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19/02/2019 Macau – Wikipédia, a enciclopédia livre

Macau
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Macau (em chinês tradicional: 澳 門 ; em chinês
simplificado: 澳 门 ; pinyin: Àomén, 中華人民共和國澳門特別行政區
pronunciado: [ɑ̂ʊ̯mə̌n]; em cantonês jyutping: Região Administrativa Especial de
ou3mun4*2, em cantonês Yale: Oumùhn, Macau da República Popular da
pronunciado: [ʔōu mǔːn], em hacá: Au4mun2) é China (RAEM)
uma das regiões administrativas especiais da 澳門 • Macau
República Popular da China desde 20 de dezembro
de 1999, sendo a outra Hong Kong.[9][10] Antes
desta data, Macau foi colonizada e administrada
por Portugal durante mais de 400 anos e é
considerada o primeiro entreposto, bem como a
última colónia europeia na Ásia.[11] Bandeira Brasão de armas

A colonização de Macau teve início em meados do Hino nacional: Marcha dos Voluntários[nota 1]
século XVI,[2] com uma ocupação gradual[nota 7] 0:00 MENU

de navegadores portugueses que rapidamente


Gentílico: de Macau [nota 2]
trouxeram prosperidade a este pequeno território,
tornando-o numa grande cidade e importante
entreposto comercial entre a China, a Europa e o
Japão. Macau atingiu o seu auge nos finais do
século XVI e nos inícios do século XVII, mas só em
1887 a China reconheceu oficialmente a soberania
e a ocupação perpétua portuguesa de Macau,
através do "Tratado de Amizade e Comércio Sino-
Português".[2] Em 1967, como consequência do
Motim 1-2-3, que marcou a revolta dos residentes
chineses pró-comunistas de Macau, em 3 de
dezembro de 1966, Portugal renunciou à sua
ocupação perpétua de Macau.[2] Em 1987, após
intensas negociações entre Portugal e a República
Popular da China, os dois países acordaram que
Capital Não tem [nota 3]
Macau voltaria para a soberania chinesa no dia 20
de dezembro de 1999.[2] Atualmente, Macau está a
Língua oficial chinês[nota 4] e
experimentar um grande e acelerado crescimento português[nota 5]
económico, baseado no acentuado
desenvolvimento do sector do jogo e do turismo, as Governo Reg. Admin. Especial
duas atividades económicas vitais desta região - Chefe do Executivo Fernando Chui Sai-on
administrativa especial chinesa.
- Presidente do Rodrigo Tsang
A Região Administrativa Especial de Macau é Tribunal de Última
constituída pela península de Macau e por duas Instância
ilhas: (Taipa e Coloane. Após a ligação feita por - Presidente da Diogo Cheng

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meio de um aterro, o istmo de Cotai), Macau ficou Assembleia Legislativa


com a superfície total de 28,6 km². Situa-se na
Acontecimentos
costa meridional da República Popular da China, a
importantes
oeste da foz do rio das Pérolas e a 60 km de Hong
Kong, que se encontra aproximadamente a leste de - Início da ocupação
1557[2]
Macau. Faz fronteira a norte e a oeste com a Zona
portuguesa de Macau
Económica Especial de Zhuhai, logo é adjacente à - Ocupação perpétua
província de Guangdong.[12] portuguesa
1887[2]
reconhecida pela
Macau tem cerca de 538 mil habitantes, sendo a China
esmagadora maioria de etnia chinesa.[4] Foram
- Ocupação perpétua
feitos muitos aterros na foz do rio das Pérolas para
renunciada por 1967[2]
conseguir mais espaços de construção.
Portugal
Desde 20 de dezembro de 1999, o nome oficial de - Transferência de
Macau é "Região Administrativa Especial de soberania. 20 de dezembro de
Macau da República Popular da China" (RAEM). Estabelecimento da 1999[2]
Após o estabelecimento da RAEM, Macau atua sob RAEM.
os princípios do Governo Popular Central da RPC
Área
de "um país, dois sistemas", da "Administração de
Macau pela Gente de Macau" e de "Alto Grau de
- Total 30,3[3] km²
Autonomia", gozando por isso de um estatuto - Água (%) 0
especial, semelhante ao de Hong Kong, e
População
possuindo consequentemente um elevado grau de
autonomia, limitado apenas no que se refere às - Estimativa para 2015 640 700[4] hab.
suas relações exteriores e à defesa. Foi também - Censo 2011 552 503[5] hab.
garantido pela RPC a preservação do seu sistema - Densidade Aproximadamente
económico-financeiro e das suas especificidades 18 811 hab./km²
durante pelo menos cinquenta anos, isto é, pelo
menos até 2049.[13][14][15] PIB (base PPC) Estimativa de 2011
- Total US$ 47,19 mil milhões *[6]
- Per capita US$ 82 400[6]
Índice
PIB (nominal) Estimativa de 2012
Etimologia
- Total US$ 44,3 mil milhões *[6]
História
Antes do século XVI - Per capita US$ 77 353[6]
Séculos XVI a XVIII
Século XIX
IDH (2013) 0,892 (14.º) – muito
Século XX alto[nota 6][7]
Transferência de soberania
Moeda pataca (MOP)
Século XXI
Geografia Fuso horário MST (UTC+8[8])
Clima
Demografia Cód. Internet .mo
Religião
Criminalidade e segurança pública Cód. telef. +853

Política e administração
Chefe do Executivo e o seu Governo
Website www.gov.mo (https://ww
Assembleia Legislativa governamental w.gov.mo/)
Eleições legislativas

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Sistema jurídico e judicial


Cidades-irmãs de Macau
Divisão administrativa
Economia
Infraestrutura
Saúde
Assistência social
Fundo de Segurança Social
Transportes
Educação
Comunicações
Televisão e rádio
Imprensa
Telefone
Internet

Cultura
Culinária
Património Mundial
Desporto
Grande Prémio de Macau
Feriados
Ver também
Notas e referências
Notas
Referências
Ligações externas

Etimologia
Antes da colonização portuguesa ocorrida no início do século XVI, Macau era conhecida como Hou Keng ("Ostra
Espelho") ou Keng Hoi ("Mar de Espelho").[16] O seu nome chinês (Ou Mun), que, à letra, significa "Porta da Baía",
parece ter origem no facto de a península de Macau ser habitada, antes da chegada dos portugueses, por várias
povoações de pescadores e alguns camponeses chineses vindos das províncias de Fujian e Cantão. O seu nome
português (Macau) parece ter origem num dos primeiros locais de desembarque dos navegadores portugueses, a Baía
de A-Má (em cantonês, "A-Ma Kong"), nome esse que se deve à existência nessa baía de um templo em homenagem à
deusa A-Má. A-Ma Gao se tornaria, Amacao, Macao e, por fim, Macau.[17]

História

Antes do século XVI


Através de estudos arqueológicos, há fortes indícios que comprovam que os chineses se estabeleceram na península de
Macau entre quatro e dois mil anos antes de Cristo e em Coloane há cinco mil anos.

Durante a Dinastia Ming, muitos pescadores oriundos de Cantão e de Fujian estabeleceram-se em Macau e foram eles
que construíram o famoso Templo de A-Má. Edificaram também várias povoações, sendo uma das mais importantes
localizada em Mong-Há. Pensa-se que o templo mais antigo de Macau, o Templo de Kun Iam, se localizava
precisamente nesta região do Norte da península de Macau.

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Séculos XVI a XVIII


Os portugueses estabeleceram-se ilegal e provisoriamente em Macau entre
1553 e 1554,[2] sob o pretexto de secar a sua carga. Em 1557, as autoridades
chinesas deram finalmente autorização para os portugueses se
estabelecerem permanentemente em Macau,[2] concedendo-lhes um
considerável grau de autogovernação. Em troca, os portugueses foram
Mapa que mostra Macau e a sua obrigados a pagar aluguer anual (cerca de 500 taéis de prata) e certos
posição nas rotas comerciais impostos a estas autoridades, que defendiam que Macau continuava a ser
portuguesas e espanholas, no seu parte integrante do Império Chinês. As autoridades chinesas tiveram desde
período mais próspero (finais do
sempre algum medo e desprezo pelos estrangeiros, passando a
século XVI e princípios do
século XVII) supervisionar atentamente os portugueses de Macau e a exercer, até
meados do século XIX, uma grande influência na administração deste
entreposto comercial.

Desde então, Macau desenvolveu-se como intermediário no comércio


triangular entre a China, o Japão e a Europa, numa época em que as
autoridades chinesas proibiram o comércio directo com o Japão por mais
de cem anos. Este lucrativo comércio trouxe enorme prosperidade para
Macau, tornando-a numa grande cidade comercial e ajudando-a a atingir o
seu auge nos finais do século XVI e inícios do século XVII.

Para além de ser um entreposto comercial, Macau desempenhou também


um papel activo e fulcral na disseminação do Catolicismo, tornando-se
também um importante ponto de formação e de partida de missionários
católicos para os diferentes países do Extremo Oriente, principalmente
para a China. Por este motivo, o Papa Gregório XIII criou, em 1576, a
Diocese de Macau. Esses missionários desempenharam também um Ruínas de São Paulo, George
importante papel no intercâmbio cultural, científico e artístico entre a Chinnery (1774–1852). A catedral
foi construída em 1602 e destruída
China e o Ocidente, e no desenvolvimento da cultura e da educação de
por um incêndio em 1835. Somente
Macau.
a fachada sul chegou aos dias de
hoje.
Em 1583, foi criado o Leal Senado, sede e símbolo do poder e do governo
local, pelos moradores portugueses, mais precisamente pelos comerciantes
de Macau. Este organismo político, considerado como a primeira câmara municipal de Macau, foi fundada com o
objectivo de proteger o comércio controlado por Macau, de estabelecer a ordem e a segurança nesta cidade e de
resolver os problemas quotidianos. Apesar de a partir de 1623 Macau passar a ter um governador português,[2] o Leal
Senado, até à primeira metade do século XIX, continuou a manter uma grande autonomia e a exercer um papel
fundamental na administração da cidade.

Devido à sua prosperidade, Macau foi várias vezes atacada pelos holandeses ao longo da primeira metade do
século XVII. O ataque mais importante teve início em 22 de junho de 1622, quando cerca de 800 soldados holandeses
desembarcaram, numa tentativa de conquistar a cidade. Após dois dias de combate, em 24 de junho,[2] os invasores
foram derrotados, sofrendo elevadas baixas (cerca de 350 mortes) e conseguindo abater apenas algumas dezenas de
portugueses. Para Macau, desprevenida, esta vitória foi considerada um milagre.

