estágios do projeto. Para
isso, é utilizado um reforço visual, que
é bem parecido com um organograma
de trabalho. Se você está iniciando um
novo projeto, essa técnica deve ser
aplicada no seu estágio de
planejamento.
Na prática, a EAP ajuda a alcançar os
seguintes objetivos:
•definir o escopo total do projeto;
•estabelecer seus estágios;
•identificar os responsáveis por cada
estágio e tarefa;
•descrever o pacote de entrega do
projeto;
•estimar o custo, o tempo e o esforço;
•facilitar a mensuração de riscos.
Existem várias formas de colocar a
EAP em prática, que variam de acordo
com a composição da sua equipe e a
natureza do seu projeto (por equipe,
por fases de produção ou por entrega).
No geral, essa é uma boa técnica para
aplicar em seu estágio de
planejamento.
2. Kanban
Quem lida com equipes amplas e
recursos enxutos geralmente precisa
ter tudo entregue sob demanda. A
partir disso, a Toyota desenvolveu o
método Kanban — palavra japonesa
para “cartão” —, uma das técnicas de
gestão de projetos mais simples e
abrangente que existe.
O Kanban consiste em um quadro
dividido em várias colunas, que
representam os estágios de execução
de uma tarefa. No mínimo, você terá 3
colunas: a fazer, fazendo e concluído.
Nesse quadro, são inseridos diversos
cartões com as tarefas do projeto, que
são movidos à medida que avançam
de um estágio para o outro.
Esse método oferece duas vantagens
principais:
•toda a equipe sempre saberá em que
passo está a execução das tarefas;
•é fácil identificar gargalos e descobrir
como lidar com eles.
Se a sua equipe precisa ser mais
coordenada e eficiente, o Kanban é
um bom ponto de partida.
3. Curva S
Quando um projeto possui longo
prazo e diversas implicações no meio
do caminho, como um fluxo de caixa
mensal, então a Curva S é uma das
melhores técnicas de gestão de
projetos para avaliar seu desempenho.
O propósito dessa metodologia é
acompanhar o ciclo de vida de um
projeto e avaliar seu histórico. A partir
daí, são traçadas projeções que
ajudam a lidar melhor com cada
situação em particular. Um projeto
com alta rentabilidade, por exemplo,
pode ser melhor explorado, enquanto
um de baixa rentabilidade pode ser
descontinuado.
Para descobrir esse contexto, a Curva
S faz uma comparação entre o que foi
projetado e o que foi realizado a cada
período. Com base nessa diferença, é
possível concluir se as estimativas
foram realistas ou se houve algum
outro problema que impediu o
progresso da equipe.
4. Caminho crítico
Se você já trabalhou em um projeto
amplo, sabe como diferentes tarefas
sempre têm uma interdependência
forte. Enquanto o trabalho A não é
concluído, B não podem ser entregue.
Por consequência, isso também
bloqueia a tarefa C que depende de B,
e assim por diante. Isso é, em
essência, um caminho crítico dentro
do seu fluxo de trabalho.
Essa dependência cria uma hierarquia
entre as tarefas, o que muda a ordem
de prioridade entre elas. Se você tem
tarefas A e B que podem ser
cumpridas, mas A está no começo de
um caminho crítico para C e D, então
A terá prioridade na sua hierarquia.
5. Pomodoro
Essa técnica foi desenvolvida por
Francesco Cirillo no final dos anos 80,
com o objetivo de melhorar o
gerenciamento do tempo.
Basicamente, um Pomodoro é uma
sessão de trabalho de 25 minutos
seguida de uma pausa, que pode
variar de acordo com quantos
pomodoros já passaram.
O ciclo funciona da seguinte forma:
•liste todas as tarefas pendentes;
•marque 25 minutos e trabalhe sem
nenhum tipo de interrupção;
•após o término desse tempo, faça uma
pausa de 5 minutos, de preferência
com algum movimento físico;
•volte à tarefa até que esteja concluída
e risque-a da sua lista depois disso;
•após o 4º pomodoro, faça uma pausa
de 30 minutos;
•repita o processo com a próxima
tarefa.
Esse é um método bem rígido,
baseado no que seria uma “sessão de
trabalho ideal”. Qualquer interrupção,
por menor que seja, pode prejudicar o
seu desempenho. Se for algo extremo,
o certo é reiniciar completamente o
processo.
6. Cronograma/Gantt
Se você lida melhor com linhas do
tempo, então o Gráfico Gantt pode ser
a técnica ideal para o seu estilo de
gestão. Basicamente o Gantt é um
tipo de cronograma, só que muito
mais detalhado.
Primeiramente é preciso dividir e
subdividir cada tarefa de acordo com
uma hierarquia, em que as tarefas
abaixo dependem da conclusão
das tarefas acima. Depois disso, é
preciso colocar todas essas tarefas em
uma lista — também de acordo com a
sua hierarquia — e traça uma linha do
tempo para cada uma delas, indicando
quando começou e quando foi
concluída.
Essa técnica permite monitorar de
forma visual o progresso de qualquer
trabalho, além das tarefas envolvidas.