Em 1638-1639, o comércio português com o Japão foi interrompido, devido às políticas de isolamento levados a cabo
pelo então xogum japonês, Tokugawa Iemitsu. Este acontecimento afectou seriamente a economia de Macau, que
entrou rapidamente em declínio.

Século XIX
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No contexto da Guerra Peninsular, em setembro de 1808 foi ocupada por


tropas da força expedicionária sob o comando do contra-almirante William
O'Brien Drury, comandante-chefe das Forças Navais Britânicas nos mares
da Ásia, a pretexto de proteção contra a ameaça francesa. Esse efetivo foi
reembarcado no final desse mesmo ano, por força da concentração de cerca
de 80.000 homens do exército chinês diante das portas da cidade.

Desde os meados do século XVII, Macau, mesmo perdendo muitos


mercados de comércio ao longo dos tempos (a começar pelo encerramento
do comércio com o Japão) e vivendo com alguma frequência na pobreza e
miséria, conseguiu ainda reter a sua importância económica e estratégica
enquanto porto europeu na China. Mas, esta importância foi seriamente
reduzida na Primeira Guerra de Ópio em 1841 quando Hong Kong se
tornou no porto ocidental mais importante na China.

Mapa da Região do Delta do rio das Em 1844, através de um decreto real, Macau foi ingressado finalmente na
Pérolas emitido no século XIX
estrutura administrativa ultramarina portuguesa. Porém, este acto não foi
reconhecido pela China.[2] Este documento real redefiniu ainda e mais
uma vez que o Governador era o principal órgão político-administrativo de Macau e não o Leal Senado, que já tinha
perdido a sua importância e influência política em 1834.

Em 1845, Portugal declarou a cidade um porto franco. O Governador João


Ferreira do Amaral (1846-1849) ordenou o fim do pagamento do aluguer
anual e dos impostos chineses, a expulsão dos mandarins de Macau e a
abolição, em 1849, da alfândega chinesa (o Ho-pu)..[2]

Durante o século XIX, os portugueses ocuparam a parte Norte da


península de Macau (naquela altura ocupada pelos chineses), as ilhas da
Taipa (em 1851) e de Coloane (em 1864).[2] Eles começaram também a
expandir a sua influência às ilhas vizinhas de Lapa, Dom João e Montanha. Foto de Macau em 1870

Em 1887, Portugal diligenciou junto do debilitado e fraco Governo Chinês a


assinatura do Tratado de Amizade e Comércio Sino-Português, o qual reconhecia e legitimava a ocupação perpétua de
Macau e das suas dependências pelos portugueses.[2]

Século XX
O Governo de Macau, querendo criar a sua própria moeda oficial, autorizou, em 1901, o Banco Nacional Ultramarino
(BNU) a emitir notas com a denominação de patacas. As primeiras notas impressas começaram a entrar em circulação
em 1906 e 1907.

Portugal não participou formalmente da Segunda Guerra Mundial (1939-1945); portanto, Macau tornou-se um dos
únicos locais do Sudeste Asiático a permanecer neutro frente ao conflito mundial. Por esta razão, um grande número
de refugiados chineses, fugindo à ocupação japonesa, foram abrigar-se provisoriamente em Macau, fazendo duplicar a
sua população durante aquele período. Esta afluência de refugiados causou muitos problemas, principalmente os
relativos à sobrepopulação e à falta de bens alimentares.

O Japão respeitou a neutralidade de Portugal e por isso também a de Macau. Mas, mesmo não ocupando Macau, os
temidos japoneses exerceram uma enorme influência no Governo de Macau, ameaçando-o muitas vezes. Como por
exemplo, em 1941, as ilhas de Lapa, Dom João e Montanha, ocupadas oficialmente pelos portugueses em 1938, foram

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abandonadas devido a uma ameaça emitida pelo Exército Japonês. Consequentemente, os


japoneses ocuparam-nas, mas com o terminar da Segunda Guerra Mundial, em 1945, elas
foram restituídas à China, devido à informalidade da presença portuguesa nessas três ilhas.[2]

Em 1949, deu-se a fundação da República Popular da China (RPC), de carácter comunista e


anticolonialista. Esta nova república declarou o "Tratado de Amizade e Comércio Sino-
Português" como um dos muitos tratados desiguais impostos pelas potências europeias à
Brasão de Armas China e por isso foi declarado inválido. Mas, o novo regime não esteve ainda disposto a tratar
de Macau sob desta questão histórica dos tratados desiguais, por isso o statu quo de Macau foi
domínio provisoriamente mantido.
português
No dia 3 de dezembro de 1966 ocorreu em Macau um célebre motim popular levantado por
chineses pró-comunistas descontentes e fortemente influenciados pela Revolução Cultural de
Mao Tse-tung. Este acontecimento é vulgarmente chamado de Motim 1-2-3. Neste dia de protestos, houve 11 mortos e
cerca de 200 feridos e foi necessário a mobilização de soldados para controlar a situação. O motim gerou terror e uma
grande tensão em Macau, sendo o assunto encerrado apenas em 29 de janeiro de 1967, com um humilhante pedido de
desculpas do Governo de Macau à comunidade chinesa local. Este motim fez também com que Portugal renunciasse a
sua ocupação perpétua sobre Macau[2] e reconhecesse o poder e o controlo de facto dos chineses sobre Macau,
marcando o princípio do fim do período colonial desta cidade.

Transferência de soberania
Com o regime democrático instaurado em Portugal pela Revolução dos
Cravos, em 1974, Portugal iniciou conversações com os movimentos de
libertação das colónias portuguesas. Essas negociações conduziram ao
Acordo do Alvor. Nasciam assim, em 1975, os novos países africanos de
língua oficial portuguesa (PALOP): Angola, Moçambique, Guiné-Bissau,
Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. A China rejeitou a transferência
imediata da soberania de Macau, tendo apelado para o estabelecimento de
negociações que permitissem uma transferência harmoniosa.

Com o decorrer das negociações, o estatuto de Macau redefiniu-se para


"território chinês sob administração portuguesa" e a transferência de
soberania de Macau para a República Popular da China[9][11] foi agendada
para a data de 20 de dezembro de 1999, através da Declaração Conjunta
Sino-Portuguesa sobre a Questão de Macau.[15] Este documento bilateral e
Foto histórica: ruas de Macau.
internacional, assinado no dia 13 de abril de 1987, estabelecia ainda uma
série de compromissos e garantias feitas entre Portugal e a China que
permitiam a Macau um considerável grau de autonomia e a conservação das suas especificidades, incluindo o seu
modo de vida e o seu sistema económico de carácter capitalista, até 2049.[18]

Século XXI
Após a transferência, o novo Governo da Região Administrativa Especial de Macau, encabeçada e dirigida por Edmund
Ho Hau-wah, combateu ferozmente e com êxito contra o crime organizado pelas tríades, com o precioso apoio do
Governo Central da República Popular da China. Macau foi remilitarizada, através da colocação de uma guarnição de
tropas chinesas. Estas tropas, além de servir para afirmar a soberania chinesa, foram encaradas como uma mais-valia,
um apoio ao combate à criminalidade.[19]

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Em 2001-2002, deu-se uma liberalização parcial do sector do jogo, devido


ao fim do prazo da concessão do monopólio deste sector económico de tão
grande importância à companhia de casinos de Stanley Ho.[20] Esta
liberalização, aliado ao relaxamento das restrições de viagem aos
residentes da China Continental pelo Governo Central e consequentemente
ao desenvolvimento do turismo de Macau, causou um grande e acelerado
crescimento económico jamais visto em Macau. Macau em outubro de 2009

Mas, por detrás deste crescimento, criaram-se graves e alarmantes


problemas sociais, como por exemplo o problema da inflação galopante, da mão-de-obra ilegal ou do excesso da
importação (legal) de mão-de-obra barata e o alargamento do fosso entre os ricos e os pobres (em 2006, o coeficiente
de Gini de Macau subiu para 0,48, sendo por isso a sua desigualdade da distribuição de renda mais acentuada do que,
como por exemplo, na Singapura, na Coreia do Sul ou até na China Continental[21]).

Estes problemas, juntamente com a denúncia em 2006 de escandalosos casos de corrupção envolvendo o então
Secretário das Obras Públicas Ao Man Long[22] e a falta de transparência do Governo da RAEM, fizeram com que se
ocorresse em Macau vários protestos, principalmente em 2007. Os protestos mais recentes foram a 1 de maio de 2007
(Dia do Trabalhador)[23] e a 20 de dezembro de 2007, quando Macau celebrou os oito anos de aniversário do
estabelecimento da RAEM. Neste último protesto, cerca de 1500 a 3500 pessoas saíram às ruas para lutarem por um
sistema político mais democrático e com maior transparência, exigindo ao Governo a implementação total do sufrágio
universal directo nas eleições para a Assembleia Legislativa de Macau e para o Chefe do Executivo de Macau. Lutavam
também por uma maior independência das receitas do jogo e a introdução de medidas para a diminuição do fosso
entre ricos e pobres.[24][25][26]

Geografia
Macau localiza-se a 22° 10' Norte (latitude) e 113° 33' Leste (longitude),
mas as coordenadas 113º 55' Leste e 21º 11' Norte (a localização exacta do
Farol da Guia) também são aceites como sendo as coordenadas geográficas
oficiais da localização da RAEM.

Esta região administrativa especial está situada na costa meridional da


República Popular da China, a oeste da foz do rio das Pérolas, na ligação
entre o Interior da China e o Mar do Sul da China, a sul do Trópico de
Câncer, a 145 quilómetros de Cantão (que se situa aproximadamente a Vista aérea da península de Macau
norte de Macau) e a 60 quilómetros de Hong Kong, que se encontra no
outro vértice da foz do rio das Pérolas (isto é, situa-se aproximadamente a leste de Macau).[12] Macau faz fronteira
com a Zona Económica Especial de Zhuhai a norte e a oeste, logo é adjacente à província de Guangdong. Outras
principais cidades próximas de Macau incluem a Zona Económica Especial de Shenzhen.

A Região Administrativa Especial de Macau é constituída pela península de Macau, pelas ilhas da Taipa e de Coloane e
pelo istmo de Cotai. A área total é de 28,6 km², sendo a península de 9,3 km².[12] É na península de Macau que se
concentra a principal atividade, sendo lá que se encontram os principais organismos político-administrativos, a maior
parte da indústria, os principais serviços e equipamento cultural.

Possui um relevo não muito acidentado, mas também possui elevações: Alto de Coloane (170,6 m), a Colina da Guia,
Colina de Mong Há, Colina da Penha e Colina da Ilha Verde.

A área total de Macau continua a aumentar visto que o Governo da RAEM está continuamente a fazer mais aterros,
"reclamando" terrenos à foz do rio das Pérolas, para "ganhar" mais espaços de construção.

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Clima
Climaticamente, Macau está na área das monções e o seu clima é
considerado subtropical húmido, sendo considerado temperado e chuvoso
no Verão, a estação de ano mais longa de Macau. Nesta estação de ano, isto
é, entre maio e outubro, são frequentes as chuvas intensas, as trovoadas e
os tufões (as tempestades tropicais), bem como os elevados valores da
precipitação e da temperatura. Quando está hasteado o sinal nº 8 do
Código local de Tempestades Tropicais, são interrompidas as ligações
marítimas e aéreas com o exterior. A última vez que tal ocorreu foi a 19 de

Vista da Colina Penha em Macau abril de 2008, na passagem do tufão Neoguri (cão-guaxinim, em
coreano[27]) a ciclone tropical e sua aproximação de Macau.[28]

A época mais agradável do ano é o Outono, que começa em outubro, altura em que o Interior da China começa a
arrefecer. Nesta época, o clima é quase sempre ameno e o céu limpo. No mês de dezembro as massas de ar frio vindas
do Interior da China (norte de Macau) atingem Macau, arrefecendo a sua temperatura.[29]

Em janeiro e fevereiro (meses do Inverno), Macau é atingida por mais vagas de ventos frios e secos do Norte da Sibéria
vindos do Centro e do Sul da China, arrefecendo ainda mais a sua temperatura, podendo esta descer abaixo dos 10°C.
É geralmente nesta época invernal que se registam os valores mais baixos do ano para a temperatura, a humidade
relativa e a precipitação.[29]

Nos meses de março e abril (período da Primavera), o vento sopra de Leste para Sudoeste, fazendo assim aumentar a
temperatura e a humidade. Nesta época do ano, são relativamente frequentes os dias húmidos com chuviscos e com
pouca visibilidade.[29]

As variações atmosféricas de Macau, que são relativamente grandes entre o Verão e o Inverno, são principalmente
causadas pelas monções. Em 2006, os valores absolutos da temperatura máxima (no Verão) e mínima (no Inverno) do
ar foram de 36,0 °C e de 6,5 °C,[30] respectivamente, sendo a temperatura média anual aproximadamente de 22
°C.[29] A média da humidade relativa foi de 79,0% e o vento soprou predominantemente do Norte.[30]

Dados climatológicos para Macau

Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano

Temperatura
máxima 17,7 17,7 20,7 24,5 28,1 30,3 31,5 31,2 30,0 27,4 23,4 19,6 25,2
média (°C)
Temperatura
mínima 12,2 13,1 16,2 20,2 23,6 25,7 26,3 26,0 24,9 22,3 17,8 13,8 20,2
média (°C)
Precipitação
32,4 58,8 82,5 217,4 361,9 339,7 289,8 351,6 194,1 116,9 42,6 35,2 2 122,9
(mm)
Dias com
6 10 12 12 15 17 16 16 13 7 5 4 133
chuva
Humidade
74,3 80,6 84,9 86,2 85,6 84,4 82,2 82,5 79,0 73,4 69,3 68,8 79,27
relativa (%)

Horas de sol 132,4 81,8 75,9 87,8 138,4 168,2 226,2 194,7 182,2 195,0 177,6 167,6 1 827,8

Fonte: SMG [31]

Demografia
Em 2007, a população de Macau contava com cerca de 538 mil
Desenvolvimento populacional
habitantes[5] e é a cidade com maior densidade populacional (18.811
em Macau
habitantes por km²) do mundo. (Est. desde 2003)[32]
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Em 2006, cerca de 93,9% da população era de nacionalidade chinesa, Ano População (aprox.) %±
sendo a maioria dos restantes (6,1%) de nacionalidade portuguesa
2003 446.700 1,40
(1,7%)[nota 8] e de nacionalidade filipina (2%).[33] Relativamente à origem
2004 462.600 3,57
da população residente, em 2006, cerca de 94,3% tem uma ascendência
somente chinesa e 5,7% de outras ascendências. Nesta última categoria, 2005 484.300 4,68
incluem-se os residentes com uma ascendência chinesa e portuguesa 2006 513.400 6,02
(0,8%); com uma ascendência chinesa, portuguesa e outra (0,1%); com 2007 538.000 4,7
uma ascendência portuguesa (0,6%); e com uma ascendência portuguesa e
outra (0,1%).[34]

Atualmente, o crescimento populacional, nomeadamente da população activa (que contava em novembro de 2007
com mais de 320 mil pessoas[35]) ou mão-de-obra, registado em Macau é sustentado principalmente pela imigração de
pessoas oriundas da China Continental, das Filipinas e de outras partes do mundo, visto que a sua taxa de natalidade é
uma das mais baixas do mundo, tendo sido somente registado em 2007 uma taxa de 8,57 ‰.[36] Mas, por outro lado,
Macau é um dos lugares com maior esperança de vida à nascença (em média, com cerca de 82,27 anos de idade, em
2007)[37] e com o menor índice de mortalidade infantil (com aproximadamente 4,33 mortes por 1000
nascimentos).[38] Mais concretamente, em 2007, nasceram em Macau cerca de 4500 crianças e morreram cerca de
1500 pessoas.[5]

Em novembro de 2007, registaram-se em Macau cerca de 85 mil


trabalhadores não residentes (TNR),[39] sendo este elevado número devido
ao rápido crescimento económico, que consequentemente originou o
aparecimento em massa de postos de emprego, que por sua vez contribuiu
para a falta de trabalhadores locais e, em geral, também de mão-de-obra,
quer qualificada quer não qualificada. A maioria da população activa
trabalha no sector dos jogos, do turismo e da hotelaria. Somente 2,9% da
população activa é desempregada.[35]
Muitas placas e estabelecimentos
fazem uso de nomes em chinês e As línguas oficiais são o português e o chinês.[40][41]O cantonês é
português dominado, em 2006, por cerca de 91,9% da população e falado
correntemente por cerca de 85,7% da população, tornando-o a língua, ou
mais precisamente o dialecto chinês, mais falado de Macau. O português é só dominado por cerca de 2,4% da
população e falado correntemente por cerca de 0,6% da população.[42]

Os portugueses, ex-administradores de Macau, sempre foram uma minoria étnica nesta região. Mas, mesmo assim,
eles deixaram em Macau uma das suas mais importantes e duradouras heranças, os macaenses ou "filhos da terra",
que são pessoas que têm uma ascendência (antepassados) portuguesa e chinesa (e também outras de origem asiática,
como por exemplo, malaia, indiana, cingalesa) que nasceram e/ou moram ou moraram em Macau. Uma minoria deles
ainda sabem falar o patuá macaense, um crioulo de base portuguesa em via de extinção.[43][44]

Religião
Macau, como um ponto de encontro e de intercâmbio entre o Ocidente e o Oriente, é dotada de uma grande
diversidade de religiões, como o Budismo, o Confucionismo, o Taoísmo, o Catolicismo, o Protestantismo, o Islamismo
e a Fé Bahá'í, que se coexistem harmoniosamente.

Porém a esmagadora maioria da população de Macau é adepta ao Budismo. Mas, muitos deles, considerando esta
religião como uma concepção genérica, incorporam nela vários elementos e valores do confucionismo, do taoísmo, da
mitologia chinesa e de outros costumes, crenças e práticas tradicionais chinesas, sendo uma destas práticas os cultos
ancestrais. Todo este conjunto religioso sincretizado e adoptado pelos chineses é chamado vulgarmente por religiões
populares chinesas ou crenças populares chinesas ou ainda por crenças tradicionais chinesas.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Macau 9/27
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Existe também em Macau uma


comunidade considerável de
cristãos, sendo a sua maioria
membros da Igreja Católica,
que está hierarquicamente
organizada e estruturada em
Macau na Diocese de Macau.
Esta diocese foi criada em 1576
e está atualmente na
Ruínas de São Paulo, a fachada do Porta principal do Templo de A-Má,
que era originalmente da Catedral dependência imediata da Santa
um famoso templo chinês
de São Paulo, construída em 1602 Sé, abrangendo somente o
território da RAEM.
Atualmente, Macau conta com cerca de 30,1 mil católicos.[45] Desde 2016, o Bispo de Macau é D. Stephen Lee Bun-
sang.[46]

Além da presença da Igreja Católica, existe também em Macau uma comunidade de protestantes, que contava, em
2006, com cerca de seis mil protestantes e 70 templos. A chegada do Protestantismo a Macau remonta ao século XIX,
com a chegada, em 1807, do missionário protestante Robert Morrison.

Os residentes de Macau são dotados de uma considerável tolerância e liberdade religiosas. De acordo com o artigo 34.º
da Lei Básica da Região Administrativa Especial de Macau, "os residentes de Macau gozam da liberdade de crença
religiosa e da liberdade de pregar, de promover atividades religiosas em público e de nelas participar". E, de acordo
com o seu artigo 128.º, "o Governo da RAEM não interfere nos assuntos internos das organizações religiosas…" e "…
não impõe restrições às atividades religiosas que não contrariem as leis da Região Administrativa Especial de
Macau". Em Macau, todas as confissões religiosas são iguais perante a lei e, de acordo com a Lei n.º 5/98/M, as
relações entre o seu Governo e as confissões religiosas assentam-se "nos princípios da separação e da
neutralidade".[47]

Criminalidade e segurança pública


Durante várias décadas, a criminalidade violenta era um risco sério para o
turismo, pois a cidade não conseguia controlar o crime organizado.

Os grupos de crime organizado, designados localmente de "Tríades" ou


"Seitas", são transformações de organizações político-revolucionárias, que
existiam desde a altura da Dinastia Qing. Com o tempo, essas mesmas
organizações foram perdendo a sua identidade e hoje em dia são mais
conhecidas como sociedades secretas ou, em chinês, "Hák Sé Wui". Entre
eles, os mais conhecidos são os "14 Kilates" (Sap Sei Kei) e a "Gasosa" (Soi
Fong).

A sua fonte de receitas são: comissões para não destabilizarem a atividade


dos casinos, lojas ou outras atividades comerciais, empréstimos a
altíssimas comissões principalmente a jogadores dos casinos, "protecção"
aos comerciantes que lhes pagam, droga e lavagem de dinheiro.
Veículos da Polícia de Macau
Na década de 1990 deram-se bastantes assassinatos por ajuste de contas
entre tríades, que não atingiram ou interferiram na vida da população
normal e inocente.