É perfeito para gerenciar um time
amplo em um projeto de logo prazo.
Depois de conhecer essas técnicas de
gestão de projetos, você já tem boas
opções para coordenar melhor a sua
equipe.
Indicadores de desempenho de
projetos
Os indicadores de desempenho em
projetos ou, índice-chave de
desempenho (Key Performance Indicators),
são basicamente uma comparação
entre o objetivo final e o que já foi
atingido. Estudando-os é possível
detectar os problemas e suas
possíveis fontes a fim de reprogramar
a rota do planejamento do projeto.
Os indicadores podem ser agrupados
em quatro grandes categorias: os de
impacto, de efetividade, de
desempenho e os operacionais. Os
operacionais podem ser subdivididos
em diversas outras categorias, como
qualidade, lucratividade, eficácia etc.
É importante conhecer a natureza de
cada indicador a fim de realizar a
análise no tempo dentro do ciclo do
projeto. Dessa forma, pode-se tirar o
melhor de cada indicador e obter
resultados mais relevantes.
Quem trabalha com a gestão de vários
projetos sabe que vai enfrentar uma
série de contratempos, que vêm pôr à
prova um planejamento feito. Com o
aumento do número de projetos, sua
complexidade e urgência, como saber
quando mudar a estratégia e o que
fazer em cada caso?
Os indicadores de desempenho
revelam a situação atual e em longo
prazo de um projeto. Isso é realizado
por meio do estabelecimento de
padrões ou medidas. Qualquer
variação mostrada além desses
padrões indica uma possível situação
de instabilidade, que pode
comprometer o planejamento no curto
ou longo prazo.
Analisando essas medidas, o gestor
pode realizar um diagnóstico das
causas das variações encontradas e
estabelecer um plano de ação para
resolvê-las.
Confira a seguir alguns dos principais
tipos de indicadores de desempenho
de projetos, e suas respectivas
finalidades para ajudá-lo no
acompanhamento dos seus projetos.
Retorno sobre o investimento (ROI)
Um dos indicadores mais importantes
em gestão de projetos tem como
finalidade principal indicar a
rentabilidade do projeto para o cliente.
Dessa forma, torna-se o principal dos
fatores a serem analisados quando
queremos saber qual é o índice de
satisfação do cliente.
O cálculo desse índice é feito pela
razão entre quantidade de dinheiro
ganho como resultado de um
investimento e a quantidade de
dinheiro investido.
Índice de Desempenho de Custos
(IDC)
Esse indicador proporciona a medida
do gasto do orçamento e avanço do
projeto, comparando o que já foi
realizado do cronograma com a
quantidade de recursos prevista.
Essa comparação permite a análise
dos gastos no sentido de indicar o que
não representa real progresso no
desenvolvimento do projeto e mostra
o retorno de cada valor investido. O
cálculo pode ser representado por
meio da expressão:
Valor agregado das entregas / custos
calculados previamente
O valor agregado refere-se
simplesmente ao que já foi realizado
em valores monetários, ou seja, o
quanto se gastou até então no
desenvolvimento das tarefas.
Se o resultado do cálculo for igual a 1,
o desenvolvimento segue dentro
do esperado; se for maior do que 1,
há uma economia de recursos, que
deve ser investigada ou não
dependendo dos objetivos do projeto.
Se, por fim, o resultado for menor do
que 1, deve-se ter atenção para o
gasto de recursos, pois o orçamento
está claramente comprometido.
Índice de desenvolvimento do prazo
(IDP)
O raciocínio aqui é semelhante ao IDC,
só que o foco está nos prazos
estabelecidos, e não no orçamento.
Sendo assim, o índice garante a
demonstração do que já foi realizado,
contrapondo-se ao que foi
programado. O cálculo é feito por
meio da expressão:
Valor agregado das entregas / valor
planejado para as entregas
Se valor obtido na expressão é igual a
1, temos um desenvolvimento das
atividades dentro dos
prazos estipulados. No caso do valor
retornado ser maior do que 1, o
projeto está sendo realizado antes do
esperado. Por fim, se o resultado for
menor do que 1, o projeto está em
atraso e precisa ser revisto.
Taxa de tarefas realizadas
Indicador que demonstra o avanço da
conclusão das tarefas estipuladas. O
cálculo aqui é bem simples: basta
dividir a quantidade de tarefas que já
foram realizadas pelo número total de
tarefas estipuladas. Esse indicador é
bastante válido quando se trabalha
com muitas tarefas de alta
complexidade.
Desvios de esforço
Esse indicador trata de mensurar a
diferença entre os esforços planejados
e o que foi realmente engajado no
projeto. Esse cálculo pode considera a
contagem do que foi realizado por
meio da contagem de horas previstas
em comparação ao que foi executado
de fato, por exemplo.
Se há grandes discrepâncias entre os
dados comparados, é necessária uma
investigação para descobrir se o
problema tem origem no
planejamento executado previamente
ou se há uma improdutividade crítica
por parte da equipe que está
realizando o projeto.
Nível de satisfação do cliente
Esse indicador é de vital importância
para medir o sucesso do produto ou
serviço oferecido. Não adianta ter um
projeto extremamente bem executado
e dentro dos prazos mas com baixa
aceitação por parte do cliente.
O método tradicional de medir a
satisfação do cliente é via pesquisa —
por meio de formulário de
satisfação.Com o advento da internet
e das novas ferramentas que surgem
a cada dia, esse método pode ser
utilizado de diversas formas e com
resultados muito mais rápidos.
O papel do gerente de projetos
O trabalho no gerenciamento de
projetos está presente nos
mais diversos segmentos dos setores
público e privado.
Independentemente da área de
atuação, uma coisa é certa: o gerente
de projetos desempenha um papel
estratégico em qualquer negócio.
O que um gerente de projetos faz?
O gerente de projetos é o profissional
responsável por manter os projetos
em ordem, ou seja, é ele
quem planeja, executa e supervisiona
todas as etapas de um projeto para
que ele se desenvolva sem problemas.
Vale lembrar que as tarefas variam entre as
diferentes áreas de atuação do
gerenciamento de projetos.
Por exemplo: um gerente de projetos
de TI pode também ser responsável
por fornecer não apenas o produto,
mas também a assistência técnica aos
clientes quando necessário.
Quais são as habilidades necessárias
para o gerente de projetos?
O gerente de projetos trabalha
sob constante pressão. Os prazos e
orçamentos para o desenvolvimento
de um projeto nem sempre são ideais,
isso sem falar nas cobranças
constantes dos clientes e da
chefia. Para deixar o ambiente ainda
mais desafiador, existem os
imprevistos, é claro.
Calma, esse cenário não é para
desanimá-lo! Esses desafios fazem
parte do dia a dia do gerente de
projetos, e vão exigir de você algumas
habilidades imprescindíveis.
Resumidamente, as habilidades
indispensáveis a um gerente de
projetos são:
•capacidade de trabalhar sob pressão;
•gestão de tempo e de tarefas;
•conhecimento de todas as funções e
etapas associadas ao projeto;
•flexibilidade;
•boa comunicação interpessoal;
•capacidade de trabalhar em equipe;
•liderança;
• ser capaz de identificar e administrar
todas as pessoas que participam do
projeto.
Organização
Para se tornar um gerente de projetos,
uma habilidade essencial é
a organização.
A gestão de tempo, além da disciplina,
da objetividade e do controle de cada
uma das etapas do projeto são
essenciais, e sem elas você
certamente se verá perdido em meio a
diferentes processos que estão
acontecendo ao mesmo tempo.
Flexibilidade
O famoso jogo de cintura também é
fundamental para um profissional que
atua em um ambiente como o do
gerenciamento de projetos.
A flexibilidade será útil no momento
de gerir crises com objetividade e
fornecerá a persistência necessária
para encontrar uma rápida solução.
Boa comunicação
A comunicação é outra habilidade
indispensável para quem segue essa
carreira, uma vez que os gerentes de
projetos são responsáveis por fornecer
detalhes para as equipes que vão
executá-los.
Isso sem mencionar que é preciso ser um
bom comunicador para ter um
relacionamento saudável com os clientes e
os superiores.
 
Liderança
Você precisa também ser um bom
líder. Um bom gerente de projetos
sabe ouvir e respeitar seus colegas de
trabalho.
Essa empatia faz toda a diferença no
ambiente laboral e faz com que sua
liderança gere resultados concretos.
 
Cursos de gestão de projetos na
modalidade livre
Cursos livres são aqueles que não
possuem nenhuma exigência para que
o aluno comece a assistir suas aulas.
Eles possuem um papel importante na
carreira do gerente de projetos e são
a porta de entrada nessa área do
conhecimento.
Afinal, quase todas as certificações do
Instituto de Gerenciamento de Projetos
(PMI) exigem uma comprovação de
horas de estudo sobre a teoria, horas
de participação ou gestão de projetos
e, em alguns casos, comprovação de
anos de experiência na área.
A seguir, indico 3 cursos que podem
ser feitos por qualquer interessado:
1. Gerenciamento de Projetos
(Euax)
Nossa primeira indicação é o curso
oferecido pela Euax, desenvolvido
por uma equipe de especialistas com
muitas horas em gestão de projetos.
O seu diferencial é o caráter prático
das aulas, fazendo com que o aluno
utilize modelos de documentos para
resolver problemas reais.
Ele trabalha, portanto, na capacitação
teórica e prática dos alunos. Soma-se
a isso a oferta de documentos digitais
que depois podem ser utilizados no
dia a dia da gestão de projetos.
2. ABC da Gestão de Projetos
O curso desenvolvido pela Fundação
Instituto de Administração (FIA) e
disponibilizado mundialmente pelo
Coursera tem um caráter bastante
introdutório. O programa do curso
aborda tópicos sobre a gestão de
escopo, definição e
acompanhamento de cronograma e
orçamento de projetos.
Sua principal vantagem é ser realizado
totalmente online e fornecer uma
certificação emitida pelo Coursera,
mas validada pela FIA. O custo do
curso é de 49 dólares e sua duração é
de apenas 3 semanas.