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Em maio de 1998, Wan Kuok-koi, o famoso e temido líder da poderosa tríade "14 Kilates", foi detido. Em outubro de
1999, começou o seu histórico julgamento e em novembro, um mês antes da transferência de soberania, foi condenado
a 15 anos de prisão e ao confisco de todas as suas possessões ilegais.[19][48][49]

Após a transferência de soberania, o novo Governo da Região Administrativa Especial de Macau, apoiado pelo
Governo Central da República Popular da China, combateu com êxito contra o crime organizado. Uma guarnição do
Exército de Libertação Popular foi colocada em Macau e foi encarada como uma mais-valia, um apoio ao combate à
criminalidade.[19] O número de crimes reduziu-se de forma considerável, principalmente a criminalidade violenta que
desceu 70% no ano 2000 e outros 45% no ano 2001. Macau tornou-se muito mais seguro e isto trouxe de novo
confiança aos turistas. Esta evolução foi também propiciada pela reanimação da economia de Macau. Apesar da
diminuição do número de crimes organizados, isto não quer dizer necessariamente que as poderosas e temidas tríades
deixaram de existir e de ter influência na sociedade.

Mas, em 2006, a criminalidade, principalmente a não-organizada, voltou a aumentar de novo, registando-se mais
crimes contra a vida em sociedade, embora menos crimes violentos.[50]

Política e administração
O atual estatuto de Macau (Região Administrativa Especial) está definido
na Declaração Conjunta Sino-Portuguesa sobre a Questão de Macau e na
Lei Básica da Região Administrativa Especial de Macau. A Declaração
Conjunta e a Lei Básica especificam que Macau goza de uma elevada
autonomia e que o seu sistema económico-financeiro, social, fiscal, de
segurança e de controlo da imigração e das fronteiras, bem como a maneira
de viver, os direitos e as liberdades dos seus cidadãos (como por exemplo
as liberdades de expressão, de imprensa, de edição, de livre saída e
regresso de Macau, de associação, de reunião, de desfile e de manifestação,
Palácio do Governador. Antes de
de religião, de organização e participação em greves e em associações, etc.)
1999, o Governador de Macau
e, em suma, as suas especificidades, irão manter-se preservadas e trabalhava lá dentro e era o centro
inalteráveis, pelo menos, até 2049, 50 anos após a transferência de político mais importante do
soberania. Como um exemplo da sua autonomia, esta região administrativa Território. Depois de 1999,
especial pode, por si própria, estabelecer relações, celebrações e acordos continuou a ser a sede oficial da
RAEM, mas o Chefe do Executivo já
com países e regiões ou organizações internacionais com a designação de
não trabalha lá dentro e
"Macau, China". Com esta designação, Macau pode também participar, por
consequentemente a sua
si própria, nas organizações e conferências internacionais não limitadas importância diminuiu bastante.
aos Estados e em eventos desportivos, como por exemplo..[13][14][15] Atualmente serve somente como
um local de recepção de diplomatas
Segundo os princípios de "um país, dois sistemas", de "Administração de e figuras importantes.
Macau pela Gente de Macau" e de "Alto Grau de Autonomia", Macau
possuiu uma grande autonomia em todos os aspectos e assuntos
relacionados com a RAEM, exceptuando em assuntos relacionados com a defesa e os negócios estrangeiros (política
externa) sendo que, nesta última esfera Macau goza ainda assim de alguma autonomia.[14] Esta pequena região
mantém a sua própria moeda (pataca), o seu próprio sistema de controlo de imigração e de fronteiras e a sua própria
polícia.[51][52]

O poder é exercido por oficiais e administradores naturais de Macau, e não por pessoas e oficiais de República Popular
da China. O poder está dividido, tal como na maioria dos sistemas políticos, em 3 partes distintas: o executivo, o
legislativo e o judicial. Relativamente ao poder judicial, Macau goza do poder de julgamento em última instância, de
acordo com as disposições da Lei Básica.[53]

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Chefe do Executivo e o seu Governo


O cargo do Chefe do Executivo de Macau é sempre ocupado por um cidadão chinês residente proeminente de Macau.
Ele é o dirigente máximo da RAEM e o Chefe do Governo da RAEM, que é o órgão executivo de Macau e composto por
5 Secretarias e 2 Comissariados. Ele é aconselhado pelo Conselho Executivo, composto por 7 a 11 conselheiros. O
primeiro Chefe do Executivo foi Edmund Ho Hau-wah. Desde 2009, este cargo passou a ser ocupado por Fernando
Chui Sai On.

Este cargo político de grande importância é eleito por sufrágio indirecto, mais concretamente seleccionado por uma
"Comissão Eleitoral" composta por 400 membros nomeados por associações ou organizações representativas dos
interesses dos vários sectores da sociedade de Macau devidamente registadas e regularmente recenseadas, pelos
deputados à Assembleia Legislativa de Macau, pelos deputados de Macau à Assembleia Popular Nacional e pelos
representantes dos membros de Macau no Comité Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês. Após a
selecção, o Chefe do Executivo ainda tem que ser aceite e oficialmente nomeado pelo Governo Popular Central da
República Popular da China.[54]

Assembleia Legislativa
O órgão legislativo da RAEM é a Assembleia Legislativa (AL), composta
por 33 membros eleitos ou nomeados de diferentes formas: catorze são
eleitos por sufrágio universal directo; doze são eleitos por sufrágio
indirecto; e sete são nomeados pelo Chefe do Executivo. A AL é
responsável de fazer as leis e tem o poder, nos termos legais, de acusar,
questionar e apresentar uma moção de censura contra o Chefe do
Executivo, ou comunicar a moção directamente ao Governo Popular
Central da RPC para que este decida. Ela também tem o poder de emendar Assembleia Legislativa de Macau

o método de eleição do Chefe do Executivo e da própria AL em 2009.[55]

Eleições legislativas
Em cada quatro anos, realizam-se em Macau as eleições legislativas. O sufrágio directo está reservado a todos os
cidadãos recenseados de Macau com residência permanente e com uma idade superior a 18 anos. O sufrágio indirecto
está apenas reservado para as organizações ou associações locais que representam os interesses de vários sectores
importantes da sociedade, que adquiriram personalidade jurídica há pelo menos sete anos, e que foram oficialmente
registadas e regularmente recenseadas.[56]

Nas eleições legislativas de 2013, votaram 151 881 eleitores (55,02% do total dos eleitores inscritos) por sufrágio
directo.[57]

Sistema jurídico e judicial


Segundo a Lei Básica da RAEM, a Região possui um elevado grau de autonomia na gestão dos seus assuntos. O
sistema judicial de Macau é autónomo e independente quer do Governo local quer do Governo Popular Central da
República Popular da China, e goza inclusivamente o poder de julgamento em última instância.

Os órgãos judiciários da RAEM são o Ministério Público; os tribunais de primeira instância, que são subdivididos em
Tribunal Judicial de Base e em Tribunal Administrativo; o Tribunal de Segunda Instância; e o Tribunal de Última
Instância.

O sistema jurídico de Macau é baseado essencialmente no modelo do direito português, e dessa forma faz parte da
família dos sistemas jurídicos de raiz continental (romano-germânico). De 1987 a 1999, este sistema jurídico foi
completamente modernizado tendo em vista a transferência de soberania de Macau para a República Popular da

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China. Assim, foram aprovados uma série de novas leis e códigos,


incluindo o Código Penal (1995), o Código Civil (1999), o Código Comercial
(1999), o Código de Processo Penal (1996) e o Código de Processo Civil
(1999). Após a transição, continuaram-se a efectuar grandes reformas no
sistema jurídico, como por exemplo o uso da língua chinesa nos tribunais e
nas legislações.

Apesar de, desde do estabelecimento da RAEM, este sistema sofrer várias


alterações, aperfeiçoamentos e adaptações para corresponder à Lei Básica
da RAEM e ao novo estatuto de Macau como região administrativa Sede do Superior Tribunal de
especial, ele continua a ser essencialmente mantido durante pelo menos 50 Macau
anos, a contar desde da transferência de soberania (1999), em harmonia
com o princípio de "um país, dois sistemas". Por esta razão, toda a legislação existente antes de 1999 foi mantida,
excepto uma pequena parte que contrariava a Lei Básica.

Do ponto de vista constitucional, o sistema jurídico de Macau caracteriza-se pela existência de um texto com força
constitucional na ordem jurídica interna da RAEM, a Lei Básica da Região Administrativa Especial de Macau,
promulgada pelo Assembleia Popular Nacional da República Popular da China no ano de 1993. Em regra, as leis
nacionais da República Popular da China não têm aplicação na RAEM, excepto aquelas que são expressamente
indicadas no Anexo III da Lei Básica. Atualmente, elas são 11 e tratam de assuntos não compreendidos no âmbito da
autonomia da RAEM, tais como a defesa nacional e as relações externas.

O sector do jogo, sendo uma atividade económica fundamental para Macau, é objecto de regulamentação bastante
desenvolvida, tendo por isso um bom e desenvolvido direito do jogo. Em Macau não há pena de morte nem prisão
perpétua, visto que elas não estão previstas no Código Penal de Macau.

Grande parte da legislação da RAEM pode ser consultada gratuitamente no website da Imprensa Oficial de Macau (htt
p://pt.io.gov.mo/).[58]

Cidades-irmãs de Macau
Segue-se uma lista das cidades-irmãs de Macau:[59]

Lisboa, (Portugal)
Porto, (Portugal)
Coimbra, (Portugal)
São Paulo, (Brasil)
Manila, (Filipinas)
Linköping, (Suécia)
Países cujos cidadãos não precisam de visto para
Praia (Cabo Verde)
entrar em Macau
Bruxelas (Bélgica) - convenção de amizade
com esta cidade
Danang (Vietname) - convenção de amizade com esta cidade
São Francisco, (Estados Unidos) - memorando cultural com esta cidade
Macau estabeleceu laços a vários níveis (cultural, económico, político, etc.) com estas cidades-irmãs.

Divisão administrativa
Durante o período de administração portuguesa, Macau esteve dividido em 2 municípios ou concelhos (Concelho de
Macau e o Concelho das Ilhas) e em sete freguesias. Estes concelhos eram administrados por uma câmara municipal e
supervisionados por uma assembleia municipal.[60]

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Após a transferência de soberania, o novo Governo da RAEM aboliu os


municípios e os seus órgãos municipais,[61] criando provisoriamente o
Município de Macau Provisório, o Município das Ilhas Provisório, a
Câmara Municipal de Macau Provisória, a Câmara Municipal das Ilhas
Provisória, a Assembleia Municipal de Macau Provisória e a Assembleia
Municipal das Ilhas Provisória.[61]

Em dezembro de 2001, estes municípios e órgãos provisórios foram


abolidos, dando definitivamente lugar ao Instituto para os Assuntos
Cívicos e Municipais (IACM), que está subordinado à Secretaria da
Administração e Justiça.[62] As freguesias de Macau foram mantidas e
passaram a ser reconhecidas pelo Governo como umas meras divisões
regionais e simbólicas de Macau, não dispondo de quaisquer poderes
administrativos. Elas são sete:

Freguesia da Sé;
Mapa das divisões administrativas
Freguesia de Nossa Senhora de Fátima;
de Macau
Freguesia de Nossa Senhora do Carmo (Taipa);
Freguesia de Santo António;
Freguesia de São Lázaro;
Freguesia de São Lourenço;
Freguesia de São Francisco Xavier (Coloane).