3. Gestão de Projetos
Ministrado por professores da USP, o
curso de 45 horas aborda o PMBOK e
a gestão ágil de projetos. Sua
metodologia de ensino também é a
distância. Sua vantagem é ter uma
versão paga que oferece certificação e
outra gratuita para quem quer se
aprofundar no tema, mas não precisa
de um comprovante de horas.
Fazer um desses 3 cursos irá ajudá-lo
a adotar uma linguagem comum na
gestão de sua equipe, facilitará a
compreensão dos objetivos dos
patrocinadores dos projetos e servirá
como um apoio para a realização das
certificações.
Apesar de necessários para comprovar
os conhecimentos dos gerentes, os
cursos de gestão de projetos exercem
um papel importante na reciclagem
dos profissionais, na atualização das
melhores práticas adotadas pelo
mercado e na padronização da
linguagem utilizada na documentação
e no gerenciamento dos projetos.
Certificações mais importantes em
gestão de projetos
Existem 8 certificações oferecidas pelo
PMI. Contudo, 4 delas tratam de temas
específicos, nos quais o gestor de
projetos pode se aprofundar durante
sua carreira.
Veja abaixo as 4 mais relevantes e
comuns entre os gerentes de projetos:
1. Certified Associate in Project
Management (CAPM)
A certificação de Técnico em
Gerenciamento de Projetos é
destinada a profissionais iniciantes e
sem muita experiência em conduzir
um projeto. Ela é mais voltada para os
membros de uma equipe de projetos,
não para o seu líder.
2. Project Management Professional
(PMP)
Essa é a mais comum das
certificações do PMI. Ser
um Profissional de Gerenciamento de
Projetos certificado comprova que a
pessoa já liderou equipes
multidisciplinares para entregar um
resultado específico, conduziu todo o
seu ciclo de vida do projeto e sabe
aplicar o Guia PMBOK.
Além de conhecimento para realizar a
prova, é necessário ter, no mínimo, 35
horas de estudos sobre gerenciamento
de projetos (os cursos livres podem
ser usados para cumprir esse
requisito), 3 anos de experiência na
área e 4500 horas de liderança de
equipes.
3. PMI Agile Certified Practitioner
(PMI-ACPSM)
O Profissional Certificado em Métodos
Ágeis demonstra conhecimentos mais
específicos em conceitos e práticas
ágeis. Mais que uma certificação,
trata-se de um treinamento feito pelo
PMI, e seu teste é a aplicação da
teoria aprendida no curso.
Aqui também existem requisitos
específicos, como ter 1500 horas de
experiência na participação de
projetos com metodologia ágil e, no
mínimo, 2000 horas de participação
em algum tipo de projeto. No entanto,
os requisitos são menos rígidos que os
exigidos para a obtenção do título de
PMP.
4. Program Management
Professional (PgMP)
Essa é uma das certificações mais
complexas e com exigências difíceis
de serem atendidas. O Profissional de
Gerenciamento de
Programas comprova que
consegue gerenciar múltiplos
projetos ao mesmo tempo.
Aqui, os requisitos são: ser graduado e
ter, no mínimo, 4 anos gerenciando
programas de projetos mais
complexos.
Como fazer um bom gerenciamento
de projetos
1. Defina metas
Não é incomum ouvir gerentes de
projeto ou de departamentos dizendo
que sua equipe se dedica muito, mas
os diretores cobram outros resultados
ao invés de olharem as entregas
feitas.
O objetivo final de um projeto é seu
verdadeiro critério de sucesso e as
entregas são os meios para atingi-lo.
Ou seja, sua equipe pode ser ótima
em tudo, mas se a expectativa inicial
dos stakeholders não for alcançada,
então as entregas terão pouco ou
nenhum valor.
Por isso, antes de iniciar um projeto,
defina muito bem as metas
intermediárias e objetivo principal a
ser alcançado. Avalie se os prazos e
recursos disponíveis serão suficientes
para obter o resultado desejado e
alinhe os possíveis riscos e mudanças
que podem ocorrer.
Quanto mais nítido for o alinhamento
de expectativas entre sua equipe e os
stakeholders, melhor será a avaliação
do trabalho e das entregas.
2. Planeje e siga o escopo
Mudanças no escopo são os motivos
mais comuns de projetos atrasarem,
estourarem o orçamento ou serem
completamente abandonados.
Reuniões de alinhamento, termos de
aceite e revisões no escopo são alguns
modos de evitar essa situação, antes
mesmo de o projeto iniciar. Todo o
empenho gasto para planejar um bom
escopo é revertido em chances de
sucesso.
Logo, não apresse o aceite, valide o
entendimento dos envolvidos sobre o
escopo e só o altere, após aceito, em
último caso. Aliás, se alterar o escopo,
lembre-se de comunicar novos prazos,
necessidade de recursos e formalizar o
aceite dos interessados relacionado às
mudanças.
Após definido, cumpra o escopo
acordado. Essa é a única maneira de
evitar cobranças indevidas ou de
permitir que o projeto seja analisado
por critérios que não faziam parte de
seu planejamento.
3. Cuide dos custos
Cuidar dos custos significa elaborar
um orçamento detalhando com o
quanto será gasto em cada atividade
ou etapa do projeto e, durante sua
execução, controlar se os gastos
indicados no planejamento estão
iguais ou menores. Caso estejam
maiores, uma revisão do orçamento
será necessária.
A importância da gestão de custos é
indicar para os s stakeholders os reais
motivos pelos quais eles foram
extrapolados ou destacar a
capacidade de sua equipe em se
manter dentro do planejado.
A evolução da tecnologia e os seus
impactos na gestão de projetos
Antes da evolução tecnológica, muitas
empresas faziam gestão de projetos
sem realmente saber que era isso que
estavam fazendo. A tecnologia
trouxe uma nova visão para as
empresas e possibilitou um trabalho
mais ágil e eficiente, afinal, utilizar
somente o e-mail para a comunicação
no ambiente corporativo e manusear
muitos documentos impressos e
planilhas, já se tornou coisa do
passado.
Um dos benefícios que a tecnologia
trouxe para a gestão de projetos foi
a implementação de softwares. Isso
possibilitou maior visibilidade aos
projetos, resolvendo problemas na
comunicação e na qualidade de
produção, permitindo informações
mais transparentes e deixando os
usuários mais satisfeitos.
Confira abaixo 5 efeitos que a
tecnologia trouxe para o
gerenciamento de projetos!
Segurança de dados
Com o crescimento das empresas,
gerenciar dados em planilhas para
fazer a gestão de projetos começou a
se tornar inviável. O volume de
informações aumentou, os projetos se
multiplicaram e os dados começaram
a ficar vulneráveis. Utilizar o
armazenamento na nuvem aumenta a
eficiência do trabalho, oferece maior
segurança para os dados e permite
que as pessoas possam acessa-los
simultaneamente.
Ganho de produtividade
Ter acesso a dados e informações em
qualquer lugar aumenta
a produtividade. Poder contar com a
tecnologia para realizar projetos fora
do escritório resulta em alguns
ganhos, como a otimização do tempo
e um escopo ainda mais claro e, com
isso, as pessoas que estão
trabalhando no projeto ficam mais
focadas e a entrega do projeto é feita
com sucesso.
Melhor comunicação
Com o uso de softwares para o
gerenciamento de projetos, a
comunicação entre os envolvidos no
projeto passa a ser mais fácil. Utilizar
um software melhora desde a divisão
do projeto em etapas até a
possibilidade de ser feito um
comentário online, dentro da própria
plataforma, notificando todos os
membros envolvidos.
Padronização
Com plataformas de gestão de
projetos cada vez mais sofisticadas,
hoje você pode encontrar todos os
dados dos projetos em um só lugar. O
próprio software padroniza todas as
informações sobre o projeto a ser
desenvolvido e, sem esse avanço
tecnológico, cada colaborador
envolvido faria o gerenciamento de
um jeito diferente. Loucura, né?
Benefícios para os envolvidos do
projeto
Com a implementação de softwares
ficou muito fácil resolver problemas
dentro das empresas. A tecnologia
permite que o usuário do software
acompanhe todo o andamento do
projeto. Ele tem acesso ao que já foi
feito: porcentagem do que evoluiu,
tarefas realizadas dentro do projeto e
prazos de entrega, tudo isso em
tempo real. Com isso, a entrega do
projeto final se torna mais rápida e
eficiente. 

De fato, a tecnologia transformou a


gestão de projetos. Se você ainda está
sofrendo por falta de tecnologia no
seu negócio, te aconselhamos a
ler esse E-book sobre os desafios de
implementar tecnologia na gestão de
projetos! Nele você aprende a instalar
novos métodos tecnológicos no
gerenciamento de projetos e a como
treinar sua equipe para receber essas
mudanças.
Benefícios de um software de gestão
de projetos
A tecnologia deve ser vista como uma
aliada para facilitar a gestão de
projetos de seu departamento ou
empresa. Afinal, usar planilhas,
documentos impressos, pastas com
arquivos compartilhados e/ou enviar
informações críticas por e-mails, são
formas antiquadas e extremamente
exaustivas de fazer o gerenciamento
de projetos.
Com o uso de um bom software de
gestão de projetos você obterá 5
importantes vantagens para seu
gerenciamento!
1. Ganhe transparência
Ao usar um software de gestão de
projetos para centralizar, documentar
e rastrear todas as tarefas planejadas,
executadas e entregues, você
permitirá que as pessoas tenham
acesso às informações relacionadas às
suas atividades de forma clara e
precisa.
Outra vantagem é identificar
rapidamente quais são as tarefas em
atraso, possíveis ameaças para o
andamento do projeto ou
simplesmente saber o que está sendo
feito no momento de sua análise. Isso
agiliza o processo decisório e permite
uma revisão da estratégia para
manter o projeto dentro do esperado.