Economia
Macau é uma pequena economia de mercado, extremamente aberta e liberal, com
livre circulação de capitais, resultante da sua longa história como porto franco. A
moeda oficial usada em Macau é a pataca e encontra-se indexada ao dólar de Hong
Kong. Macau faz parte da Organização Mundial do Comércio.

A economia de Macau é em grande parte baseada no sector terciário,


nomeadamente no jogo de fortuna e azar e no turismo. Outras atividades
importantes são a indústria têxtil e a produção de fogo-de-artifício, brinquedos,
produtos electrónicos e flores artificiais, as transações bancárias e a construção
civil.

O PIB de Macau, em 2007, era de 19,1 mil milhões de dólares americanos. O PIB
per capita, no ano de 2007, era de 36 357 dólares americanos. Em 2006, a
economia do território assistiu a uma inflação de 5,2% e em 2007 a uma inflação de
Vista da Torre de Macau à
5,57%. Porém, um economista destacado de Macau defendeu que os valores reais
noite, uma torre de
comunicação e da inflação estão muito acima dos 5,57%, possivelmente ultrapassando até o valor
entretenimento que tem de 7,5%.[63]
vários restaurantes, teatros,
shoppings e uma variedade O Governo da RAEM sempre conseguiu equilibrar as suas finanças, por isso, em
de atividades de aventura. 2006, os seus saldos acumulados ascenderam a mais de 50 mil milhões de
patacas.[64]

Mas, este equilíbrio fiscal é atualmente muito dependente dos impostos recolhidos no sector do jogo, que sofreu uma
liberalização parcial, que só foi possível quando o prazo da concessão do monopólio da companhia de casinos de
Stanley Ho (a STDM) no sector do jogo expirou no dia 31 de dezembro de 2001.[20]

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Na RAEM, a atividade neste sector vital para a economia de Macau assenta em concessões de direito
administrativo,[65] sendo que, atualmente e após a liberalização, existem três concessionárias e três
subconcessionárias de jogos de fortuna e azar.[20] Devido ao seu grande número de casinos, Macau é chamada de Las
Vegas do Oriente.

Em 2005 as somas envolvidas no jogo em Macau equivaleram pela primeira vez às de Las Vegas (cada uma cerca de
5,6 mil milhões de dólares americanos), tornando Macau no principal centro mundial da indústria do jogo.[66] Em
2007, as receitas brutas do sector do Jogo de Macau foram contabilizadas aproximadamente nos 83,8 mil milhões de
patacas, isto é, cerca de 10,5 mil milhões de dólares americanos.[67]

Em 2007, houve mais de 27 milhões de turistas


que escolheram Macau como destino de viagem,
sendo que 55,08% eram oriundos da China
Continental.[69] Este crescimento deve-se
principalmente à diminuição de restrições de
viagem pelo Governo Central Chinês. Após a
diminuição gradual destas restrições, os chineses
passaram a poder obter vistos individuais de
viagem, podendo viajar livremente para outros
países e regiões, principalmente para Macau e O turismo e os jogos de azar são os principais setores da
Hong Kong, ajudando a desenvolver economia de Macau. A cidade é chamada de "Las Vegas da
Ásia".[68]
grandemente o sector do turismo de Macau.

No mês de outubro de 2010, as receitas brutas provenientes da área do Jogo bateram um valor recorde até à data,
atingindo as 19 mil milhões de patacas (cerca de 2,375 mil milhões de USD ou 1,706 mil milhões de euros). Este valor
relativo apenas ao mês de outubro supera as 13 mil milhões de patacas referentes ao ano todo de 1999, último ano em
que Macau esteve sob administração portuguesa.[70]

As receitas brutas provenientes da área do Jogo têm continuado a crescer em 2011 e a bater novos máximos, mês após
mês. Em maio, as receitas brutas atingiram as 24,306 mil milhões de patacas (cerca de 3,03 mil milhões de USD ou 2,1
mil milhões de euros). Trata-se de um crescimento de 42,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior.[71] Para
melhor se compreender a dimensão astronómica desta quantia, estima-se que a manter este ritmo, as receitas brutas
da área do Jogo em Macau em 2011 se aproxime das 290 mil milhões de patacas ou 25 mil milhões de euros (ao
câmbio atual de € 1 = MOP 11,61) que é praticamente o mesmo valor do empréstimo do FMI a Portugal em 2011
(26 mil milhões de euros).[72]

Panorama de Macau.

Infraestrutura
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Saúde
Segundo as estatísticas governamentais, em 2007, Macau contava com
1226 médicos (em média cerca de 2,3 médicos por cada 1000 habitantes),
1335 enfermeiros (em média cerca de 2,5 enfermeiros por cada 1000
habitantes) e 1014 camas hospitalares disponíveis ao internamento (em
média cerca de 1,9 camas por cada 1000 habitantes). Enquanto que a
média para o número de médicos e enfermeiros per capita está acima da
média global (apesar de ainda estar longe da média europeia), a média do
número de camas de internamento per capita está muito abaixo da média
global, que é cerca de 3 camas por cada 1000 habitantes.[73]

Em 2005, o Governo da RAEM gastou 1,56 mil milhões de patacas, tendo


registado um aumento de 20% em relação ao ano anterior. Mas, mesmo
com todo este investimento, o sistema de saúde pública de Macau, para
além da falta de camas de internamento hospitalar, defronta ainda vários
problemas, como por exemplo a lentidão ou morosidade de atendimento
Hospital Kiang Wu dos doentes e ainda a falta de pessoal especializado em certos serviços e
áreas específicas da medicina.[73]

O Governo tutela e oferece à população vários tipos de serviços de saúde, destacando-se os cuidados de saúde
primários e básicos, que são atualmente disponibilizados por sete centros de saúde e 2 estações de saúde pública
espalhados pela RAEM, e os cuidados de saúde diferenciados e especializados, que são principalmente
disponibilizados pelo Centro Hospitalar Conde de São Januário. Este centro hospitalar, fundado em 1874, é
atualmente o único hospital público desta região e, em 2005, era composta por 230 médicos, 532 enfermeiros e 544
camas, sendo 476 pertencentes ao Serviço de Internamento.

Além do Governo, existe também muitas entidades privadas, como por exemplo o Hospital Kiang Wu, o Dispensário
dos Operários, a Clínica da Associação de Beneficência Tung Sin Tong e tantas outras clínicas privadas, que prestam
serviços de saúde. Várias destas entidades recebem apoio financeiro de associações locais e do Governo, como por
exemplo o Hospital Kiang Wu. Este hospital privado foi fundado pelos chineses em 1871 e, em 2005, era composta por
237 médicos, 356 enfermeiros, 195 técnicos e 445 trabalhadores com outras funções. O Hospital Kiang Wu dispõe
também de um Centro Médico na Taipa, construído em outubro de 2005, para servir principalmente os moradores da
Taipa.

Em Macau e no ano de 2005, as principais causas de morte foram as doenças do sistema circulatório (32,1%), os
tumores (28,2%) e as doenças do sistema respiratório (16,5%).[74]

Assistência social
Em 2005, as despesas do Governo da RAEM nos serviços sociais foram mais de 401 milhões de patacas, tendo
registado um aumento de 38,88% em relação ao ano anterior. No mesmo ano, o Governo da RAEM, pretendendo dar
uma ajuda especial às famílias monoparentais, aos deficientes e aos doentes crónicos, canalizou mais de 20 milhões de
patacas para ajudá-los e, com a intenção de ajudar os residentes com mais de 65 anos de idade, criou um subsídio para
idosos, que concede anualmente 1200 patacas a este grupo etário. Este subsídio anual, mesmo criticado por muitas
pessoas de Macau por conceder anualmente pouco dinheiro aos idosos, custou ao Governo cerca de 40 milhões de
patacas só no ano de 2005.

Fundo de Segurança Social

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O Governo de Macau, em 1989, criou um regime contributivo de segurança social para proteger os trabalhadores. Este
regime ficou sob a responsabilidade do Fundo de Segurança Social (FSS), estabelecido no dia 23 de março de 1990.
Esta instituição, que está sob a alçada do Secretário para a Economia e Finanças, possui autonomia administrativa e
financeira, sendo as suas receitas principais os lucros provenientes de investimentos privados e principalmente as
contribuições dos empregadores, dos trabalhadores, do Governo (1% das suas receitas correntes) e do sector do jogo
(uma determinada percentagem das suas receitas brutas).

O Fundo de Segurança Social concede aos trabalhadores contribuintes vários tipos de prestações, tais como a Reforma
pensionária de velhice, a pensão de invalidez, a pensão social, o subsídio de desemprego, o subsídio de doença, o
subsídio de nascimento, o subsídio de casamento, o subsídio de funeral e créditos emergentes das relações de trabalho.
Em 2005, conforme os diversos tipos de prestações, a FSS pagou cerca de 229 milhões de patacas.

De acordo com a lei, todos os empregadores têm a responsabilidade de inscrever e pagar as suas devidas
contribuições, a fim de os seus trabalhadores poderem gozar os benefícios oferecidos pela FSS. Os trabalhadores com
pagamento voluntário de contribuições e os trabalhadores por conta própria têm um regime de contribuição diferente.

Em 2005, mais de 158 mil trabalhadores contribuintes eram empregados por conta de outrem (incluindo os
trabalhadores eventuais e da Administração Pública), mais de 12 mil eram trabalhadores de pagamento voluntário de
contribuições e mais de 10 mil eram trabalhadores por conta própria.[74]

Transportes
A RAEM é coberta eficazmente por uma rede rodoviária, cuja extensão
total atingiu os 368,2 quilómetros, no ano de 2004. Esta região chinesa
tem também um sistema de transportes públicos relativamente eficiente,
cobrindo grande parte da RAEM, apesar de ainda ter vários problemas
relativamente graves e urgentes a serem resolvidos, como por exemplo a
elevada saturação do sistema[75] e a falta preocupante de condutores de
autocarros, que, consequentemente, originou a diminuição do número de Ponte Governador Nobre de
autocarros a circularem nesta região.[76] Os dois meios predominantes de Carvalho
transporte público são os autocarros e os táxis.