2. Reforce a comunicação e o
engajamento
Juntamente à transparência das
informações, é possível otimizar
a comunicação entre os envolvidos no
projeto. Um sistema facilita a divisão
de tarefas, agiliza a comunicação com
seus respectivos responsáveis,
simplifica a consulta a documentos
básicos para a execução de trabalhos
e permite que todos estejam cientes
sobre prazos, custos, recursos e
processos.
Se em uma gestão de projetos mais
antiquada, a principal função do
gerente é indicar o que cada pessoa
deve fazer, na estrutura moderna,
com o uso de um sistema, ele
consegue acompanhar múltiplos
projetos, apoiar a equipe, identificar
riscos de maneira proativa e revisar as
estratégias a serem aplicadas, sempre
que necessário.
3. Agilize as decisões
Por meio de indicadores de
desempenho e de informações
consolidadas em um dashboard, você
fará análises e avaliações sobre a
qualidade e eficiência no uso de
recursos para realizar as atividades,
ao invés de ficar solicitando o status
sobre o andamento de cada uma
delas.
Com o uso de indicadores você
alocará de forma mais eficaz os
recursos e mitigará o risco de atrasar
entregas, exceder o orçamento ou ter
profissionais ociosos durante a
execução do projeto.
4. Controle os recursos
adequadamente
Já aconteceu de duas pessoas se
envolverem em uma mesma atividade
e, apenas horas depois, descobrirem
que estavam duplicando uma tarefa?
E de alguém reservar um recurso, mas
depois não o usar, impedindo que
outra pessoa agilizasse suas
atividades?
Alguns projetos preveem que uma
atividade seja concluída para, só
então, permitir que uma outra se
inicie. O problema é que nem sempre
há a devida comunicação entre os
responsáveis, o que gera ociosidade e
gasto de recursos desnecessários,
como as horas dos colaboradores.
Um software de gestão de projetos
permite uma melhor utilização e
controle de recursos, desde o tempo
dos colaboradores até máquinas,
softwares e equipamentos específicos.
O resultado disso é uma redução de
custos e melhor aproveitamento do
orçamento dos projetos.
5. Otimize os futuros planejamentos
Quase todas as metodologias preveem
a documentação de lições aprendidas
que são usadas para otimizar os
projetos futuros. A verdade, no
entanto, é que muitos gestores não
consultam esse conhecimento antes
de realizar o próximo planejamento,
principalmente se essa documentação
estiver arquivada em pastas paralelas
de projetos antigos.
Ao utilizar um software de gestão de
projetos, é possível facilitar a consulta
a fóruns, wikis, documentos e dados
que ajudam no planejamento e
execução de futuros projetos.
Dicas para escolher o melhor
software de gestão de projetos
A gestão de projetos se torna bem
mais simples se tivermos a ajuda de
um sistema de informações que reúna
tudo o que precisamos em um único
lugar. Utilizar um software que atenda
às suas necessidades na medida
certa é essencial para conseguir
um melhor aproveitamento de tempo
e garantir melhores resultados. Mas
como isso pode ajudar nos seus
projetos?
A resposta é simples: além do uso de
um bom software facilitar a
comunicação entre os envolvidos no
projeto, uma plataforma contém todos
os dados necessários para entender o
projeto, ajudando a sua equipe na
divisão de tarefas e deixando o escopo
cada vez mais claro. Além disso, a
utilização de um software auxilia o
gerente de projetos a ter maior
controle de todos os pedidos ao
mesmo tempo.
Se você chegou até aqui é porque está
avaliando as opções dessa ferramenta
importante para a gestão de projetos.
Mas ainda não sabe como escolher?
Então veja a seguir 6 dicas
indispensáveis para escolher o melhor
software de gestão de projetos!
1. Solução na medida certa
Quem não sabe o que procura vai ter
dificuldades para saber que
encontrou! Não adianta você escolher
uma solução muito complexa se está
precisando de algo mais simples. Opte
por um software que permita que
você evolua dentro da
plataforma conforme sua maturidade
em gestão de projetos for
aumentando.
2. Empresa com experiência em
gestão de projetos
Escolha uma empresa que
tenha experiência no mercado, não
apenas em software, mas também de
gestão de projetos. Esse é um fator
muito importante para tomar a
decisão correta. Verifique também se
esta mesma empresa é comprometida
com a realidade dos clientes e que, na
prática, durante a utilização do
software supere suas expectativas.
Mas lembre-se: não escolha uma
plataforma somente pelo “nome” que
ela tem no mercado, escolha o
software ideal para você!
3. Software em constante evolução
Busque por um software que esteja
sempre inovando. Prefira um sistema
que esteja disposto a crescer e a se
adequar às suas necessidades e às do
mercado, buscando melhorias e
atualizando suas funcionalidades.
4. Relacionamento eficaz com o
cliente
O fornecedor do software deve ser
de fácil acesso, ou seja, ele deve ter
uma boa equipe de suporte e um
rápido retorno ao consumidor. Analise
se esse mesmo fornecedor é nacional,
isso vai te ajuda mais facilmente a
conseguir fazer ligações, mandar e-
mails e tirar eventuais dúvidas sobre o
serviço oferecido.