Atualmente, os Transportes Urbanos de Macau S.A.R.L. (Transmac), a Sociedade de Transportes Públicos Reolian,
S.A. (Reolian) e a Sociedade de Transportes Colectivos de Macau (STCM) são as três únicas companhias que são
autorizadas a explorar os serviços de autocarros na RAEM.[77][78] Relativamente aos táxis, no final de 2005, existe
somente cerca de 760 veículos deste tipo a circularem em Macau.

No final de 2005, havia em Macau mais de 78 mil ciclomotores e


motociclos e mais de 68 mil automóveis ligeiros particulares em circulação
e foram registadas mais de 17 mil novas viaturas (apresentando um
aumento de 15% em relação a 2004). Relativamente ao estacionamento de
viaturas, que é um grande problema que necessita de ser resolvido, existe
somente em Macau, no ano de 2005, 14 parques de estacionamento
concessionados para o uso público, que têm uma capacidade total para
5928 veículos ligeiros, 250 mini-autocarros, 240 autocarros ou veículos
pesados e 609 motociclos, e ainda cerca de 2931 parquímetros. Tudo isto
Interior do Aeroporto Internacional
contribui para o agravamento dos problemas relativamente urgentes
de Macau
relacionados com o trânsito em Macau.

A península encontra-se ligada à ilha da Taipa por três pontes (Ponte da Amizade, Ponte Governador Nobre de
Carvalho e Ponte Sai Van). A ilha da Taipa e a ilha de Coloane encontram-se ligadas entre si pela "Estrada do Istmo",
construída sobre o istmo de Cotai. Cotai encontra-se por sua vez ligada à ilha chinesa de Hengqin por uma ponte
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rodoviária (Ponte Flor de Lótus) e futuramente receberá uma ligação ferroviária.

Para estabelecer ligações com o exterior, a RAEM possui um aeroporto internacional, um heliporto e vários portos,
que servem ou para o embarque e desembarque de passageiros (destacando-se o Terminal Marítimo do Porto Exterior,
também chamado de Terminal Marítimo e Heliporto de Macau) ou para a carga e descarga de mercadorias e também
de combustíveis. O transporte marítimo e de helicóptero contribuem de um modo importante para o estabelecimento
de ligações frequentes com Hong Kong, Shenzhen, Zhuhai e outras cidades costeiras da Região do delta do rio das
Pérolas.[79] Macau também possui o projeto de construir o seu metropolitano, e assim aumentar a eficiência do seu
transporte coletivo.

Educação
Em 2006, a taxa de alfabetização da população residente com idade igual
ou superior a 15 anos era somente de 93,5%, registando porém uma subida
de cerca de 2,2% relativamente a 2001. Mas, este número deve-se ao facto
de a taxa de alfabetização da população com idade superior ou igual a 65
anos se situar somente nos 60,1%. Relativamente à população com idades
entre os 15 aos 19 anos, a sua taxa de alfabetização era de 99,7%, um
número muito mais animador.

Mas, mesmo assim, os níveis de escolaridade da população de Macau são


Universidade de Macau, localizado
baixos em relação às outras regiões e países desenvolvidos e mais ricos. Em
na Taipa
2006, só cerca de 16,4% da população activa concluiu o ensino superior,
um facto bastante preocupante, dado que Macau, que está a experimentar
atualmente um acelerado crescimento económico, necessita de muita mão-de-obra qualificada e especializada.[80]

Em Macau, a escolaridade obrigatória é aplicada de uma forma obrigatória e universal a todos os menores entre os 5 e
os 15 anos de idade. A escolaridade gratuita, que é mais abrangente, engloba o ensino infantil ou pré-escolar (de 3 anos
e cujo acesso é permitido quando a criança complete 3 anos), o ensino primário (de 6 anos e cujo acesso é permitido
quando a criança complete 6 anos), o ensino secundário geral (de 3 anos) e o ensino secundário complementar (de 3
anos).[81][82][83]

Macau não tem um sistema de ensino próprio e universal, sendo por isso usado pelas escolas o sistema educativo
britânico, chinês ou português. As línguas chinesa (o cantonense e o mandarim) e inglesa são dadas praticamente em
todas as escolas locais. A língua portuguesa é deixada em segundo plano, muito mais depois do ano de transferência de
soberania de Macau (1999), com excepção da Escola Portuguesa de Macau, a Escola Primária Luso-Chinesa da Flora e
a Escolas Secundária Luso-Chinesa de Luis Gonzaga Gomes que são, atualmente, as únicas escolas de Macau a
oferecer currículos semelhantes aos de Portugal e um ensino em língua portuguesa aos alunos do 1º ano ao 12º ano de
escolaridade. Outras línguas estrangeiras, como o francês, também existem como opções.

No ano lectivo de 2005/2006, existiam em Macau 86 escolas (13 são públicas ou oficiais, 60 são particulares de
escolaridade gratuita e 13 são particulares de escolaridade não gratuita) que ministravam o ensino não superior,
contando com mais de 92 mil alunos e de 4 490 docentes.

E também no ano letivo de 2004/2005, existia em Macau dez instituições de ensino superior, sendo quatro públicas e
seis particulares. Estas instituições, sendo a mais antiga a Universidade de Macau, contavam com cerca de vinte e seis
mil alunos matriculados e 1 521 docentes e ofereciam juntos um total de duzentos e cinquenta e dois cursos de
diploma, bacharelato, licenciatura, pós-graduação, mestrado e doutoramento.[84]

Comunicações

https://pt.wikipedia.org/wiki/Macau 18/27
19/02/2019 Macau – Wikipédia, a enciclopédia livre

Ao contrário de Hong Kong, a rede local de comunicações de Macau não se tornou numa rede em grande escala e
ferozmente competitiva. Por esta razão, esta rede sofre uma forte competição de outras redes regionais próximas da
RAEM, nomeadamente a de Hong Kong e a da China Continental, cujas redes são, na maioria dos casos, de maior
qualidade do que a rede local. Por isso, muitos residentes de Macau escolhem também, muitas vezes em detrimento ou
em complementariedade com a rede local, as dezenas de jornais e revistas publicadas e os vários canais e programas
de rádio e da televisão emitidos em Hong Kong e na China Continental.

A Lei Básica e a Lei de Imprensa da RAEM protege e garante as liberdades de expressão, de edição e de imprensa a
todas as pessoas de Macau, e o Governo da RAEM garantiu a total autonomia e liberdade dos meios de comunicação,
principalmente os de comunicação social, de informar o público e o papel destes meios na vigilância às acções
governamentais.

Televisão e rádio
Relativamente à televisão (TV) e ao rádio, existe em Macau:

uma estação de televisão: a Teledifusão de Macau, S.A. (TDM), que foi fundada em 1982 e que atualmente é o
único responsável pela prestação do serviço público de radiodifusão sonora e televisiva nas línguas chinesa e
portuguesa;
duas estações de rádio: a Rádio Macau, que pertence à TDM, e a Rádio VilaVerde Lda,[85] que é uma empresa
privada;
uma empresa responsável pela distribuição de serviços de televisão por cabo: a TV Cabo Macau, S.A.;
três empresas que fornecem serviços de radiodifusão televisiva por satélite: a Cosmos Televisão por Satélite, a
Companhia de Televisão por Satélite China (Grupo) S.A. e a Companhia de Televisão por Satélite MASTV,
Limitada.[86][87]

Imprensa
A imprensa só apareceu em Macau durante o século XIX, mas foi a partir dos anos 1930 do século XX que os jornais
de Macau começaram a desenvolver-se aos passos.

Atualmente, publicam-se diariamente, com uma tiragem total superior a 100 mil exemplares, oito jornais (diários) de
língua chinesa, sendo o mais antigo o "Tai Chung Pou" (fundado em julho de 1933) e o mais novo o "San Wa Ou"
(fundado em dezembro de 1989). O maior jornal de Macau é o "Ou Mun Iat Pou", fundado em 15 de agosto de 1958, e
este exerce uma grande influência na Cidade, representando a maior parte da tiragem total diária. É possuído por uma
empresa privada que mantém fortes laços e amizades com o Partido Comunista Chinês. O "Va Kio Pou", fundado em
20 de novembro de 1937, é o segundo maior jornal chinês de Macau.

Entre os seis semanários de língua chinesa ainda existentes, o mais antigo é o "Assuntos Correntes", fundado em 1972.
Todos eles, com excepção do Semanário Desportivo de Macau, que divulga notícias relacionados com o desporto,
tratam de assuntos de interesse geral da população local.

Há cada vez mais pessoas que criticam a imprensa chinesa, por esta ser maioritariamente pró-China e pró-governo e
por esta muitas vezes praticar a chamada autocensura, ao evitar, sem ameaça directa de outrem, certos temas
sensíveis, por temer represálias da China.[18]

Relativamente à imprensa em língua portuguesa, existe em Macau 3 diários, 1 semanário e um suplemento em língua
portuguesa lançado pelo diário chinês "Tai Chung Pou" no dia 10 de setembro de 2007. Com excepçăo do semanário
católico "O CLARIM", que foi fundado em 1948, grande parte dos jornais de língua portuguesa que atualmente ainda
continuam presentes em Macau foram fundados na década de 1980 do século XX. Em 2014, o O CLARIM, para além
da sua histórica edição em língua portuguesa, passou a disponibilizar também edições semanais em inglês e em
chinês, tornando-se assim num semanário trilingue (português, chinês e inglês).

https://pt.wikipedia.org/wiki/Macau 19/27
19/02/2019 Macau – Wikipédia, a enciclopédia livre

Quanto à imprensa em língua inglesa, existem atualmente dois diários publicados, sendo o primeiro, o The Macau
Post Daily, posto a circular em agosto de 2004, e o segundo, o Macau Daily Times, fundado em 2007.

Também se publica vários tipos de revistas em Macau, destacando-se, como por exemplo, a Revista MACAU.[88]

Telefone
Estima-se que, em 2005, mais de 532 mil pessoas utilizavam os serviços de telecomunicações móveis oferecidos pelas
três empresas atualmente a operar em Macau (a Hutchison - Telefone (Macau), Limitada; a SmarTone -
Comunicações Móveis (Macau); e a Companhia de Telecomunicações de Macau), sendo por isso a taxa de
popularização dos telefones móveis na fasquia dos 110%.

Atualmente, as redes de telecomunicações fixas e os serviços de telecomunicações com o exterior continuam a ser do
exclusivo da Companhia de Telecomunicações de Macau (CTM), havendo em Macau mais de 174 mil linhas telefónicas
fixas, em 2005. Outrora, a CTM, que foi fundado em 1981, detinha o monopólio de todo o sector das telecomunicações,
privilégio este que acabou no ano 2000. Com o fim do monopólio, ela teve que competir, a partir de 2001, com dois
novos operadores (a Hutchison - Telefone (Macau), Limitada; e a SmarTone - Comunicações Móveis (Macau)) no
sector das telecomunicações móveis. Em 2002, estas 3 operadoras obtiveram a licença definitiva emitida pelo Governo
da RAEM, com um prazo de oito anos.