Opte por uma ferramenta que tenha
um bom suporte de venda e pós-
venda. Muitas empresas, por exemplo,
enviam conteúdos periódicos sobre
gestão de projetos para seus clientes,
como webinars, conceitos,
informações sobre lançamentos e
melhorias.
5. Prova social
Depois de ter seguido todos os passos
anteriores, faça uma prova social.
Entre em contato com pessoas que já
utilizaram o software que você deseja
contratar para saber como foram suas
experiências.
6. Prova de conceito
Antes de finalizar a escolha de um
software para a sua empresa realize
uma prova de conceito, também
conhecida como PoC! Essa é uma
prática que irá demonstrar e validar a
sua ideia. Faça alguns testes e simule
a utilização do software para garantir
que ele possui o que você necessita
para gerenciar seus projetos. Analise
como seria a visualização de
informações, fluxo de trabalho dos
usuários, as possibilidades de
acompanhamento do projeto e entre
outras funções necessárias para você.
Agora que você já sabe o que avaliar
na hora de fazer a sua escolha,
recomendamos que assista à
uma demonstração do nosso
software, o Artia! Ele possui as
principais ferramentas para você
gerenciar seus projetos da melhor
forma!
O que esperar para o futuro da
gestão de projetos?
A gestão de projetos está diretamente
ligada à inovação. Pela necessidade de
acompanhar as mudanças do
mercado, a forma como o
gerenciamento de projetos é feita já
passou por diversas atualizações que
mudaram algumas práticas dentro das
empresas.
Existem algumas projeções para o
futuro que indicam que
o gerenciamento de projetos
continuará evoluindo,aumentando o
uso de gestão ágil, gestão visual,
inteligência artificial e muito mais!
Ficou interessado em saber o que está
por vir? Acompanhe o texto para
conhecer as principais tendências para
a área de gestã ode projetos!
Maior aplicação da gestão ágil e da
gestão visual
Com o crescimento das empresas e da
busca por resultados rápidos, se
tornou comum a utilização da gestão
ágil e da gestão visual nas
organizações. Espera-se que com o
passar dos anos muitas outras
empresas comecem a usar essas
práticas que colaboram para um
resultado positivo do projeto,
facilitando a comunicação e a atuação
dos envolvidos nele.
Na gestão ágil, que divide e reavalia o
projeto em etapas menores, a
tendência é aumentar a utilização
do Scrum e do XP (Extreme
Programming).
Já na gestão visual, que facilita a
visualização dos projetos em apenas
uma página, pressupõe-se que cresça
a utilização de metodologias visuais
como o Kanban, que traz mais
dinamismo à execução dos projetos.
Aumento da gestão de projetos
inovadores nas empresas
Com a evolução dos negócios e o
aumento da competitividade, as
empresas passarão a realizar um
melhor gerenciamento dos seus
projetos, visando superar a
concorrência. Em função disso,
tendem a aumentar os projetos de
inovação, que vão trazer soluções
inéditas para manter o negócio
competitivo.
As empresas passarão a confiar mais
no armazenamento na nuvem
Até pouco tempo atrás as empresas
de grande porte ainda resistiam em
utilizar o armazenamento de dados na
nuvem por questões de segurança.
Porém, essa forma de armazenamento
está conseguindo cada vez mais
adeptos, por oferecem
vantagens como a manutenção mais
rápida, facilidade de acesso às
informações e muito mais segurança
do que guardar os dados apenas no
ambiente corporativo.
Popularização do home office
O trabalho remoto é mais uma das
tendências para o futuro da gestão de
projetos. Em cidades grandes como
São Paulo e Rio Janeiro essa prática já
é comum e aos poucos deve se tornar
uma realidade em todo Brasil.
O home office não proporciona
apenas maior qualidade de vida, como
também oferece um melhor
aproveitamento de tempo e redução
de custos, evitando o deslocamento
de casa até a empresa.
Evolução de plataformas mobile
Ter acesso a dados em qualquer lugar
através de um smartphone
oferece maior praticidade às
empresas. Já existem muitos
aplicativos que auxiliam na gestão de
projetos, mas espera-se que os
softwares e demais ferramentas
utilizadas para gerenciar os projetos,
que hoje são usados no modo
Desktop, ganhem também versões
mobile.
Maior utilização do BI (Business
Intelligence)
O BI reúne dados e informações de
diferentes fontes e as organiza de
modo que auxilie e facilite os projetos,
oferecendo maior transparência nas
informações e ajudando a organização
a tomar decisões mais seguras e
assertivas. Essas vantagens devem
garantir um aumento da sua utilização
no futuro, já que ele também dá
suporte às empresas no
monitoramento da concorrência,
permitindo uma melhor visualização
de erros e acertos que direcionarão a
organização para a criação de
estratégias melhores.
Presença do machine learning
Já imaginou uma máquina tomando
decisões no lugar do homem?
O machine learning, ou aprendizagem
automática, busca deixar o projeto
mais automatizado e
inteligente. Acredita-se que a máquina
vai aprender as necessidades da
empresa e ter capacidade
independente de tomar a decisão mais
correta para o projeto.
Estatísticas e dados para gerentes
de projetos acompanharem
Pulse of the profession
Desde 2006, o PMI divulga o Pulse of
the Profession, uma pesquisa global
realizada anualmente,
trazendo estatísticas e apresentando
algumas tendências desse setor.
O Pulse of the Profession 2017 reúne
comentários e observações de 3.234
profissionais da América do Norte,
América Latina, Europa, Oriente Médio
e Ásia-Pacífico, e o gerenciamento de
projetos está representado por
diferentes níveis de experiência e
setores, como TI, governo,
telecomunicações, manufatura,
energia, construção e saúde.
Menos desperdício ao desenvolver
projetos
O último levantamento, lançado em
2017, mostra que para cada $1 bilhão
investido, foram perdidos $97 milhões
por causa de uma performance ruim
no gerenciamento de projetos.
Parece muito, mas esse resultado
mostra que houve uma redução de
20% no desperdício de dinheiro em
projetos em relação a 2015.
Vale lembrar que os valores são dados
em dólar americano, mas essa
representação percentual pode ser
aplicada em qualquer moeda.
Tipos de abordagem
Em relação ao método empregado no
gerenciamento de projetos, 37% dos
entrevistados disseram que utilizaram
apenas a abordagem cascata, 21%
apenas o método ágil, 20%
utilizaram método
híbrido (cascata/ágeis) e 23% outras
abordagens.
Qualidade dos projetos concluídos
Quando perguntados sobre o
cumprimento dos projetos ao longo do
ano de 2016, 69% responderam que
as metas e a intenção do negócio
original foram concluídas, enquanto
apenas 14% consideraram a conclusão
de projetos falha.
Mais especialização
O levantamento indica
o amadurecimento da gestão de
projetos.
60% das empresas têm
realizado treinamentos
constantes para os profissionais
envolvidos com ferramentas e
técnicas de gerenciamento de
projetos.
Causas das falhas nos projetos
Quando questionados sobre as
principais causas das falhas nos
projetos, 20% dos entrevistados
indicaram a inexperiência do gerente
de projetos, 28% o gerenciamento
deficiente de mudanças e 30% a má
ou inadequada comunicação.
Mais uma indicação de que o gerente
de projetos precisa desenvolver bem
suas habilidades.
TI em destaque
Em relação ao foco principal da
organização em que trabalhavam 18%
do total global respondeu tecnologia
da informação, seguida por serviços
financeiros (10%) e energia (8%).
Foco para os próximos anos
A maioria dos líderes entrevistados
destacou a eficiência
operacional (75%) e o relacionamento
com o clientecomo as áreas de alta
prioridade entre os próximos 3 e 5
anos.
O uso de um software para gestão de
projetos desempenha um papel
importante para o cumprimento
dessas prioridades.
O mercado de trabalho em gestão de
projetos no Brasil
Os números indicam que
as organizações cada vez mais têm
visto o gerente de projetos como um
profissional estratégico em seus
negócios.
Postos de trabalho
Em outro levantamento realizado
pelo Project Management Institute,
os dados apontam que até 2020 serão
criados em todo o mundo 1,3 milhões
de vagas na área de gerenciamento
de projetos.
Sabe qual é o país com a 5ª maior
demanda de gerentes de projetos no
mundo? O Brasil!
Vagas
Os setores com maior demanda de
profissionais para a gestão de projetos
aqui no Brasil são
as telecomunicações, seguidas pelas
áreas com foco em TI, petróleo e
construção civil. Essas vagas de
trabalho estão abertas principalmente
no interior do país, nas regiões norte,
nordeste e centro-oeste.
Salários
A remuneração é mais um
atrativo para quem pretende investir
na carreira. O salário médio costuma
variar entre R$ 4 mil e R$ 10 mil,
mas existem profissionais ganhando
entre R$ 15 mil e R$ 30 mil reais,
segundo o guia da Catho.
Como resumir a importância da
gestão de projetos para as
empresas?
O processo de inovação de um
produto, a campanha de marketing
digital, a organização de um evento, a
otimização da infraestrutura de TI das
empresas e milhares de outras
atividades com objetivo específico,
prazos e recursos determinados
podem se beneficiar da gestão de
projetos para terem sucesso.
Contudo, isso só é possível ao
combinar conhecimentos, habilidades,
ferramentas e técnicas na execução
das atividades. Caso contrário, as
expectativas iniciais só serão
atendidas por casualidade ou por
esforço acima do necessário.
Lembre-se de que as entregas são
meros meios para alcançar os
requisitos propostos no início do
planejamento e será a gestão de
projetos que fará com que elas
atendam às metas e ao objetivo final
pelos quais ele foi iniciado.
Você já utiliza a gestão de projetos em
sua empresa? Lembra de alguma
outra dúvida comum sobre esse tema?
Então deixe um comentário neste
texto e compartilhe, com a gente e
com os nossos leitores, a sua opinião e
experiência sobre o assunto!

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