O atual código telefónico de Macau é 853.[89]

Internet
Em 1995, os serviços de Internet foram lançados em Macau e em 2000, o Serviço Internet de banda larga, lançado
pela CTM, entrou finalmente em serviço. Em 2001, o Governo da RAEM começou a emitir licenças de serviços de
Internet para vários operadores, tendo concedido até 2005 licenças definitivas a 17 companhias. Em 2002, o
regulamento administrativo sobre a prestação destes serviços foi finalmente publicado.

Em 2005, mais de 88 mil pessoas eram utentes da Internet, ou seja, cerca de 18% da população total de Macau, sendo
que cerca de 68 mil eram utilizadores registados da banda larga. O atual código de Internet de Macau é " .mo"..[89]

Cultura
Macau é muitas vezes caracterizado como um ponto de encontro, de coexistência harmoniosa e de intercâmbio
multicultural (principalmente entre a cultura chinesa e ocidental), e consequentemente, um sítio onde se convergem
muitos valores, crenças religiosas, costumes, hábitos, tradições e estilos arquitectónicos. Esta característica única e
própria de Macau constitui uma das suas especificidades mais importantes.

Os macaenses, uma das maiores heranças deixadas pela multissecular administração portuguesa de Macau, têm a sua
própria cultura e maneira de viver, distinta quer da dos portugueses quer da dos chineses, bem como o seu próprio
crioulo, o patuá macaense, que está em vias de extinção. Este crioulo é baseado no português e fortemente
influenciado pelo cantonês, pelo malaio e por muitas outras línguas.[43] Tudo isto é fruto do longo e histórico convívio,
coexistência e intercâmbio entre as culturas ocidental e oriental.

Este encontro harmonioso multicultural é revelado também, como por exemplo, no calendário dos feriados e das
festividades de Macau, destacando-se como por exemplo o Ano Novo Lunar Chinês, o Dia do Buda, o Natal e a Páscoa.

O Governo da RAEM organiza muitos espectáculos, concertos e atividades e eventos recreativos e culturais,
destacando-se o Concurso de Jovens Músicos de Macau (realizado no Verão), a Exposição de Artes Visuais, o Festival
Internacional de Música (realizado em outubro) e o Festival de Artes de Macau (realizado em março).

https://pt.wikipedia.org/wiki/Macau 20/27
19/02/2019 Macau – Wikipédia, a enciclopédia livre

Macau possui uma rede de bibliotecas públicas, pondo em disposição ao


público mais de 541 mil volumes e 24 mil objectos multimédia; um arquivo
histórico (o Arquivo Histórico de Macau), que tem como objectivo
principal recolher, tratar, preservar e difundir documentos com valor
histórico; muitos museus, destacando-se o Museu de Macau e o Museu
Marítimo; e um centro cultural (o Centro Cultural de Macau), que tem
aproximadamente uma área de 45 mil metros quadrados.[90]

Centro Cultural de Macau Culinária


A culinária de Macau também é uma mistura de culturas. Algumas das
delícias da gastronomia da China, principalmente do Sul da China, são a sopa de barbatana de tubarão, a sopa de fitas,
o arroz glutinoso e o famoso dim sum ( 點 心 , diǎnxīn em Mandarim), que é uma mistura riquíssima de pequenos
pratos diferentes, servidos principalmente nos restaurantes onde existe o "Yam Tchá" (traduzido literalmente em
português: beber chá).

Quando se fala sobre a culinária de Macau, é de destacar a culinária dos macaenses, considerada única no Mundo, que
nasceu quando as esposas orientais dos portugueses tentavam fazer comidas portuguesas com os ingredientes locais
(principalmente os de origem chinesa), mas também com vários ingredientes oriundos de lugares (como por exemplo
Malaca, Índia e Moçambique) visitados pelos portugueses na altura dos Descobrimentos. Evidentemente, as tradições
culinárias destas esposas influíram nestas comidas, originando a culinária macaense, considerada por muitos como
uma genuína gastronomia de fusão. Sopa de lacassá e porco afumado, min chi (carne picada), balichão, "tacho"
(ensopado de carne e legumes), arroz gordo, cabidela de pato, camarões grandes recheados, chetnim de bacalhau,
inhame chau-chau com lap-yôck, galinha assada, caldo de raiz de lótus e caril de galinha são algumas das comidas
macaenses populares.[91][92]

Património Mundial
A protecção, valorização e preservação do património histórico,
arquitectónico e cultural de Macau é uma prioridade importante do
Governo da RAEM, sendo este património uma atracção turística de
grande importância para Macau.

Dezenas de edifícios e lugares históricos, como por exemplo as famosas


Ruínas de São Paulo e o Templo de A-Má, foram inclusivamente
reconhecidos como fazendo parte da História mundial, visto que ilustram
bem um dos primeiros e mais duradouros encontros entre a China e o Ruínas de São Paulo
Mundo ocidental. Por esta razão, foram incluídos na lista do Património
Mundial da UNESCO, no dia 15 de julho de 2005. A partir daquele momento, este conjunto arquitectónico histórico
passou a chamar-se de Centro Histórico de Macau.[93][94]

Desporto
O Governo da RAEM, para promover o desporto para todos e divulgar junto da população as vantagens do exercício
físico na saúde, organiza muitas atividades e eventos, como por exemplo o Dia de Desporto em Família, o Dia do
Desporto para Todos, o Festival Desportivo das Entidades Públicas, o Festival Desportivo das Mulheres de Macau e o
Dia Internacional do Desafio.

Macau possui muitos campos, pavilhões, centros e instalações desportivas de grande qualidade, destacando-se o
Estádio Campo Desportivo e a Piscina Olímpica de Macau, sendo quase sempre abertas para o uso público.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Macau 21/27
19/02/2019 Macau – Wikipédia, a enciclopédia livre

Esta região administrativa especial possui também uma rede de trilhos


(localizado nas ilhas da Taipa e Coloane), piscinas e praias públicas e um
número significativo de parques e jardins (atendendo à reduzida área de
Macau), oferecendo à população um lugar para praticarem exercícios
matutinos ou para frequentarem por puro lazer.

O futebol é o desporto mais praticado no território e o que tem mais


amantes. Dado a existência de poucos campos de dimensões oficiais para
futebol entre 22 jogadores (duas equipes) para atender às necessidades do
grande número de praticantes locais de futebol, existe em Macau o futebol Estádio Campo Desportivo, na
jogado a 7, o qual se denominou "Bolinha", praticado em campos de menor Taipa
dimensão como o existente no Colégio D. Bosco. Existe em Macau dezenas
de associações e clubes de futebol, nomeadamente o Clube Desportivo
Monte Carlo. As ligas e grande parte das competições de futebol são
anualmente organizadas pela Associação de Futebol de Macau, mas devido
à pequena população de Macau (cerca de meio milhão), as ligas
profissionais são financeiramente inviáveis. A modalidade de futebol de
salão (futsal) é também uma das mais praticadas pela juventude de Macau.

O hóquei em campo e a pelota basca foram outros desportos que tiveram a


sua dimensão em Macau, mas que com o tempo se perderam a sua glória e
Piscina Olímpica de Macau,
praticamente desapareceram. O hóquei em patins, muito por influência da
localizado na Taipa
comunidade portuguesa, ainda prevalece em Macau como uma boa
alternativa de desporto para muitos jovens, além de ténis de mesa,
badminton, basquetebol e voleibol.

As modalidades relacionadas com artes marciais como o Kung Fu, Karaté, Judo e Taekwondo são muito populares e
têm muitos adeptos. A maioria da população mais idosa, principalmente chinesa, opta por praticar Tai Chi, como
desporto de manutenção.

Macau organiza muitos eventos e competições desportivas locais. A nível regional e internacional, Macau organiza
anualmente o Grande Prémio de Macau e organizou em 2005 os 4º Jogos da Ásia Oriental, em 2006 os 1º Jogos da
Lusofonia e em 2007 os 2º Jogos Asiáticos em Recinto Coberto.[95]

Grande Prémio de Macau


Uma das atracções de Macau é o Grande Prémio de Macau, uma série de
espectaculares corridas de automóveis e motociclos, desde a corrida dos
carros clássicos, passando pelos Super-Cars até à Fórmula 3 (a mais
esperada).

Todos os meses de novembro, e desde o ano de 1954, os melhores pilotos


do mundo são convidados a participar num dos circuitos mais
Curva do Hotel Lisboa, um dos emocionantes e perigosos do Mundo. Trata-se de um circuito que percorre
locais do percurso do Grande
o meio da cidade, intercalando longas rectas (Porto Exterior) com as
Prémio onde mais acidentes são
sinuosas curvas do monte da Guia. A curva do Hotel Lisboa é o local onde
registados
mais acidentes são registados.

Os pilotos mais famosos que passaram neste circuito foram: Ayrton Senna, Michael Schumacher, Mika Hakkinen,
Rubens Barrichello, David Coulthard e Ralf Schumacher. Muitos deles usaram o circuito de Macau como trampolim
para a Fórmula 1.[96] O piloto chinês Michael Kwan, na prova de Super Cars, é um dos que mais vezes venceram em
Macau, tendo inclusive participado numa das corridas com um recém-fabricado Ferrari F50.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Macau 22/27
19/02/2019 Macau – Wikipédia, a enciclopédia livre

Contudo, a dificuldade do circuito e a inexistência de escapatórias têm provocado algumas mortes desde a criação das
competições principalmente em motociclos.

Durante os dois dias de treino e principalmente durante os dois dias de competição, um número significativo de
residentes de Macau e de turistas assistem a estas corridas espectaculares.

Em 2003, celebrou-se o 50ª edição do Grande Prémio, com muitas celebrações e festas, incluindo uma demonstração
de Fórmula 1.[97]

Feriados
Segue-se uma lista dos feriados da Região Administrativa Especial de Macau:[98]

Data Nome Observações


1 de
Ano Novo (ou Fraternidade Universal)
janeiro
Celebrado em finais de janeiro ou princípios
Variável Ano Novo Lunar Chinês
de fevereiro.
Dia de Finados na tradição chinesa,
Variável Cheng Ming
celebrado normalmente em abril.
Celebrado numa sexta-feira, em finais de
Variável Morte de Cristo
março ou princípios de abril.
Celebrado num sábado, um dia depois da
Variável Véspera da Ressureição de Cristo
Morte de Cristo.
1 de maio Dia do Trabalhador
11 de
Dia do Buda
maio
6 de
Tung Ng (ou Barco Dragão)
junho
13 de
Dia seguinte ao Chong Chao (ou Bolo Lunar)
setembro
1 de
Implantação da República Popular da China
outubro
2 de Dia seguinte à Implantação da República Popular da
outubro China
6 de Dia reservado ao culto dos antepassados na
Chong Yeong (ou Culto dos Antepassados)
outubro tradição chinesa.
2 de Celebrado por pessoas de tradição católica
Dia de Finados
novembro e ocidental.
8 de
Imaculada Conceição Dia da Padroeira de Portugal
dezembro
20 de Dia Comemorativo do Estabelecimento da Região
dezembro Administrativa Especial de Macau
21 de
Solstício de Inverno
dezembro
24 de
Véspera de Natal
dezembro
25 de
Natal
dezembro

https://pt.wikipedia.org/wiki/Macau 23/27
19/02/2019 Macau – Wikipédia, a enciclopédia livre

Ver também
Lista de territórios dependentes
Lista de Estados soberanos e territórios dependentes da Ásia

Notas e referências

Notas
1. Desde a transferência de soberania, Macau utiliza o hino nacional da República Popular da China.
2. Nunca se utiliza o termo "macaense" para designar os habitantes e os naturais de Macau, porque o termo é
usado para designar os mestiços lusodescendentes de Macau com ascendência portuguesa e asiática. Os
chineses residentes e nascidos em Macau, que são a maioria da população de Macau, não se identificam como
macaenses, mas sim como "chineses de Macau" ou "Ou Mun yan" (澳門人, ou seja, gente de Macau ou pessoa
de Macau). Os macaenses são designados vulgarmente pelos chineses por "Tou sán" (土生, ou seja, filhos da
terra, nascidos na terra). Os portugueses europeus são designados vulgarmente por "Kuai lou" (diabo-homem),
"Ngau sôk" (tio-boi) ou "Ngau pó" (mulherona-vaca).[1]
3. Historicamente, a capital era a "Cidade do Santo Nome de Deus de Macau" (este nome foi abolido aquando da
transferência de soberania), que abrangia a península de Macau. A sede do governo está localizada na freguesia
de São Lourenço.
4. Enquanto que a Lei Básica da Região Administrativa Especial de Macau estabelece que o chinês e o português
são as línguas oficiais de Macau, o tipo de chinês não é especificado. Na China continental, é utilizado o chinês
simplificado e o mandarim. Já em Macau, costuma-se utilizar o chinês tradicional e o cantonês. Também se fala
patuá macaense por um grupo reduzido de pessoas, não sendo reconhecido oficialmente.
5. Para todos os usos do governo, os documentos escritos usando caracteres do chinês tradicional são prevalentes
sobre os que foram escritos com caracteres do chinês simplificado. Os usos do português são iguais aos do
chinês em todos os processos oficiais.
6. O IDH de Macau não é calculado pelas Nações Unidas, mas pelo próprio governo local.
7. Expressão usada na Lei Básica da RAEM
8. A grande maioria dos macaenses residentes em Macau têm nacionalidade portuguesa.

Referências
9. Retorno de Macau (http://202.84.17.11/macao/index.
1. Macau - sua História e Cultura (http://www.revistasar htm). Contém informações sobre a transferência de
ara.com/int_pente_finoTexto04.html), de Benilde soberania. Algumas informações gerais sobre Macau
Justo Caniato (USP), Revista Sarará. estão desatualizados, visto que os artigos deste
2. www.worldstatesmen.org (http://www.worldstatesme website foram publicados em 1999.
n.org/China_Foreign_colonies.html#Macau) 10. Um artigo da BBC sobre a cerimónia da transferência
3. Current statistics: March 2014- Direcçāo dos Serviços de soberania (http://news.bbc.co.uk/2/hi/asia-pacific/5
de Cartografia e Cadastro (Cartography and 71778.stm)
Cadastre Bureau) [1] (http://www.dscc.gov.mo/POR/k 11. Uma secção da BBC sobre a transferência de
nowledge/geo_statistic.html). soberania (http://news.bbc.co.uk/2/hi/asia-pacific/564
4. Estatísticas Demográficas referentes ao 1º Trimestre 984.stm)
de 2015 (http://www.dsec.gov.mo/Statistic/Demograp 12. Situação geográfica de Macau na Direcção dos
hic/DemographicStatistics/DemographicStatistics201 Serviços de Turismo da RAEM (http://www.macautour
5Q1.aspx?lang=pt-PT), Direção dos Serviços de ism.gov.mo/pt/info/info.php#6)
Estatística e Censos, 12/05/2015
13. As Políticas Fundamentais do Governo da China em
5. Dados retirados do website [2] (http://www.dsec.gov. relação à RAEM e As Relações Externas da RAEM
mo/getAttachment/7a3b17c2-22cc-4197-9bd5-ccc6ee no "Retorno de Macau" (http://202.84.17.11/macao/po
c388a2/E_CEN_PUB_2011_Y.aspx). litics.htm)
6. «CIA World Factbook» (https://www.cia.gov/library/pu 14. Lei Básica da RAEM na Imprensa Oficial de Macau
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(FMI). Consultado em 4 de janeiro de 2012 ca/index.asp#c7)
7. Macau in Figures, 2015 (http://www.dsec.gov.mo/get 15. Declaração Conjunta na Imprensa Oficial de Macau
Attachment/0d4efddf-7ad1-400c-ae84-7137d9c9df9f/ (http://www.imprensa.macau.gov.mo/bo/i/88/23/dc/pt/
E_MN_PUB_2015_Y.aspx) (em inglês) default.asp#dc)
8. Hora de Macau na Direcção dos Serviços de Turismo 16. Macau Yearbook 2007, 517.
da RAEM (http://www.macautourism.gov.mo/pt/info/in
fo.php#7)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Macau 24/27
19/02/2019 Macau – Wikipédia, a enciclopédia livre

17. Síntese histórica de Macau na Direcção dos Serviços 35. Um artigo do Jornal Tribuna de Macau sobre a
de Turismo de Macau (http://www.macautourism.gov. população activa e a baixa taxa de desemprego
mo/pt/info/info.php#1) verificada em 2007 (http://www.jtm.com.mo/view.asp?
18. Ao Encontro de Macau de Geoffrey C. Gunn dT=267703008)
19. Um artigo da BBC de 1999 sobre o crime organizado, 36. (em inglês) Rank Order - Birth Rate no The World
a vinda da guarnição do Exército Chinês e a falta de Factbook, emitido pela CIA (https://www.cia.gov/librar
pressão vinda pela sociedade para a democratização y/publications/the-world-factbook/rankorder/2054rank.
do sistema político (http://news.bbc.co.uk/2/hi/asia-pa html)
cific/569620.stm) 37. (em inglês) Rank Order - Life expectancy at birth no
20. História do Jogo na Direcção de Inspecção e The World Factbook, emitido pela CIA (https://www.ci
Coordenação de Jogos (DICJ) da RAEM (http://www. a.gov/library/publications/the-world-factbook/rankorde
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21. Profile of China: The problems behind Macau's 38. (em inglês) Rank Order - Infant mortality rate no The
prosperity na BBC Chinese (http://news.bbc.co.uk/chi World Factbook, emitido pela CIA (https://www.cia.go
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442.stm) 91rank.html)
22. Uma notícia sobre a sentença de Ao Man Long (htt 39. Um artigo do Jornal Tribuna de Macau sobre o
p://sic.sapo.pt/online/noticias/mundo/20080130Ao+M número recorde de trabalhadores não residentes em
an+Long+condenado+a+27+anos+de+prisao.htm) Macau, ao fim de 2007 (http://www.jtm.com.mo/view.
asp?dT=272203007)
23. "A bomba-relógio que ninguém desmonta"; edição de
4 de maio de 2007 do semanário católico "O 40. «Geografia e População» (http://www.gcs.gov.mo/file
CLARIM" (http://www.oclarim.com.mo/) s/factsheet/geography.php?PageLang=P). Gabinete
de Comunicação Social do Governo da Região
24. Jornal Público, dia 21 de dezembro de 2007 (1º
Administrativa Especial de Macau. Consultado em 16
Caderno, pág. 18, artigo Cerca de mil manifestantes
de agosto de 2014
em Macau exigem nas ruas mais democracia, e
suplemento Mundo à Sexta, pág. 6, rubrica 41. Assembleia Popular Nacional da República Popular
Aconteceu: 5ª Feira, 20 de dezembro) da China (31 de março de 1993). «Lei Básica da
RAEM, Artigo 9.º» (http://portal.gov.mo/web/guest/inf
25. Artigo do "Jornal Tribuna de Macau" sobre esta
o_detail?infoid=111). Direcção dos Serviços de
manifestação (http://www.jtm.com.mo/view.asp?dT=2
Administração e Função Pública da Região
67403004).
Administrativa Especial de Macau. Consultado em 16
26. Todas as referências usadas para editar a secção de agosto de 2014
"História" são as mesmas usadas para o artigo
42. Línguas utilizadas pela população de Macau, na
"História de Macau"
página 95 do Ficheiro PDF dos Intercensos de 2006
27. (em inglês) Agência Meteorológica do Japão. (http://www.dsec.gov.mo/portuguese/PUB/PDF/P_IC
«Nomes dos tufões» (http://www.jma.go.jp/jma/jma-e EN_PUB_2006_Y.pdf)
ng/jma-center/rsmc-hp-pub-eg/tyname.html).
43. Baseado no artigo Macaense
Consultado em 22 de abril de 2008
44. As referências utilizadas para a subsecção
28. Notícia de última hora no Público.pt (http://ultimahora.
Demografia são as mesmas do que para o artigo
publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1326356&idCanal=62)
Demografia de Macau, que contém várias tabelas
29. Clima de Macau na Direcção dos Serviços de com mais dados estatístico demográficos.
Turismo da RAEM (http://www.macautourism.gov.mo/
45. Religiões e Hábitos (http://yearbook.gcs.gov.mo/files/
pt/info/info.php#11)
yearbook/2015/myb2015p.pdf), do Macau Yearbook
30. Estatísticas do Ambiente da DSEC, em ficheiro PDF, 2015
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Ligações externas
Governo (https://www.gov.mo/) (em português)
Assembleia Legislativa de Macau (http://www.al.gov.mo/) (em português)
Gabinete do Chefe do Executivo (https://www.gce.gov.mo/) (em português)
Guia da Cidade (http://www.cityguide.gov.mo/) (em português)

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https://pt.wikipedia.org/wiki/Macau 27/27

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